Isso dos Doutoramentos também tem muito que se lhe diga...Para fazer um Doutoramento basta saber o "Estado da Arte", i.e. ler todos os autores que tenham escrito alguma coisa sobre o assunto em causa, e apresentar um "Estudo de Caso" que "comprove" a ideia de partida...
Sim.
Bastam anos de pesquisa e investigação sobre uma base sólida, para fazer avançar o Estado da Arte. Coisa simples.
Não será melhor ter um técnico com 40/50 anos, Licenciado ou Mestre, que saiba mesmo da "poda", do que um "Doutor" de 30 anos sem experiência profissional...
In short, não. In long, não interessa porque é uma questão que nunca se põe.
Primeiro, um tipo de 30 anos nunca pode ter a experiência de um tipo de 40/50, porque lhe faltam os 10/20 anos, logo a comparação é vazia.
Segundo, a experiência é boa para fazer como sempre se fez, mas também trás rotinas, vícios e preconceitos que dificultam a inovação.
Terceiro, porque a experiência e a preparação académica não são mutuamente exclusivas. E um tipo com estudos vai ganhar a experiência depois, mas um tipo com experiência não vai estudar depois (até podia, mas na prática não acontece). In any case, precisamos dos dois.
Quarto, na realidade, quem está a estudar para Doutoramentos está most of the time a trabalhar na área, e portanto a ganhar experiência.
http://Contratem quem sabe mesmo do assunto e não se deixem enganar pelo "brilho" dos Doutoramentos...E esta atitude é parte da razão pela qual o pessoal não investe na sua formação... não ajuda.
PS: também não se preocupem porque com "Bolonha" e o alargamento do Ensino Superior a qualquer pessoa com "dois neurónios", um Doutoramento em 2020, vale tanto como um Mestrado em 1990 ou uma Licenciatura em 1960...
Para lá da hipérbole, isso não me parece um bom argumento contra o investimento (ou a necessidade) de quadros com mais formação académica.