C-295 M na FAP

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ferrol

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« Responder #45 em: Janeiro 05, 2006, 08:12:31 am »
Citação de: "papatango"
O C-295 é um avião civil "militarizado"

Non é certo. O C-295 é un avión derivado do CN-235, e o CN-235 é un avión pensado desde o inicio como avión militar. ¿Fai falla que volva coloca-los enlaces de fas.org, eads, aire.org, como postei antes, ou vai poñer vostede os seus que me digan que o CN-235 é un avión de deseño civil?¿Ou non os ten?¿Ou non existen? :roll:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Get_It

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« Responder #46 em: Janeiro 05, 2006, 01:05:20 pm »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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sierra002

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« Responder #47 em: Janeiro 05, 2006, 08:35:31 pm »
Citar
A minha referência aos espanhóis, tem a ver com o facto de os comentários feitos nada terem a ver com o tema, e serem apenas um "lamento" de patrioteirismo. Eu não coloquei em causa a CASA, apenas afirmei, e afirmo que o C-295 foi um fracasso comercial, independentemente de ter vendas interessantes na versão militar.


Hay todavía quien dice que en Irak había armas de destrucción masiva.
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #48 em: Janeiro 05, 2006, 08:51:55 pm »
Citação de: "sierra002"
Hay todavía quien dice que en Irak había armas de destrucción masiva.

Brincalhão! :jok:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Rui Elias

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« Responder #49 em: Janeiro 06, 2006, 12:45:47 pm »
Eu só disse o que disse atrás, porque aquando do 3 de Julho, na BA nº 1, os tripulantes dos Aviocar que lá estavam em exposição (um de tansporte e outro de vigilância), disseram que teriam preferido os C-27J.

E quanto ao resto eu aplaudiria a tendência que o anterior MDN tinha para comprar um "pacote" C-130J + C-27J.

Manter os actuais C-130H por mais 15 anos, e apenas 6 unidades para as solicitações que têm tido e terão previsivelmente?

Que garantias de segurança terão apenas 6 aparelhos já bem "voados" daqui a 15 anos?

É que nessa altura, decisões terão que ser tomadas, no limite, e aí os fabricantes impingem-nos o que tiverem para despachar.
 

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TaGOs

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« Responder #50 em: Janeiro 20, 2006, 10:25:59 pm »
Notícia do DN http://dn.sapo.pt/2006/01/21/nacional/n ... a_che.html


Citar
Portugal assina no próximo dia 17 de Fevereiro o contrato de compra de doze CASA C-295 para a Força Aérea, disse ao DN fonte ligada ao processo.

O ministro da Defesa, Luís Amado, anunciara para finais de Dezembro a assinatura desse programa de modernização das Forças Armadas. Contudo, explicou posteriormente o governante, dificuldades ligadas ao contrato de financiamento (regime de locação operacional) obrigaram a adiar a cerimónia.

A aquisição dos aviões novos implica assinar três contratos o do fornecimento dos aviões (sendo o primeiro entregue ano e meio depois), o do financiamento (279 milhões de euros, inscritos na Lei de Programação Militar) e o relativo às contrapartidas do fabricante a Portugal (que atingem os 460 milhões de euros).

Os C-295, do construtor europeu EADS-CASA (consórcio em que participam vários países), destinam-se a substituir as duas dezenas de Aviocar que já estão no fim da vida útil (à excepção dos dois aparelhos, modelo 300, afectos à fiscalização das pescas).

Segundo fonte oficial da Força Aérea, dez dos novos aviões - entregues à cadência de um em cada 45 dias - vão para a Esquadra 502, cumprindo missões de transporte táctico e missões de interesse público. Os restantes dois serão equipados especificamente para a fiscalização das pescas e ficarão na Esquadra 401.

No âmbito da reestruturação orgânica da FAP, a Esquadra 502 deverá criar um destacamento nos Açores (onde se extingue a Esquadra 711) de C-295, mantendo os mesmos três aviões. Em Porto Santo, Madeira, ficará outro dos aparelhos. Em aberto está a presença de um avião em São Tomé e Príncipe, no quadro da Cooperação Técnico-Militar, que se faz com um Aviocar.

Europa

A opção de Portugal pelos C-295 (em detrimento do modelo C-27J, da ítalo-americana Alenia) representou, desde logo, a inversão da política seguida pelo anterior ministro Paulo Portas e que favorecia a indústria de defesa dos EUA.

Na prática, a decisão de Luís Amado dá seguimento ao que era a política do último ministro da Defesa socialista, Rui Pena, que nas vésperas de deixar o cargo assinara em Bruxelas a adesão de Portugal ao programa do futuro avião militar de transporte estratégico A400M (também da EADS).

Acresce que a escolha do C-295 faz com que Portugal tenha de comprar os A400M quando substituir os Hercules C-130, dado que os dois aviões da EADS são complementares no plano técnico, operacional e de apoio logístico. A EADS, que tem 1% do capital do consórcio que formou com a brasileira Embraer para adquirir 65% da OGMA-Indústria Aeronáutica de Portugal, aumentará agora esse montante até aos 30%, assinalou uma das fontes.

Acresce que a EADS deu às OGMA a responsabilidade de construir a parte central - também conhecida como "troço nobre" - da fuselagem do C-295. Com as indústrias de defesa inseridas no Plano Tecnológico do Governo, Luís Amado irá sublinhar a importância do programa como pólo dinamizador de transferência de tecnologia e exemplo para a gestão de contrapartidas.
 

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typhonman

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« Responder #51 em: Janeiro 21, 2006, 03:42:43 am »
O bom da noticia é que so vão ser 2 para SIFICAP, o mau é que se calhar vai ir um para S Tomé.. Isto visto.. :roll:
 

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Cabeça de Martelo

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Será?
« Responder #52 em: Janeiro 21, 2006, 04:01:11 am »
Eu penasava que para S. Tomé ia um dos Aviocares velhinhos!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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TaGOs

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« Responder #53 em: Janeiro 22, 2006, 12:50:48 pm »
O aspecto dos nossos C-295 sera este?





Se for não acho nada bonito.


Cumprimentos
 

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TaGOs

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« Responder #54 em: Janeiro 22, 2006, 01:04:13 pm »
A versão do C-295 de fiscalização as pescas é este?



Informções sobre ele: http://www.eads.net/xml/content/OF00000 ... 294047.pdf
Cumprimentos
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #55 em: Janeiro 22, 2006, 06:03:10 pm »
Citação de: "Typhonman"
O bom da noticia é que so vão ser 2 para SIFICAP, o mau é que se calhar vai ir um para S Tomé.. Isto visto.. :wink:
Saudações Aeronáuticas,
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TaGOs

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« Responder #56 em: Janeiro 22, 2006, 07:45:57 pm »
Esse avião faz o mesmo que este?




Porque um avião que vai fazer fiscalização as pescas esta preparado para levar armamento?

Cumprimentos
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #57 em: Janeiro 22, 2006, 09:21:11 pm »
Esta versão não.

A foto mostra o Embraer EMB-145RS/AGS (mais conhecido por R-99B na Força Aérea Brasileira).
Citar
O R-99B está preparado para efetuar sensoreamento remoto de grandes extensões de terreno, dotado de equipamentos de última geração, que podem operar sob quaisquer condições climáticas, em proveito do SIVAM. Para fazer o rastreamento de ondas de transmissão ou monitorar toda a movimentação no solo, conta com Radar de Abertura Sintética (SAR), Scanner Hiperespectral (HSS), Scanner Multiespectral (MSS) e Sensor Ótico e Infravermelho (OIS).
A variante para patrulha marítima e luta anti-submarino/anti-superfície é o EMB-145MP/ASW, designado na FAB por P-99(A).

Citação de: "TaGOs"
Porque um avião que vai fazer fiscalização as pescas esta preparado para levar armamento?

Porque é normalmente executada por uma aeronave de vigilância/patrulha marítima, por vezes equipadas com armas mas apenas para as missões de luta anti-submarino e/ou luta anti-superfície. Mesmo que levada a cabo com o recurso a meios militares, o âmbito da missão SIFICAP é policial, se assim se pode dizer. Monitorizam-se e fiscalizam-se as águas costeiras com vista à protecção de recursos piscícolas contra possíveis infractores. Para tal não é necessária a utilização de um meio armado; apenas um que se encontre bem equipado com sensores para busca, rastreio e registo.  :wink:
Saudações Aeronáuticas,
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pedro

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« Responder #58 em: Janeiro 23, 2006, 10:27:36 am »
Caros amigos ja esta confirmada a compra por Portugal dos 12 avioes casa-295:
Força Aérea com novos 12 aviões a partir de 2007

A Força Aérea vai ter novos aviões a partir de 2007, avança o Diário de Notícias este sábado. O Governo vai assinar no próximo dia 17 de Fevereiro o contrato para a compra de doze CASA C-295, que o ministro da Defesa já havia anunciado, mas cuja chegada tinha sido adiada por dificuldades ligadas ao financiamento.



Segundo o DN, para aquisição dos novos aviões será necessária a assinatura de três contratos. Um para o fornecimento dos aviões (com a entrega do primeiro agendada para um ano e meio depois), o segundo para o financiamento (279 milhões de euros, inscritos na Lei de Programação Militar) e o que se refere às contrapartidas do fabricante a Portugal (que atingem os 460 milhões de euros). Os aparelhos deverão substituir duas dezenas de Aviocar que já estão no fim da vida útil. Dez dos novos aviões vão para a Esquadra 502, cumprindo missões de transporte táctico e missões de interesse público. Os restantes dois serão equipados especificamente para a fiscalização das pescas e ficarão na Esquadra 401.
 

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« Responder #59 em: Fevereiro 02, 2006, 12:00:34 pm »
Mas será que a FAP nã irá manter operacionais pelo menos 8 ou 10 dos velhos Aviocar?

É que assim não for, não há acrescento de capacidade, mas sim redução.  :?

Há pouco dias esteve estacionado no Figo Maduro, Lisboa um C-295 da Força Aérea de Espanha (Ejercito del Aire) semelhante a este: