Saída dos EUA dividirá o Iraque em três nações

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« Responder #15 em: Setembro 10, 2007, 09:57:56 pm »
Petraeus propõe redução de 4.000 soldados em Dezembro

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O comandante da força multinacional no Iraque defendeu hoje no Congresso dos Estados Unidos que uma brigada com 4.000 soldados cuja missão termina em Dezembro não seja substituída e haja depois uma redução progressiva dos efectivos para 130.000.

O general de quatro estrelas David Petraeus, recebido em tom crítico pela maioria do Partido Democrata na Câmara dos Representantes, frisou que «nunca haverá progressos políticos - no Iraque - enquanto a segurança for insuficiente».

O Partido Democrata acusa o executivo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki de só ter cumprido 11 das 18 exigências que lhe foram feitas para garantir a segurança a escala nacional e a reconciliação dos iraquianos.

De acordo com a alta patente militar norte-americana, mais quatro brigadas e dois batalhões de fuzileiros não seriam substituídos no primeiro semestre de 2008, de modo a o número de militares corresponder ao que estava no terreno no início do ano (130.000), antes do envio de reforços (38.000).

Petraeus, acompanhado pelo embaixador dos Estados Unidos no Iraque, Ryan Crocker, vincou que uma retirada prematura teria «consequências catastróficas».

O comandante da força multinacional indicou que o aumento da presença militar norte-americana em Bagdad e na província rebelde de Al-Anbar (oeste) ao longo das últimas oito a doze semanas fez descer a intensidade da violência sectária e permitiu o início da mobilização tribal, extensiva ao resto do país.

O general considerou, fazendo um balanço, que os objectivos têm sido «largamente atingidos» no Iraque.

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« Responder #16 em: Setembro 13, 2007, 05:42:30 pm »
Primeira fase do muro Iraque-Arábia Saudita pronta em 2009

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A primeira fase da construção de um muro de 900 km ao longo da fronteira entre a Arábia Saudita e o Iraque ficará pronta em 2009, anunciou hoje o Ministério do Interior saudita.
Em entrevista publicada no jornal árabe internacional Al-Hayat, o porta-voz do Ministério, o general Mansur al-Turki, disse que a construção do muro de cimento é necessária para «garantir que nenhum combatente radical cruze a fronteira».

A ideia de criar um muro surgiu no ano passado, depois de combatentes islamitas sauditas se terem infiltrado no Iraque para se unir às facções rebeldes que lutam contra as tropas da aliança multinacional.

Nos anos 1990, o Koweit ergueu um muro com cerca de 210 km de comprimento como medida de segurança, após a invasão iraquiana.

O Iraque tem fronteiras com a Arábia Saudita, Koweit, Turquia, Irão, Jordânia e Síria.

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Os muros estão na moda.  :o

 

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« Responder #17 em: Setembro 14, 2007, 12:57:29 pm »
Bush anuncia retirada de tropas do Iraque

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ordenou ontem (madrugada de hoje na hora de Lisboa) a retirada gradual das tropas norte-americanas do Iraque, num discurso ao povo americano na televisão. Até ao Natal devem regressar 5700 homens. Para já, o presidente exclui a retirada total.

O presidente Bush segue assim as recomendações do general David Petraeus. «Tendo em conta o nível do sucesso a que se assiste no Iraque, podemos começar a ver as tropas regressarem a casa», declarou Bush num discurso que durou 18 minutos.

Actualmente, os Estados Unidos têm 168 mil homens no Iraque, mas ainda este mês deverão regressar dois mil e 200. Até Dezembro, mais três mil e 500 homens também devem abandonar o território iraquiano.

Em 2008, está prevista a saída de quatro contingentes, cada um com cerca de três mil e 500 homens, e de dois batalhões de marines, com mil soldados cada.

No discurso, Bush deixou claro o seu ponto de vista de que os Estados Unidos têm de ter um especial empenho na luta contra o terrorismo nos próximos anos e afirmou que o Governo de Bagdade tem de «reforçar a sua relação com a América».

SOL

 

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« Responder #18 em: Outubro 08, 2007, 06:58:12 pm »
Tropas britânicas no Iraque serão reduzidas para 2.500

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O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou hoje no Parlamento novos cortes de tropas no Iraque, de 5.250 homens para 2.500 efectivos no próximo ano.
Numa inesperada visita na semana passada a Bagdad, Brown já tinha anunciado que as tropas britânicas seriam reduzidas para 4.500 homens até ao fim deste ano.

O líder britânico também anunciou que os funcionários iraquianos que trabalham para o exército britânico no Iraque há mais de 12 meses poderão solicitar asilo político no Reino Unido.

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« Responder #19 em: Outubro 23, 2007, 02:32:28 pm »
Coreia do Sul pretende manter tropas no Iraque mais um ano

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O Governo da Coreia do Sul apresentará uma moção no Parlamento para prolongar por mais um ano a presença das tropas sul-coreanas no norte do Iraque, anunciou hoje o presidente do país, Roh Moo-hyun, num discurso transmitido pela televisão.
Roh afirmou que a manutenção de uma sólida aliança com os Estados Unidos foi o principal motivo da decisão.

«A cooperação com os EUA é essencial para a segurança do nordeste da Ásia e a desnuclearização da península», disse Roh.

O presidente sul-coreano, que se tinha comprometido a retirar as tropas do Iraque no final do ano, pediu perdão publicamente por não cumprir a promessa.

Actualmente, a Coreia do Sul mantém cerca de 1.200 militares na província iraquiana de Ibril, de maioria curda, numa missão de reconstrução.

O Governo precisa agora da aprovação da Assembleia Nacional (Parlamento). mas o próprio partido no poder ( Novo Partido Democrático Unido) já se tinha mostrado contrário à extensão da missão.

A decisão de Roh pode transformar-se num dos pontos quentes das eleições presidenciais marcadas para 19 de Dezembro.

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« Responder #20 em: Outubro 29, 2007, 07:01:59 pm »
Governo iraquiano recebe da Polónia o controlo de Kerbala

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O governo iraquiano recebeu hoje o controlo da segurança da província de Kerbala, 110 quilómetros a sul de Bagdad, por parte das tropas polacas da coligação liderada pelos Estados Unidos.
A entrega pelo comando polaco das responsabilidades de segurança da província, de maioria xiita, decorreu numa cerimónia realizada na cidade de Kerbala, capital da província com o mesmo nome.

Na cerimónia, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, admitiu que o respectivo governo se atrasou no processo de formação das forças de segurança, necessárias para manter a ordem e a protecção nas 10 províncias cuja segurança ainda é controlada pelas forças multinacionais.

Nesse sentido, o chefe do Governo iraquiano salientou a importância de se «superar os factores que contribuíram para o atraso para dinamizar a criação das forças e capacidades militares» a fim de assumir a respectiva segurança.

Para Maliki, receber as responsabilidades no âmbito da segurança «significa um grande avanço e passos significativos no caminho para restaurar a paz» no Iraque.

Maliki lembrou que, em meados de Dezembro, o Executivo receberá aquela mesma responsabilidade na província de Bassorá, 580 quilómetros a sul da capital iraquiana.

No discurso, o primeiro-ministro destacou ainda «o grande progresso e avanço que as forças da polícia e do exército alcançaram até agora na luta contra a rede terrorista Al Qaeda, os grupos armados e a criminalidade».

Maliki também considerou como fenómeno perigoso alguns casos de corrupção administrativa detectados em instituições do Estado, já que - na sua opinião - colocam obstáculos à reconstrução e à produção do país.

Kerbala é a oitava província cujo controlo da segurança foi entregue pelas tropas da coligação às forças de segurança iraquianas.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #21 em: Novembro 13, 2007, 11:20:45 pm »
Situação no Iraque é "inaceitável" e "insustentável", dizem bispos norte-americanos

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A Conferência Episcopal dos Estados Unidos assegurou hoje que a situação no Iraque é "inaceitável e insustentável" e pediu a republicanos e a democratas que procurem uma solução comum para o conflito no país.

"Estamos convencidos de que a situação no Iraque é inaceitável e insustentável", assinalou o presidente da Conferência Episcopal, William Skylstad, num comunicado difundido hoje durante a reunião de Outono desta instituição que se realiza esta semana em Baltimore, em Maryland, e na qual participam cerca de 300 bispos de todo o país.

Os bispos afirmam estar "alarmados" com o clima partidarista que impera em Washington.

"Alguns políticos não reconhecem a realidade e os fracassos no Iraque e a necessidade de uma nova direcção", apontou o comunicado intitulado de "Apelo à cooperação bipartidária para uma transição responsável no Iraque".

O documento refere que um segundo grupo de legisladores "não se dá conta das possíveis consequências humanas de uma retirada muito rápida", o que contribuiu, segundo os bispos, para a "paralisia" partidária que domina a política norte-americana.

A Conferência Episcopal apelou a que os líderes norte-americanos se concentrem no objectivo "moral" de impulsionar uma "transição responsável" no país árabe e numa retirada rápida na medida em que se cumpra esse objectivo.

"Os objectivos morais desse caminho começam por se fazer frente à crise humanitária no Iraque e por minimizar as perdas humanas adicionais", destacaram os bispos.

O comunicado da Conferência Episcopal era bastante esperado, em vésperas de um ano eleitoral no qual se prevê que o conflito no Iraque atraia grande parte da atenção.

Os bispos norte-americanos emitem desde 1976, durante cada eleição presidencial, uma série de reflexões sobre as responsabilidades políticas dos católicos.

No entanto, insistiram que o documento não procura dizer aos católicos em quem devem votar mas que serve para definir aquilo que a igreja considera como acções "intrinsecamente maléficas" como o aborto, a eutanásia, a tortura e os ataques deliberados contra civis durante um período bélico.

Também hoje, os bispos elegeram o cardeal Francis George, um defensor da ortodoxia católica e próximo do Vaticano, como o sucessor de Skylstad, que acaba agora o seu mandato.

O novo presidente da Conferência Episcopal norte-americana e representante da igreja do país perante o Vaticano assume a liderança num momento complicado em que o catolicismo tem perdido influência perante as indemnizações milionárias pagas pela igreja por abusos sexuais de sacerdotes a menores.

Por sua vez, a organização Rede de Sobreviventes de Pessoas Vítimas de Abusos de Padres criticou recentemente Francis George pela sua gestão à frente da arquidiocese de Chicago, onde, argumentam, demorou meses a expulsar Daniel McCormack, um padre acusado de abuso de menores e que confessou no ano passado ter-se aproveitado sexualmente de cinco crianças que tinham entre 8 e 12 anos.

O bispo reconheceu, contudo, que foi lento a solucionar esse problema.

O novo presidente da Conferência Episcopal tem vários doutoramentos em Filosofia e Teologia e serviu durante anos em Roma, onde estabeleceu relações estreitas com o Vaticano.

Lusa

 

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« Responder #22 em: Novembro 25, 2007, 01:44:35 pm »
Governo dos EUA reduz metas políticas no Iraque

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O governo do presidente norte-americano, George W. Bush, reduziu as suas metas políticas para o Iraque, fixando para os EUA e seus aliados em Bagdad objectivos modestos, com o fim de poder alcançar êxitos, informa hoje a edição online do The New York Times.
O jornal refere, citando funcionários do governo que solicitaram o anonimato, que uma das metas é assegurar que o orçamento de 48 mil milhões de dólares seja aprovado no Parlamento iraquiano, valor que deverá receber a aprovação do legislativo.

O New York Times cita também um comunicado do porta-voz militar norte-americano Gregory Smith, que sublinhou na semana passada que todos os ataques no Iraque registaram uma quebra de 55% desde que entrou em acção em Junho a estratégia de aumento de tropas de Bush, mas advertiu que o progresso era frágil e «longe de ser irreversível».

O diário informa ainda que outros objectivos de Washington seriam renovar o mandato da ONU que autoriza a presença norte-americana no Iraque e a aprovação de leis para permitir que antigos membros do partido Baath do ex-presidente Saddam Hussein possam integrar o governo.

«Se podemos apresentar resultados noutros sectores que não sejam o da segurança, serviria para mostrar que de facto estamos num caminho sustentável para a estabilidade no Iraque», acrescentou o jornal citando um alto funcionário sob anonimato.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #23 em: Novembro 30, 2007, 02:32:17 pm »
Novo PM australiano anuncia retirada do Iraque em 2008

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O novo primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, anunciou hoje que os 550 militares estacionados no Iraque regressarão a casa até meados de 2008.

O trabalhista Kevin Rudd, antigo diplomata, tinha prometido a retirada de tropas australianas do Iraque se fosse eleito, ficando apenas os soldados necessários para garantirem a segurança da embaixada em Bagdad.

Kevin Rudd indicou, numa entrevista a uma rádio de Melbourne, que esta decisão surge depois de terem sido iniciadas conversações com os Estados Unidos sobre o assunto.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #24 em: Dezembro 09, 2007, 10:14:36 pm »
Londres entrega dentro de 15 dias controlo da província de Bassorá

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A Grã-Bretanha entregará daqui a duas semanas às autoridades iraquianas o controlo da província de Bassorá, no sul do Iraque, confirmou hoje durante uma visita surpresa a Bassorá o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, citado por Downing Sreet.

O primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki recomendou "a transferência do controlo para as autoridades provinciais (de Bassorá) nas próximas duas semanas ", declarou Brown, ao falar para as tropas britânicas em Bassorá.

Os soldados britânicos deixaram no início de Setembro a sua última base na cidade de Bassorá.

A 02 de Outubro, Gordon Brown anunciara que a entrega da província às autoridades iraquianas podia ocorrer nos dois meses seguintes.

Das quatro províncias que o Reino Unido teve a seu cargo no Iraque, três já passaram para a autoridade iraquiana : Mouthanna, Zi Qar et Missane.

Brown anunciara em Outubro no Parlamento que previa reduzir até à primavera de 2008 para 2.500 o número de soldados britânicos no Iraque, contra os 5.000 actuais.

Lusa

 

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« Responder #25 em: Dezembro 10, 2007, 06:57:11 pm »
Iraque pede à ONU última renovação da missão das tropas da coligação

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As autoridades iraquianas pediram ao Conselho de Segurança da ONU que renove pela última vez o mandato por mais um ano das forças da coligação multinacional no Iraque, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros iraquiano, Hoshiar Zebari.
«O Governo iraquiano espera que este mandato seja o último, após a assinatura de um acordo de princípios entre o Iraque e os EUA, que será o passo mais importante nas relações entre os dois países», disse hoje Zebari, em conferência de imprensa em Bagdad.

Segundo Zebari, os dois países devem assinar um pacto, possivelmente em Julho, para regulamentar a presença de tropas norte-americanas no Iraque, que estabelecerá a duração, os poderes e os movimentos das tropas estrangeiras.

Na semana passada, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Maliki, manifestou o desejo de que «a presença das tropas multinacionais no Iraque seja prorrogada pela última vez até 2008».

Zebari disse que as forças iraquianas aumentaram a respectiva capacidade de combate e que os soldados norte-americanos planeiam iniciar a retirada em meados do próximo ano.

Os Estados Unidos mantêm uma força de cerca de 160.000 efectivos no Iraque, na maioria mobilizados no oeste, norte e centro do país árabe.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #26 em: Dezembro 16, 2007, 02:00:28 pm »
Britânicos iniciam transferência de poderes de Bassorá

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A cerimónia na qual as tropas britânicas passarão oficialmente o controlo da província iraquiana de Bassorá, no sul do Iraque, às forças de segurança iraquianas começou este domingo na capital desta província.
O acto contou com a participação do conselheiro de Segurança Nacional iraquiano, Mouwafak al-Rubaie, e outros altos cargos do Exército e da Polícia iraquiana, além dos comandantes britânicos.

No seu discurso, Rubaie - que representou o primeiro-ministro Nouri al-Maliki - descreveu a transferência de poderes como «um grande evento no caminho da reconciliação nacional».

Segundo o acordo para a transferência do controlo da segurança, as tropas britânicas transferirão as suas forças na cidade de Bassorá, localizada a 550 km a sul de Bagdad, para uma base aérea perto do aeroporto da capital, colocando fim a mais de quatro anos e meio de presença na província.

Bassorá torna-se assim a quarta província na qual as tropas britânicas cedem o controlo às forças iraquianas, depois de fazer o mesmo com Muthana, Dhiqar e Maysan.

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« Responder #27 em: Dezembro 17, 2007, 04:06:13 pm »
Al Qaeda congratula-se com a retirada britânica de Bassorá

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O médico egípcio Ayman al Zawahiri, considerado o «braço direito» do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, congratulou-se hoje, num novo vídeo divulgado na Internet, com a transferência do controlo da segurança da Província de Bassorá (sul) para o Iraque.

Na gravação, uma entrevista de cerca de uma hora e meia à produtora As Sahab, ligada à Al Qaeda, - que tinha sido anunciada na semana passada - Al Zawahiri afirmou que a medida é «uma nova demonstração da força dos mujahidins (combatentes islâmicos)».

O «número 2» da rede terrorista reconheceu que o braço da Al Qaeda no Iraque foi «traído» por grupos sunitas aliados às forças de ocupação norte-americanas.

«Não importa quão gigantesca seja a máquina propagandista dos Estados Unidos na hora de enganar as pessoas, a realidade é mais forte e pior que todos os enganos», disse.

No vídeo, o médico pediu às tribos árabes sunitas que «eliminem os traidores», numa referência aos Conselhos de Salvação, grupos de resistência sunitas criados por líderes tribais.

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« Responder #28 em: Dezembro 18, 2007, 11:22:40 pm »
ONU prolonga até ao final de 2008 autorização para a coligação multinacional

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas prorrogou hoje, até 31 de Dezembro de 2008, o mandato que permite a presença no Iraque das tropas da coligação multinacional lideradas pelos Estados Unidos, tal como Bagdad solicitara.

A resolução, aprovada por unanimidade pelos 15 membros do Conselho, "reafirma" a autorização outorgada pelas Nações Unidas em 2004 a Washington e aos seus aliados para manterem a força multinacional de 160 mil efectivos no país árabe.

O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, solicitou a 07 de Dezembro o prolongamento do mandato numa carta ao Conselho de Segurança.

De acordo com a resolução, a ameaça no Iraque continua a constituir uma ameaça à paz internacional e à segurança".

O embaixador norte-americano na ONU, Zalmay Khalilzad, apresentou hoje à tarde a resolução e depressa o Conselho se reuniu para a aprovar.

Depois da votação, Khalilzad citou os "desenvolvimentos positivos no Iraque", nomedamente a redução da violência.

"Saudamos a apoio do Conselho ao desejo do governo iraquiano "de encorajar este momento" e manter a força no país.

A resolução requer uma revisão do mandato a pedido do governo iraquiano em meados de Junho de 2008.

Lusa

 

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« Responder #29 em: Dezembro 21, 2007, 05:03:16 pm »
Novo PM australiano chega ao Iraque em visita surpresa

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O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, chegou hoje ao Iraque numa viagem surpresa para se reunir com o seu homólogo iraquiano, Nouri al-Maliki, e visitar o contingente do seu país, disseram fontes oficiais iraquianas.
Segundo um comunicado do gabinete de Maliki, Rudd expressou ao primeiro-ministro iraquiano o apoio do seu país aos esforços de Bagdad para impor a segurança e a estabilidade.

«A Austrália teve e ainda tem um papel importante no apoio ao Iraque nas esferas económica e de segurança», refere a nota.

«As tropas australianas contribuíram de forma efectiva para aumentar a capacidade do Exército iraquiano», acrescentou o gabinete do primeiro-ministro, em referência ao treino que as forças iraquianas receberam dos australianos.

A visita de Rudd é a primeira após a sua vitória sobre o seu antecessor no cargo, o conservador John Howard, nas eleições realizadas a 24 de Novembro.

A viagem do primeiro-ministro australiano foi interpretada no Iraque como uma primeira aproximação ao objectivo de Rudd de retirar as tropas australianas do país.

Na sua campanha eleitoral, Rudd prometeu tirar progressivamente os cerca de 1.500 soldados de seu país no Iraque, que estão em várias províncias xiitas do sul do país.

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