OS GRANDES PORTUGUESES (CANAL-1)

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JLRC

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« Responder #15 em: Outubro 16, 2006, 08:18:17 pm »
Eu votei em Afonso de Albuquerque, grande português e insigne militar e estratega e tão injustamente tratado pelos homens do seu tempo. Foi ele quem criou o Império Português.
 

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Miguel

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« Responder #16 em: Outubro 16, 2006, 08:27:37 pm »
Eu votava em quase todos c34x

E a minha escolha seria para todos aqueles menos conhecidos, e que derem a sua vida em comprimento do dever.

A minha preferencia iria contudo para aqueles que lutarem na praça de Alcacer Quibir!!!

Morte ou Gloria (neste caso foi a morte, mas com honra!)

Para dizer verdade gostava de ter lutado ali, naqule lugar perto do meu Rei a cortar Mouros e por fim cair...
 

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lecavo

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« Responder #17 em: Outubro 16, 2006, 08:35:51 pm »
Viva!

Eu já votei: Definitivamente D. João II.

“…Apesar de ter sido muitas vezes dito que a tentativa de achamento de um caminho marítimo para a Índia faz parte dos projectos do infante D. Henrique, tudo parece indicar que o «plano da Índia» é concebido por D. João II quando, ainda príncipe, passa a ter a responsabilidade pela orientação prática das navegações. É dele que parte a iniciativa de reconhecer as condições físicas do Atlântico Sul, de que encarrega Duarte Pacheco Pereira, e a decisão de prosseguir cada vez mais para sul as viagens ao longo da costa africana. São também decisão sua as duas viagens de Diogo Cão, que na segunda atinge como ponto mais meridional a serra da Parda; a viagem de Bartolomeu Dias, que leva, em 1488, navios portugueses pela primeira vez ao Índico; e, também, a missão desempenhada por Pêro da Covilhã que, no Indostão, no Golfo Pérsico e na costa oriental de África, permite recolher preciosas informações de carácter económico. Pode parecer estranho que, sabendo, já no início de 1489, da intercomunicabilidade entre os oceanos Atlântico e Índico, por informações colhidas em geógrafos árabes, não tenha decidido mandar nos anos que ainda viveu, uma armada para o comprovar. Há quem acredite ter havido entre a viagem de Bartolomeu Dias e a de Vasco da Gama armadas «secretas». Porém, carecendo essas teorias de prova histórica, é mais aceitável supor que, para concretização do seu plano da Índia, faltava uma peça essencial: a garantia de que o oceano Atlântico era mar «português». E só o Tratado de Tordesilhas, em 1494, o garante. D. Manuel virá a colher os frutos e a glória do descobrimento do caminho marítimo para a Índia que o Príncipe Perfeito tão laboriosa e inteligentemente preparou. Também nisso foi venturoso.”
Um abraço.

--Lecavo
 

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Yosy

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« Responder #18 em: Outubro 16, 2006, 09:20:24 pm »
Citação de: "Miguel"
Eu votava em quase todos :Soldado2:
 

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dremanu

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« Responder #19 em: Outubro 16, 2006, 10:09:08 pm »
Esta lista está muita mal apresentada, qual será a razão porque não foi organizada por categorias? O valor do contributo individual de cada uma das personagens só pode ser avaliado dentro do contexto correto.

Bom, eu também votava em quase todos, mas como tenho que escolher, aqui fica alguns nomes.

Chefes da nação

D. Afonso Henriques
D. Dinis (Grande rei de Portugal)
D. João I
D. João II
D. Manuel I
D. João VI
Ramalho Eanes

Chefes do governo

Marquês de Pombal (O unico que eu admiro)
Salazar (pelo menos era patriota)

Chefes militares

D. Nuno Alves Pereira
Afonso de Albuquerque

Poetas

Camões
Fernando Pessoa

Atletas

Rosa Mota
Carlos Lopes
Eusébio

Artistas populares

Amália Rodrigues
Vasco Santana
Beatriz costa

Figuras religiosas

Santo António

Empreendedores

Belmiro de Azevedo
António Champalimaud

Etc, etc, etc, e muitas há que nem fazem parte da lista.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Artic Fusion

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« Responder #20 em: Outubro 16, 2006, 10:11:31 pm »
Sempre conseiderei el rei D.Afonso Henriques como uma grande figura portuguesa pelo que fez pelo país.

Mas existem outras figuras que também admiro muito... de qualquer maneira não tenciono votar.
 

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Luso

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« Responder #21 em: Outubro 16, 2006, 10:16:42 pm »
Fico contente for alguém mencionar Eanes.
Também é justa a menção e a História far-lhe-á justiça.

Agora ando aborrecido consigo, Dremanu! Anda desaparecido...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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dremanu

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« Responder #22 em: Outubro 16, 2006, 10:34:14 pm »
Citação de: "Luso"
Fico contente for alguém mencionar Eanes.
Também é justa a menção e a História far-lhe-á justiça.

Agora ando aborrecido consigo, Dremanu! Anda desaparecido...


 :D

Eu sei, e tenho vontade de participar mais, mas a verdade é que cada vez que me preparo para escrever qualquer coisa, algo se intromete, e que requer a minha imediata atenção, e lá se vai o momento.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Leonidas

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« Responder #23 em: Outubro 16, 2006, 10:43:56 pm »
Saudações guerreiras


Citação de: "Papatango"
Mesmo Salazar, não tem ainda uma posição clara.
Eu creio que provavelmente acabará por ficar um bocado numa situação como a do Marquês de Pombal, ou seja, um déspota esclarecido, embora eu ache que não foi exactamente esclarecido.


Para mim são duas personalidades totalmente distintas. Podem coincidir em muita coisa, mas poderão passar de pormenores secundários. É lógico que no principal, o Despotismo, aí foram iguais - se é que se pode falar ou analisar esta igualdade, mas para não complicar admitamos que sim. Agora no esclarecido, aí já tenho as minhas mais que legitimas dúvidas.

No entanto, comparando os dois para aquilo que um e outro fizeram em diferentes períodos, o ti Sebastião leva um grande avanço. Se bem que se sabe que o despotismo em essência está errado, pode-se, porém, aceitar como sendo uma forma de governação aceitável e legítima naquele tempo.

Hoje e já em pleno séc XX esse e “qualquer outro tipo” de despotismo já não será aceitável, porque há outros conceitos que evoluíram e que sobrepuseram, em essência, ao mais esclarecido dos esclarecidos déspotas, e esse foi a forma de olhar o ser humano, no fundo o respeito pela sua liberdade como base para o seu próprio desenvolvimento. O olhar para o ser humano não como propriedade, mas na perspectiva mais humanista e mais fiel àquilo que ele deve tender, o ser em evolução.  

O Marquês de Pombal teve a ousadia de introduzir reformas para a modernização do estado. Uma reforma estruturante, urgente e necessária, embora polémica, foi a do ensino, optando pela expulsão dos jesuítas que eram os que dominavam os estudos universitários (em Coimbra, a única universidade no país desde o séc. XVI - depois de ser definitivamente transferida por D. João III, vinda de Lisboa - até aos princípios do séc. XX, se não me falha a memória).

Aí o Esclarecido assentou que nem uma luva, pois o saber aristotélico já mesmo muito tempo antes do renascimento, havia sido posto em causa, por assentar em princípios errados e só aí. Se não me falha a memória foi também ao Marquês que se atribuiu a iniciativa das bases para a industrialização do país. Portanto, compare só estes dois “pequenos pormenores” e transporte-os para a actualidade. Veja o que Salazar fez (e não fez) nestes dois campos. Veja o impacto que tem isso em qualquer sociedade a partir da revolução industrial? Salazar tinha obrigação de fazer mais e melhor em tudo. Não o fez porque era um déspota, mas retrógrado, esclarecido nunca.

Quanto ao D. João II estamos de acordo. No entanto, recuo um pouco mais no tempo e julgo que o título poderá assentar bem, também a um colectivo, curiosamente e muito sábia e justamente transformada numa pessoa, a Ínclita Geração.

No meio de tanta gente ilustre talvez seja mais fácil, votar naqueles que menos gostamos.  :?

Cumprimentos
 

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Get_It

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« Responder #24 em: Outubro 16, 2006, 11:00:43 pm »
Com esta história dos políticos e militares estão também a se esquecer de portugueses ligados às ciências, como António Damásio, Corino de Andrade e Egas Moniz.

Eu pessoalmente acredito que com esta nova geração de tugas que por aí anda quem vai conseguir chegar ao top 5 d'«Os Grandes Portugueses» vai ser mas é a Floribela e o Luís Figo...

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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dremanu

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« Responder #25 em: Outubro 16, 2006, 11:04:27 pm »
Na minha opinião, o Salazar puderia ter sido um 2o Marquês de Pombal, mas    não foi, não demonstrou ter a mesma capacidade de visão e "punho-de-ferro" para efectuar mudanças com efeito a longo-prazo.

O Salazar demonstrou ser um bom administrator de estado, e pouco mais que isso.

Puderia ter feito muito mais pelo país, para que Portugal e as colónias se tivessem modernizado mais rapidamente, e sobretudo, para que não viessem eventualmente a cair nas mãos da esquerdalhada como veio a acontecer.

Até nisso ele foi fraco, pois deveria ter mandado abater o Alváro Cunhal quando teve a oportunidade de o fazer, em vez disso deixou-o viver. Devia ter feito o mesmo ao Mário Soares, mas também o deixou fugir, enfim, foi bonzinho demais para com aqueles que não deveria ser, e foi duro para o povo Português.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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fgomes

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« Responder #26 em: Outubro 16, 2006, 11:27:41 pm »
A minha opção vai para D. João II, pela sua visão estratégica que é coisa que temos muito pouco. Ele foi de facto o "Principe Perfeito" no sentido de Maquiavel, ao conseguir ser simultâneamente temido e amado.
Quanto a Salazar acho que ainda não passou tempo suficiente para se avaliar convenientemente o seu papel na nossa História.
Lamento discordar do resto dos foristas, mas o marquês de Pombal, tem um relevo não merecido na História devido a ter a maçonaria a fazer-lhe a propaganda! O processo dos Távoras foi uma vergonha mesmo pelos critérios da época. Também o facto do marquês ter acumulado uma vasta fortuna durante o tempo em que esteve no poder, não abona a seu favor.
 

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Leonidas

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« Responder #27 em: Outubro 16, 2006, 11:39:34 pm »
Saudações guerreiras

Citação de: "Dremanu"
Puderia ter feito muito mais pelo país, para que Portugal e as colónias se tivessem modernizado mais rapidamente, e sobretudo, para que não viessem eventualmente a cair nas mãos da esquerdalhada como veio a acontecer.

Exacto. Se compararmos com o Marquês então em vez de ainda estarmos a pagar por tal involução, a todos os níveis, poderíamos estar sempre bem melhor. No entanto entendo onde quer chegar. Salazar era como era, mas teve sempre que fazer qualquer coisa. Sabia-se que depois da 2ª guerra mundial toda a gente estava já a descolonizar. Aí ele não foi em cantigas, porque também não tinha que ir em cantigas dos outros. Os territórios desde o Minho a Timor eram nossos e não esquecer a concessão para administração do comércio em Macau.

Não havia nada que ceder e/ou dar seja a quem for e nisso, mesmo que custando aquilo que custou a todos aqueles que combateram e lá deixaram a vida, ele teve razão e conseguiu manter. Mesmo com todo o sofrimento essas lutas não nos desonram. Foi infrutífero, não pela questão militar, mas pela política. No entanto penso que a esquedalhada só veio adiantar o mais que óbvio. Se não era de uma maneira era de outra. A guerra podia-se tornar mais que insustentável. Aliás, já o era.  Portanto Salazar serviu também por causa disso e por outras razões meramente circunstanciais, mas mais para alem disso é melhor esquecer.

Citação de: "Dremanu"
Até nisso ele foi fraco, pois deveria ter mandado abater o Alváro Cunhal quando teve a oportunidade de o fazer, em vez disso deixou-o viver. Devia ter feito o mesmo ao Mário Soares, mas também o deixou fugir, enfim, foi bonzinho demais para com aqueles que não deveria ser, e foi duro para o povo Português.


Penso que se a morte de Álvaro Cunhal/Mário Soares ou qualquer outro, a verificar-se ás mãos do regime, não o (Salazar) iria dignificar em nada, como também não ficou dignificado com a morte do General (Sem Medo) Humberto Delgado, assim como todos os outros que pereceram e sofreram dura e injuntamente sob o seu regime, afirmando que quem é contra si (o regime) é contra Portugal. Estas criminosas, cobardes e fraudulentas atitudes também precisam de ser sempre denunciadas.  

Cumprimentos
« Última modificação: Outubro 17, 2006, 11:05:50 pm por Leonidas »
 

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Marauder

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« Responder #28 em: Outubro 17, 2006, 01:52:57 pm »
Citação de: "dremanu"
Esta lista está muita mal apresentada, qual será a razão porque não foi organizada por categorias? O valor do contributo individual de cada uma das personagens só pode ser avaliado dentro do contexto correto.


Apoiado!!!

A sério, eu até gostaria de escolher, mas não nos moldes actuais.

Aliás, apoio e partilho a ideia do Dremanu, que até pergunto aos restantes elementos do FD se não vale mais a pena nós fazermos umas eleições paralelas, algo bem feito com pés e cabeça..

Seria uma ideia interessante..
 

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Spectral

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« Responder #29 em: Outubro 17, 2006, 09:41:06 pm »
Concordo completamente com o que o Leonidas disse quanto à comparação Salazar / M. Pombal, os contextos são muito diferentes.

Quanto à lista, acho que está um pouco misturada ( além de ter lá gente que não lembra nem ao diabo  :roll: ). Por mim prefiro distinguir entre

a) personagens que pelas suas acções, mudaram Portugal como poucos outros conseguiram

b) personagens que mesmo não tendo uma acção directa muito relevante, representam grandes momentos/épocas da nossa História, ou seja representam um colectivo

c) personagens que pelo seu "ser", a nível individual, têm em si algo de Portugal e que melhor nos representam



e as minhas escolhas são, ...suspense...

a) D. Afonso Henriques (D. João II é uma boa escolha, mas morreu um pouco cedo para ver os seus objectivos alcancados, de qualquer modo ambos são dos melhores monarcas europeus nas suas respectivas épocas)


b) Infante D. Henrique, símbolo dos Descobrimentos


c) Camões. F. Pessoa também seria uma boa escolha, mas acho que Camões, até pela sua vida atribulada, representa melhor quem nós somos.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman