Saída dos EUA dividirá o Iraque em três nações

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« Responder #45 em: Agosto 25, 2008, 09:13:07 pm »
estas "imunidades" é que custam a engolir !
Todos os paises do mundo deveriam estar sujeitos ao direito internacional... e o exemplo deveria vir de cima, das principais potencias !
 

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André

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« Responder #46 em: Setembro 15, 2008, 05:17:30 pm »
Robert Gates no Iraque para transferir comando de guerra



O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, deslocou-se hoje a Bagdad para passar o comando da guerra no Iraque para um novo general, cuja responsabilidade será manter a segurança enquanto o número de militares norte-americanos no país diminui.

Gates, que faz a oitava visita ao Iraque desde que assumiu o Pentágono, em Dezembro de 2006, disse que o número de zonas em que as forças dos EUA actuarão será cada vez menor.

As forças iraquianas lideraram todas as grandes operações de segurança nos últimos meses.

O exército norte-americano também deve transferir o controlo da segurança em mais duas províncias este ano, deixando os iraquianos no comando de 13 das 18 regiões do país.

Terça-feira, Gates vai presidir à cerimónia de transferência de comando das forças lideradas pelos Estados Unidos.

O tenente-general Ray Odierno assume o posto do general David Petraeus, cujo mandato foi marcado pela chegada de 30 mil tropas extras e pela forte queda na violência.

«Acho que o desafio do general Odierno é: como trabalhar com os iraquianos para preservar os ganhos já alcançados e expandi-los, mesmo com o número decrescente de militares norte-americanos», disse Gates a jornalistas.

Odierno, que serviu como segundo comandante no Iraque por 15 meses, até Fevereiro, será promovido a general na terça-feira.

O presidente norte-americano, George W. Bush, anunciou na semana passada que 8 mil norte-americanos serão retirados do Iraque até ao início começo do próximo ano, ficando 138 mil no país.

Criticado pelos primeiros anos da guerra do Iraque, Bush ordenou alterações no fim de 2006 e no início de 2007, quando Donald Rumsfeld foi substituído no Pentágono e Petraeus foi escolhido como novo comandante geral das tropas dos EUA no país.

Desde então, a violência no Iraque caiu para o nível mais reduzido em mais de quatro anos, mas a administração ainda é cautelosa no corte de tropas.

A decisão sobre uma grande retirada será deixada para o próximo presidente do Estados Unidos, que toma posse em Janeiro.

Lusa
« Última modificação: Setembro 16, 2008, 03:17:19 pm por André »

 

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André

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« Responder #47 em: Setembro 16, 2008, 03:13:36 pm »
General Petraeus já deixou o comando das forças norte-americanas no Iraque



O general David Petraeus transferiu hoje o comando das tropas dos Estados Unidos no Iraque ao general Raymond Odierno, numa cerimónia realizada na base Camp Victory, perto do aeroporto internacional de Bagdad.

A transferência de chefias militares no Iraque contou com a presença do secretário de Estado americano, Robert Gates, e responsáveis políticos e militares iraquianos, como o ministro da Defesa, Abdel Qadir Mohammed Yassin, e o conselheiro de Segurança Nacional iraquiano, Mouwafak al-Rubaie.

Foram tomadas medidas de segurança extremas na cerimónia, para evitar quaisquer tipo de ataques.

Após 19 meses no cargo, Petraeus, de 55 anos, deixa o Iraque para ser o comandante do Comando Conjunto Central. Vai ter a seu cargo de uma área que se estende do Egipto ao Paquistão, mas é no Afeganistão, onde a guerra permanece bem viva, que se vai centrar a sua actuação.

Petraeus deixa o posto garantindo que, desde que o assumiu, o Iraque foi testemunha «de um progresso dramático» nos níveis de violência.

Subchefe das tropas dos EUA no Iraque até Fevereiro, Odierno tem agora que enfrentar desafios como manter os níveis de segurança conseguidos por seu antecessor e impulsionar a reconciliação entre as diversas facções iraquianas, em particular entre os sunitas e xiitas.

Odierno passa a ser é o quarto comandante do exército norte-americano desde o início da invasão do Iraque, em março de 2003. A seu cargo estará também a retirada, em Fevereiro do próximo ano, de 8 mil soldados da região, do total de 146 mil que estão no Iraque.

SOL

 

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André

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« Responder #48 em: Outubro 04, 2008, 04:52:59 pm »
Polónia põe fim à missão no Iraque e retira últimos 900 soldados até final de Outubro

A Polónia pôs hoje fim à sua missão de apoio às tropas norte-americanas no Iraque, anunciando a retirada até fim de Outubro dos últimos 900 soldados, durante uma cerimónia oficial no centro do país.

A cerimónia decorreu numa base militar em Diwaniyah, 180 quilómetros a sul de Bagdade, onde está mobilizado o contingente polaco e contou com as presenças do ministro polaco da Defesa, Bogdan Klich, e do comandante das forças norte-americanas no Iraque, o general Raymond Odierno.

Durante a cerimónia, a bandeira da coligação foi arriada e entregue ao ministro Klich, simbolizando desta forma o fim da missão da Polónia.

O exército polaco está no Iraque desde 2003 quando começou a intervenção armada liderada pelos Estados Unidos contra o regime de Saddam Hussein.

O contingente da Polónia tinha inicialmente 2.600 soldados, tendo sido reduzido entretanto a 900.

Desde o início do conflito 21 soldados polacos perderam a vida e outros 70 ficaram feridos, segundo dados divulgados hoje pelas autoridades militares da Polónia.

"Sentimo-nos responsáveis pelo futuro do Iraque. A conclusão da nossa missão não significa no entanto o fim do nosso compromisso", declarou Bogdan Klich, garantindo que o seu país continuará a "cooperar com o Iraque nos domínios económico e financeiro".

Por seu turno, o general Odierno sublinhou que este é um "bom momento" para as forças da Polónia deixarem o Iraque.

"Este é um bom momento para as forças polacas partirem já que as condições de segurança melhoraram. Serão substituídos por tropas americanas, mas em menor número", explicou aos jornalistas.

No total dos cinco anos, mais de 10.500 soldados da Polónia participaram na operação americana no Iraque, segundo dados do comando americano.

A coligação dirigida pelos Estados Unidos e em que participam uma quinzena de países conta actualmente 150 mil homens, sendo que 144 mil são americanos.

Lusa

 

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André

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« Responder #49 em: Outubro 10, 2008, 03:21:30 pm »
Acordo sobre as tropas dos EUA no Iraque está na etapa final



O primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, afirmou hoje que as negociações para assinar um pacto de segurança com os Estados Unidos estão na etapa final, embora ainda haja alguns temas importantes que devem ser debatidos.

O acordo está a ser negociado há meses e visa criar um quadro legal para a presença das tropas norte-americanas no Iraque quando expirar, no final do ano, o mandato dado nesse sentido pelo Conselho de Segurança da ONU.

«O acordo proposto chegou à sua etapa final, mas ainda há alguns pontos destacados que estão a ser discutidos», afirmou Maliki em conferência de imprensa em Najaf, 170 quilómetros a sul de Bagdad.

O primeiro-ministro falava depois de se reunir com o ayatolla Ali Sistani, o líder xiita no Iraque.

Maliki afirmou que Sistani pediu que sejam respeitados os canais institucionais para que o acordo com os EUA seja aprovado pelo Governo e pelo Parlamento antes de ser assinado, e que «não se imponha nada ao Iraque e ao povo iraquiano».

O chefe do Governo iraquiano descreveu como de «muito grande» a lista de concessões pedidas pelos Estados Unidos durante as negociações, mas evitou dar pormenores.

No entanto, o primeiro-ministro reiterou que a presença militar dos Estados Unidos no Iraque terminará em 2011, e que as tropas do país abandonarão os centros urbanos até Julho de 2009 e acamparão nos arredores das cidades.

As autoridades norte-americanas não deram muita informação sobre aquele ponto, e insistem em trabalhar com prazos flexíveis.

Entre os temas pendentes nas negociações figura a possibilidade de que os soldados norte-americanos tenham imunidade no Iraque, um tema delicado no qual os EUA insistem e que Bagdad parece resistir em aceitar.

Lusa

 

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« Responder #50 em: Outubro 29, 2008, 12:58:42 pm »
13.ª província passou hoje para mãos do Governo Iraquiano

O Exército dos Estados Unidos transferiu, esta quarta-feira, para as tropas iraquianas, a responsabilidade pela segurança da província de Wasit, de maioria xiita, no sudeste do país. A medida torna Wasit a 13ª das 18 províncias do Iraque a passar para controle das autoridades iraquianas.

A cerimónia de transferência de poderes aconteceu na capital da Província, Kut, a 160 km a sudeste de Bagdad, e foi transmitida em directo pela televisão iraquiana.

Durante o acto, que segundo as agências internacionais contou com a presença de militares americanos, desfilaram dezenas de novos veículos das forças militares e civis iraquianas, incluindo várias viaturas dos serviços de emergência e dos bombeiros.

O conselheiro de Segurança Nacional do Iraque, Muaffak al-Rubaie, salientou na ocasião que a passagem deste testemunho vem demonstrar que as forças iraquianas «são eficazes na coordenação da segurança e na proteção».

«O Iraque traçou um futuro próspero depois de ter obtido uma vitória contra a Al Qaeda, cujos membros começam a voltar a seu país de origem», concluiu o mesmo responsável político.

Wasit faz fronteira a leste com o Irão, constituindo, de acordo com o Exército norte-americano, uma zona de passagem para o tráfico de armas destinadas a grupos xiitas.

A norte, faz fronteira com a Província de Diyala, actualmente uma das praças-fortes dos grupos insurgentes no Iraque.

Entretanto, al-Rubaie anunciou ainda que, nas próximas duas semanas, outras duas províncias passarão para o controle das autoridades iraquianas: Kirkuk, uma região rica em petróleo, e Salah ad Din, terra-natal do ex-ditador Saddam Hussein.

Concluídas mais estas duas transferências, sob mando das forças americanas ficarão apenas três províncias: Diyala, Ninawa e a capital Bagdad.

Lusa

 

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André

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« Responder #51 em: Janeiro 22, 2009, 02:23:57 pm »
Governo Iraquiano diz estar «pronto» para retirada dos EUA

O Iraque está «pronto» para uma retirada antecipada das tropas norte-americanas se o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assim o decidir, disse hoje o porta-voz do Ministério da Defesa iraquiano.
«Se a retirada das tropas norte-americanas ocorrer em conformidade com o acordo de segurança assinado (em Novembro) entre Bagdad e Washington, isso será correcto», afirmou o general Mohammed al-Askari.

«Mas se eles acelerarem o calendário da retirada das tropas para uma partida antes da data prevista (finais de 2011), estaremos prontos para essa situação», acrescentou o porta-voz, um dia depois de Barack Obama ter pedido aos seus responsáveis militares para redobrarem esforços no sentido de uma retirada dos 142.000 soldados norte-americanos de modo «responsável».

O Iraque e os Estados Unidos assinaram em Novembro um acordo de segurança que prevê a retirada total do contingente norte-americano até final de 2011.

Mas enquanto candidato presidencial, Barack Obama tinha sugerido uma retirada em 16 meses, ou seja em 2010.

Quarta-feira, numa reunião com responsáveis militares na Casa Branca, Obama pediu-lhes para «acelerarem a planificação necessária para levar a bom termo uma retirada militar do Iraque de modo responsável».

Lusa

 

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André

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« Responder #52 em: Janeiro 31, 2009, 01:49:53 pm »
Governo de Obama não renovará contrato com empresa de segurança Blackwater em Bagdad

O Governo norte-americano não renovará o contrato que adjudicou à empresa de segurança privada Blackwater Worldwide para proteger o seu pessoal diplomático no Iraque, quando aquele expirar em Maio, disseram fontes oficiais na sexta-feira.

A 16 de Setembro de 2007, um grupo de agentes da Blackwater disparou contra os civis que se encontravam na praça Al Nasur, em Bagdad, fazendo 17 mortos e 27 feridos.

O Departamento de Estado tomou esta decisão depois de o Iraque ter notificado no dis 23 de Janeiro a embaixada dos Estados Unidos em Bagdad de que não renovará à Blackwater a licença necessária para poder operar no país, indicou um alto funcionário do Governo.

A fonte explicou que a decisão do Departamento de Estado responde a que "se não há licença, não há renovação", segundo a cadeia de televisão CNN na sua edição digital.

Se Blackwater "não tem uma licença para operar, certamente não podemos renovar" a missão, assinalou a fonte.

A decisão da administração Obama de não renovar à empresa de segurança privada o seu contrato no Iraque não afecta as adjudicações que a Blackwater fez noutras partes do mundo para proteger os diplomatas norte-americanos, acrescentou a fonte.

No âmbito de um acordo para proteger os seus funcionários do Serviço Externo e a outros seus trabalhadores em todo o mundo, o Estados Unidos adjudicaram à Blackwater um contrato de vários anos de duração no Iraque, com a opção de poder revê-lo anualmente.

Blackwater, uma das três firmas de segurança privada que operam no Iraque, obteve o grosso do contrato avaliado em 2.000 milhões de dólares concedido pelo Governo norte-americano.

O Governo dos Estados Unidos renovou na Primavera do ano passado o contrato de Blackwater no Iraque, apesar dos protestos desse país e da polémica suscitada depois da matança ocorrida em 2007.

No início de Janeiro, cinco agentes envolvidos no incidente declararam-se não culpados de homicídio em 14 casos e de tentativa de homicídio em 20. Actualmente aguardam julgamento em Washington.

Um sexto declarou-se culpado e está a colaborar com o Departamento da Justiça.

Um acordo de segurança entre os Estados Unidos e o Iraque, em vigor desde 01 de Janeiro, estabelece que o Governo de Bagdad tem a autoridade para determinar quais os empreiteiros ocidentais podem operar no país.

Lusa

 

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« Responder #53 em: Fevereiro 27, 2009, 12:41:38 pm »
EUA devem sair do Iraque até Agosto de 2010, diz Obama



O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou quinta-feira a congressistas que pretende retirar as tropas norte-americanas do Iraque até Agosto de 2010, deixando para trás um contingente de 35 a 50 mil homens para apoiar forças iraquianas e proteger os interesses dos EUA no país.

O prazo, que seria de 19 meses desde a posse de Obama em Janeiro de 2009, é três meses mais em relação às suas promessas de campanha, que afirmavam que os soldados estariam fora do Iraque após 16 meses do seu governo.

O plano de retirada é hoje revelado na totalidade ao início da tarde, quando Obama visitar uma base militar no estado norte-americano da Carolina do Norte.

Nos termos de um acordo entre os Estados Unidos e o Iraque assinado pela administração Bush no ano passado, todas as tropas norte-americanas têm que estar fora do país até 31 de Dezembro de 2011.

John McHugh, republicano da comissão das forças armadas da Câmara de Representantes, afirmou entretanto que Obama lhe garantiu que tem um «plano B» para o Iraque caso a violência no país aumente nos próximos meses.

«Ele (Obama) assegurou-me que irá rever o seu plano se a situação no solo iraquiano piorar e a violência aumentar», afirmou McHugh em comunicado.

Já para a base democrata, o número de 35 a 50 mil soldados a serem deixados no país após a retirada em Agosto de 2010 foi considerado «excessivo».

O presidente norte-americano tem afirmado repetidamente que pretende reforçar as tropas dos EUA no Afeganistão, onde a violência tem aumentado com ataques feitos pelos talibãs, que governaram o país até ao final de 2001.

Em 2001, os talibãs foram derrubados por uma coligação liderada pelos EUA, na sequência dos ataques de 11 de Setembro que mataram 3.000 norte-americanos. Os talibãs davam abrigo à rede terrorista Al Qaeda.

Uma fonte da Administração informou que Obama espera que os gastos do país com as guerras no Iraque e no Afeganistão ascendam a 140 mil milhões de dólares este ano.

Actualmente há mais de 140 mil soldados norte-americanos no Iraque, que foi invadido em 2003 sob a alegação de que o ditador Saddam Hussein tinha programas para produzir armas de destruição em massa, o que não foi provado.

O governo de George W. Bush disse posteriormente que a invasão derrubou um ditador e permitiu os primeiros passos para o estabelecimento de uma democracia que poderia servir de modelo aos outros países da região.

Lusa

 

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André

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« Responder #54 em: Fevereiro 28, 2009, 01:41:37 pm »
Maliki satisfeito com plano de retirada de Obama



O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, manifestou ao Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, a satisfação do seu Governo pelo anúncio de que a maior partes das tropas norte-americanas sairão do Iraque em Agosto de 2010.

Maliki e Barak Obama falaram sobre o plano de retirada do contingente dos Estados Unidos numa conversa telefónica sexta-feira à noite, anunciou o assessor de informação do chefe do Governo iraquiano, Yasin Mayid.

Em declarações divulgadas pelo diário iraquiano Al Sabah, Yasin Mayid disse que Maliki garantiu a Obama que as Forças Armadas do Iraque estão prontas para assumir a missão de garantir a segurança no país, actualmente da responsabilidade da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.

Por sua vez, Barak Obama reiterou o compromisso de Washington com o acordo de segurança subscrito pelos dois países em Dezembro de 2008.

Barack Obama anunciou sexta-feira a intenção de retirar a maioria dos militares norte-americanos no Iraque até Agosto de 2010, frisando que vai «proceder cautelosamente» à retirada e que os comandantes norte-americanos vão realizá-la em permanente consulta com o Governo iraquiano.

A retirada diz respeito a cerca de 100.000 tropas, segundo Barack Obama, mantendo-se no terreno até à retirada total, prevista para 2011, entre 35.000 e 50.000 tropas.

Lusa

 

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André

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« Responder #55 em: Março 31, 2009, 01:04:38 pm »
Forças britânicas iniciam retirada oficial do Iraque


O general britânico responsável pelo comando militar das forças no sul do Iraque, Andy Salmon, transferirá esta terça-feira o controle da região para o norte-americano Michael Oates, num acto que representa o início oficial da retirada das tropas britânicas do país.

A partir desta terça-feira, soldados norte-americanos e britânicos passarão a ser comandados pelo oficial dos EUA, no que passará a ser chamado de Divisão Multinacional do Sul.

A maior parte dos quatro mil soldados britânicos - que agora estão estacionados nos arredores da cidade de Bassorá - deve deixar o país até o dia 31 de Maio, quando termina a operação de combate britânica.

A partir desta data, apenas 400 soldados da Grã-Bretanha permanecerão na região, para exercer funções no quartel-general da coligação e treinar a Marinha iraquiana. Em entrevista à BBC, o general Salmon afirmou que muitos objectivos foram atingidos nos últimos seis anos de ocupação no Iraque.

Lusa

 

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VICTOR4810

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NO LO CREO POSIBLE.¡¡¡
« Responder #56 em: Maio 16, 2009, 09:53:05 pm »
Si Iraq se divide a cáusa de la salida de las tropas USA, habrá una nueva guerrra (esta vez total y de exterminio), que acabará con los chiitas y con los kurdos.
    De hecho, tarde o temprano chiitas y sunnitas se enfrentarán en el campo de batalla los primeros tendrán el apoyo de Iran y los segundos de todo el pueblo árabe (de religión sunni).
    Soñar con un kurdistan independiente no sueñan ni los kurdos, no lo va a permitir ni Iran ni Turquía, declaración de independencia y seguidamente invasión turca.
    Los sunnitas (a los que el resto de musulmanes odian mas que a los mismos judios), por considerarlos próximos a la herejía no van a dominar Iraq y sus pozos petroliferos -para engrandecer al único estado shii del mundo (Irán), de eso ya se encargará Arabia Saudí y sus aliados, los mismos que tomarán para sí la defensa de la minoría sunnita en Iraq.
    Todo volverá a su cauce, seguirán mandando los USA, pero los chiitas comprenderán que nada ha cambiado con la muerte de Saddam.¡¡¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #57 em: Junho 24, 2009, 11:16:51 am »
Iraque decreta feriado para marcar saída de tropas dos EUA das cidades

colaboração para a Folha Online

O governo iraquiano decidiu que o dia 30 de junho, data limite para a retirada das tropas americanas de cidades do Iraque, será transformado em feriado nacional.

"O gabinete decidiu que no dia 29 de junho haverá cerimônias, e que o dia 30 será feriado para o setor público, em comemoração à retirada das forças americanas das cidades", afirmou nesta terça-feira o porta-voz do governo, Ali al Dabbagh.

O acordo de segurança assinado entre Bagdá e Washington em novembro de 2008 prevê que os soldados americanos deixem as cidades iraquianas até 30 de junho deste ano, e que se retirem totalmente do país no final de 2011.

No sábado passado, Maliki disse que a retirada das tropas americanas das cidades é "uma grande vitória" para o povo iraquiano.

"Significa o primeiro passo para a saída de todas as forças estrangeiras de nosso território. Estou convencido, e vocês também, de que algumas forças obscuras não desejam que cheguemos a esse dia", afirmou Maliki em discurso em uma conferência de partidos turcomanos em Bagdá.

Além disso, o premiê afirmou que essas forças, as quais não identificou, querem destruir as conquistas obtidas pelo Executivo iraquiano no âmbito da segurança, mas afirmou que não permitirá isso, porque manterá a vigilância.

Maliki pediu aos iraquianos para transformarem 30 de junho em um dia consagrado "à união nacional e ao desafio contra os planos dos sabotadores que desejam tornar esse dia obscuro".

O primeiro-ministro pediu ao povo iraquiano para participar das eleições legislativas de 2010, que "estabelecerão as bases da estrutura do Estado", e às quais estão convocadas todas as comunidades do país.

A retirada do Iraque foi uma das promessas de campanha do presidente americano, Barack Obama, que pretende aumentar o número de soldados no Afeganistão, onde disse que está o verdadeiro perigo do extremismo islâmico. Sem autorização da ONU, os EUA invadiram o Iraque à frente de uma coalizão em 2003 sob a alegação de que o regime do ditador Saddam Hussein (1979-2003) fabricava armas de destruição em massa --que não foram encontradas.

Com Efe e France Presse

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 5273.shtml
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Saída dos EUA dividirá o Iraque em três nações
« Responder #58 em: Dezembro 02, 2009, 03:00:58 pm »
Presidente reafirmou que tropas norte-americanas vão deixar o Iraque no fim de 2011



As tropas norte-americanas terão terminado a sua retirada do Iraque no fim de 2011, reafirmou terça-feira o presidente Obama, depois do atraso na organização das eleições legislativas ter feito nascer dúvidas sobre a viabilidade deste objectivo.

"Vamos retirar as nossas tropas de combate do Iraque até ao fim do próximo Verão e todas as nossas tropas até ao fim de 2011", declarou Barack Obama, durante um discurso solene na escola militar de West Point.

"Graças à coragem, à determinação e à perseverança (dos militares norte-americanos), demos aos iraquianos a possibilidade de construir o seu futuro e vamos deixar com sucesso o Iraque ao seu povo", acrescentou Obama, durante um discurso destinado a anunciar o envio de 30.000 homens suplementares para o Afeganistão.

"Numa altura em que conseguimos, como resultado de um duro trabalho, atingir os nossos objectivos no Iraque, a situação no Afeganistão deteriorou-se", observou o presidente norte-americano, retomando um tema da sua campanha eleitoral.

"O debate devastador sobre a guerra do Iraque é conhecido por todos e não deve ser repetido aqui", prosseguiu Obama, recordando simplesmente que "a guerra no Iraque mobilizou a maior parte das tropas, dos recursos, da diplomacia e da atenção" dos Estados Unidos.

As eleições legislativas iraquianas, que deviam realizar-se em meados de Janeiro, não terão lugar antes de Março, segundo o presidente do Parlamento do Iraque, devido ao atraso verificado na organização do escrutínio.

Este adiamento criou dúvidas sobre a viabilidade do calendário de retirada do exército norte-americano e a administração Obama incentivou nos últimos dias as autoridades de Bagdad a prosseguir os seus esforços para permitir a realização das eleições.

Os Estados Unidos dispõem actualmente de 115.000 homens no Iraque, de acordo com os últimos números do Pentágono.

in DN