Excesso de Oficiais nas Forças Armadas

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P44

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« Responder #15 em: Julho 06, 2006, 11:01:57 am »
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É infelizmente um problema que existiu sempre em Portugal desde que temos uma força armada paga pelo estado.


 :shock:

Porquê? :?

Então assim as Karel Dormann podiam ser patrocinadas pela Sagres, ou Super-Bock. :lol:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Lancero

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« Responder #16 em: Julho 06, 2006, 12:01:29 pm »
A notícia fala da globalidade dos militares - alegadamente um excesso de 10 mil - e dá como exemplo os oficiais. Os 250 milhões são relativos aos 10 mil. Pelo menos é esta a leitura que faço.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... dCanal=181
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #17 em: Julho 06, 2006, 12:13:26 pm »
E não se arranja "jobs" para estes "boys" fora das FA :?:  :?:  :?:  Com a esperiência em liderar pessoal, seria canja..............

PS: não levar a sério...........
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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ricardonunes

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« Responder #18 em: Julho 06, 2006, 12:45:08 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
E não se arranja "jobs" para estes "boys" fora das FA :?:  :?:  :?:  Com a esperiência em liderar pessoal, seria canja..............

PS: não levar a sério...........

Os "jobs for the boys" é que são o problema.
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O EFEITO DOS SERVIÇOS FORA DO RAMO

A colocação de militares em serviço fora dos ramos é uma porta aberta para novas promoções. Sempre que um oficial é colocado como chefe de gabinete no Ministério da Defesa ou como adido militar numa embaixada, surge uma vaga no seu posto. Se este oficial for promovido, quando abandonar o novo cargo só voltará ao seu ramo se houver vaga nesse posto. Se não houver, passa a integrar a lista de supranumerários, mantendo todos os seus direitos.
Potius mori quam foedari
 

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papatango

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« Responder #19 em: Julho 06, 2006, 11:14:05 pm »
Citação de: "P44"
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É infelizmente um problema que existiu sempre em Portugal desde que temos uma força armada paga pelo estado.

 :shock:

Porquê? :?

Então assim as Karel Dormann podiam ser patrocinadas pela Sagres, ou Super-Bock. :lol:


Eu estava-me a referir ao periodo em que não havia exército regular, quando os municipios tinham como obrigação fornecer uma determinada quantidade de homens de pé e a cavalo para o exército, em caso de necessidade de defesa do reino.
O numero dependia da carta de foral.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #20 em: Julho 07, 2006, 10:21:45 am »
Eu dúvido destes números...acho que são simplesmente demasiado excessivos para ser verdade.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Marauder

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« Responder #21 em: Julho 07, 2006, 10:30:05 am »
Com a notícia dos 10mil elementos a mais já não é assim tão excessivo..

10mil x €1500 (a atirar ao calhas para valor médio) x 14 meses= 210 milhões...
 

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TOMKAT

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« Responder #22 em: Julho 07, 2006, 01:51:44 pm »
Citação de: "Marauder"
Com a notícia dos 10mil elementos a mais já não é assim tão excessivo..

10mil x €1500 (a atirar ao calhas para valor médio) x 14 meses= 210 milhões...


€1500...??? :?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Lightning

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« Responder #23 em: Julho 07, 2006, 02:45:07 pm »
Citação de: "TOMKAT"
Dos casos que conheço... 1 sargento FZ, ex-combatente da guerra de África, e 1 sargento da Força Aérea, bem mais novo, ex-..."combatente" das bases da NATO na Europa, €2500 não chegam para lhes pagar a reforma ao fim do mês... :?


Que eu saiba nas forças armadas os ordenados e as reformas são recebidas em conformidade com o posto do militar e não do a especialidade que possui ou por quais unidades foi colocado, no caso desses dois sargentos tanto podem ser primeiros-sargentos e terem um ordenado/reforma na ordem dos 1000 euros (mais ou menos depois depende de escalões no posto) ou até no posto de Sargento-Mor que penso que seja na ordem dos 1500 ou 2000 euros não sei bem mas é por aí perto.
Existem é casos especiais em que ganham mais devido a suplementos adicionais ao ordenado mas isso já não tem nada a ver com o ordenado-base mas agora sim com a função que se tem por exemplo, os para-quedistas recebem um suplemento de risco por saltarem, os pilotos recebem um suplemento de risco por voarem, etc...
 

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Luso

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« Responder #24 em: Julho 07, 2006, 04:02:50 pm »
Citação de: "Hélder"
os pilotos recebem um suplemento de risco por voarem, etc...


E que também será recebido pelos que ...não voam.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMKAT

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« Responder #25 em: Julho 07, 2006, 04:11:01 pm »
Citação de: "Hélder"
Que eu saiba nas forças armadas os ordenados e as reformas são recebidas em conformidade com o posto do militar e não do a especialidade que possui ou por quais unidades foi colocado,...


Correcto, o "problema" são os etc's...

Os dois caso que mencionei sairam do activo no topo da carreira e com alguns etc's no currículo...
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Lightning

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« Responder #26 em: Julho 07, 2006, 05:39:28 pm »
Eu concordo com o Luso que o problema seja certas exepções que existem mas eu acho que no geral seria injusto todos os militares com o mesmo posto receberem exactamente o mesmo ordenado, acha que por exemplo que um primeiro-sargento (só por exemplo) que seja tripulante de uma aeronave qualquer o que logo implica voos nocturnos, voos ao fim de semana, destacamentos fora da unidade durante largos periodos de tempo que podem ir até vários meses, tenha o mesmo ordenado que um outro primeiro-sargento que está na secretaria e que trabalha das 9 às 5, de segunda a sexta.

O ordenado de um 1º Sargento é de 1000 euros e o subsidio de risco é de mais uns 500 euros, não me parece nada absurdo, e quero lembrar que na FAP só os pilotos é que recebem sempre o subsidio de risco já que as restantes especialidades não, os outros tripulantes são sargentos e praças a maioria mecanicos de aviões que tira um curso especifico para uma certa aeronave (operador de acusticos no P-3, recuperador-salvador no EH101, loadmaster no C-130, etc), e que passam a receber esse subsidio mas caso sejam transferidos para outra base é lógico que vão parar a uma aeronave diferente e aí já não vão voar nem receber subsidio, se quiserem terão que fazer tudo de novo, mas isso não existe em todas as bases por exemplo alguém que seja mecanico do F-16 é claro que nunca será tripulante :lol:
 

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emarques

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« Responder #27 em: Julho 07, 2006, 06:50:16 pm »
Citação de: "Hélder"
Eu concordo com o Luso que o problema seja certas exepções que existem mas eu acho que no geral seria injusto todos os militares com o mesmo posto receberem exactamente o mesmo ordenado, acha que por exemplo que um primeiro-sargento (só por exemplo) que seja tripulante de uma aeronave qualquer o que logo implica voos nocturnos, voos ao fim de semana, destacamentos fora da unidade durante largos periodos de tempo que podem ir até vários meses, tenha o mesmo ordenado que um outro primeiro-sargento que está na secretaria e que trabalha das 9 às 5, de segunda a sexta.

Por essas e por outras é que costumam existir subsídios de deslocação e coisas do género.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Lightning

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« Responder #28 em: Julho 07, 2006, 07:03:07 pm »
Citação de: "emarques"
Por essas e por outras é que costumam existir subsídios de deslocação e coisas do género.


O que é que isso tem a ver com o que eu disse? Desculpe lá mas não percebi...

O subsidio de deslocamento é por exemplo um militar que mora em Lisboa, está colocado numa unidade em Lisboa ou arredores e o mandam para o Porto por exemplo, esse subsidio não tem nada a ver com missões.

Por exemplo os médicos só são obrigados a mudar de hospital dentro do mesmo concelho, os militares podem ser transferidos para qualquer parte do pais incluindo as ilhas, de tiver errado gostava que me corrigissem mas penso que estou correcto.
 

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emarques

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« Responder #29 em: Julho 07, 2006, 07:12:38 pm »
Citação de: "Hélder"
Citação de: "emarques"
Por essas e por outras é que costumam existir subsídios de deslocação e coisas do género.

O que é que isso tem a ver com o que eu disse? Desculpe lá mas não percebi...

O subsidio de deslocamento é por exemplo um militar que mora em Lisboa, está colocado numa unidade em Lisboa ou arredores e o mandam para o Porto por exemplo, esse subsidio não tem nada a ver com missões.

Por exemplo os médicos só são obrigados a mudar de hospital dentro do mesmo concelho, os militares podem ser transferidos para qualquer parte do pais incluindo as ilhas, de tiver errado gostava que me corrigissem mas penso que estou correcto.

Não me referia a subsídios de deslocação nas FA (que não sei como funcionam), mas na ideia geral do subsídio, em que duas pessoas supostamente com o mesmo posto teriam o mesmo ordenado base, mas o que tivesse um cargo que exigisse despesas adicionais teria direito a subsídios para compensar. Numa empresa, se duas pessoas têm o mesmo estatuto na hierarquia mas uma delas trabalha na sede enquanto a outra tem que fazer o seu trabalho a horas estranhas e deslocar-se constantemente, a primeira recebe o ordenado base enquanto a segunda pessoa terá direito a subsídios de deslocação, subsídios de turno ou isenção de horário, e coisas semelhantes, que criam uma diferença efectiva de vencimento.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.