General Loureiro dos Santos alerta p/ desespero de militares

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Trafaria

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« Responder #15 em: Outubro 30, 2008, 09:50:01 pm »
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O que eu digo com a equiparação é o seguinte, como os militares não podem fazer greves nem se queixar abertamente, haver uma obrigação para que se a profissão X for aumentada, o respectivo posto militar também o seja no mesmo valor, o que tem acontecido é por exemplo, duas pessoas tem um ordenado de 1000 euros, um é X (uma profissão) e o outro é militar, a pessoa que tem a profissão X tem 50 euros de aumento (fez greve) e o militar equiparado tem o aumento de 10 euros (não fez greve), isso ao fim de 20 anos dá 400 euros de diferença um do outro.


Esta nao percebi.
Um inutil* qualquer ganha (a favor e com muita paciencia co patrão) 425 euros mês (brutos- omn). Chega à tropa, inútil continua, mas ao que parece passa a embolsar todos os meses uns €650... Nada mau!
A ausencia do direito à greve pelos vistos nao lhes tem feito falta nenhuma....

Desculpem o sarcasmo.

Em termos gerais e em comparação com a população em geral - e mesmo com a função publica - a tropa em Portugal é bem paga. Nesse aspecto - o monetário - nao se deve queixar sob pena de cair no ridículo e descrédito total...

Muito importante:
Nao se esqueçam que a maioria da população masculina deste país fez tropa. Sabemos das virtudes e podres da nossa instituição militar e dos nossos militares.
Portanto e no que toca a elencar as virtudes sejam comedidos.

(*) nada de extrapolações abusivas, refiro-me só ao e aos que conheço.
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Lightning

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« Responder #16 em: Outubro 30, 2008, 10:17:06 pm »
Citação de: "Trafaria"
Esta nao percebi.

Por acaso tem razão, enganei-me, é que 40 (euros) x20 (anos) não dá 400 euros, dá 800...

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Um inutil* qualquer ganha (a favor e com muita paciencia co patrão) 425 euros mês (brutos- omn). Chega à tropa, inútil continua, mas ao que parece passa a embolsar todos os meses uns €650... Nada mau!
A ausencia do direito à greve pelos vistos nao lhes tem feito falta nenhuma....

Desculpem o sarcasmo.

Se você só conheceu inuteis na tropa, os outros militares  uteis não tem culpa, a verdade é que os navios navegam, as aeronaves voam e os veiculos andam e muitos com várias dezenas de anos, se os militares fossem todos inuteis isso era impossivel.
E gostava que me indicasse qual a posição da função publica em que o ordenado é 425€.

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Em termos gerais e em comparação com a população em geral - e mesmo com a função publica - a tropa em Portugal é bem paga. Nesse aspecto - o monetário - nao se deve queixar sob pena de cair no ridículo e descrédito total...


Eu já espliquei no post anterior que não é, agora se quiser falar em reorganização do pessoal, que há muitos a mandar e poucos a fazer, que há certas posições independentemente do posto que não dispensáveis, isso já não critico, mas desorganização a nível do numero de efectivos em certos postos não é sinónimo de justiça ou injustiça salarial.
 

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Trafaria

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« Responder #17 em: Outubro 30, 2008, 10:29:16 pm »
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a verdade é que os navios navegam, as aeronaves voam e os veiculos andam

Mas muitas vezes mal, mal... mas foram feitos para navegar, voar e andar...

€425, 00 - Ordenado Mínimo nacional - bruto.
É o vencimento de entrada em muitas "carreiras" da função publica, nomeadamente as auxiliares, as teoricamente equiparáveis à classe de praças. Falar só em juizes e professores é empenar o discurso, é batota.

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Se você só conheceu inuteis na tropa, os outros militares uteis não tem culpa

Sim, conheci bastantes e ao que parece cada vez lá há mais.
O facto da GNR os recusar como campo de recrutamento privilegiado é sintomático.
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Lightning

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« Responder #18 em: Outubro 30, 2008, 10:42:29 pm »
Citação de: "Trafaria"
Mas muitas vezes mal, mal... mas foram feitos para navegar, voar e andar...

Foram feitos para isso claro, mas não há nada que funcione 30 ou 40 anos sem nunca avariar, se fossem todos inuteis ao fim de um ano estava tudo parado nos hangares, docas e oficinas a apodrecer.

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€425, 00 - Ordenado Mínimo nacional - bruto (levam para casa uns 375).
É o vencimento de entrada em muitas "carreiras" da função publica, nomeadamente as auxiliares, as teoricamente equiparáveis à classe de praças. Falar só em juizes e professores é empenar o discurso, é batota.


Está correcto, mas o vencimento de entrada de um praça no Exército é 176,21€ na recruta e durante a instrução é de 484,58€ por isso não anda muito longe dos 425€.

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... Edicao.pdf

Eu não defendo que os militares devem receber todos milhares de euros e que toda a gente que não é militar que se deve mandar ao chão a venerar os militares, só digo que se um militar tem o seu posto equiparado a um certo funcionário publico (aqui está uma parte importante, é claro que não vão ser todos equiparados a juizes, mas uma equiparação séria e justa tendo em conta as habilitações académicas necessárias e a função que esse militar tem, etc) deve receber um ordenado justo e os aumentos iguais aos outros funcionários, e não ter um ordenado parado no tempo.
 

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Trafaria

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« Responder #19 em: Outubro 30, 2008, 10:57:16 pm »
Vou-lhe confessar uma coisa, assim como que só para nós...   :wink:

Eu nao valorizo especialmente a função militar, é certo, nem nenhuma outra. Valorizo-as sim as todas quando são bem desempenhadas, sejam elas quais forem (militares incluídas, obviamente).

Cago para o que cada um faz, interessa-me sim como o faz.

É absolutamente normal que cada um sinta o desejo de mais ganhar; é natural que todos nós sintamos merecer mais uns cobres. Mas isso nao nos pode arrancar da realidade. Pegue nuns papelinhos, compare umas coisas e facilmente chegará à conclusão que os militares não terão assim tantas razões de queixa.
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SiGMA

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« Responder #20 em: Outubro 30, 2008, 11:07:56 pm »
O que muita gente não compreende é que não é só a retribuição directa de os Militares se queixam.

Como referi no post anterior, as ditas "regalias" na área da saúde são também de extrema importância.

Se não vejamos, um futebolista profissional só joga bem se tiver um bom acompanhamento médico, imaginem um Cristiano Ronaldo lesionado num joelho à espera para ser operado no sistema de saúde nacional....
Com os Militares tem que ser a mesma coisa, não se pode pedir a um "tropa" que vá para uma operação e seja bem sucedido se estiver mal de saúde.

Depois existem também o reconhecimento pela sociedade.
Como o Lightning disse, ninguém defende que os Militares sejam venerados como seres superiores, mas a verdade é que actualmente a sociedade vê os Militares como "parasitas" como já foi referido mais acima.
O problema é que muitas das actividades Militares não são muito visíveis no dia a dia.
Mais uma vez falo da Marinha. Quem é que presta auxilio no mar às embarcações? Quem é que controla a pesca ilegal? E o tráfico?
Se calhar pouca gente sabe que os faróis são dependência da Marinha, tal como a Policia Marítima ou o Instituto de Socorro a Náufragos.
A sociedade civil na maioria dos casos não está informada sobre as actividades militares em Portugal. Se calhar a culpa até pode ser das Instituições Militares que não divulgam, mas por outro lado também não têm que o fazer, o Militar não procura fama e fortuna, o Militar existe para servir a pátria. Não somos mercenários.

Outro exemplo, a contagem de tempo para a reforma.
São pedidos aos Portugueses sacrifícios. Porém existe diferença entre um "funcionário público" numa repartição de finanças que passa 30 anos de serviço abrigado da chuva e do vento de um marinheiro que passa dias (e meses) a navegar. Não se pode comparar o desgaste físico e psicológico.
Já estou mesmo a ver, daqui a uns anos estou a navegar com 10 metros acompanhado de umas canadianas...

Portanto, o problema não é só o ordenado ser baixo (aqueles que acham que os Militares são bem pagos convido-os a fazer uma NATO, navegar durante 6 meses)) mas sim todo o conjunto de situações que nos últimos anos se foram agravando.
"Great spirits have often encountered violent opposition from weak minds." - Albert Einstein
 

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Lightning

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« Responder #21 em: Outubro 30, 2008, 11:10:50 pm »
Citação de: "Trafaria"
O facto da GNR os recusar como campo de recrutamento privilegiado é sintomático.


Da GNR não conheço nada, mas penso que esse tipo de decisões é mais politica do que decisões da própria Guarda, li noutro tópico que na PSP não acontece isso.

Do que percebo deste assunto é que ser militar deixou de ser uma mais-valia para ingressar na Guarda, mas também não é um impedimento ou estou errado? Só que agora o militar está em igualdade de circunstâncias que as pessoas que tem outras funções.
 

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SiGMA

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« Responder #22 em: Outubro 30, 2008, 11:12:31 pm »
Citação de: "Trafaria"
Esta nao percebi.
Um inutil* qualquer ganha (a favor e com muita paciencia co patrão) 425 euros mês (brutos- omn). Chega à tropa, inútil continua, mas ao que parece passa a embolsar todos os meses uns €650... Nada mau!
A ausencia do direito à greve pelos vistos nao lhes tem feito falta nenhuma....
(*) nada de extrapolações abusivas, refiro-me só ao e aos que conheço.


É de referir que isso acontece em qualquer profissão.
Nos forças armadas existem muitos inúteis, tal como em todas as empresas.
Mas também existem pessoas extremamente competentes. ou como é que acha que navios com 40 anos, amarrados por arames, ainda navegam e desempenham as missões que lhes são atribuídas?
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« Responder #23 em: Outubro 30, 2008, 11:26:16 pm »
Sim, mas um salto de 250 euros nao é despiciendo, pois não?!!

Assim - e colocando as coisas no contexto que lhe atribuí - não me parece que a proibição de formação de sindicatos e do direito à greve tenha feito alguma mossa nos vencimentos das FA.
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« Responder #24 em: Outubro 30, 2008, 11:36:14 pm »
Citação de: "Lightning"
Da GNR não conheço nada, mas penso que esse tipo de decisões é mais politica do que decisões da própria Guarda, li noutro tópico que na PSP não acontece isso.


O que se passou foi que com o fim do smo a qualidade média do pessoal que se apresentava a provas era baixa e o espectro de recrutamento tão limitado que o CG da GNR teve de arrepiar caminho e tomar medidas drásticas abriindo as portas a civis, nao havia outro remédio. Assim ma explicaram hj mesmo e só tenho que a compreender.

Não, nao é impedimento. Só que antigamente era essencial.

A PSP nunca teve esse problema, sempre aceitou civis.
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« Responder #25 em: Outubro 31, 2008, 05:13:04 pm »
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu esta sexta-feira que existem problemas nas Forças Armadas, mas alegou que são situações antigas e que têm de ser compreendidas no quadro geral de dificuldades do país, escreve a Lusa citando o General Valença Pinto.

Aqui têm uma tomada de posição que relevo pela sua lucidez.

A maioria dos militares deve pensar que o dinheiro com que lhes pagam nasce dentro dos cofres. Não, é preciso dizer-lhes.

Nao temos minas de Salomão nem poços de petróleo como os árabes, todo o dinheiro, todo mesmo, o que é gasto com a tropa sai do bolso dos portugueses - é-lhes todo sacado.

Acho que as pessoas que se interrogam sobre a benignidade do dinheiro gasto com as FA têm toda a legitimidade para o fazerem...
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Lightning

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« Responder #26 em: Outubro 31, 2008, 05:52:30 pm »
Citação de: "Trafaria"
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu esta sexta-feira que existem problemas nas Forças Armadas, mas alegou que são situações antigas e que têm de ser compreendidas no quadro geral de dificuldades do país, escreve a Lusa citando o General Valença Pinto.


Então confirma-se o que eu disse, os militares já há muitos anos que são esquecidos, há 20 anos atrás não havia crise...
 

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« Responder #27 em: Outubro 31, 2008, 06:19:49 pm »
Citação de: "Trafaria"
O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) admitiu esta sexta-feira que existem problemas nas Forças Armadas, mas alegou que são situações antigas e que têm de ser compreendidas no quadro geral de dificuldades do país, escreve a Lusa citando o General Valença Pinto.

Aqui têm uma tomada de posição que relevo pela sua lucidez.

A maioria dos militares deve pensar que o dinheiro com que lhes pagam nasce dentro dos cofres. Não, é preciso dizer-lhes.

Nao temos minas de Salomão nem poços de petróleo como os árabes, todo o dinheiro, todo mesmo, o que é gasto com a tropa sai do bolso dos portugueses - é-lhes todo sacado.

Acho que as pessoas que se interrogam sobre a benignidade do dinheiro gasto com as FA têm toda a legitimidade para o fazerem...



Demagogia barata. E muita ignorância.

Desde o 25 de Abril que os militares perdem na carreira salarial. Basta comparar com por exemplo os magistrados, onde a diferença quase duplicou. O mesmo se aplica a outras classes profissionais.

As Forças Armadas são sempre as escolhidas para “sacar” dinheiro para os mais diversos devaneios. Isto aplicasse tanto no tempo das vacas gordas como no das magras. Nunca tivemos tanto dinheiro e crescimento como no mandato do Guterres, e aí até a Armada foi obrigada a encostar navios porque não havia dinheiro para combustível. Uma vergonha. Agora outro Governo PS (que pelos vistos odeia a instituição militar) vem dizer que é pela crise. Como é que é? É na bonança e na crise que as F.A. têm que pagar as irresponsabilidades dos governos PS?

Eu também não quero “aventuras militares” mas se estes governantes andam a afundar o país, é bom que surjam avisos da “última reserva moral desse mesmo país” de que ou as coisas mudam ou então…

Nunca os militares actuarão contra o povo. Será sempre em seu favor e na defesa deste. Quando os regimes “apodrecem” e os militares são chamados a intervir, fazem-no contra o povo? Claro que não! Ou são eles o será o próprio povo a actuar.
« Última modificação: Outubro 31, 2008, 06:24:57 pm por Tiger22 »
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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« Responder #28 em: Outubro 31, 2008, 06:21:24 pm »
Citação de: "JQT"
Cuidado com o Loureiro dos Santos. É uma marionete dos socialistas. E o que mais lhes convinha, a um ano de eleições e quando se sabe que 2009 vai ser um ano económicamente medonho, era uma asneirada militar para se fazerem de vítimas junto do povinho, demitirem-se, convocarem eleições antecipadas e terem maioria absoluta (e emotiva; até imagino o Sócas a gritar discursos sobre a vitória da Democracia...). E, de caminho, terem desculpa para darem um golpe mortal nas FAs (poupando muitos milhões, que seriam desviados para outros fins). Isto pode ser uma armadilha. Que ninguém caia nela.

JQT


É uma hipótese a considerar. Com este PS tudo é possível.
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« Responder #29 em: Outubro 31, 2008, 06:47:59 pm »
Ah pois ... tambem fui militar, sei muito bem como funcionam... já me esquecia que costumam chamar de ingnorante a quem nao alinha pela afinação deles.

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Basta comparar com por exemplo os magistrados, onde a diferença quase duplicou


Mais um a comparar os militares com juízes... deve ser por doença profissional.

Ó senhor,
na organização judiciária portuguesa tambem existem auxiliares, amanuenses, oficiais de justiça, escrivães, secretários, secretários gerais, chefes de secção, chefes de departamento, directores, etc... uma hierarquia tão vasta quanto a dos militares.

Numa coisa lhe garanto, no tocante aos vencimentos a tropa ganha-lhes em muitos pontos especialmente no que toca aos postos mais baixos...

Já quanto aos mais elevados não sei, mas já que fala em majistrados deve saber. Coloque você ai a diferença salarial de um juiz com, por exemplo, 55 anos de idade e compare-a com a dum general com a mesma idade.

Pode crer que vai ter uma surpresa!
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