A Batalha de Aljubarrota

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macholuso

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« Responder #75 em: Outubro 26, 2008, 08:03:23 pm »
Citação de: "tyr"
com o tipo de converça que tens, macho luso, fico a desconfiar que és um Brasileiro Favelado (frustrado), pois não apresentas argumentos verdadeiros e só sabes falar mal de portugal.

se queres fontes fidedignas, digo te já, não pesquises na net, pois por mais fidedigna que seja a fonte esta sempre sujeita a hakkers e nunca te fies em fontes open source onde qualquer um escreve.

Se és portugues (o que sinceramente duvido) tenho pena de ti pois só levastes castanhada e tem um nivel cultural incrivelmente baixo na vida ou então és um menino mimado que vive numa bolha e foi bombardeado com influencias de extrema esquerda.


outro marcelo rebelo de sousa que confunde cultura com erudição. Portugal ta cheio de eruditos.Gente culta é outra coisa.
É natural que duvides que seja portugues. O verdadeiro portugues é um patriota irracional, que se deixa levar pelas emoções e sem pensamento crítico, um simples animal afectivo como dizia Fernando Pessoa, mas pelos vistos nem o teu maior poeta conheces senhor cultura!!??
Quanto ás fontes esta visto que as que confirmam os teus preconceitos são as fidedignas as outras foram todas vitimas de hackers espanhois que andam por aí preocupados com o que os tugas dizem. Claro :twisted:
I did not have..repeat.. did not have sexual relations with that woman
Bill Clinton
 

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TOMSK

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« Responder #76 em: Outubro 26, 2008, 08:31:41 pm »
Citação de: "macholuso"
Citação de: "tyr"
com o tipo de converça que tens, macho luso, fico a desconfiar que és um Brasileiro Favelado (frustrado), pois não apresentas argumentos verdadeiros e só sabes falar mal de portugal.

se queres fontes fidedignas, digo te já, não pesquises na net, pois por mais fidedigna que seja a fonte esta sempre sujeita a hakkers e nunca te fies em fontes open source onde qualquer um escreve.

Se és portugues (o que sinceramente duvido) tenho pena de ti pois só levastes castanhada e tem um nivel cultural incrivelmente baixo na vida ou então és um menino mimado que vive numa bolha e foi bombardeado com influencias de extrema esquerda.

outro marcelo rebelo de sousa que confunde cultura com erudição. Portugal ta cheio de eruditos.Gente culta é outra coisa.
É natural que duvides que seja portugues. O verdadeiro portugues é um patriota irracional, que se deixa levar pelas emoções e sem pensamento crítico, um simples animal afectivo como dizia Fernando Pessoa, mas pelos vistos nem o teu maior poeta conheces senhor cultura!!??
Quanto ás fontes esta visto que as que confirmam os teus preconceitos são as fidedignas as outras foram todas vitimas de hackers espanhois que andam por aí preocupados com o que os tugas dizem. Claro
:twisted:


Sobre pessoas como o "macholuso", Lopo de Sousa Coutinho, militar e escritor português que serviu na praça de Díu sob o comando do governador Nuno da Cunha, escreveu:

"E como nestes casos se vê amiúde que os que trazem semelhantes novas sempre as coisas dos inimigos exalçam sobejamente, dizendo que trazem capitães mui experimentados e gente doutrinada nas batalhas, e que são honrados os bons e valentes, remunerados e louvados de seus maiores, e assim engrandeçam as coisas de seus inimigos para abater nas suas próprias.

Desta maneira, já não criam as novas verdadeiras do que diziam o número que eram, mas antes cada um temia o que seu próprio medo lhe ditava; e assim vinham a ter por verdadeiro o que eles falsamente compunham"


O que é que você quer em concreto?
Até agora só tem andado a contradizer as afirmações de colegas aqui do fórum. Sem qualquer sentido nem apoio histórico, porque muitos dos seus post's são claras falsidades, mentiras e loucuras.
Não sei se é português, espanhol ou brasileiro, mas a sua presença aqui têm sido apenas um foco de destabilização.
Se não gosta do país onde vive, não temos nada a ver com isso. Cada um tem os seus motivos.
Mas pelo menos não venha para aqui chatear aqueles que se orgulham da pátria em que vivem!
 

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tyr

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« Responder #77 em: Outubro 26, 2008, 08:38:05 pm »
Fontes online não são fidedignas, sobretudo as opensource, se queres fontes fidedignas tens que arranjar documentos escritos por um observador neutral.

e quem tem preconceitos não sou eu, quem tem preconceitos é quem diz que tudo o que tem a ver com portugal é mau, eu digo que os portugueses fizeram imensas ajneiras, mas tambem fez muitas coisas das quais nos devemos orgulhar. E fico fulo quando vejo alguem tentar desacreditar tudo isso sem argumentos reais, só dizendo mal.

Para mais informações, a batalha do toro foi uma vitória portuguesa (mas só porque segundo os ditames da epoca diziam que o vencedor era o que ocupava a batalha no final dela, se os castelhanos tivessem voltado, não sei qual seria o resultado), se te espantas por Toro ser castelhana é porque és ignorante, pois a batalha não tinha nada a ver com a terra. Esta batalha apesar de a nivel tatico ter sido uma vitória, a nivel estratégico funcionu como uma derrota.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lancero

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« Responder #78 em: Outubro 26, 2008, 08:46:14 pm »
Citação de: "TOMSK"
Sobre pessoas como o "macholuso", Lopo de Sousa Coutinho, militar e escritor português que serviu na praça de Díu sob o comando do governador Nuno da Cunha, escreveu:


Sobre pessoas como o "macholuso", Gunnery Sergeant Hartman disse:

Código: [Seleccione]
It looks to me like the best part of you ran down the crack of your mama's ass and ended up as a brown stain on the mattress.

"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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TOMSK

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« Responder #79 em: Outubro 26, 2008, 09:20:29 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "TOMSK"
Sobre pessoas como o "macholuso", Lopo de Sousa Coutinho, militar e escritor português que serviu na praça de Díu sob o comando do governador Nuno da Cunha, escreveu:

Sobre pessoas como o "macholuso", Gunnery Sergeant Hartman disse:

Código: [Seleccione]
It looks to me like the best part of you ran down the crack of your mama's ass and ended up as a brown stain on the mattress.


 :P  :P  :wink:
 

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cromwell

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« Responder #80 em: Outubro 27, 2008, 03:51:16 pm »
http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=91

Esta é a verdadeira história da batalha de toro.

Eu não fico surpreendido que o macholuso seja português.  :cry:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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TOMSK

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« Responder #81 em: Outubro 29, 2008, 10:29:51 am »
Inauguração do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota

http://www.youtube.com/watch?v=XIEvpiAfaXA
 

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TOMSK

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« Responder #82 em: Outubro 29, 2008, 10:32:40 am »
Citação de: "cromwell"
http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=91

Esta é a verdadeira história da batalha de toro.

Eu não fico surpreendido que o macholuso seja português.  :cry:


Sobre isso, o Professor Agostinho da Silva disse:

"Os portugueses são facilmente vuneráveis àquilo que sucede no mundo, facilmente pessimistas, e às vezes eles estão tocando o pessimismo como quem toca guitarra, para se entreterem.
Vão dizendo: «se amanhã estivermos vivos»; «se lá chegarmos»; «oxalá possamos chegar»; etc....
Como se tivessem dando à vida, que é monótona para eles, um tempero excitante de poderem não estar vivos daí uns minutos.
Temos que amar cada vez mais a vida e a ter cada vez mais ampla, e fazermos tudo na nossa pequena área ou na nossa área maior para que ela assim seja, para ver se as pessoas se despem desse pessimismo.
Se andando vivos na vida, ao passo que a maior parte da gente faz de morto para que a vida não o agrida a ele, andando vivos na vida chegamos a ter um entusiasmo comunicativo a nós próprios sempre, e contagioso para todos aqueles que connosco lidarem"
 

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TOMSK

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« Responder #83 em: Outubro 31, 2008, 05:39:06 pm »
Presidente da República na Cerimónia da Inauguração do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota
São Jorge, Calvaria de Cima, 11 de Outubro de 2008


Citar
(...)Aqui teve lugar a «fera batalha», «com mortes, gritos, sangue e cutiladas», nas palavras do poema de Camões.

Soubemos vencer. É com esse mesmo espírito que temos de enfrentar as adversidades da hora presente. É também esse o espírito que sempre caracterizou a atitude das nossas Forças Armadas, de que me orgulho ser o Comandante Supremo, e a que presto a minha homenagem.

Não poderia ser mais oportuna a abertura deste espaço. Conhecer Aljubarrota é um imperativo de cidadania, um dever de portugalidade. Agora, será possível conhecer melhor como se desenrolou a batalha.

O Centro de Interpretação soube tirar partido das novas tecnologias, desenvolvendo um projecto que foi concebido como síntese de educação e de entretenimento. Deste modo, despertar-se-á o interesse das novas gerações pela batalha de Aljubarrota, o que representa um contributo decisivo para a formação cívica dos nossos jovens.

Estou certo de que o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota que hoje inauguramos será uma iniciativa de sucesso, tal como o tiveram os nossos antepassados, num final de uma tarde de Agosto em que, numas escassas horas, se jogou o futuro de Portugal.


















 

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Kawa

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« Responder #84 em: Novembro 01, 2008, 07:17:55 am »
Citação de: "tyr"
Para mais informações, a batalha do toro foi uma vitória portuguesa (mas só porque segundo os ditames da epoca diziam que o vencedor era o que ocupava a batalha no final dela, se os castelhanos tivessem voltado, não sei qual seria o resultado), se te espantas por Toro ser castelhana é porque és ignorante, pois a batalha não tinha nada a ver com a terra. Esta batalha apesar de a nivel tatico ter sido uma vitória, a nivel estratégico funcionu como uma derrota.


Kosovo nadie duda en apuntarlo como victoria otomana y ni otomanos ni serbios mantuvieron el campo de batalla bajo su control ya que ambos se retiraron, por tanto no siempre funcionaba así la cosa para decidir quien ganaba, Rocroi es otro ejemplo, tras su victoria, los franceses se retiran y la fortaleza de Rocroi cae en manos españolas y no verás a nadie decir que Rocroi es una victoria española :roll:
 

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papatango

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« Responder #85 em: Novembro 01, 2008, 02:57:29 pm »
Segundo a crónica de Froissard, que foi contemporâneo da batalha, quem atacou primeiro foi a cavalaria pesada francesa e não a castelhana.
Mas segundo Froissard terão existido de facto duas batalhas e não uma.

Froissard era francês e naturalmente puxava a brasa à sua sardinha, no entanto é de Froissard a mais completa descrição da batalha, mais ainda que a de Fernão Lopes.

É também de Froissard a referência ao facto de os portugueses terem morto os prisioneiros fanceses.

Estas alegações parecem no entanto ser comuns entre os franceses. Ainda recentemente novas alegações sobre batalhas na mesma época, os franceses vêm acusar os ingleses de comportamento pouco digno.

Na verdade, numa batalha as pessoas lutam por não morrer, pelo que os principios  morais são muitas vezes passívels de modificação.

Podemos sempre alegar que os portugueses não acreditavam que os franceses que tinham feito prisioneiros mantivessem a sua palavra e não os tentassem atacar pelas costas.

A realidade na Alta Idade Média era violenta. Infelizmente concluímos que muitos séculos depois os conflitos continuam a ser tão mortais e tão desprovidos de regras como sempre foram.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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TOMSK

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« Responder #86 em: Novembro 02, 2008, 12:24:28 am »
Citação de: "papatango"
É também de Froissard a referência ao facto de os portugueses terem morto os prisioneiros fanceses.

Podemos sempre alegar que os portugueses não acreditavam que os franceses que tinham feito prisioneiros mantivessem a sua palavra e não os tentassem atacar pelas costas.


Além do mais, face à desproporção de forças, todos os homens "contavam" e assim era incomportável que se abdicasse de soldados portugueses aptos a combater, que já eram poucos, para guardar esses prisioneiros franceses.
 

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TOMSK

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« Responder #87 em: Novembro 07, 2008, 04:58:04 pm »
Citar
Uma lição de inspiração
 
Texto de Sílvia de Oliveira  
 
Faço uma pausa na crise, uma pausa pequena porque os tempos não estão para grandes alienações. Mesmo assim, sem pensar, há dias fui parar a Calvaria de Cima e ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. Tinha ouvido falar do projecto, que nasceu pela mão de António Champalimaud, antigo dono dos bancos Sotto Mayor, Totta & Açores e Crédito Predial Português, mas não imaginava poder vir a perder tempo com mais uma exposição sobre Aljubarrota. Não porque não reconhecesse a importância da Batalha, um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal, mas porque, céptica, esperava mais do mesmo.

Felizmente, estava errada. O que a visita ao Centro de Interpretação me deu não foi mais uma lição de história monótona e maçuda. A equipa liderada por Alexandre Patrício Gouveia, administrador do grupo espanhol El Corte Inglés – ironias da vida – mostra que, afinal, entretenimento e educação podem e devem ser as duas faces da mesma moeda. E que com criatividade e inovação, sem nunca descurar o rigor, até se consegue fazer com que um professor de história não dê o seu tempo por perdido.

Agora, recordo o espectáculo multimédia, que reconstitui, sob a forma de projecção panorâmica, a Batalha de Aljubarrota e retenho, entre tantas outras coisas, a excelente interpretação do actor Gonçalo Waddington, dos Artistas Unidos, que fazia de Nuno Álvares Pereira, bem como a coragem do exército português enquanto assistia de pé à poderosa investida da vanguarda montada de D. Juan I de Castela.

Agora, quero lá voltar com a minha filha. Uma destas noites, inspirada pelo que vi, tentei contar-lhe a história de D. João I, esforcei-me por recheá-la de castelos e princesas, lutas e vitórias, ingredientes indispensáveis para prender a atenção dos mais pequenos, mas não fui bem sucedida. Não consegui passar-lhe um só bocadinho da lição que tive em Porto de Mós.

As épocas não se comparam, qualquer semelhança entre 1385 e 2008 é pura coincidência, seria de uma absoluta estupidez dizer que naquele tempo é que era, que hoje já não se fazem homens como antigamente. Mas há uma coisa que se pode guardar, que poderá ser útil na crise de hoje e sempre, a inspiração, a coragem e a emoção que se viveu em dose concentrada, em pouco mais de uma hora, o tempo que demorou a vitória contra os castelhanos na Batalha de Aljubarrota.  
 

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TOMSK

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« Responder #88 em: Novembro 27, 2008, 08:55:45 am »
Citar
São Jorge serve Aljubarrota com travo a Hollywood
 
Texto de Carlos S. Almeida
 
É uma verdadeira lição de História com um ligeiro travo a Hollywood. Por um preço que ronda uma ida ao cinema, é possível ficar a saber quase tudo o que há para saber sobre a batalha de Aljubarrota.
O Museu Militar de São Jorge, Porto de Mós, foi remodelado, ampliado e enriquecido com cinco milhões de euros de conteúdos multimédia que permitem juntar o entretenimento a uma vertente pedagógica sobre a vitória militar lusa que, em 1385, carimbou a independência nacional. Literalmente no local onde o confronto militar decorreu, o visitante pode, a partir de domingo, dia 12, reviver o calor da história.
Numa viagem que compreende quatro núcleos, o início é consumido com a curiosidade de quem não consegue tirar os olhos de um friso cronológico. Na prática, trata-se de um largo ecrã - na realidade são cinco plasmas - onde se exibem múltiplas informações que permitem contextualizar a batalha. Há que resistir ao impulso para seguir caminho, rumo ao auditório onde se reserva o segredo mais bem guardado do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA). É que do lado esquerdo permanece um fosso arqueológico que facilita a percepção do tipo de defesas que as tropas portuguesas escavaram no terreno, preparando-se para o confronto com os leais a Castela. Ecrãs tácteis permitem aprofundar o conhecimento sobre o assunto.
E agora algo completamente novo. A Fundação Batalha de Aljubarrota (FBA), que canalizou no total dez milhões de euros de investimento para São Jorge, tem a “jóia da coroa” fechada a sete chaves numa sala em tudo semelhante a um cinema. Mas há pormenores que a diferenciam. A FBA garante que o espectáculo é único no país: um filme de meia hora de duração, tem o ponto alto na recriação da batalha entre Portugal e Castela, não esquecendo o enredo que a motivou. Por momentos, parece que o filme de Johan Schelfhout e Margarida Cardoso saiu de um grande estúdio norte-americano. Há efeitos especiais q.b. e é difícil resistir ao despontar do orgulho luso quando D. Nuno Álvares Pereira consegue a vitória improvável. A película poderá ainda ser apreciada em espanhol ou inglês, mas o leque de línguas promete aumentar. No futuro será possível ouvir D. João I gritar “por São Jorge e por Portugal”, entre outros idiomas, também em japonês, revela a FBA. Para tal será mesmo preciso ir ao CIBA, pois só aí pode ser visto, em exclusivo, o filme exibido numa tela que é acompanhada por um livro gigante, que emerge do palco, onde projecções multimédia permitem acompanhar a narrativa de Fernão Lopes.
À saída, o terceiro núcleo da visita permite saber mais sobre as escavações que decorreram no campo militar, as armas, tácticas e estratégias utilizadas na batalha, bem como tomar contacto com ossadas de combatentes. São cerca de 50 minutos de visita que pode ser complementada com uma ida à loja repleta de artigos de “merchandising” ligados à batalha de Aljubarrota. Cá fora, em pleno campo, esperam os visitantes quatro cronotelescópios, por onde é possível espreitar, sobrepondo imagens da batalha à paisagem actual.



E também Ourém…

O local no concelho de Ourém onde acamparam as tropas de D. Nuno Álvares Pereira antes de travarem a batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385, vai integrar o circuito turístico do CIBA, em Porto de Mós.
O anúncio foi feito na última sessão da Assembleia Municipal de Ourém pelo presidente da Câmara, David Catarino, que afirmou estar “quase assegurada” a cedência de três mil metros quadrados para um parque de lazer a criar na envolvente à capela de São Sebastião, na freguesia da Atouguia.
Miguel Horta e Costa, administrador da FBA, responsável pelo CIBA, explicou que ainda se está “numa fase primária, mas a intenção é ir nesse sentido”, não apenas com a Câmara de Ourém, mas com outros municípios onde ocorreram batalhas.



Sete euros ou menos
Visitar o CIBA implica gastar sete euros. Mas os grupos pagam pouco mais de metade e estudantes podem gastar apenas 1,5 euros. Há ainda descontos para famílias e outros benefícios. Espreitar a página da FBA na internet - www.fundacao-aljubarrota.pt - é recomendável para saber mais sobre os preços e sobre os horários de funcionamento.  


Já alguém foi lá?
 

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TOMSK

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« Responder #89 em: Dezembro 02, 2008, 12:52:43 am »


Oiça na TSF o programa "Encontros com o Património" dedicado à Batalha de Aljubarrota e ao projecto da Fundação Batalha de Aljubarrota sobre a revitalização e a construção do Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota.
Participam nele o historiador Saúl Gomes, arqueologa Maria Antónia Amaral, o arquitecto João Mareco e a arquitecta paisagista Luisa Borralho.

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeV ... _id=919681