Aconselhavam os dois países a se entenderem.
Faziam discursos em favor da Unidade Europeia.
A NATO não pode fazer nada num conflito entre dois estados membros (como no caso Turqui versus Grécia).
Além disso, a Espanha poderia paralizar qualquer decisão da UE ou da NATO.
Os americanos só protestaríam se os Açores pudessem ser afectados.
Os espanhóis imediatamente garantiríam aos americanos a total disponibilidade para partilharem a base das Lajes com o Ejercito del Aire, e dizendo mesmo, que ao contrário dos portugueses, se os americanos quiserem utilizar as bases, a partir de agora não têm que pagar pela sua utilização.
Ou seja, a repetição do que aconteceu nos anos 50, quando Salazar se recusou a deixar entrar americanos na peninsula, e o Franco, contactou os americanos e abriu completamente as pernas deixando entrar tudo o que os americanos quisessem meter.
Salazar, que considerava que a peninsula não podia permitir-se ter tropas estrangeiras, sentiu-se traido.
Desde aí, o Pacto Ibérico, passou a ser apenas um papel. A Espanha, tinha cumprido a tradição e traido o espirito do pacto.
Portanto, não podemos esperar nada de ninguém.
Ninguém vai levantar um dedo para nos ajudar. Não temos um império, não temos petróleo, não temos gás natural, que justifique o auxilio. No passado, comprámos apoio vendendo bocados de ex-colonias. A única coisa que resta, com valor estratégico são os Açores.
Entre terem os Açores controlados por um país que discute se deve comprar submarinos e outro que lhes compra sistemas AEGIS, os Estados Unidos ficarão do lado que lhes for mais conveniente, em termos estratégicos e em termos económicos.
A nossa única defesa, consiste no numero de espanhóis, que num conflito conseguissemos mandar para o outro mundo.
Cumprimentos