Programa de fragatas leves Classe Tamandaré

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Vitor Santos

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Programa de fragatas leves Classe Tamandaré
« em: Março 28, 2019, 09:14:32 pm »
Consórcio Águas Azuis é o vencedor do Programa Corvetas classe Tamandaré

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O consórcio Águas Azuis – Atech Negócios em Tecnologias S.A,Embraer S.A e Thyssenkrupp Marine Systems GmbH é o vencedor do Programa Corvetas classe Tamandaré da Marinha do Brasil.

O consórcio Águas Azuis conta também com as seguintes empresas subcontratadas: Ares Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação Ezute, Oceana Estaleiro S.A, Omnisys Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A.

FONTE:  https://www.naval.com.br/blog/2019/03/28/consorcio-aguas-azuis-e-o-vencedor-do-programa-corvetas-classe-tamandare/
« Última modificação: Maio 27, 2020, 07:34:42 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #1 em: Março 28, 2019, 09:17:35 pm »
Projeto ‘Classe Tamandaré’: Marinha do Brasil seleciona a melhor oferta


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A Marinha do Brasil (MB), dando continuidade ao PROGRAMA ESTRATÉGICO

“CONSTRUÇÃO DO NÚCLEO DO PODER NAVAL”, informa que a proposta final do CONSÓRCIO “ÁGUAS AZUIS”, datada de 8 de março de 2019, foi selecionada como a Melhor Oferta para o Projeto de Obtenção, por construção, das Corvetas Classe “TAMANDARÉ”.

1 – O Processo de Seleção da Melhor Oferta

O processo de seleção, que empregou a natural expertise do pessoal da própria MB, contou com o apoio técnico em áreas específicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O seu desenvolvimento transcorreu em 15 meses, a partir da divulgação da RFP nº 40005/2017-001, em 19 de dezembro de 2017. Durante esse período foram executadas as Fases de Questionamentos; Análise e Refinamento das Propostas; e Negociação, envolvendo a emissão de 386 (trezentos e oitenta e seis) Circulares entre a gerência do projeto e as proponentes.

O processo de seleção adotado pela MB foi baseado em 2 instrumentos basilares para a tomada de decisão: Análise Multicritério à Decisão (AMD) e Análise de Riscos.

A AMD foi composta por 215 critérios. Tais critérios foram estabelecidos de forma matricial, com a participação dos especialistas das Diretorias Técnicas e do Setor Orçamentário/Financeiro da MB, englobando as seguintes áreas de análises: Plataforma; Sistemas de Combate; Comunicações & TI; Aeronaves; Proposta Comercial e Tributos; Capacidade Técnica dos Estaleiros Nacionais; Ciclo de Vida; e Transferência de Tecnologia, Compensações e Conteúdo Local.

O primeiro nível da AMD foi composto por 4 macro critérios, ou seja, pelas áreas centrais de interesse para o processo de seleção apresentadas na Tabela nº 1.

O segundo instrumento de mesmo grau de importância para a seleção da Melhor Oferta pautou-se em uma permanente Análise de Riscos nas diversas fases do processo, à luz das orientações emanadas no Decreto nº 9.203/2017 e demais instrumentos e orientações correlatas. Tais documentos definem as boas práticas de governança pública, princípios e diretrizes, com o propósito de aportar maior segurança técnica e jurídica ao processo decisório.

Para efeito do levantamento dos eventos (riscos, problemas, oportunidades ou benefícios), à semelhança da estruturação da AMD, as propostas foram analisadas tomando por base as mesmas áreas centrais de interesse para o processo de escolha, como já anteriormente descritas.

Adicionalmente, foram analisados os eventos relacionados às capacidades jurídica/fiscal e econômica/financeira das empresas acionistas dos Consórcios, das empresas apontadas como beneficiárias para as transferências de tecnologia dos Sistemas de Gerenciamento de Combate e da Plataforma (ToT do CMS e IPMS), bem como dos estaleiros nacionais envolvidos.

2 – O Consórcio Selecionado e a Futura Classe “Tamandaré”

O Consórcio selecionado alcançou, na fase de seleção, os Índices de Conteúdo Local de 31,6% para o 1º navio e média de 41% para os demais navios da série, sendo formado pelas empresas ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH (TKMS). As seguintes empresas serão subcontratadas: ATLAS Elektronik, Estaleiro ALIANÇA S.A. e L3 MAPPS.A proposta selecionada apresenta um projeto de um Navio de Propriedade Intelectual (NAPIP) da empresa alemã TKMS, baseado nos navios da Classe “MEKO A100”.

As futuras Corvetas da Classe “TAMANDARÉ” terão as seguintes características da Plataforma e do Sistema de Combate.



3 – A EMGEPRON e a formalização contratual

A EMGEPRON iniciará as ações para a assinatura dos contratos com a futura SPE “ÁGUAS AZUIS”, na qualidade de Contratante do Projeto de Obtenção, por construção das Corvetas Classe “Tamandaré”.

O Contrato Principal e os demais Contratos Coligados (Transferência de Tecnologia, Apoio Logístico Integrado e Compensação), para a obtenção de até 4 navios, serão assinados preferencialmente até o final do corrente ano, de acordo e em conformidade com as condições previstas na RFP nº 40005/2017-00.

Ademais, será negociada simultaneamente, pela primeira vez na MB, a estruturação do gerenciamento do ciclo de vida dos navios, incluindo o contrato de Apoio ao Serviço (manutenção pós venda).

Tal iniciativa, dependendo do sucesso alcançado, contribuirá para uma maior disponibilidade operativa dos futuros navios durante todo o ciclo de atividades, além de contribuir para uma maior perenidade de negócios para a Base Industrial da Defesa (BID).

A previsão da entrega definitiva dos navios à MB está planejada para o período entre 2024 e 2028, com a possibilidade da geração de cerca de 2000 empregos diretos e 6000 empregos indiretos.

28 de março de 2019.

DIVULGAÇÃO: Marinha do Brasil

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/03/28/projeto-classe-tamandare-marinha-do-brasil-seleciona-a-melhor-oferta/
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #2 em: Março 28, 2019, 09:22:51 pm »
Consórcio Águas Azuis é escolhido como fornecedor preferencial para construir as quatro corvetas da Classe Tamandaré


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O Consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, subsidiária do Grupo Embraer, foi selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de quatro navios de defesa no Programa CCT – Corvetas Classe Tamandaré como concorrente preferencial. O resultado foi anunciado hoje (28/03) e representa um novo marco para as indústrias de defesa e naval do País.

Com liderança da thyssenkrupp Marine Systems e sua competência em sistemas navais, as empresas do Consórcio Águas Azuis vão agora formar uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para a fase de execução do programa. Baseado em um relacionamento de longo prazo e forte presença no Brasil, as empresas e suas subsidiárias construíram uma sólida parceria nacional com capacidade comprovada de absorver tecnologia e garantir seu desenvolvimento não apenas para o Programa CCT, mas também para projetos estratégicos futuros de defesa no País.

“Estamos muito honrados pela Marinha do Brasil nos confiar a missão de construir as Corvetas Classe Tamandaré. Fazer parte do Programa CCT reforça nossa posição de liderança e as tecnologias comprovadas que oferecemos ao setor de defesa naval em todo o mundo por quase dois séculos”, destaca o Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems. “Esta parceria trará empregos altamente qualificados e tecnologia para o Brasil, fortalecendo a sua indústria de defesa”, completa Wirtz.

“Neste consórcio com a thyssenkrupp oferecemos um modelo sólido de parceria nacional com capacidade comprovada de reter a transferência de tecnologia, garantindo o desenvolvimento de futuros projetos estratégicos de defesa no Brasil. Sempre estivemos confiantes e o resultado de hoje comprova que nossa oferta, realmente, vai ao encontro das necessidades operativas da Marinha do Brasil”, acrescenta Jackson Schneider, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.


Soberania nacional

Com o Programa CCT, a Marinha do Brasil ampliará e modernizará sua Esquadra. Com as quatro corvetas, que têm previsão de entrega entre 2024 e 2028, a Marinha passará a contar com novos Navios-Escolta para se contrapor a eventuais ameaças, garantir a proteção do tráfego marítimo, bem como controlar as águas jurisdicionais brasileiras e zona econômica exclusiva, que juntas formam a chamada Amazônia Azul, totalizando mais de 4,5 milhões de km². Os Navios-Escolta terão importante papel em missões de paz e de ajuda humanitária, em contribuição à Diplomacia brasileira.

O Programa CCT trará contribuições reais para a economia brasileira:

    Conteúdo local superior a 40%, entre a construção dos navios e desenvolvimento de sistemas de última geração;
    Desenvolvimento do cluster naval dual (militar e civil);
    Geração de mais de 1.000 empregos diretos e aproximadamente 4.000 posições de trabalho indiretos;
    Competitividade para atender a futuras demandas da Marinha do Brasil e exportação de produtos de defesa naval;
    Fortalecimento da hélice tripla (governo, indústria e universidades) com a participação de centros de pesquisa e desenvolvimento;
    Capacidade de suporte em serviço a um produto de alta tecnologia e com longo ciclo de vida.

O programa contempla uma sólida transferência de tecnologia nas áreas de engenharia naval para construção de navios militares e de sistemas de gerenciamento de combate e de plataforma.

Um dos mais modernos estaleiros do Brasil, o Estaleiro Oceana atuará como construtor contratado pelo Consórcio Águas Azuis, bem como receptor de transferência de tecnologia (ToT) relacionada ao projeto. Localizado em Itajaí (SC), região com forte vocação para a indústria naval, o estaleiro faz parte do Grupo CBO, empresa com mais de 30 anos de experiência em construção naval e operação marítima offshore. Com aproximadamente 310.000 metros quadrados, o estaleiro possui instalações adequadas para a construção das corvetas classe Tamandaré, e aplica os mais inovadores processos de engenharia e construção, com alto nível de automação e tecnologia de ponta. Conta ainda com instalações localizadas em Niterói (RJ), que poderão servir de base logística e de apoio em serviços para a Marinha do Brasil.



A Atech, empresa do Grupo Embraer, será a fornecedora do CMS (Combat Management System) e do IPMS (Integrated Platform Management System) das Corvetas Classe Tamandaré e receptora de transferência de tecnologia (ToT) em cooperação com a ATLAS ELEKTRONIK, subsidiária da thyssenkrupp Marine Systems, e a L3 MAPPS. Localizada no Rio de Janeiro (RJ) e em São Paulo (SP), a Atech conta com 500 engenheiros especializados no desenvolvimento de software e hardware para aplicações de defesa e possui expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão.


A Embraer Defesa & Segurança fará a integração de sensores e armamentos para o sistema de combate, trazendo também ao programa a sua experiência de 50 anos em soluções de suporte em serviço.

Classe MEKO®: autêntico navio para águas azuis

O Consórcio Águas Azuis apresentou à Marinha do Brasil uma proposta baseada no conceito da Classe MEKO®, referência mundial em soluções comprovadas de construção naval. Seu design modular facilita a integração local e a transferência de tecnologia, ajudando a reduzir os custos de aquisição, manutenção e modernização. Combinando tecnologia de ponta, inovação e capacidades robustas de combate, a Classe MEKO® é um autêntico escolta para águas azuis. Essas embarcações possuem qualidades excepcionais de autonomia e robustez. Como resultado, várias Marinhas de todo o mundo têm uma plataforma de combate flexível, versátil e um meio naval geral para missões diversificadas.

Desde 1982, 82 corvetas e fragatas da Classe MEKO® foram entregues a Marinhas de 14 nações diferentes, 37 delas produzidas fora da Alemanha e todas ainda em plena operação – oferecendo um ciclo de vida de mais de 40 anos. Essa classe acumula os benefícios de cinco gerações de embarcações graças à sua iteração de design, pela qual as melhores características de projeto de cada navio evoluem para o próximo, garantindo que as novas gerações tenham maturidade, tecnologia, materiais e padrões sólidos e comprovados.

Sobre a thyssenkrupp Marine Systems

A thyssenkrupp Marine Systems é um dos principais fornecedores mundiais de sistemas para submarinos e embarcações de superfície naval, bem como para tecnologias de segurança marítima. Com quase 5.500 colaboradores, a empresa tem um histórico de construção naval que remonta a séculos e oferece tecnologias de ponta, inovações e serviços abrangentes e confiáveis para clientes em todo o mundo. Com suas Unidades Operacionais de Submarinos, Embarcações de Superfície e Sistemas e Serviços Eletrônicos Navais, a thyssenkrupp Marine Systems faz parte do Grupo thyssenkrupp.

Sobre a ATLAS ELEKTRONIK

A ATLAS ELEKTRONIK Group oferece soluções de sistemas marítimas e navais para meios de superfície, submarinos e costeira. A empresa ocupa uma posição de liderança em todos os campos da alta tecnologia marítima, o que inclui desde sistemas de comando e controle para submarinos e navios de superfície, sonares e sensores, sistemas de minas e antiminas, torpedos pesados, sistemas de vigilância costeira e suporte em serviços. A ATLAS estabeleceu um portfólio mundial de clientes. Especialista em eletrônica naval, é uma empresa da thyssenkrupp e conta com uma força de trabalho de cerca de 2.200 colaboradores altamente qualificados.

Sobre a thyssenkrupp

A thyssenkrupp é uma empresa industrial diversificada com ampla tradição no mercado de materiais e participação crescente no setor de bens de capital e serviços. Visando sempre o progresso sustentável, a empresa conta com mais de 161.000 colaboradores, em 78 países, que atuam com paixão e experiência tecnológica no desenvolvimento de produtos de alta qualidade, bem como em processos e serviços inteligentes para a indústria. Competência e comprometimento são a base de nosso sucesso. No ano fiscal de 2017/2018, a thyssenkrupp obteve o faturamento global de aproximadamente 42,7 bilhões de euros.

Desenvolvendo negócios no Brasil desde 1837, a thyssenkrupp emprega aproximadamente 8 mil colaboradores em todas as regiões do país nos segmentos automotivo, energia, infraestrutura, mineração, cimento, construção civil, química, petroquímica e defesa. Por dois anos consecutivos, a empresa figura entre as cinco mais inovadoras em bens de capital pelo ranking Valor Inovação, realizado pelo jornal Valor Econômico em parceria com a PwC.

Sobre a Embraer Defesa & Segurança

A Embraer Defesa & Segurança é líder na indústria aeroespacial e de defesa da América Latina. Além das aeronaves A-29 Super Tucano, de ataque leve e treinamento avançado, e KC-390, de transporte militar multimissão, oferece uma linha completa de soluções integradas e aplicações de Comando e Controle (C4I), radares, ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) e espaço. Isso inclui sistemas integrados de informação, comunicação, monitoramento e vigilância de fronteiras, bem como aeronaves para transporte de autoridades e missões especiais. Com crescente atuação no mercado global, os produtos e soluções da Embraer Defesa & Segurança estão presentes em mais de 60 países.

Sobre a Atech

Reconhecida como uma “System House” brasileira, a Atech sempre se pautou pela inovação com o objetivo de ajudar a transformar o país. Com uma expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão, a Atech trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações nas áreas de tráfego aéreo, sistemas de comando e controle, segurança cibernética, sistemas de instrumentação e controle, sistemas embarcados, simuladores e logística. A empresa é responsável pelo desenvolvimento e modernização de todo o sistema para o gerenciamento e defesa do espaço aéreo brasileiro. Pela sua atuação, a companhia é reconhecida e foi certificada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa do Brasil.

DIVULGAÇÃO: thyssenkrupp Marine Systems GmbH

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/03/28/consorcio-aguas-azuis-e-escolhido-como-fornecedor-preferencial-para-construir-as-quatro-corvetas-da-classe-tamandare/
 
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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #3 em: Março 29, 2019, 12:37:54 am »

« Última modificação: Março 29, 2019, 03:19:30 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #4 em: Março 29, 2019, 01:15:42 am »
 Um vencedor inesperado. O foco estava mais nas propostas da Naval Group e da Damen/SAAB.
 Mas é uma bela corveta e muito bem equipada.
 
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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #5 em: Março 29, 2019, 01:24:22 am »
Passados 50 anos, o design naval português ainda continua a dar cartas.  ;)
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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #6 em: Março 29, 2019, 03:23:04 pm »
Estaleiro Oceana, o berço das futuras Corvetas Classe Tamandaré


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Após o anúncio que o consórcio Águas Azuis havia sido selecionado pela Marinha do Brasil para a construção de 4 corveta Classe Tamandaré, o Dr. Rolf Wirtz, CEO da thyssenkrupp Marine Systems, (Prime Contractor) disse: “Essa parceria trará empregos altamente qualificados e tecnologia para o Brasil, fortalecendo sua indústria de defesa.”

Com a Thyssenkrupp Marine Systems no comando, o consórcio Águas Azuis formará agora uma SPC (Specific Purpose Company) para a fase de implementação do programa.

O Berço das CCTs

O estaleiro Oceana faz parte do Grupo CBO e está localizado em Itajaí, Santa Catarina, local que será o berço das futuras corvetas da Marinha do Brasil. Os navios serão construídos com transferência de tecnologia das empresas envolvidas no consórcio.


Localizado na cidade de Itajaí, Santa Catarina, o Estaleiro Oceana ocupa uma área de 310.000 m2, empregando atualmente aproximadamente 1.000 funcionários. O estaleiro foi escolhido pela thyssenkrupp Marine Systems para construir as 4 corvetas da Marinha, devido ao seu processo construtivo e suas instalações com moderna tecnologia, que estão sendo utilizadas na construção de navios de apoio offshore. Atualmente o estaleiro tem capacidade para construir até 6 navios por ano.


A cidade de Itajaí possui importante vocação para construção naval, com disponibilidade de mão-de-obra treinada e localização privilegiada em relação à cadeia de fornecedores e clientes.

O estaleiro possui importantes certificações como ISO 9001, ISO 14001, ISO 18001, OHSAS 18001 e ISM CODE, demonstrando assim, ser um estaleiro com plenas condições para construir as Corvetas Classe Tamandaré.

Grupo CBO

O Grupo CBO é dono do estaleiro Oceana, e foi adquirido por 2 fundos de Private Equity,- Vinci Partners e Pátria em parceria com o Bndes Par. O grupo possui 33 embarcações de apoio offshore e tem como meta a construção e operação de embarcações de apoio offshore de médio porte, além de embarcações de inspeção e construção submarina.

Agora, fazendo parte do Consórcio Águas Azuis, o Grupo CBO composto por executivos com larga experiência no setor, irá aumentar seu conhecimento tecnológico através da Transferência de Tecnologia (ToT) que receberá, ajudando a desenvolver a indústria nacional.


FONTE: https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/estaleiro-oceana-o-berco-das-futuras-corvetas-classe-tamandare
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #7 em: Março 29, 2019, 04:33:59 pm »
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #8 em: Março 29, 2019, 06:09:06 pm »
Estas Meko A100 são como os nossos U209PN. No caso tuga, mudaram o nome aos U214 por questões processuais e legais. No caso brasuca é basicamente a mesma coisa, mudaram o nome às A200 para passarem por corvetas, pois com 3.500 toneladas de deslocamento devem tratar-se das maiores corvetas do mundo.  ;D

Os alemães e os seus truques. Só espero que a MB tenha a mesma sorte da MP e receba navios sem problemas, pois nos últimos tempos a construção naval alemã tem andado pelas lonas.
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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #9 em: Março 30, 2019, 08:49:58 pm »
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #10 em: Março 31, 2019, 09:42:59 pm »


 

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Lusitano89

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #11 em: Maio 04, 2019, 10:49:02 pm »
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #12 em: Julho 25, 2019, 01:56:38 pm »
Mais um atraso...

https://www.naval.com.br/blog/2019/07/21/compra-de-corvetas-pela-marinha-vai-parar-no-tcu/?fbclid=IwAR35zHFYk7uoO0qIdCmtdQLWIOfb0cOBCWSlZLBrhY3z8j7PPFawGGVleTs
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O Correio Braziliense noticiou que os trabalhadores da indústria metalúrgica de Pernambuco apresentaram denúncia ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o resultado da concorrência internacional conduzida pela Marinha com a Emgepron, estatal ligada ao Ministério da Defesa. A seleção, vencida pelo consórcio Águas Azuis, visava a construção de quatro corvetas classe Tamandaré (CCT), navios-escolta, com previsão de entrega entre 2024 e 2028, conforme anunciou a Marinha em 28 de março. O projeto tem valor estimado em R$ 5,5 bilhões.

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas, Mecânica e de Material Elétrico de Pernambuco pede ação cautelar para cancelar a assinatura do contato com o consórcio liderado pelo grupo alemão ThyssenKrupp Marine Systems, a Embraer e a Atech. De acordo com o TCU, o processo é sigiloso e está em fase de instrução.



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Programa Corvetas classe Tamandaré
« Responder #13 em: Março 05, 2020, 02:28:25 pm »
Marinha compra quatro fragatas por R$ 9,1 bilhões


É o primeiro contrato da área militar do governo Bolsonaro. Acordo prevê que os navios de guerra sejam construídos em Santa Catarina

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A Marinha do Brasil formaliza nesta quinta-feira (05/03) o contrato de R$ 9,1 bilhões da compra de quatro avançadas fragatas da nova classe Tamandaré.

É o primeiro contrato da área militar do governo Jair Bolsonaro. Os navios serão construídos em Santa Catarina, nos estaleiros Oceana, de Itajaí, por meio do consórcio Águas Azuis, formado por três empresas: a alemã Thyssenkrupp Marine System, associada com as brasileiras Atech e Embraer Defesa e Segurança. A primeira fragata será entregue em 2024 e a última em 2028.

A cerimônia de assinatura será um evento técnico, no Arsenal do Rio de Janeiro. A próxima etapa é dedicada à elaboração do projeto executivo e vai exigir um ano de adequações e estudos antes do início da construção da flotilha. A Marinha considerou até o segundo semestre de 2019 a produção de corvetas, embarcações mais leves e com menor poder de fogo. Entretanto, o projeto ganhou dimensões decorrentes da aplicação como unidades de escolta, vigilância do mar e controle de área. Na terça-feira (02/03), o comando da força decidiu que os navios passam a ser designados como fragatas. A plataforma de referência é a família Meko A100, da Thyssenkrupp, com alterações.

São máquinas de guerra sofisticadas, lançadoras de mísseis e torpedos pesados. Incorporam recursos stealth, de redução de visibilidade ao radar, no desenho e no revestimento. Deslocam cerca de 3.500 toneladas e medem 107 metros. Levam apenas 136 tripulantes, mais um helicóptero, capaz de realizar operações antissubmarino, e um drone, veículo não tripulado de uma nova geração, com capacidade para pouso e decolagem verticais.


Os mísseis antiaéreos Sea Ceptor, com 25 km de alcance, são disparados por lançadores verticais. Os mísseis antinavio do tipo Exocet, europeus, e os nacionais Mansup, atualmente na campanha final de testes, tem alcance entre 70 km e 180 km. Os recursos de precisão permitem que possam ser dirigidos também contra outros alvos – instalações em terra, por exemplo. Ambos os tipos, carregando ogivas de 180 kg de explosivos de alto rendimento, utilizam o mesmo sistema de lançamento.

Não é só. As novas fragatas tem dois canhões de tiro rápido e duas lanchas de casco semirrígido em compartimento interno. Servem para levar grupos de forças especiais em missão de abordagem ou desembarque furtivo. Para defesa próxima há duas metralhadoras .50 a bombordo (lado esquerdo) e boreste (lado direito).

A força de fragatas atualmente em uso tem cerca de 40 anos. São da classe Niterói, de 3,2 mil toneladas, compradas no Reino Unido durante o governo do general Ernesto Geisel, e modernizadas ao menos duas vezes nesse período. O envelhecimento do grupo é um problema para a defesa dos 5,7 milhões de km² no Atlântico Sul que a Marinha chama de Amazônia Azul.

Nesse espaço, equivalente a mais da metade do território nacional, estão recursos como as reservas de óleo e gás do pré-sal e os depósitos de recursos minerais estratégicos. Os 228 portos locais movimentam por ano 1 bilhão de toneladas de produtos – 95% do movimento das exportações e importações realizadas no País.

Questionamento
O processo para aquisição dos novos navios encarou dificuldades. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica, Mecânica e do Material Elétrico de Pernambuco apresentou, em julho do ano passado, denúncia de irregularidade na escolha do consórcio Águas Azuis.

Em dezembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou a ação e arquivou o processo. Pouco depois disso, o presidente Jair Bolsonaro aprovou o aporte suplementar de R$ 4,25 bilhões para a capitalização – iniciada em 2018 – da Emgepron-Empresa Gerencial de Projetos Navais, organização corporativa da Marinha que vai cuidar da gestão de todo o empreendimento. Segundo o almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, chefe da Diretoria de Gestão de Programas, “esse modelo vai conferir a necessária agilidade de execução ao programa Tamandaré”.

O contrato é amplo. Tem amplas cláusulas de compensações comerciais e de transferência de tecnologia em todas as áreas e fases. A primeira fragata terá cerca de 32% de índice de nacionalização. Os três navios seguintes terão 41,5%.

A Marinha estimam que o projeto vai gerar 2 mil empregos diretos e mais 4 mil indiretos em Itajaí e em toda a rede nacional de fornecedores.


FONTE: Metropoles.com / Estadão Conteúdo
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"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas