Carrinha de valores assaltada na A2

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Carrinha de valores assaltada na A2
« em: Agosto 20, 2008, 01:13:30 pm »
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20 Agosto 2008 - 08h36

Por cinco homens armados

Carrinha de valores assaltada na A2


Uma carrinha de transporte de valores foi assaltada na madrugada desta quarta-feira na Auto-Estrada do Sul (A2), próximo de Aljustrel, por cinco homens armados que utilizaram explosivos para conseguir arrombar as portas do veículo.


De acordo com uma fonte da GNR, a carrinha de transporte de valores foi obrigada a parar por três viaturas de alta cilindrada quando circulava na A2, no sentido Norte-Sul, entre os nós de Beja e Aljustrel, cerca das 02h30.

Munidos de armas de fogo, os assaltantes utilizaram explosivos para arrombar a porta da carrinha e roubar o dinheiro que esta transportava, após o que conseguiram fugir.

Um dos ocupantes da carrinha de transporte de valores acabou por ficar ferido sem gravidade, atingido pelos estilhaços de um vidro. Não foi avançado o valor do roubo.

O assalto obrigou ao corte da via mais à esquerda da A2, que por volta das 08h30  ainda se mantinha, para que a Polícia Judiciária pudesse recolher provas no local no âmbito das investigações a este caso.


CM
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Agosto 20, 2008, 01:49:18 pm »
continuamos a aproximar-nos da "média europeia"... :roll:

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Utilização de explosivos em assaltos é pouco comum

O responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança diz que a utilização de explosivos no assalto a uma carrinha de valores na Autoestrada do Sul (A2), próximo de Aljustrel, não é "comum" em Portugal.

"A utilização de explosivos em assaltos não é típico em Portugal, mas já é muito comum em países europeus", disse Leonel Carvalho à Agência Lusa, acrescentando que os explosivos tanto podem ter sido adquiridos no "estangeiro, como em Portugal, sendo certo que se foram adquiridos em Portugal o foram no mercado ilegal".

Leonel Carvalho acrescentou que os explosivos utilizados neste tipo de assaltos não são explosivos convencionais, como os utilizados em pedreiras ou minas, mas antes explosivos dirigidos do género C4 (plástico) ou outros, que permitem uma acção "dirigida e localizada".

Esta madrugada, uma carrinha de valores foi assaltada na A2, próximo de Aljustrel, por cinco indivíduos armados que utilizaram explosivos para arrombar as portas da viatura.


JN
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Treespirit

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Assalto na A2
« Responder #2 em: Agosto 21, 2008, 04:15:51 am »
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« Última modificação: Janeiro 28, 2010, 12:00:26 am por Treespirit »
What goe's arround come's arround.
 

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Scarto

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« Responder #3 em: Agosto 21, 2008, 10:44:32 am »
Quase de certeza que foram profissionais..E pelo que li,foram levados vários sacos!Eles sabiam ao que iam,e o que a carrinha levava,logo presumo que uma grande grande quantia.

Agora uma pequena conspiração...ehehe
Deve ser para aí o segundo caso de um crime tão "profissional",não será obra estrangeira?Tipo financiamento para a ETA?

Não me batam,é apenas uma teoria da conspiração,baseada no uso de explosivos ao que parece militares.
 

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Tilt

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« Responder #4 em: Agosto 21, 2008, 04:28:39 pm »
Essa teoria não e tão descabida quanto isso,mas acredito que comece a aparecer tambem este tipo de "trabalhos" nacionais pois as cadeias são excelentes escolas e inter-cambio de conhecimentos para a pratica de crimes.
O assalto foi sem duvida mt bem planeado e ainda mais bem executado de louvar(não estou a desculpar o crime)os assaltantes não terem feito vitimas mostrando ainda mais o seu profissionalismo permitindo a fuga aos securitas da carrinha.
Os assaltantes usaram foi explosivo a mais pelo buraco que fizeram devem e ter queimado o dinheiro todo  :twisted:
 

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Scarto

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« Responder #5 em: Agosto 21, 2008, 11:16:18 pm »
Segundo o 24h(bem,já se sabe a credibilidade deste jornal)nenhum dos assaltantes falava portugues..
 

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sprint1050

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« Responder #6 em: Agosto 21, 2008, 11:26:12 pm »
Vi ainda á bocado o jornal da SIC e ao que parece foi encontrado no local do assalto "uma capsula de artilharia" de municão anti-carro de uma arma portatil de fabrico checo-palavras do jornalista~Fonix ate parace que estamos é na Georgia :twisted:
 

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abatista

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« Responder #7 em: Agosto 22, 2008, 12:29:53 am »
Citação de: "sprint1050"
Fonix ate parace que estamos é na Georgia :twisted:


LOL :lol:
 

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Tilt

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« Responder #8 em: Agosto 22, 2008, 08:26:18 am »
12.7  :shock:  esse grupo tava mesmo bem armado, quanto a não falarem portugues pode ser 1 medida de despistagem ,mas isso ja e supor.......
 

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fuzo 90

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« Responder #9 em: Agosto 22, 2008, 10:14:35 pm »
cá para mim é malta de leste eis militares, ou da eta para financiar as actividades
fuzileiro uma vez, fuzileiro para sempre!!!
 

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sprint1050

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« Responder #10 em: Agosto 22, 2008, 11:02:30 pm »
Citação de: "fuzo 90"
cá para mim é malta de leste eis militares, ou da eta para financiar as actividades
Foi o mesmo que pensei ou isso ou o Bin Laden esta a precisar de uns trocos e não queria correr muitos riscos  c34x  c34x  c34x
 

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jmg

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« Responder #11 em: Agosto 23, 2008, 10:28:30 am »
Aí está uma boa questão.
Portugueses ou estrangeiros?
Se forem estrangeiros sabemos que o hardware e know-how veio de fora e que com o fim do bloco sovietico há agora muito armamento à solta e com muita gente habilitada a operá-lo.
Agora se são portugueses? Quem são eles? Ex-militares? Mas não doe SEN SGSI. Teriam de ser Ex-tropas especiais. (O que repõe a questão da reintegração desse pessoal na vida civil depois dos contratos). E aonde em território nacional arranjaram "o material pesado"?
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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Trafaria

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« Responder #12 em: Agosto 23, 2008, 02:16:03 pm »
Img,
Eu acho que há por ai muita gente a trabalhar na área da construção civil (pedreiras e inertes, por ex.) com muito mais conhecimento e traquejo em explosivos que a maioria do pessoal das ditas tropas especiais.

Falo com duplo conhecimento de causa. Por um lado pertenci a uma dessas ditas tropas e por outro por via da minha vida profissional já contactei de perto com a realidade dos explosivos "civis" que como sabe caem sob a alçada da psp em termos de licenciamento e fiscalização.

No caso da carrinha o factor mais importante será saber da localização exacta dos trincos e dobradiças da porta pois que o explosivo terá que sobre elas actuar. O manuseio dos explosivos vem a seguir na ordem de importância. Acho que qualquer tipo dotado de alguma imaginação e que saiba montar uma escova simples está à altura daquele "trabalho".

Falei em imaginação porque você como militar de engenharia deve ser dos que sabem muito bem das "brincadeiras" que se podem fazer com explosivos...
::..Trafaria..::
 

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jmg

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« Responder #13 em: Agosto 23, 2008, 02:35:12 pm »
Eu disse isso porque as noticias referem que o explosivo era plástico.
Não tem utilização civil e aquele que existe no exercito é o PE4A.
Esse tipo de explosivo ideal para fazer corte não é assim tão fácil de arranjar. Quanto ao detonador pode perfeitamente ser um comum.
Agora se diz que o explosivo era de utilização "civil" o caso muda de aspecto.
Quanto as forças especiais referia-me às operações especiais que sei que tinham bons instrutores de sapadores e lidavam (pelo menos quando lá fiz o COIR) bem com explosivos improvisados.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

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Cabecinhas

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« Responder #14 em: Agosto 23, 2008, 02:39:14 pm »
Nas notícias disseram que era o C4  :shock:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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