Sim, parece que o explosivo utilizado foi mesmo o C4.
Mas quanto a isso também tenho as minhas reservas. É que não sei como é que um indivíduo, por mais sábio que seja, por mais experiencia que tenha, pode chegar ao local de uma explosão e só pelo que vê consiga dizer sem margem para erro que tipo de explosivo foi utilizado. Só as análises químicas o podem confirmar … até pode ter sido mesmo esse, mas quem primeiramente o declarou limitou-se a especular, a mandar com o barro à parede… pode ser que acerte e cole, a margem de erro também naõ é grande, afinal trata-se do tipo de “plástico” mais conhecido e também mais espalhado.
Notem: quando falei nos “civis” não me referia ao tipo de explosivo.
Era antes uma maneira de retirar o enfoque, o possível labéu, de cima do pessoal com passado pelas unidades especiais.
Para quem sabe montar uma carga explosiva (e a monta com boas ou más intenções) é-lhe indiferente se é material da classe militar ou não. A montagem é em tudo igual, só que mais fácil.
Os explosivos militares são mais estáveis, logo mais seguros. Mais potentes, logo precisam de uma menor quantidade para obter os fins em vista.
Se em vez de uma vela de um qualquer tipo de gelamonite (que necessitaria de acessórios para ser fixa na superfície vertical da carrinha) for um explosivo plástico militar, moldável e auto-aderente (Formex, Semetex, Demex, C3, C4, PE4, PE4A, etc…) tanto melhor.
Para quem “sabe da poda”, mesmo que seja civil, os explosivos militares não são um obstáculo ou um impedimento, antes pelo contrário; são uma vantagem.
Estranho os nossos militares não usarem o C4, devido à nossa ligação à NATO. É todavia o mais usado na PSP.