Nova organização do nosso Exército

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paraquedista

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1020 em: Maio 06, 2015, 02:29:53 am »
Citação de: "Miguel"
E se essas Companhias/Esq/Bat estivessem completas :mrgreen:

O Exercito Francés que neste momento é o maior da UE, vai reduzir as suas Brigadas de 8 para 6, ficando apenas 2 Brigadas Blindadas a 2BB e 7BB, 2 Médias Anfibias a 6 BLB e 9 BLBMa, e 2 Ligeiras a 11BP e 27BA.
O RU vai ficar com 4 Brigadas+ RMarine Brg.
Holanda, Belgica , Rep Checa etc.. tudo em média com 2 Brigadas (1 ligeira e 1 média)

Portugal orgulhosamente so, com 3 Brigadas como os grandes, assim pode se manter tachos com fartura...
Isto é antigo nos anos 50, havia generais portugueses que diziam aos aliados que Portugal podia levantar 15 Divisoes, claro que num primeiro tempo levanta-se 5 Divisoes 1 por cada Regiao Militar, tinhamos 16 Regimentos Infantaria, 8 de cavalaria etc...etc...
Os Américanos fizeram a proposta de Portugal levantar UMA unica divisao....

Eu digo : deviamos ter 2 Brigadas a serio e 2 unidades ligeiras escalao Batalhao nos Arquipelegos, e ja era bom....

Mas na Armada existe a mesma mania das grandezas, agora andam a comprar sucatas pela Europa fora para manter comandos navais fantasmas e jobs...

Enquanto que se podia ter apostado a serio na construçao de 6NPOs e umas LFC de construçao nacional, e o dinheiro ficava em Portugal...Somos uma naçao de navegadores e andamos a comprar no estrangeiro e fechamos estaleiros em Portugal.

Isto é uma circo! uma desgraça!

Ainda vamos ter muitos casos como o dos Grupos LENA, BES, BPP etc....

E uma vergonha!

Tenha calma Miguel,

Eu por acaso tenho uma opiniao bem diferente da sua...O que se passa e que antes os ladroes andavam a fazer asneiras a vontade, mas agora estao a ser todos apanhados  :wink:

Como dizem e bem aqui os Foristas...os projectos nacionais tambem nao sao sempre a resposta para tudo e depois estamos em tempo de contencao.
Eu, sinceramente, concordo com estas aquisicoes...pois comprar usado, navios e outro material belico ainda com muito bom potencial e o que as Forcas Armadas necessitam...e nao anos a espera do que muitas vezes nunca vem porque os Politicos mudam e a sempre polemicas com aquisicoes mais vultuosas...mas tambem porque em muitos casos, ja passou mais do que o tempo de se substituirem...e nao ha condicoes para os (as) continuar a operar.

Quanto ao que se passa no Exercito...eu sempre disse que havia (e ainda ha) muita chafarica e que deviam apostar nos Batalhoes e Unidades Operacionais...e essa tendencia tem aumentado...o problema e que estao a tentar manter uma serie de Quarteis, que nao tem qualquer Unidade atribuida, para que se no futuro a dimensao do Exercito aumentar, ainda possuirem Quarteis e capacidade para o fazer.
 

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César

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1021 em: Maio 06, 2015, 09:21:32 am »
Sustentar os tres ramos com apenas €2 bilioes tambem nao ajuda. Quando se olha para a Belgica, que sao mais pequenos e com forcas armadas tambem mais pequenas, mas teem um orcamento maior... o governo aperta o corset das FA, um dia deixa de respirar. Se aumenta-se de 1% para no maximo 3%, já era €6 bilioes. Um pouco menos que a Holanda, mas mesmo assim, mais que a Belgica, Austria e por ai outros tristes que tambem teem governos que nao gostam de dar um orcamento de jeito nas forcas armadas deles. Dava para aumentar ordenado o que motivava mais pessoal juntar-se ás FA, dava para reformar a BrigMec por completo com equipamento novo, e tambem completar a BrigInt como originalmento planeado, tambem com os 33 MGS.
 

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1022 em: Maio 06, 2015, 12:58:39 pm »
Citação de: "César"
Sustentar os tres ramos com apenas €2 bilioes tambem nao ajuda. Quando se olha para a Belgica, que sao mais pequenos e com forcas armadas tambem mais pequenas, mas teem um orcamento maior... o governo aperta o corset das FA, um dia deixa de respirar. Se aumenta-se de 1% para no maximo 3%, já era €6 bilioes. Um pouco menos que a Holanda, mas mesmo assim, mais que a Belgica, Austria e por ai outros tristes que tambem teem governos que nao gostam de dar um orcamento de jeito nas forcas armadas deles. Dava para aumentar ordenado o que motivava mais pessoal juntar-se ás FA, dava para reformar a BrigMec por completo com equipamento novo, e tambem completar a BrigInt como originalmento planeado, tambem com os 33 MGS.


Boas César,

Era bom, era bom, mas não conseguimos como Nação alocar mais dinheiro às nossas FA.
Olha que se não me engano o orçamento delas é de cerca 1,1 do PIB não chegando sequer aos 2.000 milhões, anda á volta dos 1.800 milhões, o dobro já era um luxo !!
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1023 em: Maio 06, 2015, 03:35:33 pm »
Ok, então vamos ver o caso Belga:



Menos uma brigada, mas a "média" tem 4 Batalhões de Infantaria Mecanizada a Rodas.

Agora o caso Holandês:



Basicamente o que nós temos e com mais e melhores meios.

Por isso eu pergunto, nós estamos mal?! Quantos casos no mundo nós conhecemos de que tinham o plano de eliminar os CC e/ou Brigadas Mecanizadas e voltaram atrás? Inúmeros. A questão é que países como a Alemanha, podem voltar atrás porque têm os meios e é por isso que vão voltar cerca de 100 CC ao activo. Ou então como o Canadá que depois de perceber no Afeganistão a mais valia que eram os CC, foi adquirir mais. Nós por cá se acabamos uma coisa, muito dificilmente conseguimos recuperá-la a não ser que haja uma enorme pressão/loby (ex.: CTC/Batalhão de Comandos).

Pelo que eu percebi e ao contrário do Miguel, penso que eles acabam com um BIMec mas vão reforçar o outro que sobrevive. Para mim até podemos debater se as restantes sub-unidades da Brigada podem ou não ser reduzidas em alguns meios, mas na prática a Brigada deve continuar até porque das 3 Brigadas do Exército é a única que está concentrada num único local, algo que eu defendo à muito. Por exemplo a BrigRR devia estar mais concentrada e não há qualquer razão para uma maior interactividade entre as várias sub-unidades. Qual é o problema da GAC ir para São Jacinto, ou Tomar, ou Tancos?

Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá. Também não percebo porque é que os Comandos não têm o Curso de Pára-quedismo como parte integrante da sua formação como acontece com os Rangers, não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.
« Última modificação: Maio 06, 2015, 04:31:45 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1024 em: Maio 06, 2015, 04:05:03 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ok, então vamos ver o caso Belga.



Menos uma brigada, mas a "média" tem 4 Batalhões de Infantaria Mecanizada a Rodas.

Agora o caso Belga:



Basicamente o que nós temos e com mais e melhores meios.

Por isso eu pergunto, nós estamos mal?! Quantos casos no mundo nós conhecemos de que tinham o plano de eliminar os CC e/ou Brigadas Mecanizadas e voltaram atrás? Inúmeros. A questão é que países como a Alemanha, podem voltar atrás porque têm os meios e é por isso que vão voltar cerca de 100 CC ao activo. Ou então como o Canadá que depois de perceber no Afeganistão a mais valia que eram os CC, foi adquirir mais. Nós por cá se acabamos uma coisa, muito dificilmente conseguimos recuperá-la a não ser que haja uma enorme pressão/loby (ex.: CTC/Batalhão de Comandos).

Pelo que eu percebi e ao contrário do Miguel, penso que eles acabam com um BIMec mas vão reforçar o outro que sobrevive. Para mim até podemos debater se as restantes sub-unidades da Brigada podem ou não ser reduzidas em alguns meios, mas na prática a Brigada deve continuar até porque das 3 Brigadas do Exército é a única que está concentrada num único local, algo que eu defendo à muito. Por exemplo a BrigRR devia estar mais concentrada e não há qualquer razão para uma maior interactividade entre as várias sub-unidades. Qual é o problema da GAC ir para São Jacinto, ou Tomar, ou Tancos?

Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá. Também não percebo porque é que os Comandos não têm o Curso de Pára-quedismo como parte integrante da sua formação como acontece com os Rangers, não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Boas Cabeça de Martelo,

Penso que o 2ª ordem de batalha se refere ao Exer Holandês correcto ??

Reparei que a ordem de batalha Belga apenas contém um GAC, está certo, ou há mais escondidos ?

Os 4 Batalhões por Brig serão quanto a mim o mínimo a se ter para garantir alguma flexibilidade no emprego da dita Brig, a constituição de até três agrupamentos ou battlegroups deixando um em reserva  dá ao cmdt a possibilidade de garantir o reforço/substituição do mais massacrado quando em combate.

Se a BriMec possuir um GCC a três esq, 2 Bimecs a três companhias e o GAC a três batarias com, no nosso caso, M109A5, o ideal seria a quarta Bataria como apoio de conjunto, poder-se-ia constituir os ditos três battlegroups a :

A) 1 ECC;
B) + 2 CAT;
C) + elementos de cmd e armas pesadas
D) + 1 Btr em apoio directo;
E) + Destacamentos de Engª e AAA alocados se necessário para executar a missão.

ou seja, teríamos flexibilidade e cerca de 33% de unidades de manobra em reserva, mais a bataria dedicada ao agrupamento e a de conjunto, mas a realidade é bem diferente.... pois a formação de apenas dois agrupamentos não permite se o seu empenhamento for em simultâneo, o reforço do que necessitar pois não existem reservas para tal, como tal o que sempre tenho defendido é ou se tem meios para constituir os agrupamentos em número e com efectivos adequados ou mais vale estarmos quietos !!! :(  :(  :(    

Em termos de CC's no Exército devem ser em número suficiente para 3 X ECC com a orgânica actual, para mim a mais sensata, 14 CC/Esq, caso contrário os dois ECC não são, em caso de emprego, suficientes para garantirem o sucesso em caso de rotura/exploração de um ataque combinado Infª/Carros !
A presença do 3º ECC é fundamental para garantir ao CMDT da força uma reserva para empenhar na zona de brecha ou reforçar um dos dois ECC empenhado em 1º Escalão !
Os 45 CC que o GCC devia ter, mais os actuais seis do ERec para mim seriam o mínimo dos mínimos e atenção que não falo da necessidade de termos pelo menos mais quatro unidades dedicadas em exclusivo á inst e possíveis substituições do CC dos Esquadrões quando em MNT.

Caso não seja possível um reforço de CC's, e manter ou não a capacidade em CC, acho que á semelhança da ordem de batalha Holandesa que possui alguns BIMec com CV90, nós deveríamos optar por adquirir um VBCI(L)  para equipar pelo menos um BiMec, pelo menos, e deixar os Pandurs para a BrigInt.

Obrigado pelas ordens de batalha demonstradas .

Cumprimentos
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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1025 em: Maio 06, 2015, 04:40:17 pm »
Citação de: "tenente"
Boas Cabeça de Martelo,

Penso que o 2ª ordem de batalha se refere ao Exer Holandês correcto ??

Correcto, já editei.

Citar
Reparei que a ordem de batalha Belga apenas contém um GAC, está certo, ou há mais escondidos ?

Pelo que eu vejo tem um Batalhão de Infantaria que deve servir as duas Brigadas.

Citar
Os 4 Batalhões por Brig serão quanto a mim o mínimo a se ter para garantir alguma flexibilidade no emprego da dita Brig, a constituição de até três agrupamentos ou battlegroups deixando um em reserva  dá ao cmdt a possibilidade de garantir o reforço/substituição do mais massacrado quando em combate.

Pela minha experiência nestas coisas a teoria deve ser essa, na prática devem usar todos os quatro batalhões em sistema de rotação.

Citar
Se a BriMec possuir um GCC a três esq, 2 Bimecs a três companhias e o GAC a três batarias com, no nosso caso, M109A5, o ideal seria a quarta Bataria como apoio de conjunto, poder-se-ia constituir os ditos três battlegroups a :

A) 1 ECC;
B) + 2 CAT;
C) + elementos de cmd e armas pesadas
D) + 1 Btr em apoio directo;
E) + Destacamentos de Engª e AAA alocados se necessário para executar a missão.

ou seja, teríamos flexibilidade e cerca de 33% de unidades de manobra em reserva, mais a bataria dedicada ao agrupamento e a de conjunto, mas a realidade é bem diferente.... pois a formação de apenas dois agrupamentos não permite se o seu empenhamento for em simultâneo, o reforço do que necessitar pois não existem reservas para tal, como tal o que sempre tenho defendido é ou se tem meios para constituir os agrupamentos em número e com efectivos adequados ou mais vale estarmos quietos !!! :(  :(  :roll:
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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1026 em: Maio 06, 2015, 04:58:36 pm »
Citar
Pelo que eu vejo tem um Batalhão de Infantaria que deve servir as duas Brigadas.

Queres dizer " batalhão de Artilharia " para as duas brigadas, e  é o que tem pois apenas 24 BF de 10,5cm, nada mais.
Aliás os efectivos totais do Ex Belga são 12.000 homens mais 2.000 civis !!!!! :roll:[/quote]


Nem temos Lança pontes com capacidade para que os Leo os utilizem, está tudo dito......... :roll:  :roll:
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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1027 em: Maio 06, 2015, 06:15:26 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá.

Mas on ingleses também tem o Special Forces Suport Group e o Special Reconnaissance Regiment...
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Kin ... ial_Forces

Citar
não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Devem considerar o curso de infantaria da AM e ESE suficientes.
 

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1028 em: Maio 06, 2015, 06:39:49 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá.

Mas on ingleses também tem o Special Forces Suport Group e o Special Reconnaissance Regiment...
http://en.wikipedia.org/wiki/United_Kin ... ial_Forces

Por isso é que eu acho que os Comandos podiam ir lá para cima. Sabes como eles formaram o Special Forces Support Group? Agarraram nuns quantos Sargentos e Oficiais dos Páras e enviaram-nos aos EUA para fazerem o RASP. Até acho a forma como eles fizeram as coisas do mais inteligente que há, temos Páras, Fuzos e o equivalente deles a nossa UPF/TACP a trabalharem em conjunto.

 :arrow: http://www.goarmy.com/ranger/training/rasp.html


Citação de: "Lightning"
[
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não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Devem considerar o curso de infantaria da AM e ESE suficientes.

Não me obrigues a contar meia dúzia de histórias que aconteceram na ETP no meu tempo com os graduados RC que tinham já sido formados na EPI.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1029 em: Maio 06, 2015, 10:39:17 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Por isso é que eu acho que os Comandos podiam ir lá para cima. Sabes como eles formaram o Special Forces Support Group? Agarraram nuns quantos Sargentos e Oficiais dos Páras e enviaram-nos aos EUA para fazerem o RASP. Até acho a forma como eles fizeram as coisas do mais inteligente que há, temos Páras, Fuzos e o equivalente deles a nossa UPF/TACP a trabalharem em conjunto.

Este tipo de coisas cada pais pode ter o sistema que ache melhor, os Australianos também tem os SAS e os Comandos, os Americanos tem os Special Forces e os Rangers. A ideia de estarem separados, penso que tem a ver com a ideia do Exército de estar espalhado pelo pais, uma unidade no norte, outra no sul/área de Lisboa, tal como os Paras tem um quartel no norte e outro no centro, cavalaria em Braga e Santa Margarida, Artilharia em Gaia (quando havia) e em Leiria, Engenharia em Espinho e Lisboa/Tancos, etc.

[
Citar
Não me obrigues a contar meia dúzia de histórias que aconteceram na ETP no meu tempo com os graduados RC que tinham já sido formados na EPI.

Não me batas que eu não disse que concordava :mrgreen: .
Eu até pensei que isso só acontecia com os QP, mas com os graduados RC também?
 

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1030 em: Maio 08, 2015, 11:53:52 am »
Pára-quedistas

Oficiais e Sargentos

O Curso de Paraquedismo Militar para Oficiais e Sargentos, em regime de contrato, está subdividido em dois cursos: Curso de Atiradores e Curso de Paraquedismo.
O Curso de Atiradores é lecionado na Escola das Armas, em Mafra, tendo a duração de 11 semanas. Este curso destina-se a habilitar os formandos com as aptidões técnico-táticas, perícias e atitudes, próprias para o desempenho da função de Comandante de Pelotão (no caso de Oficiais) ou de Secção (no caso de Sargentos) de Atiradores. Durante o curso, os militares irão frequentar os seguintes módulos:

Formação Geral

· Tática Geral e Organização Militar

· Liderança

· Sapadores

· Legislação Militar

· Moral, Cívica e Militar

· Nuclear, Biológico, Químico e Radiológico

· Transmissões

· Informação e Contra Informação

· Metodologia da Instrução Militar

· Operações de Apoio à Paz

· Topografia

· Armamento e Tiro

· Educação Física Militar

· Técnica Individual de Combate

 

Formação Específica de Atiradores

· Tática e Técnica da Especialidade

· Operações de Apoio à Paz

· Armamento e Tiro

· Mecanizados (viaturas blindadas de lagartas)

· Educação Física Militar

O Curso de Paraquedismo decorre na Escola de Tropas Paraquedistas, em Tancos, e tem a duração de 4 semanas. Este curso destina-se a habilitar o formando para ser infiltrado na área de Operações por intermédio de lançamento em paraquedas de abertura automática e a reorganizar junto da sua unidade.
No Curso de Paraquedismo são lecionados os seguintes módulos:

 

Formação Aeroterrestre

· Técnica de Aterragem

· Técnica de Embarque e Saída de Aeronaves

· Técnica de Descida

· Material

· Técnica de Reorganização

· Treino Físico Militar

 

Lançamentos

· Saltos em Paraquedas

· Cerimónia de Encerramento

Agora compara:

Praças

O Curso de Paraquedismo Militar para Praças, em regime de voluntariado e contrato, é realizado na Escola de Tropas Paraquedistas, em Tancos, e tem a duração de 13 semanas.
O Curso de Paraquedismo Militar está subdividido em dois cursos: Curso de Combate e Curso de Paraquedismo.
O Curso de Combate tem a duração de 9 semanas e tem como finalidade preparar o formando para aplicar as técnicas, os procedimentos táticos e a desenvolver as capacidades para atuar no cumprimento de missões e tarefas da especificidade dos cargos/funções das Tropas Paraquedistas.

Durante o curso, os militares frequentarão os seguintes módulos:

 

Formação em Combate

· Transmissões

· Técnicas de Transposição de Obstáculos

· Sobrevivências / Nautismo

· Prisioneiros de Guerra / Fuga e Evasão

· Sapadores

· Armamento e Equipamento

· Tiro – Adaptação

· Nuclear, Biológico, Químico e Radiológico

· Técnica de Combate

· Combate em Áreas Urbanizadas

· Patrulhas

· Reconhecimento

· Operações Aeromóveis

· Tiro – Combate

· Topografia

· Treino Físico Militar

· Avaliação de Desempenho

 

Exercício Final

· Exercício de Patrulhas

· Cerimónia de Encerramento


O Curso de Paraquedismo tem a duração de 4 semanas e destina-se a habilitar o formando para ser infiltrado na área de Operações por intermédio de lançamento em paraquedas de abertura automática e a reorganizar junto da sua unidade.
No Curso de Paraquedismo são lecionados os seguintes módulos:

 

Formação Aeroterrestre

· Técnica de Aterragem

· Técnica de Embarque e Saída de Aeronaves

· Técnica de Descida

· Material

· Técnica de Reorganização

· Treino Físico Militar

 

Lançamentos

· Saltos em Paraquedas

· Cerimónia de Encerramento
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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paraquedista

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1031 em: Maio 10, 2015, 10:10:31 pm »
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Pelo que eu percebi e ao contrário do Miguel, penso que eles acabam com um BIMec mas vão reforçar o outro que sobrevive. Para mim até podemos debater se as restantes sub-unidades da Brigada podem ou não ser reduzidas em alguns meios, mas na prática a Brigada deve continuar até porque das 3 Brigadas do Exército é a única que está concentrada num único local, algo que eu defendo à muito. Por exemplo a BrigRR devia estar mais concentrada e não há qualquer razão para uma maior interactividade entre as várias sub-unidades. Qual é o problema da GAC ir para São Jacinto, ou Tomar, ou Tancos?

Uma coisa eu digo-vos com toda a sinceridade, a primeira coisa que faria seria acabar com o CTC, transferia o Batalhão de Comandos para o CTOE, mas ao mesmo tempo reduzia a FOEsp. Se as Companhias da SAS não estão especializadas num tipo de operação (RE, Acção Directa, Humint, etc), não percebo porque é que tem que haver isso por cá. Também não percebo porque é que os Comandos não têm o Curso de Pára-quedismo como parte integrante da sua formação como acontece com os Rangers, não percebo porque é que os QP e RC nos Pára-quedistas não têm que fazer o Curso de Combate... enfim devo ser tonto, porque não percebo porra nenhuma.

Cabeca de Martelo,

Sou totalmente de acordo com estas observacoes !!! Mais concentracao...sem duvida...os Paraquedistas no tempo da Forca Aerea, estavam em 3 Unidades...agora no Grandioso e Complicado Exercito...sao 7 !!! (ETP, UALE, RI3, RI10, RI15, RA4, RC3) ou seja 7 Comandantes, 7 Estados Maiores, 7 Companhias de Comando e Servicos..7 de tudo...mais 2 das sub-unidades no RAA1 e no RE1....mas nao ha pessoal...bastava ficarem em Tancos e S. Jacinto, nada mais nada menos.

E podem levar o nome de Regimento de Infantaria N10 e mete-lo...la numa chafarica qualquer em Lisboa...agora...S. Jacinto nunca deveria ser chamado Regimento de Infantaria...Uma Ex Base Aeronaval e Ex Base Aerea da Forca Aerea, com Pista e Hangar...chamar-lhe Regimento de Infantaria ??? So mesmo o nosso Exercito para pensar que e um nome apropriado...se ainda fosse Regimento de Paraquedistas !!! Ou entao deixavam estar o nome de Area Militar de S. Jacinto.
 
Depois ter Oficiais e Sargentos QP e RV/RC nos Paraquedistas, sem o Curso de Combate...nao faz sentido nenhum !!!
Apenas tirar o Curso de Paraquedismo e esta tudo feito..."Bem Vindo ao Paraquedistas" !!! ....Ridiculo !!!

Concerteza que a alteracao desta situacao...tem de estar nas maos em primeiro lugar do Comandante da Brigada, que deve ter de Propor ao Comando da Instrucao e Doutrina essa alteracao e este depois ao CEME...mas tambem pode ser que seja totalmente o oposto...as ordens podem vir de cima.

Agora, uma coisa e certa, se isto nao acabar agora que temos o Chefe de Estado do Exercito e o Comandante da Brigada de Reaccao Rapida...ambos Paraquedistas dos muito melhores tempos da Forca Aerea...se eles nao alterarem isto agora...entao...e para esquecer.

Entretanto as vagas para Pracas em 2015 no CTOE sao 50, no Batalhao de Comandos 150...e os 2 Batalhoes de Paraquedistas, mais Batalhao Aeroterrestre, GAC, EREC etc etc...150 vagas !!!
Sera que tambem e para acabar com 1 Batalhao de Paraquedistas ??? so pode ser...     7 (alias 9) Unidades...150 vagas !!!
« Última modificação: Maio 11, 2015, 05:45:27 pm por paraquedista »
 

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1032 em: Maio 11, 2015, 02:20:16 pm »
Eu pensava que agora os Páras "de origem" iam só para a ETP, RI10 e RI15 e que para as outras unidades (artilharia, engenharia, etc) ia pessoal "não-páraquedista", o que não impede que eles mais tarde possam tirar o curso de pára-quedismo.

E penso que muitas CCS, mesmo na ETP/RI10/RI15 tem pessoal "não-paraquedista".
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1033 em: Maio 11, 2015, 02:39:35 pm »
Pelo que disseram-me é isso mesmo que acontece, há sub-unidades em que os únicos Páras são os graduados e pouco mais. A razão é simples, não há Praças para todas as sub-unidades, por isso finge-se que as mesmas mantém as mesmas capacidades e voilá.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PereiraMarques

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Re: Nova organização do nosso Exército
« Responder #1034 em: Maio 22, 2015, 10:33:04 am »
Algumas indicações referentes às trocas e baltrocas nas chafarricas existentes em Lisboa...

Citar
Despacho n.º 5370/2015
Considerando que, nos termos do disposto no n.º 3 do Despacho n.º 3718/2014, de 25 de fevereiro, de Sua Ex.ª o Ministro da Defesa Nacional,
publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 49, de 11 de março de 2014, estão sujeitas a prévia concordância as autorizações de despesas
superiores a € 299.278,74, relativas a Construções e Grandes Reparações.
Considerando que no âmbito da Reforma da «Defesa 2020», aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2013, de 11 de
abril, resultaram diretrizes assentes no princípio orientador da concentração, visando a economia de meios, a rentabilização do apoio logístico
e limitando o número de infraestruturas, permitindo o aproveitamento ao máximo das que se mostraram mais adequadas e permitindo um
apropriado redimensionamento do dispositivo territorial.
Considerando que no âmbito da reabilitação e conservação do património imobiliário do Estado, se torna fundamental a prossecução
de intervenções que visem garantir a sua preservação de acordo com os princípios da boa gestão dos bens imóveis dos domínios públicos
do Estado.
Considerando que no âmbito da reestruturação do Exército, e após a extinção das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE),
se torna fundamental continuar as intervenções no PM 046/LISBOA, designado por OFICINAS GERAIS DE FARDAMENTO E EQUIPAMENTO,
onde se encontra já instalada a Direção de Finanças, e visando concentrar ainda neste Prédio Militar a Direção de Saúde, o Jornal do
Exército e a Loja de Venda de Fardamento. Assim, atento o anteriormente exposto:
Autorizo o lançamento da empreitada de obras públicas com a designação «PM 046/LISBOA — OFICINAS GERAIS DE FARDAMENTO
E EQUIPAMENTO (DFin) — REABILITAÇÃO DE COBERTURAS E FACHADAS», com o preço base de € 330.000,00
(Trezentos e Trinta Mil Euros).
6 de maio de 2015. — O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Correia de Aguiar -Branco.