Petróleo em Portugal

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TOMKAT

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« Responder #30 em: Novembro 09, 2005, 02:44:57 am »
Citação de: "dremanu"
...
Bons pontos de vistas. Concordo que de certeza a balança comercial iria beneficiar da descoberta de petróleo.

Mas tenho as minhas dúvidas, ainda mais que o país faz parte da EU. Provavelmente a descoberta de petróleo em terras Lusitanas não seria um benefício exclusivo do povo Português, a EU iria extender um tentáculo e procurar arranjar maneira de distribuir essa riqueza de uma forma menos beneficiante para o nosso país.


Dremanu não creio que seja bem assim, pelo menos de uma forma tão directa como a pões, por esse ponto de vista também nós estamos a beneficiar do petróleo inglês ou dinamarquês por exemplo. :wink:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Azraael

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« Responder #31 em: Agosto 11, 2006, 04:43:42 pm »
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Galp, Petrobras e Partex vão procurar petróleo na costa portuguesa


A Galp Energia, a brasileira Petrobras e a Partex vão procurar petróleo em águas profundas ao largo da costa portuguesa, entre Sintra e Aveiro, segundo um acordo assinado hoje no Rio de Janeiro.

O consórcio propõe-se a efectuar a pesquisa em várias áreas, a 60 quilómetros da costa, em águas que vão até três mil metros de profundidade.

A Galp Energia detém uma participação de 30 por cento; a Partex, "holding" da Gulbenkian que reúne os interesses petrolíferos da fundação, conta com 20 por cento; enquanto a petrolífera brasileira Petrobras controla 50 por cento do consórcio.

O acordo foi assinado pelo presidente executivo da Galp Energia, Marques Gonçalves, pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e pelo presidente da Partex no Brasil, Álvaro Ribeiro.

Os trabalhos vão incidir, nesta fase, em estudos geológicos e geofísicos preliminares para obter indicações sobre o potencial de existência de petróleo em quantidade que justifique a exploração comercial. O investimento total previsto pelo consórcio para esta fase é de quatro milhões de euros.

A parceria poderá envolver ainda a comunidade académica de geologia em Portugal, visando a transferência de conhecimento.

A atribuição destas áreas de pesquisa tinha sido submetida pelo Governo português a concurso internacional no ano de 2002, mas não foram apresentados candidatos.

Quercus defende estudo de impacto ambiental

Para Hélder Spínola, presidente da associação ambientalista Quercus, nesta fase de prospecção de petróleo "não são importantes as preocupações ambientais".

No entanto, adiantou, "se a exploração do petróleo se mostrar economicamente viável", a situação "vai ser ambientalmente preocupante".

Se se chegar a essa fase, Hélder Spínola defende a realização de "avaliações de impacto ambiental, para prevenir eventuais danos na fauna e flora dessa região".



http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1266978&idCanal=68
 

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pedro

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« Responder #32 em: Agosto 11, 2006, 05:59:47 pm »
A ver vamos???? :roll:
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ricardonunes

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« Responder #33 em: Setembro 01, 2006, 04:28:30 pm »
Bota queixa-se a Bruxelas

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Mendes Bota acusa o Governo de sonegar informações sobre a extracção de petróleo na costa algarvia e apresenta queixa no Parlamento Europeu.

“O petróleo não traz emprego, não paga impostos, apenas coloca riscos sobre a nossa principal indústria, o turismo”, afirmou hoje o presidente da Distrital do PSD, Mendes Bota.

O deputado eleito na Assembleia da República apresentou mesmo uma queixa junto da Comissão do Ambiente, Saúde Pública e Segurança Alimentar do Parlamento Europeu, contra a prospecção e exploração de petróleo na costa algarvia.

Mendes Bota começou por levantar a questão em Janeiro, na Assembleia da República, interpelando o Ministro da Economia, Manuel Pinho, sobre a intenção do Governo de adjudicar ao consórcio REPSOL/RWE a prospecção e a exploração de petróleo e gás natural a partir das 6 milhas marítimas para o exterior. Oito meses depois, ainda não obteve respostas.

Bota critica o silêncio do Governo, acusando-o de “sonegar informação à Assembleia da República e às insituições regionais, como a Região de Turismo do Algarve e a Junta Metropolitana do Algarve”.

Diz que o Governo nunca respondeu às 24 questões que lhe foram colocadas, entre elas sobre que contrapartidas existirão para o Algarve advindas da exploração de petróleo, a capacidade de resposta do Algarve em caso de um acidente ambiental, e quem assumirá as responsabilidades no caso de uma maré negra que poderá por em causa durante anos o turismo na região.

“O que é que estão a esconder do povo português, da Assembleia da República e das instituições?”, pergunta o deputado do PSD, que critica ainda o facto de não existir nenhum estudo de impacte ambiental sobre a possível extracção de petróleo, nem análises de custo-benefício que justifiquem a exploração de hidrocarbonetos.

“Isto para não falar do impacto visual das plataformas, no caso de se situarem perto do limite das seis milhas da costa, o que seria altamente prejudicial para o turismo”, acrescenta.

Mendes Bota alerta para o facto dos blocos 13 e 14, identificados como potenciais locais de exploração, se localizarem desde Faro a Vila Real de Santo António, colocando em risco a actividade turística, que é o principal motor económico da região.

“O Algarve proporciona mais de 5 mil milhões de euros de receitas, de acordo com o World Travel & Tourism Council (WTTC) e até que me convençam do contrário, não há petróleo que compense isso”, garante ainda o deputado.

Para além da queixa formal enviada à Comissão Europeia, Mendes Bota solicitou ainda a intervenção do Presidente da República neste caso, bem como do Primeiro-Ministro.


http://www.observatoriodoalgarve.com/cn ... ticia=8072
Potius mori quam foedari
 

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Marauder

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« Responder #34 em: Setembro 01, 2006, 07:04:12 pm »
Curioso, quando eu falo da Noruega e do facto de serem aqueles tem um dos melhores niveis salariais do mundo, as pessoas respondem por causa do petróleo...

 Na realidade o governo noruegues tem dificuldade em gastar dinheiro, mete o dinheiro num fundo e recebe uns juros COM UMA DATA DE ZEROS!!

Pelo que consta o presidente desse fundo sempre que liga para Washington, o presidente americano está sempre disponível para atender as chamadas :wink:

Que se façam espelhos gigantes para taparem as plataformas ehehe..
 

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Jorge Pereira

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« Responder #35 em: Setembro 17, 2006, 01:09:44 am »
Citação de: "Expresso 2006/09/16"
O novo Mar do Norte
 
Riqueza virgem em águas profundas
 
Portugal tem a maior zona atlântica não pesquisada. Há boas probabilidades de termos aí petróleo em quantidades comerciais

Quem identifica a Zona Económica Exclusiva (ZEE) de Portugal - uma das maiores da Europa - num mapa do Atlântico Norte, compreenderá que o potencial petrolífero das nossas águas profundas nunca foi pesquisado. Todas as sondagens petrolíferas efectuadas até hoje em águas portuguesas concentraram-se nas zonas costeiras, em profundidades que raramente ultrapassaram os 200 metros. O facto do consórcio Petrobrás-Galp-Partex iniciar agora esta avaliação criou uma nova expectativa sobre a pesquisa petrolífera portuguesa. Para já, isso implicará um grande investimento no levantamento das características sísmicas das zonas de águas profundas localizadas entre os paralelos de Aveiro e Cascais. Mais a Sul, também os espanhóis da Repsol acalentam o sonho de encontrarem, ao largo da costa algarvia, a continuação do filão de gás detectado na baía de Cádis. A intenção actual de pesquisar as águas profundas portuguesas só é possível graças à grande evolução tecnológica recentemente ocorrida, muito incentivada pelas elevadas cotações projectadas para os preços do barril de petróleo até ao fim da década em curso (previsões conservadoras apontam para uma duplicação dos preços). Mas este projecto só poderá trazer frutos a longo prazo o que não inibe que especialistas digam que podemos estar perante “o novo Mar do Norte”.

Antes de ser feita qualquer perfuração (designada por sondagem), é preciso obter informações detalhadas sobre os cortes rochosos do subsolo, fornecidas sob a forma de linhas sísmicas. Essas linhas são recolhidas por navios que arrastam longos cabos, transportando sonares para recolherem todos os reflexos das ondas sonoras provocadas por disparos efectuados dentro de água.

É certo que já foram feitos muitos destes levantamentos sísmicos na nossa costa, desde os anos 50. No entanto, poucos detalham as zonas mais profundas. Entre os mais recentes levantamentos encontram-se os 23.000 quilómetros de linhas sísmicas, recolhidos de 1999 a 2002 pelos noruegueses da TGS-NOPEC. O consórcio Galp-Petrobrás-Partex adquiriu parte das linhas levantadas pela TGS e já está a avaliar o interesse de algumas zonas. Mas, certamente, muitas mais linhas sísmicas terão de ser levantadas. Quer em outras zonas quer para apertar a malha existente com mais informações a duas e três dimensões.


Custo de meio milhão por dia



A fase das perfurações (sondagens) vem a seguir à análise de informação que está a ser feita. Como são trabalhos que implicam investimentos muito pesados - o aluguer de equipamentos técnicos, desde plataformas a navios, pode custar entre 250 mil a 550 mil dólares por dia, durante vários anos -, a escolha de um local a perfurar tem de ser confirmada com o máximo de informação sísmica possível, recorrendo a linhas ‘3D’.

O certo é que das 27 perfurações efectuadas no «offshore» português, entre 1974 e 1995, destinadas a sondar petróleo, apenas quatro foram realizadas em águas profundas - o designado «deep-offshore» -, a última das quais em 1985, efectuada pelo operador Pecten, na bacia do Porto. Esta sondagem atingiu uma profundidade total de perfuração de 4040 metros.

“Toda a vasta área Atlântica que se encontra na zona económica portuguesa está virgem. Terá um potencial de sucesso para exploração de petróleo da ordem dos 12 poços por cada 100 perfurados. Na costa sul, ao largo do Algarve, esta probabilidade aumenta para 20 poços por cada 100 perfurações”, admite Virgílio Cabrita da Silva, um dos mais experientes especialistas portugueses em pesquisa e exploração de petróleo - iniciou a sua actividade em Angola em 1966, passou para a Shell em 1975, onde esteve até 1996, altura em que Micael Gulbenkian o contratou para a Partex, de onde já saiu.

Para Cabrita da Silva, a verdadeira pesquisa e exploração de petróleo em águas profundas portuguesas só vai começar a ser feita agora. E refere que “nenhum outro país europeu tem uma área com a dimensão desta”. Porém, diz que não se pode sequer falar em atraso na exploração do mar português, porque, na realidade, só muito recentemente há tecnologia disponível para pesquisar grandes profundidades. “Em 1978 fiz um furo na Irlanda, que então constituiu um recorde. Foi a 850 metros de profundidade de água. Hoje trabalha-se bem com 4000 metros de água”, refere.


No «offshore» português sobre o qual há mais informação disponível, uma das mais elevadas probabilidades de sucesso concentra-se nos blocos 13 e 14, localizados entre Faro e Vila Real de Santo António, licitados em 2002 pela Repsol. “Aí, a petrolífera espanhola terá de fazer perfurações entre os 800 e os 900 metros de profundidade para pesquisar um tipo de reservas semelhante às encontradas na baía de Cádis, ou seja, de gás”, admite Cabrita da Silva. Mas a montagem de equipamento de pesquisa petrolífera numa zona eminentemente turística não facilita o desenvolvimento desta actividade. No entanto, Cabrita da Silva refuta os argumentos utilizados contra a pesquisa de petróleo ao largo do Algarve. “Não se pode invocar a poluição para contrariar trabalhos de pesquisa feitos perto de praias, muito menos quando há probabilidade dos poços só terem gás. Já perdi o número de perfurações que fiz, algumas em ilhas com praias utilizadas por banhistas, como é o caso dos furos feitos na Holanda junto à fronteira com a Alemanha, que nunca implicaram problemas ambientais e que ainda hoje continuam a produzir gás sem colidir com a utilização da praia por turistas”, refere.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Lisander

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« Responder #36 em: Setembro 17, 2006, 12:08:28 pm »
É uma excelente noticia, a ser confirmada, sem dúvida....agora a questão é  quem ficaria a ganhar, seria o nosso País na verdade ou as petroliferas que ano após ano triplicam os lucros?
E claro não esqueçer os nossos politicos, que tanto gostam de "Sugar"  em beneficio proprio.



Cumprimentos
 

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pedro

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« Responder #37 em: Setembro 17, 2006, 01:35:44 pm »
No caso de haver petroleo deveria fazer-se uma politica de nacionalizacao nos ditos.
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Viriato - chefe lusitano

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« Responder #38 em: Setembro 17, 2006, 02:16:58 pm »
Citação de: "Lisander"
É uma excelente noticia, a ser confirmada, sem dúvida....agora a questão é  quem ficaria a ganhar, seria o nosso País na verdade ou as petroliferas que ano após ano triplicam os lucros?
E claro não esqueçer os nossos politicos, que tanto gostam de "Sugar"  em beneficio proprio.



Cumprimentos


Descubra-se o Petroleo que soluções não faltam;
São boas noticias mas vamos ver......
"Viriato, ao Pretor romano Caio Vetílio lhe degolou 4000 soldados; a Caio Lucitor matou 6000; a Caio Plaucio matou Viriato mais de 4000 e prendeu 2000 soldados, Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato da Lusitânia..."
 

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pedro

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« Responder #39 em: Setembro 25, 2006, 02:10:59 pm »
Esperar para ver . :lol:
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Tiger22

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« Responder #40 em: Fevereiro 03, 2007, 02:58:00 am »
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300 milhões para pesquisa de petróleo no Alentejo

O consórcio liderado pela australiana Hardman Resources e participado pela Partex e pela Galp, que assinaram quinta-feira três contratos com o Estado português para pesquisa e exploração de hidrocarbonetos em águas profundas ao largo da Costa Vicentina, irá investir mais de 300 milhões de euros na fase inicial, de oito anos, caso os estudos feitos nos primeiros quatro indiciem que vale a pena avançar para as perfurações, disse ao DN o director-geral de Geologia e Energia, Miguel Barreto. Se for descoberto petróleo, o Estado ficará com royalties de 7% sobre o barril de crude.

O mesmo responsável explicou que por cada contrato estão previsto dois furos obrigatórios após os quatro anos de trabalhos e cada furo pode representar um investimento de 50 milhões de dólares, cerca de (38,5 milhões de euros). Costa e Silva, presidente da Partex, contactado pelo DN não revelou valores, nem pormenores do contrato, mas admitiu que um furo em águas profundas pode rondar aquele valor.

Na sexta-feira passada, em declarações ao Jornal de Negócios Online o administrador da Galp Fernando Gomes dizia que nos primeiros quatro anos o consórcio iria investir cerca de 26 milhões de euros, basicamente em estudos. Só depois desta fase é que as petrolíferas tomarão a decisão de continuar os trabalho de pesquisa por mais quatro anos ou não, adiantou.

Recorde-se que os três contratos assinados atribuem direitos de exploração em três áreas distintas, localizadas no mar, designadas Gamba, Lavagante e Santola, totalizando uma área de 9000 km2.

São os primeiros contratos assinados em Portugal para pesquisa e exploração de hidrocarbonetos na costa portuguesa ao fim de muitos anos, sublinha Miguel Barreto. E deles resultarão os primeiros trabalhos de pesquisa em águas profundas feitos no País, já que outras adjudicações, feitas nos anos 70 e 80, visaram apenas a prospecção na orla costeira, ou seja em águas pouco profundas, ou em terra.

Mas há mais interessados na exploração de petróleo em Portugal. O consórcio formado pela Repsol e pela alemã RWE e um outro liderado pela brasileira Petrobrás e também participado pela Galp e pela Partex propõem-se desenvolver trabalhos do mesmo género na costa portuguesa, mas ainda não existem contratos celebrados com o Estado (ver caixa em baixo). Mas para além destes, há mais empresas estrangeiras interessadas na prospecção em Portugal.

Para já, o Estado fez esta adjudicação directa, mas admite que, se houver interesse de muitas empresas, poderá abrir concurso para determinadas áreas. Os contratos a celebrar não irão diferir muito dos agora assinados e que já asseguram contrapartidas para o Estado caso de venha a verificar a existência de petróleo ou de gás em quantidades e em condições de exploração rentáveis

http://dn.sapo.pt/2007/02/03/economia/3 ... leo_a.html

"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Yosy

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« Responder #41 em: Fevereiro 03, 2007, 03:05:34 am »
^^^^ o sonho molhado da economia portuguesa.
 

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pedro

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« Responder #42 em: Fevereiro 06, 2007, 07:54:48 am »
Bem eles nao vao investir se nao houver nada mas vamos a ver.
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Jorge Pereira

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« Responder #43 em: Abril 19, 2007, 03:36:26 pm »
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Mais 400 milhões para petróleo em Portugal

O consórcio liderado pela brasileira Petrobrás e participado pelas empresas portuguesas Galp e Partex deverá assinar em Maio com o Estado português o contrato para a pesquisa e exploração de petróleo em quatro blocos na costa portuguesa, mais concretamente na bacia de Peniche. Nos primeiros oito anos da concessão, o investimento poderá atingir os 400 milhões de euros, implicando este valor as primeiras perfurações obrigatórias em cada bloco, apurou o DN junto de fontes envolvidas no projecto. Esta verba, a somar aos 300 milhões de euros que o consórcio liderado pela australiana Hardman Resources poderá investir na Costa Vicentina, representará um investimento total até 700 milhões para a prospecção e pesquisa de hidrocarbonetos em Portugal.

De acordo com declarações do director-geral de Geologia e Energia, Miguel Barreto, ao DN, na altura da assinatura do contrato com aquele consórcio, em Fevereiro, para cada bloco estão previstos dois furos obrigatórios e o custo de cada um ronda os 50 milhões de dólares (36,81 milhões de euros).

O contrato a assinar com o grupo liderado pela petrolífera brasileira, em que também participam a Galp Energia e Partex, para a Costa Vicentina, será semelhante ao que foi a assinado, em Fevereiro, com o consórcio da Hardman Resources. Ou seja, caso os estudos feitos nos primeiros quatro anos indiciem que vale a pena desenvolver a exploração, as operadoras serão obrigadas a realizar duas perfurações para cada bloco.

O administrador da Galp responsável pela área da exploração petrolífera, Fernando Gomes, já tinha adiantado há cerca de dois meses que o investimento em estudos nos quatro primeiros anos deveria rondar os 26 milhões de euros. A isto soma-se o custo por furo em águas profundas, onde estão localizados os quatros blocos do consórcio, ou seja, cerca de 300 milhões de euros.

Se houver petróleo com valor comercial, o Estado terá direito a 7% da receita por barril de crude produzido. Ainda de acordo com o contrato, as companhias terão de pagar rendas de superfície sobre a área ocupada, uma taxa pela transferência de tecnologia e o respectivo IRC sobre os lucros, além dos respectivos impostos municipais.

Contactado pelo DN, o presidente da Partex, António Costa e Silva, não quis comentar o valor do investimento, mas confirmou que estava prevista a assinatura do contrato com o Estado para a próxima semana. A data terá sido adiada para Maio, por razões de agenda política, apurou o DN. A Galp não comenta, mas adianta que a matéria está em estudo e será apresentada em breve.

Este consórcio é o que terá a seu cargo o maior número de blocos até agora concessionados para a pesquisa e exploração de hidrocarbonetos na costa portuguesa em águas profundas, uma especialidade da brasileira Petrobrás.

A parceira de há anos da Galp na prospecção no Brasil é líder mundial em termos de taxas de sucesso de pesquisa em águas profundas. A Petrobrás tem uma posição maioritária de 50% no consórcio e será a operadora. O restante capital será partilhado pela Galp com 30% e pela Partex com 20%.

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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Tiger22

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« Responder #44 em: Maio 18, 2007, 05:55:46 pm »
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• PENICHE
Galp, Partex e Petrobras investem 300 ME na pesquisa de petróleo

O contrato de concessão para a exploração de petróleo na Bacia Lusitaniana, ao largo de Peniche, que Galp Energia, Partex e Petrobras assinaram esta sexta-feira, prevê a construção de 4 blocos para exploração e produção de petróleo, com um total de 12 mil metros quadrados. O investimento total ronda os 300 mil euros.
 
( 14:05 / 18 de Maio 07 )
 
O director de produção e exploração da Petrobras já viu o petróleo português, que não é muito puro, embora esse problema tenha solução. «É um petróleo médio a pesado, mas isso hoje em dia não é um problema, hoje estamos preparados para refinar qualquer tipo de petróleo», disse Guilherme Estrela.

«A profundidade dos furos e a sua rentabilidade vai depender da quantidade de petróleo e gás que se vai encontrar. Se houver grandes acumulações de petróleo, mesmo que seja a uma profundidade de cinco mil metros, não e problema nenhum», salienta o director.

Os blocos, com profundidades entre 200 e 2.000 metros, foram nomeados como Amêijoa, Camarão, Mexilhão e Ostra.

O contrato prevê 8 anos para exploração, prevendo as empresas investir 30 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de euros) nos primeiros 3 anos, em aquisição e processamento sísmico. O investimento total previsto é de 400 milhões de euros.

O investimento a fazer posteriormente dependerá dos resultados destes estudos, sendo que, se houver indícios que apontem para a existência de um sistema petrolífero na zona, o consórcio deverá efectuar duas perfurações em cada bloco.

Paralelamente, três universidades contratadas pela Petrobras - Universidade de Lisboa, Universidade de Coimbra, e a brasileira Universidade Federal de Sergipe - estão a desenvolver estudos geológicos em terra.

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