Espaço

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Re: Espaço
« Responder #135 em: Agosto 20, 2011, 05:58:15 pm »
Esquece o Brasil, o programa espacial deles é um verdadeiro caos. :(
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Re: Espaço
« Responder #136 em: Agosto 20, 2011, 08:44:43 pm »
Citação de: "HSMW"
Será que a China tem pedalada para tantos adversários?
No sentido de propaganda e nacionalismos talvez possamos utilizar a palavra adversário mas na realidade, numa altura em que temos open-source, Wikipédia, e até mesmo a DARPA a utilizar crowd sourcing para desenvolver projectos, e ainda estamos muito mais dependentes de empresas privadas para o desenvolvimento de sistemas aeroespaciais não acho que isso dos "adversários" seja realista. Um exemplo disso é o que era a corrida ao espaço entre os EUA e a Rússia e a realidade de hoje.

Não me espantarei muito se os primeiros homens a chegar à lua forem de nacionalidade chinesa, russa e alemã.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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HSMW

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Re: Espaço
« Responder #137 em: Agosto 21, 2011, 12:46:45 am »
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Re: Espaço
« Responder #138 em: Agosto 24, 2011, 02:47:09 am »
Cientistas chineses querem desviar Asteróide Apophis da Terra


Detectado em 2004, o asteróide Apophis passará perto da Terra em 2029 embora não represente, segundo os mais recentes cálculos, um perigo iminente. No entanto, num artigo publicado na Research in Astronomy and Astrophysics, uma equipa de cientistas da Universidade Tsinghua (China) propõe enviar uma sonda para colidir com o asteróide e desviá-lo da sua órbita.

Existe uma remota possibilidade do Apophis atravessar uma região do espaço chamada ‘fenda de ressonância gravitacional’ que mudaria a sua trajectória fazendo com que passasse uma segunda vez muito perto da Terra.

Calcula-se que o Apophis passará pelo nosso planeta a 13 de Abril de 2029. O possível retorno aconteceria em 2036. O pequeno tamanho da fenda de ressonância gravitacional – 600 metros – faz com que seja pouco provável que seja atravessada. Mesmo assim, os investigadores asseguram que é necessário preparar missões que possam ser úteis para resolver futuros problemas.

O modelo proposto pelos cientistas liderados pelo físico Sheng-Ping Gong implica a colocação em órbita de uma pequena nave que iria circular no sentido contrário do asteróide. O funcionamento deste dispositivo, composto por uma vela, seria similar ao de um veleiro, só que em vez de ser empurrado pelo vento, seria impulsionada pela radiação proveniente do Sol.

Os investigadores calculam que uma vela de 10 quilogramas lançada um ano antes poderia alcançar uma velocidade de 90 quilómetros por segundo, suficiente para eliminar a possibilidade de retorno em 2036.

Não é a primeira vez que se planeiam missões para desviar este asteróide de 320 metros de diâmetro e mais de 45 milhões de toneladas. Em 2009, investigadores russos planearam uma missão para deter Apophis cujo potencial destrutivo seria equivalente a dezenas de milhares de bombas atómicas.

Ciência Hoje
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #139 em: Agosto 25, 2011, 04:13:22 pm »
Darkest Planet Found: Coal-Black, It Reflects Almost No Light

Andrew Fazekas

for National Geographic News

Published August 12, 2011

It may be hard to imagine a planet blacker than coal, but that's what astronomers say they've discovered in our home galaxy with NASA's Kepler space telescope.

Orbiting only about three million miles out from its star, the Jupiter-size gas giant planet, dubbed TrES-2b, is heated to 1,800 degrees Fahrenheit (980 degrees Celsius). Yet the apparently inky world appears to reflect almost none of the starlight that shines on it, according to a new study.

"Being less reflective than coal or even the blackest acrylic paint—this makes it by far the darkest planet ever discovered," lead study author David Kipping said.

"If we could see it up close it would look like a near-black ball of gas, with a slight glowing red tinge to it—a true exotic amongst exoplanets," added Kipping, an astronomer at the Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics in Cambridge, Massachusetts.

(Related: "Earth Farthest From Sun on Fourth of July—So Why So Hot?")

NASA's Planet Detector

The Earth-orbiting Kepler spacecraft was specifically designed to find planets outside our solar system. But at such distances—TrES-2b, for instance, is 750 light-years from us—it's not as simple as snapping pictures of alien worlds.

Instead, Kepler—using light sensors called photometers that continuously monitor tens of thousands of stars—looks for the regular dimming of stars.

Such dips in stellar brightness may indicate that a planet is transiting, or passing in front of a star, relative to Earth, blocking some of the star's light—in the case of the coal-black planet, blocking surprisingly little of that light.

(Related: "Five New Planets Found; Hotter Than Molten Lava.")

Black Planet Spurs Dimmest of Dimming

When a planet passes in front of its star, the world's shaded side faces Kepler. But as the planet begins orbiting to the side of and "behind" its star, its star-facing side comes to face the viewer. The amount of starlight grows until the planet, becoming invisible to Kepler, passes fully in back of its star.

Watching TrES-2b and its star, Kepler detected only the slightest such dimming and brightening, though enough to ascertain that a Jupiter-size gas giant was the cause.

The light reflected by the newfound extrasolar planet, or exoplanet, changed by only about 6.5 parts per million, relative to the brightness of the host star.

"This represents the smallest photometric signal we have ever detected from an exoplanet," Kipping said.

What's more, as the coal-black planet passed in front of its star, the starlight's dimming was "so small that it's like the dip in brightness we would see with a fruit fly going in front of a car headlight."

(Also see "Six New Planets: Mini-Neptunes Found Around Sunlike Star.")

The Dark Mystery of TrES-2b
Current computer models predict that hot-Jupiter planets—gas giants that orbit very close to their stars—could be only as dark as Mercury, which reflects about 10 percent of the sunlight that hits it.

But TrES-2b is so dark that it reflects only one percent of the starlight that strikes it, suggesting that the current models may need tweaking, Kipping said.

Assuming the new study's measurements are sound, what exactly is making the new planet's atmosphere so dark?

"Some have proposed that this darkness may be caused by a huge abundance of gaseous sodium and titanium oxide," Kipping said. "But more likely there is something exotic there that we have not thought of before.

"It's this mystery that I find so exciting about this discovery."

TrES-2b may even represent a whole new class of exoplanet—a possibility Kipping and company hope to put to the test with Kepler, which has so far detected hundreds of planets outside our solar system.

"As Kepler discovers more and more planets by the day, we can hopefully scan through those and work out if this is unique or if all hot Jupiters are very dark," Kipping said.

Meanwhile, the very darkness of the new exoplanet suggests perhaps a catchier moniker for TrES-2b, Kipping said. "Maybe an appropriate nickname would be Erebus"—ancient Greece's god of darkness.


The coal-black planet study has been accepted for publication in the Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

 :arrow: http://news.nationalgeographic.com/news ... ce-kepler/
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HSMW

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Re: Espaço
« Responder #140 em: Agosto 25, 2011, 06:33:16 pm »
Eu vi a noticia dessa descoberta no inicio da semana! Fascinante...

Só pode ser...

 :)
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Re: Espaço
« Responder #141 em: Agosto 25, 2011, 10:32:39 pm »
Spacefail: Russian Cargo Craft Burns in Atmosphere


Just weeks after the U.S. retired its Space Shuttle and began what may be a long dependence on Russia to get American astronauts into space, an unmanned Russian spacecraft burned up in the Earth’s atmosphere after failing to reach orbit.

Apparently, the “upper stage” of the rocket propelling the Progress cargo ship, which is the same size and shape as its manned-counterpart, the Soyuz capsule, failed to light causing the ship and its nearly 6,000-pounds worth of supplies meant for the International Space Station to plummet to Earth.

This no doubt leads to some long term questions about the viability of the U.S. and all other space-faring nations reliance on Russias Progress and Soyuz vehicles as the only way to access the ISS. In the short them, one also has to wonder whether the next mission to resupply the station, scheduled for Sept. 22, will happen.

Read more: http://defensetech.org/2011/08/24/space ... z1W4vlh0Zs
Defense.org

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Re: Espaço
« Responder #142 em: Agosto 30, 2011, 09:27:33 pm »
Cientistas querem enviar mini-centrais nucleares para a Lua e Marte


A reunião da Sociedade Americana de Química que se realizou este fim-de-semana em Denver (Colorado, EUA) pôs Marte e Lua no centro das atenções. Uma equipa da NASA quer levar mini-centrais nucleares para o planeta vermelho e para o satélite da Terra.

James Werner, o responsável pelo projecto, anunciou que os primeiros planos estão já em andamento. O director do Laboratório Nacional de Idaho do Departamento de Energia afirma que terá uma demonstração pronta já no início de 2012. As centrais irão servir para produzir electricidade para as futuras bases.

As novas tecnologias de fissão nuclear para a aplicação de energia nesse tipo de superfícies são “muito diferentes das estações de energia nuclear na Terra, que necessitam de espaços de grande dimensão e de estruturas como torres de refrigeração”, explicou Werner.

O sistema terá aproximadamente 30,5 centímetros de largura por 61 de altura e não necessitará de torres de refrigeração. Um sistema de energia de fissão “é uma unidade compacta, fiável e segura que pode ser fundamental para a criação de bases e habitats noutros planetas”.

A maior diferença entre os reactores nucleares e os de energia solar, utilizados até agora nas missões espaciais, é que aqueles podem gerar energia em qualquer ambiente. Como não dependem da luz solar, produzem enormes quantidades de energia sem parar. Um sistema de energia de fissão na Lua poderá gerar 40 Quilowatts por hora de electricidade, a mesma quantidade que, na Terra, consegue alimentar oito casas.

O investigador assegura que a tecnologia está suficientemente “amadurecida” e logo que tenha um preço acessível poderá proporcionar energia aos astronautas em todo o tipo de ambiente.

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Re: Espaço
« Responder #143 em: Agosto 30, 2011, 10:10:00 pm »
Citação de: "Lusitano89"
poderá gerar 40 Quilowatts por hora de electricidade, a mesma quantidade que, na Terra, consegue alimentar oito casas.
Oito casas mas americanas? Daquelas que têm sempre as luzes acesas e a TV ligada todo o dia mesmo sem ninguém estar a ver? Onde não sabem o que é uma lâmpada economizadora.
Isso dá quanto por casa? 5000 W/h? É que contas feitas por alto meu consumo é de 3000 W/h.  :?
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Re: Espaço
« Responder #144 em: Setembro 02, 2011, 05:17:35 pm »
Portuguesa eleita para Academia Internacional de Astronáutica


Anna Guerman, docente da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, é o primeiro membro português eleito para a Academia Internacional de Astronáutica, anunciou hoje a UBI. A candidatura foi apresentada por três membros da Academia, na sequência de contactos profissionais "mantidos há vários anos" com a investigadora na área da Astrodinâmica e do "Centre for Aerospace Science and Technologies" (Centro de Ciência e Tecnologias Aeroespaciais) da UBI.

O centro tem por objetivo intensificar e promover a investigação e colaboração com a indústria, melhorar o ensino na área e divulgar o setor.

A docente e investigadora da UBI passa a ser membro correspondente da Academia e promete "envolver a comunidade científica do país nas atividades da Academia e, por outro lado, chamar atenção para o desenvolvimento da ciência portuguesa ao nível internacional".

Considera que esta é "uma oportunidade única para Portugal se afirmar na investigação da Astronáutica".

Anna Guerman vai integrar o grupo de trabalho da Comissão da Tecnologia e Desenvolvimento dos Sistemas Espaciais e colaborar em dois grupos de estudo como convidada.

Vai também presidir à comissão científica de uma conferência da Academia Internacional da Astronáutica sobre Dinâmica e Controlo dos Sistemas Espaciais, em março de 2012, no Porto.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #145 em: Setembro 02, 2011, 08:08:57 pm »
Citação de: "Lusitano89"
Portuguesa eleita para Academia Internacional de Astronáutica


Anna Guerman, docente da Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, é o primeiro membro português eleito para a Academia Internacional de Astronáutica, anunciou hoje a UBI. A candidatura foi apresentada por três membros da Academia, na sequência de contactos profissionais "mantidos há vários anos" com a investigadora na área da Astrodinâmica e do "Centre for Aerospace Science and Technologies" (Centro de Ciência e Tecnologias Aeroespaciais) da UBI.

O centro tem por objetivo intensificar e promover a investigação e colaboração com a indústria, melhorar o ensino na área e divulgar o setor.

A docente e investigadora da UBI passa a ser membro correspondente da Academia e promete "envolver a comunidade científica do país nas atividades da Academia e, por outro lado, chamar atenção para o desenvolvimento da ciência portuguesa ao nível internacional".

Considera que esta é "uma oportunidade única para Portugal se afirmar na investigação da Astronáutica".

Anna Guerman vai integrar o grupo de trabalho da Comissão da Tecnologia e Desenvolvimento dos Sistemas Espaciais e colaborar em dois grupos de estudo como convidada.

Vai também presidir à comissão científica de uma conferência da Academia Internacional da Astronáutica sobre Dinâmica e Controlo dos Sistemas Espaciais, em março de 2012, no Porto.

Lusa


Foi minha professora de mecânica aplicada e apenas devo dizer que esta senhora é qualquer coisa de extraordinário em termos de cálculos mentais, fruto da educação Russa de outros tempos.

Neste momento devo dizer que sinto orgulho de ter sido aluno dela.
 

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Re: Espaço
« Responder #146 em: Setembro 07, 2011, 01:00:53 pm »
Novas imagens confirmam que Homem pisou mesmo a Lua


Uma nova imagem do solo lunar mostra o local de aterragem das missões da agência espacial NASA no local. É possível ver as pegadas dos astronautas e o rastro deixado pelo veículo lunar. No vácuo do espaço, o equipamento deixado lá está intacto até hoje.
Com a vitória na corrida espacial, a Nasa abandonou a missão Apollo, e desde 1972 nunca mais voltou à Lua.

A agência espacial americana cortou o seu programa de vaivéns espaciais, mas afirma que agora quer voltar ao solo lunar. Muitos duvidam, no entanto, que o governo americano tenha dinheiro e vontade para concretizar o projecto.

Por ora, as imagens servem pelo menos para dispersar teorias que dizem que o homem nunca chegou à Lua e que as imagens famosas de 1969 foram filmadas num estúdio em Hollywood.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #147 em: Setembro 07, 2011, 03:38:22 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Espaço
« Responder #148 em: Setembro 08, 2011, 08:01:09 pm »
Escassez de astronautas nos EUA gera riscos


Os Estados Unidos não possuem astronautas suficientes para satisfazer as diferentes necessidades dos voos espaciais tripulados nos próximos anos, disse o Conselho Nacional de Pesquisa (US-NRC), uma entidade privada que presta assessoria nas questões de política científica.
A redução do corpo de astronautas carrega um risco para o investimento americano em voos espaciais tripulados, e a Nasa deve tomar medidas para aumentar a sua tripulação de voos espaciais, advertiu um relatório do NRC, um organismo das Academias Nacionais dos Estados Unidos.

«Visto como uma cadeia de fornecimento, a selecção e a formação de astronautas é muito sensível a falhas críticas», disse o co-presidente do NRC, Frederick Gregory, ex-comandante de três missões de vaivéns espaciais.

«Os astronautas que estão capacitados para funções e missões específicas não podem serem substituídos facilmente», disse Gregory, também ex-administrador adjunto da Nasa.

No seu auge em 1999, em plena era do vaivém espacial e da construção da Estação Espacial Internacional (ISS), a Nasa mantinha cerca de 150 astronautas. Mas em 2011, com o fim do programa de vaivéns espaciais, o número caiu para 61

A Nasa estabeleceu um requisito mínimo de 55 a 60 astronautas activos até 2016, para quando se espera que o sector privado tenha testado uma nova cápsula espacial capaz de levar novamente humanos a uma órbita terrestre baixa.

As missões tripuladas ao espaço profundo, a Marte ou a um asteróide, estão previstas a partir de 2025.

Estes voos exigirão mais capacitação, estadias mais longas no espaço, uma maior exposição à radiação e um maior risco de problemas médicos ou esgotamento, que podem provocar a reforma antecipada de astronautas ou incapacitá-los para voar em missões futuras.

Embora agora menos astronautas voem por ano em comparação com a era do vaivém espacial - de um máximo de 28, este número cairá para uma média de seis -, os Estados Unidos precisam de mais astronautas capacitados, disse o NRC.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #149 em: Setembro 15, 2011, 12:06:01 pm »
Nasa anuncia novo foguete para viagens tripuladas a Marte


O director da Nasa (agência espacial americana), Charles Bolden, apresentou na quarta-feira o novo sistema de lançamento espacial que permitirá a realização de voos tripulados além da órbita terrestre baixa, como os feitos até agora, e aterrar no futuro em Marte. O projecto chega para preencher a lacuna deixada após a reforma do programa dos EUA de vaivéns espaciais este ano.

O sistema de lançamento espacial (SLS) foi projectado para levar o veículo de carga e tripulação Orion a novos destinos no espaço profundo, e servirá como apoio para as naves de transporte comercial que farão voos para a ISS (sigla em inglês de Estação Espacial Internacional).

«Este novo sistema de lançamento criará novos postos de trabalho nos Estados Unidos e garantirá a liderança americana no espaço», afirmou Bolden em declarações à imprensa concedidas no Edifício Dirksen do Senado.

Desta forma, foram encerrados meses de revisões exaustivas de planos e projectos para que a Nasa contasse com um sistema de lançamento não só potente, mas versátil, que permitisse adaptações com novas tecnologias de acordo com as suas necessidades.

O foguete será o mais potente desde a construção do Saturno V, também criado pelos EUA e que levou os astronautas do Apollo à Lua, e permitirá ao homem alcançar lugares inexplorados.

O aparelho terá uma capacidade inicial de 70 toneladas, que serão ampliadas para 130, e utilizará hidrogénio e oxigénio líquidos como combustível.

O primeiro teste de lançamento está previsto para 2017 e será seguido por voos tripulados em 2021.

Lusa