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Outras Temáticas de Defesa => Livros-Revistas-Filmes-Documentários => Tópico iniciado por: Luso em Fevereiro 11, 2008, 10:58:22 pm
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Um texto longo mas a meu ver fabuloso acerca dos filmes de guerra americano e das visões do mundo que eles traduzem.
E sobre muito mais do que apenas cinema.
The Lost Art of War, por Andrew Klavan.
http://www.city-journal.org/2008/18_1_urb-war.html (http://www.city-journal.org/2008/18_1_urb-war.html)
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Uma análise bastante correcta. É incrível a influência que Hollywood tem nas mentalidades das pessoas. Não é de admirar o que se passa neste mundo após esta lavagem cerebral, "courtesy of Hollywood".
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Sem dúvida um texto muito interessante, mas é tão longo que quase deixava passar a hora de um compromisso.
Eu não culpo tanto os autores dessa obras como o público que "come" esse fast-thought/junk-thought. Considero que o culpado é sempre mais o manipulado do que o manipulador, o burlado do que o burlão...
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É um texto extraordinário, de facto.
Embora haja, certamente, muita coisa que é subjectiva nesta análise, aquilo que realmente interessa é bem verdadeiro, e não só na perspectiva americana.
Eu descendo de uma família de militares, e embora não tenha optado pela carreira militar (devido a uma lógica de força aérea ou nada associada a má matemática ), eu conheço da fonte a lógica do que é ser militar, e do que é ser defensor do território, do povo e da ideologia de um país. E vejo, também, o que é não respeitar o sacrifício que é essa defesa, nos jovens e nas pessoas da nossa era. Sinto que a natureza do militar é desprezada, esquecido, retorcida por ideias que não correspondem à realidade.
Um verdadeiro militar, que incorpora a verdadeira filosofia da natureza da sua missão, é uma pessoa a respeitar. Veja-se, uma das coisas que adorei no Transformers foi o respeito por isso. Os militares enfrentava maléficos robots extraterrestres não por serem monstros manipulados por governos e desejosos de destruição, mas porque não havia mais ninguém para a tarefa. Os civis não se podiam defender de um inimigo tão terrível, e cabia aos militares cumprir essa agenda, mesmo sabendo que muitos iriam morrer.
Este espírito anti-autoridade que se vive no mundo ocidentalizado é preocupante. As pessoas não querem saber do seu povo, apenas o "eu" interessa. E a solidariedade que é o epítome do soldado ideal perde-se nessa noção retorcida da realidade. Não sobrevivemos dando a outra face, certamente. Isso não funciona no mundo real. Com tantos países a desejar recrear ou forjar novos impérios, num mundo cada vez mais dividido, penso em como enfrentaremos uma grande crise militar. Acorba-nos-emos? Pediremos subitamente ajuda aos nossos desprezados defensores?
Não tenho respostas para isto, mas o debate acerca das noções contemporâneas de militarismo, espírito militar e autoridade é um que tem pano para muitas mangas, certamente.