Exportações e Importações Portuguesas

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Malagueta

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #60 em: Agosto 09, 2011, 01:52:17 pm »
boas novamente

Prometo colocar aqui, em outro formato as estatisticas para se perceberem melhor.

Para já deixo o report do INE sobre as importaçoes e exportaçoes saido a uns minutos.

Comércio Internacional – Saídas aumentam 17,4% e Entradas 1,9%
No 2º trimestre de 2011, as saídas de bens registaram face ao período homólogo (Abril a Junho de 2010) um
aumento de 17,4% e as entradas de 1,9%, determinando um desagravamento do défice da balança comercial em
1305,4 milhões de euros.
Comércio Internacional
No 2º trimestre de 2011, as saídas de bens registaram um aumento de 17,4% e as entradas de 1,9% face ao
período homólogo do ano anterior. A taxa de cobertura foi de 71,6%, o que corresponde a uma melhoria de 9,4 p.p.
face à taxa registada no período homólogo do ano anterior.
Em termos das variações homólogas, no mês de Junho de 2011, tal como nos meses anteriores, as saídas registaram
um aumento de 14%, devido sobretudo ao aumento verificado no Comércio Intracomunitário. Enquanto as entradas,
ao contrário da tendência dos meses anteriores, apresentaram um decréscimo de 17,3% face ao valor registado em
Junho de 2010, em resultado das quebras registadas tanto no Comércio Intracomunitário como no Comércio
Extracomunitário, embora com maior intensidade nas importações de bens originários dos países extracomunitários.
No que se refere às taxas de variação mensais, em Junho de 2011 as saídas diminuíram 3,8% face a Maio de 2011,
devido ao decréscimo das expedições de bens para os mercados comunitários. Por seu lado, as entradas contabilizaram
um decréscimo de 15%, reflexo das evoluções negativas registadas tanto no Comércio Intracomunitário como no
Comércio Extracomunitário.

Comércio Intracomunitário
No 2º trimestre de 2011, as expedições aumentaram 16% e as chegadas diminuíram 3%, face ao mesmo período do
ano anterior.
No que respeita às variações homólogas, à semelhança dos meses anteriores, em Junho de 2011 o Comércio
Intracomunitário apresentou um acréscimo de 11,8% nas expedições, devido às evoluções positivas registadas nos
Veículos e outro material de transporte e nas Máquinas e aparelhos. Já as chegadas de bens registaram pela primeira
vez no ano de 2011 um decréscimo (-17,6%), reflexo da forte quebra verificada nos Veículos e outro material de
transporte, justificada sobretudo pela aquisição de material militar no mês homólogo.
Em termos de variações mensais (Junho de 2011 face a Maio de 2011), em Junho de 2011 registaram-se quebras
tanto nas expedições como nas chegadas, respectivamente de 5,6% e de 9,7%. Para a evolução das expedições
contribuíram principalmente as Máquinas e aparelhos, os Outros produtos e os Veículos e outro material de transporte e
nas chegadas os maiores contributos foram dos Veículos e outro material de transporte, das Máquinas e aparelhos e
dos Combustíveis minerais.

Comércio Extracomunitário
No 2º trimestre de 2011, as exportações aumentaram 21,6% e as importações 16,6%, face ao mesmo período do
ano anterior.
Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações aumentaram 14,5% e as importações 5,7%,
em comparação com igual período do ano anterior. O saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos,
atingiu um superavit de 177,1 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura foi de 108,8%, enquanto nos
resultados globais (incluindo os Combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 1 588,1 milhões de euros, com
uma taxa de cobertura de 63,3%.
Em termos homólogos, em Junho de 2011 as exportações, tal como nos meses anteriores, apresentaram um
acréscimo de 20,9%, em resultado principalmente das exportações de Máquinas e aparelhos, Combustíveis minerais e
Metais comuns. Por outro lado, contrariando a tendência dos meses anteriores, as importações diminuíram 16,2%,
resultado fundamentalmente da quebra registada nas importações de Combustíveis minerais originários dos países
extracomunitários.
Em termos das variações mensais, em Junho de 2011 as exportações registaram um aumento de 1,8% face a Maio
de 2011, em grande parte devido aos contributos das Máquinas e aparelhos, dos Metais comuns e dos produtos
Químicos. As importações apresentaram uma diminuição de 27,1% quando comparadas com os valores de Maio de
2011, devido essencialmente à quebra registada nos Combustíveis minerais, nomeadamente de Óleos brutos de
petróleo.

Grandes Categorias Económicas
No 2º trimestre de 2011, face a igual período do ano anterior, destacam-se os acréscimos nas saídas dos
Combustíveis e lubrificantes (+43,6%), essencialmente na subcategoria dos produtos transformados, de Material de
transporte e acessórios (+24%) e dos Fornecimentos industriais (+22%).
Para o mesmo período, do lado das entradas destacam-se os aumentos nas categorias dos Combustíveis e lubrificantes
(+27,7%), principalmente na subcategoria dos produtos primários, e dos Fornecimentos industriais (+12,5%).
Enquanto as entradas de Material de transporte e acessórios registaram a maior redução (-8,6%) face ao 2º trimestre
de 2010.

http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=IN ... QUESmodo=2
 

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Malagueta

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #61 em: Agosto 11, 2011, 08:59:47 am »
717 milhões de euros até Junho
Calçado português cresceu 19,5% nas exportações
 
Calçado tem um peso de 3,1 por cento nas exportações

 (Manuel Roberto)
 Já era o sector tradicional com maior peso nas exportações nacionais e está, agora, com o melhor desempenho no mercado externo dos últimos 17 anos. As vendas de calçado no exterior cresceram 19,5 por cento na primeira metade do ano, colocando o valor das exportações deste sector em 717 milhões de euros.

A este ritmo de crescimento, o sector conseguiu, só nos primeiros seis meses do ano, exportar cerca de dois terços do valor total com que o sector contribuiu para o saldo da balança comercial nos 12 meses do ano passado, calculou o PÚBLICO a partir de dados hoje revelados pela APICCAPS, a associação dos industriais do calçado.

O sector deverá, assim, voltar a ultrapassar os 900 milhões de euros em contribuições para o saldo da balança comercial portuguesa no final do ano. Essa é a previsão da APICCAPS, tendo em conta a conjugação destes números e o facto de, em 2010, o calçado ter contribuído com 929,4 milhões de euros para o saldo positivo da balança.

No quadro da economia portuguesa, as exportações contribuíram no final do semestre para a balança comercial estar menos desequilibrada. Em termos homólogos, o aumento real da presença do calçado no mercado externo foi superior à subida do total das exportações nacionais, cujo crescimento foi de 17,7 por cento.

Cerca de 95 por cento do calçado fabricado em Portugal segue para o mercado externo, que mantém no centro da Europa a maior fatia das vendas. Mais de metade do volume resulta de vendas em França (193 milhões de euros), Alemanha (136 milhões) e Holanda (101 milhões).

Aqui, as taxas de crescimento variaram entre os 8,9 por cento e os 22 por cento. Mas houve mercados fora da União Europeia com uma escalada percentual das exportações em muito superior à média do sector. No mercado russo, as vendas cresceram 88 por cento (para 6,7 milhões de euros) e, no canadiano, 85 por cento (para cinco milhões).

Com um peso nas exportações de 3,1 por cento, o calçado foi o quatro produto mais vendido fora de Portugal em 2010
 

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Lusitano89

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #62 em: Agosto 11, 2011, 08:28:31 pm »
Têxtil: Exportações superam os 2.000 Milhões de €€€ no 1º semestre


As exportações da indústria têxtil e vestuário (ITV) nacional aumentaram 13%, para 2,06 mil milhões de euros, o que anima as expectativas do sector de chegar aos 4 mil milhões no final do ano.

"Se mantivermos o dinamismo verificado no primeiro semestre de 2011, o ano fechará com mais de 4 mil milhões de euros de valor exportado de produtos têxteis e vestuário, algo que já não acontece desde 2008", afirma o director-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Paulo Vaz.

Nos primeiros seis meses, o saldo comercial do sector melhorou 42%, para 396 milhões de euros, devido a um aumento mais tímido (de 8%) das importações comparativamente às exportações.

De acordo com a ATP, registou-se uma grande dinâmica nas exportações de matérias-primas de outras fibras têxteis vegetais, cujas vendas aumentaram 74%, bem como as exportações e matérias-primas de algodão (34,9%) e fibras sintéticas ou artificiais descontínuas (37,7%).

"Também os produtos para aplicações mais técnicas viram crescer as suas exportações numa grandeza superior a 20%", realça a associação empresarial.

Dos produtos acabados, foi o vestuário de malha que mostrou maior dinamismo em termos de exportações, com um crescimento de 11% até Junho.

A indústria têxtil e de vestuário é o sector tradicional com maior peso nas exportações nacionais, representando 10% do total nacional.

Com sede em Vila Nova de Famalicão, a ATP resulta da fusão de três associações - APIM, APT e ANET -, agrega cerca de 600 empresas de toda a fileira têxtil nacional, de um sector que representa cerca de 6,5 mil milhões de euros de volume de negócios, e de cerca de 4 mil milhões de euros em exportações.

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #63 em: Setembro 22, 2011, 03:14:31 pm »
Encomendas à indústria portuguesa registam segunda maior subida da Zona Euro
22 Setembro 2011 | 10:18
Nuno  Carregueiro - nc@negocios.pt
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Só a Estónia conseguiu um crescimento mais forte do que o registado em Portugal, onde as encomendas à indústria subiram perto de 20%.
As encomendas à indústria da Zona Euro aumentaram 8,4% no mês de Julho, face ao mesmo mês do ano passado, anunciou hoje o Eurostat, instituto de estatística da União Europeia.

Em cadeia (contra Junho deste ano), a evolução foi negativa, com as novas encomendas a desceram 2,1%. O Eurostat realça que excluindo barcos, material ferroviário e aeronáutico, as encomendas aumentaram 1,4%.

Portugal destaca-se pela positiva neste relatório do Eurostat, mostrando que as exportações nacionais continuam a aumentar a bom ritmo.

Em Julho as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 19,6%, o que representa o segundo maior registo entre os 17 países da Zona Euro. Na Estónia as encomendas subiram 24,5% e tendo em conta todos os países da União Europeia, também a Lituânia (24,4%) consegui uma subida mais acentuada que a verificada em Portugal.

O crescimento homólogo verificado em Julho em Portugal representa uma forte aceleração face ao verificado em Junho, quando as encomendas à indústria portuguesa aumentaram 9,9%.

Comparando Julho deste ano com o mês anterior, as encomendas subiram 1,8%, também uma aceleração face ao desempenho dos meses anteriores.
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #64 em: Outubro 11, 2011, 09:31:47 am »
Portugal
Exportações crescem 17,7% em Agosto
Mafalda Aguilar  
10/10/11 11:45

   
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.As exportações portuguesas voltaram a mostrar um comportamento robusto em Agosto, depois de dois meses de abrandamento.

Um relatório libertado hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) mostra que as exportações de bens (incluindo serviços), o único motor de crescimento da economia, cresceram 17,7% em Agosto, face ao mesmo período de 2010. Este desempenho representa uma aceleração face às subidas homólogas de 10,7% e 14,5% registadas em Julho e Junho, respectivamente.

As exportações mostraram um comportamento robusto tanto nas saídas para a zona euro (15,5%) como para o mercado extracomunitário (23,1%).

Já as importações diminuíram 0,3% em Agosto, em termos homólogos, um sinal do peso das medidas de austeridade.

O relatório do INE revela ainda que as exportações aumentaram 13,9% no trimestre terminado em Agosto, enquanto as importações diminuíram 5,2%, determinando, assim um desagravamento do défice na balança comercial em mais de dois mil milhões de euros
 

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miguelbud

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #65 em: Outubro 12, 2011, 11:09:34 am »
Portugal com saldo positivo nas trocas com França

Portugal está a responder bem ao desafio de aumentar as exportações para a França, registando pela primeira vez um saldo comercial positivo em 2010, disse o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa à Lusa.

«Portugal obteve um saldo comercial positivo com a França no valor de 24 milhões de euros em 2010, o que aconteceu pela primeira vez. Trata-se de uma situação histórica e, pelo que sei, o nível das trocas comerciais entre os dois países mantém-se equilibrado nos primeiros meses do ano», disse Bernard Chantrelle.

Em 2009, o défice comercial português com a França foi de 623 milhões de euros, pelo que a recuperação para os 24 milhões de euros «é bastante espectacular e pouco comum» na situação internacional actual, sublinhou.

Sobre o investimento francês em Portugal, garantiu que as empresas francesas permanecem no país, mas admitiu que há «algum alarmismo» nos media franceses sobre a crise em Portugal, o que está «a assustar» novos empresários gauleses a fazerem investimentos no mercado português, mas considerou «não ser assim tão ruim».

«Estou muito esperançado em que a diminuição do interesse em Portugal por parte de novos investidores passe», salientou.

Bernard Chantrelle referiu também que há mais de 400 filiais de empresas francesas em Portugal e que dão emprego a mais de 50 mil trabalhadores.

Na França existem mais de 40 mil empresas portuguesas, com particular destaque para os empreendedores individuais ligados à comunidade nacional que vive na segunda maior economia europeia.

Na quinta-feira, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF) vai distribuir os Troféus Luso-Franceses, em Lisboa, tendo concorrido aos diferentes galardões mais de 40 empresas.

Os Troféus Luso-Franceses distinguem anualmente empresas portuguesas e francesas e visam incentivar as trocas comerciais entre os dois países.

Visam ainda reconhecer «o esforço e o sucesso» de diversas entidades no desenvolvimento de estratégias e investimentos em ambos os mercados.

A Câmara já distinguiu, em anos anteriores, diversas empresas, nomeadamente a Amorim & Irmãos, Legrand Eléctrica, Frulact, Renova e a Portucel, além de pequenas e médias empresas, tais como a Algeco, a Álvaro Coelho e Irmãos e a Quinta do Carmo.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #66 em: Outubro 18, 2011, 02:27:46 pm »
O presidente do Conselho para a Promoção da Internacionalização, Francisco Van Zeller, anunciou hoje que pela primeira vez o saldo da balança comercial foi positivo no mês passado.

"Desde que há registo histórico, as exportações cobriram as importações", disse Francisco Van Zeller durante a II Conferência Antena 1/Jornal de Negócios sobre o Estado e a Competitividade da Economia portuguesa, para explicar que há margem para a melhoria da economia.

Durante a sua apresentação Van Zeller elencou os constrangimentos nas empresas na área da internacionalização, adiantando que as empresas pequenas "não se juntam, não aceitam sócios, não partilham".

O responsável salientou que há um "esforço que tem de ser feito" para a aposta na internacionalização e lamentou que neste momento as empresas não tenham interlocutores, numa alusão ao Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

"Não tem presidente há meses", sublinhou.

Francisco Van Zeller acrescentou ainda que "o problema da internacionalização é um problema de compromisso" e que o caminho deverá ser feito por métodos clássicos de gestão, de outra maneira os resultados são soltos.

O presidente do Conselho para a Promoção da Internacionalização defendeu que não há estímulo para a inovação em Portugal sem a internacionalização e vice-versa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #67 em: Novembro 09, 2011, 11:34:30 am »
Exportações portuguesas sobem mais de 13% no terceiro trimestre


Portugal está a exportar mais, sobretudo para fora da União Europeia, enquanto o crescimento das importações está a abrandar. No terceiro trimestre o défice comercial baixou para 3,75 mil milhões de euros.
Os dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística comprovam que as exportações portuguesas continuam a crescer a bom ritmo, atenuando assim a recessão que se vive na economia portuguesa.

As exportações de mercadorias subiram 13,1% no terceiro trimestre, para 10,4 mil milhões de euros, enquanto as importações subiram 3,6%. Uma evolução que permitiu uma descida no défice da balança comercial para 3,75 mil milhões de euros, contra 4,47 mil milhões de euros.

Os dados do INE mostram que as empresas portuguesas estão a aumentar as vendas sobretudo para países fora da União Europeia, uma evolução que se justifica também com a forte travagem da economia europeia este ano. As vendas para países da UE subiram 11,2% no terceiro trimestre, enquanto as exportações extracomunitárias aumentaram 18,6%
 

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Lusitano89

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #68 em: Dezembro 04, 2011, 01:56:06 pm »
Calçado: Portugal vende mais do que compra a Itália


Portugal vendeu mais calçado a Itália do que comprou nos primeiros nove meses do ano, o que acontece pela primeira vez, estando também muito perto de 'apanhar' a Espanha, adiantou à Lusa fonte da Associação de Industriais do Calçado. «A indústria portuguesa de calçado exportou para Itália dois milhões de pares de calçado, no valor de 39,80 milhões de euros e importou 1,8 milhões de pares, no valor de 39,76 milhões de euros», adiantou à Lusa o porta-voz da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS).

Em declarações à Lusa, Paulo Gonçalves considerou que a inversão na balança comercial «é particularmente importante, nomeadamente pelo seu simbolismo», realçando que «é fruto de uma grande aposta no desenvolvimento de produtos altamente inovadores associados a uma grande componente de promoção comercial externa».

Portugal «ter hoje um saldo comercial positivo com o seu grande concorrente internacional, a Itália, significa que o prestígio do calçado português é cada vez maior e chega mesmo a ombrear com a grande referência mundial do sector», sublinhou.

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que Portugal fica ainda a perder ao nível do preço, uma vez que exportou calçado com um preço médio de 19,49 euros e importou a 22,28 euros.

De acordo com a APICCAPS, «a diferença é, no entanto, cada vez menor, à medida que a imagem do calçado português nos mercados externos vai sendo aprimorada».

Os últimos dados relativos às exportações de calçado revelam que «Portugal está igualmente muito perto de 'apanhar' a Espanha» já que, nos primeiros nove meses de 2011, Portugal aumentou as exportações para o país vizinho em 39 por cento, para 135 milhões de euros.

Em contrapartida, no mesmo período, as importações de Espanha, que cresceram 3,2 por cento, valeram 151 milhões de euros.

«A indústria portuguesa de calçado está, assim, muito perto de alcançar um objectivo antigo de ter um saldo positivo com os dois grandes concorrentes internacionais», acrescentou.

Com este objectivo, «mesmo num cenário de grande abrandamento económico generalizado, em 2012, haverá um reforço da promoção externa, com mais de 140 empresas a participar em ações comerciais no exterior, nomeadamente fora do espaço europeu».

Lusa
 

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #69 em: Dezembro 16, 2011, 09:37:33 am »
Exportações
Empresas exportadoras reforçam negócios no estrangeiro
António de Albuquerque  
16/12/11 00:05

   
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"Nem Salazar se atreveu a tocar no feriado de 5 de Outubro" 15/12/11Factura da electricidade sobe 4% já em Janeiro 15/12/11"Optarei sempre pelos interesses dos portugueses" face aos credores 15/12/11Democracia ainda não chegou a algumas áreas da economia 15/12/11Portugal tem um potencial gigantesco para poder sair da crise 15/12/11
 
 
.398 empresas vendem mais de 50% da sua facturação para os mercados externos.

É bem verdade que são os empresários que mais cedo sentem o pulsar dos mercados e como tal antecipam-se sempre a políticos, economistas e analistas que nos últimos tempos têm repetido até à exaustão que a solução para Portugal sair da actual crise financeira e económica passa pelas exportações.

Conquistar clientes não é tarefa fácil e carece de uma estratégia bem delineada e uma verdadeira equipa capaz da implementar que leva, na maior parte dos casos, anos a surtir os desejados benefícios. Acontece que, segundo os últimos números, elaborados pela Coface Portugal, as contas das maiores empresas exportadoras sediadas em Portugal apontam para um reforço significativo das vendas para os mercados externos. Números que demonstram uma clara antecipação do declínio do mercado nacional, mas também do espaço comunitário já que se trata dos resultados das empresas em 2010. Senão, vejamos. As 500 maiores empresas exportadoras sediadas em Portugal conseguiram vender para os mercados internacionais perto de 10 mil milhões de euros a mais em 2010, quando comparado com o ano anterior. Daquela lista de 500 empresas, 65 vivem exclusivamente dos mercados externos. Ainda não está impressionado? Então fique com mais dois indicadores. Se tivermos em atenção as empresas que vendem mais de 50% da sua produção para os mercados externos, o número dispara para as 398. Ou seja, temos mais 49 empresas com vendas superiores a 50% nos mercados internacionais do que no ano de 2009. Se a isto juntarmos um outro número divulgado recentemente pelo Diário Económico, que dava conta que as empresas portuguesas mantêm relações comerciais com 163 países, ficou, com certeza, definitivamente impressionado. Aliás, a história das empresas portuguesas está cheia de sucessos e capacidade de anteciparem crises como relataram muitos empresários ao longo da elaboração deste suplemento. A nossa abertura aos mercados externos, concretamente com a adesão de Portugal à EFTA, foi um sucesso, como a adesão à CEE. Portugal vendeu sempre para os mercados mais exigentes da Europa, como Alemanha, França e países do Norte. Os empresários portugueses souberam ultrapassar a crise da Alemanha, devido à reunificação, no início da década de 90, e viraram as baterias para o mercado espanhol. Eram os anos em que todas as apostas estavam no designado mercado natural que era o Ibérico. E agora procuram novos mercados fora do espaço europeu que entrou em nítido declínio, para reforçarem as quotas de mercado. E os números já reflectem esse empenho por parte dos empresários nacionais.

As maiores exportadoras nacionais já vendem 35,3% dos seus produtos e serviços para mercados extra-comunitários num valor superior a 9,6 mil milhões de euros. Contudo, este número pode pecar por defeito já que o estudo da Coface identifica apenas 350 empresas que declaram as suas vendas fora do espaço comunitário. Talvez por estas razões, o ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, tenha estabelecido um objectivo bastante ambicioso para o sector exportador português. "Portugal deverá ter a ambição de exportar cerca de 50% do PIB daqui a cinco anos, "chegando aos 70 ou 80% daqui a 20 anos", afirmou recentemente o ministro.

Exportações superam os 37,4 mil milhões
As 500 maiores empresas exportadoras conseguiram vender para os mercados internacionais perto de 10 mil milhões de euros a mais em 2010, quando comparado com o ano anterior. Segundo, o estudo elaborado pela empresa Coface Portugal às contas de 2010, estas empresas venderam além fronteiras um montante de 37,4 mil milhões de euros. Numa análise em termos das empresas com mais facturação, a liderança pertence à exportadora aérea TAP com mais de 1,92 mil milhões de euros, seguindo-se a Petrogal, Volkswagen, Wellax Food Logistics, Namisa Europe e a EDP. Estas seis empresas tiveram vendas globais para os mercados externos superiores a 9,3 mil milhões o que representam perto de 25% da facturação externa do total das 500 empresas.

65 empresas vende tudo para os mercados externos
Da lista das empresas mais exportadoras, 65 vivem exclusivamente dos mercados externos. Ou seja, tudo aquilo que produzem em território nacional é assegurado por clientes em todo o mundo. Um número significativo, mas se tivermos em atenção as empresas que vendem mais de 50% da sua produção para o exterior o número dispara para as 398. E estas empresas facturam mais 31,4 mil milhões de euros o que representa um acréscimo superior a 8, 7 mil milhões de euros quando comparado com o ano de 2009. Contudo, apenas existem duas empresas com uma facturação totalmente realizada em mercados externos superior a mil milhões de euros, concretamente a Namisa Europe com 1,26 mil milhões e a Arcelormittal Trading com 1,21 mil milhões de euros.

Vendas fora da Europa já representam 50%
As maiores exportadoras nacionais venderam cerca de 35,3% dos seus produtos e serviços para mercados extra-comunitários, como referido na caixa anterior. Contudo, o estudo da Coface identifica, por empresa, um montante de 9,6 mil milhões de euros, ou seja apenas 350 empresas que declaram as suas vendas fora do espaço comunitário. Uma análise mais cuidada aos dados da multinacional francesa permitem aferir que é a empresa Vellax Food Logistics a liderar as vendas com 1,12 mil milhões de euros, seguindo-se-lhe a Namisa Europa e a Petróleos Portugal com 1,1 mil milhões e 1,04 mil milhões, respectivamente. Destaque-se ainda que existem 123 empresas com mais de 10 milhões de euros de vendas em países fora da Europa.
 

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Jorge Pereira

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #70 em: Janeiro 01, 2012, 09:52:18 pm »
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Exportações: Portugal supera Espanha, pela primeira vez

Exportações para Espanha ultrapassaram as importações

Em Outubro, Portugal conseguiu, pela primeira vez, um saldo positivo na balança comercial com a Espanha.

Dados da Câmara de Comércio e Indústria Luso-espanhola, citados pela Rádio Renascença, mostram que as exportações para Espanha ultrapassaram as importações neste mês.

As vendas chegaram aos 1.900 milhões de euros, enquanto as compras custaram 1.800 milhões.

No entanto, Espanha conseguiu um saldo favorável em relação a todo o ano de 2011. As exportações de Portugal foram de 8,8 mil milhões de euros, enquanto as importações significaram 14,2 mil milhões de euros.

Portugal exporta para Espanha sobretudo roupa, sapatos, produtos para bebés, óculos, motociclos, bicicletas e artigos desportivos.

Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Lusitano89

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #71 em: Janeiro 09, 2012, 12:42:48 pm »
Exportações aumentam 15,1% e importações caem 3,6%


As exportações aumentaram 15,1% entre Setembro e Novembro deste ano, face ao período homólogo, enquanto as importações caíram 3,6%, melhorando o défice da balança comercial em 2043,4 milhões de euros.

Segundo as estimativas preliminares do comércio internacional divulgadas hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), naquele período, o saldo negativo da balança comercial situou-se em 3109,9 milhões de euros, contra 5133,3 milhões de euros no mesmo trimestre do ano passado.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 78,6%, o que representa uma melhoria de 12,8 pontos percentuais em relação à taxa observada no período homólogo do ano passado.

Por sua vez, as exportações intracomunitárias cresceram 11% no período em análise, enquanto que as importações diminuíram 8,4%, com o défice comercial a desagravar-se para 2232,5 milhões de euros (menos 4024,8 milhões de euros entre Setembro e Novembro do ano passado).

As exportações extracomunitárias registaram um crescimento de 28%, ao passo que as importações subiram 11,9% face ao mesmo trimestre do ano anterior.

"Excluindo os combustíveis e lubrificantes, verifica-se que as exportações aumentaram 23,7% e as importações diminuíram 6,6%, em comparação com igual período do ano anterior", indica o INE.

Assim, segundo o INE, "o saldo da balança comercial, com exclusão deste tipo de produtos, atingiu um excedente de 765,5 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura das importações pelas exportações foi de 141,7%, enquanto nos resultados globais (incluindo os combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 877,4 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 77,8%".

Diário Económico
 

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miguelbud

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #72 em: Fevereiro 08, 2012, 11:28:29 am »
Lidl vai reforçar exportação de produtos portugueses para a Europa

A cadeia já trabalha com 300 fornecedores nacionais, responsáveis por metade da facturação.

Os produtos portugueses, sobretudo alimentares, já representam metade da facturação do Lidl em Portugal. No entanto, a cadeia alemã de ‘hard discount' quer aumentar a relação com os produtores nacionais e aposta, para este ano, no reforço das exportações de bens portugueses para os mercados europeus onde está presente.

O Lidl "não está ainda satisfeito com os valores e quantidade de produtos nacionais exportados", garante a directora de comunicação, Madalena Bettencourt e Silveira, ao Diário Económico. A cadeia alemã está, por isso, a desenvolver, em conjunto com os fornecedores, diversas medidas que possibilitem o aumento da quantidade de produtos a exportar para o Lidl na Europa.

"Este é um processo que exige a instalação de capacidade adicional nos fornecedores, que não é possível conseguir-se de forma imediata. Estes são, por isso, projectos a médio prazo que contam com todo o nosso apoio", realça a mesma responsável.

http://economico.sapo.pt/noticias/lidl- ... 37735.html
 

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Lusitano89

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #73 em: Fevereiro 19, 2012, 01:07:52 pm »
Exportações dos PALOP para Portugal duplicam


Petróleo faz vendas de Angola a Lisboa crescerem 109% em 2011 e melhora o saldo comercial para níveis de 2006. Exportações de Cabo Verde e Moçambique subiram mais de 30%. Portugal está a tornar-se um mercado cada vez mais atractivo para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), tendo 2011 sido um ‘ano de ouro’ para a maioria dos seus membros com as exportações para Lisboa a crescerem a um ritmo recorde. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) português, as vendas dos PALOP a Portugal mais do que duplicaram no ano passado face a 2010, atingindo quase 3 mil milhões de euros.

Angola continua a ser o grande motor deste xadrez comercial, representando mais de 80% das relações comerciais entre PALOP e Portugal. Em 2011, as vendas de Angola a Portugal (constituídas quase na totalidade por petróleo) subiram 109%, um ritmo cinco vezes superior às suas importações de Lisboa (que aumentaram 22%).

Esta diferença de crescimento fez a balança comercial entre os dois países melhorar a favor de Luanda (mais 14,2%), apesar do saldo se manter negativo em 1,16 mil milhões de euros. O défice comercial de Angola face a Portugal está em forte queda desde 2009 com a crescente procura de petróleo e já está a níveis de 2006, segundo dados do INE.

Mas a tendência verificada em Angola é extensível aos restantes dois grandes mercados do PALOP. Cabo Verde viu as suas exportações para Portugal crescerem acima das importações, melhorando a balança comercial em 4,2% face a 2010. Já Moçambique registou uma subida de 44% nas vendas à economia lusa.

Os números do INE atestam que as relações comerciais entre Portugal e os PALOP estão em franca expansão e a crescer muito acima dos restantes mercados com quem Lisboa se relaciona. A duplicação das importações de Portugal dos PALOP contrasta com o aumento de 1,0% das importações totais portuguesas em 2011 ou da subida de 12% das importações oriundas do mercado extra-comunitário. Nas exportações, o cenário é semelhante: as vendas de Lisboa aos PALOP subiram 21%, enquanto as exportações totais lusas subiram 15,2%, e as do mercado fora da União Europeia cerca de 19,6%.

Bom negócio para Lisboa

Os PALOP têm sido um bom negócio também para Portugal, mercados para onde Lisboa tem tentado escoar as suas exportações e fazer frente à travagem da Zona Euro, o seu maior parceiro comercial. No ano passado, as exportações subiram 22% para Angola, 44% para Moçambique e 50% para a Guiné-Bissau.

A economia portuguesa vendeu em 2011, cerca de 2,92 mil milhões de euros em bens e serviços aos cinco membros dos PALOP, mais 500 milhões de euros do que em 2010.

A evolução das exportações lusas para a região, nos últimos anos, mostra a importância crescente dos PALOP. De acordo com dados do INE, entre 2005 e 2011 as vendas a Angola triplicaram, as saídas para Moçambique quadruplicaram e as destinadas a Cabo Verde duplicaram.

Ainda assim, os cinco membros africanos de língua portuguesa são destino de apenas 8% das exportações lusas e já um quarto do total das vendas para os mercados fora da União Europeia.

SOL
 

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Lusitano89

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Re: Exportações e Importações Portuguesas
« Responder #74 em: Março 17, 2012, 03:15:24 pm »
Exportações para a UE sobem 15% em 2011
 

Em 2011, Portugal exportou para a União Europeia mais 5,5 mil milhões de euros que em 2010.

No ano passado, as exportações nacionais para os 27 países da União Europeia (UE) aumentaram 15% para os 42,3 mil milhões de euros; e as importações de Portugal dos estados-membros da UE cresceram apenas 1%, para os 57,6 mil milhões de euros.

Esta evolução permitiu a Portugal reduzir o défice comercial com os países da região dos anteriores 20,3 mil milhões de euros para os actuais 15,3 mil milhões de euros.

Segundo dados do gabinete de estatística da UE - Eurostat -, as exportações nacionais para a UE ficaram abaixo da média dos 27 países, que cresceram 16%.

No capítulo das importações, o crescimento foi menos prenunciado, com as importações de Portugal dos 27 estados-membros da UE a registarem um incremento bastante inferior à média verificada pelos países da região, que cifrou-se nos 12%.

Portugal foi mesmo o terceiro país da UE a registar o menor crescimento ao nível das importações, apenas superado pela Grécia e pelo Chipre, que contabilizaram uma correcção de 10% e 5%, respectivamente.

O Eurostat revela ainda que em Janeiro Portugal exportou 1,1 mil milhões de euros para a UE, mais 1,8% que o verificado em Dezembro; e importou 1,4 mil milhões de euros da UE, mais 11,2% que em Dezembro.

Diário Económico