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Conflitos => Conflitos do Passado e História Militar => Tópico iniciado por: Spectral em Maio 21, 2004, 06:33:00 pm

Título: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Spectral em Maio 21, 2004, 06:33:00 pm
Bem, para começar a discussão neste tópico vastíssimo, podíamos continuar aqui as várias discussões que entretanto começaram nas threads do Iraque.

Continuando http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=275&start=60

Estávamos a falar sobre as forças aéreas aliadas na frente Ocidental em Maio de 1940.

O artigo que o komet apresentou é bastante interessante ( Maxwell acho que é a Academia da USAF), mas encontrei algumas diferenças ( pequenas é certo) nos números de aviões aliados.

Segundo o artigo teríamos (nº total / nº caças)

França                                              1125/ 583
RU e outros                                        485/  192  ( 500 para a RAF e 200 os outros segundo algumas fontes)
Total aliados                                      1610/ 780 ( ou mais )

Luftwaffe                                           3270/1264


Ora em "Grande Crónica da Segunda Guerra Mundial", que acabei de confirmar pela net, aparecendo muitas vezes os seguintes números:
 
França                                            1600/ 900
RU                                                   480/ (mais de metade caças segundo certos sites)


total aliados                                    2128

Luftwaffe                                       3227/ 1264

Encontrei ainda referências a que apenas 4 esquadrões de Hurricanes não foram enviadas para França ( não confirmo isto) e que todos os Spitfire ficaram em Inglaterra (confirmado) mas que a partir de 15 de Maio efectuaram voos constantes sobre França.

Para avaliaar mais correctamente o esforço britânico, o "Grande..." tem um dado muito interessante: nessa altura a RAF tinha outros 800 aviões na Grã-Bretanha.
Considerando a elevadíssima quantidade de aviões de treino necessários na altura ( as estatísticas de produção de aviões de treino são enormes durante a 2ªGM), que se encontrariam todos no RU, 500 aviões destacados de um total de 1300, estando uma boa parte dos que ficaram em "casa" à distância de entrarem em acção ( o que como disse acima, aconteceu freququentemente antes de Dunquerque).

Cumptos

( e que a discussão continue  :wink: )
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 21, 2004, 06:42:11 pm
Oops lembrei-me agora que tenho um livro "British Aircraft of World War II", (David Mondey, Chancellor Press).

Fui ver à entrada sobre os Hurricanes e tem dados bastante precisos:

Durante a "Dröle de Guerre" estavam estacionados 4 esquadrões de Hurricane em França, de um total de 19. Aquando do ataque alemão o número já tinha subido para 6 esquadrões, seguidos imediatamente de 2 esquadrões.

Imediatmaente após Dunquerque, as contas de baixas iam em 200 Hurricane, segundo o texto um quarto da força total de caças de 1ª linha (ou seja incluem o Spitfire nestes números), no que é descrito como um "major disaster for the RAF".

Havia 6-9 esquadrões de Spitifires, mas a maior parte estava atribuída ao Costal Command, para reconhecmiento fotográfico ou intercepção dos aviões alemães sobre o Mar do Norte.

Para se ver o crescimente subsequente da RAF, em Agosto de 1940 havia 32 esquadrões de Hurricane's e 19 de Spitifire's...


Cumptos
Título:
Enviado por: komet em Maio 21, 2004, 06:55:12 pm
Convém dizer que as discrepâncias entre valores de várias fontes teem a ver com o facto dos aviões poderem, ou não, estar em condições operacionais num exacto momento, por isso é díficil precisar.
Ainda mais quando começaram os combates, a partir daí é praticamente impossivel calcular :wink:
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 21, 2004, 07:16:05 pm
Claro. E mesmo fontes bem pesquisadas podem ter grandes erros.

 Basta consultar alguns dos Jane's referentes à guerra ou imediatamente após ( tenho o "Fighting Aircraft of WWII", uma reedição do volume de 45/46) e comparar alguns dos números de produção de aviões apresentados com os números em publicações mais recentes : por vezes a diferença é enorme  :wink:


Cumptos
Título:
Enviado por: emarques em Maio 21, 2004, 08:48:32 pm
Acho que isso se deve à contra-espionagem. Os números disponíveis na altura eram mais baixos para que os inimigos não conhecessem a capacidade de reposição de perdas que tinham. Por exemplo, ao que parece o ritmo de produção de "PT-boats" era um segredo muito bem guardado.
Título:
Enviado por: [PT]HKFlash em Maio 21, 2004, 11:44:47 pm
Desde já os meus agradecimentos ao Spectral por ter aberto o tópico! :shock:

A supremacia aérea da Luftwaffe em termos de numeros é evidente! Mas agora surge um pormenor: o alcance em termos de comnustivel/tempo de voo! Ja li neste tópico sobre Hurricanes e Spitfires mas esses são muito conhecidos!(de qualquer maneira gostava de saber qual o alcance destes) Agora eu queria ter dados sobre os aviões franceses! Temos de conhecer estes aviões para saber se os numeros neste confronto (em termos de aeronaves) era importante, ou se por outro lado a tecnologia é que concedia as vitórias!

Espero pela vossa colaboração e os meus cumprimentos!
Título:
Enviado por: komet em Maio 22, 2004, 02:21:43 am
No artigo que falei no outro tópico fala-se que a nível tecnológico os aviões franceses estavam ao nível do que a Alemanha construia na altura. Penso que o maior falhanço da Força Aérea francesa no início do conflito foi mais devido a razões políticas do que materiais.
Título:
Enviado por: [PT]HKFlash em Maio 22, 2004, 12:39:58 pm
Estranho...eu ontem deixei aqui um post mas agora desapareceu :?

Alguem sabe o que se passou?
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 25, 2004, 10:19:15 pm
Está a dar um documentário muito interessante sobre a invasão da França na RTP 2 agora.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 05, 2004, 11:55:38 am
DN

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A cidade que viu surgir um porto do nada
Fernando Sousa (enviado à Normandia)
Em qualquer praia do mundo, é comum verem-se rochas na areia. Mas, no areal normando de Arromanches, qualquer turista desprevenido ficará surpreendido com o que encontra - sobre a areia e ao largo da costa num círculo bem marcado.

Não são rochas mas restos de blocos de betão, que tiveram uma função bem definida há 60 anos no apoio logístico à invasão aliada da Normandia e à abertura de uma brecha importante nas linhas defensivas nazis. Estas «Caixas Phoenix» podiam pesar até seis mil toneladas. As maiores mediam 60 metros de comprimento e 17 de largura. A altura podia ser igual à de um prédio de cinco andares.

É com orgulho que o presidente da Câmara de Arromanches, Patrick Jardin, recorda o papel desses blocos. «Um porto inteiro foi construído aqui. Como não havia porto, os alemães não esperavam que um tal desembarque ocorresse em Arromanches». Os generais nazis sempre pensaram que um desembarque viria a ser lançado a Leste, junto a Calais, onde o canal é mais estreito. Nunca terão pensado que a operação, conhecida pelo código Overlord, ocorreria numa das áreas em que a travessia é mais longa.

Patrick Jardin recorda que as caixas de betão tinham sido «construídas, em segredo, na Inglaterra, no Tamisa e em locais que não levantassem suspeitas. Foram postas a flutuar. No dia 6, foram trazidas para aqui e afundadas sobre as rochas no leito, de modo a criarem uma protecção suficiente para que todo o desembarque de material pudesse realizar-se, mesmo não havendo um porto convencional». Este porto artificial cobria uma superfície de 500 hectares, ao largo de Arromanches, e ficou operacional a partir de 17 de Junho de 1944. Tinha capacidade para acolher 12 mil toneladas de mercadorias e 2500 veículos por dia. Esteve activo até 19 de Novembro desse ano.

Tem-se uma sensação estranha ao passear pela praia, ao lado destes monstros de betão, cobertos de limos.

Arromanches tem um turismo diferente do habitual. Não só à procura do sol no extenso areal, mas também em busca do passado. Muitas lojas de recordações são alusivas à invasão aliada. Uma delas ostenta mesmo o nome de Overlord. Tudo isto, no meio de elementos muito típicos das pequenas povoações francesas como o bistro, o restaurante com os pratos típicos da Normandia ou o pequeno hotel, na estrada marginal que se perde até às falésias íngremes de Pointe du Hoc, outro cenário para episódios dramáticos e sangrentos da invasão.

Na amurada sobre a praia, encontro um grupo a comer sanduíches e cachorros quentes. Pergunto se são americanos. «Como é que adivinhou?» - sai uma voz lá do fundo. Sempre o espírito aberto americano em qualquer parte do mundo. Tinham vindo, numa excursão, à procura da História. «Já tinha visto filmes sobre isto mas no terreno é diferente», explica Christa Caldwell. Nenhum deles, de meia idade, era veterano da guerra. Frank Gregear tinha tido um tio na invasão: «Felizmente tudo correu bem e voltou sem ter sido ferido». O sentimento geral era de orgulho no feito desta coligação internacional.

Os mais idosos de Arromanches também se recordam daqueles dias. Albert André era pintor da construção civil. Na sua vivenda, a pouca distância da praia, ainda hoje ostenta as bandeiras inglesa, francesa e americana. «Passei a noite a ouvir os disparos de metralhadora». A sua casa ardeu no ataque e foi obrigado a refugiar-se numa quinta próxima. Viu os primeiros ingleses às quatro da manhã. O que sentiu? «Uma grande alegria, porque éramos muito infelizes com a ocupação alemã». Ele próprio tinha razões suplementares para o alívio. Fora requisitado para trabalhos forçados na Alemanha, conseguira uma autorização temporária para vir a Arromanches e decidira não regressar, o que o colocava numa situação ilegal.

Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 05, 2004, 11:59:20 am
DN

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Luto e dignidade para os militares
   
       
   Será possível que um local de grande atracção e movimento possa manter um ambiente de recolhimento e dignidade? O cemitério militar americano de Colleville-sur-Mer é um bom exemplo. São 9387 cruzes de mármore branco, num terreno tranquilo de 70 hectares sobre a praia de Omaha. Há 307 campas de soldados desconhecidos. Um caso de pai e filho, lado a lado. Inúmeros casos de irmãos. Ali repousam não só os militares caídos na praia de Omaha, a 6 de Junho de 1944, mas também quem perdeu a vida noutras partes da Normandia, inicialmente sepultados em cemitérios provisórios mas, posteriormente, transladados para este local simbólico. Por vezes, há muitas dezenas de visitantes em simultâneo, mas o ambiente é de recolhimento e de respeito. É comum verem-se casais de meia idade a percorrerem as cruzes à procura de um nome de família e depois ali ficarem, de pé, cabeça vergada, em silêncio. Calcula-se que, naquele Verão de 1944, tenham morrido, na Normandia, cerca de cem mil militares, 40 mil aliados e 60 mil alemães. Uma grande parte dos corpos foi repatriada. Os restantes, estão sepultados em 26 cemitérios espalhados pela Normandia, 16 britânicos, dois canadianos, dois americanos, um polaco e um francês e cinco alemães. Em Hermanville, fica um dos cemitérios britânicos, com cerca de mil túmulos, igualmente marcados por cruzes brancas. Estava completamente vazio quando o visitei. Sendo mais pequeno, o recolhimento e o silêncio fica bem marcados. O mesmo acontece com o cemitério alemão de Orglandes. Tem cerca de dez mil corpos mas estão agrupados aos pares, o que reduz o número de cruzes, neste caso cinzentas com os nomes inscritos a branco. Ao fundo, uma torre austera, também cinzenta.  
Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 05, 2004, 12:01:17 pm
DN

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«Os alemães eram tão infelizes como nós»

É preciso tempo para curar os ódios e ressentimentos. E esse tempo parece, finalmente, ter passado, como demonstra a presença, pela primeira vez, de um chanceler da Alemanha nas celebrações do Dia D, marcadas para amanhã na Normandia.

A participação de Gerhard Schroeder será mais um sinal de que o longo pós-guerra dos sentimentos chegou, definitivamente, ao fim, como o próprio fez questão de reconhecer numa recente entrevista.

Na Normandia, este ambiente de reconciliação é bem evidente nas palavras de algumas pessoas da região ou daqueles que a visitam. Albert André, habitante de Arromanches, comenta que «os alemães eram tão infelizes como nós. Também eles perderam a sua juventude, e nem todos eram das SS».

Recorda como já recebeu alemães que se deslocaram à Normandia, para visitarem os túmulos de militares da família e como acabaram abraçados, «esmagados pelo peso de um período negro na vida de todos eles». Peter Spencer, um veterano inglês, também garante que «não tinha nada contra os alemães. Mesmo nada». Spencer concorda que o verdadeiro inimigo era Adolfo Hitler mas, «para esse, não tenho tempo».

Entre os americanos que visitam esta zona, há muitos que também têm antecedentes familiares alemães, sinal de uma sociedade cruzada por inúmeras influências e raízes ligadas à imigração como é a dos Estados Unidos. Tudo isso encoraja à perspectiva histórica, naturalmente ajudada pela passagem do tempo.

Um outro habitante de Arromanches, John Rodenburg é um exemplo de antecedentes familiares alemães e também daquela perspectiva histórica: «É claro que eles eram o inimigo, mas penso que já ultrapassámos isso».

Título:
Enviado por: Fábio G. em Junho 05, 2004, 12:44:55 pm
Publico

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REGRESSO AO DIA MAIS LONGO
Sábado, 05 de Junho de 2004

NAS PRAIAS DA NORMANDIA

Omaha, a sangrenta, Utah, a vitoriosa. O quilómetro zero da libertação da Europa.

Os sobreviventes estão de regresso por uma última vez. Bob, um dos primeiros a desembarcar em Omaha Beach,

tem uma recado para dizer, amanhã, a Bush. Do nosso Do nosso enviado Adelino Gomes, em Omaha Beach

As palmas irrompem sempre que a locutora chama mais um veterano ou quem o representa para lhe entregar uma lembrança. Num tenda gigante levantada a 10 metros do mar, os franceses homenageiam os sobreviventes da 29ª Divisão dos EUA que aqui desembarcou, às 6h30 do dia 6 de Junho de 1944, na vanguarda da maior operação naval de História. "Há aqui gente muito importante daquele dia. Veja se fala com aquele", aconselha Igor Letribot, historiador e delegado logístico da operação de boas-vindas aos veteranos da 29ª Divisão. "Chama-se Bob. Veio na primeira vaga. Tem isso escrito no cartão de visita."

Robert Lowry tinha 18 anos naquela madrugada de céu nublado e ventos frios em que se lançou às águas agitadas do mar ali a menos de quinhentos metros. Ele e 209 camaradas da companhia C do 116º Batalhão da 29ª Divisão do Exército dos EUA, a quem o comando aliado dera a missão de desembarcar no sector oeste da praia ("Easy Red"), mesmo em frente das falésias mais difíceis de escalar ao longo dos seis quilómetros de praia partilhados com o 16º Regimento da 1ª Divisão.

"Pensei no inferno", diz Bob ao PÚBLICO. "Naqueles momentos só se pensa em sobreviver. E eu fui um rapaz feliz", prossegue, antes de uma das várias pausas que fará, ali de pé, no meio das mesas do banquete, a emoção a afogar-lhe a palavra "feliz", mas logo controlada para contar a história de como perderam o comandante do pelotão, o comandante da companhia e uma dezena e meia de soldados ainda antes de atingirem as areias de Omaha Beach.

Bob será ferido um mês e meio depois, durante a tomada de St Lô, aqui a tr~es dezenas de quilómetros. Evacuado para um hospital em Manchester, pedirá para regressar a França e à guerra contra Hitler. Descobre a sua unidade preparada para atravessar o Reno. Participa na batalha - "voltou a ser tão violenta que pensámos que não sobrevivíamos" - e é ferido outra vez.

Dos 209 camaradas que desembarcaram em Omaha Beach restam agora 42.

Os superiores dizem-lhe: "Os teus dias de combate acabaram." O velho soldado baixa a voz.. Conta, como se não tivesse recuperado ainda da humilhação, que o puseram numa companhia de apoio e serviços, a acarretar camas "e a limpar merda".

Omaha, a sangrenta
Bob aponta por diversas vezes a mulher, Vel, sua antiga companheira de turma em Filosofia (ver caixa) e é nessas alturas que a voz lhe falece mais. A história já a contou , a estudantes do seu país e em depoimentos aqui na Normandia, onde é a terceira vez que se desloca desde o fim da guerra, e cujos habitantes considera "maravilhosos".

Têm pela frente, sobre as falésias onde se ergue este trecho da Muralha do Atlântico, 12 mil homens da 352ª Divisão alemã, considerada de elite. Canhões, morteiros, metralhadoras vomitam fogo mal a primeira vaga se lança ao mar, a uns quinhentos metros da praia. 24 dos 29 tanques desembarcados afundam-se. A água a dar-lhes pelo pescoço, os primeiros soldados não conseguem aproximar-se da praia. O mar ganha um tom violeta do sangue dos mortos. Às nove horas (longos 150 minutos desde o início da sangrenta operação), no navio almirante fundeado ao largo, o célebre general Bradley pensa dar ordem de retirada da praia.

É então que um dos oficiais superiores do Regimento (Lowry garante que foi o seu comandante, Canham; vários testemunhos dizem que foi o coronel George Taylor) lança o grito histórico que galvaniza os sobreviventes: "Não há, nesta praia, senão duas espécies de homens: aqueles que estão mortos e aqueles que vão morrer. Os que quiserem viver, sigam-me."

À meia-noite, 34.250 homens terão desembarcado em Omaha Beach. Mas 3881 perderam ali a vida, foram feridos ou desapareceram, e apenas um corredor de pouco mais de dois quilómetros de largura foi conquistado. Cinco vezes menos do que a frente alcançada pela 4ª e 90ª Divisões de Infantaria, que lograram o desembarque mais fulminante do dia, ali ao lado, em Utah Beach (Sainte-Marie-du Mont).

Soldados de opereta e heróis de carne e osso
Pelas costas da Normandia, desde o meio da semana, centenas de civis fardados a rigor desfilam orgulhosos ao volante de veículos militares recuperados da II Grande Guerra. Ultrapassaram já a meia idade, ainda que se veja um ou outro jovem, homem ou mulher. Falam num inglês das Américas, a maioria. Mas há também britânicos. Residem quase todos em França. Trazem a mulher, os filhos, amigos. Todos de uniforme, cantil, baioneta e espingarda (neutralizadas). Trocaram as viaturas do dia a dia pelo volante de um jipe, de um camião com atrelado, de velhas camionetas Dodge que não passam dos 40 quilómetros/hora, de tanques anfíbios em tudo iguais aos dos libertadores de há 60 anos.

As cerimónias oficiais de hoje e amanhã, protagonizadas pelos presidentes e primeiros-ministros dos países que entraram na guerra (Alemanha e Rússia incluídas, pela primeira vez) vão passar-lhes de algum modo ao lado.

As autoridades militares e policiais - apesar do alerta vermelho em toda a região - autorizam-lhes a circulação nas praias do desembarque e a montagem de acampamentos que se confundem com os dos soldados a sério.

Há algo de cómico e infantil na nostálgica celebração destes civis fardados de militares da geração dos pais e avós a conduzirem camiões decrépitos pelas areias de Omaha Beach e a tirarem fotografias com as mulheres, filhos, amigos junto dos restos de barcaças atingidas pela artilharia alemã na praia de Arromanches, onde amanhã se cumprimentarão Bush e Chirac, a rainha de Inglaterra, Putin e o chanceler Shroeder.

Mas a tragédia que os falsos soldados rememoram é a história de homens mal saídos, afinal, da adolescência. E que aqui em Omaha, mais do que em todas as outras, sacrificaram os seus 20 anos pela liberdade. Oferecendo-a - como nota o autor de uma série de programas de Rádio France com cartas e cadernos de notas do Dia D, profusamente vendidas nos museus da região - aos filhos e netos dos seus antepassados da "velha Europa".

O cartão de visita dos veteranos da 29ª Divisão rebenta de orgulho. Há pouco, junto do museu de Omanhã Beach, James L. Lockhart retirou-o da carteira e estendeu-o ao repórter do PÚBLICO. Não está nele nem a profissão, nem a terra onde vive, nem os telefones onde pode ser encontrado. Sessenta anos depois, James continua a pertencer à Companhia B do 1º Batalhão do 115º Regimento da 29ª Divisão do Exército dos Estados Unidos da América. Sob a identificação militar, a medalha que lhe enche o coração e a memória de ex-combatente norte-americano no continente europeu:

Landed D-Day-H Hour

1st Wave

June 6, 1944

O guia francês enganou-se. Robert Lowry, o veterano duas vezes ferido e duas vezes regressado ao campo de batalha é menos exuberante. E mais agradecido.

I survived D-Day-June 6, 1944
escreve, simplesmente, por debaixo do nome, no lugar onde normalmente mandaria colocar a profissão, Professor de Inglês.

Os galões, raros, que ganhou no dia mais longo da última Grande Guerra Mundial, pensa puxá-los amanhã de manhã nesta mesma praia. Esperançado que o comandante supremo das Forças Armadas dos EUA cumprimentará, um a um, os veteranos da 29ª Divisão, Bob quer dizer a George W. Bush, quando chegar a sua vez: "A 2ª Grande Guerra foi necessária para libertar milhões de pessoas da opressão nazi. A aventura do Iraque é terrível e desnecessária."

Vel, se estiver ao seu lado, acrescentará, como agora fez e ele concordou: "Mas apoiamos os nossos rapazes que estão lá a combater.

Se Bush replicar lembrando os crimes do tirano do Iraque, Bob tem já a tréplica. Ensaiou-a, ao responder às objecções do PÚBLICO: "Podíamos ter mandado um grupo de mercenários buscar Saddam. Nunca o Exército."
Título:
Enviado por: komet em Junho 18, 2004, 11:36:01 am
Algo que pessoalmente, ainda não tinha visto, um bombardeiro He-111 equipado com uma armação capaz de cortar os cabos dos barrage balloons (balões de barragem?)

Estes balões eram usados para protejer locais estratégicos, bases por exemplo, já que desencorajavam bombardeamentos de mergulho, o cabo que segura estes balões ao chão tem força suficiente para danificar fatalmente um avião.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1000aircraftphotos.com%2FAPS%2F2741L.jpg&hash=a6a00ca53fae65d90408619e2c73f79c)

Balão de barragem:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.spartacus.schoolnet.co.uk%2F2WWbarrage.JPG&hash=7cf5d5ac8804e9e63bffe93e89a7e3b1)
Título:
Enviado por: komet em Junho 28, 2004, 08:18:12 am
Acessório para MP44 desenhado para disparar numa esquina  :D

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcollections.iwm.org.uk%2Fupload%2Fimg_400%2Fmp44.jpg&hash=1c7603b828cd73c1734616e9f3d8e141)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcollections.iwm.org.uk%2Fupload%2Fimg_400%2Fmp44det.jpg&hash=2a46465c48f308d9cb9e5e8bbd36653e)


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The attachment was the fruit of experiments, carried out in Germany during the early 1940s, with the object of providing a device which would enable troops to shoot from behind cover, without exposing themselves to enemy fire. Various deflecting troughs and curved barrels were tried with a number of infantry weapons, before the combination which we have on display was arrived at. The relatively short bullet fired by the MP44 made it particularly suitable for this rôle. The attachment deflects the flight of the bullet through 30 degrees and, with the aid of the prismatic sight which is fitted, a reasonable degree of accuracy can be attained. A further version of the device was developed which deflected the bullet through 90 degrees. This was intended for use as a close-defence weapon by armoured vehicle crews; however it was found that bullets fired through it generally fragmented due to the stresses involved.

Título:
Enviado por: Spectral em Julho 25, 2004, 05:29:59 pm
O relatório efectuado pelos americanos sobre o bombardeamento estratégico na 2ªGuerra Mundial.

http://www.anesi.com/ussbs02.htm
Título:
Enviado por: TOMKAT em Agosto 28, 2006, 01:51:48 pm
Recuperando um tópico perdido no tempo.

A revisão da história da Batalha de Inglaterra... noticiada em sotaque brasileiro...

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Historiadores questionam heroísmo da RAF contra invasão nazista

Agência EFE

A teoria segundo a qual o Reino Unido se salvou de uma invasão da Alemanha nazista graças exclusivamente à coragem dos pilotos da Royal Air Force (RAF) foi colocada em dúvida por três historiadores militares.

Para os estudiosos, em artigo escrito na revista "History Today", não foram os Spitfire ou os Hurricane que protegeram estas ilhas em 1940 de uma invasão em grande escala do Exército de Hitler, mas sim a Marinha.

A operação "Leão Marinho" consistia em desembarcar um total de 160 mil soldados alemães ao longo dos 70 quilômetros de costa inglesa, utilizando 2 mil embarcações.

No entanto, a invasão foi adiada para que a Luftwaffe (aviação alemã) destruísse a Royal Air Force britânica - o que os alemães, no entanto, não conseguiram.

Foi isso que fez com que o primeiro-ministro Winston Churchill homenageasse os valentes pilotos: "Nunca na história dos conflitos humanos tantas pessoas devem tanto a tão poucas".

O historiador Andrew Gordon, diretor do departamento de História Naval no Armed Forces Joint Services Command Staff College, considera agora essa teoria como "mito".

"Os alemães não invadiram, porque enquanto a Royal Navy (Marinha britânica) estivesse no caminho, eles não tinham nenhuma possibilidade de tomar as ilhas", afirma.

"A Navy tinha navios suficientes para esmagar qualquer frota invasora: com a velocidade que tinham, os barcos de desembarque dos destróieres teriam afundado em seu rastro", afirma Gordon.

Cristina Goulter, especialista na história da Força Aérea nesse mesmo centro de ensino militar, concorda que, "embora não se possa negar a contribuição dos caças de combate (...), foi a Marinha de Guerra que impediu uma invasão alemã".

A Batalha da Inglaterra foi "uma experiência formativa para a Força Aérea, como Waterloo para o Exército e Trafalgar para a Marinha, um evento sagrado. Por isso, há uma certa resistência à revisão da história", afirma Gordon.

Um terceiro professor desse centro, Gary Sheffield, também concorda que o que dissuadiu realmente os alemães foi a poderosa Marinha britânica.

O comodoro Peter Brothers, um dos pilotos de caça que participaram da batalha, afirmou hoje ao jornal "The Times" que a Marinha teria tido dificuldades se a batalha aérea não tivesse ocorrido.

"A Força Aérea alemã poderia ter feito o que fizeram os japoneses em Cingapura. Os alemães tinham bombardeiros Stuka que teriam feito picadinho da Navy", afirma.

"Quem ganhou a batalha foi o povo: primeiro, graças ao radar, em segundo lugar, graças aos que fizeram a munição, em terceiro lugar, pelas equipes de terra, e em quarto lugar, graças aos que pilotaram aqueles aviões", explica.


http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/mundo/2499001-2499500/2499094/2499094_1.xml

Curiosa esta versão (visão) da história...
Será caso para questionar, quanto tempo a Inglaterra resistiria a uma invasão se não fosse a RAF, apesar do poderio da Royal Navy, e também qual a capacidade anti-aérea dos navios britânicos, sem o "guarda-chuva" da RAF.

Conheço pouco das capacidades da Royal Navy durante o conflito, a própria história da IIWW pouco a glorifica, mas não deixa de colocar questões interessantes.
Título:
Enviado por: komet em Agosto 28, 2006, 06:27:53 pm
Sem dúvida.
A marinha britância seria na altura, de longe, a mais poderosa na Europa (no início da guerra, era a maior a nivel mundial), enquanto que a alemã contava apenas com 2 ou 3 cruzadores (corrijam-me se estiver errado), alguns destroyers, e o braço a meu ver mais importante, os submarinos. Não interessa quantas lanchas de desembarque fossem enviadas, o canal da mancha, assim como Gibraltar, deviam ser os estreitos de mar mais bem patrulhados pela RN, e ao mínimo sinal de invasão duvido que o poder de fogo da Royal Navy deixasse passar alguma coisa. Além disso... já viram bem a configuração da costa britânica?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fblogs.magnatune.com%2Fbuckman%2Feastb2-1-tm.jpg&hash=cecf96de14c418e9adf81115fa354f59)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fen%2Fthumb%2F0%2F0f%2FNorthCornwall5.JPG%2F450px-NorthCornwall5.JPG&hash=d4f656d84977b7d8fe7c547517292b10)

Imaginem o caos...

Acho que uma invasão das ilhas não era praticável,  pelos alemães. E penso que o povo britânico daria mais luta que o francês... de uma maneira ou outra, mesmo que bem sucedida, o problema da estabilidade da zona estaria sempre presente, e isso ia exigir esforços e recursos que fariam falta daí a uns meses na frente leste.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 28, 2006, 07:31:14 pm
Citação de: "komet"
Acho que uma invasão das ilhas não era praticável,  pelos alemães. E penso que o povo britânico daria mais luta que o francês... de uma maneira ou outra, mesmo que bem sucedida, o problema da estabilidade da zona estaria sempre presente, e isso ia exigir esforços e recursos que fariam falta daí a uns meses na frente leste.


Isso agora é tudo muito teórico, o que sabemos é que a RAF venceu a Luftwaffe e isso levou a que a Alemanha desistisse de invadir a Grã-Bretanha.
A Alemanha não possuia meios navais para lutar com a Marinha Real de igual para igual logo teria de destrui-la do ar mas antes que tudo o factor essencial a toda essa operação seria possuir superioridade aérea e isso nunca foi conseguido, mas penso que ninguém pode contestar que caso a RAF e a Marinha Real fossem destruidas a Alemanha iria invadir as ilhas britânicas, mas seria vitorioso? Fica à opinião de cada um...
Porque acha que britânicos dariam mais luta do que os Franceses caso fossem invadidos? Talvez a nivel de terreno a Inglaterra seja melhor para resistir a forças invadoras porque se a diferença for a nivel das pessoas acho que o desfecho seria o mesmo que aconteceu à maioria dos paises europeus, para mim a sorte dos britânicos foi viverem numa "nação-ilha" relembro que o Corpo Expedicionário Britânico foi empurrado para fora da França mesmo com o apoio da RAF e o exército britânico do Egipto quando enfrentou o Afrika Corps também sofreu várias derrotas.
Concordo que caso os Alemães conquistassem a Grã-Bretanha teriam de colocar forças militares para a controlar, é lógico, mas isso também aconteceu na Polónia, Noruega, Holanda, França, Jogoslávia, etc, em todos esses paises houve forças de resistência ao ocupante Alemão e não foi isso que impediu a invasão da União Soviética, além de que os Alemães só se viraram para Leste depois de desistirem de invadir os ingleses por isso só quando a situação Britânica estivesse resolvida é que eles se iriam virar para outro sitio.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 28, 2006, 07:48:09 pm
Em relação à versão que a Marinha foi mais importante que a RAF é um bocado parva, mas pronto cada um puxa a brasa à sua sardinha, na minha opinião quer a RAF quer a Marinha Real foram importantes por isso é que existiram a Batalha de Inglaterra e a Batalha do Atlântico.
Na batalha de Inglaterra a  RAF combatia contra a Luftwaffe e mantinha o dominio aéreo enquanto a Marinha Real na Batalha do Atlântico combatia os submarinos alemães para que os navios mercantes continuassem a atravessar o Atlântico.
Para mim caso a RAF fosse vencida a batalha estava perdida, caso a RAF não fosse vencida mas a Marinha Real fosse a Grã-Bretanha ficaria isolada pelos submarinos e como não é auto-suficiente em muitos materiais isso acabaria por afectar a RAF o que levaria a que fosse vencida a longo termo.
Título:
Enviado por: komet em Agosto 28, 2006, 08:17:46 pm
Citação de: "Hélder"
Em relação à versão que a Marinha foi mais importante que a RAF é um bocado parva, mas pronto cada um puxa a brasa à sua sardinha, na minha opinião quer a RAF quer a Marinha Real foram importantes por isso é que existiram a Batalha de Inglaterra e a Batalha do Atlântico.
Na batalha de Inglaterra a  RAF combatia contra a Luftwaffe e mantinha o dominio aéreo enquanto a Marinha Real na Batalha do Atlântico combatia os submarinos alemães para que os navios mercantes continuassem a atravessar o Atlântico.
Para mim caso a RAF fosse vencida a batalha estava perdida, caso a RAF não fosse vencida mas a Marinha Real fosse a Grã-Bretanha ficaria isolada pelos submarinos e como não é auto-suficiente em muitos materiais isso acabaria por afectar a RAF o que levaria a que fosse vencida a longo termo.


Os submarinos nunca conseguiram ter um impacto demasiado significativo no fluxo de materiais para as ilhas britânicas, muito menos depois dos EUA entrarem na guerra e da tecnologia de detecção se desenvolver ao ponto dos submarinos passarem de predador a presa. E isto a cada ano da guerra que passa, torna-se cada vez mais gritante.

Quanto à frente leste, os alemães tinham que aproveitar o factor surpresa (os soviéticos não estavam a contar com um ataque enquanto a UK nao estivesse ocupada), e tinham que ter em conta a aproximação do inverno russo, por isso a margem de manobra não é assim tão grande, porque talvez no ano seguinte já tivessem os russos entrincheirados à espera das primeiras movimentações alemães para Este.

Penso que o pacto de não-agressão foi assinado com algum cinismo de ambas as partes. Tal como o lobo aperta a mão ao urso para dividirem uma refeição.

Mesmo com a RAF derrotada, só uma ocupação a evitaria de se voltar a erguer, porque não é a bombardear aérodromos que se impede de construir aviões, então segundo voce diz, teria que se dosear bombardeamentos aos airfields, e contra a RN? mais as fábricas, e própria Londres (inútil a meu ver). Os alemães tanto quanto sei nem tinham nenhum avião anti-navio dedicado a ser produzido em massa, teriam que utilizar os He-111 equipados com um par de torpedos (alvos fáceis), nuvens de centenas de Ju-87 e/ou Ju88 equipados com bombas... mas todos estes recursos não aparecem do nada.

Apenas a minha opinião :)

Edit: Esqueci-me dos Fw-200, mas também não tinham assim tantos, e mais uma vez, alvos fáceis.
Título:
Enviado por: Marauder em Agosto 28, 2006, 10:47:10 pm
Nonsense.

A "escada"para a Sealion tinha 2 degraus. Abater a RAF para poder afundar a RN. A História demonstrou que os alemães não passaram do 1º degrau graças ao empenho da RAF (e falta de cabeça do Hitler).

A meu ver, mesmo a não existencia de uma das partes - RAF ou RN - poderia facilmente abrir as portas a uma invasão mesmo que a "2ª parte" não tivesse sido destruída. É a minha opinião.

Por muitos submarinos que os alemães tivessem, quantos é que intervieram na Operação Overlord? Com a destruição da RAF, o uso da Luftwafe em conjunto com a marinha alemã provavelmente teriam protegido a força invasora, ou pelo menos forçado combates navais que puxassem pelas forças inglesas. Relembro que naquela altura a marinha inglesa não estava assim tão bem dotada de armas anti-navio, e o avião demonstrou ser capaz de afundar frotas poderosamente vulneráveis de couraçados e cruzadores.

Em termos terrestes o exército inglês resumia-se a tropas despedaçadas resgatadas de Dunquerque, e a famosa milícia Home Army (se a memória não me falha). Um petisco para a Blitzkrieg!

Ui, e discutir aviões alemães para afundar a RN.....olhe que acho que o JU88 era capaz de fazer uma boa dupla com os torpedos. Ou até mesmo o Me-110 se conseguisse levar esse peso.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Agosto 29, 2006, 12:17:48 am
Algumas considerações que considero pertinentes para o tema:

 :arrow: O Comando de Bombardeiros da RAF elegeu como alvos primordiais para os bombardeiros Wellingtons e Blenheim as barcaças e transportes fundeados nos portos de Roterdão e Cherburgo.

 :arrow: Os U-Boats alemães não seriam eficazes para a operação devido as especificações do Canal - 120 mt de profundidade máxima (que reduzem-se a uns míseros 45mt entre Dover e Calais - o ponto mais estreito ). O desafio para a Royal Navy seria os E-Boats que patrulhavam o Canal .
Título:
Enviado por: komet em Agosto 29, 2006, 01:23:58 am
Alguém tem dados sobre a capacidade anfíbia e de desembarque dos alemães nessa altura? Eventualmente também haveria largada de paraquedistas  em operação conjunta, muito como  foi feito pelos americanos na Normandia...

Os U-boats seriam praticamente inúteis no canal, pois em confronto directo com destroyers teriam pouca hipotese de fuga, devido a essa mesma profundidade, correntes, etc.

Concordo que os navios de maior calibre são quase tiro-ao-pato para a aviação, tou a pensar no Marat e no Yamato, para não falar de outros.

Continuo a pensar no entanto que a invasão das ilhas seria empatar recursos essenciais para a frente que veio a fazer a diferença, mesmo que se usasse maioritariamente tropas de menor qualidade, como prisioneiros de guerra capturados nas batalhas iniciais, e outros reservistas. logistiscamente seria mais um grande encargo. Mas o certo é a a UK não se rendeu, por isso a batalha teve que prosseguir de qualquer maneira, não se pôde simplesmente ignorar as ilhas e o seu perigoso potencial estratégico, que mais tarde se veio a confirmar.
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 29, 2006, 01:35:13 am
Quando os Alemães conquistaram a Noruega foi uma operação conjunta anfibia e aerotransportada por isso é saber o que é que foi usado.
Título:
Enviado por: emarques em Agosto 29, 2006, 02:15:54 am
http://www.flin.demon.co.uk/althist/seal1.htm (http://www.flin.demon.co.uk/althist/seal1.htm)
Citar
(...)
Operation Sealion - The End

We can choose to wave a magic wand, and wipe out the RN and the RAF, and examine how successful the invasion was likely to be in their absence. Sandhurst has done this on four occasions to my knowledge. Both sides were given the historical starting positions, with an invasion date of 24 September.

In each case, the details of the fighting varied, but by each analysis resulted in 27 September dawning with the Wehrmacht holding two isolated beachheads, one at roughly 2 divisions strength on Romney March, and one of 1 division at Pevensey. Each were opposed by more numerous forces, with growing numbers of tanks and artillery. German resupply was still across open beaches.

Operation Sealion can only be described as a blueprint for a German
disaster.

O resto do artigo também é interessante.
Título:
Enviado por: Yosy em Agosto 29, 2006, 02:33:12 am
O General Karl Student, comandante das forças aerotransportadas alemãs, e que concebeu o Sealion, sempre defendeu que a operação devia ter sido posta em prática durante o caos de Dunquerque - se assim fosse, a Alemanha teria vencido, de certeza.

O que para mim realmente venceu a Batalha de Inglaterra foi o que está no final do artigo:
Citar
"Quem ganhou a batalha foi o povo: primeiro, graças ao radar, em segundo lugar, graças aos que fizeram a munição, em terceiro lugar, pelas equipes de terra, e em quarto lugar, graças aos que pilotaram aqueles aviões", explica.
Título:
Enviado por: komet em Agosto 29, 2006, 02:35:24 am
Quem seriam os generais a comandar as tropas no terreno?
Título:
Enviado por: emarques em Agosto 29, 2006, 02:52:45 am
Citação de: "Yosy"
O General Karl Student, comandante das forças aerotransportadas alemãs, e que concebeu o Sealion, sempre defendeu que a operação devia ter sido posta em prática durante o caos de Dunquerque - se assim fosse, a Alemanha teria vencido, de certeza.

Com que forças? Deixavam o grosso do exército francês confortavelmente instalado no resto da França enquanto usavam várias divisões (o plano dizia 9) para atacar o Reino Unido?

Com que apoio aéreo? A Luftwaffe vira as costas à força aérea francesa para tentar impedir a Royal Navy de destruir os transportes, com oposição de uma Royal Air Force que tem 24 esquadrões dos seus melhores caças colocados na Inglaterra para defender o seu espaço aéreo? Enquanto faz apoio aéreo próximo às forças no terreno?

Com que embarcações? Nessa altura os alemães ainda nem tinham começado a reunir as barcaças fluviais com que planeavam atravessar o Canal da Mancha. Os Fallschirmjäger do General Student iam atravessar sozinhos?

Não parece mesmo que os alemães alguma vez tenham considerado este plano muito a sério. Nenhum deles parece sequer ter dado grande importância a estes pequenos detalhes práticos...
Título:
Enviado por: Doctor Z em Agosto 29, 2006, 04:30:04 pm
Não esquecer os "Secret Weapon of the Luftwaffe" ...
Título:
Enviado por: emarques em Agosto 29, 2006, 05:25:41 pm
Citação de: "Doctor Z"
Não esquecer os "Secret Weapon of the Luftwaffe" ...
Em 1940?

De qualquer forma, há uma história de Arthur C. Clarke, Superiority, que cobre isso bastante bem.

Citar
In this story, 'Superiority,' Clarke imagines a situation where one side loses a war because of its obsession with the most technically advanced weapons. None of which work the way they are supposed to, or can be made in the quantity predicted. So the enemy overruns them, using cruder and simpler weapons—but ones which work, and of which they have a plentiful supply.
Título:
Enviado por: Marauder em Agosto 29, 2006, 06:08:13 pm
Então vamos brincar um pouco aos generais..

O RU deveria ser posto fora de combate antes da Alemanha atacar a URSS. E quem diz RU, diz territórios desta que foram espinhos para as forças armadas do Eixo.

Assim, enquanto se preparava uma invasão do RU, defendo uma conquista com ou sem o apoio da Espanha de Gibraltar, seguido de um forte dispositivo de submarinos no estreito. Um parte da RN ficaria fechada no Mediterrâneo, não interferindo na Sealion.

A disposição das forças na época, orientando-me também pelos jogos de computador ( :arrow:  Importante a existência de uma frota de superfície alemã razoável (ainda havia muitas feridas para lamber da Noruega, navios a substituir, etc), bem como um numero razoavel de submarinos para aniquilar a RN quando esta se fizesse ao mal (relembro que no início os meios anti-submarinos não seriam os melhores).

Então: submarinos para afundar de cruzadores para cima, força aérea para destruir os destroiers, com operações de uma forte componente de barcos torpedeiros, os S-Boat alemães (estilo as PT americanas ou as inglesas MTBs).

---
A RAF. Manteria os objectivos iniciais. Bombardear estações de radar, aeródromos e fábricas vitais para o esforço de guerra, principalmente referente à aviação.

No medio/longo prazo, o desenvolvimento de um caça de longo alcance melhor que o Me-110. Um novo caça (FW190?) ou pelo desenvolvimento de uma melhor versão do Me-109 com uns pods de combustível externo talvez por exemplo.

Com o domar da RAF no Sul de Inglaterra, o que restaria da RAF seria recuado para norte, daí a necessidade de um caça melhor. Os bombardeamentos concentrariam-se então nas forças navais no sul de inglaterra, bem como outros objectivos relancionados com a invasão (baterias de costa, pontes, unidades militares, etc, etc).

---------------------

Caso os italianos se comportassem de forma histórica (i.e. como aconteceu), antes de enviar o Afrika Korps, a ilha de Malta teria que ser tomada, visto ser muito mais importante que, por exemplo, Creta.

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A tomada do RU tornaria impossível ou muito difícil uma invasão dos EUA à fortaleza europa.


Meras especulações, mas eu teria feito algo assim deste género

 :wink:
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Agosto 29, 2006, 06:18:12 pm
Citação de: "Doctor Z"
Não esquecer os "Secret Weapon of the Luftwaffe" ...


Tipo o Messerschmitt Me 262, que eram abatidos na descolagem e aterragem por Hawker Tempest e P-51 Mustang "quitados" com óxido nitroso, por serem menos manobráveis que estes aviões a hélice.

Ou a espingarda automática FG 42, criada para os paraquedistas da Luftwaffe - Fallschirmjäger - distribuida a estas tropas já depois de terem entrado em descrédito pelo Führer devido ao elevado nº de baixas ( superior a 10.000, existe alguma contradição  ) na Batalha de Creta.

E a lista continua............
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 29, 2006, 06:19:48 pm
Só quero referir que mesmo a norte (Escócia) as forças britânicas não ficariam a salvo de ataques aéreos alemães, é verdade que a partir de França ou dos Paises Baixos mas não às esquadras alemãs colocadas na Noruega que a essa altura já se encontrava sob o dominio germanico.
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 29, 2006, 07:20:13 pm
Citação de: "Marauder"
Então vamos brincar um pouco aos generais..

O RU deveria ser posto fora de combate antes da Alemanha atacar a URSS. E quem diz RU, diz territórios desta que foram espinhos para as forças armadas do Eixo.

(...)


De notar que Hitler desistiu de invadir o RU e por isso seguiu em frente e invadiu a URSS.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: komet em Agosto 29, 2006, 11:00:41 pm
A Rússia tinha que ser invadida quanto antes, para ser apanhada de surpresa. Seria interessante pensar se o Japão tivesse atacado a URSS em conjunto com a Alemanha talvez o resultado tivesse sido diferente, apesar de sabermos que em terra os japoneses eram carne para canhão pois não dispunham de blindados capazes.
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 29, 2006, 11:10:32 pm
Citação de: "komet"
A Rússia tinha que ser invadida quanto antes, para ser apanhada de surpresa. Seria interessante pensar se o Japão tivesse atacado a URSS em conjunto com a Alemanha talvez o resultado tivesse sido diferente, apesar de sabermos que em terra os japoneses eram carne para canhão pois não dispunham de blindados capazes.

Apanhada de supresa? Os espiões russos tinham recolhido informação suficiente para saberem sobre os planos de Hitler, Estaline decidiu foi ignorar essa informação.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 30, 2006, 12:02:23 am
Alguém sabia que Martin Bormann espiava para os Comunas depois da Invasão de 41?  :mrgreen:
Título:
Enviado por: Marauder em Agosto 30, 2006, 12:45:37 am
Citação de: "komet"
A Rússia tinha que ser invadida quanto antes, para ser apanhada de surpresa. Seria interessante pensar se o Japão tivesse atacado a URSS em conjunto com a Alemanha talvez o resultado tivesse sido diferente, apesar de sabermos que em terra os japoneses eram carne para canhão pois não dispunham de blindados capazes.


Será?

Se fosse invadida antes das purgas por um lado seria pior, visto o exército russo possuir liderança e tronco para comandar as tropas, mas por outro lado, sim, teria sido melhor devido à falta de meios.

:arrow: No entanto devemos colocarmo-nos a pergunta, é possivel a Russia ser efectivamente derrotada?

Até podem ter meios para derrotar o exército em campo aberto, tal como Napoleão conseguiu, mas seria necessário bastantes tropas somente para controlar as cidades, sem falar do resto do terreno. A ocupação da Russia seria um desperdiçar de tropas que puderiam ser uteis noutros cenários.

A Russia, tal como a China, devido à sua vasta área e numerosa população, naquela altura, seria uma nação a evitar combater-se. Até o Mao reconhece isso [da China], com tanta carne para o exército..

Se me dessem a escolher entre não atacar ou atacar, escolheria a 1ª. Mas é claro, se soubesse que o futuro da URSS passaria por um ataque desta ao 3º reich, então..."a melhor defesa é o ataque".

-------------------

Com a guerra com a Russia sendo inevitável, após a queda do RU, tentaria trazer a Turquia para o lado do eixo, e assim, uma força conjunta turco-alemã iria investir para norte, ocupando os campos petrolíferos do Caucáso. A operação Barbarossa seria realizada, mas sem objectivos suicidas como "conquistar Moscovo no inverno". Para além da Turquia, tentaria a participação no ataque da Finlandia, Japão, para além dos outros tradicionais aliados (romenos, italianos).

O objectivo seria destruir a industria e forças armadas russas [e conquistar terreno], e conseguir uma paz temporária caso os ataques em conjunto não destruissem a URSS. Assim, a destruição da URSS seria feita no medio/longo prazo.


De importante referir....com uma força potente de U-boats, e com o RU ocupado, o abastecimento feito pelos aliados à Russia seria inexistente, precipitando a queda desta.
Título:
Enviado por: emarques em Agosto 30, 2006, 01:27:02 am
Citação de: "Hélder"
Só quero referir que mesmo a norte (Escócia) as forças britânicas não ficariam a salvo de ataques aéreos alemães, é verdade que a partir de França ou dos Paises Baixos mas não às esquadras alemãs colocadas na Noruega que a essa altura já se encontrava sob o dominio germanico.
Os alemães já tinham problemas com a escolta de caças a partir do norte de França para o sul da Inglaterra. De Paris a Londres, em linha recta, são ~340km. De Stavanger (costa da Noruega) a Aberdeen (cidade escocesa de importância razoável mais próxima) são mais de 500km. De Bergen a Scapa Flow são também um pouco mais de 500km.

Talvez fosse possível, mas não parece uma boa ideia.
Citação de: "Get_It"
De notar que Hitler desistiu de invadir o RU e por isso seguiu em frente e invadiu a URSS.
A Alemanha invadiria sempre a URSS. Isso era a base da lógica do regime, e a base do imperialismo alemão (o Lebensraum).
Citação de: "Marauder"
As forças navais a sul deveriam ser na grande totalidade Destroiers e de calado inferior, encabeçados por alguns cruzadores.

3 cruzadores ligeiros e 17 contra-torpedeiros colocados em portos no espaço do canal (sem falar das unidades mais pequenas, como caça-minas e patrulhas). De lembrar que meia dúzia dessas unidades seriam suficientes para tornar inviável a frota de invasão alemã (um contra-torpedeiro criava uma esteira maior que a ondulação máxima que as barcaças fluviais conseguiam aguentar, bastava-lhes andar por ali "a toda a broa" para afundar umas quantas). No caso de os alemães tentarem a invasão, o melhor que podia acontecer à Royal Navy seria que os U-boot estivessem todos à espera dos couraçados à saída das bases, isso daria mão (quase) livre a esses unidades ligeiras. Quanto à Luftwaffe, segundo o artigo a que liguei acima, em Dunquerque, com os navios parados ou em marcha lenta, concentrados à volta de um porto, conseguiram afundar 4 de 39 contra-torpedeiros.
Título:
Enviado por: Marauder em Agosto 30, 2006, 01:50:30 am
Citação de: "emarques"
Os alemães já tinham problemas com a escolta de caças a partir do norte de França para o sul da Inglaterra. De Paris a Londres, em linha recta, são ~340km. De Stavanger (costa da Noruega) a Aberdeen (cidade escocesa de importância razoável mais próxima) são mais de 500km. De Bergen a Scapa Flow são também um pouco mais de 500km.

Não só é possivel, como até foi realizado, isto é os ataques aéreos à Escóçia. Foi retratado no filme "Batalha de Inglaterra", os alemães pensavam que todos os caças estavam ao sul.

Citação de: "emarques"
A Alemanha invadiria sempre a URSS. Isso era a base da lógica do regime, e a base do imperialismo alemão (o Lebensraum).
Demasiada areia para o camião alemão..

Citação de: "emarques"
De lembrar que meia dúzia dessas unidades seriam suficientes para tornar inviável a frota de invasão alemã (um contra-torpedeiro criava uma esteira maior que a ondulação máxima que as barcaças fluviais conseguiam aguentar, bastava-lhes andar por ali "a toda a broa" para afundar umas quantas). No caso de os alemães tentarem a invasão, o melhor que podia acontecer à Royal Navy seria que os U-boot estivessem todos à espera dos couraçados à saída das bases, isso daria mão (quase) livre a esses unidades ligeiras. Quanto à Luftwaffe, segundo o artigo a que liguei acima, em Dunquerque, com os navios parados ou em marcha lenta, concentrados à volta de um porto, conseguiram afundar 4 de 39 contra-torpedeiros.


É verdade sim senhor. Em Dunquerque a Luftwaffe foi uma vergonha, mas os caças ingleses também tiveram algo a dizer.
No entanto, talvez não seria nada que a cooperação alemã/japonesa não resolvesse.

De certeza que se metessem os engenheiros alemães a pensar no assunto, que conseguiriam tornar os aviões alemães em armas anti-navio mais eficazes. Senão, fazia-se o mesmo com os portos que se estava a fazer com os aerodromos....bombardear até que não fosse possivel nem desejado os navio permanecerem lá (no entanto isto seria contra-produtivo, visto que os alemães depois iriam precisar de portos operacionais para desembarcar tropas para a Blitzkrieg!)
Título:
Enviado por: komet em Agosto 30, 2006, 03:50:38 am
O desastre que se tornou a invasão da URSS deve-se muito ao péssimo planeamento estratégico. Basicamente parecia que a guerra tinha mais objectivos ideológicos que militares, agradeçam ao "tio"! Se não fosse a sua obsessão por conquistar as grandes urbes com os nomes mais sonantes aos comunas, talvez o resultado fosse diferente! Até se terem sob controlo toda a indústria e material por trás dos Urais nunca deviam ter parado de avançar...
De qualquer modo e como se sabe, o avanço que se fez mesmo assim foi enorme, e a logística estava esticada muito para além dos limites imaginários, e isto cria um certo caos inevitavelmente, que os soviéticos souberam aproveitar.
Título:
Enviado por: Marauder em Agosto 30, 2006, 10:26:53 am
Citação de: "komet"
Se não fosse a sua obsessão por conquistar as grandes urbes com os nomes mais sonantes aos comunas, talvez o resultado fosse diferente!


Não totalmente. O avanço para Moscovo no primeiro ano foi adiado para que os panzers ajudassem no cerco a um exército na Ucrânia. Resultou na captura de 750mil homens.."apenas". Mas também se tivessem seguido marcha para Moscovo dificilmente ganhariam algo concreto a não ser a posse de mais uma cidade. O governo sairía de Moscovo e a guerra continuaria. Para além do risco de Moscovo se tornar noutra Estalinegrado.

Mas concordo com a sua ideia. No mínimo, a pausa deveria ocorrer após a conquista da industria após Urais e dos campos petrolíferos do Caucaso.
Título:
Enviado por: Yosy em Agosto 30, 2006, 12:36:10 pm
Citação de: "emarques"
Com que forças? Deixavam o grosso do exército francês confortavelmente instalado no resto da França enquanto usavam várias divisões (o plano dizia 9) para atacar o Reino Unido?

Com que apoio aéreo? A Luftwaffe vira as costas à força aérea francesa para tentar impedir a Royal Navy de destruir os transportes, com oposição de uma Royal Air Force que tem 24 esquadrões dos seus melhores caças colocados na Inglaterra para defender o seu espaço aéreo? Enquanto faz apoio aéreo próximo às forças no terreno?

Com que embarcações? Nessa altura os alemães ainda nem tinham começado a reunir as barcaças fluviais com que planeavam atravessar o Canal da Mancha. Os Fallschirmjäger do General Student iam atravessar sozinhos?

Não parece mesmo que os alemães alguma vez tenham considerado este plano muito a sério. Nenhum deles parece sequer ter dado grande importância a estes pequenos detalhes práticos...


O plano do Student, feito no princípio da guerra, previa uma aterragem de forças aerotransportadas nos arredores dos portos do canal, na região de Kent, e a captura de um aeródromo.
Título:
Enviado por: emarques em Agosto 31, 2006, 03:47:45 am
Citação de: "Marauder"
Citação de: "emarques"
Os alemães já tinham problemas com a escolta de caças a partir do norte de França para o sul da Inglaterra. De Paris a Londres, em linha recta, são ~340km. De Stavanger (costa da Noruega) a Aberdeen (cidade escocesa de importância razoável mais próxima) são mais de 500km. De Bergen a Scapa Flow são também um pouco mais de 500km.

Não só é possivel, como até foi realizado, isto é os ataques aéreos à Escóçia. Foi retratado no filme "Batalha de Inglaterra", os alemães pensavam que todos os caças estavam ao sul.
Eu sei que foi tentado e que não resultou (apesar de a minha mensagem não dar muito bem essa ideia). Porque é que passaria a resultar depois que o Grupo 11 da RAF retirasse mais para norte, fazendo com que a concentração de caças no norte da Grã-Bretanha fosse ainda maior?

Citar
Citação de: "emarques"
A Alemanha invadiria sempre a URSS. Isso era a base da lógica do regime, e a base do imperialismo alemão (o Lebensraum).
Demasiada areia para o camião alemão..
Seria sempre demasiada areia, como foi na realidade. Não impede que toda a "lógica" do Hitler apontasse para um ataque aos soviéticos, e que ele acabaria por lançar a invasão, tivesse conquistado a Grã-Bretanha ou não.

Citar
É verdade sim senhor. Em Dunquerque a Luftwaffe foi uma vergonha, mas os caças ingleses também tiveram algo a dizer.
No entanto, talvez não seria nada que a cooperação alemã/japonesa não resolvesse.

De certeza que se metessem os engenheiros alemães a pensar no assunto, que conseguiriam tornar os aviões alemães em armas anti-navio mais eficazes. Senão, fazia-se o mesmo com os portos que se estava a fazer com os aerodromos....bombardear até que não fosse possivel nem desejado os navio permanecerem lá (no entanto isto seria contra-produtivo, visto que os alemães depois iriam precisar de portos operacionais para desembarcar tropas para a Blitzkrieg!)
Afinal essa invasão é para quando? Passando Setembro de 1940, acabou, só podem tentar no ano seguinte. Uma invasão através do Canal da Mancha em pleno Outono seria bastante desaconselhável, mesmo que as embarcações fossem um pouco melhores que as tais barcaças. Até porque mesmo que a invasão fosse em início de Outubro, seria preciso manter linhas de abastecimento através do canal durante pelo menos um par de meses.

Lembremo-nos que a situação defensiva britânica melhorava com o tempo. A sua produção de caças era maior que a alemã, o exército crescia e a escassez de equipamento pesado pós-Dunquerque não podia durar para sempre.

Citação de: "Yosi"
O plano do Student, feito no princípio da guerra, previa uma aterragem de forças aerotransportadas nos arredores dos portos do canal, na região de Kent, e a captura de um aeródromo.

Exacto. O "plano", segundo essa descrição, não contempla reforços, reabastecimento, ou a disponibilidade dos meios de transporte para que essas operações essenciais ocorram. É só um "se atacassemos ali podíamos ter um sucesso inicial fantástico".
Título:
Enviado por: Marauder em Agosto 31, 2006, 08:35:28 pm
Citação de: "emarques"
Afinal essa invasão é para quando? Passando Setembro de 1940, acabou, só podem tentar no ano seguinte. Uma invasão através do Canal da Mancha em pleno Outono seria bastante desaconselhável, mesmo que as embarcações fossem um pouco melhores que as tais barcaças. Até porque mesmo que a invasão fosse em início de Outubro, seria preciso manter linhas de abastecimento através do canal durante pelo menos um par de meses.

Lembremo-nos que a situação defensiva britânica melhorava com o tempo. A sua produção de caças era maior que a alemã, o exército crescia e a escassez de equipamento pesado pós-Dunquerque não podia durar para sempre.

Somente referia à possibilidade de a suposta invasão de alastrar no tempo (ehehe...um pouco como a invasão comunista a Taiwan). Se o cenário apontasse para isso, seria recomendado o desenvolvimento de armas anti-navio, não apenas para lidar com a Royal Navy, mas após a conquista da Inglaterra, o flanco esquerdo de Hitler seria só água, logo faria sentido desenvolvimento não só de uma marinha forte, mas também de bons aviões para a luta anti-navio.

Será que com o passar do tempo seria assim tão favorável à Inglaterra? Se não fosse os EUA eles até morreriam de fome!! Verdade que as suas forças terrestres teriam oportunidade para se recomporem. Se Hitler orientasse as fábrica de todos os países conquistados para o esforço de guerra, bem..ultrapassariam sem problemas a construção de aviões da Inglaterra, bem como outros materiais.

Citação de: "emarques"
Citação de: "Yosi"
O plano do Student, feito no princípio da guerra, previa uma aterragem de forças aerotransportadas nos arredores dos portos do canal, na região de Kent, e a captura de um aeródromo.
Exacto. O "plano", segundo essa descrição, não contempla reforços, reabastecimento, ou a disponibilidade dos meios de transporte para que essas operações essenciais ocorram. É só um "se atacassemos ali podíamos ter um sucesso inicial fantástico".


Hum, a Inglaterra no inicio não estava tão bem provida de caças nocturnos, logo uma testa de ponte seria possível. E embora fosse possível manter cobertura aérea do sul de Inglaterra (mal e porcamente), já a ligação maritima entre Inglaterra e França seria uma presa fácil para os navios da RN.

SE eu estivesse responsavel por algo assim tentaria controlar os portos dos "Big guns" com submarinos, e depois "fecharia a zona" com minas, isto é, minas no Estreito de Dover, e entre Cherburgo e a costa Sudoeste inglesa (partindo do principio que a invasão seria nessa faixa de terra). Assim resolveria o problema dos "big guns". Relativamente aos "chatos" Destroyers, MTB´s, etc, para além de numa situação prévia realizar ataques a esses navios (sem tentar danificar os portos  :roll: mas secalhar até resultaria +-..
Título:
Enviado por: Spectral em Setembro 03, 2006, 05:26:21 pm
Ahh a Operação Sealion a eterna discussão ;)


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O plano do Student, feito no princípio da guerra, previa uma aterragem de forças aerotransportadas nos arredores dos portos do canal, na região de Kent, e a captura de um aeródromo.

Exacto. O "plano", segundo essa descrição, não contempla reforços, reabastecimento, ou a disponibilidade dos meios de transporte para que essas operações essenciais ocorram. É só um "se atacassemos ali podíamos ter um sucesso inicial fantástico".

Nem sequer havia forças disponíveis depois das pesadas baixas no assalto aos Países Baixos. Além que na 2a GM uma operação deste tipo nunca teve sucesso apenas com pára-quedistas, apenas Creta se aproxima e mesmo aqui houve reforços navais e pode-se considerar os ingleses mais isolados que os páras alemães.



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SE eu estivesse responsavel por algo assim tentaria controlar os portos dos "Big guns" com submarinos, e depois "fecharia a zona" com minas, isto é, minas no Estreito de Dover, e entre Cherburgo e a costa Sudoeste inglesa (partindo do principio que a invasão seria nessa faixa de terra). Assim resolveria o problema dos "big guns". Relativamente aos "chatos" Destroyers, MTB´s, etc, para além de numa situação prévia realizar ataques a esses navios (sem tentar danificar os portos Confuso ), tentaria armar uma cilada, com uma suposta força de invasão que seria na realidade uma força de combate (com navios estilo Penguin, Kormoran, Atlantis).

Muita imaginação Rolling Eyes mas secalhar até resultaria +-..


Submarinos: a concentração de U-Boots à saída de Scapa Flow e dos outros portos da Home Fleet só facilitaria a tarefa da RN em encontrá-los e destruí-los. Atenção que as prinicipais vitórias dos submarinos foram contra comboios mercantes, quando se encontravam frente a escoltas de navios capitais costumavam sofrer e to.

Minas: Eram lançadas constantemente minas nessa região. O plano da RB contemplava draga-minas.

Navios: Tais navios não tinham hipóteses contra os destroyers ou os cruzadores ligeiros da força de assalto, com ou sem supresa.
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 03, 2006, 08:13:41 pm
Citação de: "Spectral"
Submarinos: a concentração de U-Boots à saída de Scapa Flow e dos outros portos da Home Fleet só facilitaria a tarefa da RN em encontrá-los e destruí-los. Atenção que as prinicipais vitórias dos submarinos foram contra comboios mercantes, quando se encontravam frente a escoltas de navios capitais costumavam sofrer e to.

Minas: Eram lançadas constantemente minas nessa região. O plano da RB contemplava draga-minas.

Navios: Tais navios não tinham hipóteses contra os destroyers ou os cruzadores ligeiros da força de assalto, com ou sem supresa.


No início da guerra, os contra-torpedeiros como arma anti-submarina não estava assim tão bem desenvolvida, estamos a falar de um periodo pré-ASDIC, Hedgerow. Muito facilmente um destroyer poderia sucumbir a um submarino. Mais, se os Destroyers são obrigados a ir para norte para caçar submarinos, simplesmente estamos a marcar pontos para a invasão. Não estamos a falar de submarinos isolados, mas de matilhas, logo a não ser que a RN avance com imensos submarinos (o que é bom para nós), não deveriam conseguir resultados com poucos.

Aliás, caso a invasão ocorresse após a criação do sistemas de "comboio", simplesmente seria melhor, se considerarmos que muitos navios foram selecionados para estas tarefas (os mais velhos e podres). Mas a falta era tanta que os americanos ajudaram com uns 60 destroyers velhitos.

Minas: As minas eram largadas por ambas as partes, aliás, neste aspecto os ingleses até nos ajudariam!! Os esforços de desminagem eram mais realizados à saida dos portos.

Submarinos alemães afundaram couraçados, porta-aviões ingleses e americanos. Submarinos americanos ainda realizaram mais estragos nas forças japonesas. [Afinal, o alvo dos submarinos era os comboios mercantes, e a politica de tentar forçar o RU à rendição!]
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 03, 2006, 11:18:31 pm
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No início da guerra, os contra-torpedeiros como arma anti-submarina não estava assim tão bem desenvolvida, estamos a falar de um periodo pré-ASDIC, Hedgerow.

Já havia destroyers da RN equipados com ASDIC - a 6ª Frotilha, baseada em Portland, no Canal

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The 6th Destroyer Flotilla had ASDIC-equipped vessels in 1923. An anti-submarine school, HMS Osprey, and a training flotilla of four vessels were established on Portland in 1924, giving the British an major lead in this important area.


Quando aos submarinos da RN, o serviço de submarinos da Royal Navy era visto com desdém pelo resto da frota por serem " un-English ".
Em Junho de 1940, depois da evacuação de Dunquerque, a RN tinha perto de 30unidades, entre submarinos costeiros, de patrulha oceanica e lança minas, espalhados pela "Home Fleet", Mediterrâneo e Índico, em contraste com os mais de 60 submarinos dos Tipos VII, IX e algum X da Kriegsmarine
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 03, 2006, 11:47:29 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Já havia destroyers da RN equipados com ASDIC - a 6ª Frotilha, baseada em Portland, no Canal

Sim, mas era apenas uma parte da RN. O facto de os ingleses sabiamente guardarem os "melhores" em Inglaterra quase que me levam a erro (habituado eu a ouvir e ler muitas críticas à falta de um destroyer de escolta nos comboios atlanticos). Mesmo assim, somente um estudo mais aprofundado revelará as falhas na RN para uma eventual invasão, vendo quais as flotilhas presentes e as classes que equipavam bem como modernizações de tais navios.


Destroyers da RN em Setembro 1939
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184 destroyers of all types. Over half were modern, with 15 of the old 'V' and 'W' classes modified as escorts. Under construction or on order were 32 fleet destroyers and 20 escort types of the 'Hunt' class.
Aparentemente somente os poucos velhotes é que deviam ser enviados para a "Batalha do Atlantico", explicando a falta de escoltas nesta, bem como o tardio surgimento do ASDIC nela (visto os melhores estarem guardados).

No entanto também..
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The Fleet was reasonably well-equipped to fight conventional surface actions with effective guns, torpedoes and fire control, but in a maritime war that would soon revolve around the battle with the U-boat, the exercise of air power, and eventually the ability to land large armies on hostile shores, the picture was far from good.

ASDIC, the British answer to the submarine, had limited range and was of little use against surfaced U-boats, and the stern-dropped or mortar-fired depth charge was the only reasonably lethal anti-submarine weapon available.


de:
http://www.naval-history.net/EBook02-WW ... ction2.htm (http://www.naval-history.net/EBook02-WW2RN01-Introduction2.htm)

Um "glipse" da RN..

Relativamente aos submarinos, estavamos a falar dos alemães. A arma submarina inglesa foi pouco desenvolvida/utilizada, pelas razões que já enumerou, embora os ingleses tivessem aberto mais o olho a seguir ao caso Abdoukir da 1ª guerra mundial (afundamento de três cruzadores em 1 hora, algo assim).
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 04, 2006, 08:17:53 am
Passando para a Operação Overlord:

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Desembarque da Normandia esteve em risco

O desembarque dos Aliados na Normandia em 6 de Junho de 1944, que operou uma viragem decisiva na segunda guerra mundial, esteve em risco por causa das indiscrições de um conhecido historiador militar britânico, Basil Liddell Hart.
Esta revelação figura em dossiers até agora secretos entregues hoje aos Arquivos nacionais pelo MI5, o serviço interno britânico de informações.

Segundo os documentos, o capitão Liddell Hart terá tido acesso aos pormenores do plano de desembarque, cujo nome de código era «Operação Overlord», e começou a discuti-los livremente em Londres.

Hart terá mesmo redigido uma crítica do plano, fazendo-a chegar às mãos de dirigentes políticos e de responsáveis militares britânicos.

O MI5 tomou conhecimento de que o historiador estava ao corrente da Overlord quando, num almoço em Março de 1944, ele declarou a um alto responsável do ministério dos Abastecimentos, Duncan Sandys, que tinha «sérias dúvidas» sobre o plano de desembarque.

Liddel Hart não se ficou por ali e enviou ao seu interlocutor um exemplar da sua crítica à Overlord.

Na altura, era suposto o plano ser do conhecimento de apenas alguns altos responsáveis militares.

Sandys informou da sua conversa com Hart um conselheiro militar do primeiro-ministro, Winston Churchill, o general Hastings Ismay.

Churchill, por sua vez informado das indiscrições de Hart, ficou furioso e ordenou que o historiador fosse accionado judicialmente.

Entretanto, Hart terá feito chegar também a sua crítica à Overlord ao trabalhista Stafford Cripps, a Lord Beaverbrook, antigo ministro de Churchill, e a três generais norte-americanos.

O historiador foi então interrogado por Ismay e um outro militar, aos quais afirmou que apenas por dedução, e não por alguém o ter informado dele, descobrira a existência do plano.

O MI5 não acreditou nesta versão e concluiu que a fonte mais provável da «fuga» informativa fora o general Tim Pile, responsável da defesa anti-aérea.

Hart e Pile acabaram por não ser alvo de qualquer sanção, mas o historiador foi posto sob rigorosa vigilância e os seus telefonemas e cartas foram interceptados.

A 06 de Julho de 1944, mais de 100.000 soldados aliados desembarcaram nas praias da Normandia e a sorte da guerra mudou. Dali a dois meses Paris foi libertada e a Alemanha nazi capitulou.



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=241828 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=241828)

Já tinha lido que uns documentos com os planos da operação designados BIGOT tinham sido abertos por engano num posto de correios nos EUA, mas a fuga tinha sido contida.
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 04, 2006, 11:53:35 am
Sim, e outras quebras também....

  Um agente secreto em Casablanca tinha fornecido a data de 6 de Junho para a invasão. Penso que também terá dito Normandia.

  Alguns alemães da intelligence sabiam que a invasão ia começar nas próximas 48h quando ouviram na noite de 5 de Junho, a 2ª parte de um poema (mensagem para a Resistencia a informar que a invasão ia começar).

 E penso que um outro agente que estava em Inglaterra também deu outros "achegas" para o caso.

  Acabei mesmo agora de ler "The Longest day" de Cornelius Ryan, o livro por detrás do filme do mesmo nome. Muito bom, só é pena que acaba tipo ao final do dia 6 de Junho.
Título:
Enviado por: Farinha em Setembro 07, 2006, 08:39:12 pm
Li aqui há uns tempos um texto sobre esse poema transmitido e ao que parece só serviu para agravar a confusão do lado alemão. Ao que parece, a 1a parte seria transmitida no 1o e 15o dia do mês em que ocorresse a invasão e serviria como aviso para a resistência francesa. A 2a parte seria transmitida 48h antes da invasão. Devido a uma falha de comunicação entre o OKW e o Western General HQ,o 7o exército que guardava a costa da Normandia não foi avisado da transmissão do poema, o contribuiu para o efeito surpresa desejado pelos comandantes aliados.
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 08, 2006, 02:10:12 am
Citação de: "Farinha"
Li aqui há uns tempos um texto sobre esse poema transmitido e ao que parece só serviu para agravar a confusão do lado alemão. Ao que parece, a 1a parte seria transmitida no 1o e 15o dia do mês em que ocorresse a invasão e serviria como aviso para a resistência francesa. A 2a parte seria transmitida 48h antes da invasão. Devido a uma falha de comunicação entre o OKW e o Western General HQ,o 7o exército que guardava a costa da Normandia não foi avisado da transmissão do poema, o contribuiu para o efeito surpresa desejado pelos comandantes aliados.


Exactamente isso. Mas não estou a ver como é que é possivel dizer que agravou. Não, o que se passou é que não ajudou.
A ideia não é que todos os exércitos que protegiam a muralha do atlantico estivessem à espera da 2ª parte do poema, mas somente a intelligence alemã.

Quando este veio, o 15º exército foi posto em alerta, mas não o 7º estranhamente..ainda não se sabe porque é que se decidiu não avisar os comandantes militares da 7a..

Seja como for, minutos depois os primeiros soldados aliados começaram a aterrar na Normandia..os pathfinders..
Título:
Enviado por: Farinha em Setembro 08, 2006, 10:21:52 am
Minha culpa, esqueci-me de referir um pormenor...Ao que parece, a 1a parte do poema foi transmitida duas vezes, o que fez alguma confusão ao HQ do 15o exército.Falei em confusão devido ao esforço aliado para desviar as atenções alemãs para outras praias e a consequência que estes episódios tiveram para o seu sucesso.
Sobre a questão do 7o exército,acho que ele não foi avisado mesmo por falta/falha de comunicação...
Curioso o facto de no exacto dia em que a 1a parte do poema foi recebida pelo HQ do 15o exército, Rommel se ter deslocado para a Alemanha para visitar a família, por julgar que nas condições metereológicas que se faziam sentir um desembarque não era possível....
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 08, 2006, 02:33:41 pm
Um bocado fora do tema

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Dozens of World War II and Soviet-era mines have been found off the coast of Estonia during a clearance operation involving 27 ships from 14 countries, a spokesman for the exercise said on Sept. 7.
Lieutenant Andres Sang said that 47 sea mines had been located, including 20 over the past 24 hours. The mines are in the process of being destroyed.
The mines that were found primarily lay to the north of Naissaar Island not far from the Estonian capital Tallinn, Baltic News Service BNS reported.
Military officials said that the main shipping lanes in the region were cleared after World War II.
Operations to clear the tens of thousands of mines left in the region began in the early 1990s.
"We don’t know how many there are, but there were possibly over 80,000 mines laid in the Gulf of Finland and many of these have yet to be cleared," Sang said.
He said that although the mines were full of active explosive material, they were not considered dangerous to shipping.
"The danger comes from ... a mine being washed up on shore and someone then tries to open it or hit it," he said. "Then it is possible it could explode."
The mine clearance involved vessels from Britain, Germany, Denmark, Norway, Belgium, Netherlands, France, Poland, the Baltic states, Finland, Sweden and Russia.


http://www.defensenews.com/story.php?F=2088069&C=navwar (http://www.defensenews.com/story.php?F=2088069&C=navwar)
Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 08, 2006, 03:40:43 pm
Afinal também não fui muito correcto. Foi a intelligence sim, mas neste caso a do 15º exército.

O Almirante Wilhelm Canaris, chefe da Intelligence alemão é que deu essa dica ao Tenente-Coronel Helmuth Meyer , oficial da intelligence do 15º exército. Avisou que na altura anterior à invasão iria haver bastantes informações para a Resistência via BBC. Mas somente 2 mensagens seriam concretamente acerca do dia D. Eram elas um poema dividido em 2 partes, sendo que a 1ª seria transmitida em principio no dia 1 ou 15 do mês da invasão, e a 2ª seria 48 horas antes desta. O que ainda não me explicaram foi como é que Canaris descubriu isso!!!

Foi Meyer (mais concretamente os seus homens, o sargento Walter Reichling que descubriu a 1ª parte no dia 1 de Junho). A mensagem foi repetida nos dias 2 e 3. Meyer ficou preocupado, mas partiu do principio que era somente para os ingleses terem a certeza que a Resistencia recebia a mensagem, portanto não houve problemas com isso.

A falha de comunicação eu posso explicar o que aconteceu.

Meyer primeiro informa o chefe de estado do 15º exército, Major General Hoffmann, e este mete o 15º em alerta.

Entretanto Meyer manda mensagem por "teletype" para o OKW. Telefona também ao HQ de Rundstedt ( OB West) e de Rommel (Army Group B).
No OKW, Jodl pensa que Rundstedt decretou o alerta, mas Rundstedt por sua vez pensou que Rommel já teria feito isso. E pronto...aqui está a falha de comunicação que referiste.

Entretanto, pensasse que Romel certamente tenha recebido a mensagem, mas pelas suas estimativas desprezou a mensagem. Cornelius Ryan diz "Rommel must have received the message"..não é 100% certo.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Farinha em Setembro 10, 2006, 11:33:14 am
O super tanque alemão...
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P1000/1500
On June 23rd of 1942, Dir. Dip. Ing. Grote (along with Dr.Hacker) from the Ministry of Armament, who was responsible for the production of U-Boots suggested the development of a tank with a weight of 1000 tons. Adolf Hitler himself expressed interest in this project and allowed Krupp to go ahead with it. Project was designated as Krupp P 1000 (Ratte - Rat). This "land cruiser" would be 35 meters long, 14 meters wide and 11 meters high. P 1000 would be equipped with 3.6 meters wide tracks per side made of three 1.2 meters tracks, similar to those used in excavators working in coalmines. It was planned to power P 1000 with two MAN V12Z32/44 24 cylinder Diesel marine engines with total power of 17000hp (2 x 8500hp) or with eight Daimler-Benz MB501 20 cylinder Diesel marine engines with total power of 16000hp (8 x 2000hp). According to the calculations it would allow P 1000 to travel at maximum speed of 40km/h. P 1000 would be armed with a variety of weapons such as: two 280mm gun (naval gun used in Scharnhorst and Gneisenau warships), single 128mm gun, eight 20mm Flak 38 anti-aircraft guns and two 15mm Mauser MG 151/15 gun.

In December of 1942, Krupp created new design of 1500 ton tank - P 1500. It frontal armor would be 250mm thick and it would be armed with 800mm super heavy mortar "Dora" type and possibly two 150mm artillery pieces. P 1500 would be powered by two or four submarine diesel engines. In early 1943, Albert Speer cancelled both projects. P 1000 turret ended up at coastal defence battery (Batterie Oerlander) near Trondheim, Norway.

Even before P 1000 and P 1500, in 1939, Krupp began working on other similar projects for projected series of self-propelled coastal guns for the German Navy - Kriegsmarine. Series was to include 14 different platforms designated from R1 to R14. Armament was to range from 150mm to 380mm and it was to be mounted on fully traversible turntables on tracked carriages. One of the designs was R2 coastal gun armed with 280mm gun. The series never left drawing boards

Specifications for P 1000
Weight: 900000-1000000kg
Crew: - men
Engine: 2 x MAN V12Z32/44 Diesel / 24-cylinder / 2 x 8500hp
8 x Daimler-Benz MB501 Diesel / 20-cylinder / 8 x 2000hp
Speed: Road: 40km/h
Cross-Country: --km/h
Range: Road: ---km
Cross-Country: ---km
Fuel Capacity: --- litres
Lenght: 35.00m
Width: 14.00m
Height: 11.00m
Armament: 2 x 280mm SK.C/34 L/54.4
1 x 128mm Kanone
8 x 20mm Flak 38
2 x 15mm Mauser MG 151/15
 
Ammo: -- rounds
Armor (mm/angle): Turret Front: 360mm / ?
Turret Side: 220mm / ?
Turret Rear: ? / ?
Turret Top: 150mm /?

http://www.achtungpanzer.com/p1000.htm#1000

Título:
Enviado por: Marauder em Setembro 10, 2006, 12:40:42 pm
Os desenhos desse tanque fazem lembrar o supertanque soviético no Red Alert, e um pouco o tanque dos Harkonnen no Dune 2000.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Setembro 19, 2006, 01:22:01 am
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Vaticano: Arquivos secretos abertos podem esclarecer papel do papa na II Guerra

O Vaticano autorizou hoje pela primeira vez o acesso a milhões de cartas diplomáticas, correspondência privada e outros documentos dos seus arquivos secretos, referentes ao período 1922-1939 do papado de Pio XI.
 
Especialistas esperam que estes documentos possam ajudar a esclarecer até que ponto a Santa Sé estava preocupada com a crescente perseguição de judeus na Europa da época.

A abertura do arquivo foi ordenada pelo papa Bento XVI em 30 de Junho último e os investigadores poderão consultar toda a documentação existente até 1939 no Arquivo Secreto e no Arquivo da Segunda Sessão da Secretaria de Estado.

Durante anos, o Vaticano lutou para defender o sucessor de Pio XI - o papa da época da II Guerra Mundial, Pio XII, que fora antes secretário de Estado - de alegações de que não fez o que estava ao seu alcance para salvar judeus do Holocausto.

Investigadores afirmaram que poderiam ser necessários meses ou anos para estudar o conteúdo de cerca de 30.000 resmas de documentação de um período em que o fascismo, o nazismo, o comunismo e o nacionalismo se defrontavam no continente europeu.

Funcionários do arquivo disseram que, até ao final da manhã de hoje, cerca de 50 investigadores tinham apresentado as suas credenciais para obter acesso, embora alguns deles estivessem interessados em consultar material de anteriores papados.

"Havia um pouco de caos" nos arquivos, disse Alessandro Visani, investigador de história contemporânea na Universidade de Sapinza, em Roma, que, como muitos outros, esperava conseguir uma ideia inicial do que se encontrava nos arquivos.

"Queria ver alguma coisa, mas outra pessoa estava já a consultá-la", disse Visani, cuja investigação inclui as atitudes da hierarquia da igreja para com as leis anti-judias de 1938 do ditador fascista italiano Benito Mussolini.

Uma questão fundamental gira em redor de uma encíclica que Pio XI estava a preparar para denunciar o racismo e o nacionalismo violento na Alemanha. Contudo, morreu antes de a divulgar e nunca foi tornada pública.

Nunca foi publicada, "em parte devido à sua morte, e em parte porque foi considerada inoportuna politicamente", notou Visani.

O historiador disse esperar que os arquivos esclareçam os verdadeiros pontos de vista dos prelados, expressos em privado, sobre as leis raciais de Mussolini contra a pequena comunidade judia italiana.


http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=8396

Não dá para entender, se de facto o Vaticano quer esclarecer algo, porque se limita a permitir o acesso apenas até ao ano de 1939...

Para quando a abertura dos arquivos posteriores,... até 1945 por exemplo?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 27, 2006, 10:01:36 am
Portugal e os U-Boats

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg83.imageshack.us%2Fimg83%2F5076%2Fuboat1qp9.th.jpg&hash=c15b1935a2a41e142b258fb767d70446) (http://http)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg87.imageshack.us%2Fimg87%2F4213%2Fuboat2gn8.th.jpg&hash=04be2e69dea4509603fb9e3dcc09d6a1) (http://http)
Título:
Enviado por: Miguel Sá em Outubro 06, 2006, 07:15:13 pm
Não se conhecem ou se já houve alguma referência a este site, mas dos que conheço sobre a 2ª Guerra Mundial, tem informação sobre praticamente todas os países envolvidos e sobretudo algo dificil de obter, a ORBAT de Portugal nesse período.

Quanto à fiabilidade da informação.....


http://www.orbat.com/site/ww2/drleo/000_admin/000oob.htm
Título:
Enviado por: komet em Outubro 25, 2006, 01:47:10 am
Imperdível!!! http://www.bundybovines.com/ (http://www.bundybovines.com/)  :shock:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Outubro 25, 2006, 02:09:17 am
Miguel Sá escreveu:
Citar
Não se conhecem ou se já houve alguma referência a este site, mas dos que conheço sobre a 2ª Guerra Mundial, tem informação sobre praticamente todas os países envolvidos e sobretudo algo dificil de obter, a ORBAT de Portugal nesse período.

Quanto à fiabilidade da informação.....


Exceptuando quase todas as lanchas de fiscalização de pesca menos a Faro e a Lagos, todas foram construídas após 1939 que é a data a que se refere a ORBAT. O mesmo para o D. João de Castro.
De resto está correcta.
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 25, 2006, 09:32:44 pm
Citação de: "komet"
Imperdível!!! http://www.bundybovines.com/ (http://www.bundybovines.com/)  :shock:


Que grande site!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 25, 2006, 11:03:26 pm
link (http://http)

Estes tipos são das SS. Nunca pensei que eles usassem cavalos para fazer reconhecimentos. Deve ter sido no final da guerra!
Título:
Enviado por: Marauder em Outubro 25, 2006, 11:25:26 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Estes tipos são das SS. Nunca pensei que eles usassem cavalos para fazer reconhecimentos. Deve ter sido no final da guerra!


O exército alemão nunca chegou a ser totalmente motorizado,e se o foi, foi só durante algum tempo no inicio da guerra.

Com o desgaste da frente russa, o uso de cavalos para o reabastecimento foi cada vez mais usado.

Até em 44 na Normandia, o rapaz que ia levar o pequeno-almoco a um grupo de fortificações sobre Omaha ia de cavalo, tal como no livro e filme "The Longest Day".

E nem sei se já aquando da invasão da Russia, se uma parte do reabastecimento já não era feito por cavalos.

Agora como cavalaria isso já não aconteceu. Somente os polacos (contra panzers!!) e os romenos é que ainda faziam dessas coisas..cargas de cavalaria.
Título:
Enviado por: komet em Outubro 25, 2006, 11:31:02 pm
Penso que os soviéticos chegaram a fazê-las tambem.

Quem viu a série Band of Brothers há um episódio (o tal em que o outro finalmente encontra a Luger como troféu), nas Ardenas, em que abatem um soldado alemão a cavalo em reconhecimento.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 26, 2006, 12:20:09 am
De facto o exército alemão nunca foi totalmente motorizado, e a motorização foi aumentando com o tempo. Quando invadiram a Polónia e quando invadiram a França, a maioria das tropas alemãs, por estranho que pareça, marchava a pé.

Em 1941, quando Hitler atacou a URSS, 50% do efectivo da Wermacht deslocava-se a pé pelas estepes da Rússia.

Os cavalos, eram da maior importância para um exército que não tinha exactamente uma grande quantidade de petroleo.

Mas o expoente do exercito asinino, era o exército francês.
Em 1940, um grande numero de unidades dependiam dos cavalos e das mulas para transportar armamentos e até comida para as tropas.

Os franceses consideravam que como não tinham acesso a petróleo em quantidade, tinham que recorrer ao combustível nacional: A palha.

Por isto, grande parte das tácticas e estratégia francesas, dependiam dos cavalos e das mulas. Só os tanques e alguns carros de comando tinham prioridade. Vejam por exemplo os modelos de camiões ou veículos para transporte de tropas que os franceses tinham em 1939 e 1940.

Não trinham quase nada, enquanto os alemães já tinham unidades de infantaria mecanizada, ou auto-transportada, para acompanhar os tanques.

Um exército, onde os tanques servem para apoiar a infantaria, não precisa de veículos rápidos para mover os militares.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 26, 2006, 06:34:51 pm
A França começou a rearmar-se anos mais tardes que a Alemanha, daí encontrar-se numa desvantagem relativa em termos de equipamentos novos (modernos) como camiões, tanques, aviões, etc no início da guerra. Tal aliás como os britâncicos, mas como as suas forças destacadas em França eram muito menores puderam aí concentrar todo o equipamento moderno que tinham.

Desde que a Inglaterra ou os EUA não entrassem na guerra a favor da Alemanha (!), as linhas marítimas abertas continuavam abertas a França tinha acesso a todo o petróleo que alguma vez desejasse.
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 26, 2006, 09:10:14 pm
Citação de: "Spectral"
A França começou a rearmar-se anos mais tardes que a Alemanha, daí encontrar-se numa desvantagem relativa em termos de equipamentos novos (modernos) como camiões, tanques, aviões

Quem se começou a armar mais tarde foi o exército britânico.

O francêscomeçou a armar-se com tanques, pelo menos ao mesmo tempo dos alemães.

A prove, é que quando ocorreu a invasão, os franceses tinham tanques muito melhores que os tanques alemães.
Da mesma maneira que os franceses tinham carros pelo menos tão bons quanto os alemães, também poderiam ter outro tipo de veículos, mas a opção da França não foi essa.

A opção "oficial" dos militares franceses, foi uma opção táctica, perfeitamente justificada e documentada em documentos militares.

Um cavalo ou uma mula não tem que esperar pelo combustível, não correndo o risco de parar uma ofensiva.
Os franceses consideravam que as munições poderiam ser transportadas utilizando a força das bestas, bem assim como uma parte considerável da artilharia rebocada, ere de facto puxada por cavalos.

Os tanques franceses era suposto andaram à velocidade da infantaria, e a ideia de grandes movimentações mecanizadas era vista pelos generais franceses como inviável e impraticável.

Por incrivel que pareça, mesmo as comunicações via rádio eram consideradas como pouco fiáveis.

Por incrível que pareça, em 1940, o Quartel General francês não tinha rádios, e em vez disso tinha estafetas equipados de motos ou de cavalos, para levarem as ordens escritas às tropas na frente.

Os franceses consideravam a arma blindada, como uma arma secundária, para ser utilizada pontualmente, mas a existência da linha Maginot, levou a que a sua utilização fosse diferente, servindo de apoio à infantaria.

Em termos de rearmamento e desenvolvimento, basta comparar tanques franceses de 1935 e tanques alemães do mesmo ano.
O primeiro tanque a sério construido na Europa, e reunindo as características dos tanques modernos, não foi nenhum dos Panzer, mas sim o S-35 Somua, que já tinha canhão de 47mm e 20 toneladas de peso e atingia 37Km/H.

A má qualidade dos motores franceses, é inegável, mas a qualidade dos projectos franceses (e a sua superioridade relativamente aos alemães) é inegável.

Os franceses conseguiram construir tanques que eram revolucionarios para a época, mesmo não tendo o tanque a preferência entre os genrais franceses.

A queda da França, não tem nada a ver com o poder das colunas blindadas alemãs (que em 1940 eram na sua maioria pouco mais que tractores armados com metralhadoras). Tem sim, a ver com a rapidez de movimentos no seu conjunto. As tácticas alemãs ganharam a batalha da França, não os tanques, nem qualquer atraso no armamento francês.

As armas foram muito menos relevantes que os motores e as mecânicas.
Foram os motores da Opel, Daimler-Benz, BMW ou Maybach que venceram na França, por causa dos desenvolvimentos na industria automovel, e não na industria do armamento, onde a Alemanha não tinha em 1940 a supremacia.

cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 26, 2006, 09:54:24 pm
A Alemanha Nazi começou o seu rearmamento em 33, os aliados ocidentais mais tarde ( até porque não tinham dinheiro).

De notar que a 1a geração de tanques, aviões etc saída deste rearmamento tinha pouco valor (e.g. o PZ I), e foi rapidamente substituída pela 2a ( PZII e daí em diante). Por exemplo a França em 1940 tinha enormes encomendas de caças modernos, tanto domésticos como nos EUA, que se as hostilidades tivessem começados umas semanas mais tarde poderiam estar disponíveis. Assim a maior parte dos seus aparelhos estavam obsoletos.

Agora o que o papatango diz é verdade, eles tinham uma doutrina defensiva, de infantaria + artilharia com o apoio de meios blindados, mas isso não implica a preferência do cavalo sobre o camião. Um camião é sempre muito mais eficiente, até para um exército defensivo, na área do apoio logístico... Já agora, o plano francês (quando completo com meios modernos) até implicava um número bastante razoável de tanques e meios blindados (half-tracks), o problema era também a doutrina...


Citar
Em termos de rearmamento e desenvolvimento, basta comparar tanques franceses de 1935 e tanques alemães do mesmo ano.
O primeiro tanque a sério construido na Europa, e reunindo as características dos tanques modernos, não foi nenhum dos Panzer, mas sim o S-35 Somua, que já tinha canhão de 47mm e 20 toneladas de peso e atingia 37Km/H.

As capacidades dos Somua e Char B1-bis são sempre sobrestimadas, assim como o seu número e importância ( a maior parte dos tanques franceses eram muito mais ligeiros, descendentes directos do FT-17 da 2a GM), enquanto outros factores que os tornavam máquinas de guerra muito sofríveis ( espaço exíguo no interior, muito pobre reliabilidade etc) são sempre minimizados.

Quanto aos rádios, é fácil de explicar. Eles estavam à espera de uma repetição da 2aGM, e nesta situação estática é sempre melhor estender linhas de telefone do que usar rádios.

Citar
A queda da França, não tem nada a ver com o poder das colunas blindadas alemãs (que em 1940 eram na sua maioria pouco mais que tractores armados com metralhadoras). Tem sim, a ver com a rapidez de movimentos no seu conjunto. As tácticas alemãs ganharam a batalha da França, não os tanques, nem qualquer atraso no armamento francês.

Ah, mas aí é que está ;). As colunas blindadas alemãs de 1940 eram extremamente poderosas devido à sua doutrina de combinação tanques-infantaria mecanizada, à excelente reliabilidade mecânica dos seus veículos, à combinação com o poder aéreo, etc. A capacidade não se mede apenas em poder de fogo!

O facto é que a Alemanha encontrava-se muito mais pronta para a guerra em Maio de 44 do que a França se encontrava.

Citar
As armas foram muito menos relevantes que os motores e as mecânicas.
Foram os motores da Opel, Daimler-Benz, BMW ou Maybach que venceram na França, por causa dos desenvolvimentos na industria automovel, e não na industria do armamento, onde a Alemanha não tinha em 1940 a supremacia.


De acordo, mas é preciso notar que nesta altura toda a indústria pesada tinha sido "armamentizada", então a indústria automóvel foi logo a primeira, passando de carros a tanques...
Título:
Enviado por: komet em Outubro 26, 2006, 09:54:47 pm
Esqueceu-se de frisar que até em unidades aéreas a França era superior em largos numeros até, segundo sei...

Spectral, corrija o seu texto onde diz "2ªGG" , duas vezes!
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 26, 2006, 09:56:29 pm
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Esqueceu-se de frisar que até em unidades aéreas a França era superior em largos numeros até, segundo sei.


A maior parte completamente antiquados, principalmente na aviação de caça.
Título:
Enviado por: Marauder em Outubro 27, 2006, 08:02:36 am
Citação de: "Spectral"
As capacidades dos Somua e Char B1-bis são sempre sobrestimadas, assim como o seu número e importância ( a maior parte dos tanques franceses eram muito mais ligeiros, descendentes directos do FT-17 da 2a GM), enquanto outros factores que os tornavam máquinas de guerra muito sofríveis ( espaço exíguo no interior, muito pobre reliabilidade etc) são sempre minimizados.


Hum, não eram assim tão maus como pinta.

O problema francês foi de doutrina. Decidiram dividir as suas forças blindadas em grupos de 3, se tivessem mantido em grupos blindados razoáveis teriam atingido melhores resultados.

Os tanques franceses eram superiores aos primeiros panzers.

Basta só analisar a batalha de Stonne para perceber que a cavalaria francesa sofria era de um problema tático....de usar os tanques em número insignificante......mas agora já não me lembro se isto foi efeito do domínio dos céus pela Luftwaffe (o que é bem capaz)
Título:
Enviado por: Spectral em Outubro 27, 2006, 07:29:28 pm
Citar
Os tanques franceses eram superiores aos primeiros panzers.


Nem todos, o H.39 ou o R.35 não eram concerteza e havia muitos deles. E como disse acima, mecânicamente todos eles eram inferiores aos modelos alemães. (Algo de semelhante mas em menor escala se passava entre os Tiger e os Sherman!)
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 27, 2006, 11:25:52 pm
O que levou á Queda de França na 2ªGM foi a mentalidade "Linha Maginot". A ideia de uma guerra defensiva, baseada na guerra de trincheiras da 1ªGM (guerra essa que no final voltou a ser de movimentos, porque uma guerra de trincheiras é sempre impraticável para se atingir os obejectivos estratégicos) foi um erro gigantesco. E houve oficiais franceses (DeGaulle entre eles) que avisaram dos perigos dessa "doutrina Maginot".
Título:
Enviado por: Marauder em Outubro 28, 2006, 04:26:19 am
Citação de: "Yosy"
O que levou á Queda de França na 2ªGM foi a mentalidade "Linha Maginot". A ideia de uma guerra defensiva, baseada na guerra de trincheiras da 1ªGM (guerra essa que no final voltou a ser de movimentos, porque uma guerra de trincheiras é sempre impraticável para se atingir os obejectivos estratégicos) foi um erro gigantesco. E houve oficiais franceses (DeGaulle entre eles) que avisaram dos perigos dessa "doutrina Maginot".


Hum...ou talvez o facto de esta somente cobrir a fronteira franco-alemã.

Relembro que até que os alemães conseguissem conquistar a linha maginot...foi...doloroso..e demorou imenso tempo...

Uma extensão até ao Mar do Norte, bem fornecida de armas anti-tanque, com forças blindadas escondidas na retaguarda, bem como artilharia..hum...não sei quem levaria de vencida a batalha.. :wink:
Título:
Enviado por: Jose M. em Outubro 30, 2006, 08:08:00 pm
Encontrei esta informaçao (velha mas...)

http://news.bbc.co.uk/hi/spanish/misc/newsid_5227000/5227064.stm

 
   Cumprimentos
Título:
Enviado por: TOMKAT em Dezembro 29, 2006, 02:18:28 am
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Reino Unido: Dívidas da II Guerra Mundial com EUA e Canadá saldadas hoje

Londres, 29 Dez (Lusa) - O Reino Unido salda, hoje, as dívidas que tinha com os Estados Unidos e Canadá por causa da II Guerra Mundial, pagando o último empréstimo contraído para ganhar a guerra e financiar a reconstrução do país.

De acordo com o Ministério das Finanças britânico, os Estados Unidos e o Canadá receberão cerca de 106 milhões de dólares (80 milhões de euros).

Este montante a entregar será o último de uma série de 50 reembolsos efectuados desde 1950.

No total, a Grã-Bretanha devolverá a ambos os países cerca de 10 mil milhões de dólares (sete mil milhões de euros).

O dinheiro tinha sido emprestado para ajudar Londres a adquirir petróleo, alimentação, armas e equipamentos militares.

O Reino Unido teria, em teoria, ainda dívidas por saldar relativas à I Guerra Mundial mas foi decidido pôr termo aos reembolsos de verbas a partir de 1934.

ER.

Lusa/Fim


Desconhecia que ainda existissem dívidas de guerra, seis décadas após o fim do conflito....
Título:
Enviado por: komet em Janeiro 01, 2007, 03:32:07 pm
Os "bonzinhos" têm um preço meu caro  :lol:
Título:
Enviado por: Artic Fusion em Janeiro 01, 2007, 05:18:07 pm
Citação de: "Marauder"
Agora como cavalaria isso já não aconteceu. Somente os polacos (contra panzers!!) e os romenos é que ainda faziam dessas coisas..cargas de cavalaria.

Sei que os romenos e polacos ainda tinham unidades de cavalaria (cavalo) mas que eu saiba eles não faziam cargas de cavalaria contra os panzers. Esse é um mito da campanha de setembro...

Citar
The Polish military was so backward they fought tanks with cavalry: Although Poland had 11 cavalry brigades and its doctrine emphasized cavalry units as elite units, other armies of that time (including German and Soviet) also fielded and extensively used horse cavalry units. Polish cavalry (equipped with modern small arms and light artillery like the highly effective Bofors 37 mm antitank gun) never charged German tanks or entrenched infantry or artillery directly but usually acted as mobile infantry (like dragoons) and reconnaissance units and executed cavalry charges only in rare situations, against enemy infantry. The article about the Battle of Krojanty (when Polish cavalry were fired on by hidden tanks, rather than charging them) describes how this myth originated.


 :arrow: http://en.wikipedia.org/wiki/Invasion_o ... %281939%29 (http://en.wikipedia.org/wiki/Invasion_of_Poland_%281939%29)
Título:
Enviado por: Marauder em Janeiro 01, 2007, 09:54:22 pm
Hum...resultou de um pequeno clash....polacos a cavalo contra infantaria, encontram carros blindados...retirada.

Os italianos contribuíram para passar essa peta :s

Obrigado pela chamada de atenção.

mais informação também por aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Cavalry#World_War_II (http://en.wikipedia.org/wiki/Cavalry#World_War_II)
Título:
Enviado por: SSK em Junho 19, 2007, 01:15:32 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.chinfo.navy.mil%2Fnavpalib%2Fcno%2Fn87%2Fusw%2Fissue_12%2Fimages%2Frising_victory-title.gif&hash=abdc941b2bc6e904e2d6091db10de9da)

http://www.chinfo.navy.mil/navpalib/cno/n87/usw/issue_12/rising.html
http://www.valoratsea.com/subwar.htm
Título:
Enviado por: André em Agosto 13, 2007, 09:08:15 pm
Morreu criminoso de guerra nazi Heinz Barth

Citar
O criminoso de guerra nazi Heinz Barth, implicado no massacre de 642 civis na aldeia de Oradour-sur-Glane, França, no final da II Guerra Mundial, morreu esta segunda-feira, aos 86 anos, em Gransee, nos arredores de Berlim.

Barth, antigo tenente das SS, havia sido condenado a prisão perpétua em 1983, na então República Democrática Alemã. Em 1997, contudo, saiu em liberdade devido ao seu estado de saúde e idade.

O massacre de Oradour-sur-Glane, no sul de França, a 10 de Junho de 1944, vitimou 642 civis, incluindo 247 crianças. A divisão blindada SS «Das Reich» fuzilou, afogou ou queimou vivos estes civis.

Diário Digital
Título:
Enviado por: André em Agosto 15, 2007, 11:08:05 pm
Pearl Harbour Australiano

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fen%2Fa%2Fa2%2FDarwin_42.jpg&hash=18fb291186dced7ac9fd9b9a10103f21)

Citar
Os dois raides aéreos japoneses a Darwin, Austrália a 19 de Fevereiro de 1942, foram o maior ataque de uma força inimiga contra a Austrália. Os ataques tiveram também um grande significado na campanha do Pacífico na Segunda Guerra Mundial e teve um grande impacto na moral da população australiana.
Darwin, que em 1942 tinha uma população oficial de 2.000 pessoas, era uma posição estratégica tendo um porto naval e uma base aérea. Embora fosse um alvo relativamente pouco significante, um maior número de bombas foram lançadas do que no ataque a Pearl Harbor. Darwin não se encontrava preparada, e embora entre 1942-1943 fosse atacada por via aérea mais de 63 vezes, estes dois ataques foram os mais massivos e devastadores.

As forças

A maior parte dos aviões atacantes vieram de quatro porta-aviões da Divisão de Porta-aviões 1 (Akagi e Kaga) e 2 (Hiryu e Soryu) da Marinha Imperial Japonesa, comandadas pelo Almirante Chuichi Nagumo. Também estiveram envolvidos bombardeiros pesados de bases aéreas próximas. O ataque japonês consistiu em duas vagas de aviões, num total de 242 bombardeiros e caças.
Darwin encontrava-se relativamente bem protegida por fogo anti-aéreo. Contudo, os únicos esquadrões caça operacionais da Força Aérea Real Australiana (RAAF) estavam na Inglaterra, Norte de África e no Médio Oriente; os únicos caças modernos em Darwin eram 11 P-40 do esquadrão de perseguição 33º da Força Aérea dos EUA, e em adição alguns aviões de treino obsoletos da RAAF. Até à data do ataque não existia uma estação de radar ainda operacional.

Ataques

A primeira vaga de 187 aviões japoneses, liderada pelo comandante naval Mitsuo Fuchida levantou voo às 08:45 da manhã. Por volta das 09:15 da manhã, foi visto por civis em Bathurst e na Ilha Melville, Darwin foi minutos depois avisada pelo menos duas vezes por rádio. Contudo, os avisos não foram levados a sério, e os atacantes chegaram antes das 10 horas aos seus alvos.

De facto, os aviões japoneses encontraram cinco dos P-40 da Força Aérea Norte-Americana, que tinham acabado de chegar de uma missão abortada sobre Timor, de modo estando ainda carregados de munições — com ambos os números e o factor surpresa a seu favor, os caças japoneses abateram quase todos os aviões americanos, excepto um comandado pelo piloto Tenente Robert Ostreicher.
Um total de 71 torpedeiros Nakajima B5N "Kate" atacou então as embarcações — pelo menos 45 navios — no porto, enquanto 81 bombardeiros-de-mergulho Aichi D3A "Val", acompanhados de uma escolta de 36 caças Mitsubishi A6M "Zero" atacaram as bases aéreas da Força Aérea Real Australiana, campos aéreos civis, e um hospital. O Tenente Ostreicher abateu dois Mitsubishi A6M e conseguiu depois sobreviver ao ataque; nenhum avião Aliado conseguiu com sucesso descolar, e todos foram destruídos ou gravemente danificados a modo que não puseram descolar após o primeiro ataque. Por volta das 10:40 a primeira vaga de aviões japonesa tinha deixado a área.
Antes do meio-dia, foi efectuado um ataque a elevada altitude por bombardeiros japoneses, concentrando-se na base aérea da RAAF: 28 bombardeiros Mitsubishi G3M "Nell" voaram de Ambon e 27 Mitsubishi G4M "Betty" de Kendari, Sulawesi. Este segundo ataque demorou 20-25 minutos.

Embora o fogo anti-aéreo de Darwin fosse pouco eficaz, a falta de blindagem e o estado dos aviões japoneses, tal como o voo prolongado a baixas altitudes durante o ataque, fez com que os aviões e pilotos fossem excepcionalmente vulneráveis a fogo terrestre.
Embora fontes australianas indiquem que quatro aviões japoneses foram destruídos em espaço aéreo australiano; presume-se que muitos outros não tenham conseguido chegar aos seus porta-aviões ou bases.

Baixas e danos

Pelo menos 243 civis e militares foram mortos — embora tenha sido afirmado que este não é um número real pois militares de outros serviços não foram contados, tal como vários civis indígenas.
Os ataques aéreos causaram o caos em Darwin e muitos dos serviços essenciais tinham sido destruídos. Por estas razões e pelo medo de uma invasão iminente causou uma grande vaga de refugiados.
Segundo contas oficiais, 278 homens da RAAF desertaram como resultado dos ataques.

Oito navios foram afundados no porto de Darwin: o contratorpedeiro USS Peary da Marinha Americana, o navio de transporte General M. C. Meigs (AP-116) do Exército Norte-Americano, o barco patrulha Australiano HMAS Mavie e os navios mercantes British Motorist, Kelat, Mauna Loa, Neptuna, e Zealandia. Muitos outros foram danificados e cerca de 187 marinheiros e passageiros foram mortos.
Título:
Enviado por: André em Agosto 19, 2007, 08:12:58 pm
O Livro Negro

Ou Black Book é o nome como ficou conhecida uma lista preparada pela SS aquando dos preparativos da Operação Leão Marinho, que planeava a invasão da Grã-Bretanha em 1940 após a derrota da França pela Alemanha na II Guerra Mundial.

Esta lista, descoberta após a guerra, continha o nome de centenas de personalidades da vida britânica que deveriam ser presas e executadas pelos integrantes dos Einsatzgruppen, os esquadrões da morte da SS e foi compilada por um oficial nazi, Walter Schellenberg. Muitos dos nomes da lista já haviam morrido quando ela foi elaborada, como por exemplo Sigmund Freud, mostrando um certo desconhecimento da realidade da sociedade britânica. Das 20.000 cópias iniciais do livro, apenas duas existem hoje e uma delas encontra-se no Imperial War Museum, em Londres.

Alguns dos integrantes notáveis da lista eram:

Winston Churchill – por ser um líder anti-nazi
Neville Chamberlain  - por ter declarado guerra à Alemanha
Noel Coward – por ser homossexual
H.G. Wells – por ser socialista
Virginia Woolf – por ser bissexual
Sigmund Freud – por ser judeu  
George Bernard Shaw - por ridicularizar os nazis  
Robert Baden-Powell - fundador e lider do escotismo (o escotismo era visto pelos nazis como uma organização de espionagem :lol: )

Wikipédia
Título:
Enviado por: André em Agosto 22, 2007, 07:17:56 pm
Mascote das SS era judeu que viu a família a ser morta

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Um menino judeu, cuja família foi morta durante a Segunda Guerra Mundial, acabou por ser adoptado pelas SS e, segundo ele, tornou-se a «mascote» do grupo.

Alex Kurzem mudou-se para a Austrália em 1949 e guardou durante décadas os segredos do passado, agora revelados no livro O Mascote.

«Eles deram-me um uniforme, uma pequena arma e uma pequena pistola» , disse Alex.

«Eles pediam-me para fazer pequenos trabalhos: engraxar sapatos, trazer água ou acender a lareira. Mas o meu principal trabalho era entreter os soldados, fazê-los um pouco mais felizes» .

Em 20 de Outubro de 1941, a vila onde Alex morava com a família na Bielorússia foi invadida pelo exército alemão.

O menino de cerca de cinco anos viu todos os homens do local, incluindo o seu pai, a serem enfileirados e executados.

«Eu não queria morrer, então no meio da noite tentei escapar. Dei um beijo à minha mãe e corri para as colinas» .

Naquele dia, a sua mãe, o seu irmão e a sua irmã foram mortos. Alex ficou escondido na floresta, a tentar não fazer barulho. Depois dos tiros pararam, tentou ir buscar ajuda.

«Eu batia à porta das pessoas e elas davam-me bocados de pão, mas diziam-me para eu me ir embora. Ninguém me acolheu», disse Alex.

Depois de nove meses na floresta, um homem entregou-o à polícia local, que mais tarde se juntou às SS.

«Estava um soldado ao pé de mim e eu perguntei-lhe: - Antes de me matar, podia dar-me um bocado de pão? Ele olhou para mim e levou-me para trás do prédio da escola. Examinou-me com cuidado e viu que eu era judeu. Isso não é bom, disse ele» .

«Olha, eu não te quero matar. Mas se te deixar aqui vais morrer», disse o soldado. «Vou levar-te comigo, dar-te um nome novo e dizer ao outros soldados que és um órfão russo».

Até hoje, Alex Kurzem não sabe por que razão o sargento Jekabs Kulis ficou com pena dele, mas ele acredita que a sua aparência ariana foi importante.

A partir daquele momento, Alex tornou-se um símbolo dos nazis e aparecia em filmes da época como «O nazi mais jovem do Reich».

Alex viu de perto combates na frente russa e até foi usado pelas SS para atrair judeus para a morte. Do lado de fora dos comboios que levavam as vítimas para os campos de concentração, Alex distribuía chocolates.

Em 1944, quando os nazis estavam perto da derrota, Alex foi entregue a uma família da Letónia. Cinco anos depois, conseguiu chegar à Austrália e decidiu manter o seu segredo. Nem mesmo a sua mulher australiana, Patricia, sabia do passado de Alex.

«Quando deixei a Europa, disse a mim próprio: para esquecer o passado porque estava a caminho de um novo país com um nova vida» .

«Eu dizia às pessoas que tinha perdido os meus pais na guerra, mas não entrava em pormenores» .

Em 1997, Alex Kurzem decidiu revelar o segredo à sua família e começou uma jornada, com o filho Mark, para descobrir mais coisas sobre o seu passado.

Depois da visita à vila onde nasceu, eles descobriram que o seu nome verdadeiro era Ilya Galperin e recuperaram um filme no arquivo da Letónia em que Alex aparecia com uniforme completo das SS.

SOL
Título:
Enviado por: Lancero em Agosto 22, 2007, 07:41:12 pm
Citação de: "André"
O Livro Negro

Citar
Robert Baden-Powell - fundador e lider do escotismo (o escotismo era visto pelos nazis como uma organização de espionagem ;)
Título:
Enviado por: Sintra em Agosto 23, 2007, 12:58:05 am
Citação de: "Lancero"
Citação de: "André"
O Livro Negro

Citar
Robert Baden-Powell - fundador e lider do escotismo (o escotismo era visto pelos nazis como uma organização de espionagem ;)


 Basta ler o livro "Escotismo para Rapazes" do Baden Powell para se perceber porque é que os Nazis consideravam os "Esco(u)teiros" como uma organização de "espionagem" paramilitar. Qualquer miudo de 13 anos que domine as técnicas de cartografia, sobrevivência em campo, montanha, comunicações, pistagem, etc, etc, etc, descritos no livro está muitissimo melhor preparado que o ex-tipico recruta de 3 meses do exercito Português. Nos anos oitenta do século passado era vulgar encontrar-se escoteiros (grupo 93 Sintra, por exemplo, mas havia muitos outros) com trinta noites de campoano passadas em sitios tão inóspitos como a Serra da estrela no Inverno, ou mesmo os Pirineús, também era vulgar caminhadas de 120 km´s em três/quatro dias através do Gerês ou de Montesinho fora de estrada com cartas militares de 1/25000 sem bússola, e chegou-se a fazer coisas como cinco dias de  sobrevivência em campo SEM comida, "desenrasquem-se", etc, etc, etc. Miudos dos 13 aos16 anos sem o apoio de adultos. Nunca ouve nenhum acidente. Aliás o unico acidente que ocorreu com qualquer um desses miudos foi, já adulto, o Bruno Carvalho ter morrido estupidamente, devido a uma queda parva a 8000 metros de altitude.
 Os Escoteiros Britânicos dos anos 30/40 do século passado estavam mmmmuuuuuuiiiiiiiiiitttttttooooooooo longe da caricatura do Huguinho, Zezinho e Luisinho dos livros do Patinhas.
Título:
Enviado por: André em Agosto 23, 2007, 01:13:44 am
Citação de: "Sintra"
Nunca ouve nenhum acidente. Aliás o unico acidente que ocorreu com qualquer um desses miudos foi, já adulto, o Bruno Carvalho ter morrido estupidamente, devido a uma queda parva a 8000 metros de altitude.


Esse Bruno Carvalho foi ao Monte Everest ou ao Annapurna????  :shock:
Título:
Enviado por: Lancero em Agosto 23, 2007, 11:18:34 am
Citação de: "Sintra"
Basta ler o livro "Escotismo para Rapazes" do Baden Powell para se perceber porque é que os Nazis consideravam os "Esco(u)teiros" como uma organização de "espionagem" paramilitar. Qualquer miudo de 13 anos que domine as técnicas de cartografia, sobrevivência em campo, montanha, comunicações, pistagem, etc, etc, etc, descritos no livro está muitissimo melhor preparado que o ex-tipico recruta de 3 meses do exercito Português. Nos anos oitenta do século passado era vulgar encontrar-se escoteiros (grupo 93 Sintra, por exemplo, mas havia muitos outros) com trinta noites de campoano passadas em sitios tão inóspitos como a Serra da estrela no Inverno, ou mesmo os Pirineús, também era vulgar caminhadas de 120 km´s em três/quatro dias através do Gerês ou de Montesinho fora de estrada com cartas militares de 1/25000 sem bússola, e chegou-se a fazer coisas como cinco dias de  sobrevivência em campo SEM comida, "desenrasquem-se", etc, etc, etc. Miudos dos 13 aos16 anos sem o apoio de adultos. Nunca ouve nenhum acidente. Aliás o unico acidente que ocorreu com qualquer um desses miudos foi, já adulto, o Bruno Carvalho ter morrido estupidamente, devido a uma queda parva a 8000 metros de altitude.
 Os Escoteiros Britânicos dos anos 30/40 do século passado estavam mmmmuuuuuuiiiiiiiiiitttttttooooooooo longe da caricatura do Huguinho, Zezinho e Luisinho dos livros do Patinhas.


Além do que o Sintra escreve, aos 7 anos já eu sabia tudo o que havia para saber sobre ordem unida. Saí dos escuteiros com 24 anos (18 de actividade) com 534 noites de campo. :P
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 23, 2007, 12:00:45 pm
Também gotava muito de ter sio escuteiro. Infelizmente os "agrupamentos" da zona e na época pouco me entusiasmavam: demasiada bandalheira e muitas "rezas", leia-se demasiado religioso, e parece que agora a coisa é ainda mais acentuada. Por duas vezes acampei na agora abandonada aldeia de Drave e as noites eram para esquecer e os arredores ficavam um "espetáculo" pouco motivante. Mas rezam muito. :roll:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 23, 2007, 12:37:36 pm
Pois...cá na minha zona também. Eu coloquei a minha irmã na catequese e nos escuteiros e ela no principio gostava muito, mas com o tempo foi perdendo a motivação. A razão foi óbvia, muita reza e pouca acção e ainda por cima aquilo era tudo um bando de betinhos e betinhas...a alcunha da minha irmã é GI Jane...não tem muita paciencia para esse tipo de pessoas!  :lol:  :lol:
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Enviado por: Sintra em Agosto 23, 2007, 08:02:29 pm
Citação de: "André"
Citação de: "Sintra"
Nunca ouve nenhum acidente. Aliás o unico acidente que ocorreu com qualquer um desses miudos foi, já adulto, o Bruno Carvalho ter morrido estupidamente, devido a uma queda parva a 8000 metros de altitude.

Esse Bruno Carvalho foi ao Monte Everest ou ao Annapurna????  :shock:


 Foi ao Shisha Pangma, e foi à pouco tempo.
Título:
Enviado por: Sintra em Agosto 23, 2007, 08:19:31 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pois...cá na minha zona também. Eu coloquei a minha irmã na catequese e nos escuteiros e ela no principio gostava muito, mas com o tempo foi perdendo a motivação. A razão foi óbvia, muita reza e pouca acção e ainda por cima aquilo era tudo um bando de betinhos e betinhas...a alcunha da minha irmã é GI Jane...não tem muita paciencia para esse tipo de pessoas!  :lol:  :lol:



 Existem várias associações de Escoteiros, as duas maiores são o CNE (Católicos, ligados directamente à Igreja) e a AEP (aceitam qualquer religião).
 Depois é uma questão de sorte com o Grupo. O 93 Sintra dos anos 80 do século passado era uma verdadeira máquina, muitos miudos (mais de uma centena) MUITA acção e nenhumas rezas (pertencia à AEP). Os miudos de 12/13 anos assaltavam castelos vestidos de cavaleiros (e armados com espadas de pau), castelos verdadeiros, note-se (Noudar no Alentejo, por exemplo), os de 14/15 anos faziam Trekking´s a atravessar a Estrela ou o Gerês, os de 16/17 desciam rios em jangadas ou caiaques, os mais velhos atiravam-se regularmente aos Pirineus e aos Picos da Europa. Era vulgarissimo um miudo ter trinta noites de campo por ano. A maior parte dos Grupos ou "agrupamentos" não tinha, de forma alguma, este tipo de dinâmica.

 Apenas para vos dar uma ideia do que faziam, no Verão de 1986, dezenas destes miudos fizeram um jogo, uma especie de "conquista do Castelo" em... Olivença. O grupo que estava ao "ataque" ganhou... Sabem qual foi o resultado? Cinquenta "putos" entraram aos gritos por Olivença adentro com uma bandeira Portuguesa à frente. Os gritos eram "Conquistámos Olivença, conquistámos Olivença"...
 De notar que este jogo foi completamente "apolitico". Foram os próprios miudos que depois de ganharem o jogo, contentissimos da vida, que se lembraram de ir buscar a bandeira e entrar na Vila aos berros. As chefias não acharam muita piada...
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Enviado por: Lancero em Agosto 23, 2007, 11:17:32 pm
Eu fui CNE e tive a sorte de pertencer a um agrupamento (46 - Agualva-Cacém) que pouco tinha de católico (obviamente que tinhamos algumas missas...). Foi lá que bebi a minha primeira cerveja, fumei o primeiro cigarro e 'enganei' a primeira namorada  :?  por dormir na praia da Zambujeira do Mar, num trekking Sagres-Sines) :D
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Enviado por: André em Setembro 01, 2007, 09:13:57 pm
Cientistas britânicos fizeram testes de gás mostarda em soldados

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Cientistas militares britânicos submeteram soldados britânicos e indianos a experiências com gás mostarda para determinar que quantidade da substância seria capaz de causar baixas durante uma guerra, revelou hoje o jornal britânico The Guardian.
Segundo o jornal, que teve acesso a documentos descobertos recentemente no Arquivo Nacional britânico, após as experiências, os especialistas não realizaram testes para determinar se os militares indianos desenvolveram alguma doença.

Os polémicos testes com gás mostarda, que pode causar cancro e outras doenças, começaram na década de 1930, quando os cientistas britânicos quiseram descobrir se o gás mostarda causava mais danos na pele dos indianos que na dos britânicos.

As experiências decorreram durante mais de 10 anos, antes e durante a II Guerra Mundial (1939-45), numas instalações militares em Rawalpindi, actualmente no Paquistão, quando a Índia ainda era uma colónia do Império britânico.

As experiências foram realizadas por cientistas do laboratório de guerra química de Porton Down (sul de Inglaterra), enviados para a Índia para desenvolverem gases venenosos que pudessem ser utilizados contra os japoneses.

De acordo com o The Guardian, as experiências são a parte menos conhecida de um programa de testes com seres humanos conduzido pelos cientistas de Porton, ao qual se submeteram mais de 20 mil soldados britânicos entre 1916 e 1989, muitos dos quais foram enganados e tiveram a saúde prejudicada.

O jornal calcula em 500 o número de soldados britânicos e indianos expostos ao gás mostarda.

Em alguns casos, a única protecção com que os soldados contavam era uma máscara anti-gás.

Segundo os próprios cientistas de Porton, registou-se em 1942 um «grande número» de queimaduras provocadas pelo gás entre os soldados britânicos e indianos submetidos às experiências, algumas tão graves que forçaram ao internamento dos militares.

«Espantar-me-ia saber que esses indianos deram o seu consentimento para participar nas experiências, sobretudo porque foram realizadas ainda no período colonial», disse ao Guardian Alan Care, advogado que representa os soldados britânicos submetidos a experiências em Porton.

Diário Digital
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Enviado por: André em Outubro 06, 2007, 12:17:05 am
Comentários do Marechal von Rundstedt sobre as causas da derrota alemã no Ocidente

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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcontent.answers.com%2Fmain%2Fcontent%2Fwp%2Fen-commons%2Fthumb%2F5%2F56%2F230px-Von_Rundstedt.jpg&hash=6165b8bd6a0ad958496637486f60a2bf)
"Se eu tivesse sido capaz de mover as divisões blindadas que tinha atrás da costa, estou convencido que a invasão não poderia ter sido bem sucedida" (von Rundstedt). A falta de poder aéreo e a interferência de níveis mais altos, tiveram um papel importante na derrota do exército alemão depois da invasão da Normandia, de acordo com o marechal de campo von Rundstedt. Mas o antigo comandante em chefe alemão do Ocidente admitiu que os comandantes aliados foram mais espertos do que ele várias vezes, para tornar a situação ainda pior.

Sou apanhado na posição de um boxeador contra um oponente com um bom ganho de esquerda tanto quanto um direto de direita, von Rundstedt incorretamente achou que o direto de esquerda – a invasão da península de Cotentin – era somente uma manobra de diversão para o desembarque do gancho de esquerda – a invasão da costa belga ou francesa, mais ao norte. Quando ele e seus sucessores descobriram que o direto de direita era realmente o golpe de nocaute, era muito tarde para salvar qualquer coisa, a não ser os remanescentes do Exército Alemão na França.

Uma grande interferência dos níveis mais altos aconteceu mais tarde, durante a batalha da Alemanha, disse von Rundstedt, o pior caso sendo a contra-ofensiva das Ardenas em dezembro de 1944 e janeiro de 1945.

"A ofensiva das Ardenas tinha o meu nome sem razão", reclamou o comandante da Frente Ocidental. "Não tinha nada a ver com ela. As ordens já vieram de cima com os mínimos detalhes".

Pensava, também, que a interferência de cima tinha acabado com os seus planos anteriores para a defesa da França. Em primeiro lugar, não tinha tropas suficientes para cobrir as áreas pelas quais uma invasão poderia vir e oficiais superiores interferiram com a distribuição do que tinha. Quando finalmente se tornou necessário transferir as tropas, era muito tarde – naquele momento os aviões aliados tinham uma superioridade aérea tão esmagadora que rebentaram em pedaços os reforços ou pararam o seu movimento ao cortar as instalações de transporte.

Fraquezas básicas alemães

A situação logo antes da invasão de junho de 1944 não era boa, disse von Rundstedt. Ele e o seu antigo chefe de estado-maior, general Blumentritt, reconheceram pelo menos três fraquezas básicas: o número inadequado de tropas que tinham de defender enormes trechos de linha costeira, algumas divisões tinham tanto quanto 55 ou 65 quilômetros; a Muralha do Atlântico "não era uma muralha, só um blefe barato"; e não havia uma reserva de contra-ataque, ou um assim chamado "Armee centrale" [Exército Central], um exército estratégico sob o comando central, para contra-atacar onde a invasão chegasse.

Von Rundstedt, como muitos outros generais alemães, disse que ele não tinha o controle das melhores tropas alemãs. Ele reclamava que muitas das suas melhores unidades tinham sido enviadas para a Itália e ele assegurava vigorosamente que era uma "loucura continuar a guerra na Itália daquela forma".

Depois do colapso da Itália, "aquele país pavoroso em forma de bota deveria ter sido abandonado. Mussolini deveria ter sido deixado onde estava e deveríamos ter mantido uma frente decente com umas poucas divisões na fronteira alpina. Eles nunca deveriam ter retirado de mim as melhores divisões na frente leste de forma a enviá-las para a Itália. Esta é minha opinião pessoal".

Se ele poderia ter obtido mais tropas para a frente leste, von Rundstedt não sabia. Sabia que o Alto Comando estava sendo pressionado por todos os lados para enviar tropas, mas nunca se fazia nada a respeito disso.

"Seria somente decente fazer algo" depois de Mussolini ser reemposado, admitiu von Rundstedt, mas ele completou, "naturalmente era absolutamente um problema político e nada mais. Acho, apesar de não ter certeza, que o Alto Comando era favorável a isso".

"Acho que era estupidez, também", revelou von Rundstedt a ocupação da Noruega. "Qual era o objectivo de ocupá-la?"

Ele dizia que a operação da Noruega era "um assunto inteiramente naval", no qual ele não tinha interesse. De facto, o seu interesse maior era em acumular as divisões blindadas apropriadas, forças móveis que poderiam ser rapidamente enviadas para onde fossem necessárias.

O Alto Comando interferiu

"Se tivesse sido capaz de mover as divisões blindadas que tinha atrás da costa, acredito que a invasão não teria sido bem sucedida”, von Rundstedt fez esta afirmação enfática à medida que ele contava com a contínua interferência de escalões mais altos sobre a disposição de suas inadequadas forças. "Seu eu tivesse podido mover as tropas, então a minha força aérea também estaria numa posição de atacar os navios aliados".

Se ele tivesse conseguido o que queria, von Rundstedt indicou que os aliados teriam primeiro, sofrer perdas proibitivas durante as operações de desembarque. Adicionalmente, não teriam sido capazes de, "com relativa impunidade", trazer couraçados até bem próximo da costa, para agir como baterias de artilharia flutuantes.

"Tudo era uma questão de força aérea, força aérea e, de novo, força aérea", comentou.

"A invasão da Nomandia teria sido "como Dieppe em grande escala" – acredita von Rundstedt – se ele tivesse sido capaz de mover as suas divisões blindadas como queria. Resumia a situação com a afirmação:

"Certamente teríamos ficado melhor se uma grande quantidade de coisas tivesse sido diferentes com relação à distribuição de forças".

Detonando o mito da Muralha do Atlântico

"O inimigo provavelmente sabia mais a respeito dela do que nós sabíamos", disse von Rundstedt ao referir a assim chamada "Muralha do Atlântico" como um "mero bluff”. Ele confessou que tal muralha existia do Scheldt até o Sena, "mas depois disso – só se precisa olhar para ela na Normandia para ver o lixo que era".

De acordo com von Rundstedt, a muralha consistia de uma poucas casamatas em buracos na areia, tão longe umas das outras que "tu precisava de binóculos para ver a seguinte". A única coisa boa era que as fortalezas, tais com as de Cherburgo e Brest, mas elas eram somente fortificadas em direção ao mar. Dizia que a muralha era "uma situação lamentável" ao sul de Bordéus em direção à fronteira espanhola porque "na verdade não havia ali nada".

Todo o palavrório sobre a Muralha do Atlântico era só propaganda, disse von Rundstedt, mas ele admitia que as pessoas acreditavam nela – "pelo menos nós acreditávamos nela". Ele acha, entretanto, que ela não era um mistério para os aliados porque a sua aerofotogrametria provavelmente revelava o bluff".

Apesar de um monte de material ter sido usado nas defesas, von Rundstedt reclamava que a Marinha recebia a maior parte do cimento. Ele via a Marinha construindo tetos mais altos e mais espessos nos seus abrigos de submarinos toda a vez que os aliados lançavam uma bomba mais pesada.

"Não é o suficiente construir umas poucas casamatas", notou von Rundstedt. "Tu precisas de defesas em profundidade. Mais ainda, as forças necessárias estavam ausentes – não as podíamos ter manobrado, mesmo se as fortificações estivessem ali".

Fraqueza em artilharia

O antigo comandante alemão do ocidente realmente animou-se sobre o assunto das baterias costeiras e artilharia. Admitindo que ele não era um artilheiro, von Rundstedt mesmo assim criticou a instalação dos canhões costeiros. Eles foram instalados como eram nos navios e só podiam disparar para o mar. Não eram úteis para forças em terra, pois não podiam disparar em todas as direções. Para tornar as coisas piores, as baterias costeiras incluíam muitos canhões capturados, atrapalhando assim a situação de suprimentos.

Se as coisas já não fossem suficientemente mas, von Rundstedt reclamou, as últimas divisões que ele recebeu eram muito fracas em artilharia, algumas tendo somente três baterias leves. Na sua opinião, uma boa divisão em terra deveria ter nove baterias leves e pelo menos três baterias pesadas.

Apanhado com os Panzers arriados

Von Rundstedt confessou que os aliados o apanharam de surpresa com o seu avanço para fora da Península de Cotentin. Se ele estivesse na posição de seu inimigo, pretendendo capturar Paris e o interior de França, von Rundstedt explicou, ele teria desembarcado a esquerda e direita do rio Sena e tomado o caminho mais curto.

Acreditando que o golpe mais poderoso viria através da Bélgica em direção ao Ruhr, von Rundstedt considerou a área ao noroeste do Sena como a mais perigosa. Por esta razão, os sectores de divisão naquela costa eram menores e as fortificações que foram construídas foram as mais fortes possíveis.

Aumentando a crença de von Rundstedt que o desembarque viria mais a norte havia o facto de que a marinha acreditava que um desembarque somente poderia ser feito na península de Cotentin com a maré alta. Mesmo então, as rochas e recifes debaixo de água iriam rebentar os navios, tornando assim um desembarque extremamente perigoso. Aqui também os aliados o enganaram, desembarcando na maré baixa e usando as rochas como cobertura contra o fogo vindo de terra.

"Provavelmente nós não sabíamos a respeito dos portos flutuantes",  comentou ao explicar que não tinha considerado Cotentin como uma provável área de desembarque. "Eu, pelo menos, não sabia. Se a marinha sabia deles, eu não sei".

Uma segunda invasão era esperada

Von Rundstedt disse que havia motivos fortes para antecipar outra invasão mais a norte, principalmente a partir de considerações tácticas e estratégicas. Se colocado na mente do alto-comando aliado, ele pensou: "desembarcarei aqui, esperarei até que os alemães tenham reunido todas suas forças para me enfrentar e então desembarcarei    noutro lugar".

Um motivo adicional para um segundo desembarque era o facto que as rampas lançadoras para os misseis V estavam na área da Bélgica – se o efeito dessas bombas fosse tão desagradável quanto os propagandistas alemães diziam [a área teria sido um objectivo muito importante].

"Não posso acreditar que fosse". Comentou von Rundstedt, "pois até agora não vi os resultados das armas-V aqui (na Inglaterra). Mas teria  servido para algo, talvez, e elas fossem tão desagradáveis para os ingleses como elas foram posteriormente para nós no Eifel, quando elas caíam sobre as nossas próprias linhas.

"As armas-V como tais não tinham nada a ver conosco no Exército", ele disse. "A protecção de facto era feita pela Flak". Ele argumentou que temia um avanço aliado no Sena mais por causa da importância estratégica de um ataque em direção ao Ruhr e ao baixo Reno, por causa dos misseis-V.

"Um desembarque que por um longo tempo foi visto como muito provável antes da invasão começar de facto era para se livrarem das bases de U-Boat – especificamente, Brest, St. Nazaires e Lorient – pela retaguarda," declarou von Rundstedt. "Então a questão dos U-Boat entrou em colapso por completo, que dissemos que eles não eram mais de interesse e nada mais sairia daquilo. A atenção foi então concentrada mais e mais na parte setentrional".

A situação blindada alemã

Apesar de von Rundstedt dizer que não se lembrava exactamente dos números dos seus tanques na França no começo de junho de 1944, ele achava que era de aproximadamente seis ou sete divisões Panzer, mas elas estavam dispersas. Duas estavam imediatamente disponíveis quando a invasão veio e duas outras puderam se reunir no primeiro dia. Outra veio da Bélgica e então uma veio do sul de França. Ele reclamou que uma divisão nunca conseguiu chegar da França meridional, pois ela teve "algumas dificuldades" com os Maquis (Resistência Francesa).

"O papel defensivo assumido pelas divisões blindadas próximo a Caen durante julho e agosto foi um grande erro". Confessou von Rundstedt, "mas foi feito por ordens de autoridade superior. Queríamos substituir as divisões blindadas com infantaria, mas era impossível no saliente em frente a Caen, onde eles também estavam sob fogo de artilharia naval. Tu não podes substituir qualquer tropa nessa situação”.

O plano de von Rundstedt, que foi recusado, era retirar as forças blindadas para trás do Orne, organizar a infantaria de substituição ali e então tirar os tanques da frente e usá-los como unidades móveis para atacar as forças dos EUA nos flancos. Ele foi apoiado pelo comandante de blindados sênior, General Beyr von Schweppenburg, mas sem resultados. As divisões blindadas foram deixadas onde estavam "sob as ordens do próprio Hitler".

"Se ordens semelhantes foram igualmente responsáveis pelo contra-ataque em Avranches, eu não sei", comentou von Rundstedt, "pois fui embora no 1º de julho".

Ele disse que queria fazer um contra-ataque enquanto as forças alemãs ainda estavam a norte de St. Lo.  Oseu plano era golpear entre as tropas de desembarque americanas e britânicas, atacando os americanos e meramente retendo os britânicos, pois o terreno era mais favorável e as perspectivas de uma batalha eram melhores.

Poder aéreo em funcionamento

Preparações sistemáticas pelas forças aéreas aliadas causaram o colapso da defesa alemã, disse von Rundstedt. Ele citou três factores importantes.

Primeiro, houve a destruição das principais linhas de comunicação, particularmente os entroncamentos ferroviários. Apesar de von Rundstedt ter planeado a defesa de forma que as reservas poderiam ser movidas para as áreas ameaçadas, os aviões aliados romperam as vias férreas e impossibilitaram o movimento de tropas.

O segundo factor foi o ataque às estradas e Às colunas de marcha, veículos individuais, etc. de forma que era impossível mover-se de dia. Isto tornou extremamente difícil trazer as reservas e também criou um problema de suprimento, pois combustível e munições não podiam ser trazidos para a frente.

O bombardeamento aéreo de barragem [carpet bombing] constituiu o terceiro factor. Em certos aspectos, von Rundstedt disse, ele era uma barragem de artilharia intensificada e liquidava tropas em casamatas ou entrincheiradas além da linha de frente. Também esmagava as reservas na retaguarda.

Apesar da Luftwaffe [Força Aérea Alemã] "ter feito o que podia," von Rundstedt notou que ela praticamente não tinha reconhecimento aéreo. Os aviões alemães que subiam eram superados de 10 para um e qualquer reconhecimento aéreo de longo alcance era "absolutamente inexistente".

Ao reforçar as tropas lutando em Cotentin, homens eram imediatamente retirados da frente meridional. Tropas foram mantidas na frente setentrional, entretanto, porque os alemães temiam um desembarque na costa belga ou francesa. Como explicado por von Rundstedt, os alemães acreditavam que a "Fase I está aqui, mas a Fase II virá ali".

A Ofensiva das Ardenas

Voltando-se para a ofensiva das Ardenas, von Rundstedt disse que "cada protesto da nossa parte, incluindo aqueles do falecido Marechal de Campo Model, foi recusado".

Se ele tivesse dirigido o ataque, Von Runstedt disse, ele teria se confinado a um objectivo menor. O seu plano teria abarcado um ataque ao bolsão de Aachen, por dois lados, numa tentativa de destruí-lo.

"Para uma operação de grande vulto, tal como a ofensiva das Ardenas, objetivando primeiro o Mosa e possivelmente mais além, as forças eram muito, muito, muito fracas. A possibilidade de um avanço para o interior com as divisões blindadas, sem a Luftwaffe, era puramente visionária. Reforços e suprimentos, com os seus centros logísticos ferroviários afastados no Reno, levavam mais e mais tempo para se mover e era impossível leva-los até a frente. Aquela ofensiva estava fadada a fracassar. Não havia outra possibilidade".

Apontando para a ofensiva alemã em 1940, de Trier em direção a Luxemburgo e Calais, von Rundstedt explicou que um vasto número de tropas estavam simplesmente para cobrir os flancos e proteger a ponta de lança. As forças na ofensiva das Ardenas eram muito fracas para o exercício de uma função comparável, ele explicou, usando como exemplos as acções de Bastogne e próximo a Stavelot-Malmedy.

"Se eu fizesse algo como aquilo, eu teria que ter forças numerosas, muito numerosas." Concluiu von Rundstedt, "mas estas sugestões não foram levadas em conta e as coisas saíram do jeito que eu esperava. A raiz de todo o problema era o poder aéreo, poder aéreo!".

Fonte deste artigo: Intelligence Bulletin, March 1946.
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Enviado por: André em Outubro 26, 2007, 02:46:38 pm
Beatificado resistente austriaco Franz Jaggerstatter, executado pelo regime nazi

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O mais célebre resistente austríaco Franz Jaggerstatter, executado em 1943 por ter recusado servir sob ordens do exército hitleriano, foi beatificado hoje, na catedral de Linz, à qual assistiram 5.000 fiéis.

Franz Jaggerstatter, único resistente austríaco de renome, recusou, mesmo sob tortura, cumprir serviço militar no exército alemão em 1942, por objecção de consciência fundada na fé católica.

Jaggerstatter foi decapitado aos 36 anos numa prisão de Berlim, a 09 de Agosto de 1943.

A viúva de Jaggerstatter, Franziska de 94 anos, assistiu à missa de beatificação na catedral de Linz, celebrada pelo representante do papa Bento XVI, o cardeal português José Saraiva Martins, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos.

"Regozijo-me de poder inscrever um laico casado e pai de família no registo dos beatificados", sublinhou o cardeal.

A viúva de Jaggerstatter, que assistiu à cerimónia vestida de vermelho, a cor do martírio, conservou viva a memória do marido e pai dos três filhos, durante os últimos 64 anos.

Franziska recebeu a Medalha de ouro de Mérito da República da Áustria, no passado Maio, pelo trabalho na valorização da memória do marido Franz Jaggerstatter.

26 de Outubro é o dia de festa nacional na Áustria, que celebra 52 anos desde a aprovação da Declaração de Neutralidade do país.

Lusa


 :Soldado2:  :Soldado2:
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Enviado por: André em Novembro 27, 2007, 02:19:33 pm
Caçadores de nazis procuram os últimos nazis da América do Sul

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A organização judaica de direitos humanos Centro Simon Wiesenthal lança hoje, em Buenos Aires, a versão sul-americana da «Operação: Última Oportunidade», uma campanha para encontrar nazis escondidos e tentar processá-los pelos crimes cometidos durante o regime nazi na Alemanha (1933-1945).
A operação, que será lançada na Argentina, Chile, Uruguai e Brasil, envolve uma campanha nos media para encontrar os nazis e oferece recompensa em dinheiro para quem fornecer informações que resultem em condenações.

A América Latina foi destino de muitos nazis quando os alemães foram derrotados na Segunda Guerra Mundial. Segundo a organização, só na Argentina entraram entre 150 e 300 suspeitos depois da guerra.

Para o responsável pelas buscas da organização, Efraim Zuroff, «a quantidade de nazis criminosos de guerra que fugiram para a América Latina é grande, pelo que a ´Operação: Última Oportunidade` tem potencial para render resultados importantes na região».

Na América Latina, o projecto será liderado pelo director do Centro Simon Wiesenthal em Buenos Aires, o argentino Sérgio Widder.

A «Operação: Última Oportunidade» começou em 2002 na Lituânia, Letónia e Estónia tendo recolhido nomes de 488 suspeitos em 20 países e entregado 99 nazis às autoridades judiciais.

Desde o lançamento, a campanha já resultou em três mandados de prisão, dois pedidos de extradição e em várias investigações.

O fundador do centro, Simon Wiesenthal, sobrevivente do Holocausto, morreu há dois anos, tendo durante várias décadas após o genocídio dos judeus na Segunda Guerra Mundial ajudado a levar à justiça mais de mil nazis.

Cerca de seis milhões de judeus foram assassinados nos campos de concentração e de extermínio nazis, que também executavam ciganos, homossexuais, deficientes físicos e dissidentes políticos.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 06, 2007, 12:36:25 pm
Morreu ex-dirigente croata colaborador com nazis

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Croata colaborador com os nazis, acusado por crimes da II Guerra Mundial, morreu quarta-feira em Buenos Aires aos 92 anos, informou a delegação local do Centro Simon Wiesenthal.

Ivo Rojnica morreu no sábado em sua casa, nos arredores da capital argentina, onde residia desde o fim da II Guerra Mundial.

O croata foi governador da cidade costeira de Dubrovnik e membro do «Estado Independente da Croácia», aliado da Alemanha nazi de 1941 a 1945.

«Esta foi uma oportunidade perdida. Teria sido justo se tivesse sido julgado», disse à Agência Judia de Notícias local o director do Centro Wiesenthal para a América Latina, Sergio Widder.

«Não há provas de que matou gente com as suas mãos mas sim de que assinou ordens de deportação», acrescentou depois de recordar que a morte do croata se conheceu dias depois do Centro Wiesenthal lançar o capítulo sul-americano da «Operação última oportunidade» para encontrar nazis na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai.

Numa entrevista concedida ao diário argentino La Nación em 1998, Ivo Rojnica negou ter cometido crimes contra a humanidade durante a II Guerra Mundial e rejeitou as acusações do Centro Wiesenthal considerando-se um líder do seu país.

Segundo as acusações do Centro Simon Wiesenthal, várias testemunhas acusaram-no de crimes contra civis e de apropriar-se das propriedades dos prisioneiros judeus e sérvios.

Nos últimos dias, o director do gabinete do Centro Simon Wiesenthal em Israel reuniu-se com a direcção da Procuradoria-Geral croata, em Zagreb, para impulsionar o processamento de Ivo Rojnica e de Milijov Asner, um ex-chefe policial do partido nacionalista croato que colaborou com os nazis.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Dezembro 10, 2007, 07:08:38 pm
Tusk propõe museu europeu da II Guerra Mundial

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O primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, advogou hoje a construção de um museu europeu da II Guerra Mundial, em alternativa à proposta do governo alemão de um memorial, em Berlim, aos deportados alemães dos territórios ocupados pelas tropas nazis.
Em entrevista ao matutino Frankfurter Allgemeine, Tusk sugeriu ainda que o museu europeu seja erigido em Gdansk, na Polónia, cidade «que reflecte de forma ampliada todos os horrores da II Guerra Mundial».

O político liberal lembrou que foi em Gdansk que a II Guerra Mundial começou, com a invasão da Polónia pelas tropas de Hitler, a 01 de Setembro de 1939, e foi também em Gdansk que, nos anos 1980, se formou o Sindicato Solidariedade, que viria a ter papel decisivo no regresso da Polónia à democracia.

O novo chefe do governo polaco acrescentou que o projecto do museu europeu da II Guerra Mundial deveria ser aberto à participação da Alemanha, da Polónia e de outros países, e se possível também à Rússia e a Israel.

No referido museu, o destino de cerca de 12 milhões de alemães deportados da Silésia (Polónia) e da Boémia-Morávia (então Checoslováquia), após a derrota das tropas nazis, «também teria o seu lugar, num contexto decisivo, amplo», referiu Tusk.

A entrevista do primeiro-ministro da Polónia ao Frankfurter Allgemeine foi dada por ocasião da sua primeira visita oficial a Berlim, na terça-feira, para se avistar com a chanceler Angela Merkel.

Tusk prometeu no seu discurso de posse restabelecer as boas relações com a Alemanha, toldadas por vários conflitos durante a vigência do anterior governo nacionalista de Jaroslaw Kaczynski.

Simultaneamente, o novo primeiro-ministro disse que a Polónia não estaria disposta a apagar todas as divergências com Berlim e que nunca concordará com homenagens aos deportados alemães em que não fique bem claro que o seu trágico destino teve origem na agressão do regime nazi contra a Polónia.

Varsóvia opõe-se, sobretudo, à construção de um centro contra as deportações em Berlim, uma proposta avançada em 2000 pela presidente da Liga dos Deportados Alemães, Erika Steinbach, que é considerada «persona non grata» no país vizinho.

O porta-voz adjunto do governo alemão, Thomas Steg, lembrou hoje, em Berlim, que a coligação chefiada por Angela Merkel assumiu o compromisso, no seu programa de governo, de «dar um claro sinal» contra as deportações na capital alemã, sem especificar como.

Steg adiantou que está em preparação um projecto-lei para cumprir este desiderato, «o que não exclui que, a par de Berlim, haja memoriais idênticos noutras cidades», disse ainda.

Além deste tema, espera-se que Tusk aborde também na sua reunião com Angela Merkel outro assunto delicado entre Varsóvia e Berlim, a construção de um gasoduto germano-russo através do Mar Báltico, sem passar pela Polónia, que se considerou prejudicada pela decisão.

Simultaneamente, os dois políticos deverão anunciar o reatamento das consultas a nível governamental entre os respectivos países, e das conversações no âmbito do chamado «Triângulo de Weimar», em que também participa a França, iniciativas boicotadas pela Polónia na era Kaczynski.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Fevereiro 15, 2008, 10:57:17 pm
Canadá vai extraditar antigo SS Misha Seifert

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O criminoso nazi Misha Seifert, condenado a prisão perpétua em Itália, vai ser extraditado hoje do Canadá, onde vivia, e chegar sábado de manhã ao aeroporto Ciampino de Roma, anunciou o procurador militar de Verona (Norte).

Seifert será depois transferido para uma prisão militar.Misha Seifert, um antigo cabo SS de origem ucraniana que comandou de Junho de 1944 a Abril de 1945 um campo de prisioneiros em Bolzano (Norte de Itália) ficará encarcerado na prisão militar de Santa Maria Capua Vetere em Caserta (Campania, Sul), indicou hoje o chefe do Procuradoria militar de Verona, Bartolomeo Costantini, à agência Ansa.

O antigo nazi, 84 anos, foi condenado em 2000 pelo tribunal militar de Verona a prisão perpétua pelo assassínio e tortura de prisioneiros em 1944-45 no campo de Bolzano. A sua condenação tornou-se definitiva a 08 de Outubro de 2002. Conhecido em Itála como «o carniceiro de Bolzano», Seifert vivia no Canadá desde 1951. Um tribunal da Columbia Britânica ordenara a sua extradição para Itália em 2003, decisão que foi confirmada em recurso em 2007 por uma outra instância desta província do ocidente canadiano. A 17 de Janeiro o Supremo Tribunal do Canadá recusou analisar um último apelo do antigo criminoso de guerra, abrindo caminho à sua extradição.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: André em Abril 07, 2008, 07:14:29 pm
Pai de 007 concebeu plano para capturar código secreto nazi

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.london-se1.co.uk%2Fwhatson%2Fimageuploads%2F1189247129_62.49.27.213.jpg&hash=be8f2443390acfc9b1b928acef0301d9)

Citar
Ian Fleming, o criador da personagem de James Bond, concebeu em 1940 um imaginativo plano para se apoderar do código secreto da Marinha de Guerra nazi.

Os encarregados de decifrar o código tinham chegado à conclusão de que não o conseguiriam sem obter as tabelas de conversão do inimigo.

Fleming, que trabalhava então na espionagem militar, teve a ideia de utilizar um bombardeiro capturado à Luftwaffe (Força aérea alemã) e fingir que o mesmo tinha caído ao mar, informou o jornal «The Times».

A ideia era atrair uma das embarcações alemãs dedicadas ao resgate de pilotos de aviões abatidos sobre o Canal da Mancha, capturar os seus ocupantes e arrancar-lhes o código secreto.

O piloto do bombardeiro, especificava o futuro romancista, tinha de ser solteiro e bom nadador.

Os superiores hierárquicos de Fleming consideraram o plano «muito engenhoso» e ordenaram que se disponibilizasse, para o levar a cabo, um bombardeiro tipo Heinkel H 111 e uniformes alemães.

Fleming formou a equipa encarregada da missão e levou-a para Dover, na costa do Canal da Mancha, mas o plano acabaria por ser abandonado.

O escritor concebeu também planos como o de afundar barcas carregadas de cimento no Danúbio para bloquear a navegação alemã nessa importante via e o de falsificar marcos para criar ao Reich uma crise económica.

Alguns destes planos foram tornados públicos por motivo da exposição que o Museu Imperial da Guerra, em Londres, dedica a partir do dia 17 e até Março do próximo ano ao autor de «Casino Royale», assinalando o centenário do seu nascimento.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: André em Maio 05, 2008, 10:44:24 pm
Morreu o último participante do atentado contra Hitler

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O último participante vivo da conspiração contra Adolf Hiltler, a 20 de Julho de 1944, morreu de madrugada na cidade de Altenahr, na Alemanha.

Philipp Freiherr von Boeselager tinha 90 anos e era um jovem oficial quando se uniu ao grupo liderado por Claus von Staffenberg (que será interpretado por Tom Cruise no filme Valquíria).

Após a tentativa frustrada de atentado, os participantes foram perseguidos pelas SS, que acabou por fuzilar todo o grupo.

Von Boeselager, porém, não foi identificado pelas SS e sempre prestou homenagem a quem teve a coragem de omitir seu nome.

Em declarações sobre o atentado, Von Boeselager disse que se a operação tivesse sido bem-sucedida, seria possível poupar a vida de milhões de pessoas e a 2ª Guerra Mundial teria durado muito menos tempo.

Para Von Boeselager, a sua participação no atentado foi uma «questão de consciência e patriotismo», admitindo que teve um «medo terrível»

O então oficial indignou-se com os horrores perpetrados pelo nazismo, como as execuções de judeus e ciganos, a ponto de sentir-se desleal do juramento à bandeira: «Tinha aprendido que um juramento liga sempre duas partes e Hitler quebrou o seu lado», explicou.  

Perto do irmão Georg (que morreu aos 29 anos, a 27 de Agosto de 1944 na frente de batalha russa) e outros oito oficiais, Von Boeselager tinha planeado outro atentado, em Março de 1943 um contra Hitler e Heinrich Himmler. O plano não foi adiante porque Himmler cancelou a visita.

Von Boeselager foi apresentado ao grupo de resistentes que planejariam o atentado de 1944 por Henning von Tresckow, general que, convencido da necessidade de deter a ditadura de Hitler, persuadiu também Von Stauffenberg a participar.

Ao ver que o atentado falhara, o general, à época com 20 anos, suicidou-se com uma granada nas mãos.

Von Boeselager, que em diversas ocasiões contou as suas experiências a estudantes que iam entrevistá-lo, casou-se após a guerra com a condessa Rosa Maria von Westphalen zu Fürstenberg, com quem teve quatro filhos.

Católico praticante, foi membro fundador do pronto socorro da Ordem dos Cavaleiros de Malta na Alemanha

SOL


 :Soldado2:  :Soldado2:
Título:
Enviado por: Ataru em Maio 06, 2008, 11:56:05 am
Para o bem ou para o mal, um traidor é sempre um traidor...
Título:
Enviado por: Kawa em Maio 06, 2008, 11:05:11 pm
Citação de: "Ataru"
Para o bem ou para o mal, um traidor é sempre um traidor...


¿Traidor a quen?
Título:
Enviado por: Ricardo em Maio 07, 2008, 10:30:03 am
Do Museu Militar do Porto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg175.imageshack.us%2Fimg175%2F222%2Fcimg0357me5.th.jpg&hash=3d2f2a49f08d203c126bda65cdb45f56) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg156.imageshack.us%2Fimg156%2F917%2Fcimg0358ch5.th.jpg&hash=e061f3004b244711aa8832e1855704b7) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg175.imageshack.us%2Fimg175%2F3061%2Fcimg0360pv7.th.jpg&hash=30d1a1507684d22f0a9a5beaf89290a9) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg156.imageshack.us%2Fimg156%2F4223%2Fcimg0361tg4.th.jpg&hash=9536cd9aab3104f69a420acd9dabc1f4) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg156.imageshack.us%2Fimg156%2F7065%2Fcimg0362bq6.th.jpg&hash=eea5d963809d81f47c02a8390012fd58) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg360.imageshack.us%2Fimg360%2F953%2Fcimg0363qm7.th.jpg&hash=80e075804e93fbee8b407c05eba82fb9) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg175.imageshack.us%2Fimg175%2F875%2Fcimg0364iv3.th.jpg&hash=3c98a9518c11eef26e26f5ccfcf82495) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg360.imageshack.us%2Fimg360%2F7113%2Fcimg0365hq3.th.jpg&hash=5db56f757f5e6ba8dc7f7f37bdd011e1) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg360.imageshack.us%2Fimg360%2F451%2Fcimg0366cx9.th.jpg&hash=37e3cbe3e0f39ab025cb30407532963d) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg360.imageshack.us%2Fimg360%2F9493%2Fcimg0367pc9.th.jpg&hash=37d08ce4e7d3fba41d99f284113e3508) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg156.imageshack.us%2Fimg156%2F2077%2Fcimg0369oy2.th.jpg&hash=edf6c2bee05270f794ba0084f4a9a30d) (http://http) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg360.imageshack.us%2Fimg360%2F4880%2Fcimg0372to7.th.jpg&hash=ee034e8e7a2e4ba237a58230199f4091) (http://http)   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg175.imageshack.us%2Fimg175%2F6756%2Fcimg0373zx6.th.jpg&hash=6b3ce7085511a99a6700f1262f2d3c37) (http://http)
Título:
Enviado por: EB em Julho 18, 2008, 12:43:41 am
Recentemente recebi este "pedaço" de História via email (autor das fotos desconhecido).
Partilho-o convosco.

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Não é sempre que se tira um tanque da Segunda Guerra de um lago, ainda mais um que foi usado pelos russos. Mesmo tendo ficado submerso por 62 anos.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg357.imageshack.us%2Fimg357%2F3377%2Ft34bf5.th.png&hash=544c57c42215b9209a35c511261eab7d) (http://http)
Um Komatsu D375A-2 puxou um tanque abandonado do fundo do lago perto de Johvi,Estonia. O tanque soviético mod. T34/76A ficou estacionado no fundo do lago por 56 anos. De acordo com as especificações, é uma máquina de 27 toneladas que pode chegar à velocidade máxima de 53km/h.

De fevereiro a setembro de 1944, pesadas batalhas foram travadas na estreita faixa de 50 km de largura, na frente de Narva na parte noroeste da Estônia. Mais de 100.000 homens morreram e 300.000 feridos. Durante batalhas no verão de 1944,o tanque foi capturado do exército soviéitico e usado pelo exército alemão.(Este é o motivo de estar pintado com as cores alemãs na parte externa do tanque)  Em 19 de Setembro de  1944, tropas alemãs iniciaram uma retirada organizada ao longo da frente de Narva. Suspeita-se que deliberadamente jogaram o tanque dentro do lago, sendo abandonado quando os seus captores abandonaram a área.

Nessa época, um menino local caminhado à beira do Lago Kurtna Matasjarv notou rastros de tanque em direção ao lago, mas sem sinais de saída. Por dois meses ele viu bolhas de ar saírem do lago. Isso lhe deu motivos de acreditar que deveria haver um veículo blindado no fundo do lago. Alguns anos atrás, ele contou a história para o chefe local do clube de história da guerra 'Otsing'. Juntos com outros membros do clube, o Sr. Igor Shedunov iniciou pesquisas de mergulhos no fundo do lago aproximadamente um ano atrás. Na profundidade de 7 metros eles descobriram o tanque enterrado debaixo de 3 metros de camada de turfa.


A operação resgate começou às 09:00 e foi concluída às 15:00. O peso do tanque, todo equipado com armamentos, chega a 30 toneladas, exigindo esforço similar. A preocupação era da escavadeira de 68 toneladas ter peso suficiente para não deslizar enquanto tracionava o tanque monte acima.

Depois que o tanque aflorou à superfície, viram que era  um troféu de guerra, que tinha sido capturado pelos alemães durante a batalha de Sinimaed (Blue Hills) seis meses antes de ser afundado no lago. Juntas, 116 conchas foram encontradas a bordo. Surpreendentemente, o tanque estava em boas condições, sem NENHUMA FERRUGEM,e TODOS OS SISTEMAS (COM EXCEÇÃO DO MOTOR) estavam em condições de uso. Essa é uma máquina muito rara ainda mais considerando que lutou em ambos os lados com russos e alemães. Existem planos de fazer uma restauração total do tanque. Ele será exposto no museu de história de Guerra que sera fundado na vila de  Gorodenko na margem esquerda do Rio Narv.

Preparando para puxar.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg212.imageshack.us%2Fimg212%2F7759%2Ft342nc5.th.png&hash=28d31ff67d52919c53bab747c2688bcc) (http://http)
Pessoas do vilarejo próximo vêm para observar como será feito.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg231.imageshack.us%2Fimg231%2F5376%2Ft343tc7.th.png&hash=9df24f8b0204ed27f7dc5c47520a30f6) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg255.imageshack.us%2Fimg255%2F6285%2Ft344no1.th.png&hash=e804ddc4fbdfa171166962f7d23df7ac) (http://http)
Komatsu D375A-2  pronto para trabalhar.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg368.imageshack.us%2Fimg368%2F4466%2Ft345pq9.th.png&hash=3f4b6d2499798dd217dac81be8f30e93) (http://http)
Lá vem ele...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg368.imageshack.us%2Fimg368%2F8126%2Ft346dl5.th.png&hash=82146d29af3abe41dddfc1e254fa328c) (http://http)
Através da margem lamacenta do lago

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg380.imageshack.us%2Fimg380%2F9528%2Ft347lq7.th.png&hash=398238374ef09141784d5e5e8959d63c) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg380.imageshack.us%2Fimg380%2F9811%2Ft348mw0.th.png&hash=76fb438d28886179a5c3a0e8940834c9) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg135.imageshack.us%2Fimg135%2F816%2Ft349wn8.th.png&hash=f4a872ee4936167eab72b51d026a2665) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg377.imageshack.us%2Fimg377%2F160%2Ft3410ga8.th.png&hash=f977c4624c202f0dcf64a49dc83414bd) (http://http)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg228.imageshack.us%2Fimg228%2F1487%2Ft3411zo1.th.png&hash=f32a3d6a4b5e0673ccb887e670728bf7) (http://http)
Limpando 62 anos de turfa

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg517.imageshack.us%2Fimg517%2F8409%2Ft3412lb0.th.png&hash=e13e2a830606e58d0f6fafd13ed247d0) (http://http)
Depois de um pequeno reparo e serviço, o motor diesel começou à funcionar.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg517.imageshack.us%2Fimg517%2F8409%2Ft3412lb0.th.png&hash=e13e2a830606e58d0f6fafd13ed247d0) (http://http)

Não fazem mais destes como antigamente!  


Cumprimentos.
Título: Investigadores Forenses Alemães em França.
Enviado por: Normando em Julho 20, 2008, 11:16:03 pm
A localidade francesa de Maillé (no departamento Indre-et-Loire) vai receber investigadores alemães que procuram esclarecer o alegado massacre de mais de uma centena de civis franceses, em Agosto de 1944, por tropas alemãs. É que se aos olhos da lei francesa o crime de guerra em causa já prescreveu, ao abrigo da lei alemã isso não acontece.

http://www.france24.com/en/20080715-ger ... rance-wwii (http://www.france24.com/en/20080715-german-prosecutors-visit-fuels-hope-answer-wwii-massacre-france-wwii)

http://www.dailymail.co.uk/news/article ... llage.html (http://www.dailymail.co.uk/news/article-1035807/The-Nazis-final-atrocity-surrendering-did-unit-wipe-entire-village.html)
Título:
Enviado por: Luso em Julho 21, 2008, 12:34:53 am
Citar
Juntas, 116 conchas foram encontradas a bordo
:wink:
Título:
Enviado por: Normando em Julho 22, 2008, 12:47:31 am
Citar
Juntas, 116 conchas foram encontradas a bordo


Ah, ah, ah... Mais uma argolada na tradução.  :toto:
Título: Re: Investigadores Forenses Alemães em França.
Enviado por: TOMSK em Julho 22, 2008, 01:25:48 am
Citação de: "Normando"
A localidade francesa de Maillé (no departamento Indre-et-Loire) vai receber investigadores alemães que procuram esclarecer o alegado massacre de mais de uma centena de civis franceses, em Agosto de 1944, por tropas alemãs. É que se aos olhos da lei francesa o crime de guerra em causa já prescreveu, ao abrigo da lei alemã isso não acontece.

http://www.france24.com/en/20080715-ger ... rance-wwii (http://www.france24.com/en/20080715-german-prosecutors-visit-fuels-hope-answer-wwii-massacre-france-wwii)

http://www.dailymail.co.uk/news/article ... llage.html (http://www.dailymail.co.uk/news/article-1035807/The-Nazis-final-atrocity-surrendering-did-unit-wipe-entire-village.html)


Mais uma "brincadeira" das SS ?  :twisted:
Título:
Enviado por: André em Agosto 13, 2008, 11:14:18 pm
Material Norte-Americano entregue à União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial através do programa Lend-Lease entre 22 de Junho de 1941 e 30 de Setembro de 1945:

Aircraft 14,795
Tanks 7,056
Jeeps 51,503
Trucks 375,883
Motorcycles 35,170
Tractors 8,071
Guns 8,218
Machine guns 131,633
Explosives 345,735 tons
Building equipment valued $10,910,000
Railroad freight cars 11,155
Locomotives 1,981
Cargo ships 90
Submarine hunters 105
Torpedo boats 197
Ship engines 7,784
Food supplies 4,478,000 tons
Machines and equipment $1,078,965,000
Non-ferrous metals 802,000 tons
Petroleum products 2,670,000 tons
Chemicals 842,000 tons
Cotton 106,893,000 tons
Leather 49,860 tons
Tires 3,786,000
Army boots 15,417,001 pairs

Delivery was via the Arctic Convoys, the Persian Corridor, and the Pacific Route. The Pacific Route was used for about half of Lend-Lease aid: by convoy from the US west coast to the Soviet Far East, via Vladivostok and the Trans-Siberian railway. After America’s entry in the war, only Soviet (or Soviet-flagged) ships were used, and there was some interference by Japan with them. The Alaska-Siberia Air Route, known as Alsib, was used for air deliveries and passengers.

Wikipédia
Título:
Enviado por: Torgut em Agosto 14, 2008, 11:52:18 am
Citação de: "Kawa"
Citação de: "Ataru"
Para o bem ou para o mal, um traidor é sempre um traidor...

¿Traidor a quen?


A quem jurou defender, a quem lhe paga o salário ao fim do mês e, de forma por vezes discutível, ao Estado do seu país.
Título:
Enviado por: André em Agosto 16, 2008, 02:22:11 am
Os Prisioneiros do Reich
O Tratamento aos pilotos aliados detidos num Stalag Luft

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ebobminiatures.com%2Fstalagluft%2Fcamp.gif&hash=ce8f60863b9ad783ca5160e9027b04a4)

Conforme relatos oficiais da Wehrmacht e do Alto Comando Britânico o primeiro oficial aviador aliado a ser feito prisioneiro pelos alemães foi o 1º tenente Laurence Hugh Edwards, piloto da RAF nascido na Nova Zelândia e abatido quando fazia um vôo de reconhecimento sobre o mar do Norte no dia 5 de setembro de 1939. Edwards seria o primeiro de milhares de pilotos a serem capturados pelas autoridades alemãs naquele conflito.

Psicologicamente a situação dos pilotos que caíam em mãos inimigas era muito diferente daquela de outros militares aliados (soldados ou marinheiros). Estes geralmente eram feitos prisioneiros depois de uma longa batalha, talvez depois de meses no mar, ou de trabalho pesado no campo. Mas os pilotos em geral só caiam em mãos inimigas poucas horas depois de desfrutar do conforto de um ambiente familiar: o refeitório do quartel-general ou o bar local. Num instante eles encontravam-se em casa, junto de amigos e seus entes queridos, porém no momento seguinte, ao serem abatidos, eram lançados numa terra estranha e misteriosa, e ficavam à mercê de desconhecidos e muitas vezes de um destino incerto.

Por essa razão os pilotos aliados e alemães nutriam uma grande necessidade de fugir. Uma angústia lhes tomava conta tal como pássaros em cativeiro. Além disso, a maioria dos pilotos preferia fugir porque o combate no céu lhes dava um sentimento de individualidade que era negada aos combatentes de outras actividades militares na guerra.

Prisioneiros e Carcereiros

Durante a Segunda Guerra Mundial, milhares de prisioneiros aliados ficaram confinados em campos de prisioneiros de guerra. Os pilotos em especial ficaram sobre custódia da Luftwaffe.

A Força Aérea alemã administrava 7 campos de prisioneiros. Os seus oficiais comandantes eram escolhidos directamente pelo Alto Comando da Luftwaffe. O pessoal dos campos mantinha um grau de respeito profissional para com os seus prisioneiros, portanto a atitude dos oficiais e guardas dessas prisões não deve ser confundido com os métodos empregados pela SS ou Gestapo.

O próprio Reichsmarechal Hermann Göring no inicio do conflito, fez muitas referências ao tratamento cavalheiresco que seria dado aos membros da força aérea britânica no que ainda era chamado de A Grande Guerra. Chegou a deixar claro que, enquanto os pilotos aliados estivessem em mãos da Luftwaffe, podiam esperar o tratamento dispensado a cavalheiros.

Muitos dos oficiais que serviam nestes campos também haviam sido pilotos e por isso o relacionamento entre prisioneiros e carcereiros era amistoso, apesar da confraternização entre alemães e aliados ser proibida de acordo com o regulamento.

Somente em fins de 1943, com a intensidade dos bombardeamentos aéreos contra a Alemanha, realizado por ingleses e norte-americanos é que o tratamento dado aos pilotos capturados tornou-se mais rigoroso.

Dulag Luft

Dulag Luft, era o centro de inteligência da Luftwaffe. Localizado no sopé das montanhas Taunus na cidade de Oberursel, 13 quilometros a noroeste de Frankfurt. A maioria dos pilotos aliados capturados passavam por ele para serem interrogados, antes de ser enviados ao acampamento de trânsito em Wetzlar, onde passavam por uma triagem e então finalmente serem designados a um campo permanente.

Todos os pilotos capturados obrigatoriamente ficavam sobre custódia da Luftwaffe. Logo que chegavam eram colocados num barracão e despidos e suas roupas eram revistadas. Durante a sua permanência em Dulag Luft os prisioneiros eram mantidos em confinamento solitário para evitar que os aviadores capturados combinassem os seus depoimentos e forjassem informações. A estadia média em isolamento era de uma a duas semanas. De acordo com a convenção de Genebra um prisioneiro não podia ser mantido no confinamento solitário para finalidades de interrogatório por mais de 28 dias.

Faziam parte do grupo de oficiais interrogadores do Dulag Luft vários oficiais que haviam morado nos Estados Unidos ou no Canadá. Além de bom domínio do idioma, tais oficiais usavam diversos ardis para a obtenção de informações. Desconhece-se o emprego de tortura ou coação por parte dos oficiais interrogadores. De facto vários deles após a guerra voltaram a viver nos EUA e em Inglaterra, alguns mantiveram contatos com veteranos capturados da US Air Force e RAF.

Os capitães Kurt Waldschmidt e Hanns Scharff eram os principais interrogadores do centro de inteligência. Scharff era professor de literatura antes do conflito. Formado em Psicologia foi convocado a servir no serviço de inteligência da Luftwaffe no início da guerra. O Capitão Scharff tinha a reputação mágica de conseguir todas as respostas que necessitou dos prisioneiros de guerra. Sempre tratou os seus prisioneiros com respeito e dignidade. Diversos ex-prisioneiros que estiveram sobre sua custódia declararam os actos de bondade de Hans Scharff que muitas vezes ordenou que se tratasse dos pilotos feridos ou doentes no período de seu isolamento. Certa vez interviu numa acção das SS, que transportavam 6 pilotos norte-americanos para serem executados por sabotagem. De pistola em punho tomou para si a custódia dos prisioneiros. Tal acto honroso foi reconhecido por eles, sendo que em outubro de 1980 foi agraciado com diploma e medalha pelos generais americanos James H. Doolittle e Curtis LeMay por esse acto humanitário.

Depois da guerra foi convidado pela Força Aérea Norte-Americana para realizar palestras sobre os seus métodos de interrogatório. Scharff não era membro nem simpatizante do partido nazi.

Em 1982 foi lançado o livro O Interrogador que narra as experiências do capitão Hans Scharff.

Waldschmidt também era professor, lecionava na universidade de Gottingen antes da guerra. Formado em Psicologia era encarregado de interrogar as tripulações de bombardeiros. Também era considerado um oficial de boa reputação, tratando os seus interrogados com benevolência.

Entre 1939 e 1945 mais de 68.000 prisioneiros das forças aéreas inglesa, americana, francesa, canadiana e até mesmo alguns pilotos brasileiros estiveram confinados no Dulag Luft. Em Maio de 1945 quando da sua libertação havia 2.457 pilotos aliados detidos no campo.

Em 26 de novembro de 1945 os ingleses prenderam e levaram a julgamento 4 oficiais alemães acusados de violação do direito de prisioneiros de guerra britânicos. Eram eles os tenentes Willie Eberhardt e Heinrich Junge, o major Walter Killenger, e o coronel Bohehringer. Killenger e Junge foram sentenciados a cinco anos de prisão. Eberhardt recebeu três anos e Bohehringer foi sentenciado a prisão perpétua, porém a sua pena foi comutada sendo libertado em outubro de 1953

Recepção aos prisioneiros

Depois de designados para um dos campos, os pilotos eram reunidos, e transportados para o seu destino em camiões ou em comboios. Por todo o trajecto eram escoltados por guardas fortemente armados.

Os prisioneiros logo que chegavam ao campo eram levados para salões onde eram despidos e as suas roupas revistadas minuciosamente. Em seguida eram dirigidos a uma sala de banhos, enquanto as suas vestes eram esterilizadas a vapor.

Depois do banho, era feita a troca das carteiras de identidade por placas numeradas. Então cada prisioneiro era fotografado. Em seguida os prisioneiros aliados recebiam papel para escrever uma carta aos familiares que seria remetida pela Cruz Vermelha.

Concluindo o processo os prisioneiros eram apresentados ao oficial aliado de mais alta patente que passaria a ser seu comandante e representante junto ao oficial em comando do campo.

Esse oficial aliado designava os novos prisioneiros aos barracões aos quais se acomodariam. Os prisioneiros eram organizados em blocos de 5 homens. Tudo era organizado em razão dos blocos. Recebiam em bloco tudo que fosse distribuído tal como rações alimentares, pacotes da Cruz Vermelha, cobertores, cigarros, entre outros itens. Também as designações de trabalho eram feitas ao bloco.

A Vida como Prisioneiro

A rotina num campo de prisioneiros começava cedo. No período de inverno a alvorada era às 7 horas da manhã (no verão 6 horas), Em seguida todos os prisioneiros deveriam preparar-se para a formatura, onde eram contados, em seguida eram emitidas ordens pelo comandante do campo ou seus oficiais auxiliares. Geralmente os oficiais aliados em posição de liderança também passavam informes e instruções aos demais prisioneiros.

Por volta das 8 horas da manhã os alemães distribuíam aos prisioneiros água quente para que a utilizassem para a confecção do chá. Às 11 horas era servida a refeição. Até meados de 1943 a Luftwaffe alimentava muito bem ps seus prisioneiros. Na verdade, havia tanta comida fornecida pela Cruz Vermelha que os alemães davam banquetes de quatro ou cinco pratos diferentes de duas em duas semanas, só para acabar com o excedente.

A generosidade dos alemães ao distribuir esses mantimentos entre os prisioneiros era feita em comemoração de aniversários ou festas. Essa realidade mudou muito na fase final da guerra, pois a escassez de mantimentos não permitia mais extravagâncias.

Os prisioneiros eram ocupados em várias actividades durante o dia. Equipas eram enviadas para fazer manutenção nos barracões, ou outros serviços de conservação das áreas do campo. Mas os soldados aliados também passavam boa parte do tempo em actividades recreativas e culturais.

Os comandantes alemães incentivavam os prisioneiros a dedicarem-se à música. No Stalag Luft 1 o comando alemão forneceu material e instrumentos para que os soldados aliados criassem uma orquestra musical.

Os soldados praticavam várias modalidades desportivas, do criquete ao futebol. Até mesmo um torneio de Boxe era realizado anualmente nos campos de prisioneiros administrados pela Luftwaffe.

Geralmente o comandante do campo abria a temporada de lutas de boxe entre os prisioneiros aliados. Os soldados e oficiais alemães também assistiam os embates acomodando-se do lado externo da cerca de arame farpado.

Depois de um dia cheio, o jantar era servido às 5 horas da tarde. Constava de 300 gramas de pão de batatas, 500 gramas de batatas, queijo ou salsicha.

A chamada da noite ocorria por volta das 20 horas. Nesta ocasião os prisioneiros eram contados novamente. Depois de expedido o relatório de contagem os soldados aliados eram obrigados a permanecer no interior dos barracões. As 21:00 os guardas passavam e inspecionavam se as janelas estavam bem trancadas, por volta de 21:45 todas as luzes dos barracões eram desligadas.

Aos domingos era permitido aos prisioneiros a realização de serviço religioso. Geralmente havia entre os prisioneiros padres ou ministros protestantes que executavam essa assistência religiosa. Um barracão no campo era destinado como igreja ecumênica, porém a grande maioria dos serviços eram realizados ao ar livre.

A Guarda e os meios de Retenção

Os campos de prisioneiros, geralmente eram divididos em sectores (mini-campos dentro do campo). Cada sector era limitado por 5 cercas de arame farpado de aproximadamente 3 metros de altura. Na área do setor junto às cercas localizavam-se torres de vigia. Em cada torre ficavam dois guardas, que dispunham de uma metralhadora MG-42. Além da arma as torres eram equipadas com holofotes.

Cada torre ficava a uma distância de 60 a 100 metros da outra, portanto os holofotes de uma geralmente iluminavam a área da outra. Grupos de guardas armados geralmente acompanhados de cães circulavam na parte interna e externa do sector. Cada setor mantinha uma guarda em alerta 24 horas por dia.

O número de soldados e oficiais de cada sector variava muito do tamanho da área a ser guardada. Estima-se que durante o dia cerca de 200 soldados faziam a guarda de cada setor, porém à noite esse número simplesmente dobrava ou triplicava.

Fuga e Evasão

Uma das fugas mais espetaculares da 2ª Guerra Mundial foi a fuga do campo de Sobibor (acampamento mantido na Polónia por pessoal da SS) empenhada por combatentes russos e judeus. Através de um rápido ataque centenas de prisioneiros conseguiram escapar, matando diversos de seus captores.

Há registo de diversas fugas nos Stalag Lufts. Centenas de prisioneiros de guerra tentaram escapar usando os métodos mais variados. Túnel foi o meio mais usado pelos POWs (abreviatura de Prisioneiro de Guerra em inglês) em busca da liberdade. Muitos prisioneiros acabaram morrendo durante a fuga.

No Stalag 3 ocorreu a famosa fuga do filme Fugindo do Inferno (The Grant Scape titulo original em Inglês), onde 76 prisioneiros escaparam no meio da noite.

A grande fuga do Stalag 3 ocorreu em 24 de março de 1944. Essa empreitada fez com que as autoridades alemãs empenhassem grandes efectivos para recapturar os 76 homens que haviam fugido.

Adolf Hitler ficou furioso e ordenou que medidas severas fossem adoptadas para que se evitassem novas fugas. A SS e Gestapo foram designadas para se encarregar dos prisioneiros recapturados.

Foram fuzilados sem nenhuma piedade 50 dos POWs capturados.

Após a guerra ex-prisioneiros britânicos construíram no antigo terreno do campo um monumento em memória dos 50.

Evacuações

Como já citado anteriormente, à medida que os exércitos aliados e soviéticos avançavam pela Alemanha, os comandos responsáveis pelos POWs precisaram adoptar medidas para evacuar os prisioneiros destas áreas.

Diversos comandantes de campos começaram a adotar medidas para desgastar o moral dos detidos, bem como deslocar os prisioneiros para outros estabelecimentos a fim de evitar motins ou tentativas de fuga em massa.

As rações e pacotes da Cruz Vermelha foram drasticamente reduzidos. A partir de fevereiro de 1945 cada prisioneiro recebia diariamente alimentos que representavam apenas 800 calorias (até janeiro eram servidas 1.800 calorias diárias). O cardápio do almoço e jantar havia sido alterado para uma sopa pobre, composta de água quente onde boiavam algumas verduras e de vez em quando uma migalha de carne de cavalo.

Apesar das medidas para a evacuação, o exército soviético cercou o Stalag Luft 1 nas cercanias da cidade litoral de Barth, no dia 25 de março de 1945, libertando mais de 4.800 prisioneiros aliados.

O serviço de saúde do exército vermelho mal equipado, pouco pode fazer pelos prisioneiros que se encontravam com forte anemia, desidratados e com doenças respiratórias.

No inicio de abril de 1945 Hitler ordenou que os prisioneiros aliados sistematicamente fossem deslocados para as cidades estratégicas que eram alvos em potencial das esquadrilhas de bombardeiros, para servirem de escudos humanos.

Göring interveio, alegando ao Fürher que tal procedimento era contra a convenção de Genebra e que seria prudente e necessário manter os POWs em segurança para os utilizar como moeda de troca numa negociação forçada.

Himmler sugeriu que a SS se encarregasse de eliminar o "excesso de contingente" dos campos.

O Reichsmarechal Herman Göring opôs-se energicamente a isso, enviando apressadamente aos campos fortes contingentes da Luftwaffe para garantir a vida dos prisioneiros aliados.

Pode-se acusar Göring de diversos crimes; mas foi por meio dele que se evitou a morte de centenas ou talvez milhares de prisioneiros que estavam sob custódia da Wehrmacht em abril de 1945.

Em abril diversos campos mantidos pelo Exército e pela Luftwaffe foram libertados pelos exércitos aliados e soviéticos.

O Stalag 7 em Moosburg, o qual mantinha cativos militares brasileiros, foi libertado por tropas pertencentes ao 3º Exército de Patton no dia 29 de abril de 1945.

Fonte: Grandes Guerras
Título:
Enviado por: André em Agosto 17, 2008, 02:58:06 am
Batalha de Manila
A Estalingrado do Pacífico    

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fe%2Fe2%2FManila_Walled_City_Destruction_May_1945.jpg&hash=c9f000d2f6d3084490d7addc6f5a9220)

A Batalha de Manila foi a maior batalha urbana da Guerra do Pacífico, na Segunda Guerra Mundial, ocorrida entre norte-americanos, filipinos e japoneses pela posse da capital das Filipinas, entre 3 de Fevereiro e 3 de Março de 1945 durante a contra-ofensiva aliada no teatro de guerra do Sudeste Asiático.

A batalha, que culminou num banho de sangue e na devastação total da cidade, encerrou um domínio japonês de três anos nas Filipinas, e foi considerada pelo general Douglas MacArthur, comandante das forças aliadas no Pacífico, como a chave para a reconquista do país.

Início

A 9 de janeiro de 1945, as tropas norte-americanas e filipinas começaram a desembarcar no Golfo de Lingayen e rapidamente avançaram pela ilha de Luzon. Três semanas depois, a 31 de janeiro, as vanguardas americanas encontravam-se nos arredores de Manila, aproximando-se da cidade pelo sul, enquanto tropas pára-quedistas lançadas a norte da cidade realizavam um movimento em pinça, num avanço em duas frentes desde o interior de Luzon.

A 4 de fevereiro a ofensiva sobre a cidade foi lançada, com as tropas, ajudadas por informações da guerrilha filipina e tropas filipinas, cruzando rios em locais em que as pontes estavam intactas. Um campo de concentração, instalado no campus de uma universidade nas vizinhanças da capital, foi libertado pelos atacantes, que nele encontraram mais de quatro mil prisioneiros, norte-americanos, canadianos, britânicos e australianos, prisioneiros desde abril de 1942.

A defesa japonesa

Á medida que as forças atacantes chegavam a Manila vindas de várias direcções, o grosso das tropas japonesas retirava-se da cidade para posições na cidade de Baguio, num movimento táctico planeado pelo general Tomoyuki Yamashita, comandante em chefe das forças nipônicas nas Filipinas.

Em 1942, o presidente filipino Manuel Quezon declarou Manila como cidade aberta antes de sua captura. Apesar de Yamashita não ter feito o mesmo em 1945, ele não planeava uma batalha em Manila, uma cidade com mais de um milhão de habitantes e uma grande área com muitas construções de madeira inflamável, comerciais e residenciais. Assim ele apenas determinou a um dos seus oficiais, que cobrisse a retirada das forças japonesas com um punhado de homens, e quando os americanos se aproximassem da cidade, destruísse as pontes e instalações vitais ao inimigo, retirando-se em seguida.

Entretanto, o contra-almirante Iwabuchi Sanji, comandante das forças navais na capital, desobedecendo às ordens de Yamashita, resolveu defender a cidade e convocou cerca de 15 mil dos seus fuzileiros navais e marinheiros, juntamente com os soldados do exército que haviam sido deixados na retaguarda, para transformarem Manila num campo fortificado à espera do inimigo. Cercando os locais de acesso com arames farpados, minas e barreiras de camiões e comboios, os marinheiros de Sanji dinamitaram as pontes de Manila e as instalações militares, entrincheirando-se nas melhores posições de defesa, incluindo grandes edificios comerciais e o sítio histórico de Intramuros, construído pelos exploradores espanhóis no século XVI.

Cerco e massacre

A 4 de fevereiro, o general MacArthur anunciou ao mundo a eminente vitória em Manila e os preparativos para uma parada da vitória pelas ruas da cidade. Entretanto, a batalha, que os Aliados já consideravam ganha, mal tinha começado. As tropas que entravam na cidade pelo norte e pelo sul começaram a transmitir uma intensa resistência japonesa ao avanço dos invasores. A partir dali, Manila transformou-se num inferno de fogo e chumbo, com lutas casa a casa que durariam um mês.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F9%2F98%2FSherman_intramuros.jpg&hash=701f7d86841dccdaeab1235280b999dd)

Os norte-americanos atacavam com tiros de artilharia e bombardeamento aéreo, enquanto os japoneses recuavam explodindo tudo no seu caminho, para dificultar o avanço inimigo. Numa tentativa de poupar a população civil e os monumentos da cidade, MacArthur havia dado ordens para a artilharia e a força aérea dosearem o seu fogo concentrado, mas a cidade foi aos poucos se transformando num mar de ruínas, pela encarniçada resistência dos defensores.

Após resistirem aos ataques norte-americanos com granadas, espingardas, metralhadoras e lança-chamas, agora os japoneses lutavam com resistência dobrada contra tanques e canhoneio naval, que caçavam os japoneses a tiros de edifício em edificio, quase sempre causando o seu desabamento, com os inimigos e os civis presos entre os dois exércitos em luta dentro deles.

Submetidos a um ataque constante e encarando a morte certa, os japoneses começaram a libertar o seu ódio e frustação na população, acertando-os propositalmente no fogo cruzado, iniciando uma onda de violações, mutilações, fuzilamentos aleatórios e atrocidades múltiplas, no que viria a ser conhecido como o Massacre de Manila, ao mesmo tempo que lutavam contra os norte-americanos, numa cidade agora praticamente em ruínas.

Intramuros, a cidade murada e histórica dentro de Manila, onde os japoneses entrincheiraram-se num bastião de resistencia, era atacada constantemente por bombardeamentos de artilharia e sendo destruída aos poucos, mas os seculares muros de pedra resistiam e as posições dentro dela, como edifícios subterrâneos e trincheiras de pedras, forneciam ótima cobertura defensiva aos japoneses.

O último reduto de defesa em Intramuros e em Manila, o centro de finanças, foi finalmente destruído a 3 de março de 1945. A cidade havia sido libertada, mas quase toda nivelada ao chão. A batalha custou mil mortos e cinco mil feridos aos norte-americanos, 16.000 mortos entre os japoneses e tinha tirado a vida a cem mil filipinos, apanhados no fogo cruzado da batalha ou assassinados pelos defensores.

Legado

Durante um mês, japoneses e norte-americanos tinham inflingido a Manila mais destruição que a Luftwaffe havia sido capaz de inflingir a Londres durante os bombardeamentos de 1940, produzindo uma contagem de mortos comparável aos bombardeamentos de Tóquio ou a dos habitantes de Hiroshima. Poucas batalhas da Segunda Guerra Mundial excederam a selvageria e destruição produzida em Manila nesta batalha, que a fez ser comparada a Varsóvia, como cidade-mártir do Sudeste Asiático pela destruição produzida, e testemunhando combates de rua somente vistos na guerra na Europa em batalhas como a de Estalingrado.

Relembrada hoje como tragédia nacional, a Batalha de Manila custou aos filipinos, além das milhares de vidas humanas, a destruição de incontáveis e irreparáveis tesouros históricos, colégios, igrejas, conventos, universidades, mosteiros datados de sua ancestral fundação. Seu patrimônio cultural em artes, literatura e arquitectura especializada, desapareceu. A Manila uma vez chamada de Pérola do Oriente, monumento vivo do encontro das civilizações européia e asiática, havia virtualmente evaporado.

Wikipédia
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 29, 2008, 06:49:51 pm
Acho que este ainda não esta cá no fórum.
Hitler's Bomb
Título: boas
Enviado por: fabio_lopes em Setembro 25, 2008, 10:23:46 am
boas tenho de fazer um trbalho sobre a segunda guerra mundial sera que algum me podia dar mais informaçao?
a) principais batalhas e suas datas e qe paises entram?
b)paises aliados durante a guerra?
algumas fotos qe de certa forma resumem a guerra.o resto ja eu conssegui muito obrigado
se alguem considerar algo importante agradeço toda a informaçao que chegar.
cumps.
Título: Re: boas
Enviado por: TOMSK em Setembro 25, 2008, 10:40:15 am
Citação de: "mawukukito"
boas tenho de fazer um trbalho sobre a segunda guerra mundial sera que algum me podia dar mais informaçao?
a) principais batalhas e suas datas e qe paises entram?
b)paises aliados durante a guerra?
algumas fotos qe de certa forma resumem a guerra.o resto ja eu conssegui muito obrigado
se alguem considerar algo importante agradeço toda a informaçao que chegar.
cumps.


Nestas páginas tens bastante por onde procurar e escolher a informação que melhor se adapta ao teu trabalho:

 http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/L ... x?T=12&F=H (http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/List.aspx?T=12&F=H)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_b ... ra_Mundial (http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_batalhas_da_Segunda_Guerra_Mundial)

Quanto às imagens, isso também depende de ti, neste página tens algumas das mais marcantes deste conflito:

 http://www.archives.gov/research/ww2/photos/ (http://www.archives.gov/research/ww2/photos/)

 Espero que tenha ajudado,
Abraço
Título:
Enviado por: André em Outubro 27, 2008, 02:06:39 pm
Nazis tinham planos para a região amazónica

Um livro alemão revela que, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, militares nazis planearam estabelecer uma colónia no meio da selva amazónica, informou a revista alemã Der Spiegel.

Segundo o livro Das Guayana-Projekt (O Projecto Guiana, em tradução livre), expedições de cientistas alemães à Amazónia entre 1935 e 1937 levaram à ideia de criar uma "área nazi" na região.

O autor Jens Glüsing, correspondente da revista alemã Der Spiegel no Brasil, cita planos nazis para invadir o Suriname e a Guiana Francesa com tropas que desembarcariam na Amazónia brasileira.

A área seria "perfeita para ser colonizada pela raça nórdica ariana", disse o autor da ideia, o alemão Otto Schulz-Kampfhenkel, numa carta ao general Heinrich Himmler.

Os nazis chegaram a interessar-se pelo plano mirabolante já que, segundo Schulz-Kampfhenkel, "uma base no norte da América do Sul diminuiria a influência dos Estados Unidos na região".

"Trata-se de um dos capítulos mais estranhos da era nazi", diz Glüsing, que para seu livro fez pesquisas na Alemanha e no Brasil.

A obra foi publicada na Alemanha este ano e está a ter bastante repercussão depois da revista Der Spiegel ter colocado partes do livro no seu portal de História na Internet, www.einestages.de (http://www.einestages.de) , esta semana.

Segundo o autor, o plano não foi adiante porque os nazis tinham outros projectos mais importantes a realizar e a Guiana Francesa estava sob o comando do regime de Vichy, na França, que era uma marioneta dos nazis.

Lusa
Título:
Enviado por: oultimoespiao em Outubro 27, 2008, 10:41:52 pm
Citação de: "André"
Nazis tinham planos para a região amazónica

Um livro alemão revela que, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, militares nazis planearam estabelecer uma colónia no meio da selva amazónica, informou a revista alemã Der Spiegel.

Segundo o livro Das Guayana-Projekt (O Projecto Guiana, em tradução livre), expedições de cientistas alemães à Amazónia entre 1935 e 1937 levaram à ideia de criar uma "área nazi" na região.

O autor Jens Glüsing, correspondente da revista alemã Der Spiegel no Brasil, cita planos nazis para invadir o Suriname e a Guiana Francesa com tropas que desembarcariam na Amazónia brasileira.

A área seria "perfeita para ser colonizada pela raça nórdica ariana", disse o autor da ideia, o alemão Otto Schulz-Kampfhenkel, numa carta ao general Heinrich Himmler.

Os nazis chegaram a interessar-se pelo plano mirabolante já que, segundo Schulz-Kampfhenkel, "uma base no norte da América do Sul diminuiria a influência dos Estados Unidos na região".

"Trata-se de um dos capítulos mais estranhos da era nazi", diz Glüsing, que para seu livro fez pesquisas na Alemanha e no Brasil.

A obra foi publicada na Alemanha este ano e está a ter bastante repercussão depois da revista Der Spiegel ter colocado partes do livro no seu portal de História na Internet, www.einestages.de (http://www.einestages.de), esta semana.

Segundo o autor, o plano não foi adiante porque os nazis tinham outros projectos mais importantes a realizar e a Guiana Francesa estava sob o comando do regime de Vichy, na França, que era uma marioneta dos nazis.

Lusa


os nazis tinhao planos nao so para a amazonia, mas sim para todo o planeta, eles pretendiam conquistar tudo!
Título:
Enviado por: Ataru em Outubro 28, 2008, 12:11:30 am
Tudo não, provavelmente dividiriam com os seus aliados, Japão, Itália, e outros colaboradores, nomeadamente, Portugal, Espanha, Filandia, Suiça, etc....  c34x
Título:
Enviado por: André em Outubro 28, 2008, 12:18:07 am
Citação de: "Ataru"
e outros colaboradores, nomeadamente, Portugal, Espanha, Filandia, Suiça, etc....  :roll:  :roll:
Título:
Enviado por: Ataru em Outubro 28, 2008, 12:21:32 am
Não sei... não vejo 3 paises a conseguirem dominar o mundo... haveria demasiadas revoltas, todas as ajudas que eles conseguissem seriam bem vindas sem duvida...
Título:
Enviado por: André em Outubro 28, 2008, 12:27:36 am
Citação de: "Ataru"
Não sei... não vejo 3 paises a conseguirem dominar o mundo... haveria demasiadas revoltas, todas as ajudas que eles conseguissem seriam bem vindas sem duvida...


Ok, Tudo Bem mas mais depressa a Espanha de Franco e a França de Vichy ficariam com grandes despojos no ultramar, devido á derrota do Império Britanico ... Mas nunca se sabera o que poderia sair das cabeças daqueles fanáticos já que foram derrotados e ainda bem ...  :roll:  :D
Título:
Enviado por: Ataru em Outubro 28, 2008, 12:29:29 am
A guerra na minha opinião devia ter tomado outro rumo... nomeadamente a hipotese que se encontra no livro " Um Milhar de Sóis" de Alex Scarrow (incentivo a leitura da obra)
Título:
Enviado por: André em Outubro 28, 2008, 12:10:20 pm
Citação de: "Ataru"
A guerra na minha opinião devia ter tomado outro rumo... nomeadamente a hipotese que se encontra no livro " Um Milhar de Sóis" de Alex Scarrow (incentivo a leitura da obra)


Na minha opnião se a Alemanha Nazi derrota-se e ocupa-se primeiro a Inglaterra e depois é que invadisse a URSS é que guerra poderia ter outro rumo, os EUA ficariam isolados e não podiam ajudar convenientemente as resistências na Europa e tendo de combater o Impêrio Japonês e a grande ameaça ao possivel envio de armamento e comida à URSS, os U-Boots ...  :wink:
Título:
Enviado por: TOMSK em Outubro 28, 2008, 12:16:30 pm
Suportar uma guerra a três frentes é algo quase impossível.
Está aí, em parte, o erro alemão.
Título:
Enviado por: komet em Outubro 28, 2008, 12:24:25 pm
Citação de: "TOMSK"
Suportar uma guerra a três frentes é algo quase impossível.
Está aí, em parte, o erro alemão.


Nós fizémo-lo durante 13 anos  :D
Título:
Enviado por: André em Outubro 28, 2008, 12:26:50 pm
Citação de: "komet"
Citação de: "TOMSK"
Suportar uma guerra a três frentes é algo quase impossível.
Está aí, em parte, o erro alemão.

Nós fizémo-lo durante 13 anos  :roll:  :wink:
Título:
Enviado por: nelson38899 em Outubro 28, 2008, 12:39:26 pm
Citação de: "André"
Citação de: "komet"
Citação de: "TOMSK"
Suportar uma guerra a três frentes é algo quase impossível.
Está aí, em parte, o erro alemão.

Nós fizémo-lo durante 13 anos  :roll:  :wink:


offtopic

e essa guerrilhas eram apoiadas por quem??

Se Portugal tivesse que defrontar um exercito convencional acredito que as coisas teriam sido muito diferentes
Título:
Enviado por: André em Outubro 28, 2008, 12:42:18 pm
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "André"
Citação de: "komet"
Citação de: "TOMSK"
Suportar uma guerra a três frentes é algo quase impossível.
Está aí, em parte, o erro alemão.

Nós fizémo-lo durante 13 anos  :roll:  :wink:

offtopic

e essa guerrilhas eram apoiadas por quem??


China, URSS, Tanzânia, alguns países europeus, mas não tavamos a defrontar um exército com tanques, apoio aéreo mas sim uma tropa fandanga com armas modernas vindas dos países que eu referi ...  :wink:
Título:
Enviado por: komet em Outubro 28, 2008, 01:15:40 pm
Tropa fandanga estilo os insurgentes no Iraque?

Tem sido um "walk in the park" para os americanos e tudo...
Título:
Enviado por: TOMSK em Outubro 28, 2008, 01:37:43 pm
E a guerra do Vietname?
Contra a tropa fandanga de olhos em bico que andava pelos tunéis.. :lol:
Título:
Enviado por: André em Outubro 28, 2008, 01:48:55 pm
Citação de: "komet"
Tropa fandanga estilo os insurgentes no Iraque?

Tem sido um "walk in the park" para os americanos e tudo...


Agora tem sido um walk in the park, antes ninguêm podia entrar lá, levava logo com uma bomba no coiro ... Agora aquilo já está arrumado ... o problema agora é Paquistão/Afeganistão ...

O problema é que as tropas profissionais que se defrontam, já sabem as manhas um do outro, enquanto os guerrilheiros podem inovar  ...  :wink:

P.S Não tou a desvalorizar os soldados portugueses que lutaram na Guerra Colonial, apenas tava a dizer que seria mais dificil actuar em três frentes contra um inimigo mais poderoso ...  :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 29, 2008, 01:22:54 am
Citar
P.S Não estou a desvalorizar os soldados portugueses que lutaram na Guerra Colonial, apenas estava a dizer que seria mais dificil actuar em três frentes contra um inimigo mais poderoso ...
O problema é o que um inimigo mais poderoso consegue fazer a grande distância e longe de bases, com longas linhas de abastecimento.

Não teria por exemplo servido de grande coisa a utilização de tanques pesados em Angola. Os cubanos perceberam isso tarde demais depois de terem levado sovas em cima de sovas e de terem perdido centenas de tanques. Os soviéticos também demoraram a perceber. Mas como quem morria eram os angolanos, e os russos não simpatizam exactamente com «pretos», isso não devia fazer grande diferença.

Na Guiné, 30% do país desaparece com a maré cheia e Moçambique é demasiado comprido para se chegar de norte a sul.

Mas evidentemente os conflitos africanos foram conflitos de baixa intensidade. E toda a gente percebeu que só se poderia ganhar a guerra em Lisboa, o que veio a acontecer.
Título:
Enviado por: André em Novembro 07, 2008, 08:01:33 pm
Suíça homenageia estudante que tentou matar Hitler

O presidente suíço lamentou esta sexta-feira que o seu país tenha falhado todas as vias diplomáticas para impedir que os nazis executassem um estudante suíço que tentou matar Hitler há 70 anos.

Maurice Bavaud era estudante de teologia e tinha 25 anos quando foi executado na famosa prisão de Ploetzensee, em Berlim, depois de ter levado a cabo uma tentativa falhada de assassinar Adolf Hitler numa parada nazi em Munique a 9 de Novembro de 1938.

Por coincidência, Bavaud levou a cabo o atentado horas antes da Kristallnacht, ou Noite de Cristal, na qual os nazis destruíram sinagogas e lojas de judeus em toda a Alemanha e Áustria. «Ele parece ter antecipado a tragédia que Hitler traria para o mundo inteiro», afirmou o presidente Pascal Couchepin num comunicado no seu site oficial. «Por isto ele merece a nossa lembrança e reconhecimento».

Bavaud, que considerava o líder nazi um perigo para a Suíça, para o Cristianismo e para toda a Humanidade, foi preso alguns dias depois do seu atentado e, depois de ter sido torturado pela polícia secreta Gestapo, confessou os seus planos.

A Suíça, que seguiu uma política de neutralidade em relação à Alemanha antes e durante a Segunda Guerra Mundial, falhou na intervenção do caso Bavaud que foi guilhotinado em Maio de 1941.

A história deste estudante é pouco conhecida for a da Suíça, ao contrário do grupo de militares alemães que tentaram matar Hitler em 1944, quase seis anos depois do atentado de Bavaud. Este último serve de mote ao filme Valkyrie, de Tom Cruise, no qual o actor norte-americano desempenha o papel principal.

SOL

 :Soldado2:  :Soldado2:
Título:
Enviado por: HSMW em Novembro 23, 2008, 11:00:39 pm
Vale pelas imagens :headb:
 :twisted:
Título:
Enviado por: André em Novembro 24, 2008, 12:06:46 pm
A noite em que Jaime Nunes pescou norte-americanos

Jaime Nunes nem queria acreditar quando, numa noite de Inverno de 1943, viu desfazer-se à sua frente um avião quando pescava perto de Faro, distante do fervor da II Guerra Mundial, que eclodira anos antes.

Nessa noite, a embarcação com que costumava pescar corvina voltou a terra cheia, mas não com peixe. Jaime Nunes e mais dois pescadores salvaram a vida de seis aviadores americanos.

Apesar de distante do verdadeiro campo de batalha, Portugal foi, durante a guerra, área de passagem para mais de uma centena de aviões. Eis o mote para o livro "Aterrem em Portugal!", cujo pré-lançamento acontece hoje em Faro.

O livro, do jornalista Carlos Guerreiro, exigiu uma pesquisa de cerca de dez anos, em arquivos nacionais e estrangeiros, sobre a passagem de aviões em Portugal entre 1939 e 1945, o período que durou a guerra.

A história de Jaime Nunes é uma das muitas descritas no livro, onde se podem ler inúmeros testemunhos não só de aviadores estrangeiros como dos portugueses que presenciaram alguns episódios de guerra.

Situado perto do Norte de África, o Algarve servia de ponte para muitos aviões e navios beligerantes e foi, durante a II Guerra Mundial, palco de algumas batalhas e aterragens forçadas.

Os destroços do avião americano, cuja história é contada no livro, foram localizados há poucos anos e permanecem em frente à Ilha de Faro, podendo ser visitados por mergulhadores.

O livro apresenta cerca de 200 páginas de testemunhos e documentação, contendo mais de 150 fotografias e documentos, informação que se encontrava dispersa pelo mundo.

O autor não se sente um escritor e diz que a obra é "uma grande reportagem" que surgiu porque o tema sempre o apaixonou e não quis que se perdesse a hipótese de recolher testemunhos vivos sobre esta época.

O prefácio é do ex-ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo, também um apaixonado por aviões.

Lusa
Título:
Enviado por: emarques em Novembro 24, 2008, 04:02:31 pm
Citação de: "André"
Nazis tinham planos para a região amazónica

O autor Jens Glüsing, correspondente da revista alemã Der Spiegel no Brasil, cita planos nazis para invadir o Suriname e a Guiana Francesa com tropas que desembarcariam na Amazónia brasileira.

Segundo o autor, o plano não foi adiante porque os nazis tinham outros projectos mais importantes a realizar e a Guiana Francesa estava sob o comando do regime de Vichy, na França, que era uma marioneta dos nazis.

Lusa

...

O regime de Vichy foi criado em 1940. O tal autor está a chamar a uma guerra mundial "outros projectos mais importantes"?! :?
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 24, 2008, 11:43:09 pm
Citação de: "André"
O prefácio é do ex-ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo, também um apaixonado por aviões.


E segundo consta a sua família deu guarida a alguns aviadores aterrados lá na zona de Castelo Branco.
Título:
Enviado por: HSMW em Novembro 30, 2008, 10:29:26 pm
Citação de: "HSMW"
Vale pelas imagens :headb:
 :shock: Em 6:22
Título:
Enviado por: BC304 em Dezembro 01, 2008, 12:22:39 am
Sugiro o documentário World at War, é de 1974 mas continua a ser uma das melhores coisas feitas sobre a WWII, é narrado pelo Laurence Olivier e são 26 episódios que dão um olhar profundo sobre toda a WWII. Uma mais valia é o facto de ter testemunhos individuais de muitas pessoas que tiveram papel de relevo na guerra, tais como generais ingleses, americanos, alemães, Albert Speer, etc. Está disponível nas redes Torrent.
Título:
Enviado por: André em Fevereiro 06, 2009, 12:21:57 pm
ZDF revela que médico nazi fugitivo está morto desde 1992[/size]

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimage.blog.livedoor.jp%2Fahitler%2Fimgs%2Fe%2Fa%2Fea3bd43e.jpg&hash=7ffcd54539962e55152a7eded58a9607)

Aribert Heim, um dos criminosos do regime nazi mais procurados do mundo, conseguiu mesmo escapar à justiça. Segundo a televisão alemã, o médico que utilizou cobaias humanas em experiências clínicas morreu em 1992 no Egipto.

Heim, mais conhecido por "Doutor Morte", viveu durante décadas no Cairo, onde se converteu ao Islão, revelou esta quarta-feira a ZDF, que encontrou o seu passaporte e outros documentos pessoais num hotel onde o criminoso nazi terá morado.

O falecimento de Heim é confirmado por várias testemunhas e pelo filho do médico que sacrificou um número indeterminado de pessoas durante experiências clínicias realizadas no campo de concentração austríaco de Mauthausen.

Segundo relatos de um sobrevivente, Heim injectou água, veneno, petróleo e outras substâncias no coração de vários prisioneiros, para estudar a sua morte. Terá ainda mutilado, decapitado e mergulhado em água a ferver várias vítimas.

Depois da Segunda Guerra Mundial, Heim viveu na Alemanha Ocidental, até a polícia o ter identificado como o "Doutor Morte", em 1962. O médico desapareceu então para nunca mais ser visto pelas autoridades.

Chegou a especular-se que Heim vivia no Chile, em Espanha, nos Balcãs, ou que viveu no Canadá até ter sido assassinado por militantes anti-fascistas.

Sabe-se agora que morreu no Cairo, em 1992, vítima de cancro. Usava o nome de Tarek Hussein Farid, e professava então a fé islâmica.

Citado pela Associated Press, o "caçador" de fugitivos nazis Efraim Zuroff disse esperar pela confirmação oficial da notícia, que admitiu poder ser «arrasadora» para as vítimas dos crimes da Alemanha de Adolf Hitler.

SOL
Título:
Enviado por: HSMW em Fevereiro 21, 2009, 08:29:23 pm
Citar
Um túmulo coletivo datando do tempo da Segunda Grande Guerra expôs um crime de guerra cometido pelos Aliados contra civis alemães que ainda que fosse suspeitado de ter efetivamente acontecido, não conhecia até agora provas cabais da sua existência. A macabra descoberta feita na cidade polaca de Malbork de mais de 1800 corpos, incluindo corpos de mulheres e de crianças. No final da Segunda Grande Guerra, esta cidade era território alemão e o massacre terá sido cometido por tropas soviéticas quando entravam no território da Prússia Oriental, vindas da Polónia em 1945.

Alguns crâneos revelam sinais de balas e, logo, de execuções sumárias, sendo alguns destes crâneos pertencentes a mulheres e crianças. Havia de facto indicação do desaparecimento de milhares de civis alemães nessa região, em 1945, quando perante o avanço das forças soviéticas, o governo alemão ordenou a evacuação da cidade. Alguns civis recusaram fazê-lo, e pertencerão a estes os corpos agora encontrados. Não sobreviveu ninguém para contar a história, como sucedeu com os afundamentos dos navios Wilhelm Gustloff, General Steuben e Goya que também em 1945 foram afundados por seis submarinos soviéticos, naquele que foi o maior desastre naval da História com um total de 25 mil mortos (não, não foi o Titanic, com os seus 1500 mortos).

A macabra descoberta expõe uma faceta relativamente desconhecida da Segunda Grande Guerra: os massacres que as forças soviéticas realizaram sobre civis alemães nos últimos meses de guerra. Massacres que não foram nunca descritos nos livros de História, que não mereceram qualquer referência nos julgamentos de Nuremberga e que - sem excepção - sairam injustiçados. É possível compreender a raiva e o espírito de vingança de alguns soviéticos depois de todos os excessos cometidos pelas SS na Rússia (23 milhões de mortos), mas tal escala e e a impunidade absoluta dos mesmos indica uma aprovação ou mesmo uma orientação a partir do centro, de Moscovo. Outro ponto que raramente é mencionado é o estranho (e aparentemente vindicativo) detalhe de que o último soldado alemão foi libertado na década de sessenta…
Título:
Enviado por: BC304 em Março 10, 2009, 05:55:42 pm
O que aconteceria se os mapas pudessem lutar na 2ªGM?

http://strangemaps.wordpress.com/2009/0 ... uld-fight/ (http://strangemaps.wordpress.com/2009/03/07/366-world-war-ii-if-maps-could-fight/)

retirado deste site http://strangemaps.wordpress.com/ (http://strangemaps.wordpress.com/)
Título:
Enviado por: legionario em Março 10, 2009, 07:32:18 pm
Tem do !!!!
Título:
Enviado por: HSMW em Março 10, 2009, 07:40:16 pm
Tá excelente! também já tinha visto no MP.
Título:
Enviado por: ShadIntel em Março 10, 2009, 07:50:08 pm
Um resume que parece mais destinado a crianças do infantário, mas está, hum... engraçado.  :?

O tamanho da imagen é que é bastante excessivo; ficaria melhor em várias partes.
Título:
Enviado por: BC304 em Março 10, 2009, 08:59:31 pm
O site donde retirei a imagem tinha-a redimensionado, vou por um link para o sitio em questão em vez da imagem.
Título:
Enviado por: André em Março 15, 2009, 12:20:30 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg23.imageshack.us%2Fimg23%2F2497%2Faxisj.jpg&hash=e7ded7b948fd526df1689930d4ed9734)


 :lol:  :lol:  :lol:  :wink:
Título:
Enviado por: André em Março 20, 2009, 10:34:28 pm
Áustria liberta ex-SS acusado da morte de 8.000 pessoas

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.midwestadvocates.org%2Fmedia%2Fcoverage%2F2008%2F6-27-08%2520Daily%2520Kenoshan%2520Departmetn%2520of%2520Justice%2520Liberal%2520Blacklist_files%2Fkumpf.jpg&hash=84d66c1ee45cf376de8f625a108fa8cb)

A justiça austríaca libertou esta sexta-feira um homem de 83 anos acusado do massacre de cerca de oito mil pessoas em 1943. A decisão segue-se à expulsão de Josias Kumpf dos Estados Unidos. Viena já tinha avisado que não podia julgar o criminoso nazi.

Josias Kumpf, que vivia nos Estados Unidos desde 1956, naturalizou-se norte-americano em 1964. Em 2003, Washington iniciou um processo para o anulamento da sua naturalização e para a expulsão do antigo SS.

Quinta-feira, Kumpf foi enviado para a Áustria, apesar de Viena ter informado previamente que não poderia julgar o guarda do antigo campo de concentração de Trawniki, na Polónia ocupada, devido à prescrição dos seus crimes.

Kumpf, hoje com 83 anos, é acusado de ter integrado uma unidade SS que metralhou oito mil pessoas, na maioria judeus, numa fossa previamente cavada pelos prisioneiros. A tarefa do austríaco era prevenir que os sobreviventes escapassem, matando-os.

A oposição austríaca já protestou pela libertação de Kumpf e apelou à reforma da lei que prevê a prescrição de crimes nazis.

Esta sexta-feira, a porta-voz do Ministério da Justiça, Katharina Swoboda, voltou a afirmar que «a Áustria sempre disse aos Estados Unidos que não poderia julgar os crimes de que Krumpf é acusado», para além de subsistirem dúvidas quanto à nacionalidade do criminoso nazi, o que pode pôr em causa a legitimidade da justiça austríaca num hipotético julgamento.

SOL
Título:
Enviado por: André em Abril 22, 2009, 12:47:20 pm
Vaticano considerou possibilidade de se mudar para Portugal


A Santa Sé tinha planos secretos para eleger um novo Papa e mudar-se para Portugal se durante a Segunda Guerra Mundial Hitler cumprisse a ameaça de raptar Pio XII, segundo documentos dos Arquivos Secretos do Vaticano.

O jornal britânico Daily Telegraph, que cita esse documentos na sua edição online com base num serviço do correspondente em Roma, refere que Pio XII disse à Cúria que a sua captura pelos nazis implicaria a sua resignação imediata, abrindo caminho à eleição de um sucessor.

Nessa eventualidade, os prelados teriam de se refugiar num país seguro e neutro, provavelmente Portugal, onde iriam restabelecer a liderança da Igreja Católica Romana e eleger um novo Papa, escreve o jornal.

Já estava documentado que Adolf Hitler admitia a hipótese de raptar o Papa, mas é a primeira vez que aparecem pormenores sobre a estratégia a seguir pelo Vaticano no caso dos nazis porem em prática esse plano.

«Pio disse que se o quisessem prender teriam de o arrastar do Vaticano» afirmou Peter Gumpel, o padre jesuíta alemão encarregado de investigar a possível santificação desse Papa, tendo por isso acesso aos arquivos secretos do Vaticano.

Pio, que foi Papa durante a guerra, disse aos seus conselheiros que «a pessoa que sair nessas condições não será Pio XII mas Eugénio Pacelli», o seu nome antes de ser eleito pontífice, dando assim luz verde para a eleição de um novo Papa, acrescentou.

«Teria sido desastroso se a Igreja tivesse ficado sem um chefe com autoridade», sublinhou o padre Gumpel.

Disse ainda que Pio XII, apesar de ter sido convidado reiteradamente para ir para Portugal, Espanha ou os Estados Unidos, não sairia do Vaticano de livre vontade mas sentia que não poderia deixar o Vaticano sob aquelas graves e trágicas circunstâncias.

Os documentos do Vaticano, que permanecerão secretos, parecem provar que Pio XII tinha conhecimento do plano formulado por Hitler em Julho de 1943 para ocupar o Vaticano e prender o Papa e os seus principais cardeais.

Em Setembro de 1943 - dias depois da Itália ter assinado a 03 de Setembro o armistício com os Aliados e das tropas alemãs terem ocupado Roma - Pio XII disse aos seus adjuntos que acreditava na sua captura iminente.

O general Karl Otto Wolff, das SS, recebeu ordem para ocupar o mais rapidamente possível o Vaticano, garantir a segurança dos arquivos e dos tesouros artísticos, e transferir o Papa, juntamente com a Cúria, para que não caíssem nas mãos dos Aliados e exercessem influência política.

De acordo com historiadores, Hitler ordenou a operação por temer que Pio XII continuasse a criticar o tratamento dos judeus pelos nazis e que a sua oposição inspirasse resistência aos alemães em Itália e noutros países católicos.

Estas revelações, segundo o Daily Telegraph, são interpretadas por alguns analistas como uma tentativa do Vaticano para fazer avançar o processo de santificação de Pio XII.

Pio XII foi acusado de anti-semitismo e de alguma simpatia pelo regime nazi, nomeadamente por John Cornwell no seu livro de 1999 «Hitler´s Pope», mas outros historiadores católicos e judeus contrapõem que o Papa enfureceu os nazis por ter condenado o Holocausto e por ter desenvolvido diligências para salvar judeus italianos que de outro modo teriam sido enviados para os campos de extermínio.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Junho 26, 2009, 04:53:11 pm
Londres planeou ataque químico contra Tóquio em 1944


O Reino Unido tencionava lançar um ataque químico contra Tóquio quase um ano antes de os bombardeamentos nucleares norte-americanos em Hiroshima e Nagasaki terem posto fim à Segunda Guerra Mundial, segundo documentos secretos britânicos hoje tornados públicos.

Este plano, escondido ao público durante 65 anos, previa a utilização de gás químico contra civis japoneses em 1944. Os documentos incluem um esboço do ataque e um memorando detalhado que descreve as medidas a adoptar para que o ataque causasse o maior número de mortos possível.

No documento, o professor Brunt especifica a metodologia de tal operação e sugere que bombardeamentos iniciais fossem dirigidos para as zonas urbanas com maior densidade de edifícios, utilizando engenhos incendiários «suficientes para lançar fogo contra essas grandes zonas».

Uma vez que os edifícios inflamáveis de Tóquio fossem destruídos, Brunt considera que o ataque com gás “nas ruas mais modernas” da capital poderia começar.

Contudo, previne que a disposição das ruas de Tóquio é pouco propícia a tal operação. “Nas zonas de densa construção de tipo japonês, onde as ruas são estreitas, o fluxo de uma nuvem de gás seria travado pela estreiteza das ruas”, adianta.

O ataque era previsto para ser lançado no Verão, mas sem chuvas estivais, porque o frio pode diminuir os efeitos do gás. Nas zonas mais densamente povoadas da capital, “um grande número de pequenas bombas” será necessário, refere também.

Os Estados Unidos lançaram bombas nucleares nas cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, a 6 e 9 de Agosto de 1945, matando mais de 210 mil pessoas. Menos de uma semana depois do ataque contra Nagasaki, o Japão anunciava a rendição, a 15 de Agosto de 1945, que poria fim à Segunda Guerra Mundial.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 08, 2009, 01:53:50 pm
Arquivos Russos têm fragmentos de crânio e mandíbula de Hitler

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.enciclopedia.com.pt%2Fimages%2F250px-Adolf_Hitler.png&hash=21a03e5df98733794dd1998a86bab113)

Os restos mortais do ditador alemão Adolf Hitler foram destruídos por ordem soviética mas os arquivos russos ainda conservam fragmentos do seu crânio e mandíbula, assegurou hoje o Serviço Federal de Segurança de Moscovo (actual FSB, ex-KGB).

O chefe do arquivo do FSB, Yuri Jristofórov, confirmou que naquelas instalações está guardada uma parte da mandíbula de Hitler, enquanto que no Arquivo Estatal da Rússia se encontram alguns fragmentos do seu crânio.

Segundo o historiador, «não existem mais fragmentos do corpo de Hitler», tendo parte da mandíbula e do crânio, «únicos testemunhos documentais da sua morte», sido recolhida em Maio de 1945, antes de os restos mortais do führer terem sido queimados, em 1970, pelo então KGB.

in Diário Digital
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 18, 2010, 09:25:19 pm
Morreram menos pessoas que o estimado no bombardeamento de Dresden

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fchidolandia.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2009%2F06%2Fdresden.jpg&hash=135762681477104a9fa6132122c38ae4)

É um dos episódios mais negros do final da Segunda Guerra Mundial e uma tragédia frequentemente utilizada no argumentário da extrema-direita. Mas os historiadores alemães dizem agora que morreram apenas 25 mil pessoas no bombardeamento aliado de Dresden.

Estimativas anteriores apontavam para a morte de 500 mil pessoas, maioritariamente civis, no bombardeamento a que a cidade alemã de Dresden foi sujeita entre 13 e 15 de Fevereiro de 1945 pela aviação britânica e norte-americana.

A operação, de valor militar altamente questionável numa altura em que a Alemanha Nazi esta perto da capitulação, é considerada por muitos um crime de guerra. A destruição da cidade é frequentemente referida por militantes da extrema-direita e saudosistas do regime nazi, que acusam os aliados de terem cometido crimes de gravidade igual ou superior aos cometidos por Adolf Hitler.

Agora, e segundo uma comissão de historiadores patrocinada pelo Estado germânico, sabe-se que a gravidade do episódio é bem menor: foram cerca de 25 mil as vítimas do bombardeamento, de acordo com registos dos cemitérios, das igrejas e dos hospitais.

«Recordar o bombardeamento aliado de Dresden continua a ter importância socio-política para a formação da ideia de história, de sociedade e de identidade. Neste debate, o número das pessoas mortas em Dresden era um ponto de controvérsia fundamental para visões diferentes do mesmo acontecimento», é dito no relatório da comissão.

SOL
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Março 24, 2010, 09:57:43 am
Em 1939 estava em vigor o Pacto Germano-Soviético,e agora faço uma pergunta
muito difícil:caso a Alemanha tivesse atacado a Europa (como o fez) com o apoio
dos Soviéticos(como aconteceu na Polónia),o que se teria passado?
Como seria dividida a Europa?  E Portugal?  
Esta pergunta é puramente especulativa,mas o inesperado faz parte do quotidiano
das nossas vidas,e não se deve pôr de lado. Em todo o caso fica lançado o desafio
para um debate sério com respeito pelas ideias alheias.

                                                                              Bom Dia, C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Março 24, 2010, 04:12:00 pm
Se Hitler não tivesse se virado contra a URSS provavelmente ele tinha tomado toda europa, com exceção talves da Grâ-Bretânia.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Março 25, 2010, 02:09:54 am
O problema de Hitler nunca foi ter-se voltado contra a URSS

Bastaria ler alguns (poucos) capítulos de Main Kampf, para perceber que Hitler nunca, repito NUNCA, esteve interessado nos países da Europa Ocidental.

Hitler afirmava que o próprio destino apontava para leste.
O problema de Hitler, foi ter que atacar a Polónia.

Hitler nunca nem nos seus mais recônditos pesadelos considerou que a Grã Bretanha declarasse guerra à Alemanha. Quer os serviços secretos, quer Von Ribbentrop e mesmo Goering, garantiram a Hitler que as «decadentes democracias» fariam com a Polonia o mesmo que com a reocupação da Renânia, com a invasão dos sudetas, com o Anschluss da Austria, ou com a invasão final da Checoslováquia : NADA !!!

Em 1939, a Alemanha pode ter parecido devastadoramente eficiente contra a Polonia, mas era evidente que não estava preparada para a guerra.
No mar, a Alemanha não tinha completado sequer a prevista série de quatro couraçados da classe Bismarck, e de dois porta-aviões, que deveriam permitir defrontar a Royal Navy.
No entanto a sucessão de vitórias foi tal, que os alemães consideraram a possibilidade de invadir a URSS que poderia cair em 12 semanas.

Mas Hitler vai cometer um outro enorme, gigantesco, titânico erro, que já valeu a sepultura a muitos ditadores: Menosprezou o poderio industrial da América. Os alemães não tinham sequer a noção desse poder e nem sequer consideraram que a América conseguisse manter uma guerra em duas frentes ao mesmo tempo.
Sem precisar de o fazer (porque não estava a isso obrigado) Hitler declarou guerra aos Estados Unidos depois do ataque japonês a Pearl Harbour.
Hitler esperava assim, convencer os japoneses a entrar em guerra com a URSS para dessa forma evitar os problemas que se tinham começado a criar na frente leste.

Foi aí, na declaração de guerra contra a América que Hitler começou a perder a guerra, porque sem os milhões de toneladas de apoio americano aos russos, eles não teriam tido qualquer possibilidade de resistir na frente leste. E com os russos derrotados, nao teria sequer havido dia D.

Claro que a Alemanha acabaria sendo derrotada, porque os norte-americanos tinham uma vantagem de vários anos no desenvolvimento da bomba atómica.

E a bomba atómica, não era destinada ao Japão, mas sim à Alemanha.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Março 26, 2010, 12:04:18 pm
Diz-se que o povo alemão foi a primeira e principal vítima de Hitler.Aliás o Chanceler tinha,nas suas decisões o perfil de

um jogador de poker,sem esquecer a consulta à astrologia.Foram publicados vários livros de psiquiatria que atestam

a insanidade de Hitler,e na Guerra tomou decisões militares disparatadas e sem nexo que lhe custaram a  Guerra.

Nos comícios do NSDAP conseguia arrastar multidões com promessas mirabolantes e na intimidade era ao que parece

extremamente simpático e cordial-foi assim que levou os ingleses em Munique-embora proferindo aqui e ali  ameaças

veladas.Sabiam que Goebbels,ministro da propaganda escreveu um livro em louvor de Salazar,que penso que nunca foi

traduzido,intitulado "Salazar-PORTUGAL" que devia ser,certamente,uma tentativa para puxar Portugal para o  eixo.

Mas,Salazar,e bem,não foi na conversa e o país continuou neutro. Mas porque era Portugal tão importante para a

Alemanha nazi?                                                                                                      Cumprimentos,CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 26, 2010, 02:12:48 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
Mas porque era Portugal tão importante para a

Alemanha nazi?

Simplesmente pelo Volfrâmio ...  :wink:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Março 26, 2010, 08:56:02 pm
Creio que temos que olhar com muito cuidado para todos os livros que dizem coisas mirabolantes.

Também se acreditou durante muito tempo que os alemães davam grande importância às questões astrológicas, e mais recentemente concluiu-se que ainda que alguns nazis fizessem análises astrológicas, estas nunca foram consideradas para nada além de um disparate pelos alemães, incluindo o próprio Hitler.

Não tenho conhecimento de nenhuma publicação que Goebels tivesse escrito e que não fosse publicada. O que se sabe que escreveu foram notas no seu diário em que tecia comentários sobre um discurso extremamente violento que Salazar fez contra os aliados, por causa da questão de Timor.
Goebels acrescentou que as ditaduras deveriam juntar-se à Alemanha porque se eles (Alemanha) perdessem, a Espanha e Portugal estavam condenados.

Ja sobre a importância do Volframio, há que ter em consideração as quantidades de material e a sua função. Com o Volframio os alemães produziam Tungsténio que é um metal extremamente denso e resistente, utilizado nas ogivas dos armamentos anti-tanque.
Desde o inicio que o Tungsténio era considerado muito raro e toda a industria alemã foi organizada de forma a poder viver sem o Tungsténio.

Os canhões anti-carro alemães por exemplo, foram escolhidos tendo isso em consideração e a munição perfurante mais valiosa estava na maior parte dos casos reservada apenas aos blindados. É por isso, que mesmo depois de Portugal e outros países terem  cancelado os fornecimentos, a Alemanha continuou a produzir armamentos em grande quantidade.

O Tungsténio era importante, mas não era assim tão importante.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Março 28, 2010, 12:48:29 pm
A Alemanha nazi,quando começou a guerra em 1939 tinha carências internas graves,designadamente na alimentação e
combustíveis.Este facto não deve ser alheio à eclosão da guerra.Estas carências aumentaram desmedidamente com a luta,
sobretudo com a falta de homens para trabalhar e a voracidade logística dos Exércitos,pelo que a invasão da Europa ociden-tal,visava a produção vegetal e animal  para colmatar carências próprias.De seguida Hitler voltou-se para a URSS e entrou
com três grupos de Exército e centenas de aviões,destinado o grupo do sul ao Cáucaso (muito rico em petróleo).Por outro
lado a Norte de África atacou os ingleses na Líbia e Egipto com vista a chegar ao Iraque e Irão (petróleo) formando uma espécie de tenaz com o 3º Exército que avançava para Sul.Esta teoria mostra como os estrategas militares não têm que se
preocupar apenas com o Armamento e têem  que ter uma concepção global  da situação ou seja: os Estados Maiores
traçam a estratégia,e os Generais em comando delineam a táctica (neste aspecto o gen. Rommel era um ás).
Já agora,e sem querer abusar da vossa paciência,respondo a Papatango e diz (o que é verdade) que os americanos
tinham mais que um ano de avanço sobre os nazis na construção da bomba A.Mas a Alemanha estava muito á frente
nos aviões a reacção, que caso não se dessem os bombardeamentos anglo-americanos,a curto prazo dominavam
os céus europeus.E depois como era lançada a bomba A?
Cumprimentos do C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Março 28, 2010, 07:17:01 pm
Não vejo dessa forma, os EUA não estavam nem aí para a Europa, Hitler atacou à Inglaterra e os EUA não esbossaram a menor reação, sendo a Inglaterra de longe o maior aliado dos EUA na europa. Se o Japão não tivesse atacado Pearl Harbor dificilmente os EUA entrariam na guerra. Quanto a União Soviética, pelo menos 80% dos nazistas mortos na segunda guerra, foram mortos por eles. A simples ajuda americana em alguns pontos não seria suficiente para derrotar Hitler e seu exército poderoso, foi graças a um exforço sobre humano que ele caiu, EUA entraran na europa por medo dos soviéticos dominarem tudo, afinal o que os faria para depois de ter sujeitado o exército mais poderoso do mundo na época a uma derrota, durante anos Stalin pediu que os EUA abrissem outra frente na europa e os EUA simpeslemte ignoravam, só quando eles perceberam que o exército vermelho domaria a Alemanhã de qualquer jeito que els resolveram agir pra pegar sua parte no "bolo". Muitos historiadores são taxativos ao dizer que com ou sem dia "D" as forças alemãs cairiam diante das soviéticas.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Março 29, 2010, 02:23:13 am
Citação de: "Carlos Rendel"
A Alemanha nazi,quando começou a guerra em 1939 tinha carências internas graves,designadamente na alimentação e
combustíveis.Este facto não deve ser alheio à eclosão da guerra.Estas carências aumentaram desmedidamente com a luta,
sobretudo com a falta de homens para trabalhar e a voracidade logística dos Exércitos,pelo que a invasão da Europa ociden-tal,visava a produção vegetal e animal para colmatar carências próprias.
Desculpe ?
Depois de invadir a Polonia, a Alemanha ficou em pânico quando alguns dias depois a França e a Inglaterra lhe declararam guerra.
A ALemanha não tinha qualquer plano para invadir a França. Aliás, o plano de invasão alemão, era basicamente o plano da I guerra mundial, com uns retoques resultado da utilização de blindados.

Se a França não tivesse declarado guerra à Alemanha, os alemães nunca teriam invadido. O objectivo deles era o Leste. É isso que está escrito em Mein Kampf, outra coisa não faria sentido.
E se a guerra coma França não estava prevista, menos ainda estaria a guerra contra a Inglaterra. Afinal Hitler era um Anglófilo, que admirava os ingleses principalmente porque eles eram o exemplo de um povo racista que Hitler achava que deveria existir na Alemanha.

Citação de: "Carlos Rendel"
Por outro lado a Norte de África atacou os ingleses na Líbia e Egipto com vista a chegar ao Iraque e Irão (petróleo) formando uma espécie de tenaz com o 3º Exército que avançava para Sul
Quem atacou os ingleses foram os italianos, que estavam convencidos que com os ataques alemães contra a Inglaterra teriam as mãos livres para tomar o Egipto. Hitler só intervem no norte de África, para evitar o colapso dos italianos, mais nada.
O plano de chegar ao Cáucaso, nunca passou de um plano mirabolante, em que o próprio Hitler não acreditava.


Citação de: "Carlos Rendel"
respondo a Papatango e diz (o que é verdade) que os americanos tinham mais que um ano de avanço sobre os nazis na construção da bomba A.Mas a Alemanha estava muito á frente nos aviões a reacção, que caso não se dessem os bombardeamentos anglo-americanos,a curto prazo dominavam
os céus europeus.
Mas esta é a velha história... «Se a minha Avó não tivesse morrido ainda era viva».
O problema é que o poderio militar americano foi capaz de destruir grande parte da capacidade industrial alemã. Isso é um facto.

O problema, é que os americanos e os ingleses também estavam a desenvolver aviões a reacção e o atraso nesse caso era muito menor. Mais uma vez, a capacidade industrial norte-americana era inimaginavelmente superior. Os americanos teriam capacidade para produzir mais aviões que aqueles que os alemães conseguiriam destruir.
Foi alias o que aconteceu com os navios. Chegou-se a uma altura em 1944, em que os americanos conseguiam construir navios de transporte a um ritmo tão grande, que os alemães não eram capazes de destruir navios ao mesmo ritmo.
Os alemães tinham mais aviões a reacção, mas isso não impediu que após 1944, os alemães tivessem sido varridos dos céus, mesmo colocando 70 a 80% dos seus aviões a lutar contra os bombardeiros americanos.



Citação de: "Hades"
Não vejo dessa forma, os EUA não estavam nem aí para a Europa, Hitler atacou à Inglaterra e os EUA não esbossaram a menor reação
O que está em causa é que os alemães cometeram o maior erro da guerra ao terem declarado guerra aos Estados Unidos.
Você diz que se os japoneses não tivessem atacado Pearl Harbour, dificilmente os Estados Unidos entrariam na guerra.
Por favor leia melhor a História, porque o que acontece é que mesmo com o ataque a Pearl Harbour, os americanos não entraram na guerra na Europa.
Quem levou os americanos para a guerra na Europa foi HITLER, e por isso esse foi o maior erro.
FOI A ALEMANHA QUE DECLAROU GUERRA À AMÉRICA e não o contrário, entende ?
Sem essa declaração Roosevelt não teria argumentação para entrar em guerra com a Alemanha.


Citação de: "Hades"
Quanto a União Soviética, pelo menos 80% dos nazistas mortos na segunda guerra, foram mortos por eles. A simples ajuda americana em alguns pontos não seria suficiente para derrotar Hitler e seu exército poderoso, foi graças a um esforço sobre humano que ele caiu.
Pelo menos 40% os soldados soviéticos também foram mortos pelos próprios soviéticos, e isso não altera nada.

Um exército luta porque tem armas, e a partir de 1943 mesmo com um esforço titânico, a qualidade das armas alemãs começou a decair por causa dos ataques americanos. Para evitar maior destruição, os alemães desviaram para ocidente entre 70 a 80% da sua aviação, deixando os exércitos no leste praticamente sem protecção aérea.
Nos céus da Alemanha, estava em jogo a industria alemã e a determinação dos alemães em resistir. Hitler achava os russos sub-humanos, mas tinha medo dos americanos e dos ingleses, e sabia porquê.

Até ao Verão de 1943, Hitler ainda considerava possível vencer a Rússia, e isto mesmo depois de Estalinegrado. Em Kursk, a vitória ainda esteve ao alcance, mas a batalha, que quase foi ganha pelos alemães, coincidiu com o maior terror de Hitler: Os americanos desembarcaram na Sicilia e colocaram pé na Europa exactamente quando os tanques alemães se defrontavam com os russos em Kursk.
Foi Hitler, que mandou as tropas em Kursk recuar (coisa estranha para Hitler) e foram os americanos que o fizeram recuar, não os russos.

Citação de: "Hades"
EUA entraran na europa por medo dos soviéticos dominarem tudo,
OS americanos decidiram no inicio de 1942 que entrariam na Europa primeiro, porque era preciso vencer a Alemanha primeiro. Essa politica foi cozinhada entre britânicos e americanos, porque se achava que os alemães eram (e eram) mais poderosos que os japoneses.
Quando os americanos decidiram pela politica «Germany First» os tanques alemães avançavam nas estepes russas e os russos recuavam e começavam a receber apoio americano e britânico.
Os aliados ajudaram a Rússia, não para que a Rússia não tomasse a Europa, mas para evitar que a Rússia fizesse na segunda-guerra mundial, a mesma coisa que fez na primeira: RENDER-SE AOS ALEMÃES, deixando os aliados ocidentais sozinhos.


Citação de: "HAdes"
durante anos Stalin pediu que os EUA abrissem outra frente na europa e os EUA simpeslemte ignoravam
Desculpe-me mas essa é uma das mais estúpidas afirmações que alguém pode fazer depois de ler alguma coisinha sobre a II guerra mundial.
Desculpe-me a expressão mas essa foi a versão oficial do regime criminoso de Estaline, que durante anos tentou fazer crer aos cidadãos russos que os americanos não ajudavam e não faziam nada para «aliviar» a pressão. Essa foi  a versão que ficou escrita na história da «Grande Guerra Patriótica». MAS ESSA VERSÃO É ABSOLUTAMENTE DESONESTA E COMPLETAMENTE FALSA.
Essa versão da História, destinou-se a justificar os milhões de mortos russos, que foram resultado não dos ataques alemães, mas da absoluta incompetência militar dos russos.

Quando os japoneses atacaram a América em 1941, o exército americano em 1941 era minusculo (tinha o tamanho do exército Romeno). O grande poder da América baseava-se na sua esquadra.
Com navios, não era possível atacar directamente a Alemanha, mas mesmo assim, um ano depois de terem sido atacados, os americanos já desembarcavam no norte de África. Isto foi censurado e menosprezado na Russia.

Quando as tropas alemãs lutavam em Estalinegrado, Rommel era atacado em duas frentes e forçado a recuar, pedindo desesperadamente reforços e dividindo o esforço dos alemães. Isto foi censurado e menosprezado na Russia

Quando os russos são atacados em Kursk, os americanos atacam a Sicilia e iniciam a invasão do sul da Europa. Kursk poderia ter sido ganha pelos alemães e não foi porque Hitler não disponibilizou os reforços que lhe foram pedidos, por causa do ataque anglo-americano, ter obrigado ao envio de grande numero de tanques para a Itália.  Isto foi censurado na Russia

Apenas algumas semanas depois de Kursk, os americanos iniciam o seu primeiro mega-bombardeamento do norte da Alemanha, especialmente sobre as industrias de Hamburgo, que levou Albert Speer a afirmar que «a Alemanha não aguentaria mais dois bombardeamentos como aquele». Isto foi censurado na Russia

Por causa dos bombardeamentos que fustigavam a industria alemã (e como já disse acima), três quartos da força aérea alemã foram destinados a combater os aviões americanos. Isto foi censurado na Russia

Citar
Muitos historiadores são taxativos ao dizer que com ou sem dia "D" as forças alemãs cairiam diante das soviéticas.

Cite um (que não seja comunista) que diga que teria sido possível aos soviéticos vencer a guerra sem o apoio americano !

Essa versão da História está ultrapassada há muito tempo. Se não houvesse dia «D» concerteza que os alemães teriam sido derrotados, mas não pelos russos, e sim pela força dos bombardementos americanos.

Os aliados ocidentais não abriram apenas uma segunda frente.

Eles abriram uma segunda frente com o ataque aos submarinos e o ataque maciço à industria alemã. O dia «D» não foi a segunda mas sim a terceira frente.

Os aliados atacaram os alemães e os italianos a Sul, atacaram os alemães pelo ar, atacaram os alemães na Normandia, e isto tudo enquanto combatiam os japoneses na Asia.

Com todas estas frentes abertas, ainda conseguiram enviar para a URSS todos os milhões de toneladas de aço, locomotivas, camiões, cereais, botas, combustivel para aviões, borracha, motores, tanques, aviões, jipes e toda a parafernália que os russos receberam durante a guerra.

Os mesmos equipamentos, que as descrições da GRANDE GUERRA PATRIÓTICA censuraram, proibindo a publicação de fotos que mostrassem equipamentos americanos. Essa grande mentira, acabou com o fim da URSS quando começaram a aparecer os relatos fotográficos que permitiram pela primeira vez que os russos percebessem que não teriam ganho a guerra sem o apoio da América. Os jipes eram tantos, que na frente leste, até os alemães utilizaram jipes capturados.

Os americanos não abriram uma segunda frente. Abiram três ou quatro segundas frentes.
Essa é a realidade.

Mas é claro, há sempre os renitentes, e aqueles que acreditam no que escreveram os historiadores comunistas, por uma questão de Fé.

Eu não sou, como é sabido, uma pessoa religiosa, tenho dificuldade em entender dogmas...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Março 29, 2010, 04:09:52 pm
Bom, muita gente vê a história do modo que melhor lhe convenha, a história para os russos na segunda guerra é uma, para os americanos é outra e  os europeus do ocidente tem uma outra versão. Na própria alemanha todos culpam Hitler pela era nazista, só que Hitler não faria nada sem ajuda do povo alemão, ele reergueu a alemanha que estava humilhada e deseludida e suas reformas agradaram a maioria dos alemães. Assim como os russos tendem a puxar a história a seu favor, os americanos e europeus do ocidente fazem a mesmíssima coisa, eu tenho capacidade de ler as informações de diversas fontes e tirar as minhas próprias conclusões sobre o conflito. Só para dar um exemplo, fora do contexto segunda guerra, os portugueses tem uma visão da colonização e nós brasileiros temos outra completamente diferente, na qual os portugueses assassinaram, escravisaram, estupraram, humilharam os indios e povos africanos, trazendo o caos para esses povos e explorando ao máximo suas riquezas, mas tenho certeza que os portugueses discordam totalmente disso, mas é a visão de nós brasileiros temos e é o que nossas crianças aprendem sobre a colonização, concerteza não é isso que as crianças portuguesas aprendem. Então fatos históricos dependem da visão de quem vê e não me venha dizer que apenas os russos costumam inventar coisas, pq os americanos sempres mestres absolutos nessa arte.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Março 29, 2010, 11:13:11 pm
Citação de: "HAdes"
Bom, muita gente vê a história do modo que melhor lhe convenha, a história para os russos na segunda guerra é uma, para os americanos é outra e os europeus do ocidente tem uma outra versão.
Isso será assim para as pessoas que não estudam História e que se limitam a passar os olhos por cima das folhas de papel dos livros, prestando apenas atenção às fotografias.

Você não pode comparar os russos com os americanos, porque se os militares americanos não são nenhuns «anjinhos», também é verdade que a sociedade americana, como a europeia é diferente, pois existe liberdade de imprensa e de expressão.
A comparação é desonesta !

Você não a pode fazer e não pode utilizar verdades de La Palice para justificar as coisas que afirmou.

Lembro que você afirmou que os americanos atacaram a Europa com medo que os russos ficassem com tudo.
Eu lembrei-lhe o facto conhecido de que a decisão de dar prioridade à Alemanha foi tomada por Churchill e Roosevelt ainda em 1942, com os russos a retirar do sul da Rússia e da Ucrânia.

A conclusão é óbvia:

Observação em 1942: Os russos estão a retirar.
Realidade histórica: Os russos em 1918 também se renderam
Decisão tomada pelos ingleses e americanos : Vamos atacar primeiramente a Alemanha, para que os russos não se rendam, porque se eles se renderem, será muito mais dificil de atacar a Alemanha a ocidente.

Este tipo de conclusão, pode parecer simples, mas é suportada por documentos.
Você faz afirmações baseadas em preconceitos que são resultado da história da «Grande Guerra Patriótica» que é não só uma versão russa da II guerra, mas acima de tudo uma versão completamente mentirosa e distorcida dessa guerra.

Na história em que você se baseou, não se fala de ataques americanos, os bombardeamentos são menosprezados e os aliados ocidentais são vistos como quase-aliados dos alemães.
A aliança histórica entre Hitler e Estaline, que levou à partilha da Polonia, é pura e simplesmente ignorada.

Não foram os aliados ocidentais que se aliaram aos nazistas, foram os comunistas russos que se aliaram aos nazistas.

Isto tudo é história, que as suas teses não contemplam e para a qual não tem qualquer resposta, porque pura e simplesmente estes factos foram ignorados pelos russos.

Todos os países podem ter as suas versões distorcidas de História, mas nós temos também a obrigação de tirar as nossas conclusões e pensar pela nossa cabeça, com base nos factos que são conhecidos.
Quando se vê a dimensão da ajuda americana aos russos, ou a concentração dos ataques americanos que levou à transferência de 75% da Luftwaffe para ocidente, não há como olhar para as afirmações que você faz e sorrir...  :roll:  :roll:

É que já nem os russos mais esclarecidos lêm as «Estorias» que você aqui defendeu, sem sorrir...  :roll:  :roll:


Quanto às suas restantes apreciações, não as comento, porque não justificam os anacronismos históricos a que você fez referência e não têm nada a ver com a II Guerra Mundial, ou com operações militares relacionadas com o conflito.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Março 30, 2010, 10:11:04 am
Belas lavagens ao cérebro que os "progressistas" tem feito no Brasil.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Nuno Calhau em Março 30, 2010, 03:29:42 pm
Citação de: "Luso"
Belas lavagens ao cérebro que os "progressistas" tem feito no Brasil.


 ys7x9

Um Abraço.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Março 30, 2010, 04:24:56 pm
Citar
Não foram os aliados ocidentais que se aliaram aos nazistas, foram os comunistas russos que se aliaram aos nazistas.
É, e quem é que foi que deixou a Alemanhã se desenvolver depois da primeira guerra mundial? A Alemanhã depois da primeira guerra estava acabada e humilhada e qual é a explicação para que ela rapidamente se torna-se uma potência militar?! Fora impostos a Alemanhã duras penas e um exército limitadíssimo e quem deveria fiscalizar isso?! As duas grandes potências da época, França e Inglaterra,  por que elas negligenciaram algo tão sério?! Pensaram que uma alemanhã forte iria parar o avanço da revolução comunista é por isso que o pacto sovietico-alemão causou tanto expanto para esses países, a "criatura" se virou contra seus criadores ou no mínimo colaboradores.
Alguns fatos inquestionaveis que estão em qualquer livro universitário de história são:
Os EUA só entraram na guerra depois do ataque a Pearh Harbol, a explicação da Alemanhã e Italia declararem guerra aos EUA está no Eixo Berlin-Roma-Tóquio;
Os nazistas se viram em mãos lençois durante a invasão da URSS, devido ao forte inverno e ao patriotismo exagerado dos russos, pq até a chegada do inverno os alemães avançavam sem problemas;
Os comunistas recuperaram todos países satélites do leste europeu;
Os soviéticos foram os primeiros a chegar em Berlim;
Os norte-americanos derrotaram os japoneses no pacíficio, recuperando 4000 ilhas;
Os ingleses derrotaram Rommel no norte da África.

Agora querer aumentar ou diminuir a participação de algum país, pensar isso ou aquilo é típico do  comportamento humano e muito bem explicado na antropologia.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Março 30, 2010, 09:39:54 pm
Citar
É, e quem é que foi que deixou a Alemanhã se desenvolver depois da primeira guerra mundial? A Alemanhã depois da primeira guerra estava acabada e humilhada e qual é a explicação para que ela rapidamente se torna-se uma potência militar?! Fora impostos a Alemanhã duras penas e um exército limitadíssimo e quem deveria fiscalizar isso?!

Você andas às voltas, sem conseguir desenvolver o tema, tentando fugir-lhe...
Se vamos pelo seu caminho, então eu também poderia perguntar porque é que os comunistas levaram à rendição da Rússia perante os alemães no tratado de Brest Litovsk...  :roll:
Aliás, o problema do resurgimento da Alemanha, foi exactamente o erro das tremendas indemnizações de guerra, que levaram ao ressentimento por parte dos alemães.

A verdade é que os soviéticos aliaram-se aos nazistas alemães e na História da Grande Guerra Patriótica isso é pura e simplesmente esquecido, com uma justificação tonta, pois toda a gente sabia que russos e alemães acabariam por entrar na guerra.

E como é que você queria que os ingleses e os franceses fizessem as fiscalizações ?
E seriam as fiscalizações legais ?
Pergunte ao governo brasileiro o que ele faz com as fiscalizações das centrais atomicas brasileiras...

Não nos devemos dispersar quando falamos da SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.
O que disputo e discuto, é o absurdo que você aqui colocou, de que os americanos intervieram na Europa para evitar que os russos ganhassem tudo ... ENTENDE ?

Em 1942, americanos e britânicos estavam perante o dilema de não ajudar a Russia e deixar que acontecesse o mesmo que na I Guerra Mundial. A Rússia não poderia ser completamente ocupada e isso quer dizer que a Russia se renderia e ficaria reduzida a uma pequena potência asiática.
Dessa maneira a vitória a ocidente seria muito mais complicada.

A conclusão lógica é:
Quem foi determinante no destino da II Guerra Mundial, não foi a União Soviética, que esteve na defensiva até 1943, mas sim os Estados Unidos, que já apoiavam os russos quando estes ainda retiravam.
E isto independentemente de terem morrido mais alemães a leste que a ocidente. Isso é aliás óbvio, já que os americanos avançaram muito mais depressa que os russos e em apenas dez meses estavam no Elba, a menos de uma hora de carro de Berlim.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Março 31, 2010, 03:10:08 pm
No debate em curso,aliás interessantíssimo, há um personagem que foi actor princi-
pal e que não merece que nos esqueçamos dele: Staline.O seu sonho era que os alemães e europeus ocidentais travassem uma guerra de dimensões tais que a Europa se tivesse que virar para a Rússia (leia-se URSS) sendo objectivo desta reinar sobre os escombros.Para justificar esta observação,temos três provas:
1.- O Pacto germano-soviético,que deixava as mãos livres a Oeste a Hitler,ficando este com uma só frente;
2.-O abastecimento,após assinatura do Pacto,de víveres,combustíveis e,espante-se
munições a Berlim;
3.-A preparação de Ulbricht,Honnecker,Mittag, Mielke e centenas de outros comunis-tas alemães,com tratamento de Senhores a estudar o marxismo científico (o que será?) sempre com vista ao colapso da Alemanha perante o Ocidente.
Neste caso seria feito com a Alemanha o que antes (1939) fôra feito com a Polónia.
Este era o sonho dourado de Staline,que ao dominar a Alemanha fazia da Europa
um continente vermelho.E Franco e Salazar ,como inimigos do povo,passados pelas
armas.Lógico,não é?
Pelos vistos Staline também não acreditava muito no poder da América,país que
só atrapalhava os seus planos.`
É bom não esquecer que atrás da Europa vinham os respectivos impérios coloniais
e daí até dominar o Mundo era um pulinho.E os Estados Unidos e o Brasil que tivessem muito respeitinho,senão ...
Acrescente-se que Hitler bem pode agradecer aos comunistas alemães a subida ao
poder,pois os germânicos não conheciam nem uns nem os outros na prática,mas
tinham sobretudo medo dos "roten"  (vermelhos) por causa da revolução soviética,
migrações forçadas,a grande fome dos anos 20,a polícia política.
Hoje sabemos que aquele povo escolheu entre a peste e a cólera.

Grato pela atenção.CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 06, 2010, 12:50:03 am
A Rússia é uma potência imperial expansionista (não há nenhum império que não o seja).
Aliás, é até engraçado quando se lê os disparates publicados sobre o medo do russos serem cercados, quando são eles que ao expandir as fronteiras do império acabam por ficar nessa posição. Se Portugal ocupar o Brasil e todo o sul de África, também se vai sentir cercado pela Argentina, pelo Chile, pela Venezuela, pelo Zaire etc...

Não podemos saber se Estaline teria planos efectivos para tomar conta da Europa. No entanto sabemos que pelo menos queria cumprir a missão para a qual se formou o Estado Soviético: Reconstruir o Império Russo, e leva-lo para as fronteiras que tinha antes de os russos se renderem aos alemães na I guerra.

Isso implicava retomar os estados bálticos, retomar a Polonia e também retomar a Finlândia. Sabemos que ele conseguiu isso parcialmente. Retomou os Estados Bálticos, ficou com uma parte considerável da Polonia e só não conseguiu recuperar a Finlândia, porque o exercito finlandês se opôs de tal forma, que morreram mais de um milhão de russos.

Aliás, a mistificação russa sobre as perdas da guerra na Finlandia, constitui uma das mais incríveis mistificações da História da Humanidade, com os russos a afirmar que praticamente não tinham tido vítimas, quando ainda hoje se encontram cadáveres.
Praticamente tudo o que era arma blindada finlandesa era capturada dos russos.
Ainda assim, ficaram com uma parte da Finlandia, que ainda hoje ocupam.





As relações com a Alemanha destinavam-se a ganhar tempo. Estaline estava consciente de que mais tarde ou mais cedo deveria enfrentar os alemães e depois das purgas dos anos 30 o exército estava em recuperação, ainda que muito afectada pela ideologia e pelos odiados comissários politicos do Partido Comunista (os quais eram mais temidos que qualquer inimigo, dado terem poder de vida ou de morte sobre soldados e oficiais).

Todos sabemos que os russos transportaram para leste muitas instalações industriais e que grande parte da industria pesada russa foi transferida para lá dos montes Urais. O que muita gente não sabe, é que a ordem e o plano de transferência das fábricas é de Janeiro de 1941, ou seja mais de cinco meses antes do inicio da invasão alemã.
Portanto, Estaline esperava uma guerra.
Mas não queria que Hitler tivesse razões para começa-la antes de a URSS estar preparada para ela.
Estaline fornecia munições, bem assim como matérias primas de que a Alemanha precisava. Em contrapartida também recebeu apoios vários em áreas como a óptica e a metalo-mecânica, equipamentos de precisão, ou seja, a tecnologia que Estaline queria para poder modernizar as suas forças.

A História da Grande Guerra Patriótica, deu um grande relevo às negociações havidas entre 1938 e 1939 entre União Soviética, França e Polónia sobre como enfrentar os alemães. Na prática essas negociações não tiveram qualquer importância e nunca foram levadas a sério pelos ocidentais. Os franceses ainda analisaram os planos, mas os ingleses acharam que era uma «bravata» de Estaline.
Sem recusarem o plano, fizeram o que os ingleses normalmente fazem nestes casos. Afirmaram que realisticamente apenas poderiam dispor de algumas divisões motorizadas.
Os russos alegam que a falta de interesse dos ingleses foi a causa da aliança de Estaline com Hitler. Além disso os ingleses desconfiavam dos russos, que para entrar num ataque preventivo à Alemanha tinham que passar por território polaco e os polacos rejeitaram liminarmente a possibilidade de tropas russas atravessarem a Polónia para atacar a Alemanha.

Pelas razões acima e pela situação em que se encontravam as democracias europeias, o plano de ataque concebido pelos soviéticos era completamente estapafurdio, mas para a História da Grande Guerra Patriótica Soviética - e para o embuste que os comunistas criaram sobre o facto de a URSS ter ganho a guerra sozinha - serviu que nem uma luva e foi indirectamente utilizado como justificação.

Estaline por seu lado não confiava minimamente nos franceses e ainda menos nos ingleses, que viam como seus inimigos fidagais. Creio ser correcto afirmar que Estaline tinha mais ódio aos ingleses que aos alemães. Churchil, por seu lado, era um conservador britânico que tinha ódio aos comunistas, aos quais se aliou por necessidade.
É essa desconfiança de Estaline relativamente aos ocidentais, que justifica a estratégia soviética de criar uma cintura de protecção. A mesma desconfiança que levará Estaline a não acreditar nas dezenas de relatórios detalhados sobre a operação Barbarossa.

É que por incrível que pareça, o planos de Hitler para a invasão da URSS, um dos planos mais secretos da Alemanha, estava na secretária de Estaline apenas algumas semanas após ter sido distribuído e quando muitos oficiais-generais alemães, não tinham conhecimento dele.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 06, 2010, 01:25:27 am
Estalinegrado - O Ataque










Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 06, 2010, 01:39:14 am
Estalinegrado - O Caldeirão












Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 06, 2010, 01:52:05 am
Estalinegrado - A Morte












Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 06, 2010, 11:34:16 pm
Citar
se a França não tivesse declarado guerra á Alemanha esta nunca teria sido invadida...

 Então é crível que só por isso se desse a invasão,sem que houvesse subjacente um plano integrado
com objectivos definidos? Era o receio de uma nova frente,obssessão de Hitler,e segundo ele mesmo
uma das razões principais para a derrota na 1ª Guerra Mundial.

A guerra no deserto norte-africano desenrolou-se para expulsar os britânicos de Àfrica,controlar o
Mediterrâneo e  avançar decididamente para o Cáucaso,abundante em petróleo,cuja posse dava uma
vantagem formidável aos nazis.Olhe-se  para o mapa e veja-se o percurso do III Grupo de Exércitos
invasor da URSS.Neste meio tempo o Afrika Korps esmagava o Irão e o Iraque.É evidente que isto
é uma possibilidade que nunca foi confirmada (mesmo sendo real não seria divulgada,pelo que continuamos nas especulações).

Voltando ao assunto dos jactos da Luftwaffe,eram uma  das armas secretas de Hitler.mas chegaram
tarde e eram poucos,embora gerassem o pânico ás tripulações dos bombardeiros aliados bem como
aos caças de protecção.No fundo foi desde o princípio uma arma coxa,não só por serem poucos,mas
tinham um consumo de gasolina brutal que lhes limitava o vôo na ordem de minutos.Diga-se de passagem que não foram poucos os ases de pilotagem que se mataram nas experiências da nova
Arma.                                               Consultei: "História da Luftwaffe" de Cajus Bekker
 
De seguida vou contar uma pequena história que aconteceu há tempo:  numa reunião de gestores
a tratar de negócios encontrava-se um alemão,que no intervalo do café,ao falar-se da guerra e
dos seus efeitos,fez a seguinte pergunta: onde foi que se deu a única experiência no mundo de
comunismo puro e duro? Falou-se da Rússia de Estaline,da Coreia,da cortina de ferro e ele-nada.
Foi com estupefacção que ouvi a resposta:   foi na Alemanha em 44-45 em que tudo e todos foram
canalizados para o esforço de guerra,todos a trabalhar "no duro" onde os militares mandassem
expropriações sem indemnização,anulação da propriedade privada,além ds kamikaze aéreos
cujos caças caíam em cima dos bombardeiros inimigos.Estes kamikaze não eram voluntários como
os japoneses.  Enfim,outra paranóia quando a guerra já há muito estava decidida.

                Boa Semana!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 07, 2010, 01:38:34 am
Citação de: "Carlos Rendel"
Citar
se a França não tivesse declarado guerra á Alemanha esta nunca teria sido invadida...

Desculpe-me, mas onde é que eu disse isto ?
Hitler era um anglófilo e admirava os ingleses, relativamente aos franceses ele tinha um ódio de estimação, por causa de a França ocupar territórios que Hitler considerava serem alemães.


=======

Citação de: "Carlos Rendel"
A guerra no deserto norte-africano desenrolou-se para expulsar os britânicos de Àfrica,controlar o
Mediterrâneo e avançar decididamente para o Cáucaso,abundante em petróleo
Que livros de História você andou a ler ?

A intervenção alemã em África destinou-se unicamente a evitar o colapso dos exércitos italianos da Libia, que eram numerosos mas eram um desastre de organização logística.
A ideia de que os alemães poderiam avançar até ao Caucaso via Iraque e Irão, é completamente sonhadora e cai completamente por terra quando analisamos as características e organização do Afrika Korps.

Trata-se de um corpo de exército alemão (daí o nome Korps). Um corpo de exército, conta com duas ou três divisões (em alguns casos poderia ir até cinco com forças adicionais). Um exército, por sua vez, contará com dois a quatro corpos de exército.

O Afrika Korps, com as suas duas ou três divisões não conseguiu chegar ao Cairo, por causa do problema dos abastecimentos e por causa do aumento das forças britânicas, as quais tinham sido reforçadas. O VIII exército britânico era um exército completo, e além do mais, quando em 1942 os americanos invadiram Marrocos e a Argélia, toda a gente percebeu que o passeio pelo deserto tinha terminado.

Romel, não tinha nem nunca teve capacidade para atingir o Cairo, não passaria pela cabeça de ninguem, que com apenas um corpo de exército, fosse possível tomar o Egipto, o Iraque, atravessar desertos, montanhas e chegar ao Cáucaso pelo sul.
Um corpo de exército (com três divisões) foi o que Hitler previu para a tomada de Gibraltar e a invasão de Portugal.
Você acha que uma força equivalente à que se preparou contra Portugal podia chegar à URSS atravessando milhares de quilometros ?

O mapa pode até mostrar uma linha mais ou menos directa por terra, atravessando o Suez, mas isso não implica que fosse possível, mesmo a um exército completo, tomar a iniciativa de atingir o Cáucaso.
Se Hitler conseguisse controlar o Mediterrâneo (fechando o Suez) já se poderia dar por muitíssimo contente.

Citação de: "Carlos Rendel"
Voltando ao assunto dos jactos da Luftwaffe,eram uma das armas secretas de Hitler.mas chegaram
tarde e eram poucos
Os jactos começaram a ser estudados na Alemanha ainda nos anos 30 e a primeira patente foi de 1930 só que foi um desenvolvimento britânico. Os alemães ultrapassaram os britânicos e o primeiro motor a jacto foi testado pelos alemães em 1939 e o primeiro motor dos ingleses em 1941.
Os jactos não chegaram tarde, porque os alemães conseguiram desenvolver os aviões a jacto num espaço de tempo mínimo.
Não poderiam ter chegado mais cedo, ainda mais quando sabemos que os ingleses levavam uma vantagem de vários anos, vantagem essa que os alemães recuperaram mas mesmo assim era minima.
O Gloster Meteor, começou a ser entregue em Julho de 1944, coisa que normalmente se esquece, porque ele era o caça mais sofisticado dos ingleses e foi colocado para combater o que eles viam como a maior ameaça, as bombas voadoras V-1.
Veja quando o Me-262 entrou ao serviço ?
Se a guerra tivesse durado mais tempo, teriamos  eventualmente o Gloster-Meteor contra os Me-262. E por detrás dos ingleses estava a toda-poderosa industria aeronautica americana, que poderia começar a produzir caças a jacto como Hamburgers.

O resultado acabaria sendo o mesmo.


Citação de: "Carlos Rendel"
onde foi que se deu a única experiência no mundo de
comunismo puro e duro? (...) foi na Alemanha em 44-45 em que tudo e todos foram
canalizados para o esforço de guerra,todos a trabalhar "no duro"
É uma opinião curiosa, mas não tem nada que ver com a realidade. As industrias privadas alemães continuaram a receber pagamentos pelos carros de combate que produziam e a ter orçamentos. Houve empresas estatais de produção de armamentos na fase final da guerra, mas nada que se parecesse com a colectivização da economia. As empresas eram privadas e recebiam encomendas do governo. O que estavam era sujeitas à vontade da administração militar e deveriam produzir as encomendas que lhes eram distribuidas.
Lembro que do ponto de vista comercial, ocorreram casos em que as empresas privadas recebiam trabalhadores escravos, para reduzir os custos.

Hitler foi aliás muito lento na colocação de todo o país em pé-de-guerra.
Os ingleses em 1940, já tinham estabelecido uma produção de tempo de guerra, tinham a industria em pé-de-guerra, mobilizaram as mulheres para o esforço de guerra (coisa que Hitler considerava horrivel, pois as mulheres deveriam ficar em casa).

É aliás o facto de a Inglaterra ter estado em pé-de-guerra desde 1939/1940 que levará os alemãs a fazer estimativas completamente erradas sobre a capacidade de produção de caças da industria britânica.
Os nazis estavam convencidos de que as democracias eram regimes fracos, mas não perceberam a capacidade que os ingleses tinham para o «desenrascanço». As estimativas de Goering sobre a industria alemã eram do período anterior à guerra e por isso ele chegou a convencer-se de que a Luftwaffe ganharia a guerra aérea.

Os ingleses - porque colocaram a industria em pé-de-guerra muito cedo - conseguiam fabricar mais caças que a Alemanha, coisa que os alemães não consideravam possível, porque isso implicava que os ingleses estavam a produzir três vezes mais caças que o que Goering tinha sido informado.

Se os alemães experimentaram o comunismo em 1943, após a famoso discurso de Goebels «levanta-te povo e desencadeia a tempestade», então os ingleses experimentaram o comunismo a partir de 1939, quando toda a industria passou a produzir conforme as ordens do ministério da guerra.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 08, 2010, 11:13:08 pm
Seria bom que esta troca de impressões não se transformasse em diálogo,pois sendo a II Guerra Mundial rica em ensinamentos,ainda que pela negativa,façamos votos para que não volte a acontecer,e sobretudo que haja quem tire as suas próprias  conclusões.
Voltando ao assunto em debate,acrescento que a França e a Alemanha tinham uma disputa de séculos por causa dos Estados
da Lorena e da Alsácia,encravados entre as duas potências.Na generalidade  estes povos têm caracteres mistos,Já andei por lá e tão depressa ouvia falar alemão como francês.Na verdade conseguiram estas duas províncias um "modus vivendi" exemplar não havia questões raciais ou linguísticas.Só as elites é que se encostavam a França ou Alemanha conforme a sua
conveniência ou oportunismo.Hitler era um demagogo ignorante e um homem sem escrúpulos que imaginava que só a guerra podia resolver as questões entre os povos.Daqui a minha convicção de que a França nunca escaparia à guerra nem mesmo a Grã-Bretanha,sua aliada próxima.Numa 1º fase Hitler queria resolver a questão a Ocidente,e,de seguida arrumar o Leste,evitando duas frentes.Alguém sabe quantas frentes havia na Primavera de 1945?
Mudando de assunto.passemos para a guerra no deserto norte africano.O avanço de Rommel,logo que batesse os ingleses,
era um passeio pois não havia organização nos países árabes,,nem armamento,nem vontade-na verdade gostavam mais dos germânicos,pois a Inglaterra era potência colonial.Neste meio tempo Hitler fazia rapapés ao Grande Mufti de Jerusalém
entidade religiosa de grande prestígio no mundo árabe,que o Chanceler recebeu  na sua casa acastelada nos Alpes,prometendo ajuda contra os britânicos colonialistas.Julgo que estaria prevista uma nova iniciativa na Índia,onde os
os indianos já aspiravam pela independência.Este era um dos cenários trabalhados pelo Ministério da Guerra em Londres.
Nada disto foi inventado pelo autor,que se baseou num livro  que recomenda vivamente ao sr. Papatango, designado por "
"História da II  Guerra Mundial"" de ...Winston Churchill.
No que respeita aos jactos,é bem verdade que o 1º vôo teve lugar em 20 de Junho de 1939,construído por Heinkel,o HE-176,
e o seu piloto Warsitz,prudentemente,escreveu na véspera o seu testamento.Este acontecimento histórico,fez com que se
desenvolvessem estudos cometidos a Messerschmidt e à BMW.Foi assim concebida a 1ª turbina e instalada no HE-176
com 5,20 m. de comprimento e 1,44 de altura.O mesmo piloto Warsitz fez assim voar pela 1º vez  um aparelho turbo-reactor
oque se passou a 27 de Agosto de 1939,cinco dias antes de começar a guerra.
Só Hitler continuou a a crêr que a Aviação deveria ser ofensiva para ganhar a guerra,de modo a que o Me-262 (caça a reacção) foi convertido em bombardeiro rápido,que como caça,se tivesse aparecido a tempo,poderia ter ganho a batalha
aérea. É fácil agora se propalarem teses e hipóteses do género "se tivesse" ou "se em vez de"o que não faz sentido:não são
as opiniões,mas os factos que falam mais alto. C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 09, 2010, 12:21:38 am
Citação de: "Carlos Rendel"
Daqui a minha convicção de que a França nunca escaparia à guerra nem mesmo a Grã-Bretanha,sua aliada próxima.Numa 1º fase Hitler queria resolver a questão a Ocidente,e,de seguida arrumar o Leste,evitando duas frentes.
Eu respeito a sua convicção, mas quando falamos de Adolf Hitler, dos Nazistas e restante animalário, temos que entende-los olhando para o que eles disseram e escreveram antes da guerra.

E Hitler antes da guerra foi muito claro sobre o que queria e o que achava das democracias.
No livro «Mein Kampf» Hitler explica as suas razões para não gostar das democracias, culpa os judeus e os comunistas pela derrota da Alemanha frente aos aliados ocidentais e demonstra que considera as regiões fronteiriças da Alsácia-Lorena como parte da Alemanha.

Mas Hitler em nenhuma linha dos seus pensamentos, alguma vez fala da possibilidade de guerra contra a Inglaterra.
A única diferença relativamente à Inglaterra, diz respeito às negociações que durante os anos 30 ainda se encetaram por causa do problema das colonias alemãs da África, que Hitler achava que deveriam ser devolvidas.

Como é hábito, os ingleses acharam que para aplacar os alemães se devia dar-lhes as colonias portuguesas, e Hitler afirmou junto do governo de Salazar que não queria Angola nem Moçambique, mas sim a Namibia e o Tanganika que pertenciam ao II Império Alemão antes da I guerra.

De resto, Hitler não tinha nada contra os ingleses e nenhum interesse em afrontar o império britânico.
Hitler escreve desde o inicio que a solução da Alemanha está no leste e que é no leste que a Alemanha deve encontrar o espaço-vital, que lhe vai permitir rivalizar com as outras grandes potências do ocidente, a Grã Bretanha e os Estados Unidos.

Citar
passemos para a guerra no deserto norte africano.O avanço de Rommel,logo que batesse os ingleses,
era um passeio pois não havia organização nos países árabes,,nem armamento,nem vontade-na verdade gostavam mais dos germânicos,pois a Inglaterra era potência colonial.Neste meio tempo Hitler fazia rapapés ao Grande Mufti de Jerusalém

O grande Mufti de Jerusalem, não produz petróleo, e você parte do principio de que era possível derrotar os ingleses.
A maior parte das pessoas não se apercebe dos milagres que os alemães fizeram para conseguir chegar onde chegaram com um minimo de forças,
O VIII exército britânico era pura e simplesmente demasiado poderoso para Rommel vencer.
Não haveria nunca forças alemãs suficientes para chegar nem sequer a Jerusalem.

Além disso, lembro que os soviéticos tomaram ou controlaram partes do norte do Irão, para o caso de o Cáucaso ficar isolado do resto da Rússia. Portanto o Afrika Korps tinha que controlar o norte de África, tinha que controlar o Médio Oriente, tinha que controlar o Iraque, tinha que controlar o Irão e ainda tinha que combater os russos que estariam no Irão à espera.

E isto tudo, com os americanos a desembarcarem milhares de homens na Argélia e em Marrocos...

Essa tese, é das coisas mais estapafurdias que já se escreveram.
Eu sei que a tese existe, e que não é de sua autoria e estamos apenas a discutir a questão em termos de hipóstese.  :mrgreen:
Mas Hitler não poderia investir pesadamente no reforço do Afrika Korps sem antes vencer a União Soviética.
E se Hitler vencesse a União Soviética isso implicava tomar o Cáucaso, e desde logo, isso tornaria inutil o avanço através do deserto.

Por isso a tese de que os alemães poderiam atingir o Cáucaso com um minusculo corpo de exército, que não conseguia mover-se 500km sem ter que parar por falta de combustível, é pura e simplesmente, teoria.

É um plano do tipo que os franceses fizeram para em 1940 atacar a Noruega, ou o outro plano para invadir a Grécia e para atacar a Alemanha através dos Balcãs: Planos mirabolantes e quiméricos, sem qualquer possibilidade de realização prática.

Citação de: "Carlos Rendel"
os indianos já aspiravam pela independência.Este era um dos cenários trabalhados pelo Ministério da Guerra em Londres.
Os nacionalistas Hindus, através de Ghandi, afirmaram que era do interesse da India apoiar a Grã Bretanha na guerra contra a Alemanha. Os alemães chegaram a utilizar a cartada da independência da India.
Aliás tinha sido através desse tipo de tácticas, que os alemães tinham conseguido que a Rússia se rendesse na I guerra mundial.
No entanto, cedo os alemães desistiram da ideia. A possibilidade também não tinha possibilidade de desenvolvimento, por oposição dos próprios nacionalistas Hindús.

Citação de: "Carlos Rendel"
Nada disto foi inventado pelo autor,que se baseou num livro que recomenda vivamente ao sr. Papatango, designado por "
"História da II Guerra Mundial"" de ...Winston Churchill.
Meu caro, ainda não havia ForumDefesa e eu já tinha lido as memórias de Churchill. É exactamente por isso que a questão da independência da India é uma tese que foi estudada. Foi estudada e considerada, mas a realidade do nacionalismo Hindú, tornou a tese impossível de se transformar em realidade.

Citação de: "Carlos Rendel"
Só Hitler continuou a a crêr que a Aviação deveria ser ofensiva para ganhar a guerra,de modo a que o Me-262 (caça a reacção) foi convertido em bombardeiro rápido,que como caça,se tivesse aparecido a tempo,poderia ter ganho a batalha
Meu caro, como já tive ocasião de referir anteriormente, os primeiros a testar um turbopropulsor foram os ingleses. O primeiro motor foi ligado em Abril de 1937, numa iniciativa privada, que recebeu o apoio do governo e levou ao primeiro caça experimental inglês a jacto, que começou a ser desenvolvido em Julho de 1939. Foi o Gloster Pioneer que voou pela primeira vez em Maio de 1941. Os ingleses não estavam muito atrás dos alemães, muito pelo contrário.

Por isso a ideia de que os alemães íam ganhar a guerra se acontecesse não sei o quê, não faz sentido.

Hitler atrapalhou o desenvolvimento do caça Me.262, porque foi-lhe dito que o avião era também para utilizar com o bombardeiro.  Só muito tarde disseram a Hitler que o Me.262 não era adequado para bombardeiro e que era mais eficiente como caça.

A intervenção de Hitler atrasou relativamente pouco a produção, o que poderia ter atrasado foi o desenvolvimento de uma nova versão ou o aprimoramento dos motores, mas isso não alterou grandemente o resultado da guerra.

O que condicionou a operação do Me.262 foram os bombardeamentos ingleses e americanos.
Bastaria lembrar que as fábricas conseguiram produzir 1380 mil trezentos e oitenta células base. Mas desses caças, os alemães apenas conseguiram entregar cerca de 350 à Luftwaffe, porque para os outros mil, ou faltavam pneus, ou faltavam carlingas, ou faltavam peças dos motores, ou faltavam parafusos para aparafusar as asas, ou faltava combustível para transportar as peças.
Quem deixou os Me.262 no chão não foi Hitler, foram os bombardeiros estratégicos americanos.

E isto leva-nos ao inicio da discussão:

Por muitos alemães que os russos tenham morto na frente leste, o que deixou a Alemanha de rastos, foi o facto de os americanos e os ingleses terem partido a espinha dorsal da industria militar alemã, e assim levaram os alemães à derrota.

E a conclusão óbvia, é a de que o grande erro de Hitler, não foi a invasão da URSS - que o próprio Hitler avisou se seu intento - mas sim a declaração de guerra extemporânea aos Estados Unidos após o ataque japonês a Pearl Harbour em Dezembro de 1941.

E isto são tudo, absolutamente tudo factos absolutamente comprovados e não teses e teorias.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Abril 10, 2010, 10:19:47 am
Não é o que os fatos mostram:
"
* A União Soviética infligiu 75 % de todas as baixas alemãs na Segunda Guerra Mundial em titânicas batalhas envolvendo milhões de homens. As forças soviéticas mataram 3 milhões de soldados alemães e do Eixo, e perderam 11,3 milhões de mortos e 18,3 milhões de feridos. Vinte milhões de civis russos morreram.

*A Grã-Bretanha perdeu 340 mil homens, o Canadá, 43 mil e os EUA cerca de 150 mil mortos no Teatro Europeu. O Exército Vermelho perdeu mais homens atacando Berlim, somente, do que os EUA nas campanhas européia e norte-africana, inteiras.

* Quando as forças Aliadas desembarcaram na Normandia, as tripas da Wehrmacht alemã já tinham sido arrancadas pelos soviéticos, disse Churchill. Tivessem os Aliados encontrado tropas alemãs com a força e a qualidade das de 1940, com uma Luftwaffe intacta, ao invés de unidades desfalcadas com nenhuma cobertura aérea, eles poderiam ter sido jogados dentro do Canal. A obstinada resistência da desgastada Wehrmacht de 1944 a 1945, faz lembrar um dito de Churchill “você nunca vai saber o que é guerra até enfrentar os alemães.”

* A derrota pelos soviéticos das forças do Japão na Manchúria tem sido ignorada. Numa brilhante, campanha blitzkrieg ao longo de uma frente de 3 mil quilômetros, a partir de 9 de agosto de 1945, os exércitos soviéticos do Extremo Oriente esmagaram o enfraquecido Exército do Kwantung, matando 80 mil homens e capturando 594 mil."
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 10, 2010, 04:00:35 pm
Citação de: "Hades"
Não é o que os fatos mostram:

Apenas não é o que a História da Grande Guerra Patriótica afirma, e o que os neo-soviéticos continuam a afirmar ainda hoje, não entendendo que já passou a era das mentiras oficiais do regime comunista.

A propaganda comunista utilizou o numero de mortos na guerra como justificação para o esforço de guerra, ocultando que uma parte muito considerável dos mortos soviéticos não foi resultado da guerra com a Alemanha, mas sim dos massacres levados a cabo pelos próprios assassinos comunistas e pela NKVD.
A União Soviética pode ter infligido grande parte das vitimas à Alemanha, mas os factos também dizem, que a destruição da capacidade industrial alemã foi 100% responsabilidade dos americanos e dos britânicos.

Sem destruir a capacidade alemã de produzir cada vez mais armas e armas cada vez mais sofisticadas, a Alemanha não poderia ter sido vencida.
Os russo não fizeram nada para destruir essa capacidade, e aliás colaboraram com ela em 1939, 1940 e inicio de 1941, fornecendo matérias primas vitais ao esforço de guerra alemão.

As monstruosidades que você aqui produz, são mentiras criadas desde o tempo do assassino José Estaline e que muitos dos apaniguados dos regimes comunistas ainda hoje divulgam, acreditando que uma mentira repetida muitas vezes se transforma em verdade.

exemplo:

Citação de: "HaDeS"
O Exército Vermelho perdeu mais homens atacando Berlim, somente, do que os EUA nas campanhas européia e norte-africana, inteiras.
Isto é uma meia-verdade.
Os soviéticos assassinaram muitos dos seus próprios soldados na frente de Berlim, utilizando tácticas suicidas que eram típicas da altura, pois havia centenas de milhares de soldados russos nas unidades disciplinares, que eram basicamente carne para canhão.

Os russos não perderam essa quantidade de militares, eles mataram-nos enviando tropas de infantaria contra metralhadoras e enviando tanques para dentro da cidade de Berlim, sabendo que isso seria um suicidio.

A incompetência criminosa de marechais assassinos como Koniev e Zhukov não pode servir de justificação para o esforço soviético. Não há esforço nenhum quando um país é governado por um troupe de criminosos que se limita a vencer o inimigo, enviando dezenas de milhares de condenados-à-morte contra as linhas inimigas.

Como é que você acha que os seus camaradas comunistas assassinavam os opositores politicos aos milhões ?
Eles não tinham campos de concentração nem câmaras de gás, utilizavam as balas dos alemães.
A arma de matar deles, eram as unidades disciplinares e correccionais que eram enviadas para as primeiras linhas apenas para fazer rebentar as minas alemãs e gastar as munições dos alemães.
Só depois das primeiras vagas suicidas (naturalmente que a NKVD estava na retaguarda para matar os renitentes) é que avançavam os tanques.

São as atitudes criminosas dos comunistas, que produziram muitos dos milhões de mortos do exército vermelho. O numero de mortos não explica nenhum tipo de actuação esforçada dos russos, explica apenas a forma cobarde e os metodos cruéis e repugnantes que os russos utilizaram para se verem livres daqueles que não eram comunistas, dentro da suas próprias fileiras.

Citar
Tivessem os Aliados encontrado tropas alemãs com a força e a qualidade das de 1940, com uma Luftwaffe intacta, ao invés de unidades desfalcadas com nenhuma cobertura aérea, eles poderiam ter sido jogados dentro do Canal.
Isso seria válido para qualquer dos lados, mas também falta referir o reverso da medalha.
Não havia um único equipamento russo do lado dos ocidentais, mas havia milhões de toneladas de abastecimentos, aço, tanques, aviões, e comida, do lado russo que tinham sido enviadas pelos americanos e pelos britânicos.

Os mesmos milhões de toneladas que são perversamente ignorados pela monstruosa mentira histórica que é a História da Grande Guerra Patriótica, onde foram proibidas todas as referências à ajuda americana, e onde se proibiram por exemplo fotografias de jipes americanos no exército vermelho, e onde não se viam praticamente fotos dos milhares de tanques que os russos receberam da Inglaterra, da América e do Canadá.

A mentira tem perna curta, e as mentira repugnantes dos assassinos comunistas, que o Hades tem insistido em propagar neste fórum,  já andam de cadeira de rodas.

Só os líricos, e os imbecis ainda a têm como referência...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Abril 10, 2010, 04:33:19 pm
Seus comentários são tipicos de adolescente de 16 anos que está emburrado com os comunistas e acha o capitalismo a salvação do mundo, esquecendo-se de que não se deve misturar fatos históricos com convicções pessoas, eu posso citar dezenas de crimes cometidos pela europa ocidental e EUA, mas que sentido tem isso?! Achar que uma mauzinho e outro e bonzinho é um pensamento muito infantil, como todo respeito ao membro que está debatendo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: sergio21699 em Abril 10, 2010, 08:21:34 pm
Citação de: "HaDeS"
Seus comentários são tipicos de adolescente de 16 anos que está emburrado com os comunistas e acha o capitalismo a salvação do mundo, esquecendo-se de que não se deve misturar fatos históricos com convicções pessoas, eu posso citar dezenas de crimes cometidos pela europa ocidental e EUA, mas que sentido tem isso?! Achar que uma mauzinho e outro e bonzinho é um pensamento muito infantil, como todo respeito ao membro que está debatendo.

Numa guerra as linhas entre o que é crime e não é, tornam-se muito ténues, mas a verdade em qualquer guerra é que cada faccao participante tem o seu lado e a sua maneira de ver as coisas, cada um vê o que lhe convém, depois cabe a cada um ver os factos e interpreta-los á sua maneira. E mesmo num país as versoes variam, basta ver por exemplo o caso do desembarque dos marines americanos na normandia no dia D, eles vão dizer que o mérito é deles, mas a verdade é que se não fossem os para-quedistas na rectaguarda a impedir que o apoio alemao chegasse às praias, a história podia ser diferente.

Com isto só quero dizer que por muito que se esforcem, nunca irão chegar a uma conclusão, pois cada um vê as coisas à sua maneira.

Cada país fez o seu trabalho, e as acçoes de um ajudaram outros mesmo que indirectamente
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 10, 2010, 10:22:47 pm
Senhor Enlil, poupe-nos de comentários estúpidos.

Eu tenho idade para ser sei Pai e para lhe dar dois sopapos no focinho por causa dos disparates e das cretinices que você tem produzido. Não é a primeira nem a segunda vez, que você, depois de lhe descobrirem a «careca» e na falta de qualquer argumentação válida que não seja da cartilha suja do comunismo criminoso, passa a tentar desacreditar as pessoas.

Eu não sou anti-nada, apenas sou contra os mentirosos e a visão histórica que você aqui apresenta é a visão histórica que uma grupo de assassinos inventou  para justificar a ignomínia e os crimes praticados pelos comunistas durante a II guerra mundial.

Os assassinos comunistas não ganharam a guerra. A guerra foi ganha pelos países ocidentais, os Estados Unidos e a Grã Bretanha, que tentaram evitar (e conseguiram) que os comunistas russos se rendessem e para evitar que a Alemanha pudesse lutar em apenas um frente.

Os aliados ocidentais ganhariam a guerra na mesma, mas milhões mais teriam morrido. Bastariam seis bombas atómicas para quebrar a Alemanha, os alemães não eram os japoneses, e houve várias revoltas contra Hitler, todas elas resultado da pressão dos aliados e dos bombardeamentos dos aliados.

A ajuda aos comunistas foi uma ajuda interesseira - é verdade !
Não foi uma ajuda destinada a ajudar o Estaline, mas sim a garantir que ele se aguentava sem se render.

Essa é a realidade. Os russos podem ter morto 75% dos alemães que morreram, mas isso não é nada, quando se compara com a vontade de mais de 80 milhões de alemães. A vontade de lutar da Alemanha foi acima de tudo condicionada pelos bombardeamentos americanos.

Nos últimos dias de Berlim, havia uma frase macabra proferida pelas mulheres alemães, que sabiam da brutalidade das tropas russas e das violações.
A frase era:

Antes um russo na barriga, que um americano na cabeça.
Esta frase diz tudo, sobre quem é que os alemães realmente temiam.

A frase explica porque Hitler gastou o dinheiro equivalente a 5.000 tanques Panther, para construir mísseis V-2 para atacar a Inglaterra, e quase o mesmo, para construir as bombas V-1 para o mesmo fim.
A frase explica porque os alemães colocaram os seus aviões interceptores a ocidente para se defenderem dos bombardeamentos.
A frase explica porque é que os tanques Panther e os tanques «Tiger-B» ou os Panther/Jagdpanther foram na sua maioria colocados a ocidente, enquanto que para combater os russos os alemães tinham essencialmente Panzer-IV e Hetzer, além de canhões anti-caro de 88mm

Para a esmagadora maioria da população alemã, ainda que se soubesse que os russos eram maus, os russos eram uma realidade longinqua.
Os americanos, eram o ruido dos bombardeiros e as bombas que explodiam à volta e destruiam casas, cidades,fábricas e matavam a população.
Foram os americanos que destruíram a capacidade de lutar da Alemanha. Os comunistas, apenas se aproveitaram disso.

E isto não tem nada a ver com achar que o capitalismo é a salvação do mundo, isto tem a ver com estudo de variadíssimas fontes, publicações, livros, opiniões das pessoas que passaram pela situação.

Foi a América quem ganhou a guerra! Isto não é resultado de uma opinião política, é apenas resultado da simples soma de dois mais dois.
A América ganhou a guerra e o seu poder foi contestado pela União Soviética até 1992, altura em que a própria União Soviética acabou por ruir.
Os americanos terão no futuro que se debater com a próxima potência dominante, que será inevitavelmente a China, e isto não é ser pró-comunista, é MAIS UMA VEZ resultado de uma análise fria e racional dos dados conhecidos.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 10, 2010, 10:31:53 pm
Citação de: "sergio21699"
Numa guerra as linhas entre o que é crime e não é, tornam-se muito ténues, mas a verdade em qualquer guerra é que cada faccao participante tem o seu lado e a sua maneira de ver as coisas, cada um vê o que lhe convém, depois cabe a cada um ver os factos e interpreta-los á sua maneira.
O problema, é que há Histórias e Estórias.
A história da Grande Guerra Patriótica, foi a visão da guerra, tecida por uma ditadura comunista, a qual se opõe à história contada pelas democracias ocidentais,

Não é honesto fazer uma comparação entra a História editada num país em que se pode ser morto por ser contra a visão histórica de um Estado, como foi o caso da União Soviética e a História editada num país onde existe liberdade de expressão.

A História soviética, é a mesma que continuou a negar por exemplo o massacre de Katyn (cujas cerimónias resultaram hoje em mais uma tragédia), com os camaradas a chamar mentirosos e nazistas a todos os que afirmavam que tinham sido os comunistas russos que tinham assassinado os militares polacos.

A História soviética mentiu sobre Katyn, como mentiu despudoradamente sobre milhares de outras coisas.

NÃO ESTAMOS A FALAR DE INTERPRETAÇÕES HISTÓRICAS, ESTAMOS A FALAR DE MENTIRA PURA E DURA !!! posta a circular pelos comunistas e que alguns canalhas nos dias de hoje, sem entenderem que o comunismo se afundou na lama sangrenta que segregou, continuam a vomitar, pensando que somos todos estúpidos e que vamos todos aceitar em pleno século XXI, as mentiras obscenas que os comunistas assassinos nos venderam nos anos 60, 70 e 80.

Os regimes comunistas impuseram-se pela mentira, pelo engano, pela falsidade, pela repressão, pela morte. A MENTIRA HISTÓRICA DA PARTICIPAÇÃO COMUNISTA NA II GUERRA MUNDIAL É UMA DESSAS GIGANTESCAS MENTIRAS.

Eu peço desculpa se pareço violento às vezes, mas eu acho que chega de mentiras, e por isso chamo canalhas, a todos os que passados todos estes anos, continuam a cantar as glórias inventadas para defender o mais debochado e perverso dos regimes.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: sergio21699 em Abril 11, 2010, 07:02:03 pm
Ninguem disse que os sovieticos eram uns anjinhos, nem nunca me vai ouvir defender os comunas até porque não gosto deles....
Só disse que vai sempre haver gente que vai acreditar na versão sovietica, outros na versao nazi e outros na versão ocidental
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: ShadIntel em Abril 11, 2010, 07:42:23 pm
Citação de: "sergio21699"
Só disse que vai sempre haver gente que vai acreditar na versão sovietica, outros na versao nazi e outros na versão ocidental
Por isso é que não me meto mais neste tipo de conversas. Porque considero que não tenho conhecimentos suficientes para acrescentar qualquer coisa que não possa ser encontrada com uma simples pesquisa, mas acima de tudo porque o debate nunca avança realmente.

E não é bem porque cada um tem a sua opinião própria. Alguns têm uma opinião realmente pessoal, forjada com a experiência e a acumulação de conhecimentos; essas pessoas estudaram em regra geral os dois - ou mais - lados de uma mesma história, e tiraram as suas conclusões. Outros contentam-se com doutrinas oficiais e propaganda barata.

Perceber a diferença entre os dois lados não é assim tão complicado: de um lado existem inúmeras formas de expressar as ideias, mesmo se as conclusões se revelam no final idênticas ou parecidas. Com a particularidade importante de serem opiniões evolutivas com o tempo e o acesso a mais fontes de conhecimento. Do outro lado, é basicamente sempre o mesmo lenga-lenga, que embora confrontado com novos elementos, indiscutíveis ou não, não muda nem uma vírgula.

Admiro sinceramente a paciência do Papatango perante a incapacidade de debater dos "adversários".
Espero que não seja em vão, e que ajude pelo menos alguns jovens - e menos jovens - a formar um espírito crítico e a não se contentar com a facilidade do pronto-a-pensar.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Abril 11, 2010, 10:44:48 pm
Acho que o Papatango, tem razão , existe muita mentira, mas que actualmente a verdade está a vir a tona.
Na frente de Stalingrad , muitos russos , passaram para o lado alemão , mesmo quando estavam cercados no "kessel".
Os tartaros eram soldados fantasticos , segundo diziam os alemães, e que lutaram ao lado dos alemães.
Seriam 50.000 russos só em  Stalingrad , a lutar ao lado dos alemães.
Muitos ucranianos , letões , cossacos, polacos , etc. lutaram no lado alemão.
Vejam a composição das SS e até iranianos tinha , croatas , suecos , franceses , etc.
Existia a divisão comandada pelo General Vaslov, de russos.
Além do trabalho sujo da NKVD e da carne para canhão, havia depois o da SMARSH , para "limpar" as zonas reconquistadas.
Houve também o décimo romano.
Houve uma grande desumanidade de enviarem a carne para canhão , para limparem , e atrás estavam os comissários da NKVD , se houvesse recuos.
Os alemães , quando capturavam estes comissários , eram logo mortos.
Por estes motivos muitos russos passaram para o lado oposto.
Algo curioso , e pouco conhecido , é que no último  anel de defesa do bunker de Hitler, e quem o defendeu, foram os espanhois do batalhão Esquerra, os voluntários da Charle Magne, e SS Nordland (constituida por letões , suecos, noruegueses, dinamarqueses), e foram poucos os que sobreviveram, e estavam fortemente moralizados.
Não foram alemães , mas sim estrangeiros.
Qual é a tua opinião papatango ?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 11, 2010, 11:47:45 pm
Há um problema político com a interpretação da II guerra mundial, que resultou da propaganda soviética durante os anos 50 , 60, 70 e também 80.
A ideia de que a URSS tinha ganho a guerra sozinha, foi uma ideia passada para a opinião pública menos informada, tendo como base o grande numero de vítimas que os soviéticos sofreram e deduzindo erradamente, que os russos fizeram um esforço maior porque tiveram mais perdas humanas.

O problema é que não existe uma relação directa entre as perdas humanas e o valor militar dos militares e dos equipamentos que as perderam.
Com muito menos homens no terreno, e com muito menos baixas os aliados ocidentais fizeram proporcionalmente muito mais que os soviéticos.

Todos nós sabemos que a URSS como a Russia baseou sempre a sua estratégia na utilização de ataques em massa, e não na utilização organizada,  metódica e combinada dos meios disponíveis.
Ao não serem capazes de o fazer, os russos sofreram imensas perdas, a maioria das quais resultado de disporem de unidades de condenados, que podiam ser utilizados sem qualquer problema para «limpar» o terreno.
O numero de mortos soviéticos, é apresentado como prova do esforço e da superioridade do empenhamento soviético, quando é exactamente o contrário que se comprova.

Aquilo que afirmo, é muito simples. A vontade de vencer a guerra, não é a vontade de um exército é a vontade de um povo. Os russos atacavam o exército alemão, mas os alemães atacavam o povo.
Na verdade, os americanos levaram ao extremo aquilo que os alemães começaram com o ataque de Guernica: Vencer através da destruição das estruturas do inimigo e aterrorizando as populações.
Os bombardeamentos de Londres em 1940, são patéticos quando se comparam com o bombardeamento das cidades alemãs. Os maiores bombardeamentos sobre a Alemanha, ombreiam com Hiroxima ou Nagasaki, sem o efeito prolongado das radiações.

Isto tudo, para concluir, relativamente à questão da II Guerra Mundial, e que friso mais uma vez:

O maior erro de Hitler não foi ter invadido a URSS. A invasão da URSS estava prevista por ele e deduzia-se do livro «Mein Kampf». Deduz-se a invasão da Russia, como se pode deduzir das intenções de Hitler de expulsar os judeus para leste.

O maior erro de Hitler foi, isso sim, ter declarado guerra aos Estados Unidos em 1941.
A opinião pública americana queria derrotar o Japão, mas não estava interessada na guerra europeia.
Hitler fez um tremendo favor a Roosevelt, porque lhe tirou o problema da declaração de guerra de cima.

Todos sabemos que Hitler declarou guerra aos Estados Unidos, na esperança de que o Japão retribuisse e declarasse guerra à União Soviética, que tinha acabado de efectuar um contra-ataque no inverno.
Mas os japoneses eram uma potência marítima poderosa, mas não tinham um poder terrestre equivalente e preferiram não se meter com os russos.

Logo, o erro de Hitler foi o de declarar guerra aos EUA. Mesmo que acabassem por declarar guerra um ano mais tarde, era tempo que a Alemanha teria aproveitado. A industria americana começou quase de imediato a fornecer produtos para os aliados e para os russos.
No caso da Russia, não necessáriamente armas, mas matérias primas e produtos de primeira necessidade, que libertaram as fábricas para produzir armas.

Um ano sem guerra com a América, era um anos a menos de reforços. Os contra-ataques russos, dificilmente poderiam ter tido lugar. Mas é claro que, inevitavelmente a Alemanha acabaria por perder a guerra. A vantagem americana no desenvolvimento PRÁTICO da bomba atómica seria sempre determinante.

E digo desenvolvimento PRÁTICO, porque no campo teórico a Alemanha não estava especialmente atrasada. Os alemães dominavam os principios e tinham os técnicos, mas estavam radicalmente atrasados quando se tratava dos sistemas e estruturas complementares, sem os quais a bomba não podia ser construida.

Dou como exemplo, o facto de os alemães, terem contratado uma empresa americana para vender sistemas mecanográficos, que permitiram fazer cálculos sobre os custos do extermínio dos judeus.
Os americanos e os ingleses estavam muito à frente dos alemães na electrónica, ainda que os alemães estivessem muito à frente por exemplo em sistemas ópticos, motores e equipamentos de medida de precisão, como por exemplo os giroscópios que equipavam as V-2.
Mas a vantagem tecnológica estava com os americanos e com os ingleses.

Lembro por exemplo, que os alemães julgavam ser impossível quebrar as mensagens encriptadas com a máquina «Enigma», que era um sistema electro-mecânico, mas os aliados desenvolveram um sistema electrónico, que quase que desencriptava mais depressa que a «Enigma» encriptava os dados.

É a soma de uma miriade de pequenos casos, dados e factos, que permite suportar a conclusão que tenho vindo a expor.
É uma conclusão lógica, razoável e resultado dos dados conhecidos.

Entra evidentemente em conflito com a história da Grande Guerra Patriótica contada pelos soviéticos, que apenas se limita a contar os cadáveres para concluir quem de facto ganhou a guerra.

Acaba tudo sempre por ser condicionado pela lógica.
A 15 de Abril de 1945, faz na próxima Quinta-feira 65 anos, Eisenhower enviou uma mensagem para os comandantes do 12º Grupo de Exércitos de Bradley (1º exército, 9º exército, 3º exército e 15º exército) :  PAREM NA MARGEM OCIDENTAL DO  ELBA ! ! !
O 9º exército americano já tinha chegado a uma distância pouco maior que 60km da capital. Em vários pontos tinham mesmo atravessado o Elba.

Os americanos já se encontravam profundamente no que viria a ser a RDA, a zona soviética e aproximavam-se da Checoslováquia, que era território destinado a ficar sob influência soviética.
Os exércitos americanos eram todos eles exércitos completamente mecanizados e no inicio de Abril, efectuaram os avanços mais rápidos de toda a guerra, ultrapassando mesmo a rapidez dos avanços dos Panzers alemães contra a França e a Rússia.

Toda a gente se esquece, que foram capturados mais alemães no Rhur que em Estalinegrado. Os aliados ocidentais limitaram-se a aproveitar a vantagem da superioridade aérea e da completa mecanização da suas forças e cercaram 320.000 alemães.

Estaline ficou em pânico, perante o avanço dos americanos, resultado do colapso dos exércitos alemães a ocidente e ordenou uma corrida desenfreada para tomar Berlim antes dos americanos. Os americanos consideraram que poderiam ter até 100.000 baixas para tomar a cidade, que ainda por cima depois ficaria na zona russa e optaram logicamente por cancelar o ataque.

Estaline disse aos seus generais e foi dito a todos os soldados, que os americanos estavam a negociar a paz com os alemães, o que serviu para que os generais russos utilizassem ainda mais condenados nas unidades suicidas (eram dispensáveis) ( Essa mentira continuou escrita e implicita na história soviética por décadas) .

E é por isso que para tomar Berlim, os russos tiveram tantos mortos.

Por isso, e por causa da corrida entre Koniev e Zhukov. Há uma explicação da operação no areamilitar.net : http://www.areamilitar.net/historia/1945_QuedaBerlim/quedainicio.asp para quem estiver interessado.

Quando estudamos um tema com alguma profundidade, creio que é normal ficar irritado quando aparece um puto a fazer afirmações absurdas, que são copiadas do que hoje sabemos serem as mentiras russas sobre a II guerra.


Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 12, 2010, 12:17:14 am
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Algo curioso , e pouco conhecido , é que no último anel de defesa do bunker de Hitler, e quem o defendeu, foram os espanhois do batalhão Esquerra, os voluntários da Charle Magne, e SS Nordland (constituida por letões , suecos, noruegueses, dinamarqueses), e foram poucos os que sobreviveram, e estavam fortemente moralizados.
Não foram alemães , mas sim estrangeiros.
Qual é a tua opinião papatango ?
Bem, muito sinceramente não creio que essas forças tenham tido uma acção preponderante. As unidades de que fala, faziam parte do flanco norte do 9º exército alemão do general Busse, que estava sob o comando do Coronel-General Henrici, o qual tinha dito de forma taxativa que se recusava a combater nas ruas de Berlim.

Quando o ataque final começou, a frente na região de Berlim resistiu durante quase dois dias. O problema foi que a sul, o marcahal Koniev conseguiu furar as linhas alemãs logo na manhã do ataque.

Zhukov, que comandava os exércitos que estavam directamente em frente a Berlim, ficou livido de raiva, ainda mais quando recebeu um telefonema de Estaline, em que este lhe disse que tinha autorizado Koniev a inflectir para norte.
Isto seria uma desonra para Zhukov, que lançou mão de tudo o que tinha para atacar frontalmente os alemães.

O embate foi fortíssimo, especialmente na linha de alturas de Seelow. Nessa área estava a mais poderosa grande formação do 9º exército, o 56º Corpo-Panzer.
São as unidades do 56º Corpo Panzer, que vão ser forçadas a recuar para dentro de Berlim, não porque tivessem recebido ordens para isso, mas porque a desorganização resultado do avanço russo, na corrida entre Koniev e Zhukov, desarticulou completamente o 9º exército, com partes dele a ficarem completamente cercadas e a retirar desordenadamente através das florestas a sul de Berlim.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.areamilitar.net%2Fhistoria%2F1945_QuedaBerlim%2Fimages%2FBerlin_16_Abril_M1.jpg&hash=a604738ebaa6422bca29e2b3c4b47bb4)
As tropas de que você fala, faziam parte do 101º Corpo de Exército, e estavam a norte do 56º e também havia tropas dessas adscritas ao corpo de exército Steiner [1].
Mas essas tropas não tinham nenhum tipo de capacidade militar efectiva. Creio que poderemos dizer que se tratava de soldados da fortuna, porque na realidade não poderiam fazer o que quer que fosse.

A verdadeira oposição aos russos dentro das ruas de Berlim, foi feita pelas unidades do 56º Corpo Panzer, e eram do 56º Corpo Panzer os últimos tanques Tiger, que resistiram no Tiergarten e na Alexanderplatz, de onde dominavam os acessos nas avenidas.
Berlim, acabou por ser uma cidade onde podia haver batalhas de blindados, especialmente nas avenidas largas, embora no centro (Mitte) que é basicamente uma ilha, fosse necessário combater casa por casa.

As tropas de que fala, estavam lá, como estavam muitas outras, na absoluta e completa confusão que foi Berlim desde o  final do dia 23 de Abril (http://http) e até 30 de Maio.

Ninguém sabia muito bem que forças é que estavam onde, e os últimos pedidos de informação de Hitler para o centro de comunicações na torre do Jardim Zoologico, foram pedidos para saber onde estavam os restos do 9º exército e do 12º exército, ao qual foi dada ordem para abandonar a frente no Elba, para aliviar a pressão sobre Berlim

[1] - O Corpo de Exército Steiner, e a sua incapacidade para atacar, resultaram naquela cena do Hitler aos berros, que já foi utilizada em mil e uma cenas cómicas. Nessa cena, o que os generais dizem, é que Steiner não atacou, e não atacou porque não podia.



Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2010, 12:21:35 am
A Guerra do Século - Grandes Esperanças
Documentários da BBC sobre a Frente Leste














Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2010, 01:15:34 am
A Guerra do Século - Espiral de Terror















Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2010, 02:30:57 am
A Guerra do Século - Aprendendo a vencer




 






Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2010, 03:11:32 am
A Guerra do Século - Vingança










Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 12, 2010, 10:16:50 pm
Voltando á questão do bunker de Hitler,que era protegido pela sua Guarda Pessoal,nos últimos dias os soldados alemães foram todos licenciados para irem para casa,sem dar nas vistas,e os voluntários estrangeiros da Wehrmacht,nórdicos,
franceses,croatas,russos,e até japoneses disseram que não tinham casa para ir,
dispondo-se a lutar pelo Fuhrer até à morte.E alguma razão tinham porque os franceses capturados pelos americanos e entregues a França,foram mandados executar por De Gaulle.Retornemos á guerra no Norte de África para falar de um record:o piloto de Me-109 Joachim-Hans Marseille (o nome afrancesado deriva dos
huguenotes franceses que se refugiaram na Alemanha para continuar protestantes),
adstrito ao "Afrika Korps"abateu 158 aviões britânicos e americanos,e "record dos
records"no dia 1 de Setembro de 1942 num só dia 17 Spitfires e Curtissnum
record que provávelmente nunca será batido.Conhecido por "Estrela de África" chegou a fazer sombra ao próprio Rommel,e morreu com 22 anos.Para acabar uma
perguntinha:Qual foi o conflito de que foram publicados mais livros que na I eII guerras mundiais juntas?.................................Guerra Civil  de Espanha!     C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 12, 2010, 10:33:36 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
Voltando á questão do bunker de Hitler,que era protegido pela sua Guarda Pessoal,nos últimos dias os soldados alemães foram todos licenciados para irem para casa,sem dar nas vistas,e os voluntários estrangeiros da Wehrmacht,nórdicos,
Quando foi dada tal ordem de licenciamento ?

Citação de: "Carlos Rendel"
Retornemos á guerra no Norte de África para falar de um record:o piloto de Me-109 Joachim-Hans Marseille
É muito interessante o dado, mas em que medida é que esse piloto contribuiu para evitar que as divisões alemãs e italianas fossem derrotadas ?
E um detalhe: O autor de todos esses «abates» apenas reclamou a autoria de sete aviões abatidos. Todos os outros 151, foram-lhe atribuidos...  :roll:  :roll:
Temos que ter cuidado com estas descrições sobre os super-hiper-mega ases. Na verdade há razões que explicam que os alemães tivessem mais vitórias: Ao contrário dos aliados eles voavam até morrer, enquanto que os ocidentais, limitavam o numero de missões. Após um numero fixo de missões, o piloto era retirado, porque a probabilidade de morrer aumentava.

Além disso, como provam os resultados da guerra, os «ases» ficam muito bem nas estatísticas, mas normalmente não têm qualquer importância para o resultado final de uma guerra.
Quando se discute um conflito, discutem-se as operações em que um e o outro lado ganharam vantagem táctica, e o resultado final do conflito, as prestações isoladas não constituem normalmente referência para formar uma opinião.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 13, 2010, 11:34:35 pm
Pergunta o sr.Papatango quando foram licenciados os soldados alemães do bunker de Hitler.Há uma teoria com algum fundamento que decorre da última visita de H. Himmler ao bunker,onde teve uma reunião com oficiais superiores e a seguir a entrevista com Hitler.Ao saír do gabinete todos ouviram"traidor".O que leva a crer que H.H. que não tinha a cabeça segura,tentou a paz a Ocidente com os americanos,dando em troca um cessar fogo que levasse á paz.Entretanto o gen.Krebs CEMFA procurava militares para a defesa da chancelaria situada muito perto do bunker.O licenciamento dos alemães era mais um conselho para desandarem,e foi comunicado entre 30 de Abril (suicídio de Hitler)  e 2 de Maio. O
emissário do general topou com 90 franceses que não queriam voltar a França,70 nórdicos da Div. Nordland,um punhado de ucranianos que sabendo o que os esperava se bateram com convicção,e dois regimentos de Polícia Militar,reserva ninguém sabia de quê.E aqui está a oposição a um milhão de russos.Quero frisar que dois franceses foram os últimos condecorados
do III Reich com a cruz de cavaleiro.Este grupo ao vêr da inutilidade de mais mortos tentou render-se aos americanos o que
só conseguiram em parte.
Outra questão que gostaria de vêr abordada no Forum é o comporamento dos italianos na guerra que para todos suscita dúvidas.                                                                                                                            Os meus cumprimentos C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 14, 2010, 12:28:46 am
A Itália na Segunda Guerra Mundial - Parte 1


Matéria de grande descrédito é o estudo da participação italiana na Segunda Guerra Mundial. A generalização da covardia italiana face à coragem dos seus aliados alemães é até hoje uma verdade absoluta na mente de diversos estudiosos, muito embora essa suposta “verdade” esconda aspectos visíveis somente a um olho treinado. Na verdade, a “covardia” italiana durante o conflito não passa de uma inverdade, que foi incutida no pensamento mundial desde o tempo da guerra, levada a diante principalmente pela imprensa inglesa.

O passar dos anos, porém, começou a revelar falhas na teoria da covardia, ainda que muito lentamente. Vê-se então, necessidade intrínseca de corrigir um erro histórico, e não repassar para as próximas gerações as opiniões preconceituosas que hoje são regra.

Após um estudo mais aprofundado dos fatos, é plenamente possível entender o desenrolar dos acontecimentos, e começar a descartar a “incompetência pessoal” dos oficiais magistrados italianos. É esperado que tal estudo seja fonte de pesquisa para os novos estudiosos, assim como novo ponto de vista para os que já estão em atividade.

Podemos encontrar as origens da questão “Segunda Guerra” no Risorgimento [unificação] italiano. Essa manifestação, concluída na década de 1870, sob Giuseppe Garibaldi e o futuro monarca Vittorio Emmanuele II, unificou os antigos pequenos reinos da península em um único governo, o Reino da Itália, governado pela Casa Real de Savoia. Juntamente com a Alemanha, a Itália completou seu processo de unificação com séculos de atraso sobre seus vizinhos europeus. Isso acarretou uma considerável perda de vantagem na atividade que marcou o século XIX: o Imperialismo. A busca por colônias além-mar gerou enorme disputa e em muitos casos animosidade entre os países europeus. Estando atrasada então, a Itália somente pôde buscar territórios de pequeno valor e extensão. Mas os objetivos de grandeza italianos não estavam refreados.

No início do século XX, o outrora poderoso Império Otomano caía em ruínas, gradualmente perdendo controlo de seus territórios longínquos. Em 1911 os italianos aproveitaram a oportunidade e desembarcaram uma força na Líbia, visando tomar esse vasto território das mãos turcas. Uma bem-sucedida campanha se desenrolou para os italianos, que ainda tiveram o mérito de utilizar pela primeira vez em combate uma máquina revolucionária: o avião.

Quando, em 1915, a Itália juntou-se à guerra contra os Impérios Centrais; esperavam os italianos ganhar muito com o fim do conflito. Apesar de uma derrota pesada na Batalha de Caporetto em 1917, a Itália pôde comemorar a vitória em novembro do ano seguinte. Comemoração esta que teve um gosto um pouco amargo, visto que os ganhos territoriais concedidos pelos tratados de paz nem de longe satisfaziam às expectativas. Além da Líbia, os italianos possuíam somente mais duas pobres e pequenas colônias, a Eritréia e a Somalilândia Italiana, ambas no chamado “Corno da África”, o leste africano.

Gabriele D’Annunzio, famoso poeta e guerreiro durante a Primeira Guerra Mundial, ficou extremamente decepcionado com a ordem de entrega da cidade de Fiume, no Adriático, durante a Conferência de Paris em 1919. D’Annunzio reuniu 2.000 homens e tomou então o controlo da cidade, expulsando as forças de ocupação inglesa, francesa e norte-americana lá baseadas. O governo de Roma enviou ordem a D’Annunzio para que entregasse a cidade, o que foi respondido com uma negativa e declaração de independência de Fiume. Foi implantado um estado com uma constituição muito similar à adotada por Benito Mussolini mais tarde, e o próprio D’Annunzio se declarou “Duce” [líder] de Fiume. Foi então declarada guerra à própria Itália, que terminou após o bombardeamento naval da cidade em 20 de dezembro de 1920.

Foi nesse cenário sócio-político que o Partido Fascista apareceu. Insatisfeitos com a aparente inanição do governo italiano perante aos “ultrajes” inferidos pelos seus próprios aliados na Grande Guerra, e vendo com admiração a atitude de seus “camaradas” em Fiume, os fascistas, liderados pelo ex-jornalista Benito Mussolini, fizeram uma campanha de extremo apelo popular, e forçaram o rei a colocar-lhes no poder após a “Marcha sobre Roma” em 1922. Cabe aqui uma explicação do nome “Fascismo”. Este termo deriva de fascio, que era o símbolo de poder na Roma antiga. Constava de um feixe de varas amarrados juntamente com um machado. As varas representavam o povo unido, e o machado representava o governo. Os dois juntos eram a combinação perfeita para o estado. É a política do “Tudo pelo Estado, todos pelo Estado, nada fora do Estado”.

Mussolini adota o título antes utilizado por D’Annunzio, “Duce”, e forma tropas semelhantes às por ele formadas em Fiume, os Camisas Negras. O governo tem por objetivo final implícito o expansionismo territorial. É o objetivo de Mussolini levar a Itália a um “Segundo Império Romano”. O país é o primeiro a se rearmar após a Primeira Guerra Mundial, fazendo o seu exército crescer e treinando nativos africanos para as suas fileiras, os chamados askaris. Estes constituiriam a base do exército colonial italiano até o início da Segunda Guerra Mundial.

Porquê é que as colónias eram tão importantes para a Itália? Porquê a necessidade de expansão? Ora, a Itália é um estado pobre em matérias-primas básicas como carvão, ferro e petróleo. A grande maioria do seu comércio é realizado com fornecedores de além-mar, principalmente a Inglaterra. O cenário da década de 1930 deve então ser analisado. A Itália tinha uma relação de amor/ódio com a Inglaterra, pois esta era o seu principal fornecedor, mas ao mesmo tempo ousava dominar posições no que deveria ser a sua zona de influência: o Mediterrâneo. Este estreito mar que liga a Europa à África sempre foi considerado pelos italianos como “seu quintal”, e não era com bons olhos que viam os ingleses dominarem as suas duas portas de entrada/saída, em Gibraltar e Suez; o Mare Nostrum (“Nosso Mar”) estava ameaçado, ao mesmo tempo em que as suas rotas vitais de comércio também estavam. Na verdade, os italianos sempre se sentiram “com a faca no pescoço” pela poderosa presença naval britânica no Mediterrâneo, que mantinha esquadras em Alexandria, Gibraltar e numa pequena ilha de crescente importância no centro daquele mar, Malta. Essa pequena ilha era um incómodo constante para os italianos, pois estava localizada a meio caminho entre a Sicília e a Líbia, podendo representar um perigo imediato às comunicações da metrópole com Trípoli. Mussolini fez com que uma ilha vizinha de posse italiana, chamada Pantelleria, fosse fortificada para que pudesse combater a eventual força inimiga; chegou-se a chamá-la de “Ilha de Mussolini”, devido ao número de reforços para lá destinado.

Para controlar o Mediterrâneo, a Itália tinha as suas esperanças na sua portentosa marinha de guerra, a Regia Marina (Marinha Real). Baseada taticamente em grupos de batalha liderados por pesados couraçados, a Regia Marina era uma força respeitável e temida durante os anos 1930. A sua força submarina, composta por mais de uma centena de aparelhos, também impunha respeito. Apesar de ser numericamente muito maior, a Royal Navy [Marinha Real Inglesa] estava dispersa por todo o globo cobrindo suas colónias, nunca podendo colocar números equivalentes aos italianos no Mediterrâneo.

A questão da indústria italiana deve ser abordada nesse ponto. A Itália tinha a indústria mais atrasada entre as potências européias. Os seus processos de montagem não seguiam os preceitos da produção em massa fordista, e os centros industriais, concentrados no norte do país, eram pouco numerosos. Além disso, a poderosa Fiat tinha conexões políticas no governo fascista, sempre levando vantagem em concorrências governamentais, mesmo apresentando projetos inferiores. Sendo assim, a produção era sempre demorada e difícil. Esse aspecto se refletia na doutrina das forças armadas, e mais ainda na marinha, que era a mais “independente”: os almirantes sempre se mantiveram a certa distância dos fascistas. Ainda durante a Primeira Guerra Mundial, o Comandante em Chefe da Regia Marina, Grande-Almirante Paolo Thaon di Revel estabeleceu a doutrina da “Fleet in Being” [Frota em potencial], que rezava pela conservação da frota, evitando comprometê-la em batalha para poder usá-la como instrumento de barganha em possíveis negociações; essa doutrina, particularmente no caso italiano, visava também proteger os seus preciosos e insubstituíveis vasos de guerra, já que a indústria não os poderia substituir em tempo útil. Thaon di Revel passou essa doutrina aos seus dois pupilos, que viriam a ser os Comandantes na próxima guerra, Almirante Domenico Cavagnari e Almirante Arturo Riccardi. Estes almirantes utilizaram-se dessa doutrina, então, para dar liberdade a pequenos grupos de ataque armados com lanchas torpedeiras, as famosas MAS [Motoscafo Anti Sommergibile / Lancha anti-submarina]. que tinham afundado couraçados austríacos na Primeira Guerra Mundial. Essas Flottiglia Mezzi d’Assalto [Flotilhas de Meios de Assalto (Flottiglia MAS)]. estavam espalhadas por toda a costa italiana. A mais famosa delas seria a Decima Flottiglia MAS, lar dos fantásticos homens-rãs italianos.

A força aérea italiana fora criada em 1923, sob a designação de Regia Aeronautica (Força Aérea Real). O seu desenvolvimento durante os anos 1920 e 1930 se deu no sentido de mostrar ao mundo o poder da Itália, ou seja, a Regia Aeronautica era uma arma de propaganda, e das mais eficientes. Um dos quatro homens-chave de Mussolini durante a Marcha de 1922, o Marechal Italo Balbo era um aviador de grande prestígio dentro e fora da Itália, quando liderou enormes esquadrilhas de hidroaviões Savoia-Marchetti S.55 através do Atlântico até o Brasil e Estados Unidos no início dos anos 1930. Outro campo em que brilhou a Regia Aeronautica foi na disputa do Troféu Schneider. Essa disputa era exclusiva de hidroaviões, visando estabelecer o recorde da categoria. O vencedor de três edições consecutivas levaria o troféu definitivamente. Embora os ingleses tenham vencido três vezes e levado o troféu em 1931, o avião italiano daquela edição, o Macchi MC.72 de Mario Castoldi, estabeleceu em 1934 o recorde de velocidade que continua até hoje, de 705 km/h. A Itália tinha, na verdade, o melhor caça do mundo na primeira metade da década de 1930, o Fiat CR.32 projetado por Celestino Rosatelli. A doutrina da força aérea italiana pode ser explicada aqui: na área dos caças, era dado prioridade ao poder de manobra sobre todos os outros, seja armamento, blindagem, ou potência. Sendo assim, a indústria aeronáutica italiana nunca havia dado prioridade ao desenvolvimento de motores de alta performance, nem armas de grosso calibre, ou canhões. As aeronaves italianas eram biplanos leves, sem blindagem, pois esta prejudicaria a manobrabilidade, deixando a aeronave muito pesada. Outro fator característico eram os cockpits abertos, sem teto envidraçado. A ala de bombardeio seguia os preceitos formulados pelo General Giulio Douhet, que durante a Primeira Guerra Mundial fora defensor do uso de aeronaves como forma de destruir a indústria inimiga, levando o país inimigo a procurar um armistício. Sendo assim, a doutrina do “domínio do ar” de Douhet afirmava que o inimigo deveria ter sua indústria destruída pelo poder aéreo, sendo este o método mais adequado para vencer o conflito. Segundo Douhet “Existem países sem costas litorâneas, mas nenhum sem o sopro do ar”. Não é para menos que mais da metade de todas as aeronaves da Regia Aeronautica eram bombardeiros; eram, porém, pequenos e carregavam bombas leves, além de lançarem sua carga a uma altura demasiado elevada, dispersando as bombas e diminuindo a eficiência do ataque. Era a doutrina de Douhet aplicada de forma “teórica”; os ingleses e norte-americanos levariam as idéias do General bem mais a fundo...

O Regio Esercito (Exército Real) italiano era também uma força que aparentava mais do que realmente era. Mal equipado de todo tipo de material, o exército não foi capaz de se atualizar após a Primeira Guerra Mundial. A suas peças de artilharias datavam (quase em totalidade) daquela época e estavam obsoletas em relação às estrangeiras. Para os soldados, faltavam materiais básicos, como botas. O poder de mobilização era lento e o número de veículos motorizados era insuficiente. Embora contando com tropas de elite como os Bersaglieri [infantaria leve] e os Alpini [tropas de montanha] o moral geral da tropa não era dos melhores. Os primeiros tanques de nova geração somente apareceram em 1933 na forma do Fiat L 3/33, um pequeno veículo de dois tripulantes baseado num desenho inglês da Carden-Lloyd. O L 3 seria a espinha dorsal da força blindada italiana até 1940, quando se provaria um total desastre perante os britânicos. Os generais italianos baseavam as suas táticas em fórmulas do passado, o que justifica até certo grau a afirmação de Maquiavel no seu clássico “O Príncipe”:

“Aqui existe grande valor no povo, enquanto ele falta nos chefes. Observei nos duelos e nos combates individuais o quanto os italianos são superiores na força, na destreza ou no engenho. Mas, quando se passa para os exércitos, não comparecem. E tudo resulta da fraqueza dos chefes, porque aqueles que sabem não são obedecidos, e todos julgam saber, não tendo surgido até agora alguém que tenha sabido instigar-lhes o valor...”

Em 1935 Mussolini virou a sua atenção para a Abissínia (Etiópia), então o único país africano independente, governado pelo Imperador Hailé Selassié. Era a oportunidade que o Duce precisava para finalmente ter o seu tão sonhado “Império”. Segundo algumas pesquisas, o solo etíope continha petróleo e outros minerais preciosos, algo que Mussolini queria muito. Os italianos então usaram como pretexto a “necessidade de reformas” do estado etíope, que estaria totalmente atrasado sob o domínio de Selassié; de fato, a Abissínia era um país muito pobre e pouco desenvolvido. De suas forças armadas, a única parte não-tribal era a Guarda Imperial, treinada por uma missão militar belga, e uma força aérea de três aviões. Em fins de 1935, duas forças de invasão italianas estavam às portas da Abissínia, uma pelo norte na Eritréia, sob o comando do Marechal Emilio De Bono, e outra pelo sul na Somalilândia Italiana sob o comando do Marechal Rodolfo Graziani. De Bono atacou primeiro em outubro, avançando lentamente território inimigo adentro; lentamente demais para Mussolini. Pouco depois foi substituído pelo Marechal Pietro Badoglio, que ordenaria o uso de gás mostarda contra as forças etíopes, atitude que caracterizou crime de guerra perante a Liga das Nações. Os italianos, por seu lado, acusaram os etíopes de estarem usando munição dum-dum [bala deformável que abre uma ferida muito maior na vítima].

Nessa guerra, diversos líderes do regime fascista combateram como representantes do Duce. O ousado Ettore Muti, que havia combatido com os Arditi [Tropas de elite reunidas por Gabriele D’Annunzio] na Primeira Guerra Mundial, era o miúdo de ouro de D’Annunzio, e dele ganhou o apelido de “Gim de Olhos Verdes” [alusão a artistas americanos]. Na década de 1930, Muti aprendeu a pilotar e entrou para a Regia Aeronautica, como um de seus mais audaciosos expoentes. Em 1936 Muti, pilotando um bombardeiro na Abissínia, resolveu fazer o inusitado e realizar um pouso na capital Adis Abeba, ainda em poder de Selassié. Ao seu lado, como co-piloto, um assustado Ciano...

Gian Galeazzo Ciano, filho do companheiro de guerra de D’Annunzio, Constanzo Ciano, casara-se em 1930 com a primogênita do Duce, Edda Mussolini. Ganhou diversas posições na hierarquia fascista, chegando a ser considerado “o nº 2 da Itália”. “Gallo”, como Edda o chamava, foi para a Abissínia pilotando bombardeiros da Esquadrilha La Disperata, junto, também, com o “literato feroz” Alessandro Pavolini, o último homem a ficar ao lado de Mussolini antes de sua morte em 1945.

Os etíopes renderam-se em 1936, com Badoglio num cavalo branco entrando em Adis Abeba. Graziani foi feito Vice-Rei da colônia. Sob o comando do General Guglielmo Nasi, os italianos fariam uma perseguição tenaz aos rebeldes etíopes, que só cessaria com a chegada do Duque de Aosta em 1939. Mas muito foi investido em infra-estruturas na Abissínia durante os anos de domínio italiano. Escolas, hospitais e outras obras públicas foram construídas, em grande parte com material desviado de obras na própria metrópole.

O mesmo ano de 1936 viu nascer outro conflito, desta vez na península ibérica. O general espanhol Francisco Franco rebelou-se contra o governo de Madrid, e precisava urgentemente transportar as suas tropas do Marrocos Espanhol para a Espanha. Itália e Alemanha então ofereceram ajuda com aviões, no que constituiu o primeiro transporte aéreo de tropas em tempo de guerra do mundo. Os “Nacionalistas”, como se chamavam as tropas de Franco, começaram a sua guerra civil contra o governo de Madrid, conhecido como “Republicano”, mas logo o conflito fugiu às fronteiras espanholas e diversos países enviaram auxílio. Os republicanos foram auxiliados pelos ingleses, franceses e principalmente os soviéticos; já os nacionalistas receberam ajuda de Portugal, da Alemanha e da Itália. Os italianos enviaram inicialmente um contingente aéreo, a Aviazione Legionaria, com bombardeiros e caças. Depois, chegou à Espanha uma força terrestre italiana, inclusive com tanques L 3, que ainda operavam com sucesso no contexto daquela guerra. No ar, Fiat CR.32 provou-se um caça muito bem-sucedido, batendo os rivais franceses, ingleses e soviéticos; o bombardeiro Savoia Marchetti SM.79 Sparviero também se saiu muito bem na Espanha, tendo somente 3 dos 100 aparelhos enviados sido perdidos, e mesmo assim, por acidentes de voo, nenhum foi derrubado pelos inimigos.

Com a tomada de Madrid por Franco, a Guerra Civil Espanhola chegou a um fim em 1939. Ela ratificou a vitória do totalitarismo, que agora ameaçava toda a Europa. A Espanha foi uma grande “plataforma de testes” para o conflito muito maior que seria desencadeado mais tarde naquele mesmo ano. Para a Itália, mais particularmente para as suas forças armadas, foi uma armadilha mortal, pois apesar da evidente vitória, serviu para reforçar a crença de que os seus aparelhos eram capazes de aguentar as demandas da década seguinte.

Mas muita coisa aconteceu no fim dos anos 30... Os últimos desenvolvimentos do crescente rearmamento europeu apontavam para um aumento considerável de blindagem e poder de fogo. A Itália pagou o preço pelo seu pioneirismo, não sendo capaz de acompanhar essas mudanças. E somente o teste de fogo na Segunda Guerra Mundial é que diria a magnitude desse abismo de diferença.

Em 1937 a Itália firmara um acordo com a Alemanha, que em 1939 se estendera a um acordo de cooperação militar, o chamado “Pacto de Ferro” [assinado por Ciano e Joachim von Ribbentrop ]. Esse acordo previa o auxilio mútuo em caso de guerra, algo que a Itália não podia cumprir nos próximos três anos. Badoglio, então Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, apresentou um relatório a Mussolini, dizendo que o país não estaria preparado para entrar numa guerra antes de 1942, tempo suficiente para concluir os programas de modernização.

A Regia Aeronautica lançara em 1937 o “Programa R”, que visava substituir os velhos biplanos CR.32 por aeronaves de desenho mais moderno, no que constituía uma tentativa de acompanhar a tendência europeia. Diversos projetos foram apresentados, sendo que três foram considerados finalistas: o Macchi MC.200, Fiat G.50 e Reggiane Re.2000. A decisão final, que caracteriza de certa forma o pensamento industrial italiano então vigente, é até hoje objeto de muita discussão. As três fábricas uniram-se com o argumento de que a lenta produção de cada uma justificava a encomenda dos três tipos de caças, o que foi aceite pelo governo. Essa decisão provocaria mais tarde enormes atrasos por falta de padronização, tanto de peças quanto de mecânicos, reduzindo a operacionalidade dos esquadrões de caça. Outra decisão ainda mais polémica, e que mostra o poder da Fiat, foi a de construir um “caça de transição”, mais especificamente o Fiat CR.42 Falco, o último biplano produzido no mundo. O Falco seria o caça mais numeroso nas fileiras da Regia Aeronautica em 1940.

Em matéria de tanques, o exército havia determinado em 1937 um programa de desenvolvimento de construção de três tipos: os Leggero (leves), Medio (médio) e Pesante (pesado). Somente em 1939 foi aprovado para produção o M 11/39, tanque médio com armamento obsoleto e péssima mobilidade. Juntamente com o L 3/35, seriam esses os tanques disponíveis no início das hostilidades. Em 1938 as divisões de infantaria receberam nova configuração, colocando dois regimentos por divisão, ao invés de três. Isso deveria aumentar o poder da força, mas na verdade só trouxe problemas, pois acarretou um aumento no número de estados-maiores e cargos burocráticos, tornando todo o processo mais lento.

O Comandante em Chefe da Regia Marina, Almirante Cavagnari, dera autorização para levar adiante as experiências do Major Teseo Tesei com torpedos-guiados, os chamados Maiali. Para isso, a Decima MAS entregou as suas lanchas torpedeiras e recebeu um submarino para transporte desses novos mezzi d’assalto [meios de ataque], o Sciré, cujo capitão seria o futuro comandante da unidade, Junio Valerio Borghese. A esquadra principal estava concluindo a construção de dois novos couraçados, o Littorio e o Vittorio Veneto, mas não tinha planos de construir a arma que vinha ganhando destaque nas grandes marinhas do mundo: o porta-aviões. Segundo os almirantes, a Itália era um grande “porta-aviões natural”, cobrindo o Mediterrâneo com o seu território. Os acontecimentos futuros provariam o terrível erro dessa teoria.

Foi feito até agora esta exposição de fatos porque ela é de extrema importância para entender-se o comportamento dos italianos no campo de batalha, e os resultados das suas investidas. Começar a explicação por aqui, sem esse prelúdio, seria cortar aspectos que indiscutivelmente devem ser levados em conta, o que constitui deturpação histórica. O soldado italiano foi terrivelmente prejudicado pelas circunstâncias, levado a uma guerra que não queria e sem preparação para ela. O exército italiano vinha lutando contra inimigos tribais nas suas colônias já há quase trinta anos, não tendo muita noção do que seria uma guerra europeia. Prova disso é que as três divisões blindadas, Centauro, Ariete e Littorio, estavam posicionadas no norte italiano. Nas colónias, somente pequenos grupos blindados estavam dispostos, e estes tinham equipamento obsoleto. Mussolini conhecia esses fatores, pois era informado pelos seus subordinados, mas o contexto de junho de 1940 o fez calcular os riscos e lançar-se contra a Inglaterra e a França.


Grandes Guerras
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 14, 2010, 01:14:19 am
A Itália na Segunda Guerra Mundial - Parte 2


A Alemanha atacou a Polónia em setembro de 1939 usando táticas revolucionárias de emprego de blindados e aviação em conjunto. O resultado surpreendeu pela sua eficiência e os polacos foram derrotados em seis semanas. A Itália não declarou imediatamente guerra em apoio à Alemanha, como o “Pacto de Ferro” a obrigaria a fazer. Mussolini enviou as suas razões a Adolf Hitler, dizendo que não estava preparado para mover uma guerra. De acordo com alguns estudiosos, Mussolini não acreditava o suficiente no sucesso dos alemães, o que aliado com o relatório de Badoglio o convenceu a não agir. Mas em maio de 1940 os alemães novamente atacaram, desta vez a oeste, esmagando a Holanda em cinco dias e penetrando na Bélgica e França de forma avassaladora. Mais uma vez o desejo do “Império” subiu à cabeça do Duce, e ele calculou que se não agisse rapidamente, não teria direito aos espólios que viriam da derrota anglo-francesa. Mussolini, apesar dos protestos de seus mais próximos seguidores, como Ciano, Badoglio e Balbo, decidiu entrar na guerra no dia 10 de junho. Não havia tempo nem para grandes mobilizações, nem confecção de planos, a ação seria iminente, antes que a França caísse perante os alemães. Vê-se então que os comandantes locais não tiveram responsabilidade pelo estado das suas tropas, pois não tiveram tempo para fazê-lo. Em alguns casos, só souberam que estavam em guerra quando foram alvejados pelo inimigo.

O conceito de guerra prolongada não havia sido considerado por Mussolini, que pretendia meramente “anexar” o inimigo sem realizar uma ofensiva real. “Só preciso de alguns milhares de mortos para me sentar à mesa de negociações” dissera o Duce. Mas os seus inimigos, mais especificamente os ingleses, não colaborariam com essa vontade. Atacaram os italianos na Líbia, partindo do Egipto, desde o primeiro dia da guerra. Em meados de junho já haviam tomado um forte dentro do território inimigo. Balbo, que era o comandante das forças italianas na Líbia, telegrafou à Badoglio explicando-lhe que os seus soldados lutavam contra tanques ingleses apenas com carabinas, mas que, no entanto, “fariam milagres”. Balbo, comparativamente, estava até em boa situação se comparado ao Duque de Aosta na AOI (Africa Orientale Italiana - Abissínia, Eritréia e Somalilândia). O Duque, porém, atacou logo com tudo que podia, penetrando em pequena escala no Sudão e no Quênia. Balbo tinha planos para atacar em 15 de agosto, mas no dia 28 de junho morreu num acidente aéreo, em que o seu avião foi derrubado acidentalmente pela artilharia anti-aérea italiana em Tobruk.

Nos Alpes e na Riviera, formou-se uma frente contra os franceses. A ordem inicial era para manter a defensiva, mas rapidamente o Comando Supremo ordenou o ataque. Mal equipados e coordenados, os italianos não foram capazes de quebrar a linha francesa, mas apenas quatro dias depois a França rendeu-se, mais precisamente devido ao potente ataque alemão pelo nordeste. Na negociação do armistício, Mussolini esperava extorquir dos franceses o máximo possível, mas foi impedido por Hitler, que não queria dar motivos aos franceses para continuar lutando, ao mesmo tempo não assustando os ingleses com termos de rendição pesados. Mussolini ficou enfurecido pela recusa do Führer em requerer a esquadra francesa, que foi autorizada a zarpar para a Argélia. O Duce também queria a ocupação da Tunísia, também negada, mas que faria imensa falta mais tarde.

A preocupação com Malta também provou-se justificada. Os aviões e a esquadra inglesa lá baseada realizavam ataques constantes ao tráfego marítimo italiano entre Europa e África. Ao declarar-se guerra, entretanto, não foi formulado um plano para a sua captura. Malta tornaria-se para os italianos, e mais tarde, os alemães, no espinho do Mediterrâneo.

Conforme a guerra progredia, o Duque de Aosta montou uma ofensiva para tomar a Somalilândia Britânica, partindo da Abissínia. Aquela pequena colónia inglesa era uma ameaça constante ao tráfego italiano no Mar Vermelho. O problema é que a situação italiana na AOI era a mais precária de todas. Dos poucos tanques de que dispunha o Duque, apenas um par de dúzias eram M 11/39s, todos os outros eram os pequenos L 3/35. Mesmo assim, todos os meios foram reunidos e em agosto foi ordenado o ataque. O avanço foi lento e as baixas pesadas, enquanto os ingleses evitavam o confronto direto e recuavam para evacuar a colónia em direção a Aden, na Arábia. Os italianos por fim derrotaram os ingleses em setembro, realizando um feito nunca igualado pelos seus aliados alemães: conquistar completamente um território do Império Britânico. Alguns autores atribuem o sucesso da ofensiva ao talento pessoal do Duque, outros ao fraco potencial inglês no local, e outros ainda às qualidades de grande parte dos oficiais lá presentes; muitos desses oficiais tinham pensamento muito “liberal”, sendo enviados (quase como exilados) pelo governo fascista àquela distante colônia. Um destaque entre esses oficiais deve ser feito para Amedeo Guillet, que organizou e liderou em batalha um grupo askari de cavalaria. Sua atuação durante o contra-ataque inglês no início de 1941 foi um exemplo de ousadia, merecendo comentários elogiosos mesmo de seus inimigos.

Com a morte de Balbo, Rodolfo Graziani foi nomeado para o comando na Líbia. Graziani também é objeto de muita discussão, e sua pessoa deve ser estudada de forma a esclarecer os eventos que se seguiram no Norte da África até fevereiro de 1941. Graziani é considerado um “covarde” por muitos, pois a sua atitude ante os relatórios de inteligência sobre a movimentação inglesa no Egipto foi, digamos, de cautela “excessiva”. No entanto, Graziani pode analisar as suas próprias forças e não ficou confiante com o que viu. Mussolini o urgia para que se movimentasse, mas o Marechal sempre recusava. O contexto deve ser analisado: após a queda da França, as forças alemãs posicionaram-se a apenas 30 km da costa inglesa, em Calais. A desastrosa retirada do exército anglo-francês em Dunquerque havia virtualmente “inoperado” os ingleses, pois, em função da fuga, tiveram que abandonar todo o seu material pesado, como veículos, canhões e morteiros, na praia. Hitler, assim como Mussolini, esperava que o povo inglês pedisse um acordo de paz, mas o primeiro-ministro Winston Churchill insistiu em continuar lutando. Como que a situação não chegasse a um ponto final, o Duce enviou um recado a Graziani:

“Pisaremos na Inglaterra no mesmo dia em que o primeiro pelotão alemão lá pisar. Nesse dia, peço-lhe que ataque. Torno a insistir que não se trata de ganhar território. O seu objetivo não é Alexandria, nem mesmo Sollum. Peço-lhe apenas que enfrente as forças inglesas que o confrontam.”

Nas palavras dessa ordem estão implícitas a confiança que Mussolini tinha na invasão da Inglaterra pelos alemães. Mas Hitler não planeava agir dessa maneira. Ele não acreditava (talvez com muita clareza) que certa investida seria malograda. Hitler queria forçar os ingleses a pedir a paz. Enviou a sua força aérea para destruir os campos de pouso da RAF [“Royal Air Force”, Força Aérea Real Inglesa], mas esperava que os ingleses tivessem consciencia da sua derrota e pedissem um acordo. Mussolini perdeu muito com essa decisão, a sua guerra curta estava agora comprometida. Teria que fazer valer as suas forças, ganhar com suor o que tanto desejava. Ordenou a Graziani para atacar com urgência, ou seria demitido. O Marechal ficou entre a espada e a parede: sabia que um exército como o seu, sem número suficiente de veículos motorizados e tanques não podia fazer muito ao avançar a pé pelo deserto egípcio em pleno verão. O seu temor íntimo dos ingleses também o afligia. Mesmo assim, atacou em 14 de setembro, inicialmente o porto de Sollum, perto da fronteira. Os ingleses, muito dispersos, não puderam reagir e recuaram para o interior do Egipto. No dia seguinte, os italianos chegaram a Buqbuq, e no dia 16 alcançaram Sidi Barrani, onde Graziani ordenou uma paragem, concluindo o seu ataque após um avanço de 80 km. Segundo o seu relatório, as suas linhas de abastecimento estavam por demais estendidas, ameaçando o seu sucesso.

De volta a Roma, Mussolini preparava mais um golpe, desta vez para “vingar-se” de Hitler por não ter lhe avisado sobre o seu ataque à França (e também pela recusa em invadir a Inglaterra). Ele queria tomar a Grécia de assalto, estendendo o seu domínio sobre o Mar Egeu e encurtando distâncias até aos seus domínios nas Ilhas do Dodecaneso [conjunto de ilhas ao sul da Grécia, possessão dos italianos desde a década de 1910]. Mais uma vez, o Duce ordenou a ação sem preparação prévia, o que resultou num impasse desastroso. Em 28 de outubro, sete divisões italianas vindas da Albânia e comandadas pelo General Sebastiano Visconti Prasca cruzaram a fronteira grega. Após poucos dias, o seu avanço foi parado pelos gregos liderados pelo General Alexander Papagos. Os gregos então começaram a empurrar os italianos de volta, num movimento que somente parou com a substituição de Visconti Prasca pelo General Ugo Cavallero, que também assumira o cargo de Chefe de Estado-Maior Geral de Pietro Badoglio.

No Egipto, um carregamento de armamentos chegou em novembro. Nele estavam 50 tanques pesados Matilda II, que seriam o pilar da força de contra-ataque do General Richard O’Connor. Em 9 de dezembro foi iniciada a “Operação Compasso”, onde os ingleses infligiram aos italianos derrotas consecutivas, recuperando território perdido em setembro e penetrando na Líbia, capturando um por um os portos e chegando a meio caminho de Trípoli, quando pararam em fevereiro de 1941, em El Agheila [cidade que marca a divisão oeste-leste da Líbia, entre Tripolitânia e Cirenaica]. Foi essa ação que lançou o mito da “covardia italiana”, propagado pela imprensa inglesa. Mas existem fatores escondidos por trás do estudo daquela situação. A aparente superioridade numérica italiana de 7 homens para 1 dos ingleses era uma falácia. A maioria das tropas italianas era colonial, muito mal-treinadas e equipadas. Os ingleses tinham 50 tanques pesados, algo nem sonhado pelos italianos na época, e que também não podiam ser destruídos pelas suas armas anti-tanque. Existe também outro fator de peso que nem sempre é levado em conta: os italianos estavam dispersos em guarnições de diversos “pontos fortes” ao longo do litoral líbio. Como se vê, a estratégia de guerra estática dos generais fascistas não era párea para os movimentos rápidos dos blindados ingleses.

No entanto, o avanço de O’Connor foi parado para que parte de suas forças fosse desviada para a Grécia, que havia aceite a ajuda inglesa. Essa ajuda, no entanto, fez mais mal do que bem para os gregos, pois devido a ela os alemães intervieram na ação. Em abril de 1941, Hitler lançou a “Operação Marita”, que deveria conquistar rapidamente a Jugoslávia e a Grécia. Com o apoio de renovadas forças italianas, os tanques alemães concluíram vitoriosamente a campanha em pouco mais de um mês. A ação novamente se deslocava exclusivamente para África.

No leste do continente negro, os ingleses partindo do Quénia e do Sudão desfecharam uma ofensiva contra a AOI, fazendo o Duque de Aosta recuar as suas posições. Sem esperança de receber reforços, o Duque rendeu-se aos ingleses, enviando-lhes ainda uma carta de agradecimento pelo comportamento cavalheiresco que apresentaram perante as mulheres e crianças.

A história da guerra no Norte da África tomou um rumo diferente em fevereiro de 1941, com a chegada das primeiras forças do Afrika Korps, comandado pelo General Erwin Rommel. Assim que desembarcou, Rommel iniciou uma perseguição aos ingleses auxiliado pelos italianos, que agora contavam com a 132ª Divizione Corazzata Ariete na Líbia. A Ariete era a melhor equipada das divisões blindadas italianas, e tomou parte ativa na luta, e conseguindo resultados bastante produtivos, embora sempre utilizando veículos obsoletos. Essa face das ações do Eixo em África quase nunca é digna de nota, prevalecendo o estudo das ações alemãs. A qualidade dos soldados italianos pode ser comprovada por este depoimento do general alemão Friedrich Wilhelm von Mellenthin, do Estado-Maior do Afrika Korps:

“Não tenho nenhuma simpatia por aqueles que falam negativamente do soldado italiano, sem parar para considerar as desvantagens nas quais eles operaram. O armamento do exército italiano estava abaixo dos padrões modernos: os tanques eram muito leves e pouco confiáveis do ponto de vista técnico, e os rádios italianos não eram adaptados para a guerra móvel e não podiam funcionar com o veículo em movimento. Durante a campanha do Norte da África as tropas italianas deram muitos exemplos de ousadia e coragem: isso aplica-se principalmente àqueles que provinham dos regimentos de cavalaria.”

O avanço do Eixo parou na fronteira egípcia por causa do alongamento das linhas de abastecimento. Além disso, Rommel havia atacado sem o total dos seus efetivos, num ataque audacioso, mas que não tinha esperanças de chegar à vitória completa. Os ingleses logo contra-atacaram, lançando a “Operação Cruzado”, que atacou as forças ítalo-germânicas não sendo capaz, entretanto, de destruí-las. Rommel executara uma retirada organizada até uma linha segura, onde esperou que seus efetivos se completassem.

A luta no Mar Mediterrâneo foi renhida desde o começo. Em 11 de novembro de 1940, aviões torpedeiros ingleses atacaram a esquadra italiana ancorada em Taranto [porto no sul da Itália], destruindo três couraçados: Cavour, Diulio e Littorio. O comandante da frota, Almirante Inigo Campioni, foi substituído pelo Almirante Angelo Iachino, assim como Cavagnari foi substituído pelo Almirante Arturo Riccardi na chefia da Regia Marina. Mesmo em desvantagem e não querendo arriscar tanto, Iachino partiu em março de 1941 para enfrentar a esquadra inglesa do Almirante Andrew Cunningham ao largo da Grécia, onde se encontram no Cabo Matapan. O resultado desastroso do combate que se seguiu nos dias 28 e 29 ficou registado como prova da inépcia dos marinheiros italianos e da coragem dos ingleses. A Regia Marina perdeu, em combate noturno, três cruzadores: Zara, Fiume e Pola, e dois destróieres. Mas o fundo da história mostra outro lado: Iachino tinha consciencia das deficiências de seus navios, e não queria arriscar-se dessa forma no mar sem cobertura aérea adequada e reconhecimento prévio. Foi convencido a ir com a promessa (nunca concretizada) de que esses requisitos seriam atendidos. Mas a vantagem crucial de Cunningham nessa batalha foi o uso de um engenho novo, que já tinha salvado os ingleses na Batalha da Inglaterra: o radar. A esquadra de Alexandria tinha sido equipada recentemente com radares e pode se aproximar bastante dos italianos sem que estes os percebessem, à noite. Cunningham, então, abriu fogo à queima-roupa contra os navios inimigos, deixando-os virtualmente sem reação. Logo após isso, as esquadras se afastaram e retornaram aos portos. Iachino foi recebido por Mussolini,  Duce disse-lhe:

“O senhor não teve sobre a esquadra, durante toda a operação, nenhum avião italiano ou alemão... A sua situação era a de um cego a combater adversários de olhos bem abertos. O caso é grave e esta situação não pode continuar... não se concebe que as operações navais se efetuem em águas controladas pelo inimigo, sem esclarecimento e cobertura aérea. Dei ordens ao Chefe do Estado-Maior Geral afim de que mande construir imediatamente um porta-aviões e espero que o tenhamos pronto dentro de um ano. Até lá, a esquadra não deve agir fora do alcance de nossos aviões de caça.”

Iachino dissera depois: “Eu admirava muito a compreensão de Mussolini, mas pensava que, se não tínhamos um porta-aviões, era muito por culpa dele.” De fato, os estaleiros italianos começaram a construção de dois porta-aviões, o Aquila e o Sparviero, mas nenhum deles jamais seria completado. Depois da Batalha do Cabo Matapan, a esquadra inglesa ficou em boa vantagem no Mediterrâneo, mas essa vantagem seria seriamente comprometida pelos italianos, não por imensos couraçados, mas por pequenos e audaciosos homens-rãs.

Em 19 de dezembro de 1941, três torpedos-guiados da Decima MAS entraram silenciosamente no porto de Alexandria. Os corajosos homens-rãs prendem explosivos aos cascos de três navios ingleses. Dentro de poucos minutos, toda a situação naval no Mediterrâneo foi modificada, pois foram afundados os couraçados Queen Elisabeth e Valiant, além de um grande petroleiro. A notícia foi recebida com grande alegria na Itália. Por causa dessas perdas, a esquadra de Alexandria ficou impedida de escoltar comboios de abastecimento até Malta, o que deu início ao sufoco da ilha e a pôs, mais uma vez, em posição de invasão.

Mais uma vez sem avisar Mussolini com antecedência, Hitler lança um ataque de peso, o maior já realizado, contra a União Soviética [operação Barbarossa, em 22 de junho de 1941]. O Duce, ávido para mostrar-se adepto da “cruzada contra o comunismo”, envia um corpo de exército e um grupo de caças, no que seria conhecido por Corpo di Spedizione Italiano in Russia, ou CSIR. Apesar do sucesso inicial, que apenas seguia o compasso do sucesso alemão, à medida que o inverno se aproximava os erros de composição do CSIR iam se mostrando: sem nenhum aparato contra o frio russo e sem armas de grosso calibre, os italianos estiveram em maus-lençóis nas profundezas da URSS. Em 1942 o contingente foi ampliado [sendo redesignado ARMIR - Armata Italiana in Russia] e colocado sob o comando do General Italo Gariboldi. De acordo com os planos alemães, os italianos deveriam cobrir o flanco esquerdo de seu avanço até Stalingrado [cidade às margens do rio Volga], mas com as dificuldades materiais e morais daqueles soldados num clima tão hostil e numa guerra tão cruel como era a frente leste, o colapso estava por um fio. E em dezembro de 1942 o general russo Giorgi Zhukov lançou a “Operação Urano”, um cerco completo das forças alemãs em Stalingrado. O eixo norte do ataque de Zhukov atingiu em cheio os italianos, que pouco puderam fazer além de recuar ou render-se perante o poderoso ataque soviético. Ao ser capturado, os soviéticos interrogaram um sargento italiano sobre o porquê de seu batalhão ter se entregado sem disparar um único tiro: “Não respondemos aos disparos porque achamos que isso seria um erro.” A questão do envolvimento na “causa” da luta aplica-se muito bem a esse depoimento. Para os soldados italianos, aquela não era a “sua” guerra, e não valia a pena morrer por ela. As forças que conseguiram fugir ao cerco retornaram à margem do rio Don, de onde empreenderam uma retirada para casa no primeiro semestre de 1943.

A luta da Regia Aeronautica é sempre tomada em comparação com a da Luftwaffe e menosprezada pelos baixos números comparativamente registados. Mas os pilotos italianos começaram a sua guerra com equipamento muito inferior, e quando este foi reposto por algo melhor, nunca atingiu grande disponibilidade. Isso nos leva de volta ao fato de que a compra de diversos tipos de aviões, ao invés da concentração num tipo, diminuiu a operacionalidade da força aérea italiana. Mesmo assim, diversos pilotos mostraram a qualidade dos aviadores italianos, como Mario Visintini, Luigi Gorrini, Ugo Drago, Adriano Visconti, Teresio Martinoli, Leonardo Ferrulli e Franco Lucchini. Uma característica dos aviadores italianos era a sua paixão pela perfeição do voo, algo incutido na década de 1930 pela doutrina de acrobacia aérea do General Rino Corso-Fougier, que receberia em 1941 o comando da força aérea. Mesmo com tantas complicações operacionais, a Regia Aeronautica realizou grandes feitos durante a guerra. Em outubro de 1940, Ettore Muti liderou quatro bombardeiros Savoia-Marchetti SM.82 num vôo de 15.000 km para bombardear as refinarias de petróleo inglesas em Manama, na Arábia. O leve, mas bem-sucedido bombardeio, teve o efeito positivo de desviar contingente britânico da frente africana para defender as refinarias. A Itália também foi o único país do Eixo a operar (mesmo que em pequenos números) um bombardeiro estratégico: o quadrimotor Piaggio P.108. Finalmente levando ao pé da letra a teoria de Douhet, os italianos construíram um grande avião de quatro motores, semelhante aos Boeing B-17 norte-americanos, e com eles realizaram ataques a Gibraltar, Argélia e Tunísia. Em 1943 os novos caças da Serie 5 começaram a entrar em combate, finalmente com armamento pesado, capaz de derrubar os grandes bombardeiros americanos, mas em números insuficientes para representar ameaça real.

De volta à África, Rommel renovou o seu ataque contra os ingleses, empurrando-os até a linha Gazala em junho de 1942. Nesse ataque do Eixo, a maior unidade participante era justamente a divisão blindada Ariete, que entrou em batalha super-reforçada, com cinco regimentos blindados, ao invés dos três usuais. De Gazala, Rommel avançou até El Alamein [entroncamento ferroviário egípcio considerado a última paragem antes de Alexandria], onde fez uma paragem para reorganizar-se. Nesse meio tempo, os ingleses em Malta atacavam com cada vez mais ferocidade os comboios de abastecimento inimigos, fazendo com que os reforços de Rommel fossem parar ao fundo do Mediterrâneo. Sem ter mais recursos, o Afrika Korps foi apanhado de surpresa pela ofensiva inglesa do General Bernard Montgomery em 4 de novembro de 1942, onde a Ariete se envolveu no núcleo do ataque e acabou destruída. O que Rommel pode salvar foi retirado até a fronteira da Tunísia (agora ocupada pelo Eixo), na Linha Mareth. Em 8 de novembro houve um desembarque anglo-americano em Marrocos, e o exército ítalo-germânico logo se viu numa guerra de duas frentes. Com a Ariete destruída, os italianos tinham somente mais duas divisões blindadas em África, a Centauro e a Littorio. Ambas lutaram até a destruição em abril de 1943. Sem abastecimentos e confrontados por forças imensamente superiores, os italianos e alemães renderam-se em 13 de maio de 1943.

O que se seguiu foi o desembarque Aliado na Sicília, em 10 de julho. Apesar de o Comando Supremo enviar tudo que dispunha para reforçar a ilha, acabaram por perde-la em agosto. E a perda da Sicília seria a gota d’água que levaria à queda de Mussolini. O Duce é preso a mando do rei Vittorio Emmanuele III, e Badoglio assume o comando do governo provisório, garantindo aos alemães que a luta continuaria. Mas Badoglio, secretamente, iniciara conversações de paz com os Aliados, que resultam no armistício de 8 de setembro de 1943. A partir daí a Itália se divide em duas: o sul, pró-Aliados e governado pelo rei e Badoglio, e o norte, governado por Mussolini, na república fantoche de Salò [Republica Sociale Italiana (RSI)].

O pedido de paz italiano foi muito fortuito, pois ao contrário dos alemães, que foram levados à destruição por Hitler em 1945, os italianos foram capazes de se livrar de Mussolini quando o momento surgiu. Mas em setembro de 1943 os alemães agiram rapidamente e ocuparam a metade norte do país, dando o poder (apenas aparentemente) para Mussolini. No sul, controlado pelos Aliados, a atividade militar praticamente cessou, sendo a mais representativa das forças armadas a Aeronautica Co-Belligerante, que era a nova Regia Aeronautica transformada pelos Aliados. Washington e Londres não cederam em suas intenções de isolar os italianos da batalha, e por mais que estes quisessem ajudar, foram impedidos, permanecendo assim até o fim da guerra.

Na RSI, a situação era um pouco diferente, mas ao mesmo tempo similar. Forças armadas foram constituídas, mas estas foram usadas meramente em funções anti-guerrilha (inclusive a Decima MAS), deixando o combate direto a cargo de unidades alemãs. A exceção pôde ser encontrada na Aeronautica Nazionale Reppublicana (ANR) [Força Aérea da RSI], que lutou com reconhecida bravura pela defesa da base industrial, localizada na parte norte do país. Os esforços de guerra da RSI foram, no entanto, muito prejudicado pelas exigênciasdas duas outras frentes da guerra: Rússia e França.

Em abril de 1945 Mussolini tentou fugir para a Suíça num comboio alemão, mas foi interceptado por guerrilheiros comunistas, que o capturaram e assassinaram, linchando e expondo seu corpo em praça pública em Milão. A morte de Hitler aconteceria apenas alguns dias depois em Berlim, completamente dominada pelo Exército Vermelho. Uma semana depois, a guerra na Europa terminou, deixando metade do continente em ruínas.

O balanço final da campanha italiana é compreensível se bem estudado. Ao contrário do povo alemão, que tem na obediência uma de suas características mais intrínsecas, o povo italiano possui um sentimento de liberdade e alegria bastante sensível. A aliança com a Alemanha não foi bem vista e aceite por considerável parte da população, e o apoio à declaração de guerra (que pode ser sentida até hoje através da gravação sonora) se deu por entusiasmo momentâneo, visto que para todos, uma vitória fácil e limpa se apresentava. Os italianos sentiam-se desconfortáveis lutando contra franceses e ingleses, na opinião de muitos preferiam lutar contra os alemães, como fizeram durante a Primeira Guerra Mundial.

Tudo leva a crer que o soldado italiano não queria aquela guerra. Mussolini é que queria um império. Mesmo assim, aqueles soldados lutaram com os meios que lhes estavam disponíveis, combatendo com honra e fazendo a sua parte até que a situação se mostrou insuportável. Justiça deve ser feita à memória daqueles que morreram nos campos de batalha da África, URSS, Grécia e Itália, para não permitir que um embuste histórico seja consolidado e se torne eterno.

Grandes Guerras
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 14, 2010, 02:26:07 pm
Relativamente às ordens dadas às tropas irregulares na área da Chancelaria do Reich, não creio que elas tenham tido qualquer tipo de influência no desenrolar das operações.
Hitler suicidou-se na tarde de 30 de Abril e nessa mesma noite, foram pela primeira vez iniciadas negociações com as tropas de Zhukov.
O Chefe de Estado Maior, tanto quanto sei não era o general Hans Krebs, mas sim o Marechal W. Keitel.
Desde a tarde de 30 de Abril, até ao meio da manhã do dia 1 de Maio, o «Fuhrer» foi o ministro da Propaganda Goebels, que se suicidou.

A partir do meio-dia do dia 1 de Maio de 1945, o comandante da Alemanha era efectivamente o Almirante Doenitz, que se encontrava fora de Berlim.

Nesses dias e a partir das 22:25, altura em que a notícia da morte de Hitler foi dada a conhecer pela rádio, o comandante efectivo de Berlim passou a ser o general Weidling, o chefe do 56º corpo de exército. Os grupos de militares estrangeiros, faziam apenas parte dos varios grupos desorganizados que lutavam contra os russos com medo dos esquadrões da morte das SS.

Naturalmente que não tinham lugar para onde ir, pois eram estrangeiros na Alemanha. Mas a sua presença não teve qualquer significado em termos das operações mlitares. Depois da morte de Hitler, foi dada ordem aos que ainda se encontravam no Bunker e no que restava da Chancelaria para irem para casa.
Por isso creio que o que aconteceu em Berlim depois da morte de Hitler, já nada tem a ver com a II Guerra Mundial.

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Outra questão que gostaria de vêr abordada no Forum é o comporamento dos italianos na guerra que para todos suscita dúvidas
Quais são essas dúvidas ?


Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Abril 15, 2010, 12:36:14 pm
Papatango, as 330 franceses da divisão charlemagne , eram voluntários, estavam fora de Berlim, e quando entram em Berlim , os próprios civis alemães  pensavam , que era Russos ou diziam que eram loucos.
Juntaram-se ás Nordland, em que o batalhão de esquerra , também está presente.
Os Franceses ainda conseguem destruir 62 tanques soviéticos, e são os últimos defensores do bunker de Hitler.
Estes soldados não foram obrigados a lutar , nem eram soldados da fortuna, lutavam por um ideal e camaradagem, podia haver outros combatentes que poderiam ser obrigados, mas poucos.
A divisão de Vaslov , não eram obrigados as combater, já no fim da guerra , mudaram de lado, mas o Vaslov teve o triste fim em Moscovo , barbaramente torturado.
Tens razão em dizer , pouco ou nada influenciou, o destino da guerra, mas temos reflectir profundamente , o que motivou a lutarem até ao fim.
Poucos franceses e da divisão Nordland, e espanhois sobreviveram, os regimentos "Norge" e "Danmark" foram destruidos.
Acho que nós os portugueses não entendemos esta gente, porque em Portugal o fascismo e o nazismo nunca existiu, ou foi morto logo á nascença , com o movimento de Rolão Preto a ser ilegalizado.
Salazar encerra as delegações deste movimento, em 1934, após o assassinato do primeiro ministro austriaco, pelos nazis.
Mas é importante procurar entender esta faceta da historia.
Considero a II Guerra Mundial,  na fase inicial como uma guerra civil europeia, não como uma guerra entre países, basta ver a quantidade de colaboracionistas , que os alemães tiveram em todos os países ocupados, e vê-se nos documentários .

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Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 15, 2010, 09:16:08 pm
Pessoalmente considero que a questão não está relacionada com a II guerra mundial.
Há algo a que podemos chamar «energia do desespero» que explica muitos comportamentos por parte dos seres humanos. Os indefectíveis de um regime são normalmente os lutadores mais fanáticos. Podem ser uma espécie de tropas especiais, mas nas guerras a sério, aquelas que como a II guerra mundial, são guerras em que a vitória se mede pela vontade de um povo a importância das «tropas especiais» é desprezível no cômputo final.

As acções desses «indefectíveis» enquadram-se dentro das movimentações do 101º Corpo de Exército, como flanco esquerdo do 9º exército, que foi empurrado para dentro de Berlim, pelas forças soviéticas do 2º Exército Blindado da Guarda e do 2º e 5º exército de choque, que o Marechal Zhukov mandou entrar em Berlim, com o objectivo de tomar o Reichtag.

Foram esmagados, como todos os restantes soldados da Wermacht e das SS e da Policia e dos bombeiros e do Volsturm que se opuseram aos russos.
As tropas das SS eram mais politizadas e por isso mais fanáticas.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Abril 15, 2010, 10:48:09 pm
Outro aspecto , que é pouco conhecido , descrito num documentário do canal história , é que a guerra fria começou, antes de acabar a II guerra mundial , havendo combates aéreos entre americanos e russos, e alguns aviões americanos de reconhecimento foram abatidos em missões de descoberta de campos de prisioneiros aliados.
Muitos prisioneiros Ingleses e americanos tiveram como destino a Sibéria como reféns , porque Stalin exigia uma ajuda económica do ocidente , nomeadamente americano.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 18, 2010, 08:15:08 pm
Outro asssunto interessante na guerra foi a actuação e perda de navios de superfície da Royal Navy e da Navy dos EUA.
Julgo que numa 1º fase os U-Boot se impuseram (face à tonelagem afundada),mas a  partir de 1942 essa supremacia foi
ofuscada pela aparição de aviões anti submarinos,de que há que pôr em relevo o torpedeiro e bombardeiro ligeiro italiano "Sparviero"que bateu e afundou diversas unidades inglesas.Teve o grande defeito de,sendo um avião extraordinário ter chegado atrasado,já  a Itália se degladiava numa Guerra Civil.
Desculpem,se volto atrás,ao bunker de Hitler  para voltar aos voluntários estrangeiros que se bateram com rara bravura,já
Hitler era morto.E porquê? Porque só tinham um destino,a morte,ou morriam de arma na mão ou eram executados depois do repatriamento.Finalmente,volto ao assunto do às dos pilotos H.J. Marseille que não só abateu 158 aviões (confirmados)
por"Fighting Aces of the Luftwaffe" de Toliver e Constable,foi o piloto que individualmente mais aparelhos da R.A.F. destruiu em combate,como apresentou um rácio espantoso médio de 15 tiros por abate.
Agora uma história tétrica que não sei se deva ou não acreditar:nos combates travados em solo russo,os cadáveres dos
alemães não eram sepultados pelos russos,por serem indignos do solo da mãe Rússia e os ossos foram acumulados em grandes armazéns costruídos com esse fim e de que existem muitas dezenas  espalhados.Será verdade?
 Boa Semana!                                                                                                                                                           C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: nelson38899 em Abril 18, 2010, 09:43:14 pm
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Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 19, 2010, 12:57:32 am
Relativamente ao conto dos aviões abatidos, eu apenas contesto as competições entre torcedores e entusiastas. A possibilidade de o numero de «vitórias» ser confirmado de fonte segura é mínima. Na esmagadora maioria dos casos os livros fazem referência ao numero de abates que o piloto reclamou como sendo de sua autoria.
A maioria dos números aparentam ser demasiado optimistas. É muito mais relevante do ponto de vista da história militar saber que a maior parte das perdas de aeronaves durante a II guerra mundial (mais de 50%) deveu-se a acidentes e não foi resultado de combates.

Eu apenas contesto a importância que esses detalhes têm para o resultado final do conflito.

Relativamente à guerra no mar, 1942 constituiu o pico dos ataques, mas há um facto curioso, e que diz respeito à percentagem de navios afundados por aviões durante a batalha do Atlântico. A relação é a seguinte:

1939 – 35%
1940 – 26%
1941 – 44%
1942 – 14%
1943 – 42%
1944 – 47%

Ou seja, os submarinos afundaram a maioria dos navios, mas a guerra também foi uma guerra contra os navios, levada a cabo por aviões com base em terra. Normalmente quando falamos da guerra no Atlântico, esquecemos que uma grande porção das vitórias dos alemães se deveu também aos bombardeiros que os alemães utilizaram para atacar aeronaves.

http://www.usmm.org/images/sunksub.gif (http://www.usmm.org/images/sunksub.gif)

Citação de: "Carlos Rendel"
 ... há que pôr em relevo o torpedeiro e bombardeiro ligeiro italiano "Sparviero"que bateu e afundou diversas unidades inglesas.Teve o grande defeito de,sendo um avião extraordinário ter chegado atrasado,já a Itália se degladiava numa Guerra Civil.

Aqui não entendi muito bem. A Itália rendeu-se oficialmente em 8 de Setembro de 1943, na sequência dos desembarques americanos, que levaram à prisão de Mussolini (posteriormente libertado pelos alemães num golpe-de-mão).
Não havia nenhuma guerra civil, o que acontece é que a Itália perdeu a guerra. A República Social Italiana, foi posteriormente criada pelos alemães mas era um estado fantoche, que naturalmente não tinha qualquer autonomia e fazia o que os alemães mandavam que fizesse.

Depois, não entendi muito bem a sua afirmação relativamente ao bombardeiro Sm.79 «Sparviero». Esse avião entrou ao serviço em 1936 e foi o bombardeiro mais fabricado pelos italianos (1200 exemplares).

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Desculpem,se volto atrás,ao bunker de Hitler para voltar aos voluntários estrangeiros que se bateram com rara bravura,já
Hitler era morto.E porquê? Porque só tinham um destino,a morte
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nos combates travados em solo russo,os cadáveres dos
alemães não eram sepultados pelos russos,por serem indignos do solo da mãe Rússia e os ossos foram acumulados em grandes armazéns costruídos com esse fim
Estas questões fogem um pouco do tema militar.
Este tipo de temas não está directamente ligado com a guerra, mas enfim.
O enterro dos cadáveres, não é uma questão política é uma questão de necessidade. Um corpo apodrecido é um problema de saúde para o lugar onde estiver.

É verdade que os russos não enterravam muitos alemães (e russos também) durante o inverno. Os corpos congelados não apodreciam e por isso eram muitas vezes empilhados em armazens.
Isto também acontecia porque com temperaturas muito baixas, escavar uma vala comum era dificil, pois a terra era como pedra.

O normal era esperar pela Primavera. Logo que a temperatura aumentava, enterravam-se os mortos. Deixar os mortos por enterrar, por muito sagrada que fosse a terra russa era um perigo para os vivos.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 19, 2010, 09:52:27 pm
Papatango afirma:"Eu apenas contesto a importância que estes detalhes têm para o resultado final do conflito"
Discordo porque as guerras são travadas por homens e mulheres,pessoas que riem e que choram,se entristecem e alegram.O estado de espírito de cada um é um miligrama de ingrediente para a vitória ou derrota.Tive a oportunidade de lêr parte da biografia do cap.Marseilleque todos os dias abatia aviões
inimigos(quando os encontrava)e o pessoal de terra fazia apostas,entusiasmáva-se e quando o cap. fez
o 100º abate houve festa rija.Rommel procurava incutir nos seus homens um estado de espírito positivo
sabendo que na hora decisiva teriam que dar  TUDO.É que Rommel,mesmo nas campanhas que desencadeou esteve sempre em inferioridade.
                         
                               Papatango escreveu:"não havia nenhuma guerra civil,o que acontece é que a Itália
                                                             perdeu a guerra...
 O que aconteceu é que nas zonas libertadas pelos americanos,houve de imediato lutas intestinas,entre
fascistas e antifascistas,leigos  e religiosos,ricos e pobres,assim como houve mortes violentas entre a
população civil por ajuste de contas,julgo que este clima pode ter sido fomentado pelos americanos
para uma operação de limpeza.Mas tem todos os contornos de uma guerra civil...
                                 Papatango afirmou:"a Itália rendeu-se a 8 de Setembro de 1943...a RSI era um
                                                             "estado fantoche,sem autonomia,e faria o que os alemães
                                                              mandassem"      
A república de Saló  como era conhecida pelos italianos atraíu pode dizer-se parte considerável da elite
militar,como os paraquedistas e a aviação agora chamada Aeronautica Nazionale Reppublicana (ANR)
que com a ajuda da LW formou pilotos e pessoal de terra e quando chegou o novo "SPAVIERO" mod.
SM79S,os alemães foram para a Alemanha defender o Vaterland e deixaram aos Spaviero a defesa  aérea
da Itália meridional.                                                                                   Cumprimentos,C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 19, 2010, 10:57:18 pm
Carlos Rendel ->
Eu não vou discutir as suas opiniões sobre o tal do Marseille, porque a biografia de um homem, é exactamente isso. A guerra é uma coisa impessoal, e o que importa é a vontade colectiva e não a atitude de alguns.
O individualismo foi um dos principais inimigos da Alemanha e foi cultivado por Hitler.
Quanto a Rommel, esteve de facto sempre em inferioridade. O resultado foi o conhecido: Perdeu.

Quanto à Itália:

Facto:
A República Social Italiana, foi um estado fantoche criado pelos alemães no norte de Itália.

Facto
Os alemães determinavam para que servia e ocupavam-no, tendo tomado completamente conta das suas industrias.

Facto:
Mussolini foi preso pelos italianos e libertado pelos alemães, a partir daí, a sua autonomia reduziu-se a Zero

Facto:
A partir da rendição da Itália o exército italiano deixou de existir, e se houve conflito, foi entre italianos e alemães, quando os alemães obrigaram os italianos a entregar as armas.

Facto:
A industria italiana do norte deixou de fabricar e de desenvolver os seus próprios sistemas para produzir o que fazia falta aos alemães.

Facto:
As armas mais importantes que a Italia tinha foram capturadas pelos alemães ou destruidas. Os alemães continuaram a ocupar o norte Itália até 1945.

Facto:
Na Itália ocupada pelos americanos e pelos britânicos, não houve guerra civil, houve ajustes de contas, como na França. Isso não é guerra civil.

Facto:
República de Saló, ou República Social Italiana é uma invenção alemã, e só essa invenção sustentava Mussolini. A prova é que auando a Alemanha entrou em colapso,. Mussolini foi colocado num gancho para carne.

Facto:
O Sm.79 é um avião italiano que entrou ao serviço em 1936. A sua especial vantagem foi notada contra navios. Não teve nenhuma intervenção depois de 1943, como praticamente não tiveram nenhuma intervenção as forças italianas.

Facto:
Para todos os efeitos, a Itália fascista soçobrou no Verão de 1943 e o Estado Italiano  declarou guerra à Alemanha em 13 de Outubro de 1943.

E isto são factos.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 19, 2010, 11:08:22 pm
Citação de: "papatango"
Facto:
O Sm.79 é um avião italiano que entrou ao serviço em 1936. A sua especial vantagem foi notada contra navios. Não teve nenhuma intervenção depois de 1943, como praticamente não tiveram nenhuma intervenção as forças italianas.

Isso não é verdade caro Papatango, os SM.79 lutaram até ao fim da guerra em 1945 e pilotados por italianos ... como demonstra este artigo do Grandes Guerras



Vale lembrar que na data de 8 de setembro de 1943 a Alemanha havia se apoderado de um grande número de aviões italianos, distribuindo-os nos numerosos aeroportos da Luftwaffe (diversos SM79 torpedeiros da ex-Regia Aeronautica foram trazidos do aeroporto alemão de Shorgan e Gottenhafen e da Escola Dinamarquesa de Torpedeiros, a Flieger Torpedo Schule de Falster).

A 1 de novembro, o grupo de Faggioni transferiu-se para o aeródromo de Varese-Venegono para iniciar o treinamento, sendo que neste curto espaço de tempo foi criada uma segunda base operativa em Merna (Gorizia).
A unidade foi repartida em três esquadrilhas comandadas pelo Capitão Giuseppe Valerio, pelo veterano Tenente Imerio Bertuzzi e pelo Capitão Carlo Chinca. Depois de dois meses de provas e contínuo treinamento de vôo diurno e noturno, e do lançamento simulado de torpedos, o novo equipamento podia se considerar pronta para a ação.

Em 9 de fevereiro de 1944, na presença de autoridades militares republicanas e alemãs, os pilotos juraram fidelidade a R.S.I, rendendo honras à bandeira do 36º Stormo Aerosiluranti que fora formada pelo Capitão Faggioni.

A 1 de março uma esquadrilha foi deslocada para Friuli, enquanto as outras duas foram mantidas em Venegono.

Em 8 de março, 7 SM79 estavam finalmente prontas no aeroporto de San Egidio di Perugia para iniciar o difícil ciclo de operações contra a frota anglo-americana fundeada em Anzio e Nettuno. Em 10 de março, em combinação com um bombardeamento de diversão alemão, doze SM79 ao comando de Faggioni e Bertuzzi (os dois pilotos com mais experiência) descolaram e atacaram a frota aliada. Duas unidades de transporte foram atingidas pelos aviões, uma delas (atacada por Bertuzzi) deslocava 7.000 toneladas.

Galvanizados pelo primeiro sucesso, no dia 14 do mesmo mês, outros sete trimotores repetiriam a ação contra uma unidade inimiga ao largo de Nettuno e Nápoles, e os aviões de Faggioni, Valerio, Sponza, Bertuzzi, Teta, Amoroso e Balzarotti afundaram um navio de transporte de 5.000 ton, uma unidade de apoio a desembarque (a LST 348) e dois outros navios de transportes menores.

Acusando o golpe, o Comando Aliado imediatamente replicou, e em 18 de março uma formação de quadrimotores norte-americanos despejou toneladas de bombas sobre o aeródromo de Merna, destruindo hangares, depósitos, armazéns e atingindo vários SM79. Refeitos da surpresa, o Gruppo "Buscaglia" transferiu-se para um campo mais seguro nas proximidades de Milão, no campo de Lonate Pozzolo, e já no início de abril a esquadrilha de torpedeiros estava em condições de atuar.

A 6 de abril, 13 SM79 decolaram em direção ao campo de San Egidio, mas foram atacados por uma formação de P-47 Thunderbolt norte-americanos. No violentíssimo combate que se seguiu quatro aparelhos republicanos caíram em chamas e outros dois sofreram avarias gravíssimas. O SM79 do Ten. Sponza, repetidamente atingido e com o motor em chamas, conseguiu abater com suas metralhadoras um caça norte-americano, efetuando uma aterragem de emergência no campo de Peretola.

A protecção de San Egidio, todavia não tranquilizou os espíritos do agrupamento que em poucos dias possuía apenas cinco aviões disponíveis para tentar prosseguir sua missão no Tirreno.

No dia 10 de abril quatro SM79 partiram de Perugia (o quinto teve que abortar a operação em razão da falha de um dos motores) para atacar novamente ao largo da baia de Nettuno a frota aliada. Os aviões sob o comando de Faggioni, Sponza e Bertuzzi conseguiram atacar três navios, mas a esquadrilha foi confrontada pelo violentíssimo fogo antiaéreo. O comandante Faggioni é abatido e apenas o avião do Ten. Bertuzzi retorna da missão. Restava agora ao Capitão piloto Marino Marini assumir a pesada herança deixada pelo Capitão Faggioni.

Marini demonstra uma grande capacidade de organização e tenacidade fora do comum e consegue juntar novas tripulações e os meios necessários. Novos SM79, recém saídos da fábrica SIAI, a versão SM79S, que tinha motores e armamento mais potentes e instrumentos mais modernos, chegaram para integrar a unidade. Terminado o novo e indispensável ciclo de treinamento, no início de junho de 1944 o Gruppo Buscaglia já estava pronto para entrar em acção, apesar da fortíssima oposição inimiga que a cada dia aumentava mais.

Para elevar o moral da Aeronáutica Republicana (deixada pelos alemães praticamente só a defender o território da Itália setentrional), Marini elaborou um plano de ataque contra a frota inglesa ancorada na longínqua base de Gibraltar. Confiando no facto de que o Almirantado Britânico não esperava que o inimigo tivesse capacidade de cumprir uma missão contra objetivo tão longínquo (em 1940 e 1942 alguns aviões SM82-bis especialmente preparados e o quadrimotor Piaggio P108 da Regia Aeronáutica efetuaram alguns ataques contra o rochedo), Marini insistiu com o Comando Alemão, muito céptico a respeito, sobre a oportunidade de desferir uma última e inesperada acção contra o leão adormecido.

Marini selecionou as dez melhores equipas de pilotos e, depois de haver estudado os mínimos detalhes a organização da missão levando em conta a grande distância do objetivo, decidiu-se a usar um campo de pouso como trampolim para o ataque na França meridional.

Não se dispunha mais na época de bases aéreas na Sardenha, que foi utilizada entre os anos de 1940 e 1942 pelos bombardeiros italianos para atacar Gibraltar.

Em 2 de junho, Marini transferiu em grande segredo e com a colaboração técnica e logística dos oficiais da Luftwaffe Müller e Hellferich (este último participaria da missão contra o rochedo na qualidade de oficial de ligação) material e por último os seus torpedeiros para a base de Istres, em França.

No dia 4 de junho de 1944, as 02:20hs, dez SM79S do Gruppo Buscaglia decolaram em direção a Gibraltar. O ataque foi conduzido de maneira impecável e a baixíssima altitude (70 metros). O Capitão Bertuzzi atacou primeiro, seguido de todos os outros. Dez torpedos foram lançados, todos a uma distância média de 700 metros dos seus alvos. Várias explosões acusaram a precisão do ataque, um grande incêndio irrompeu no porto e pedaços e fragmentos de aço se projetavam para todos os lados.

Centrados no objectivo, oito aviões do grupo após lançarem os seus torpedos prosseguiram em direção a norte para evitar as defesas antiaéreas e de caças noturnos ingleses. Os motores centrais foram desligados para poupar combustível e após pouco mais de 1 hora de vôo chegaram a Istres.


Os únicos dois aviões faltantes,devido à pouca quantidade de combustível, foram aterrar em território neutro da Espanha. Retornando a Lonate Pozzolo com seus homens e seus aviões, o Capitão Marino Marini foi recebido triunfalmente por uma comissão de oficiais italianos e alemães. Com a feliz missão de 5 de junho de 1944, terminava gloriosamente as actividades dos torpedeiros republicanos no teatro do Mediterrâneo Ocidental.

A partir do mês de julho, o Grupo "Buscaglia" estendeu a sua zona de operação no quadrante do Adriático, no Egeu e no Mediterrâneo Central.

A primeira acção no Adriático aconteceu a 6 de julho quando no comando dos torpedeiros SM79S estavam o Capitão Bertuzzi e o sub-Tenente Bellucci, do Sargento-major Canis, do Tenente Neri, do Sargento-major Sessa e do Sargento-major Ferraris.

Os torpedeiros, depois de descolarem de Lonate, chegaram ao campo intermediário de Treviso, e de lá empreenderam o vôo para o sul, em direção ao porto de Bari, lotado de navios ingleses. No curso do ataque, enfrentando uma forte oposição antiaérea, os SM79S do Ten. Ruggeri, do Ten. Bellucci e do Cap. Bertuzzi conseguiram atingir em cheio três navios inimigos, antes disso o torpedeiro do Ten. Perina interceptou fora do porto o contratorpedeiro inglês Sickle, que afundou poucos minutos depois. O único avião italiano danificado no curso da ação foi o do Ten. Del Prete, que teve de amarar no seu retorno a pouca distância do litoral romagnolo.

Após os bons resultados obtidos, o Major Marini (promovido a este grau depois da sua acção contra Gilbratar) inaugurou uma estreita colaboração com o Comando Alemão, e um novo ciclo de operações no Egeu. No mês de julho de 1944, 12 aviões do Grupo (10 operativos e dois de apoio técnico) foram estacionados no aeroporto grego de Eleusi, próximo a Atenas.

Subdividido em duas seções de cinco aparelhos, os SM79S iniciaram logo as actividades compreendendo missões de reconhecimento armado sobre a vasta zona compreendida entre Chipre, Rodes, Creta e a costa da Libia. Tal actividade conduziu ao resultado esperado e consentiu ao Ten. Merani afundar quase de súbito um navio de transporte de 4.000 ton. Este primeiro sucesso foi repetido pelo Ten. Morselli que a 4 de agosto, ao largo da costa Cirenaica, torpedeou um cargueiro de 7.000 ton.


Depois de haver efectuado um longo reconhecimento armado nas águas da ilha de Malta, no curso da qual nada foi avistado, uma secção estendeu as suas operações mais a oriente, compreendendo uma missão na zona da Ilha do Chipre. Durante uma destas operações uma patrulha de caças britânicos descolou do aeroporto de Limassol e interceptou o SM79S do Ten. Jasinki, que foi abatido, bem como outros dois Savoia Marchetti, que atingidos tiveram que amarar não muito longe da costa de Creta. Os pilotos italianos fpram recuperados por um hidroavião alemão.

Terminado o longo ciclo operativo “Oriental” durante dois meses, Marini decidiu transferir todos os aviões para a Itália. No entanto durante o sobrevôo do aeroporto de Belgrado, o SM79S do Tenente Morselli foi erroneamente confundido com um aparelho italiano “cobeligerante” e foi abatido pela defesa antiaérea alemã. No incidente pereceu também o Capitão Helfferich.

No mês de agosto, foi descoberto o verdadeiro fim do Major Buscaglia (fora feito prisioneiro após ser abatido ao largo da costa africana e em seguida decidiu aderir à aeronáutica cobeligerante, sofrendo um acidente a bordo de um aparelho de fabrico norte-americano durante a descolagem da base aérea do campo Vesuviano), o Major Marini, mesmo venerando a figura do grande ás, decidiu renomear o seu grupo em memória do camarada Faggioni.

Mesmo a guerra tendo pregado uma partida à pequena, mas corajosa Aeronáutica Republicana, ela não se deixou abater e enfrentando sempre a penúria de meios materiais, como a restrição de combustível, lubrificantes e de peças de reposição, não obstante tudo, na vigília de natal de 1944, quatro SM79S efetuaram uma acção ofensiva na zona de Ancona e que resultou no afundamento de um transporte de 7.000 ton.

Dez dias depois, a 5 de janeiro de 1945, o SM79 do Ten. Del Prete conseguiu o último sucesso dos torpedeiros italianos ao afundar ao largo da costa do Adriático um navio de 5.000 ton.

Terminava assim a epopéia do Gruppo "Faggioni", ex- "Buscaglia" que no período que compreendeu de março de 1944 até o início de 1945 afundou 19 navios diversos e um contratorpedeiro com um volume total de 115.000 ton. de navios, com a perda de 16 aviões e o sacrifício supremo de 38 pilotos e 185 especialistas.

Grandes Guerras
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 19, 2010, 11:13:00 pm
Qual foi a participação dos pilotos italianos nos combates destinados a impedir o avanço dos exércitos aliados ?
Eles actuavam sob comando de algum italiano, ou sob ordens dos alemães ?

A aeronave foi importante durante a primeira fase da guerra, disso não há dúvidas. O que contesto é que tenha sido uma grande modernização e uma aeronave excepcional que chegou demasiado tarde para ter algum efeito na guerra.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Abril 19, 2010, 11:33:18 pm
Citar
Agora uma história tétrica que não sei se deva ou não acreditar:nos combates travados em solo russo,os cadáveres dos
alemães não eram sepultados pelos russos,por serem indignos do solo da mãe Rússia e os ossos foram acumulados em grandes armazéns costruídos com esse fim e de que existem muitas dezenas  espalhados.Será verdade?
 Boa Semana!                                                                                                                                                           C.R.

Não sei desse pormenor dos armazéns mas recomendo uma leitura interessante (e a temática está aí na net e eu já aqui coloquei)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fecx.images-amazon.com%2Fimages%2FI%2F4197VS9GHNL._SS500_.jpg&hash=4d7a43b215bbdfb2f1f17f97a8e80b18)

Nas extenssíssimas estepes russas, há solo que muito pouca gente pisou desde a retirada alemã.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 20, 2010, 02:27:58 am
Já agora, relativamente ao teatro de operações italiano e à referência a uma guerra civil.

Se não podemos afirmar que houve uma situação de guerra civil dentro de cada uma das Italias, não é errado afirmar que existiu também uma guerra civil entre o Reino de Itália (que lutava ao lado dos aliados a partir de Outubro de 1943) e a República Social Italiana, que era um estado - ainda que fantoche - que lutava ao lado da Alemanha.

Relativamente aos italianos, ressalto que muitas unidades especialemente nos Balcãs, foram muito relutantes em entregar as armas e ocorreram conflitos entre alemães e italianos.
Esses conflitos, levaram mesmo a que os aviões italianos da Reggia Aeronautica, fossem utilizados para atacar os alemães em território da Jugoslávia e da Grécia. No entanto qualquer das duas forças aéreas tinha uma dimensão mínima. A Reggia Aeronautica por exemplo, tinha menos caças que a Força Aérea Portuguesa e não podia repor as perdas ou reparar os aviões porque a maioria dos centros industriais estavam no norte.

Não há dados certos sobre a produção das industrias italianas no norte, mas acredita-se que tenham sido produzidos mais aviões que o que inicialmente se pensava, porque os italianos no norte terão divulgado numeros de produção menores, para não dar a impressão de que colaboravam activamente com os alemães. Neste caso os alemães terão sido os principais beneficiários da produção, o que explica que existam muitas fotos de aviões de caça italianos com insignias alemãs.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial-ITÁLIA
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 21, 2010, 11:17:58 pm
É bem certo que contra factos,não há argumentos,a não ser que os factos sejam "factos".Como se pode então classificar a Itália após a invasão anglo-americana,em que o poder local se esfumou,se acertaram
contas políticas à bala,o direito era uma anedota,a polícia escondida a queimar a farda,máquinas agrícolas roubadas impunemente,o comércio fechado e trancado,os bancos aferrolhados,os religiosos
com mêdo de saír à rua,prisões arbitrárias de "suspeitos"encostados ao "paredón" no melhor estilo
franquista,pois bem,concedo, não se lhe chama guerra civil,será uma paz armada ou uma paz de espírito,como quiser...
A despropósito,é sabido que Mussolini foi executado por resistentes enquadrados por homens da
inteligência britânica,que,de pronto se apoderaram dos cinco diários e nunca mais ninguem os viu...
Mussolini escreveu-os entre 43 e 45 e quis fazê-los passar por escritos entre 35 e 39,daí lhes chamarem
"autenticos diarios falsos de Mussolini"Ninguém sabe o que continham,nem do papel dos ingleses no assunto,uma vez que os americanos o procuravam para um julgamento em Nova Iorque  que desse brado.O que se sabe é que houve
boataria,e quem dissesse que o Duce ia vendê-los por grossa maquia e assim passar o resto da sua vida,tranquilo,algures nos Estados Unidos.                  Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 22, 2010, 12:54:54 am
Citação de: "Carlos Rendel"
É bem certo que contra factos,não há argumentos,a não ser que os factos sejam "factos".
:conf: :conf:


Citação de: "Carlos Rendel"
Como se pode então classificar a Itália após a invasão anglo-americana

Pode-se classificar, pela classificação que lhe foi dada:
A Itália depois de se ter rendido aos aliados e após ter declarado guerra à Alemanha, recebeu o estatuto de «nação co-beligerante».

Citação de: "Carlos Rendel"
contas políticas à bala,o direito era uma anedota,a polícia escondida a queimar a farda,máquinas agrícolas roubadas impunemente
:conf: :conf:
Mas você tem ideia do que é uma guerra ?
Direito, num estado semi-ocupado em tempo de guerra ?



Citar
A despropósito,é sabido que Mussolini foi executado por resistentes enquadrados por homens da
inteligência britânica,que,de pronto se apoderaram dos cinco diários e nunca mais ninguem os viu...
Mussolini escreveu-os entre 43 e 45 e quis fazê-los passar por escritos entre 35 e 39,daí lhes chamarem
"autenticos diarios falsos de Mussolini"Ninguém sabe o que continham,nem do papel dos ingleses no assunto,uma vez que os americanos o procuravam para um julgamento em Nova Iorque que desse brado.O que se sabe é que houve boataria,e quem dissesse que o Duce ia vendê-los por grossa maquia e assim passar o resto da sua vida,tranquilo,algures nos Estados Unidos. Cumprimentos

Você atrapalha de tal forma os comentários que não se entende o que quer dizer.

Embora não haja certezas, existem indícios de que Mussolini, em nome da Itália fascista, tinha estabelecido contactos com a Inglaterra, que poderiam ir no sentido de demonstrar que teria havido algum tipo de ligação entre britânicos e italianos, ainda durante o periodo em que Mussolini estava no poder, e mesmo quando a Itália estava em guerra com os britânicos.

A questão é confusa, porque ao mesmo tempo sabemos que houve contactos indirectos via Oliveira Salazar, para tentar fazer sair a Itália da guerra, ainda antes da invasão da Sicilia e após a derrota de El Alamein. Esses contactos terão sido realizados sob a condução do Conde Ciano e Mussolini poderia estar por detrás deles, ou ter conhecimento oficioso.
Mais tarde, Mussolini, já depois de ter sido colocado como governante fantoche da República Social Italiana, aceitou que Ciano fosse fuzilado pelos alemães.
Esse facto é por alguns apontado como prova de que Mussolini já não mandava nada e que pretendeu esconder dos alemães as suas tentativas de conciliação com os ingleses.

São teorias, que não têm de facto um suporte documental. São hipóteses de estudo, e não factos, mesmo que suportados por alguns indicios.
A História é uma ciência, e não há História sem documentos, logo não é possivel considerar essa tese como históricamente comprovada.
Mas não sendo a História uma ciência exacta, é sempre possível, analisar a questão de uma perspectiva histórica, para pelo menos tentar concluir se a hipótese é pelo menos verosímil.

Pessoalmente considero-a não completamente inverosímil.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial-Stalingrado
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 24, 2010, 11:22:22 am
No dealbar da II G.M. Hiler disse: "Um soldado pode morrer,um desertor tem que morrer"
Vou hoje escrever sobre uma das unidades da Wehrmacht menos conhecidas,cuja missão em nada difere das suas congéneres da NATO,mas num teatro de guerra se adaptou ás circunstâncias:a Polícia Militar.
Missões da PM:        -Manutenção da ordem e disciplina;
                              -Prisão de criminosos e desertores;
                              -Supervisão da população civil nas áreas ocupadas;
                              -patrulha nas zonas urbanas
                              -Identificação de evacuados e refugiados nas retiradas
                              -controle de fronteiras
e outras.Obedeciam exclusivamente ao EME (OKW) e a mais ninguém.Viviam separados dos seus camaradas da Wehr-
macht,sem contactos que gerassem amizades e eram autónomos na alimentação,serviços sanitários,armamento,
quartéis,e havia ordens superiores para não haver convívios fora dos grupos.No auge da guerra foram treinados grupos
nas SS para missões especiais,assim como subunidades na Marinha e Aviação. Aquando da invasão da URSS
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 24, 2010, 12:34:28 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
No dealbar da II G.M. Hiler disse: "Um soldado pode morrer,um desertor tem que morrer"
Vou hoje escrever sobre uma das unidades da Wehrmacht menos conhecidas,cuja missão em nada difere das suas congéneres da NATO,mas num teatro de guerra se adaptou ás circunstâncias:a Polícia Militar.
Missões da PM: -Manutenção da ordem e disciplina;
-Prisão de criminosos e desertores;
-Supervisão da população civil nas áreas ocupadas;
-patrulha nas zonas urbanas
-Identificação de evacuados e refugiados nas retiradas
-controle de fronteiras
e outras.Obedeciam exclusivamente ao EME (OKW) e a mais ninguém.Viviam separados dos seus camaradas da Wehr-
macht,sem contactos que gerassem amizades e eram autónomos na alimentação,serviços sanitários,armamento,
quartéis,e havia ordens superiores para não haver convívios fora dos grupos.No auge da guerra foram treinados grupos
nas SS para missões especiais,assim como subunidades na Marinha e Aviação. Aquando da invasão da URSS
executaram judeus,comunistas,comissários políticos e enquadraram a população civil,trabalhando com os Serviços
Secretos do Exército.Usavam a Walther PP,a Walther PPK,a Luger PO8 e armamento mais pesado nos veículos.
Os PM da Wehrmacht tinham ordem de fusilamento imediato de todos os que se opusessem ao III Reich.
Entraram em combate quando estritamente necessário,e em Stalingrado em que se lutou para tomar prédio a prédio,
um avanço de metros era uma vitória e estabeleceram-se trincheiras escavadas na neve,onde os soldados de ambos os
bandos passaram dias e dias antes do reatamento dos combates.O desespero e a frustração eram tais,devido ás condições climatéricas e á falta de reabastecimentos que houve centenas de casos de automutilação e suicídio,em ambos os bandos.

Os automutilados foram fusilados no local de acordo com ordens superiores.
No auge dos combates,nas 2ª~e 3ª linha construiram-se abrigos para servir de ninhos de homens armados (os russos eram forças especiais,os alemães PM´s) cuja missão era abater de imediato quem recuasse ou se automutilasse.Imagine-se o que sente um homem que abate um seu camarada que já não tem condições para lutar e prefere morrer.
Esta barbaridade levou a que se lutasse até á morte e ajuda a explicar a resistência extrema a que se entregaram os dois lados.

O resto é história conhecida.220 000 mortos e 123 000 em cativeiro(do qual voltaram poucos milhares).

Foi a vaidade de Hitler,que insistiu em tomar a cidade com o nome do seu rival,contra os conselhos dos seus generais.Visão estratégica:nula.Foi aí que começou a decadência militar da Wehrmacht que nunca se recompôs das perdas em homens e material.                                                      




         consultei:Estalinegrado,até ao último cartucho de H. Schroter         ed. cor

                       Estalinnegrado de Antony Beevor                                     ed.Bertrand
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Abril 26, 2010, 04:36:20 pm
Peço desculpa pela intromissão, mas o último post é sobre que tema e defende que tese ?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 27, 2010, 09:38:59 am
Escrevi o texto sobre Estalinegrado por verificar que muitos interessados em História  Militar
Contemporânea "já tinham ouvido falar"mas pouco sabiam,quer da batalha,quer das suas
consequências...  No pouco espaço e tempo disponibilizados escolhi  a intervenção de uma unidade de múltiplas funções- a P.M.- e não evitei os pormenores mais tenebrosos porque
guerra é guerra.A derrota final do nazismo teve um impacto geopolítico mundial,mas americanos e russos rápidamente fizeram partilhas e cada um mandou na sua área largas dezenas de anos.Finalmente,não defendi tese alguma,o recurso às armas é uma fatalidade humana,e termino como alguem disse:"  A melhor forma de ganhar uma guerra é...evitá-la"


                                                                                                                                    C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Abril 28, 2010, 11:30:24 pm
Carlos Rendel :

Quem tinha unidades especiais , que eram as NKVD, que abatiam os que retiravam, muitas das unidades eram forçados, a carne para canhão.
Quando aos alemães capturavam os comissários da NKVD, eram imediatamente fuzilados.
Houve casos , em que houve o décimo romano.

Mas do alemão , nunca li nada , em tivessem os mesmos procedimentos, as P.M , simplesmente, estavam a controlar os aeroportos , quando estava stalinegrad cercada.

Houve mas foi , desertores de russos para o lado alemão , e a lutarem posteriormente ao seu lado, e eram muitos. Agora os alemães abaterem os próprios camaradas, acho que é ficção.
Enforcavam os desertores, mas não a esse nivel.

Os russos tinham a SMARSH , que "limpava" as zonas libertadas.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Maio 01, 2010, 06:45:26 pm
Boa  Tarde GAIA,o pormenor a que se refere,de alemães a alvejar alemães nas linhas da frente foi tirado do livro "STALINEGRADO"  de Anthony Beevor,pouco antes,soube que unidades de Feldgendarmerie (P.M.) foram treinados pelas Waffen SS  para operações especiais,pelo que não me espanta em demasia,
esta situação desgraçada,de abate imediato de quem recuasse,havia a convicção de que nesta batalha se jogava o resultado da guerra.Os nazis acreditavam
que ganhando esta batalha,tinham a URSS na mão,ignorando que Staline ganhava tempo para preparar dois corpos de Exército para cercar os alemães em
Stalinegrado.Os germânicos tinham um mau serviço de  informações que lhes custou senão várias batalhas,talvez mesmo a guerra.

Aproveito para ouvir a vossa opinião sobre quem foram os generais que melhores resultados obtiveram em combate na II GM em qualquer dos campos,
atendendo naturalmente às condições específicas,de número de combatentes,abastecimentos,objectivos,armamento,espírito guerreiro,condução de homens,coordenação inter-armas,etc.Os oficiais superiores tinham especializações,Von Manstein foi considerado o melhor general alemão,não sei porquê,
enquanto o mar.Walther Model o perito em retiradas também ignoro o que fez ao certo.Temos aqui tema extenso para debater e esclarecer quem gostava de saber mais.                                                                                                                                                                                                          C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Maio 02, 2010, 09:09:26 pm
Carlos Rendel

Também li esse livro, mas vi qualquer referencia a esse tipo atitudes.
As PM eram odiadas,  estavam a defender os depósitos e os aeroportos, e os conflitos aumentaram , devido muitos soldados  tentarem sair do "Kessel". e a única saída era por avião, mas os únicos que podiam embarcar eram as enfermeiras que foram evacuadas e os feridos graves.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Maio 02, 2010, 09:12:55 pm
Resalvo : " não vi qualquer referencia a esse tipo de atitudes", mas pode ter acontecido , mas seria um caso isolado.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial-Flak 88 mm
Enviado por: Carlos Rendel em Maio 15, 2010, 10:30:09 am
Em plena II Guerra Mundial houve uma arma que se destacou pela sua polivalência:a Flak 88 mm.Inicialmente concebida arma de artilharia anti-aérea,onde deu provas de precisão de tiro
foi até ao fim da guerra usada como anti-aérea e anti blindados.Na verdade qualquer carro
de combate atingido ficava destruído.
O pormenor curioso deste caso,foi a descoberta da 88 como anti-carro,algo que não tinha ocorrido a ninguém.Em plena Guerra Civil Espanhola,na Batalha do Jarama,uma unidade da
Força Aérea alemã do pessoal de terra ficou isolada,e,ao surgirem carros soviéticos no combate
só havia armas ligeiras.Foi então que um capitão da LW se lembrou das 88mm.E com tanto
êxito que a 88 foi adaptada à polivalência e serviu até à batalha de Berlim.Foi considerada
 melhor arma que as congéneres americanas,inglesas ou russas,e segundo sei está pelo menos
uma exposta no Museu de Munster.E aqui está como o acaso e a necessidade por vezes alteram
as concepções previstas.                                                                                              C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 21, 2010, 04:10:40 pm
Os Submarinos Secretos do Japão


Este programa revelará um dos segredos mais bem guardados da Segunda Guerra Mundial: um enorme porta-aviões submarino projetado para lançar bombardeiros japoneses a poucas centenas de quilômetros das cidades americanas. Trata-se de uma maravilha tecnológica que poderia muito facilmente ter mudado o curso da Segunda Guerra Mundial. Faremos uma expedição para encontrar os seus destroços e usaremos imagens de arquivo para mostrar o que fez o I-400 ser tão assustador. Inicialmente foi seu tamanho e alcance: a 120 metros de profundidade, ele era 25% maior que qualquer outro submarino até a década de 1960. Além disso, ele podia dar uma volta e meia ao redor da Terra sem ter que reabastecer o dobro do alcance dos submarinos dos Estados Unidos. Mas o que realmente separava o I-400 dos demais era sua artilharia. O I-400 estava equipado com algo que nenhum outro submarino possuía: três modernos bombardeiros










Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 09, 2010, 11:26:10 pm
Papa Pio XII suplicou aos Aliados para não bombardearem Roma


O Papa Pio XII escreveu pessoalmente ao presidente norte-americano, Franklin D. Roosevelt, durante a Segunda Guerra Mundial para que os Aliados não bombardeassem Roma.

A carta datada de 30 de Agosto de 1943 foi agora revelada. O Papa afirmava que Itália estava “aprisionada e sem os meios necessários para se defender.”

“Esperamos e rezamos para que as forças militares achem possível poupar as populações civis inocentes e, particularmente, as Igrejas e instituições religiosas, da devastação da guerra”, escrevia o Papa.

Pio XII foi muito criticado por não ter condenado os nazis e os campos de extermínio de judeus mas dizia ter esperança de que “os templos de Deus e as casas erguidas pela caridade Cristã para os pobres e doentes sobrevivam a este ataque terrível e violento.”

A carta foi guardada durante décadas pelos Knights of Columbus, uma sociedade católica fundada no Connecticut em 1882 e que servia de canal de informação entre Washington e o Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial.

Ionline
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Marauder em Agosto 26, 2010, 01:03:10 pm
Citação de: "Lusitano89"
Papa Pio XII suplicou aos Aliados para não bombardearem Roma


O Papa Pio XII escreveu pessoalmente ao presidente norte-americano, Franklin D. Roosevelt, durante a Segunda Guerra Mundial para que os Aliados não bombardeassem Roma.

A carta datada de 30 de Agosto de 1943 foi agora revelada. O Papa afirmava que Itália estava “aprisionada e sem os meios necessários para se defender.”

“Esperamos e rezamos para que as forças militares achem possível poupar as populações civis inocentes e, particularmente, as Igrejas e instituições religiosas, da devastação da guerra”, escrevia o Papa.

Pio XII foi muito criticado por não ter condenado os nazis e os campos de extermínio de judeus mas dizia ter esperança de que “os templos de Deus e as casas erguidas pela caridade Cristã para os pobres e doentes sobrevivam a este ataque terrível e violento.”

A carta foi guardada durante décadas pelos Knights of Columbus, uma sociedade católica fundada no Connecticut em 1882 e que servia de canal de informação entre Washington e o Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial.

Ionline

E também não queria soldados negros americanos a guardar o vaticano..também pediu o mesmo, o santo papa. bem, outros tempos..
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Chico Xavier em Agosto 26, 2010, 08:30:51 pm
Citação de: "Marauder"
Citação de: "Lusitano89"
Papa Pio XII suplicou aos Aliados para não bombardearem Roma


O Papa Pio XII escreveu pessoalmente ao presidente norte-americano, Franklin D. Roosevelt, durante a Segunda Guerra Mundial para que os Aliados não bombardeassem Roma.

A carta datada de 30 de Agosto de 1943 foi agora revelada. O Papa afirmava que Itália estava “aprisionada e sem os meios necessários para se defender.”

“Esperamos e rezamos para que as forças militares achem possível poupar as populações civis inocentes e, particularmente, as Igrejas e instituições religiosas, da devastação da guerra”, escrevia o Papa.

Pio XII foi muito criticado por não ter condenado os nazis e os campos de extermínio de judeus mas dizia ter esperança de que “os templos de Deus e as casas erguidas pela caridade Cristã para os pobres e doentes sobrevivam a este ataque terrível e violento.”

A carta foi guardada durante décadas pelos Knights of Columbus, uma sociedade católica fundada no Connecticut em 1882 e que servia de canal de informação entre Washington e o Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial.

Ionline

E também não queria soldados negros americanos a guardar o vaticano..também pediu o mesmo, o santo papa. bem, outros tempos..


 Onde está o problema,caro amigo?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Marauder em Agosto 27, 2010, 10:35:26 am
Citação de: "Chico Xavier"
Citação de: "Marauder"
Citação de: "Lusitano89"
Papa Pio XII suplicou aos Aliados para não bombardearem Roma


O Papa Pio XII escreveu pessoalmente ao presidente norte-americano, Franklin D. Roosevelt, durante a Segunda Guerra Mundial para que os Aliados não bombardeassem Roma.

A carta datada de 30 de Agosto de 1943 foi agora revelada. O Papa afirmava que Itália estava “aprisionada e sem os meios necessários para se defender.”

“Esperamos e rezamos para que as forças militares achem possível poupar as populações civis inocentes e, particularmente, as Igrejas e instituições religiosas, da devastação da guerra”, escrevia o Papa.

Pio XII foi muito criticado por não ter condenado os nazis e os campos de extermínio de judeus mas dizia ter esperança de que “os templos de Deus e as casas erguidas pela caridade Cristã para os pobres e doentes sobrevivam a este ataque terrível e violento.”

A carta foi guardada durante décadas pelos Knights of Columbus, uma sociedade católica fundada no Connecticut em 1882 e que servia de canal de informação entre Washington e o Vaticano durante a Segunda Guerra Mundial.

Ionline

E também não queria soldados negros americanos a guardar o vaticano..também pediu o mesmo, o santo papa. bem, outros tempos..


 Onde está o problema,caro amigo?

Só estava a partilhar ;)
Como disse..outros tempos..
Título: Re: Cifras da guerra submarina alemã 1939-1945
Enviado por: Carlos Rendel em Setembro 03, 2010, 10:22:46 pm
1-A Arma submarina alemã dispunha em 01/09/39 de 57 submarinos.

   2-Desde 01/09/39  a 08/05/45 foram postos ao serviço mais 1 113 submarinos.

   3- Em zonas de combate perderam-se 630 unidades,dos quais 603 por

       acção directa do inimigo,20 por causas desconhecidas,e 7 por acidentes.

   4- Na Alemanha e em portos de refúgio,perderam-se por acção directa do inimi-

       go 81 submarinos, mais 42 por acidentes.

   5-No fim da guerra,215 unidades foram afundados pelas respectivas tri-
      pulações.
     
   6- Afundados por submarinos alemães com torpedos,artilharia e minas de 39-45:

               2 779  navios  com  Tbr. 14 119 413  
   
   7-Do total do pessoal embarcado perderam-se  80% dos efectivos
      na ordem de mais de duas dezenas de milhares de  homens.                    C.R.


   Cifras constantes da obra autobiográfica de Karl Doenitz "Zehn Jahre und Zwanzig
   Tage -Erinnerungen 1935-1945"
Título: Re: Cifras da guerra submarina alemã 1939-1945
Enviado por: Marauder em Setembro 10, 2010, 01:22:15 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
1-A Arma submarina alemã dispunha em 01/09/39 de 57 submarinos.

   2-Desde 01/09/39  a 08/05/45 foram postos ao serviço mais 1 113 submarinos.

   3- Em zonas de combate perderam-se 630 unidades,dos quais 603 por

       acção directa do inimigo,20 por causas desconhecidas,e 7 por acidentes.

   4- Na Alemanha e em portos de refúgio,perderam-se por acção directa do inimi-

       go 81 submarinos, mais 42 por acidentes.

   5-No fim da guerra,215 unidades foram afundados pelas respectivas tri-
      pulações.
     
   6- Afundados por submarinos alemães com torpedos,artilharia e minas de 39-45:

               2 779  navios  com  Tbr. 14 119 413  
   
   7-Do total do pessoal embarcado perderam-se  80% dos efectivos
      na ordem de mais de duas dezenas de milhares de  homens.                    C.R.


   Cifras constantes da obra autobiográfica de Karl Doenitz "Zehn Jahre und Zwanzig
   Tage -Erinnerungen 1935-1945"

Eu bem tento evitar esse destino no Silent Hunter III :D

Agora a sério, alguém sabe de algum estudo / dados de qual foi a arma submarina mais eficiente (das diferentes marinhas)..
Se alemães ou americanos (as restantes n tiveram assim muita tonelagem afundada)?

Talvez um rácio tonelagem afundada / submarinos activos ou..para ver os melhores....tonelagem afundada / submarinos perdidos..

Veio-me agora esta questão à cabeça..
Se souberem alguma coisa, agradeço pelo feedback ;)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 12, 2010, 08:04:23 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg832.imageshack.us%2Fimg832%2F1624%2Fww2h.jpg&hash=dab8f42c81d133e881b9a45722b7730d)



Navios Produzidos na Segunda Guerra Mundial


Aircraft carriers

United States = 22 (141)
Japan = 16
United Kingdom = 14
Germany = 2

Figures in parentheses indicate merchant vessels converted to carry airplanes.


Battleships

United States = 8
United Kingdom = 5
Italy = 3
Japan = 2
Germany = 2


Cruisers

United States = 48
United Kingdom = 32
Japan = 9
Italy = 6
Soviet Union = 2


Destroyers

United States = 349
United Kingdom = 240
Japan = 63
Soviet Union = 25
Germany = 17
Italy = 6


Convoy escorts

United States = 498
United Kingdom = 413
Canada = 191
Germany = 23


Submarines

Germany = 1,337
United States = 422
Japan = 167
United Kingdom = 167
Soviet Union = 52
Italy = 28


Merchant tonnage

United States = 33,993,230
United Kingdom = 6,378,899
Japan = 4,152,361
Commonwealth = 2,702,943
Italy = 469,606

 :arrow: http://www.angelfire.com/ct/ww2europe/stats.html (http://www.angelfire.com/ct/ww2europe/stats.html)
Título: Re: Porsche e o dinossauro mecânico
Enviado por: Carlos Rendel em Setembro 27, 2010, 01:25:04 pm
Quem quer que analisasse o teor das intervenções pessoais e a obra escrita de Hitler a partir de 1935,
não teria muitas dúvidas que o objectivo último da eventual guerra seria a conquista de "espaço vital"
á custa da União Soviética.Foram anos de preparação teórica,já que estava tudo no papel,e daí não
podia saír em conformidade com os termos do Tratado de Versailles.
O Estado Maior do Exército estava sériamente preocupado com a insuficiência dos carros de comba-
te alemães na Guerra Civil de Espanha,face aos modelos soviéticos T-26B e sobretudo o BT-5 o carro
de combate mais evoluído ao tempo,e contra este o PKW 1 e o Fiat-Ansaldo CV 33 e 35 eram presa
fácil.
Neste contexto foi convocado o eng. mec. Ferdinand Porsche,o pai do Volkswagen,a quem Hitler
encomendou o panzer perfeito.O engenheiro só sabia fazer carros,mas acatou,disciplinadamente o
encargo e deitou mãos à obra.O caderno de encargos era deveras exigente e Porsche cumpriu o
que estava preceituado.
A partir de 1942 estava um protótipo construído,pronto para qualquer experiência,só havia que o
testar perante um grupo de jornalistas e militares,além das altas patentes. Ia vêr-se ao vivo o
projecto MAUS (Rato).
Com um peso de 190 toneladas e um motor Daimler-Benz de 1 500 cavalos,era anfíbio e podia
deslocar-se a uma profundidade máxima de 12 metros (nunca testada) e uma blindagem frontal
de 30 cm.(?!) O monstro,no entanto,também tinha defeitos,como se comprovou:a velocidade má-
xima não excedia os 20 Km. à hora,rebentou os pavimentos onde passou,fez chegar aos limites a
estrutura das pontes,e,se chovesse atascava ficando logo fora de combate.Como se isto fôra pouco
o motor bramia com tal violência que as casas das redondezas ficaram sem vidros.Apesar de tudo
ainda se  construíram mais oito exemplares,nunca testados em combate,e,de seguida foi congelado
o assunto.Definitivamente.                                                            C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: João Vaz em Setembro 27, 2010, 06:55:22 pm
O MAUS era impressionante. Mas comparado com o ultra-pesado RATTE (http://http), o MAUS era mesmo um "rato".

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi699.photobucket.com%2Falbums%2Fvv357%2Fpanzertread%2Ftyjeryjtrhbdf.jpg&hash=8f6adb3363574dbc160c1733cad26a1d)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi858.photobucket.com%2Falbums%2Fab144%2FRtasVaduum111%2FRatteP1000LandKreuzer.jpg&hash=71923a952b6217b48e44a6c947978db7)
Reconstituições

O Landkreuzer P 1000 levou o conceito de carro blindado ao mais extremo. Nunca saiu do estirador, mas a KRUPP (de onde saíram tantos prodígios tecnológicos) estabeleceu em 1942 as características gerais verdadeiramente impressionantes. Este colosso nunca teria tido grande hipótese no campo de batalha pelo simples peso e dimensões exageradas. Face à exorbitância do projecto (supostamente do agrado de Hitler), o Ministro do Armamento Speer pôs fim ao seu desenvolvimento em 1943.

Mais infos: http://www.secretprojects.co.uk/forum/index.php?topic=2240.0


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.provehicles.co.uk%2Fimages%2Fbiggest_tanks%2Ftank_compare_r.jpg&hash=638b46f2852032f2af7f47e719ba42dd)
Nas imagens comparativas, note-se ainda outro projecto inverosímil, o P 1500 MONSTER...

Tripulação: 20
Dimensões: altura: 11 m; largura: 14 m; comprimento: 35 m
Peso total: c. 1000 toneladas
Blindagem: entre 150mm e 360mm
Motor: DAIMLER-BENZ 20 cilindros de 16.000 cavalos ou MAN 24 cilindros de 17.000 cavalos
Armamento principal: 2 canhões de 280mm (montados no mesmo tipo de torre utilizada nos cruzadores Scharnhorst e Gneisenau)
Armamento secundário: canhão anti-tanque de 128mm KwK 44 L/55; 8 x 20mm Flak 38; 2 x 15mm MAUSER MG 151/15

Assim se imaginou um monstro tipo cruzador com lagartas que nunca viu a luz do dia... :shock:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Setembro 27, 2010, 10:22:07 pm
É espantoso esse projecto, como dizia jaques Bergier , os alemães  devido ao isolamento , a sua evolução tecnológica estava a divergir  da do resto do mundo.
Mas no campo de batalha teria pouco sucesso , como os tiger , não conseguiram ganhar a batalha de kursk ( Povoroka), que a maior batalha de tanques de sempre.
Os alemães de facto, estavam a ganhar na supremacia tecnológica que assustou os aliados.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Setembro 27, 2010, 11:06:28 pm
Esses projectos,. ou melhor dizendo, desenhos, não são significativos do pensamento geral dos alemães e não podem ser considerados com muita seriedade. Hitler deu o OK a uma grande quantidade de ideias mais ou menos disparatadas e a maioria delas não deu em nada.
De qualquer maneira, é assim que se promovem as ideias novas, sabendo que a maioria delas não vai dar em nada mesmo.

Mas temos que pensar que aqueles projectos foram pensados entre 1941 e 1942, quando a Alemanha ainda não pensava em perder guerra nenhuma. Tratava-se não de projectos para vencer a Rússia, mas sim para demonstrar o poder e o domínio de uma Alemanha vencedora.
A profusão de projectos e a extrema confusão nos ministérios era uma das razões da ineficiência da máquina industrial alemã. Speer pôs ordem na casa e cancelou todos os projectos megalómanos, porque entendeu que não havia tecnologias para em tempo útil poder produzir essas armas.

É óbvio que essas super máquinas, que inicialmente  surgiram da possibilidade de se retirarem torres dos cruzadores para as colocar em plataformas moveis em vez de posições fixas, seriam alvos preferenciais dos bombardeamentos.
Ficaria mais simples e mais rápido construir linhas de caminho de ferro para mover os grandes canhões de cerco alemães desmontados, que fazer mover esses veículos absurdos.

A demonstração da inviabilidade dessas armas foi o tanque MAUS, que era um monstro de 150t a 200t mas que seria uma pulga em comparação. Os alemães nunca chegaram a desenvolver um motor que pudesse mover o MAUS a uma velocidade aceitável, superior aos 13km/h a que ele andava. Além disso, havia problemas com a suspensão, porque o peso era demasiado.

A invenção de projectos na Alemanha e as armas maravilha foram uma arma politica, mas nada mais que isso. A União Soviética também a utilizou.

Cumprimentos
Título: Re: Cifras da guerra submarina alemã 1939-1945
Enviado por: SSK em Setembro 28, 2010, 06:25:13 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
1-A Arma submarina alemã dispunha em 01/09/39 de 57 submarinos.

   2-Desde 01/09/39  a 08/05/45 foram postos ao serviço mais 1 113 submarinos.

   3- Em zonas de combate perderam-se 630 unidades,dos quais 603 por

       acção directa do inimigo,20 por causas desconhecidas,e 7 por acidentes.

   4- Na Alemanha e em portos de refúgio,perderam-se por acção directa do inimi-

       go 81 submarinos, mais 42 por acidentes.

   5-No fim da guerra,215 unidades foram afundados pelas respectivas tri-
      pulações.
     
   6- Afundados por submarinos alemães com torpedos,artilharia e minas de 39-45:

               2 779  navios  com  Tbr. 14 119 413  
   
   7-Do total do pessoal embarcado perderam-se  80% dos efectivos
      na ordem de mais de duas dezenas de milhares de  homens.                    C.R.


   Cifras constantes da obra autobiográfica de Karl Doenitz "Zehn Jahre und Zwanzig
   Tage -Erinnerungen 1935-1945"

Segundo o Museu de Laboe, Alemanha, Submarinos alemaes afundados seja onde for, foram somente 880.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Setembro 29, 2010, 09:41:16 am
As cifras constantes da minha intervenção referentes à arma submarina germâ-
nica em 39-45 foram retiradas do livro de memórias de Karl Doenitz,comandante
chefe dos submarinos alemães na II Guerra,com a patente de Grande Almirante
(equivalente a Marechal).No seio dos altos quadros militares do  regime,era o
único não filiado no partido nazi,o que o tornava mais aceitável aos olhos dos
vencedores.Talvez por isso,quando Hitler se suicidou nomeou Doenitz para seu
sucessor,o que não o impediu de ser julgado em Nuremberga e condenado a dez
anos de prisão,que julgo não terá cumprido por inteiro.
Quanto aos submarinos,não sei dar uma resposta.               C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: João Vaz em Setembro 29, 2010, 11:24:25 am
SCHWERE GUSTAV

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ww2incolor.com%2Fd%2F26510-6%2FSans%2Btitre-Num__risation-01&hash=8b61d49c54fe16b086c7af8b5c9f4099)

O gosto particular de Hitler pelas super-armas concretizou-se neste canhão de longo alcance sobre carris.
Fruto do estudo concebido pela KRUPP AG em 1935 para a artilharia pesada necessária para penetrar a Linha Maginot, as dificuldades de produção desta arma inédita atrasaram a sua entrega, já após a queda da Linha francesa em 1940. Entrou em combate apenas em 1942 durante o cerco de Sebastopol, com efeito decisivo inflingindo destruição massiva nas fortificações russas. A pesada logística necessária à deslocação, montagem e manutenção da peça limitaram consideravelmente a sua utilização. Varsóvia sublevada em 1944 terá sido a derradeira intervenção da super-arma.
Três ou quatro composições ferroviárias transportavam as equipes de construção para o canhão e a carreta (cerca de 1.000 homens) e um pequeno comboio carregado de ferroviários, que completava a posição de tiro e linhas especiais em 3 a 6 semanas, envolvendo aproximadamente 250 homens da bateria de apetrechos do canhão, eletricistas e assentadores de trilhos.

Apesar do imenso tamanho, os componentes pré-fabricados permitiam que o canhão e a carreta fossem montados em 3 dias. O guindaste da munição e a elevação do cano eram operados electricamente, o aríete e o bloco da culatra eram operados hidraulicamente.A movimentação da arma era feita por duas locomotivas Diesel de 1.000 cavalos.
Ao nome oficial de Pesado ou Colossal Gustav, em honra ao proprietário da fábrica Krupp, a guarnição alemã preferiu a alcunha DORA.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flh5.ggpht.com%2Fabramsv%2FSI17nFEf_8I%2FAAAAAAAAXsg%2FPn6ecktHJnE%2Fs800%2Fretyeryetrer.jpg&hash=a40241cafe54035f05265aded87ce03f)

Calibre: 800 mm
Comprimento da peça: 32,4 m
Peso do obus: 4.800 kg
Alcance: 47.000 m
Peso da peça: 400.000 kg

Veja-se, entre outros:

World War 2 Database (http://http)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 29, 2010, 11:26:23 am
Mais um projecto megalómano que fica bem para a fotografia, mas na prática não era uma mais valia para o Exército Alemão.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Outubro 05, 2010, 11:47:46 am
Recentemente dei com um forum na NET,britânico de origem,dedicado à História Militar,em que um dos participantes lançou uma pergunta que desencadeou uma polémica viva e para mim interminável,a saber:

                                                                                                       
Suponhamos que a Alemanha nazi enfrentava a Rússia soviética sem qualquer intervenção estrangeira a favor de um ou outro dos beligerantes- é evidente que estamos em 1941. Qual dos dois venceria?

Não me venham agora dizer que "o que é que isso tem a vêr com Portugal ?" Parece fora de dúvida que o vencedor,além de engolir o seu oponente,mostrava os dentes e fazia caír a Europa,acabando nós todos como nazis ou comunistas.
Partindo do princípio que as outras  nações abriam o guarda chuva da neutralidade,designadamente os E.U.A. Agora,se me permitem, vou dar a minha opinião: a Rússia detinha o hinterland na Àsia,bem como meios humanos quase inesgotáveis e os nazis melhor tecnologia e pessoal militar mais treinado.Julgo que após verter o sangue de milhares de homens se chegaria a um armistício.
Caros Amigos do forum,dou a vós agora a palavra solicitando que justifiquem sucintamente a vossa opinião.
Cumprimentos do C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Outubro 05, 2010, 07:33:53 pm
Citar
Suponhamos que a Alemanha nazi enfrentava a Rússia soviética sem qualquer intervenção estrangeira a favor de um ou outro dos beligerantes- é evidente que estamos em 1941. Qual dos dois venceria?

Sem o apoio do ocidente, a União Soviética não teria qualquer possibilidade de resistir.
Ainda que tenha sido capaz de resistir em 1941 em Moscovo, a URSS enfrentava um exército alemão que estava armado com armas de segunda categoria. A maioria dos Panzer estavam armados com canhões de 20mm e 37mm. A principal arma anti-tanque era o canhão de infantaria de 37mm e havia uns poucos de 50mm.

Só a partir de 1941 os alemães desenvolveram as suas armas mais eficientes, ou adaptaram as que tinham. A partir do final de 1941, sem o apoio maciço dos americanos a URSS não teria tido comida para os soldados, fardamento, milhares de camiões e  locomotivas para transporte de víveres e armas, nem combustível adequado para os aviões.
Se quisesse produzir esses equipamentos, a URSS não poderia ter produzido todos os tanques e armas de guerra que produziu.

Poderia ter rechaçado os alemães em 1941, mas depois, seria o colapso.
A somar a tudo isso, se não tivesse sido devastadoramente atacada pelos bombardeiros aliados, a produção alemã seria muito maior ao longo de 1942 e 1943.
Até 1944, quando os americanos desembarcaram na Normandia, os alemães ainda estavam a menos de 500km de Moscovo.

Hoje, podemos considerar para tirar conclusões, o que foi até há pouco tempo o mais bem guardado segredo soviético.
Os russos teriam aceite render-se logo em Setembro de 1941. Quando souberam da intenção russa de negociar com Hitler, os ingleses e mesmo os americanos (que nem estavam na guerra ainda) apressaram-se a dar garantias de fornecimentos aos russos, porque sem a pressão da Rússia a guerra não poderia ser ganha.

A URSS seria derrotada, sem qualquer sombra de dúvida. Se teriam morrido tantos russos, não sabemos. Se a URSS se rendesse em 1941, isso implicaria ter que matar milhões de russos e eslavos e arrastar a URSS para lá dos Urais, onde o estado seria estabelecido provavelmente com um governo fantoche na dependência de Berlim.

A questão, é sem a intervenção americana na guerra, o Japão acabaria enfrentando a Alemanha.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Edu em Outubro 05, 2010, 11:04:36 pm
Bem então na sequência da anterior pergunta gostaria de colocar outra.

Qual seria o possivel desfecho da guerra se a Alemanha nunca tivesse atacado a URSS?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2010, 02:38:47 pm
O não ataque da Alemanha contra a Rússia implicaria uma outra realidade.
O ataque alemão, é uma consequência da visão que Hitler tinha sobre a Europa e o mundo. O ataque à Rússia é uma inevitabilidade a partir do momento em que Hitler chega ao poder.
A invasão da Polonia em 1939, é para muitos, apenas uma forma de a Alemanha conseguir estabelecer uma fronteira terrestre com a Rússia.

E se Hitler não tivesse chegado ao poder, naturalmente que o mundo teria sido diferente...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Outubro 06, 2010, 04:52:28 pm
Não creio que a URSS alguma vez fosse derrotada pela alemanha, os Russos tinham uma reserva quase infindável de homens para as suas fileiras, só para a defesa de Moscovo o Marechal Zukhov tinha 40 divisões siberianas, além disso Estaline transferiu toda a sua industria pesada para o oriente, bem longe dos alemães, além de que os russos possuiam quase todas as matérias primas que necessitavam, sobretudo petróleo, algo que escasseava nos alemães, a ajuda americana só começou a chegar em força quando os russos já estavam a rechassar os alemães, a capacidade industrial russa no seu auge durante a guerra ultrapassava em muito a da alemanha. Se juntar-mos a isto a extensão do território da URSS e o seu clima depressa se verá que é quase impossível conquistar a URSS com armamento convencional.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2010, 08:32:48 pm
Citar
Não creio que a URSS alguma vez fosse derrotada pela alemanha, os Russos tinham uma reserva quase infindável de homens para as suas fileiras, só para a defesa de Moscovo o Marechal Zukhov tinha 40 divisões siberianas, além disso Estaline transferiu toda a sua industria pesada para o oriente, bem longe dos alemães, além de que os russos possuiam quase todas as matérias primas que necessitavam, sobretudo petróleo,
Mas isso é uma questão de acreditar ou não acreditar. É uma questão de Fé.
A Russia tinha reservas que estavam limitadas pela capacidade de as explorar. Isso implica destinar grande parte dos recursos para a exploração, em vez de gastar recursos a fabricar armas.
Estaline não transferiu a industria pesada toda. Transferiu parte dela, e a transferência começou antes da invasão alemã.
Estaline possuía petróleo mas não tinha capacidade para refinar o petróleo.
A Rússia não tinha por exemplo acesso a combustível de alta octanagem, necessário para fazer voar os aviões.
Estaline tinha de facto as divisões siberianas que foram utilizadas em 1941, mas era o resto. Não tinha mais.
A prova, é que o contra-ataque soviético foi detido pelos alemães no inicio de 1942 e como os russos não tinham reservas, tiveram que recuar até Estalinegrado.
Nessa altura, os americanos já estavam na guerra havia um ano.

O apoio inglês começou a chegar em Agosto de 1941, dois meses depois da invasão alemã.
Também em Agosto de 1941, os soviéticos com o apoio dos britânicos invadem o Irão, abrindo a segunda rota de auxilio.
Outra rota foi posteriormente aberta via Pacífico.
Quando começaram a ser fornecidos aviões (milhares deles) foi aberta uma rota através do Alaska até à Sibéria.

A dimensão do auxilio à URSS foi de tal ordem, que a ideia de que sem aqueles milhões de toneladas de abastecimentos a URSS poderia ter ganho a guerra, é pouco mais que uma impossibilidade matemática.
Sem as locomotivas, sem os camiões, o exército vermelho não andaria. Sem o trigo, sem a carne enlatada e as rações de combate, o exército vermelho não comeria. Sem as botas, metade do exército vermelho não estaria calçado. Sem os pneus, os russos não teriam viaturas sobre rodas porque a Russia não tinha borracha natural e não tinha borracha sintética.
Em todos estes casos, os ocidentais cobriram a quase totalidade das necessidades russas.
Se a isso somamos os ataques aéreos, e a pressão sobre a Alemanha, que concentrou a ocidente o grosso da Luftwaffe, creio que mesmo que houvesse qualquer dúvida, essa dúvida teria que passar a certeza.

Os soviéticos perderiam a guerra!
E foi o próprio Estaline que ficou claramente convencido disso quando pediu clemência a Hitler através da embaixada da Bulgária em Berlim em Setembro de 1941.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Outubro 06, 2010, 11:20:04 pm
A maioria dos historiadores, esquece a ajuda gigantesca dos americanos, que foi determinante , até em livros que tenho lido falam nisso.
Mas é preciso não esquecer , o factor demográfico , Stalin , ainda dispunha de reservas de recrutas da repúblicas não afectadas, que depois foram utilizadas na ofensiva de Estalinegrado , e aí que acontece situações caricatas , em que muitos tartaros ( siberianos, etc) passam para o lado alemão, e combatem os russos, segundo algumas estimativas seriam 50.000.
A campanha do verão de 1942 , foi espectacular, milhões soldados soviéticos são capturados, principalmente na queda de Kiev , aonde é capturado o general Vaslov , foi uma campanha impressionante .
É preciso não esquecer, que o general inverno fez muitas mossas no exercito alemão , e material utilizado era demasiado sofisticado, comparado com a robustez e simplicidade do T-34 .
Os alemão tinham calçado que não era adequado , os próprios finlandeses  ficaram espantados, os russos utilizavam palha nas botas.
O soldado russo estava mais habituado á dureza , e tinha os comissários da NKVD , que não hesitavam em matar pelas costas os seus próprios soldados, e depois havia as brigadas de condenados de campos de trabalhos ou disciplinares, que eram carne para canhão.
Segundo um autor até chegaram ao décimo romano, para disciplinar, o clima de terror era completo, motivo pelo qual passaram muitos para o lado contrário.
O erro principal alemão , foi a paranóia dos judeus, tal como na I Guerra , teriam lutado na II, como muitos o fizeram, mesmo assim, e deveriam ter tratado muito bem as populações dos territórios que ocupavam, para terem as populações do seu lado, principalmente na Ucrânia. Mesmo assim , muitos ucranianos , letões, cossacos, lituanos, e polacos, lutaram no seu campo, até a divisão de Vaslov, só no fim da guerra, é que passa para o lado soviético .
Como papatango diz , e bem os bombardeamentos limitaram muito a  logística alemã , mas em 1943 e 1944, atinge o máximo de produção, embora muitas fábricas checas e francesas , também estavam a trabalhar para o esforço de guerra.
Havia a frente de norte áfrica, a derrota e depois a invasão da Itália, que obrigou a desvio de recursos, nomeadamente dos panzers.
A guerra só ficou decidida em Kursk , porque a capacidade industrial alemã , ainda estava boa, mas o recuo foi fatal, o general alemão insiste com Hitler , em uma nova ofensiva, e ele recusa.
Se a batalha de Kursk tivesse sido ganha pelos alemães, eles teriam tido mais dois anos guerra de folga, não esquecer que o programa da bomba atómica alemã estava em curso.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Outubro 07, 2010, 09:46:18 am
Estranhamente,o pico de produção de aeronaves pela Alemanha situa-se em 1944 com 40 593 unidades incluídos 25 285 caças,não obstante os bombardeamentos anglo-americanos.
Quanto à batalha de Kursk fosse qual fosse o resultado,perdedores eram os nazis porque não conseguiam,em tempo útil
reconstituir  a força blindada destruída,deixando aberto um corredor para um contra-ataque.Por seu turno os soviéticos
tinham as fábricas para lá dos Urais e não estavam sujeitos a bombardeamentos-erro fatal de Hitler ao não constituir
uma força de bombardeiros de longo alcance.Resumindo,o resultado da batalha de Kursk é o que menos interessa,
embora a maioria  dos observadores se incline para um empate (não haver um vencedor indiscutível).Mérito sim do Estado Maior Soviético ao induzir o inimigo a uma batalha que mudou o curso da guerra a Leste.                         C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Outubro 07, 2010, 09:49:42 am
Um clima rigoroso no inverno e um país de proporções continentais, fazem da Rússia ou na época da URSS um pesadelo logístico para qualquer exército invasor, dificilmente Hitler venceria. Apesar de ter a máquina de guerra mais poderosa da época.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HaDeS em Outubro 07, 2010, 09:56:16 am
Citar
Qual seria o possivel desfecho da guerra se a Alemanha nunca tivesse atacado a URSS?
Tinha dominado toda europa ocidental, e talvez feito um acordo de não agressão com os EUA.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Outubro 07, 2010, 03:55:06 pm
Gaia →

A Queda de Kiev ocorreu em 1941, antes dos alemães chegarem às portas de Moscovo e não em 1942.
A batalha decorre entre o fim de Agosto de 1941 e o fim de Setembro desse mesmo ano. É o esmagamento dos exércitos soviéticos que leva Estaline a pedir a Paz a Hitler nesse mesmo Setembro de 1941.

É normalmente aceite que foi a ordem de Hitler para conquistar a Ucrânia, desviando poderosas forças blindadas para sul, que inviabilizará a conquista de Moscovo ainda em Outubro de 1941, conforme previsto pelo plano Barbarossa.
A verdade é que as forças alemãs a sul tiveram muito mais dificuldade em avançar e um avanço em direcção a Moscovo quando grande parte da Ucrânia ainda estava nas mãos dos russos, abriria a possibilidade de um ataque no flanco sul das forças que avançavam contra a capital soviética.

Citação de: "gaia"
Os alemão tinham calçado que não era adequado , os próprios finlandeses ficaram espantados, os russos utilizavam palha nas botas.
O soldado russo estava mais habituado á dureza , e tinha os comissários da NKVD , que não hesitavam em matar pelas costas os seus próprios soldados, e depois havia as brigadas de condenados de campos de trabalhos ou disciplinares, que eram carne para canhão.

O plano «Barbarossa» previa a conquista de Moscovo em 12 semanas e a desarticulação completa do estado soviético que seria empurrado para lá dos Urais.
Por essa razão, quando ainda em Setembro os comandantes alemães pedem roupas de inverno, são respondidos com notas a dizer «não faça pedidos desnecessários»[1].

Quanto ao terror instituído pelos comunistas, ele é conhecido, e era muito mais brutal que o dos alemães. A facilidade com que os soviéticos matavam os seus próprios soldados, demonstra que mais rapidamente atingiriam um limite. Não esquecer que a questão demográfica.

URSS - 180,000,000 de habitantes (incluindo regiões anexadas).
III Reich - 110.000.000 de habitantes (contando com as regiões «germânicas» anexadas Áustria, Sudetas, Boemia e Morávia).
Uma proporção de 1,6 : 1 não é assim tão esmagadora, nem mostra recursos humanos tão inesgotáveis.
A ideia das reservas inesgotáveis de soldados, é uma «treta», mais uma das inumeras tretas destinadas a manter uma mentira.

A diferença numérica tem outras razões:
Hitler, ao contrários de Estaline, não queria declarar uma guerra total. Não autorizou por exemplo, o recrutamento de mulheres para as fábricas, para libertar mão de obra para o exército.

Isso só vai acontecer após a batalha de Estalinegrado, a primeira vez que o III Reich reconheceu ter sido derrotado. É o famoso discurso de Goebbels em 18 de Fevereiro de 1943, com a frase «Agora, levanta-te povo e desencadeia a tempestade» que marca a mobilização da Alemanha, quase dois anos e meio depois do inicio do conflito.
Só a partir de aqui, a Alemanha entra efectivamente em pé-de-guerra, ao declarar a Guerra Total e a utilização de todos os recursos para a industria militar.
É por isto que é no ano seguinte, 1944, que se atingiriam os valores mais altos de produção. Foi resultado da Guerra Total.

Isto parece incrivel para quem não estudou a questão, mas em 1942, quando as tropa alemãs avançavam contra Estalinegrado, tomava-se chá nos boulevards de Berlim ao som de música clássica, enquanto que em Nova Iorque e em Chicago, se racionava combustível, se contratavam mulheres para as fábricas de aviões e se trabalhava num fernesim terrível para construir mais fábricas de armamentos e para construir milhares de navios.

Citação de: "Carlos Rendel"
Quanto à batalha de Kursk fosse qual fosse o resultado,perdedores eram os nazis porque não conseguiam,em tempo útil
reconstituir a força blindada destruída,deixando aberto um corredor para um contra-ataque.Por seu turno os soviéticos
tinham as fábricas para lá dos Urais e não estavam sujeitos a bombardeamentos-erro fatal de Hitler ao não constituir
uma força de bombardeiros de longo alcance.
A batalha de Kursk não foi ganha, porque exactamente ao mesmo tempo os americanos invadiram a Itália e Mussolini foi demitido, levando o país a sair da guerra.

Hitler desviou preciosos recursos para a Itália ! ! !
Se a América não tivesse entrado na guerra (e essa é a questão que discutimos), quando os generais alemães pediram mais reforços, esses reforços teriam sido cedidos, porque não teria havido ataque americano.

Citação de: "Hades"
Um clima rigoroso no inverno e um país de proporções continentais, fazem da Rússia ou na época da URSS um pesadelo logístico para qualquer exército invasor, dificilmente Hitler venceria. Apesar de ter a máquina de guerra mais poderosa da época.
Se você se desse ao trabalho de ler Barbarossa e entender os objectivos estratégicos dos alemães, teria percebido que a Alemanha estava interessada na Rússia Europeia até aos montes Urais.
Hitler queria o Trigo da Ucrânia, o petróleo do Cáucaso, as regiões ricas em minerais da bacia do Donetz.
A Alemanha fortificaria os Urais e controlaria daí qualquer veleidade do Estado Russo-Asiático, que provavelmente se auto-extinguiria após o colapso da URSS.
A partir daí, a Rússia asiática, teria como principal inimigo as veleidades expansionistas do Japão, que poderia atacar a Rússia a partir da Manchuria.



Mais uma vez:
A fábricas dos Urais não podiam ser atacadas, mas precisavam de matérias primas. Os fardamentos dos russos foram fabricados com milhões de toneladas de algodão americano, os aviões russos utilizavam combustiveis americanos. Se as fábricas dos Urais estavam a produzir ao máximo para fabricar tanques e canhões, que fábricas iam fabricar as dezenas de milhares de camiões, locomotivas, carruagens de carga, jipes, tanques e aeronaves que os americanos forneceram ?

Se as fábricas nos Urais produzissem esses camiões e aviões, então não teriam produzido os tanques canhões e armamento ligeiro sem os quais a URSS teria sido derrotada.

A vitória russa seria sempre impossível. A dimensão do auxilio americano, a conjugação das principais ofensivas russas (Kursk com a Invasão da Itália em 1943 e Bagration com a Invasão da Normandia em 1944) tornam a possibilidade de vitória dos soviéticos em absolutamente nada mais que uma impossibilidade matemática.

Não se fazem omoletes sem ovos. Quem fornecia os ovos, eram os americanos.
O resto, são resquícios da maior mistificação histórica do século XX, a «História da grande guerra patriótica soviética», que não passou de um gigantesco monumento à mentira.



[1] – Quando Hitler atacou a Russia, P.Rondiere / Publicações D.Quixote.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: João Vaz em Outubro 07, 2010, 05:06:00 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
                                                                                                     
Suponhamos que a Alemanha nazi enfrentava a Rússia soviética sem qualquer intervenção estrangeira a favor de um ou outro dos beligerantes- é evidente que estamos em 1941. Qual dos dois venceria?

Os meus 2 cêntimos...

Sobre este cenário virtual, tenho de concordar com o papatango e também concordo com alguns pontos apresentados pelo gaia.

De facto, a hipótese de uma dança de morte entre ambas as potências conduzidas por dois dementes não é totalmente descabida.
A Alemanha, desprovida de fronteiras naturais com a Rússia/URSS, necessitaria sempre de invadir outros Estados para chegar a vias de facto com o gigante sovietico. Mas o resto da Europa não simpatizava com "bolcheviques" nem regimes obscuros e estava bem acomodada à paz imposta pelo Tratado de Versailles em 1919. O desinteresse e a impreparação eram, portanto, totais. O alarme geral foi despoletado só após a invasão da Polónia mas, mesmo assim, foi sobretudo a França que fez levantar toda a gente das cadeiras. Até aí, a "coisa" resolvia-se via diplomacia e negociações de parte a parte.

No tabuleiro estratégico, o domínio da Inglaterra era condição absolutamente decisiva para o domínio da Europa. Por isso se tornou no principal objectivo previsível do Reich. Mas nem a KriegsMarine nem a Luftwaffe conseguiram impôr superioridade, ou sequer dispôr de meios adequados à prossecução da Operação Seelöwe (Leão Marinho) para invasão das Ilhas Britânicas em 1940. Seguiu-se na lista a potência militar seguinte: a descomunal, mas primária, URSS.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.sn.schule.de%2F%7Egymengel%2Fcontent%2Fschule%2Ffaecher%2Fgeschi%2Fgo%2Fbarbar.jpg&hash=dcdc61f31dbf5477dbbb84e32ba7d65b)

O enfrentamento Alemanha vs. URSS caracterizou-se essencialmente pela tecnologia e profissionalismo germânicos detentores do mais moderno exército europeu contra a imensa vastidão humana daquele império soviético. Estaline dispunha de reservas quase inesgotáveis de carne para canhão (apenas comparável aos EUA assumindo cada uma destas potências perdas colossais de centenas de milhares de soldados no decurso da guerra, incomportáveis para qualquer outra potência europeia).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F_rpi2VYlwYCc%2FSlcDx0kOLHI%2FAAAAAAAAC-4%2FVRpOa-UcyNQ%2Fs320%2FBundesarchiv_Bild_101I-265-0040A-22A%2C_Russland%2C_Panzer_IV_und_Panzer_II%2C%2BJuni%2B1941.jpg&hash=d54c5fe04337f510dce2ed068006068c)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ft1.gstatic.com%2Fimages%3Fq%3Dtbn%3AUpPJMQUcZ7_4AM%3Ahttp%3A%2F%2Fimg248.imageshack.us%2Fimg248%2F5521%2Fimage006u.jpg%26amp%3Bt%3D1&hash=352ef223f9bdc8896b50f40f2014d342)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Feinestages.spiegel.de%2Fhund-images%2F2009%2F09%2F28%2F88%2Faeb92760dc668e46844eb3a89aa0054c_image_document_large_featured_borderless.jpg&hash=cde3f8a21e79660c7e24dd882b4ebdac)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.guim.co.uk%2Fsys-images%2FObserver%2FPix%2Fpictures%2F2009%2F9%2F4%2F1252079739928%2FThree-German-soldiers-cov-001.jpg&hash=bda3ed231740fbfab4cf94efc228e1a6)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fvictory.rusarchives.ru%2Fimg%2Fphotos%2F28_big.jpg&hash=51fa72a9dfd553e3709b82b51710a96c)

Assim sendo, a estratégia soviética resumir-se-ia a pouco mais do que submergir as forças invasoras debaixo de marés humanas. Uma espécie de Blitzkrieg mecanizado vs. Tsunami humano ou vantagem numérica contra superioridade táctica.

Os números dizem tudo: foi a maior ofensiva da História.
148 divisões alemãs foram reunidas (114 de infantaria, 15 mecanizadas e 19 blindadas), além de diversas forças auxiliares menores (finlandeses, romenos, franceses, cossacos, entre outros) num impressionante total de 3.050.000 homens (embora haja estimativas superiores). http://worldwar2database.com/html/barbarossa.htm
Só nos primeiros 3 ou 4 meses da ofensiva, a URSS sofreu quase igual número de mortos e outros tantos feitos prisioneiros.
Em contrapartida, os alemães perderam qualquer coisa como 734.000 baixas no mesmo período.
Porém, até ao final da guerra as províncias soviéticas terão contribuído perto de meio milhão de novos recrutas a cada mês, mais coisa menos coisa.
http://en.wikipedia.org/wiki/Operation_Barbarossa#cite_note-11

Assim, se não levarmos em linha da conta a dispersão simultânea de meios no Norte de África (a Operação BarbaRossa é iniciada em 1941, quase em simultâneo com o envio dos exércitos do Afrika Korps), a ocupação de França enquanto se organizavam raides aéros intensos contra Inglaterra e se procedeu à intervenção em Creta, creio que, concentrando os recursos da excepcional e dispersa máquina militar alemã numa frente única, teria sido possível alcançar a vitória total antes mesmo do Inverno de 1941, cumprindo os objectivos principais: tomada de Moscovo, posse dos campos petrolíferos do Cáucaso e afastamento das forças soviéticas do Báltico e das proximidades da Europa. Mesmo deixando "de fora" do domínio físico da ocupação alemã quase 3/4 do território soviético, não seria de descartar uma solução de compromisso à francesa, estilo Vichy, pois a região mais importante estaria facilmente dominada pelos exércitos alemães.  

Uma grande dificuldade desequilibrou a ofensiva alemã: exigências logísticas.
Tratou-se da frente de guerra continental mais afastada da metrópole alemã, que neutralizou um exército baseado na grande mobilidade. Nem mesmo a superioridade aérea alemã poderia compensar completamente as dificuldades no terreno. Os exércitos alemães que desfizeram facilmente a resistência inicial russa desviaram-se dos arredores de Moscovo para ir em busca dos vastos reservatórios de combustível algures nos campos do Cáucaso. Pelo caminho ficaram atolados pelo General Inverno e enterraram-se numa luta urbana infindável em Estalinegrado.

Some-se a isso as cruciais debilidades devidas àquela ave-rara de nome Hitler que insistiu em assumir directamente o controlo estratégico dos seus exércitos, cujos erros crassos (abertura de múltiplas frentes de guerra, falta de logística para campanha de Inverno e a diversão estratégica da ofensiva alemã para Estalinegrado, quando Moscovo já se encontrava ao alcance) são bem conhecidos e estudados.

Fica, ainda assim, uma dúvida final quanto a um factor de "desequilíbrio" decisivo: o projecto militar da "água pesada" que resultaria (caso não tivesse sido sabotado em 1943 por comandos noruegueses apoiados e treinados pelos ingleses) na obtenção de plutónio para produção do protótipo da bomba nuclear alemã.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fgreyfalcon.us%2Fpicturesd%2Fbombe88.jpg&hash=2e63cdca12d5b86b5db798d81f3af373)

http://en.wikipedia.org/wiki/German_nuclear_energy_project

É que, se isto funcionasse... Dasvidanya, tovaritch  c34x

P.S. Quanto à segunda questão, estou de acordo com o Hades, lá em Belo Horizonte.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Outubro 07, 2010, 08:56:48 pm
Os números das populações apresentados , pelo papatango, demonstra que de facto , não foi o factor demográfico, que determinou o curso da guerra, pelo lado alemão estavam Italianos, Romenos, divisão azul,etc. Os alemães tinham soldados , provenientes  de diversos países, Franceses, Belgas,Polacos,Croatas, Letões, países escandinavos, e muitos deles incorporados nas SS.
Curiosamente , foi uma guerra ideológica, a proveniência de diversas nacionalidades , durante a guerra na frente leste , é muito curiosa, havia muita gente idealista.
Temos recuar, para perceber , tinha havido uma grande purga exercito soviético, a guerra com Finlândia, foi um desastre, embora tenham ganho  só devido á desproporção de forças  , mas o brilhante desempenho dos Finlandeses , foi uma motivação para Hitler.
Porque motivo stalin , não deu importância, aos diversos avisos da preparação da Barbarosa, desde a fuga de um soldado alemão , que avisa os soviéticos
Acho o que falhou , foi excesso de optimismo de Hitler , face á brilhantes campanhas anteriores.
Falta de coordenação com os japoneses, em vez de atacarem Pearl Harbour , mas sim a sibéria através da manchúria , aí Stalin não poderia dispor dessas divisões preciosas .
Se não tivessem o Africa Korps , mais umas divisões disponíveis, com Rommel na frente leste, poderia  ter alterado o curso da história.
A ambição alemã de ocupar a Ucránia , já é antiga , existiam aldeias de descendentes de alemães , e foi ela que salvou de fome na I guerra , Viena.
Acho que se tivessem tratado muito bem os ocupantes, e mesmo assim ,tinham muito apoio nos países ocupados.
Num documentário , antes da batalha de Kursk , mostra ucranianos a apoiar os soldados alemães.
Concordo com o papatango ,se fosse um confronto sem a ajuda americana ,e os alemães tinham ganho.
Outro aspecto importante é a guerra total, a filosofia ideológica alemã não contemplava,que a mulher poderia lutar ou trabalhar nas fábricas.A confiança era total, é um erro típico alemão.
Enquanto os russos estavam obrigados a todos os sacrifícios, até a ofensivas suicidas .
Papatango a seguir a Kursk , Hitler decide que algumas divisões panzer, tinham de seguir para Itália, contrariando a opinião dos seus generais, em lançar outro ataque.
Lógico que a partir da invasão da sicilia , começou a complicar-se dramaticamente a situação, embora os alemães tenham conseguido aguentar-se muito bem.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Outubro 07, 2010, 09:20:27 pm
Goering não quis um aliado que poderia ter mudado muita coisa, a Ucrânia.
Vale a pena ver ou rever os últimos 2 minutos deste documentário.


"Não queremos bocas inúteis para alimentar. Os que poderem, trabalham para o Reich. Os restantes morrem.
Os que trabalham darão tudo o que têm, até que também eles morram."  


Mas não era na Europa do Leste que se podia mudar o curso da guerra.
O ponto de viragem é a Batalha de Inglaterra.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Outubro 07, 2010, 11:46:30 pm
E há a afirmação para mim realista de um oficial alemão, que escreveu que a Alemanha perdeu a guerra a leste quando as tropas chegaram a Kiev e hastearam a bandeira da Alemanha, em vez de hastearem a bandeira nacional da Ucrânia.

A visão racista e nacionalista dos nazistas alemães (que acabariam por contrariar porque as Waffen SS acabaram sendo um exército pan-europeu) impedia o raciocinio simples e a lógica razoável.

Hitler gostava de se ver como o maior general de todos os tempos.
Foi um estratega desastrosamente incompetente. Tinha vantagens tremendas que não utilizou e não preparou realmente a Alemanha para a guerra desde o primeiro momento.
Os nazis tentaram transformar a guerra contra a URSS numa guerra ideológica da Europa contra o monstro asiático bolchevista, mas era demasiado tarde.

É também importante lembrar que Hitler não tinha quaisquer planos para atacar a Inglaterra.
Hitler desde os anos 20 com Mein Kampf que demonstra ter um pensamento meramente continental.
Quando se fala outra vez, durante os anos 30 na possibilidade de obter colónias em África, vem outra vez à baila a possibilidade de lhes dar Angola e Moçambique, ao que Hitler manda dizer que não está interessado, e que o único interesse que teria seria nos territórios que pertenciam ao Império Alemão.
Mas nunca demonstrou grande interesse em reaver as possessões ultramarinas da Alemanha, porque para ele o futuro estava a Leste.

Hitler estava completamente voltado para a Rússia, e para a destruição da Rússia, necessária para criar o espaço vital do III Reich.
Os ingleses e os franceses complicam-lhe a vida, quando contra todas as avaliações de Von Ribbentrop, França e Grã Bretanha lhe declaram guerra em 1939, quando 80% do exército alemão estava na Polónia.

A fácil vitória a ocidente em 1940 foi enganosa. A Grã Bretanha continuava a ter o apoio do império e a América, sempre a América, era muito mais poderosa que o que Hitler imaginava.
Para dar um exemplo, Goering em conversas privadas, afirmava em 1939 que a America estava tão atrasada em termos militares, que o seu programa de rearmamento só estaria completo em 1973. Na verdade, o exército americano tinha 100.000 homens. Era minusculo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 25, 2010, 12:15:53 pm
Rússia vai entregar a Itália corpos de 121 soldados


A Rússia entregará na terça-feira a Itália os corpos de 121 soldados italianos mortos durante a II Guerra Mundial em território da União Soviética, informou o Ministério da Defesa russo em comunicado esta segunda-feira.

«A cerimónia de entrega dos corpos dos 121 soldados às autoridades italianas acontecerá na terça-feira, 26 de Outubro, no aeroporto militar de Chkalovsk, na região de Moscovo. A cerimónia continua com uma tradição que foi estabelecida em 1991», afirma o texto oficial, citado pelas agências de notícias russas.

Segundo dados do Ministério da Defesa, entre 1991 e 2010, a Rússia repatriou para Itália os corpos de 10.542 soldados, cujas identidades foram estabelecidas em 2.807 casos.

«Este ano serão entregues os corpos de outros 121 soldados italianos exumados no território das regiões de Belgorod e Rostov (no sudoeste da Rússia). Seis dos soldados tinham placas de identificação, o que permite estabelecer os seus nomes e encontrar os seus familiares», acrescenta o texto.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Outubro 27, 2010, 03:57:55 pm
Estou neste momento a ler um livro bastante interessante acerca da WWII, é do Martin Gilbert e chama-se A Segunda Guerra Mundial, tem cerca de mil páginas e faz uma descrição pormenorizada de todo o conflito, incluindo os massacres diários cometidos pelas tropas nazis regulares e da SS, está à venda na FNAC por cerca de 30 euros.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: linergy em Novembro 08, 2010, 11:28:01 pm
A melhor forma de estupidificar a população é por pessoas estúpidas a falar para o publico, parece ser esta estrategia sovietica a ser utilizada em massa nos dias de hoje, vemos pessos que reafirmam o seu poder, autoridade e valores nacionais, quando alguém por de traz escreve os seus discursos e lhes diz como se comportar diante das camaras de tv, ou nos protocolos com outros países . Se os conhecesse-mos ficávamos perplexos com a sua escravidão mental. Pessoas totalmente alienadas..

... Somos geridos por numeros, por bocados de papel que nos dizem ter valor, como funciona, chega a funcionar até ao ponto em que bebados dão ordens, para que se lançem bombas atómicas ou  biologicas.... Alguém as fabricou por dinheiro...
 
No entanto na historia estes são heróis..
http://www.youtube.com/watch?v=qKuXW2fLkz4 (http://www.youtube.com/watch?v=qKuXW2fLkz4)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Novembro 09, 2010, 07:22:24 pm
Mas quer dizer exactamente o quê ?

Que o David Irving é considerado um herói ?
Trata-se de um individuo que inventou alguns dos disparates mais repugnantes sobre o holocausto, os quais foram utilizados pelo regime assassino de Ahmadinejad do Irão, para justificar por exemplo a necessidade de destruir Israel.
Não me parece que seja considerado heroi...

Não entendi que ponto de vista defende, sobre a questão...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Novembro 15, 2010, 09:42:46 pm
Permitam-me discordar de papatango,àcerca do historiador "revisionista" David Irving.Este senhor,britânico de origem,escreveu diversas obras sobre a II Grande Guerra,e tem a fama de ser simpatizante nazi.Essa fama já vem de longe,e conhecendo a reputação de objectividade da Historiografia além Mancha,resolvi,e não me arrependo, de lêr duas obras do sr. Irving-refiro-me a "Dresden" e ao  "Julgamento de Nuremberga". Pois,confesso que além duma leitura fácil e concisa espantou-me o somatório de documentação e bibliografia consultada na elaboração destas duas obras.Por outro lado,não há rasto de opções políticas do autor,nem tinha que haver.Seja como fôr recomendo a leitura destas duas obras,que ao que sei,apenas se encontram em inglês.De resto o mais fácil é deitar o historiador abaixo adjectivando-o,do que lêr a sua obra com espírito crítico.  CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luís em Novembro 17, 2010, 11:29:04 am
Olá a todos, o meu nome é Luís e sou novo no fórum. Como não encontrei um tópico apresentação, apresento-me aqui.

Quanto ao tópico em si, eu sou "apaixonado" pela 2ª guerra mundial, tenho vários livros e colecções. Uma das que mais gostei é da Osprey Publishing, e e uma colecção de 30 livros que falam de algumas batalhas da guerra.


Concordo com aquilo que o caro usuário papatango disse. Eu acho que a Alemanha teve o pássaro na mão. Mas sempre se sobrevalorizaram e eles mesmos e menosprezaram o inimigo, e isso saiu caro na URSS. Basta ver a Barbarossa. E a questão da Ucrãnia é bem observada, eles tinham ali muita ajuda, mas não aproveitaram.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vicente de Lisboa em Novembro 17, 2010, 12:00:33 pm
A ideia de que a Alemanha perdeu a guerra ao hostilizar as populações da URSS é muito comum, mas infundada a meu ver.

A questão, como em tanto nesta vida, é económica. A economia alemã dependia do endividamento antes da guerra, e da conquista e saque durante a guerra.
Claro que no leste não conseguiram aproveitar as terras conquistadas nem saquear o equipamento industrial soviético, mas tentar administrar os territórios conquistados de qualquer forma que não fosse a nua exploração a favor da Alemanha simplesmente não era uma opção.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luís em Novembro 17, 2010, 12:26:15 pm
É bem observado, Vicente de Lisboa, mas em termos de potencial humano, não foi aproveitado pela melhor forma.
Logicamente mesmo se obtivessem esse apoio local, não acredito que ganhassem a guerra, pois os erros do eixo foram muitos.

A Alemanha necessitava de derrotar a URSS para obter os recursos que necessitava não só para a sua industria, mas também para as forças armadas. Acredito que não só na Ucrânia, mas nos países bálticos e na Bielorrússia talvez tivesse tido outro tipo de apoio local, que poderia ter ajudado e muito na sua guerra contra a U. Soviética. Hostilizar as populações, só trouxe problemas com os "partizan".
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Novembro 17, 2010, 10:00:41 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flongstreet.typepad.com%2F.a%2F6a00d83542d51e69e2012876464f5c970c-500wi&hash=e6915bd42ff8bc6c7759d2014a04e92b)
A invasão da América do Norte
http://longstreet.typepad.com/thesciencebookstore/2009/12/mapping-the-invasion-of-america-1942.html
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Novembro 18, 2010, 12:25:06 am
Citação de: "Carlos Rendel"
Este senhor,britânico de origem,escreveu diversas obras sobre a II Grande Guerra,e tem a fama de ser simpatizante nazi.Essa fama já vem de longe,e conhecendo a reputação de objectividade da Historiografia além Mancha,resolvi,e não me arrependo, de lêr duas obras do sr. Irving-refiro-me a "Dresden" e ao "Julgamento de Nuremberga".

Carlos Rendel : a quantidade de bibliografia consultada não determina a qualidade de um historiador nem a bondade das suas conclusões, quando as tira. O que mais por aí há é escavadoesr de documentos, sem a necessária capacidade para efectuar análises.
Além disso, citar um grande numero de documentos e fontes – que na maioria dos casos praticamente nem serviram como referência – dá à primeira vista credibilidade ao autor. Também foi muito elogiado o facto de o Irving saber falar alemão. Aparentemente ninguém considerou que isso também lhe permitia falsificar documentos e distorcer as declarações dos entrevistados.

Eu pessoalmente não parto do do principio de que a historiografia anglo-saxonica é necessáriamente mais isenta. Do meu ponto de vista essa historiografia não é mais isenta que qualquer outra.
Digo que não é especialmente isenta, tendo como base as análises que os historiadores anglo saxonicos fazem sobre a história da Europa desde pelo menos Henrique VIII.

O que acontece com este Irving (e vou falar apenas sobre o que já li) é que ele mostra ao mundo anglo-saxonico uma visão da história contada por um individuo de origem britânica que diverge de alguma forma do que era norma até aos anos 60. Não podemos esquecer que o livro sobre Dresden foi publicado em 1963, ainda não tinham passado 20 anos  sobre o fim da guerra.

Mas já passaram 47 anos desde que o livro sobre Dresden foi publicado. David Irving era um historiador com 25 anos quando publicou essa obra (Irving tem 72 anos).
Se parte do que ele disse, não era tão conhecido em 1963 quanto é hoje, também é verdade que David Irving INVENTOU factos, falsificou documentos e mentiu sobre a questão, com o objectivo (conseguido) de vender livros.
Hoje, da mesma forma que temos um conhecimento muito mais alargado sobre o que foi a II guerra mundial, também temos que olhar para o Irving com a distância que 47 anos permitem, e podemos afirmar que foi um mentiroso.

Aliás, foi julgado na Áustria e condenado por negar os crimes do nazismo.






O reverso da medalha, está relacionado com o facto de o Irving ter trazido para a discussão pública a verdade sobre a brutalidade dos bombardeamentos aliados sobre a Alemanha desde 1943.

Essa realidade, esconde algo que também tem sido esquecido e muitas vezes distoricido, especialmente na União Soviética e na Rússia.

A tão famosa segunda frente, de facto já existia. A Alemanha foi de facto tremendamente afectada pelos bombardeamentos, que tiveram um efeito devastador na capacidade de produção alemã, algo que normalmente é esquecido, quando se tenta dar a impressão de que os soviéticos ganharam a guerra sozinhos, esquecendo que quando os aliados desembarcaram na Normandia os alemães estavam a pouco mais de 500km de Moscovo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Novembro 18, 2010, 12:46:19 am
Citação de: "Vicente de Lisboa"
A ideia de que a Alemanha perdeu a guerra ao hostilizar as populações da URSS é muito comum, mas infundada (...)
A questão (...) é económica. A economia alemã dependia do endividamento antes da guerra, e da conquista e saque durante a guerra.
Claro que no leste não conseguiram aproveitar as terras conquistadas nem saquear o equipamento industrial soviético, mas tentar administrar os territórios conquistados de qualquer forma que não fosse a nua exploração a favor da Alemanha simplesmente não era uma opção.

É verdade que os planos nazis de rearmamento da segunda metade dos anos 30 levaram a um deficit das contas do III Reich de fazer inveja à Grécia ou à Irlanda nos dias de hoje. O Deficit representava 50% do orçamento. A Alemanha gastava dois Reichsmark por cada um que arrecadava de impostos.

Mas note que os alemães não pretendiam nenhuma industria russa, aliás até porque consideravam que a tecnologia russa era totalmente inútil para os alemães. A Alemanha era essencialmente um país importador de matérias primas e o que Hitler queria era recursos e matérias primas para não precisar de importar.

Alguns dos recursos que os alemães precisavam não estavam, por exemplo na Ucrânia. Eles não precisavam de ter instituido um regime de terror em algumas regiões. Esse regime de terror não é resultado de nenhuma opção economica, mas sim da irracionalidade pura e simples com que os nazis geriram toda a guerra.
Hitler estava convencido de que era um grande líder militar e nunca perdeu tempo para estudar as vitórias dos alemães, perceber onde elas foram claras e onde elas tinham sido resultado de pura incompetência franco-britânica e mais tarde soviética.

Os nazis não eram gente racional, e a partir de aí, o destino está traçado.
Aliás, a lógica determinaria que primeiro ganhava-se a guerra e depois tratava-se do rearranjo territorial. Mas os nazis estavam tão convencidos da sua superioridade rácica que nem consideraram a possibilidade de a guerra contra a Russia ser perdida.
O Nazismo transformou-se com as primeiras vitórias retumbantes da Alemanha, num sistema de governo quase religioso. As pessoas tinham Fé em Hitler. Mas a Fé, não é por definição racional.

A irracionalidade que se seguiu determinou o resultado do conflito.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Novembro 20, 2010, 09:09:31 pm
Citar
"The tragedy is that David Irving has emerged  as a  champion of free speech"
   Joan Bakewell


O que pensam de um país que aprova uma lei punindo com prisão quem expresse uma opinião contrária à verdade oficial?  Não,não é a Albânia de Enver Hoxha,é uma democracia em pleno século XXI membro da CEE e subscritora dos Direitos do Homem--- a Alemanha.Irving,por seu lado,coloca-se numa posição disparatada e ridícula ao negar o Holocausto.Que apresente provas,se fôr capaz.Entre os dois...

Na História  os factos  são normalmente travestidos de acordo com as opiniões do autor.É por isso que é tão interessante tomar contacto com obras que fujam às verdades oficiais,no sentido de abrirem uma porta que permita a entrada de ar fresco.O que me intrigou no livro de Irving "O Jugamento de Nuremberga"  e me levou a comprá-lo foi a frase da introdução  
Citar
"a haver um herói nesta história,seria a do procurador dos EUA, Robert H.Jackson"
.


A documentação de suporte do texto do Julgamento de Nuremberga é referenciada por um número entre chavetas a seguir à frase escrita,restringindo as "invenções", apetece citar Spengler -a História faz-se com factos.
       

Quanto às  acusações não fundamentadas,para mim só têm um destino-- excepto se Irving achar por bem processar o papatango por difamação.


Curiosamente,muito antes de tomar o poder,Hitler nos comícios do seu partido o NSDAP,insurgia-se contra a guerra em duas frentes,aludindo à Primeira Grande Guerra.A ironia do destino -e as suas decisões polémicas,fizeram o resto,a luta em duas frentes,a leste e a oeste.Na União Soviética era a máquina trituradora de milhões de homens ao ataque,a Ocidente o poderio tecnológico das fortalezas voadoras americanas.A sorte final deveu-se principalmente à esmagadora superioridade das forças táticas da aviação aliada durante a invasão e às acções estratégicas em pontos chave da rede de  comunicação e de distribuição de combustíveis,que aceleraram o colapso das forças armadas alemãs.Foram pois os ataques a objectivos militares e não os efectuados contra a população civil,os que foram marcadamente decisivos para a
sorte das armas aliadas.Esta lição jamais deve ser esquecida.                   CR



Obs. "O Julgamento de Nuremberga" de David Irving  (www.fpp.co.uk (http://www.fpp.co.uk))

         No site acima citado o Autor permite o download dos seus livros,mediante uma contribuição simbólica.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Novembro 22, 2010, 12:44:25 am
Citar
O que pensam de um país que aprova uma lei punindo com prisão quem expresse uma opinião contrária à verdade oficial? Não,não é a Albânia de Enver Hoxha,é uma democracia em pleno século XXI membro da CEE e subscritora dos Direitos do Homem--- a Alemanha.Irving,por seu lado,coloca-se numa posição disparatada e ridícula ao negar o Holocausto.Que apresente provas,se fôr capaz.Entre os dois...

Na História os factos são normalmente travestidos de acordo com as opiniões do autor.É por isso que é tão interessante tomar contacto com obras que fujam às verdades oficiais,no sentido de abrirem uma porta que permita a entrada de ar fresco.O que me intrigou no livro de Irving "O Jugamento de Nuremberga" e me levou a comprá-lo foi a frase da introdução

Carlos Rendel ->

As mentiras que David Irving foi construindo ao longo da sua carreira, são infelizmente um facto já demonstrado.
Irving aproveitou-se do facto de no mundo anglo-saxonico o bombardeamento de Dresden ser pouco conhecido, para INVENTAR dados sobre esse mesmo bombardeamento. Lembro que Irving falsificou documentos, falsificou declarações e inventou outras, para afirmar que tinham morrido 300.000 pessoas no bombardeamento.
Dresden foi de facto uma catástrofe, mas foi mais um bombardeamento durante a II guerra mundial, que provocou uma tempestade de fogo. Nem sequer foi o unico, pois os bombardeamentos de 1943 sobre o norte da Alemanha, em 1943 foram igualmente devastadores.
Tão devastadores que o ministro do armamento alemão afirmou que a Alemanha nao aguentaria mais dois bombardeamentos como aqueles.

Irving afirmou que as câmaras de gás na Polónia eram falsas, e posteriormente isso foi confirmado. Mas foi confirmado há várias décadas atrás. Os planos entretanto encontrados, demonstram que as câmaras de gás foram reconstruídas exactamente como o tinham sido na origem.
Os nazis aperceberam-se da monstruosidade que tinham feito. Aperceberam-se de que os campos de extermínio seriam um sucesso se a Alemanha ganhasse a guerra, porque ninguém faria perguntas.
Mas com a perda da guerra, ninguém queria ficar com as culpas pelos crimes. Onde foi possível destruir arquivos e documentos, eles foram destruídos.
É uma pena que o Sr. Irving não tenha tentado procurar a grande quantidade de documentação que estava disponível, alguma dela na Alemanha Comunista.


Basicamente, Irving é um «Tratante» que usou e abusou da liberdade que tem, para por em causa factos da guerra, porque muitos deles foram relatados na primeira pessoa, tendo os alemães destruido os documentos.
Basicamente, e simplificando ao máximo, este senhor nega o Holocausto, com base no facto de que não foi encontrado o documento assinado por Hitler onde este manda executar os judeu.

Ele não explica nem interpreta no entanto, as razões de Hitler e dos Nazis, ele não explica o que Hitler quer dizer quando em «Mein Kampf» fala da Russia como destino:
«Devemos pensar na Rússia e nos seus estados vassalos (...) A História leva-nos a olhar para Leste»
É um Historiador e investigador de pacotilha, que acha que por catar muitos documentos consegue interpretar a História, ignorando os factos conhecidos, para os quais fica sem resposta.

Além disso ele distorce factos, tentando dar a impressão de que toda a gente tentou incriminar os alemães sobre o massacre de Katyn, quando hoje sabemos que ninguém em Nuremberg (entre os ocidentais) acreditou nas invenções dos russos.
Os russos queriam matar entre 50.000 e 100.000 dirigentes alemães e queriam quatro milhões de prisioneiros de guerra para trabalhos forçados de reconstrução da URSS.
Os aliados ocidentais tiveram que negociar com os russos uma saída, para evitar que eles continuassem a exigir o banho de sangue que tinha sido pedido por Estaline.

David Irving, é um autor perigoso, principalmente para quem nunca leu nada sobre a II guerra mundial.
Sem bases, sem conhecimentos anteriores, as palavras de Irving podem parecer ter sentido.
Quando mergulhamos um pouco mais profundamente nos temas, começamos a perceber que as teses de David Irving, não passam de castelos de cartas, levemente equilibrados pela cola da ignorância.

O que aconteceu com Irving e as razões porque foi preso na Áustria, têm exactamente a ver com isso:
Governos e juízes tão fartos da repetição de demasiada estupidez na forma de livro, que corre o risco de ser levada a sério por leitores incautos e influenciáveis.

No fim, quando os seus livros  foram desmascarados e as mentiras que construiu desde 1963 vieram ao de cima, principalmente após o colapso da URSS, dedicou-se ao que realmente era o seu objectivo: Negar o Holocausto.

Mahmoud Ahmadinejad, agradeceu a David Irving pelo seu trabalho.
Irving, junta-se ao Grande Feiticeiro Imperial David Duke, do Ku Klux Klan e a outras grandes individualidades negadoras do Holocausto.

A negação do Holocausto, é uma monstruosidade e uma mentira, perante as provas forenses que existem. Não foram inventados os milhares de dentes de ouro, os candeeiros de pele humana, as experiências feitas pelos nazis nos campos de concentração, as grandes quantidades de cabelo humano guardadas pelos nazis, as valas comuns das centenas de milhares de pessoas que não foram mortas nos campos de concentração.
E os milhões de pessoas que nunca mais tiveram notícias dos seus familiares após a II guerra mundial.

David Irving, deve acreditar, como Ahmadinejad e outros, que os milhões de judeus que havia na Alemanha, e que desapareceram por obra e graça do divino espirito santo, foram todos transportados por OVNIS para outro lado.  :roll:  :roll:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Novembro 24, 2010, 06:57:43 pm
Hitler era um ditador absoluto e a sua orientação influiu nas mais diversas àreas de actividade e do pensamento,ultrapassando as fronteiras---basta vêr quantos ditadores de pacotilha apareceram na Europa e no mundo na época.O cabo boémio era atraído pelas artes,designadamente as pictóricas e especialmente a arquitectura.O eu sonho era refazer completamente a capital Berlim,tratava-se de uma megalomania demagógica ao ponto de ordenar a construção da nova  Berlim em maquete,brincando com o traçado de novas avenidas e passeios triunfais com que pretendia ofuscar o mundo.A sua desastrada condução da guerra,a política sem escrúpulos e sem moral,a perseguição aos judeus,que tinha um objectivo também económico pois com o receio do que pudesse acontecer,e ao procurarem outras paragens,largavam casas,fábricas,comércios que afinal revertiam  para o Estado por abandono.E quando o Congresso sionista mundial declarou guerra à Alemanha isso ainda mais exacerbou os demónios de Hitler.Ainda que na intimidade se mostrasse como afável e cordato era um psicopata que não admitia ser contrariado fosse no que fosse.Quando a democracia voltou à Alemanha Ocidental houve um seminário de peritos das várias àreas do comportamento,que estudaram as atitudes e opiniões do Fuhrer para avaliar da sua sanidade mental.Ao que parece,e dado que as conclusões principais não foram tornadas públicas,não foi consi-derado louco,mas com a personalidade fortemente perturbada e distorcida.Pessoalmente partilho da opinião que a primeira vítima do nazismo foi o povo alemão.
Cumprimentos de CR



Nota de rodapé:o somatório de adjectivos aplicado pelo meu antecessor neste forum a David  Irving-bem sei que é políticamente correcto-apenas revela a pobreza franciscana de argumentos para contrariar a outra parte.É uma coisa vulgar de acontecer.Como dizia há tempos um revisionista europeu aos contrários: "mas porque é que me atacam a mim,e me querem sovar?Batam nas minhas ideias,critiquem-nas,refutem-nas,contradigam-nas,mas por favor usem um pouco a cabeça" Não fôra o labéu que lhe caíu em cima Irving seria um grande historiador, e dos melhores cultores contemporâneos da lingua inglesa.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Novembro 24, 2010, 11:03:07 pm
Não deve haver neste fórum ninguém menos politicamente correcto que eu...

Os disparates mas acima de tudo as mentiras de David Irving, são os que são e estão documentados. Na sua maioria destinavam-se a suportar uma ideia que para o fim da carreira de Irving acabou por se tornar óbvia:
A negação do Holocausto !

O Sr. Irving é um mentiroso, e isso está mais que provado e comprovado, e a negação do holocausto é uma monstruosidade criminosa.

Não há palavras bonitas e agradáveis, para chamar a um mentiroso que é um mentiroso ou a um criminoso que é um criminoso.
(Excepto em Portugal, país onde o criminoso Domingos Névoa da BRAGAPARQUES é chamado de ladrão e a justiça permite-se aceitar um processo contra quem o chamou de ladrão, por insulto).

Realmente este mundo anda completamente ao contrário.
Não temos que encontrar adjectivos bonitos para qualificar um individuo que em grande parte do seu trabalho original, pretende passar uma mensagem distorcida que tem um objectivo final.

Repito: David Irving foi julgado e condenado (e nem sequer foi na Alemanha).
Não fui eu que determinei que o Irving foi um mentiroso.
Irving inventou factos e depois queixou-se de meio mundo (com muito mais recursos que ele), ter tido capacidade para demonstrar que ele mentia e prova-lo em tribunal.

Não podemos dizer que se Irving não tivesse caído em desgraça seria um grande historiador. Ele não é um grande historiador porque distorceu a realidade, não interpretou factos, e inventou factos quando as teses dele precisavam de «fontes».
Também o próprio Hitler teria sido um grande estadista, se não tivesse sido um crápula.

Uma nota adicional:

Hitler não terá vivido obcecado com a construção da Germania, a cidade que deveria ser construida sobre Berlim. É verdade que havia planos de grandes monumentos, mas os planos estendiam-se a todo o Reich.
O objectivo era aliás, durante a primeira metade dos anos 30, e mesmo até 1939, o de criar empregos e reactivar a economia. Era uma politica inspirada no «New Deal» da América, que também passava por fortes investimentos do governo.

O primeiro plano de Germania é apenas de Abril de 1937. Às vezes há quem inclua a construção do estádio olimpico e do aeroporto de Tempelhoff  nos planos da nova capital, o que pelas datas não corresponde à verdade.
A questão da nova cidade, só se colocou com mais acuidade quando os bombardeamentos aliados começam a deixar mossa na capital alemã. Os britânicos bombardearam Berlim logo em 1940. Em 1941 os bombardeamentos nocturnos não são decisivos, mas começam a ser frequêntes e a deixar mossa. No entanto, Hitler no inicio de 1942, considera que é mais importante colocar Speer no ministério do armamento, que deixa-lo a planear a nova Berlim.

Para o fim (1943, após o desastre de Estalinegrado e até 1945), o comportamento de Hitler tornou-se muito mais problemático, mas até à invasão da Rússia as coisas eram diferentes. Hitler era apenas um líder, que guiava a Alemanha para um futuro radioso. Tal como Estaline ou os restantes ditadores.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: João Vaz em Novembro 30, 2010, 05:00:29 pm
65 Anos dos Julgamentos de Nuremberga

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.jewishvirtuallibrary.org%2Fimages%2Fnuremberg_defendants.jpg&hash=f18fa45b4012de01c0a93dd8f58829a9)

Decorridas mais de seis décadas, comemoraram-se na semana passada os célebres Tribunais militares organizados em Nuremberga (http://http) pelas forças Aliadas entre 20 de Novembro de 1945 e 1 de Outubro de 1946 onde foram julgados cerca de 200 Nazis criminosos de guerra por crimes de guerra e crimes contra a Humanidade.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.memorium-nuremberg.de%2Fimages%2Fmodell_gerichtssaal.jpg&hash=0994dfecb74db8002ac3861778a9ee0c)

No passado dia 21 de Novembro foi aberta ao público a Sala de Julgamento 600 (Court Room 600) do Palácio de Justiça de Nuremberga, para exibição da exposição "Memorium Nuremberg Trials" (http://http).

Documentário:


Sites académicos:

http://nuremberg.law.harvard.edu/php/docs_swi.php?DI=1&text=overview

http://www.loc.gov/rr/frd/Military_Law/Nuremberg_trials.html

http://avalon.law.yale.edu/subject_menus/imt.asp
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Dezembro 02, 2010, 05:45:41 pm
"Contam as sagas teutónicas que depois da grande batalha com os mongóis na planície de Lechfeld,onde os exércitos de dois mundos diferentes se defrontaram em massacres violentos,os espíritos dos guerreiros mortos continuaram a luta por mais três dias acima das nuvens.Assim aconteceu em Nuremberga de 1945 a 1946.Enquanto a cidade ostentava as cicatrizes da guerra sem quartel entre a Alemanha e os seus inimigos, que chegara ao fim em Maio de 1945,os fantasmas continuaram a luta por mais dezasseis meses.
Mas aqui terminam  as semelhanças:os exércitos eram diferentes,um deles estava desarmado e não tinha amigos.
O Presidente Harry S. Truman nomeou Robert  H. Jackson,Chefe da Delegação dos Estados Unidos e encarregado de elaborar as acusações contra os maiores criminosos de guerra em Nuremberga.A sua missão estava claramente definida. Um grupo de responsáveis alemães e italianos seriam acusados de crimes de guerra,processados e exemplarmente punidos.
No começo de Novembro de 1945 com o início do Julgamento,muitos dos ideais já haviam sido abandonados´.
É que da lista de crimes da Acusação havia poucos que uma ou outra das quatro potências não fosse culpada ela mesmo

Brandindo a causa da derrota de Adolf Hitler,populações civis foram queimadas,assassinadas,brutalizadas,intimidadas,
deportadas,e escravizadas;foram planeadas guerras de agressão, países neutros ocupados e os parágrafos inálteráveis
de convenções internacionais flagrantemente violados.
Robert Jackson sabia disso e sentia-se chocado,acabando por denegrir o seu nome e a sua carreira para sempre.

Obs.-Trad.da Introdução da obra "Nuremberg-The Last Battle" de David Irving,ed.Focal Point                          CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Dezembro 05, 2010, 01:43:12 am
Lembrei-me nestes últimos dias de um outro acontecimento que poderia ter mudado todo o curso do conflito:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwpcontent.answers.com%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fd%2Fda%2FToulon_1942.jpg%2F300px-Toulon_1942.jpg&hash=7861369cd6599d2d862ea33fd97c66c9)
Aumentar (http://http) (Finalmente já percebi como fazer este atalho!!  :oops: )

A destruição da Armada Francesa. Uma frota que teria dado à Alemanha o poderio naval que esta nunca teve.
http://ww2db.com/battle_spec.php?battle_id=210
Citar
During the scuttling operation, the French destroyed 3 battleships, 7 cruisers, 15 destroyers, 13 torpedo boats, 6 sloops, 12 submarines, 9 patrol boats, 19 auxiliary ships, 1 school ship, 28 tugs, and 4 cranes. In the end, the Germans were only able to capture three disarmed destroyers, four damaged submarines, three civilian ships, two obsolete battleships of little military value, and 27 other small vessels, some of which were damaged.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 05, 2010, 12:15:07 pm
Mudar o curso da guerra?

É possível, mas lembre-se que em 1942 a KM já tinha perdido a sua jóia da coroa (o Bismarck) e os yanks já estavam abertamente na guerra.
Duvido que 3 Couraçados e 7 Cruzadores fossem fazer a diferença contra a já clara supremacia naval aliada.

Um momento mais interessante para dar azo a uma mudança radical da Guerra será esta traição Britânica (http://http). Se não tem acontecido, e se os Franceses têm entrado na guerra pelo Eixo, era o suficiente para mudar o equilíbrio de forças, pelo menos no Mediterrâneo. Claro que a parte da Marinha Francesa se aliar à Alemanha é altamente improvável, como Toulon demonstra.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Dezembro 05, 2010, 01:20:48 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Um momento mais interessante para dar azo a uma mudança radical da Guerra será esta traição Britânica (http://http).

Tem razão Vicente, esse teria sido um evento chave para a Alemanha vencer a guerra na Europa, enquanto a destruição da frota de Toulon seria apenas a ultima hipótese de condicionar as operações navais pelo menos no Mediterrâneo.  

Quanto aos franceses aliarem-se ao Eixo talvez isso fosse possível por parte de alguns comandantes e marinheiros tal como aconteceu com a Legião Voluntária Francesa e em outros países mas com motivações comuns, desde a simpatia ao nazismo ou ao anti-comunismo.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.merriam-press.com%2Fimages%2Fproducts%2Fthumb%2Fsr004.jpg&hash=58903cd4e3780d1c51cb6952c35e063d)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 05, 2010, 02:24:44 pm
O Sr. David Irving, tem todo direito de desvirtuar a Historia.
Mas as "pessoas " é que não tem o direito de se deixarem convencer.
São este tipo de personagens que adulteram o rumo do conhecimento e depois normalmente cai-se no mesmo erro.
O Toino da Calçada tinha razão ,, Uma bofetada a tempo e horas, evita muitas noites em claro.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: João Vaz em Dezembro 17, 2010, 04:12:32 pm
Relíquia portuguesa na Batalhas das Ardenas  :G-bigun:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: cromwell em Dezembro 17, 2010, 05:01:15 pm
Citação de: "João Vaz"
Relíquia portuguesa na Batalhas das Ardenas  :G-bigun:

Desculpe a ignorãncia, mas não entendo.

O que é a reliquia?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: sergio21699 em Dezembro 17, 2010, 05:08:59 pm
No lado direito, no muro.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 17, 2010, 05:24:16 pm
ACP?! :lol:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 17, 2010, 06:23:29 pm
Hepa, o ACP já existia, se calhar até bate certo.  :mrgreen:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: João Vaz em Dezembro 20, 2010, 11:12:13 am
Falta aqui um "fit-to-page" para dimensionar automaticamente os "clichés" aos "posts"...

É verdade, o ACP já existia no início da Segunda Guerra...  :oops:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Dezembro 20, 2010, 11:45:44 am
Citação de: "João Vaz"
É verdade, o ACP já existia no início da Segunda Guerra...  nx2l1
Quase tão antigos como o automóvel em Portugal.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Dezembro 23, 2010, 08:36:26 pm
Porque não fizeram os italianos uso ou maior uso dos carros de combate franceses capturados?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 27, 2010, 09:36:49 am
Não posso ver o vídeo, mas arrisco uma resposta: total e completa nabisse, como a que caracterizou as chefias italianas em toda a 2ª GM (bem como em toda a 1ª).
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2011, 12:47:28 am
Batalha de El Alamein
Documentário Generais em Guerra do canal National Geographic








Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 04, 2011, 12:08:06 am
Batalha de Midway
Documentário Generais em Guerra do canal National Geographic








Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Janeiro 11, 2011, 04:34:12 pm
Morreu o Major Richard Winters, comandante da famosa Easy Company

Citar
Dick Winters, a decorated Army officer whose World War II service was recounted in the best-selling book and HBO mini-series "Band of Brothers," died Jan. 2. News reports listed his age at 92.

Based on the 1992 book by historian Stephen E. Ambrose, the HBO mini-series came out in 2001 and was produced by Tom Hanks and Steven Spielberg.

The story follows the tragedies and triumphs of the 506th Parachute Infantry Regiment, 2nd Battalion, E Company.

To Mr. Winters, these citizen-soldiers came to be known as the men of Easy Company -- paratroopers who jumped into combat on June 6, 1944 above Normandy, France.

According to Ambrose's account, Easy Company suffered 150 percent casualties throughout the war.

One of the soldiers who served in Easy Company, David Webster, once wrote that among his colleagues the Purple Heart "was not a decoration but a badge of office."

Mr. Winters, who separated from the Army at the rank of major, and his men fought together through D-Day and the Battle of the Bulge and later occupied Adolf Hitler's mountainside retreat, the Eagle's Nest, near Berchtesgaden.

A charismatic officer who led by example, Mr. Winters received the Distinguished Service Cross, the country's second highest decoration for valor, while conducting combat operations on D-Day.

Mr. Winters led a small group of men on a raid of German cannon emplacements near Utah beach on Normandy's coastline.

While taking out the heavily fortified bunker, Mr. Winters and his men killed 15 German soldiers and took 12 more as prisoners, helping to save countless American lives from the withering cannon fire.

Later in the war, one of Mr. Winters's soldiers, Floyd Talbert, wrote a letter to the officer from a hospital in Indiana expressing gratitude for his loyalty and leadership.

"You are loved and will never be forgotten by any soldier that ever served under you," Talbert wrote to Mr. Winters in 1945. "I would follow you into hell."

For Mr. Winters, his soldiers were his Band of Brothers and their experiences together in the war "created a bond between the men of E company that will last forever."
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 11, 2011, 08:52:33 pm
Citação de: "BC304"
Morreu o Major Richard Winters, comandante da famosa Easy Company.

:Soldado2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Janeiro 11, 2011, 09:49:11 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "BC304"
Morreu o Major Richard Winters, comandante da famosa Easy Company.

:Soldado2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Desertas em Janeiro 13, 2011, 11:39:18 pm
Citação de: "BC304"
Morreu o Major Richard Winters, comandante da famosa Easy Company

The biggest brother.

Será que agora lhe darão a Medalha de Honra do Congresso  a título póstumo pela sua acção em Brécourt Manour a 6 de Junho de 1944 ?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 14, 2011, 10:28:34 am
Eis um tipo que era um lider natural e que inspirava a confiança dos seus homens. Um exemplo...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: borisdedante em Janeiro 15, 2011, 03:54:41 am
Citação de: "HSMW"
Porque não fizeram os italianos uso ou maior uso dos carros de combate franceses capturados?

Ao contrario da Alemanha, a Itália não conseguio invadir a França. A Alemanha simplesmente sérvio se primeiro. A Itália só pode usar os blindados que a Alemanha lhe quis deixar.

Panzerkampfwagen 35-S 739(f)
Panzerkampfwagen 35h
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Janeiro 16, 2011, 01:52:59 am
E ao contrário da Itália, a Alemanha dez uso exaustivo de viaturas capturadas, mesmo durante o inicio do conflito.
http://www.achtungpanzer.com/ctpic.htm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: linergy em Janeiro 21, 2011, 02:09:09 pm
Vídeo faz referência a vários livros sobre os acontecimentos na Alemanha durante o tempo de hitler.

The Nazi-Zionist Connection: The Final Solution to Adolf Hitler - Documentary video by Jim Condit, Jr.
http://thy-weapon-of-war.blogspot.com/2 ... ution.html (http://thy-weapon-of-war.blogspot.com/2009/10/nazi-zionist-connection-final-solution.html)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Abril 25, 2011, 11:36:04 pm
É curioso , segundo um livro que estive a folhear , que a operação Barbarosa , foi uma resposta antecipada a uma invasão soviética em Julho de 1941. segundo Victor Suvorov.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: gaia em Abril 25, 2011, 11:36:44 pm
Está aqui um link  http://en.wikipedia.org/wiki/Viktor_Suvorov (http://en.wikipedia.org/wiki/Viktor_Suvorov)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luís em Abril 26, 2011, 04:29:39 pm
Citação de: "gaia"
Está aqui um link  http://en.wikipedia.org/wiki/Viktor_Suvorov (http://en.wikipedia.org/wiki/Viktor_Suvorov)

Tenho vários livros sobre o tema...pelo que me apercebi, União Soviética não ia invadir a Alemanha, embora houvesse plano para tal, como o sr referiu e muito bem.

Pelos vistos Estaline recusou o plano. Na verdade ele preferia ganhar tempo, quanto mais tempo melhor, e esse plano funcionaria melhor se a França tivesse aguentado os alemães mais tempo. Como a derrota foi rápida, Estaline logo se viu em apuros.

Mas isto foi o que li, e hoje em dia há muita mais informação e maior descrepancia também.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Maio 03, 2011, 12:10:31 pm
A ideia de Estaline foi sempre a de ganhar tempo. Estaline estava seguro de que mais tarde ou mais cedo haveria uma guerra com a Alemanha.
Os russos consideravam que a guerra com a Alemanha deveria ocorrer a partir do verao de 1942.
A conclusão russa foi também ela própria resultado da operação alemã de dissimulação.
A maior parte dos acordos económicos assinados entre a URSS e a Alemanha Nazi, terminavam em meados de 1942. Isso levou os russos a achar que os alemães utilizariam as vantagens dos acordos estabelecidos e que só atacariam depois.
Em 21 de Agosto de 1939, pouco mais de uma semana antes do inicio da II guerra mundial, a Alemanha concedeu URSS um crédito de 200 milhões de marcos para a aquisição de máquinas e equipamentos alemães. Esse crédito expirava no final de Agosto de 1942.
Pode-se dizer com propriedade que a Alemanha nazi tinha melhores relações com a Rússia comunista que com a Itália fascista.
21 de Agosto (ver abaixo) é também o último dia das negociações entre os russos e a delegação franco-britânica que estava em Moscovo para negociar um pacto anti-alemão.


E portanto verdade que na segunda metade dos anos 30 à medida que o poder da Alemanha aumentava, houve contactos entre a França a Grã Bretanha e a União Soviética, para a criação de um pacto anti-alemão que seria uma resposta à rede de alianças que a Alemanha cozinhava com a Itália, o Japão e com vários países da Europa de Leste.

Em 17 de Março de 1939, uma delegação conjunta da França e da Grã Bretanha deslocou-se para Moscovo para começar a negociar três planos.

Plano 1
A Alemanha ataca a França
========================
- Franceses e britânicos mobilizam 90 divisões
- URSS mobiliza 60% das tropas que a França e a Grã Bretanha mobilizarem juntas (54 divisões)
- Polónia mobiliza 100% das suas forças e permite a passagem do exército soviético para que este possa entrar em contacto com a Alemanha

Plano 2
A Alemanha ataca a Polónia e a Roménia
===================================
- Polónia e Roménia alinham todas as suas forças
- URSS mobiliza a mesma quantidade de divisões alinhadas por franceses e britânicos em conjunto
A Grã Bretanha e a França ficam obrigadas a declarar imediatamente guerra à Alemanha.
Polónia e Roménia devem permitir a entrada do exército russo para que este possa entrar em contacto com o alemão

Plano 3
A Alemanha ataca a URSS a partir da Finlandia ou dos Estados Bálticos
============================================================
- França e Grã Bretanha devem declarar imediatamente guerra à Alemanha, alinhando 70% das forças que a URSS alinhar (os russos informam que farão alinhar de imediato 136 divisões).
A Polónia também deve declarar guerra à Alemanha e permitir a passagem das forças soviéticas.



Como se pode reparar, em todos os três casos, a Polónia teria que permitir a passagem das forças russas e para os polacos isso era inaceitável, por causa da tradicional e histórica desconfiança entre russos e polacos.
Ingleses e franceses recusam o plano, porque consideram que a recusa polaca o torna inviável
Estes últimos chegam a propor que se a Alemanha invadir a Polonia, a Russia espere até que os alemães ocupem a Polónia para posteriormente atacar
Em resposta os russos acusam os franco-britânicos de não estarem minimamente importados com a Polónia, mas sim com o afastar do conflito tão para leste quanto possível.

Isto aconteceu em 17 de Agosto de 1939. As negociações são suspensas para que ingleses e franceses voltem a contactar os seus governos durante o fim de semana  e deverão ser retomadas quatro dias depois, a 21 de Agosto (segunda-feira).

Durante esses quatro dias, os polacos são pressionados por franceses e ingleses para aceitarem o plano mas recusam. Logo no dia 17 o chefe da missão francesa chega a falar ao telefone com Paris pedindo autorização para enviar um dos generais da comissão que está em Moscovo a Varsóvia. De Paris, é enviado para Varsóvia ainda nesse mesmo dia um delegado especial para tentar o acordo polaco.

Pela mesma altura em que as negociações patinavam em 17 de Agosto, dois dias antes (15 de Agosto) os alemães - que conheciam as negociações - tinham proposto um pacto de não agressão entre a URSS e a Alemanha Nazi. A Alemanha propõe uma expansão da URSS em direcção à India.
Na segunda-feira, 21 de Agosto os russos pedem a ingleses e franceses uma posição clara e definitiva, mas tanto franceses quanto ingleses apenas atrasam para alguns dias mais tarde. Nesse mesmo dia, os alemães abriram uma linha de crédito, que dava aparentemente aos russos dois anos de paz.
Os russos sabem que precisam de tempo e decidem aceitar o pacto com a Alemanha, que é assinado na quarta-feira, 23 de Agosto.

O destino da Europa, decidiu-se entre quinta-feira 17 de Agosto de 1939 e segunda-feira dia 21 de Agosto do mesmo ano.



Estas informações são História, comprovada nos documentos conhecidos.
Desde uma compilação das memórias de generais russos, às memórias dos ingleses e documentos entretanto desclassificados.
São especialmente importantes os relatos de Von Schellenberg, chefe da contra-espionagem nazi, que escreveu um livro em 1966.
Os dados foram compilados pelo francês Pierre Rondiere, na obra «Quando Hitler atacou a leste», em que se descrevem em detalhe as operações que decorreram em 22 de Junho de 1941 (invasão da URSS) e onde se analisa a situação politica internacional, nos meses imediatamente anteriores ao inicio do conflito mundial e o periodo entre Setembro de 1939 e Junho de 1941, em que a URSS era neutra.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Maio 07, 2011, 12:12:41 pm
Papatango escreveu :
Citar
Isso levou os russos a achar que os alemães utilizariam as vantagens dos acordos estabelecidos
e que só atacariam depois...



Na Alemanha dos anos vinte e trinta havia "um complexo de cêrco"---o país encontrava-se rodeado de inimigos---a que não

eram alheios os tratados de defesa e assistência entre vizinhos,aí vistos como agressões não armadas, e a forte influência

 da política da direita radical,revanchista,e caceteira do género "vamos pô-los na ordem",vaga esta que Hitler cavalgou na

sua caminhada para o poder absoluto.

As forças armadas eram uma caricatura e era vulgar vêr soldados a pedir esmola na rua envergando a respectiva farda.

Depressa se organizaram grupos e associações de militares que visavam não só a entreajuda e a subsistência e que aprovei-

tando o receio da burguesia de uma guerra civil à espanhola,ergueram o estandarte  do anti-bolchevismo,colocando assim

 mais um degrau na escada que Hitler ia subindo.

Hitler sempre acreditou,não sem razão,que a derrota da guerra de 1914-1918 se deveu em larga medida a uma luta em duas

frentes.Como havia pela frente a real ameaça duma guerra europeia,havia que escolher 1(uma) frente.Nas razões aduzidas

para a confrontação os nazis apontaram o mau tratamento sofrido pelo Tratado de Versalhes,a necessidade de "espaço vital"

e a libertação das minorias alemãs no leste europeu,designadamente na União Soviética.Ao finalizar a guerra civil em  Espa-

nha (1939) Hitler voltou-se para Estaline e assinou diversos acordos de compra de bens alimentares e não só (armas e muni-

ções) além do pacto entre nazis e comunistas que deixou o mundo estupefacto.

Estaline agradeceu e estimulou os contactos germãnicos e pôs a cereja no bolo,acreditando têr evitado a guerra a leste,

e a comprovar isto,continuou com as purgas de oficiais e a sua  execução.Por outro lado,enquanto alemães,franceses,

ingleses e aliados se degladiavam,ele ia pondo mais umas achas na fogueira,se não gasolina,com vista a prolongar a

luta e fazer caír a Europa Central e Ocidental nas suas mãos como fruta madura.Que o digam a Polónia e a Finlândia.

Neste caso só os Estados Unidos lhe poderiam fazer frente,mas isso ainda estava para se vêr.

Ao ocupar os destroços da Europa,Estaline teria ganho a guerra na melhor das condições,isto é,sem participar nela.

Ao pôr os países europeus todos ao barulho,se resultasse,Estaline era digno de Maquiavel.

Quanto aos países ibéricos,caso nestes subsistisse a neutralidade,seriam,depois da conquista da Europa,"um pequeno

pormenor". Cada pessoa pensará de sua maneira das atitudes da U.R.S.S. e dos seus objectivos últimos,daí que "a pos-

teriore"apenas relatos de testemunhas fidedignas devam ser contabilizados.

O julgamento de Nuremberga teria sido um palco privilegiado para ser contada a verdade,com os acusados a deporem

cara a cara,mas "certos assuntos" foram eliminados por uma das potências,com receio de ficar desmascarada caso certos

acontecimentos fossem descritos pelos acusados e caíssem na praça pública.


Bibliografia:Europe at War 1939/1945:No simple victory-Norman Davies
                 :Death of the Wehrmacht-Robert M. Citino,Lawrence,Kansas
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Desertas em Maio 07, 2011, 03:37:07 pm
Uma foto do Couraçado Alemão "Gneisenau", preparando-se para abastecer próximo da Costa da Madeira.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F_CbwnjooteyI%2FSPNRX0GZ2zI%2FAAAAAAAATyk%2FtgyhNVYmK5U%2Fs400%2F11.jpg&hash=93879f2ba450849697804477f8c92cad)

July 1939: Gneisenau about to refuel from the tanker Westerwald off the coast of Madeira Island, Portugal.

Um Abraço
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Desertas em Maio 07, 2011, 03:42:08 pm
Foto do couraçado HMS Rodney fundeado na baía do Funchal .

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F_VsPSgPTQicc%2FSjyUUVFKMLI%2FAAAAAAAAFrQ%2FBOJRq9GR7x4%2Fs400%2F99.jpg&hash=c43bf46599021e4d3576d9b5124759c2)

Um Abraço
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Desertas em Maio 07, 2011, 06:49:32 pm
O contratorpedeiro USS Hull (DD-350) ancorado na baía do Funchal .

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.history.navy.mil%2Fphotos%2Fimages%2Fh61000%2Fh61891.jpg&hash=228ec5706e728322673b0dc6c2186a71)

Um Abraço
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Desertas em Maio 22, 2011, 08:12:41 pm
Deixo aqui o link para uma página interessante sobre a guerra de submarinos na 1ª e 2ª Guerras mundiais .

http://www.uboat.net/

Um Abraço
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Desertas em Maio 24, 2011, 01:12:59 am
NAVIOS DE PAVILHÃO PORTUGUÊS ATACADOS OU AFUNDADOS POR UNIDADES NAVAIS OU AÉREAS BELIGERANTES EM CONSEQUÊNCIA DO CONFLITO MUNDIAL DE 1939/1945

http://naviosavista.blogspot.com/2008_11_23_archive.html


Um Abraço
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 24, 2011, 08:45:34 pm
Nazis tentaram ensinar cães a falar e comunicar como pessoas

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg135.imageshack.us%2Fimg135%2F4628%2Fimagero.jpg&hash=08b64fb3f3e3c924002a24abf191b177)


As descobertas sobre o passado nazi têm revelado ao longo dos anos factos curiosos, ou até mesmo insólitos. Um investigador britânico avança que os alemães terão tentado treinar cães para comunicarem e falarem como pessoas. Os oficiais nazis encaravam os cães como seres quase tão inteligentes como o homem e terão montado um centro de investigação visado a ensinar os canídeos a falar ou, pelo menos, a comunicar com os seus donos e oficias das SS.

O próprio Adolf Hitler era um amante de cães e terá morto no seu bunker, antes de se ter suicidado, um dos seus animais de estimação, um pastor alemão chamado Blondi, escreve o Daily Telegraph.

O projecto, intitulado 'Wooffan SS', foi descoberto por Jan Bondeson, investigador da Universidade de Cardiff que nas suas pesquisas em Berlim levantou provas que davam conta da existência de um centro de treinos para cães perto da cidade de Hannover, denominado 'Sprechschule ASRA'.

Nos diversos documentos encontrados existem relatos de que era os cães eram ensinados a pisarem um teclado de letras com as patas para construírem frases, ou a aprenderem que um certo número de latidos correspondia a uma determinada letra ou palavra.

Entre os relatos consta um cão que terá aprendido a proferir verbalmente "Mein Fuhrer" ao ser questionado por Adolf Hitler, ou até de outro animal que discutia religião e escrevia poesia.

As descobertas de Jan Bondenson estão compiladas no seu livro "Cães Incríveis: Um conjunto de curiosidades caninas" no qual, defende, estão relatos de que «a Alemanha tinha, nos anos 20, inúmeros psicólogos animais que acreditavam que os cães eram quase tão inteligentes como os humanos».

«Parte da filosofia nazi assentava na forte ligação entre humanos e a natureza, e esta acreditava que um bom nazi deveria ser amigo dos animais», prossegue.

Além deste interesse, o próprio Adolf Hitler estaria interessado em utilizar «cães educados e treinados», ao ter aconselhado oficiais nazis a «averiguarem a sua utilidade no campo de batalha».

SOL
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Junho 01, 2011, 11:55:52 pm
Tivesse esta tecnologia sido mais desenvolvida antes do inicio da guerra, poderia o rumo da guerra ser certamente diferente.
:G-sig:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Junho 03, 2011, 10:00:20 am
Teria que estar muuuuito mais desenvolvida.

Num conflito com a intensidade que teve a II guerra mundial um meio aéreo lento e pouco potente seria um «sitting duck».
Além disso a tecnologia estava pouco desenvolvida em quase todos os campos da aviação. Um dos factos que esquecemos é o gigantesco numero de aviões perdidos para acidentes. Em alguns casos, tanto alemães quanto russos chegaram a atingir 40% da perdas para acidentes e avarias.
No caso dos helicopteros seria ainda pior.

Creio que o grande erro dos alemães no campo da aviação foi o de terem gasto demasiados recursos em projectos de armas. Se tivessem produzido mais do que tinham, teriam tido mais sucesso. Mais Fw-190, mais Me-109 e bombardeiros pesados, que a Alemanha nunca teve.

Os americanos controlaram os céus da Europa ocidental, essencialmente com a versão mais antiga do Mustang e do Thunderbolt. Não quiseram desenvolvimentos tão radicais e preferiram concentrar-se no que podiam produzir em tempo útil.

Bom, é claro que eles não tinham ninguém a bombardear-lhes as fábricas...  :mrgreen:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Junho 16, 2011, 09:34:08 am
Vem a propósito referir as tão propagandeadas "armas secretas" com que Hitler pretendia vencer a guerra e que pretendiam dar aos alemães novo ânimo,quando as coisas só podiam piorar.Em Narvik (Noruega) encontrava-sa a fábrica de àgua pesada,que os britânicos frenéticamente destruíram numa acção de comandos--é que os nazis,independentemente dos americanos já tinham estudos teóricos de Física Nuclear com vista à construção da bomba atómica,ainda que com um atraso significativo face aos Estados Unidos.

A outra arma secreta era a aviação a reacção, o ME-262 foi o primeiro aparelho a jacto construído em série,e,embora só tivesse voado em combate nos céus da Alemanha,já a guerra estava decidida há muito. Sujeita a bombardeamentos contínuos,a infra-estrutura industrial
 alemã não conseguiu dar resposta aos anseios de Hitler,pois caso contrário nem vale a pena especular o que se teria passado...                          CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 22, 2011, 02:15:26 pm
Rússia recorda discretamente 70 anos da invasão nazi


A Rússia recordou esta quarta-feira com discrição o 70º aniversário da invasão da URSS pela Alemanha nazi, uma data que ainda incomoda Moscovo, pois, como afirmam os arquivos recentemente revelados, o líder soviético Josef Estaline não teria dado a devida importância aos relatórios sobre os planos de Adolf Hitler. A Operação Barbarossa teve início nas primeiras horas de 22 de Junho e permitiu à Wermacht (exército alemão) invadir o território soviético, ameaçando Moscovo, antes de ver travado o seu avanço por causa do inclemente Inverno russo.

Cidades como Kiev (Ucrânia) e Rostov-on-Don viveram durante muitos meses sob a ocupação nazi.

Para a Rússia e outros países oriundos da ex-União Soviética, o dia 22 de Junho de 1941 marca o verdadeiro início da Segunda Guerra Mundial, que os livros de história russos chamam de a Grande Guerra Patriotica.

Mas a recordação dessa data geralmente é mais apagada em contraste com a de 9 de Abril de 1945, quando se recorda com exaltação a rendição alemã.

Na Rússia e outras repúblicas ex-soviéticas, os actos este ano limitaram-se a concentrações de cidadãos com velas acesas e o presidente russo, Dmitri Medvedev, a colocar uma coroa de flores frente ao Túmulo do Soldado Desconhecido.

A sociedade russa começou nos últimos anos a associar a recordação de uma resistência heróica à ideia de que Estaline, com a sua incredulidade face às advertências sobre os planos de Hitler, enfraqueceu sensivelmente a defesa do país.

Historiadores ocidentais afirmam que Estaline confiava que Hitler respeitaria o Tratado de não-agressão germano-soviético, conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop (nomes dos chanceleres da União de Repúblicas Socialistas Soviéticas-URSS e do Terceiro Reich nazi).

Além disso, a repressão estalinista dizimou a partir de meados da década de 30 as elites soviéticas, incluindo as do aparelho militar, que teriam conseguido conceber uma estratégia de defesa.

Uma nova atitude em relação a esses incómodos erros de Estaline surgiu sob a presidência de Dmitri Medvedev, que condenou os crimes do ex-líder soviético com mais ênfase do que o seu antecessor, Vladimir Putin.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Junho 22, 2011, 04:30:14 pm
A propósito deste tema, e dos 70 anos da invasão da URSS foi publicado no areamilitar.net um artigo de análise sobre a situação.
Há algumas informações adicionais que serão acrescentadas posteriormente, mas o essencial está lá:

Transcrevo a nota final:

Citar

Como era de esperar, há dados de algumas publicações que aparentemente entram em conflito com os dados de outras. Isto deve-se ao facto de terem sido publicadas em periodos distintos, separadas por muitas décadas. Mas quando conjugamos datas, nomes, horas e referências adicionais, conseguimos uma visão global sobre o que aconteceu a 22 de Junho de 1941.

Durante muitos anos, criou-se a ideia de que a União Soviética era dona de uma superioridade moral sobre os restantes países que tinham ganho a guerra contra a Alemanha Nazi, porque tinha tido mais mortos que todos os outros países europeus juntos.

Temos que lembrar que a vida humana é um valor absoluto, e uma única morte, é uma morte a mais.

Mas em face de tudo o que hoje se conhece, e perante aquela que foi a maior operação de fraude histórica da Historia dos conflitos humanos[1], não seria honesto deixar de lembrar que grande parte das vítimas soviéticas da guerra, foram provocadas pela incúria, pelo comportamento absurdo, anacrónico, paranoico e em imensos casos pura e simplesmente criminoso dos dirigentes soviéticos.

Esse comportamento seria uma característica de todas as operações militares do país de Estaline, independentemente de terem terminado em derrota ou em vitória, independentemente da dificuldade previsível da operação. A falta de qualquer espirito racional tatico, o absoluto desrespeito pelas mais elementares regras ou precauções em tempo guerra, foram os principais responsáveis pela perda de vidas.
Não é por isso absurdo afirmar, que Estaline com a sua paranoia e incompetência a raiar a loucura, terá provocado mais vítimas ao seu exército que os soldados alemães, húngaros, italianos, espanhóis romenos ou finlandeses que combateram na frente leste contra os russos.

Percebemos hoje, como é que foi possível que na frente sul, onde a surpresa tinha sido menor, ainda assim as tropas soviéticas fossem vencidas, porque ao lado dos alemães estavam as milicias anti-comunistas da Ucrânia, algo que foi sempre escondido pelos líderes comunistas.

Percebemos hoje como é que o exército com mais e melhores tanques foi derrotado em poucos dias, porque percebemos que na realidade as suas forças tinham sido dispostas não em profundidade como se pensava, mas muito ao contrário, coladas à fronteira aguardando ordens de ataque e correndo o risco de ficarem cercadas em caso de ataque (como veio a acontecer).

Percebemos hoje, porque é que perante uma catástrofe de proporções diluvianas, Estaline continuou a pedir secretamente clemência a Hitler até Setembro de 1941, insistindo em oferecer terras russas aos alemães, para que estes cancelassem a operação Barbarossa.
E percebemos enfim, a irritação de Estaline, que foi convencido por britânicos e americanos a não se render, dando a Estaline a contrapartida de uma ajuda macissa que não chegou em tempo útil, para evitar que os alemães penetrassem profundamente na Rússia.

Todos estes fatos, que podemos lentamente organizar para permitir ao leigo entender o que se passou, permitem também ter uma ideia genérica sobre o que ocorreu posteriormente durante todo o conflito até Maio de 1945.

Muitas das características e comportamentos do exército vermelho, são identificáveis ainda hoje ( passado que foi o período de governo comunista ), no exército da federação russa. Nada têm a ver com o sistema político, mas sim com o espírito nacionalista, condicionado pela moral da igreja ortodoxa russa.

21 de Junho de 2011
 
[1] - Referimo-nos naturalmente à «História da Grande Guerra Patriótica», a versão soviética da História da II guerra mundial

http://www.areamilitar.net/analise/analise.aspx?NrMateria=54&p=1
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Junho 22, 2011, 08:02:30 pm
Uma pena que o AM.net não tenha um link para partilhar os artigos no Facebook...
É a moda agora!  c34x

Deixo também aqui um links para quem ainda não conheça que até já podem ter sido postados mas não me lembro:
http://stringbagsandrattleboxes.devhub.com/ (http://stringbagsandrattleboxes.devhub.com/)
Através deste outros tantos! (à direita)

E uniformes
http://www.war2hobby.cl/foro/viewtopic.php?f=6&t=2251 (http://www.war2hobby.cl/foro/viewtopic.php?f=6&t=2251)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Junho 22, 2011, 11:05:18 pm
Citação de: "gaia"
É curioso , segundo um livro que estive a folhear , que a operação Barbarosa , foi uma resposta antecipada a uma invasão soviética em Julho de 1941. segundo Victor Suvorov.

Esta é uma questão que estive a estudar recentemente e que nunca me tinha chamado a atenção. Recentemente, estive a rever uma quantidade de dados e de mapas sobre a posição dos exércitos soviéticos em 1941, em conjugação com um livro de Konstantin Pleshakov (A loucura de Estaline).

Desde que me deram um livro sobre a invasão da URSS, tinha eu uns 12 anos, que fiquei fascinado com as questões da movimentação de unidades no campo de batalha. Tinha conhecimento de várias movimentações das unidades blindadas soviéticas no dia 22 de Junho, embora sempre me tenha perguntado a questão que toda a gente coloca:

Se os T-34 eram tão superiores aos tanques alemães, como é que os russos foram tão facilmente derrotados ?

É claro que a tradicional desorganização russa, a falta de qualidade geral dos equipamentos e o desastroso sistema logístico respondem por muita coisa, mas a posição dos tanques é o remate final.

As quatro grandes unidades blindadas soviéticas estavam de facto coladas à fronteira, em dois salientes que se projectavam sobre a Polónia ocupada pela Alemanha.

Há apenas uma justificação para a colocação de tropas nessas posições: Estão colocadas ali para atacar.
O problema, é que os russos tinham feito planos de ataque mas as tropas não tinham qualquer noção disso.

Há quem afirme que Estaline se preparava para atacar ainda em 1941, mas aí eu sinceramente não acredito.
Os russos precisavam de um mínimo de 4.000 tanques médios T-34 e de uns 1.000 KV-1. Seria sempre necessário esperar por 1942.

Ainda assim, essa tese explica as afirmações que terão sido proferidas por Hitler em privado, segundo as quais o ditador alemão terá dito que «Estaline pensou que me enganava».

Enfim, questões entre facínoras.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Junho 24, 2011, 10:41:50 pm
Inteligência e Informação


Se houve uma área em que a Alemanha nazi não se conseguiu pôr a par com a Grã-Bretanha foi a  -

da guerra secreta.Foi patético o desabafo do general Halder do E.M. da Wehrmacht ao dizer que

contavam com 200 divisões soviéticas e em 1942 já haviam defrontado 360.Os ingleses ao

deitarem a mão à máquina de códigos ENIGMA,e,por via da descodificação por dezenas de

técnicos altamente preparados,ganharam um ascendente sobre o adversário que determinou em

boa medida o resultado da guerra.É também verdade que os alemães nunca tinham visto blindados

tão modernos e eficazes como os T-34 e os KV-1 soviéticos.Já na Guerra Civil Espanhola,os

Polikarpov dominavam os céus de Espanha,e distinguiram-se na contenção das tropas rebeldes ao

assalto a Madrid.Foi então que,apressadamente Hitler mandou para Espanha o seu novíssimo  

Messerschmidt-109 que varreu os caças russos do ar,com a ajuda da FLAK 88,a melhor peça anti-

aérea e anti tanque da II Grande Guerra.

Voltando ao assunto do título,é bom lembrar  Richard Sorge,secretário do Embaixador alemão em

Tóquio,que avisou Estaline do dia certo da invasão,o que lhe valeu ser mimoseado pelo ditador  

como  "agente provocador" e "lacaio de Hitler". Ainda falta referir o agente duplo Pujol Garcia,de

que pouco se sabe.A Abwehr (informação militar alemã) nunca conseguiu os êxitos atribuídos

aos britânicos embora neste domínio,"o que parece,não é"                                                         CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Junho 27, 2011, 12:32:48 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 27, 2011, 12:54:18 am
Eu coloquei este video noutro fórum mais depressa do que tu colocaste o mesmo aqui. Sou mais rápido que a minha própria sombra... c34x  :lol:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Junho 27, 2011, 09:26:27 am
É que eu esqueci-me...  :oops:
Tirei do LiveLeak, carreguei para o Youtube e nunca mais me lembrei...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: RicardoL em Julho 06, 2011, 02:56:22 am
Após a 1ª guerra foi imposto a Alemanhã uma série de restrições, inclusive no papel o exército alemão poderia ter apenas uma força militar irrisória. Quem principalmente deveria fiscalizar isso era Londres e Paris que claramente fizeram vistas grossas. Então me parece que pode colocar (pelo menos em parte) mais essa na conta deles.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 06, 2011, 10:42:23 pm
Então acha que os franceses e os ingleses deveriam ter feito um ataque preventivo e atacar o ditador na sua própria casa, como fazem hoje na Líbia ?

Citação de: "Carlos Rendel"
É também verdade que os alemães nunca tinham visto blindados

tão modernos e eficazes como os T-34 e os KV-1 soviéticos.
Não é que fossem assim tão modernos e eficazes. Eles eram essencialmente práticos, fáceis de construir e tinham uma blindagem grossa. Tecnologicamente estavam muito atrás dos tanques alemães, que eram máquinas de relojoaria quando comparados.
São os proprios generais russos nos seus relatórios antes da guerra começar que apontam o T-34 como mecanicamente inferior, apontando baterias ao minúsculo espaço interno da torre do T-34 que reduzia dramaticamente a performance da tripulação.
Também o motor dos tanques alemães era elogiado, porque durava mais.

Quanto a eficazes, a eficácia deixava muito a desejar.
Além da dimensão da torre, o sistema de transmissão sempre foi um problema, o consumo outro.
A prova é que os russos tinham mais de 1.000 T-34 e quase meio milhar de KV-1 quando começou a guerra (mais que os seus equivalentes alemães Panzer III com canhão de 50mm) e mesmo assim foram quase completamente dizimados.

Tradicionalmente os alemães produziam os maiores elogios aos tanques russos e os russos teciam os maiores elogios à superioridade dos tanques alemães. Todos eles tinham como objectivo desculpar os seus erros perante os respectivos ditadores.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: RicardoL em Julho 07, 2011, 06:51:59 pm
Citar
ntão acha que os franceses e os ingleses deveriam ter feito um ataque preventivo e atacar o ditador na sua própria casa, como fazem hoje na Líbia ?
Sim, se a Alemanha se recusasse a cumprir o Tratado de Versalhes. Mas, estranhamente os alemães se armaram até os dentes enquanto britanicos e franceses apenas observavam.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 08, 2011, 10:18:53 am
Estranhamente ?

Não há nada de estranho nisso. O problema é que as ditaduras não precisam dar explicações a ninguém sobre o rearmamento. Limitam-se a dizer que é para defesa da Pátria e chamam traidor a quem discorda (o que normalmente implica pelotão de fuzilamento).

As democracias têm opiniões públicas que votam e que por isso acabam por condicionar os governos. Na França os governos sucediam-se com grande rapidez e na Grã Bretanha instalou-se um pensamento pacifista apaziguador.
Havia muita gente que pensava que era melhor dar a Hitler o que ele queria, que entrar em mais uma guerra devastadora contra ele.

É por isso que a II guerra mundial é importante para analisar o comportamento dos países da Europa.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Julho 10, 2011, 12:57:37 am
Kursk e Járkov

Correntemente é considerada a batalha de Kursk a maior batalha de carros da história.No entanto há autores que

defendem ter sido a batalha de Járkov.É uma discussão que faz pouco sentido,excepto para fins estatísticos.Em Kursk e

dada a inferioridade numérica e qualitativa dos alemães,foi chamada a aviação--os Stukas Ju 87GS,a que retiraram os

depósitos de bombas e travões de mergulho e equipados com 2 canhões de 37 mm.O cap.Hans Rudel,piloto de Stuka,

surgia por trás de uma coluna de blindados,alvejava a traseira de um T-34 onde se localizava o motor e a blindagem era

mais fina.Depois,atenção aos estilhaços...A verdade é  que os carros alemães eram presa fácil para os T-34,ao ponto de

resistirem aos canhões de 37 mm  e igualmente aos de 50 mm,só sendo destruídos pelo canhão FLAK 88,anti

aéreo ,descoberto por acaso que era tão bom a abater aviões  ou a destruir blindados.A 5 meses da invasão,

a contabilidade registava (22  de Novembro):1,7 milhões de quilómetros quadrados da U.S. ocupados,com 75 milhões de

pessoas e 3/4 da industria soviética,3 792 600 prisioneiros, 389 divisões destruídas,8 milhões de baixas em combate,22

000 tanques,20 452 canhões e 16 912 meios aéreos destruídos ou capturados. Normalmente considera-se como ano de

viragem da guerra 1943,ainda que em 1942 se tenha dado El Alamein, Stalinegrado,e,no Pacífico Guadalcanal e Midway,e
se registaram as maiores  vitórias  da extensa história dos exércitos germânicos: Kerch,Járkov,Sebastopol na URSS e

Gazala  e Tobruk em África.

Pelo Tratado de Versalhes eram permitidas aos alemães umas forças de defesa militarizadas e em número que não

permitisse qualquer veleidade expansionista.Com Hitler no poder (1933) foram feitos projectos de umas novas Forças

Armadas,mas tudo no papel.Em 1939 Hitler tinha o Exército mais moderno da Europa,enquanto França e Inglaterra se

encontravam armadas em grande parte com as "sobras" de  14/18.

                                                                                          CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 10, 2011, 12:28:00 pm
Bom, o que se considera é que a batalha de Kursk (que foram na verdade uma sequência de batalhas) foi o maior confronto de blindados da II guerra mundial.
Já ocorreram enfrentamentos em que participaram direta e indiretamente mais veículos. Quanto a Jarkov, creio tratar-se de Kharkov (na Ucrania) e aí ocorreram várias batalhas.

Quanto à inferioridade qualitativa dos alemães, isso é um mito. Os próprios russos afirmavam muito claramente que a superioridade técnica estava do lado dos alemães, cujos equipamentos militares pareciam relojoaria comparada com os russos que eram como ferramentas agricolas.
Quando ocorreu a batalha de Kursk, o periodo de vantagem do T-34 já tinha passado. Aliás passou rapidamente. Não só todos os mais de 1000 T-34 mais antigos já tinham sido destruidos, como os alemães introduziram várias soluções de emergência.
Em 1943 em Kursk, já tinham sido introduzidas as saias laterais de proteção, já tinha sido introduzido o Panzer-IV com canhão de 75mm (http://http)  (muito superior ao 76mm do T-34), a infantaria alemã já tinha armas anti-tanque de 75mm (para substituir as de 37mm de 1941)

Em Kursk foram experimentados os Stuka Ju-87G (http://http) , equipados com dois canhões de 37mm, que na altura estavam a começar a sair das fábricas. Eles foram um sucesso da capacidade alemã para desenvolver e adaptar aviões mas não tiveram nenhuma intervenção que tivesse tido influência na batalha. Aliás como o PzKpfw-V ou «Panther» (http://http) que também foi apressado para essa batalha, resultando num fracasso por causa dos problemas de desenvolvimento ainda serem muitos.

Citar
A verdade é que os carros alemães eram presa fácil para os T-34,ao ponto de
resistirem aos canhões de 37 mm e igualmente aos de 50 mm,só sendo destruídos pelo canhão FLAK 88
Carlos Rendel -> você está a misturar datas muito diferentes. A frase anterior refere-se à operação Barbarossa (1941) e não a Kursk (1943).
Na verdade, em 1941 os carros alemães não eram presa fácil para os russos por uma razão simples:
Muitos dos T-34 estavam equipados com munição explosiva, porque os tanques russos era suposto apoiarem a infantaria. Por isso eles não podiam realmente destruir os tanques alemães assim tão eficientemente.
Já os canhões de 37mm e de 50mm de facto não conseguiam perfurar a blindagem dos T-34. Na verdade de frente, os 37mm também não podiam perfurar a blindagem dos tanques leves T-26 (http://http) e dos tanques rápidos BT-7 (http://http).

Citar
só sendo destruídos pelo canhão FLAK 88,anti
aéreo ,descoberto por acaso que era tão bom a abater aviões ou a destruir blindados
Carlos Rendel, você desculpe, mas onde foi buscar isto?
Os canhões de 88mm foram considerados como sistema secundário para abater tanques logo em 1940 aquando da invasão da França.

A primeira grande surpresa desagradaval dos alemães em termos de tanques não foram os russos, foram os franceses.
Os tanques franceses tinham motor e mecanica inferior aos alemães mas superavam-nos claramente em blindagem e acima de tudo em armamento.

Os alemães invadiram a França com o carro médio Panzer III ausf.E (http://http) com canhão de 37mm e com o carro da Skoda Lt vz.35 (http://http) com o mesmo armamento. Além disso eles baseavam-se nos Panzer II (http://http) armados com um canhão de 20mm.

Pela frente eles encontraram um maior numero de tanques leves franceses (armados com canhão de 37mm) como o Hotchkiss H-35 (http://http) e também os Somua S-35 (http://http) , que eram os tanques médios, os quais estavam armados com um canhão de 47mm (superior ao de qualquer tanque alemão).

Esperando surpresas desagradaveis os alemães tinham a postos um pequeno numero de viaturas pesadas de transporte que receberam o canhão anti-aéreo de 88mm. Estar armas foram construidas para as eventuais surpresas desagradáveis.
E foram muitas. Os carros pesados Char B1.bis (http://http) Char B1.bis eram demasiado poderosos e mesmo os tanques ingleses http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/TER.aspx?nn=306Matilda-II, muito mais pequenos mas poderosamente blindados, eram demasiado blindados para o armamento anti-tanque dos alemães.

Os alemães não descobriram na Russia que podiam utilizar o 88mm contra os T-34 em 1941.  Isso aconteceu logo em 1937 na guerra civil de Espanha.
É por isso que em 1940 os Os alemães levaram para França um SdKfz-9 equipado com canhão de 88mm (http://http) .
Veja a imagem quase no fim da ficha, que mostra como era o veículo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Julho 11, 2011, 10:49:46 am
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A guerra no deserto é comparável à guerra no mar.A arma de maior alcance tem o braço mais longo.Nós têmo-lo no canhão de 88 mm.          E.Rommel
[/b]                                                                                          



Em primeiro lugar devo pedir desculpa pela apresentação do meu trabalho anterior
ue sofreu desvios e cortes,não sendo em consequência inteligíveis algumas frases.
De volta ao assunto dos blindados,vou contar um acontecimento ocorrido ao tempo
do "namoro" entre  nazis e comunistas.Hitler lembrou-se de convidar uma delegação
militar soviética para vêr a evolução alemã na técnica,empurrado pela sua vaidade
ridícula.A delegação comeu,bebeu,e viu o que lhe quiseram mostrar,e,ao chegar
 aos carros de combate apreciou os Panzer ligeiros III e IV e alguns Panther ainda experimentais.Então e o Panzer pesado?   O oficial acompanhante sorriu e não deu qualquer resposta,deixando na dúvida os russos,ao compreenderem tratar-se de assunto tão secreto que não insistiram.Os nazis,contudo,sabiam que o Panzer pesado ainda não tinha saído do papel.O que acima relato é uma história considerada verdadeira,não obstante a bizarria do convite de Hitler.
Passando a Kursk,se houve erro com o T-34,colhi essa informação em "Great Battles
of World War II de John Macdonald,Marshall Ed.-1986,onde se lê:...os russos utili-
zaram um tão grande número de tanques T-34 (de fabrico soviético) durante a bata-
lha de Kursk,que os alemães tiveram que pedir cada vez mais apoio da Luftwaffe...


Quando menciono o baixo nível qualitativo dos alemães refiro os respectivos carros de combate,cujos motores não deram provas da sua fiabilidade devido à fraqueza
da blindagem.Assim o que adianta um bom motor?



Os Stukas JU 87G tiveram um papel importante em Kursk ao atacarem por trás co-
lunas de blindados que antes da dispersão sofriam baixas consideráveis,pois eram
vulgares os ataques com dezenas de aeronaves.


É evidente que a blindagem dos T-34 estava reforçada,por isso só os 88 os perfura-
vam.A blidagem frontal dos carros soviéticos mais recentes fazia um ângulo tal,
que ao ser atingidos por impacte frontal,devolviam os estilhaços na mesma direcção.



O FLAK (FlugAbwehrKanone) 88 foi "descoberta" na batalha do Jarama ou do Brunete
(?) na GCE ao ficar isolado um grupo de alemães da Legião Condor (Força Aérea Expedicionária) só com armas ligeiras e as 88.Por azar ficaram no caminho dos T-26
carros soviéticos recém chegados a Espanha,e um major da Luftwaffe mandou tudo
para as 88.Os T-26B todos atingidos e em chamas,e as 88 usadas como anti carro
durante toda a guerra 1939-1945.


Na campanha francesa  (1940) evidenciou-se um veículo de apoio à Infantaria,o Sdk-
fz-231,e rebocava quando  útil peças de 88mm.O 88 de que falo é o 88FLAK18,de
4,9 toneladas,com elevação de 89º,rotacional de 360ºe 8 000 m. de alcance.

Cumprimentos,CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 11, 2011, 12:17:01 pm
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Quando menciono o baixo nível qualitativo dos alemães refiro os respectivos carros de combate,cujos motores não deram provas da sua fiabilidade devido à fraqueza da blindagem.
Assim o que adianta um bom motor?
Descuple, mas você disse que os motores não deram provas de fiabilidade por causa da fraqueza da blindagem ? :shock:

Devo confessar que não percebi.
O bom motor é da maior importância, porque um carro de combate é objecto de esforços enormes no campo de batalha. Um dos problemas dos carros russos é que esses esforços eram normalmente recompensados com uma avaria mecanica.
A maioria dos T-34 foi abandonada e destruída pelos próprios russos, ou porque a transmissão partia, ou porque o motor avariava ou porque não havia combustível.
É por causa da qualidade dos motores e da transmissão que os oficiais russos no inicio de 1941 informaram que o Panzer III embora tivesse uma arma inferior, era genericamente superior ao T-34

Você tem que lembrar-se de uma coisa:
Os russos só começaram a dizer que o T-34 era o melhor tanque do mundo, depois de o general Guderian o ter elogiado.


Você refere aliás de outra forma (e cada autor terá a sua versão) de algo que de facto aconteceu na Alemanha antes da guerra com os russos.
Os alemães convidaram os russos para lhes mostrar todos os veículos alemães para aumentar a confiança dos russos e desviar as atenções da possibilidade de guerra.
Os oficiais russos protestaram quando os alemães lhes mostraram as linhas de montagem dos veículos menos poderosos.
Então, para lhes retirar dúvidas, os alemães mostram aos russos os seus tanques mais modernos, os Panzer III equipados com o canhão de 50mm e blindagem adicional e os Panzer-IV com canhão de 75mm de cano curto.
Mas para espanto dos alemães, os russos continuam a protestar e a dizer que estão a ser enganados, porque não acreditavam que os alemães lhes estivessem a dizer a verdade.
Os alemães concluiram que os russos tinham de facto carros de combate mais poderosos.
Mas o que os russos tinham como referência não era o T-34, era o Klim Vorocholov KV-1 (http://http).

Citar
Os Stukas JU 87G tiveram um papel importante em Kursk ao atacarem por trás colunas de blindados que antes da dispersão sofriam baixas consideráveis,pois eram vulgares os ataques com dezenas de aeronaves.
Os Stuka com canhões de 37mm só foram utilizados no primeiro dia de combates da Batalha de Kursk.
O primeiro Ju-87G saiu de fábrica remodelado em Abril de 1943. Até 4 de Julho desse ano a quantidade de aeronaves convertidas foi reduzida. Houve outras adaptações mais ou menos não oficiais mas ainda assim foram relativamente poucas pois entre a produção se ter iniciado e a batalha de Kursk distam pouco mais de 60 dias.
Os Stuka Ju-87G foram de facto importantes e afiram como você afirma, mas isso aconteceu já bastante depois de Kursk. É a partir do final de 1943 que a aeronave assume alguma importância nesse campo, e mesmo assim antes de ser substituida como principal meio de apoio aéreo.


Citar
É evidente que a blindagem dos T-34 estava reforçada,por isso só os 88 os perfuravam.
A blidagem frontal dos carros soviéticos mais recentes fazia um ângulo tal, que ao ser atingidos por impacte frontal,devolviam os estilhaços na mesma direcção.
A lindagem dos T-34 estava reforçada ?
Mas está a falar de que reforço ?
De que carros soviéticos mais recentes fala ?
Os T-34 de modelos mais recentes tinham na realidade um perfil balistico (torre menos inclinada) inferior aos primeiros
Compare o T-34 modelo 1940 T-34/76 modelo 1940 (http://http)
Com o T-34/76 modelo 1942 (http://http)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Julho 11, 2011, 11:25:04 pm
Há anos,numa academia de oficiais nos Estados Unidos,foi colocada uma pergunta hipotética relativa  à II Guerra
         Mundial com o propósito de analisar as respostas e daí tirar conclusões.
         Suponha que em 1945/1946 Hitler domina a Europa e o Oriente Médio-não se deu a Normandia-e os nazis dispõem
         de aviões a reacção,ME-262 e sucessores,bombardeiros e caças variados e,assim,o completo domínio  dos céus.
         A América pretende libertar a Europa,mas sem aviação a perspectiva é de um massacre-porque só os alemães têem
         jactos. Os americanos,contudo,têem a bomba atómica,mas como lançá-la na Europa e forçar um desembarque
         sem aviação competitiva,e,sabendo que os EUA descendem de etnias europeias?

         Este imbróglio terá solução? Ou não?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Julho 11, 2011, 11:41:36 pm
A luta seria pelo arquipélago dos Açores.
Os alemães desenvolvem a bomba e a asa voadora, bombardeiam Moscovo e Washington.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 12, 2011, 12:04:02 am
É um erro deduzir que os alemães teriam o dominio dos ceus.
Eles estavam mais avançados em termos de mísseis, mas não estavam assim tão mais avançados que os americanos e os britânicos no campo da aviação.

Começamos logo pelos bombardeiros, em que os americanos batiam completamente os alemães.
Por muito poderosos que fossem os caças alemães os Me-262 teriam que se debater com os caças P-80.

Citar
Um programa de construção de emergência foi iniciado. Em Abril de 1944 foram encomendados 1,000 e em Julho desse ano mais 2500. Até Abril de 1945 o total de encomendas atingiu nada mais nada menos que 4,390 exemplares do P-80A.
Porém, quando a vitória sobre a Alemanha foi confirmada, as encomendas foram reduzidas drasticamente para apenas 525 aviões.
Caça a jacto P-80A Shooting Star (http://http)

Se os alemães não controlam a Grã Bretanha, então estão sempre ao alcance dos bombardeiros americanos.
E em Agosto de 1945, os americanos possuiam uma arma definitiva.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Julho 19, 2011, 12:21:19 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthe.shadock.free.fr%2FTanks_in_France%2Fmourmelon3%2Fimages%2FARL-44%2520Mourmelon%25201.JPG&hash=27834881e368bfbe45d81678d12cdc88)
Não conhecia este modelo (pós-2ªGM).  :shock:  ARL-44

http://the.shadock.free.fr/Tanks_in_France/mourmelon3/ (http://the.shadock.free.fr/Tanks_in_France/mourmelon3/)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Julho 31, 2011, 05:46:29 pm
Um site interessante focado no Tiger I
http://www.alanhamby.com/tiger.html (http://www.alanhamby.com/tiger.html)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 08, 2011, 12:28:08 pm
Morreu australiana heroína da Segunda Guerra Mundial

A Austrália homenageou esta segunda-feira Nancy Wake, heroína da Segunda Guerra Mundial, que participou na Resistência francesa e foi durante algum tempo a mulher mais procurada pela Gestapo, falecida em Londres no domingo. Nancy Wake, apelidada de «rato branco» durante a guerra pela sua capacidade de escapar dos soldados alemães, morreu no domingo num hospital londrino poucos dias antes de completar 99 anos.

«Ela foi uma espiã magnificamente eficaz», declarou a primeira-ministra australiana, Julia Gillard.

«Nancy Wake era uma mulher dotada de uma coragem e de recursos excepcionais, cujas proezas ousadas salvaram a vida de centenas de pessoas das forças aliadas e ajudaram a acabar com a ocupação nazi em França», completou.

Wake era a australiana mais condecorada pelas suas acções durante a Segunda Guerra Mundial.

Ela recebeu a Legião de Honra na França, a medalha Rei George da Grã-Bretanha e a medalha da Liberdade dos Estados Unidos.

Nasceu na Nova Zelândia, mas cresceu na Austrália. Abandonou a casa da família aos 16 anos e viajou para Paris, onde trabalhou como jornalista.

Ingressou na resistência em 1940 com o marido, o industrial Henri Fiocca, assassinado pela Gestapo em Agosto de 1943.

Lusa


 :Soldado2: :Soldado2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 13, 2011, 06:30:32 pm










Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Setembro 14, 2011, 10:34:08 am
Qual foi o general da 2ªGuerra Mundial que merece o título de "o melhor"?

À semelhança de outros foros ingleses,aqui fica uma pergunta que deve ser respondida atendendo a :locais de combate,forças em presença,armamento,clima,aliados  e adversários,moral das tropas,

acessos aos locais de combate,munições,logística e factor chave da vitória. Para cada individualidade só deve ser analisada uma campanha,embora,possam ser referidas outras.

Esperamos respostas sintéticas e claras.       Vamos a isto?                                                                                                                                                                 cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: nelson38899 em Setembro 16, 2011, 03:23:46 pm
General Patton, sem dúvida!

Pelo que li sobre ele, era um general com eles no sitio que nunca desistia nem virava a cara ao combate.

Do lado dos Alemães

sem dúvida Rommel, pois lutou no deserto sozinho contra meio mundo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Setembro 16, 2011, 05:19:26 pm
Respondendo à pergunta,vou dar a minha opinião:


ALIADOS             Vice Marechal da R.A.F. Keith Park,responsável pela intercepção na zona sueste na Batalha de Inglaterra e contra ataque dos caças.Fica a dever-se-lhe em boa medida a vitória na batalha.

                          Almirante de Marinha dos E.U.A. estratega  e organizador da Esquadra do Pacífico,saíu vitorioso em Midway,com a destruição da frota japonesa, Chester W.Nimitz


ALEMÃES            Gen. Erich von Manstein,coleccionou vitórias na frente Leste,quase sempre em  desvantagem numérica e  de material;

                          Gen.  Walther Model,perito em guerra defensiva,era chamado o bombeiro de Hitler,que o chamava quando a situação era  crítica.

                          E é tudo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Setembro 19, 2011, 04:06:20 pm
Não existiu um melhor, existiram vários excelentes:

Zhukov - Liderou a defesa de Moscovo e esmagou os alemães até Berlim.
Patton - Um dos mais excêntricos e geniais generais da WWII, quebrou o cerco de Bastogne e por vontade dele teria ido até Berlim, faltou-lhe um pouco de tacto político que lhe permitiria ter dado outro rumo à carreira.
Nimitz - Foi sob orientação dele que a Marinha do Pacífico esmagou completamente a Marinha Imperial Japonesa.
McArthur - Liderou as ofensivas terrestres na guerra do Pacífico, a sua táctica de leapfrogging foi determinante para derrotar o Japão.
Rommell - O mais genial general alemão, os alemães cometeram um grande erro ao obrigarem-no a suicidar-se pelo seu envolvimento da conspiração Valquíria. As operações na Frente Leste poderiam ter corrido de forma diferente se ele tivesse estado à frente das operações, mas duvido que ele conseguisse inverter o rumo dos acontecimentos, o poderio soviético era demais para as capacidades alemãs.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 19, 2011, 11:34:51 pm
Uma coisa é certa, o melhor não sei, mas o pior comandante foi Adolf Hitler com a sua teimosia e arrogancia, com as histórias da superioridade do povo alemão, quase pôs a Alemanha na idade da pedra, na sua ansia de destruir o comunismo, em vez disso, colocou-o no centro da Europa e tornou-o ainda mais forte ... :?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: nelson38899 em Setembro 20, 2011, 01:06:47 pm
Eu pessoalmente não considero os generais russos grandes lutadores, pelo simples motivo, que ou lutavam ou morriam de ambos os lados. Se bem me lembro na luta por Estalinegrado, haviam dois esquadrões de fuzilamento ( os invasores e do outro lado os russos), que abatiam quem desertasse.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 26, 2011, 11:35:23 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Outubro 31, 2011, 10:54:20 pm
Seria interessante determinar qual teria sido o pior general de todos...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: brunopinto90 em Novembro 06, 2011, 02:28:15 pm
locais de combate,forças em presença,armamento,clima,aliados e adversários,moral das tropas,

acessos aos locais de combate,munições,logística

Alemanha: Von Bock (que comandou um army group na união soviética, tal e qual como Von Manstein, as suas capacidades, pouco ou nada podiam fazer frente á União Soviética com armamento e números superiores). (ERWIN ROMMEL) - Para mim o melhor da alemanha, tinha poucos tanques e soldados no seu AFRIKA KORPS, valeu as suas tácticas, levava a entender aos aliados que tinha muitos tanques do que os últimos esperavam, com os tais Tanques falsos, de madeira e montados em Volkswagens.
(Kesselring) - Chefe do estado-maior da Luftwaffe, uns dos pioneiros da Bilkztrieg, ele que defendia (o que os US MARINES AGORA DEFENDEM), que os aviões da Força Aérea deviam apoiar com prioridade as forças terrestres, mas teve um erro que não devia ter sido cometido, não investiram no poderio dos bombardeiros estratégicos que poderia ser crucial).

Japão (Tojo que chegou a ser primeiro-ministro, juntamente com os generais e almirantes planearam o ataque ao PEARL HARBOR), Isoroku Yamamoto (o comandante das Marinha Imperial Japonesa, apesar dos números inferiores e dos navios em desvantagem e com poucos porta-aviões ainda consegiu muitas vitórias frente ao EUA no pacífico).

EUA General Patton, comandante das Forças Americanas no Ocidente, um grande general, usava tácticas e estratégias (do Alexandre Magno me consta), levou a alemanha ao colapso e não invadiu Berlim devido a razões políticas (muitos acreditavam que era uma perda de tempo, já que berlin ficava sobre a influência da USRR após a guerra).

Nitmiz (o almirante comandante das Forças Americanas Navais no Pacífico, sozinhos contra os japoneses, destrui toda a marinha japonesa com os seus poucos porta-aviões).
General McArthur o grande general americano, com a sua estratégia leapfrogging, ele estava presente lado a lado as seus soldados, levantava muito a moral dos soldados, sofreu muito, ele sozinhou liberou as ilhas do pacífico e liberou as filipinas.
General Dwight Eisenhower (Comandante das Forças Expedicionárias Aliadas) - não é qualquer um que ocupa este cargo, com certeza um dos generais espetáculos.

RU/UK - Temos o general Bernard Montogomery que comandou as forças britânicas e commonwealth no deserto de áfrica frente ao Rommel.
Vice Marechal da R.A.F. Keith Park, que foi o comandante das forças aéreas que estiveram na batalha de inglaterra, foi uma das grandes reviravoltas da 2ªGM.

USRR Zukhov, sem dúvida, o melhor, organizou um exército e levou a cabo um cerco ao 6TH Army, que morreu de fome, frio, e mortos sem piedade ás mãos dos soviéticos, mas claro como já foi referido, os Soviéticos eram muito patrióticos, grande das suas mortes foram por desertação e conseguinte execução dos comissãrios e dos pelotões de fuziliamento, os soviéticos só ganhavam com números superiores e não as suas tácticas.
Os Japoneses começaram a aparvalhar, BANZAI ATTACK!, KAMIKAZE! e nas batalhas de IWO JIMA e em OKINAWA em vez de combater os americanos, matavam-se com as suas próprias granadas, enfim, é por isso que as mortes em quase todas as batalhas eram aos milhares, caso não houvesse esse desespero (os aliados tinham as suas tácticas bem concebidas), não haveria grande itensidade e não haveria mortes aos milhares.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 10, 2011, 07:57:22 pm
Ingleses anunciam retirada da Alemanha 65 anos após a queda de Hitler



65 anos depois do regime nazi ter sido derrotado, na Segunda Guerra Mundial, o governo britânico anuncia a retirada total das suas tropas da Alemanha.

O ministro da Defesa britânico confirmou hoje que será anunciada oficialmente a retirada total das tropas britânicas da Alemanha (cerca de 20 mil soldados), onde se encontram desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

De acordo com o Daily Mail, mil e oitocentos militares começarão a regressar a casa já em Janeiro do próximo ano e outros oito mil e duzentos em 2015. O resto do contingente militar será retirado do território alemão até ao final da década, pondo fim a uma presença contínua naquele país desde 1945.

A data de retirada das tropas foi acelerada devido aos cortes orçamentais que vão abranger as forças armadas.

Após a tomada de Berlim e da queda do regime nazi, as forças britânicas ficaram inicialmente na Alemanha para assegurar a estabilidade do país, mas permaneceram lá para suster o avanço russo, quando começou a aumentar a tensão na Europa causada pela Guerra Fria. Uma presença que se manteve durante 65 anos.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jopeg em Novembro 15, 2011, 12:26:53 pm
Caros,

In I Online:
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Denis Avey,o homem que quis entrar em Auschwitz

Por Vanda Marques, publicado em 15 Nov 2011 - 03:00 | Actualizado há 1 hora 48 minutos

Denis Avey trocou de lugar com um judeu de Auschwitz e testemunhou o Holocausto na primeira fila. Com 92 anos, conta a sua história


Quando ouvimos a história de um prisioneiro de guerra que troca de lugar com um judeu de Auschwitz achamos que das duas uma:ou o senhor era suicida ou sofria de perturbações mentais.Nenhuma das duas é verdade. Osoldado britânico Denis Avey era prisioneiro de guerra nas redondezas de Auschwitz e trabalhava numa fábrica alemã com os judeus. Testemunhou as atrocidades dos nazis e quis ver o que se passava no campo de concentração. Passou lá uma noite e conseguiu regressar. Enquanto prisioneiro, fez tudo o que pôde para ajudar os judeus. Quando a guerra acabou não quis voltar a falar do que viu porque ninguém lhe ligava. Com 92 anos contou a sua história ao jornalista Rob Broomby e juntos publicaram "A Última Testemunha de Auschwitz". Denis Avey falou com o i por email.

Porque só escreveu as suas memórias agora, passados mais de 65 anos?

Já me tinham sugerido antes, mas achava que não tinha nada de diferente para contar. Era apenas mais um prisioneiro de guerra. Mudei de ideias quando o jornalista da BBC Rob Broomby conseguiu descobrir algo novo – o homem que ajudei, um judeu chamado Ernst Lobethal, que sempre pensei que tinha morrido, afinal tinha sobrevivido ao Holocausto. OErnst, com quem troquei de lugar, deixou a Europa, foi viver para os Estados Unidos, e nunca se esqueceu de mim. O jornalista depois descobriu a irmã do Ernst, a Susanne, e teve acesso a um vídeo da Fundação Shoah com o testemunho do Ernst. Tudo isto deu nova dimensão à minha história.

Como conheceu Ernst?

Conheci-o enquanto trabalhava na fábrica IG Farben, que foi construída pelos escravos do campo de concentração Auschwitz III e que era guardado pelas SS. Depois de ter sido capturado fui para o campo de prisioneiros de guerra, que ficava perto dessa fábrica onde trabalhavam os judeus. Quando os vi pela primeira vez com os pijamas às riscas não percebi bem quem eram. Pareciam sombras, mas cedo entendi que não era um campo de trabalho normal. Depois transferiram-nos para mais perto de Auschwitz, para um campo chamado E715, que era na periferia da IG Farben e do campo Auschwitz III. Estávamos proibidos de falar com os judeus mas enquanto trabalhávamos lá íamos conversando.

Foi nessa altura que começou a falar com oErnst?

Sim, ele contou-me que a irmã dele, a Susanne, tinha escapado para Inglaterra antes da guerra. Como ainda podíamos escrever aos nossos familiares, já que éramos prisioneiros de guerra, escrevi uma carta à minha mãe e pedi-lhe que contactar a irmã do Ernst. Ela explicou à Susanne que a única moeda de troca em Auschwitz eram os cigarros e pediu-lhe que lhe desse o maior número possível e que os faria chegar até mim pela Cruz Vermelha e depois seriam entregues ao irmão. Durante meses ele teve cigarros que podia trocar por algo mais importante, como por exemplo sapatos. Foram os sapatos que lhe salvaram a vida quando os campos foram abandonados no Inverno de 45 e os judeus fugiram de lá.

Mas quando chegou ao campo sabia o que se passava lá?

No início não, mas depressa percebemos que eles eram gaseados e reduzidos a cinzas. Lembro-me que um dia perguntei pelo Franz, que nunca mais tinha aparecido, e os judeus responderam-me "foi pela chaminé". Era assim que eles falavam. Apesar de o nosso campo estar longe, sentíamos o cheiro do crematório 24 horas por dia. Além disso, todos os dias batiam nos prisioneiros à nossa frente.

Como conseguiu trocar de lugarcom oErnst?

Planeei tudo durante semanas. Na verdade, eu conhecia Ernst como Hans, porque ali ninguém tinha o nome verdadeiro.Eu era o "Ginger", por causa do meu cabelo ruivo. Tornámo-nos amigos e começámos a planear trocar de lugar durante uma noite.Queria ver o que se passava emAuschwitz e ele dormiria no campo dos prisioneiros ingleses. Tínhamos a mesma estatura, isso ajudava, e eu aprendi a andar como eles, a falar como eles. A troca era simples: minutos antes de sairmos da fábrica, mudávamos de roupa e íamos para a parada. Consegui subornar um dos guardas, que os judeus consideravam menos violento, para não me criar problemas. No lado britânico, dois amigos meus esconderam-no e deram-lhe comida.

Toda a gente já lhe deve ter perguntadoporque fez uma coisa tão perigosa.

Sabia que chegaria o dia em que alguém teria de responder por aquelas atrocidades. Os judeus diziam-nos:"Por favor, se conseguirem chegar a casa, contem o que se passou aqui." Mas isso não era suficiente para mim. Sentia que era meu dever tentar ver mais e testemunhar pessoalmente. Naquele tempo não sabíamos quanto tempo a guerra demoraria, nem o que se estava a passar. Como era prisioneiro, sabia que a minha revolta tinha de ser canalizada para alguma coisa.

Sempre foi aventureiro?

Vamos pôr as coisas assim:sou ruivo e tenho um temperamento a condizer. Sempre fui um boxeur e fervia em pouca água. Mas não há nada de corajoso no meu tempo em Auschwitz. Aquilo era uma obscenidade do início ao fim. Era o inferno.

Que memórias guarda desses tempos?

Acho que nunca me esquecerei da vez em que perdi a cabeça e gritei com um guarda. Ele estava a bater num miúdo judeu e a obrigá-lo a estar de pé. De repente bateu-lhe na cabeça e o sangue começou a jorrar sem parar da cabeça do miúdo. Mesmo assim, o guarda continuava a bater-lhe e a obrigá-lo a ficar de pé. Não aguentei e insultei o guarda. O resultado disso foi que ele me bateu num olho. Depois do fim da guerra, acabei por perder esse olho. Mas não consegui ficar calado. Até hoje não me esqueço da cara desse miúdo.

Isso foi o mais difícil de esquecer?

Sim, isso e a vez em que vi um bebé ser morto por um oficial das SS. Estava à distância, mas não tenho dúvidas do que aconteceu. Tinha acabado de chegar um grupo de judeus ao campo e uma das mulheres tinha um bebé ao colo que não parava de chorar. O guarda das SS bateu--lhe até ele se calar. Coisas destas nunca se esquecem.

Quando regressou foi difícil falar sobre o que aconteceu?

Quando os soldados abandonaram o campo começaram as marchas da morte. Caminhávamos por cima de cadáveres, com frio. Consegui atravessar a Europa Central e cheguei perto de Nuremberga, onde encontrei as tropas americanas. No início ninguém sabia nada dos campos de concentração, e pouco depois nem queriam ouvir os prisioneiros traumatizados por trabalharem nos campos alemães. E pior, muitos diziam que tínhamos ajudado o inimigo, o que era um insulto. Ninguém acreditava no que tinha visto em Auschwitz, por isso deixei de falar disso. Tive stresse pós--traumático, tuberculose sistémica e fiquei internado 18 meses. A seguir à guerra as pessoas queriam heróis simples, não traumatizados.

É importante continuar a falar do Holocausto?

Fico desesperado ao pensar que as pessoas podem esquecer o que aconteceu. É uma das razões pelas quais aceito sempre ir a escolas falar. Ainda existem pessoas que duvidam que o Holocausto tenha acontecido e até minimizam o que se passou. Eu vi os prisioneiros judeus com os meus próprios olhos. Vi a brutalidade e nunca a vou esquecer. Muitas vezes achei que o Grande Arquitecto nos tinha virado as costas. Aquilo era o inferno na terra.

Voltou a Auschwitz?

Não. Nunca conseguiria lá voltar. Muitas televisões já me convidaram para lá ir, mas com 92 anos é muito tarde. Tenho um enfisema pulmonar, o que faz com que seja impossível voar, e batalho com uma colostomia, e com esta idade tenho muitas dores nas costas. Como digo, não há futuro na velhice.

Como tem sido recebido o livro?

Muito bem. O livro tocou muito as pessoas. Quero que não esqueçam o que aconteceu. Apesar de dizerem que isto não vai acontecer outra vez, eu não tenho a certeza.


Abraço,

Jopeg
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 15, 2011, 07:20:12 pm
Citação de: "jopeg"
Caros,

In I Online:
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Denis Avey,o homem que quis entrar em Auschwitz

Por Vanda Marques, publicado em 15 Nov 2011 - 03:00 | Actualizado há 1 hora 48 minutos

Denis Avey trocou de lugar com um judeu de Auschwitz e testemunhou o Holocausto na primeira fila. Com 92 anos, conta a sua história


Quando ouvimos a história de um prisioneiro de guerra que troca de lugar com um judeu de Auschwitz achamos que das duas uma:ou o senhor era suicida ou sofria de perturbações mentais.Nenhuma das duas é verdade. Osoldado britânico Denis Avey era prisioneiro de guerra nas redondezas de Auschwitz e trabalhava numa fábrica alemã com os judeus. Testemunhou as atrocidades dos nazis e quis ver o que se passava no campo de concentração. Passou lá uma noite e conseguiu regressar. Enquanto prisioneiro, fez tudo o que pôde para ajudar os judeus. Quando a guerra acabou não quis voltar a falar do que viu porque ninguém lhe ligava. Com 92 anos contou a sua história ao jornalista Rob Broomby e juntos publicaram "A Última Testemunha de Auschwitz". Denis Avey falou com o i por email.

Porque só escreveu as suas memórias agora, passados mais de 65 anos?

Já me tinham sugerido antes, mas achava que não tinha nada de diferente para contar. Era apenas mais um prisioneiro de guerra. Mudei de ideias quando o jornalista da BBC Rob Broomby conseguiu descobrir algo novo – o homem que ajudei, um judeu chamado Ernst Lobethal, que sempre pensei que tinha morrido, afinal tinha sobrevivido ao Holocausto. OErnst, com quem troquei de lugar, deixou a Europa, foi viver para os Estados Unidos, e nunca se esqueceu de mim. O jornalista depois descobriu a irmã do Ernst, a Susanne, e teve acesso a um vídeo da Fundação Shoah com o testemunho do Ernst. Tudo isto deu nova dimensão à minha história.

Como conheceu Ernst?

Conheci-o enquanto trabalhava na fábrica IG Farben, que foi construída pelos escravos do campo de concentração Auschwitz III e que era guardado pelas SS. Depois de ter sido capturado fui para o campo de prisioneiros de guerra, que ficava perto dessa fábrica onde trabalhavam os judeus. Quando os vi pela primeira vez com os pijamas às riscas não percebi bem quem eram. Pareciam sombras, mas cedo entendi que não era um campo de trabalho normal. Depois transferiram-nos para mais perto de Auschwitz, para um campo chamado E715, que era na periferia da IG Farben e do campo Auschwitz III. Estávamos proibidos de falar com os judeus mas enquanto trabalhávamos lá íamos conversando.

Foi nessa altura que começou a falar com oErnst?

Sim, ele contou-me que a irmã dele, a Susanne, tinha escapado para Inglaterra antes da guerra. Como ainda podíamos escrever aos nossos familiares, já que éramos prisioneiros de guerra, escrevi uma carta à minha mãe e pedi-lhe que contactar a irmã do Ernst. Ela explicou à Susanne que a única moeda de troca em Auschwitz eram os cigarros e pediu-lhe que lhe desse o maior número possível e que os faria chegar até mim pela Cruz Vermelha e depois seriam entregues ao irmão. Durante meses ele teve cigarros que podia trocar por algo mais importante, como por exemplo sapatos. Foram os sapatos que lhe salvaram a vida quando os campos foram abandonados no Inverno de 45 e os judeus fugiram de lá.

Mas quando chegou ao campo sabia o que se passava lá?

No início não, mas depressa percebemos que eles eram gaseados e reduzidos a cinzas. Lembro-me que um dia perguntei pelo Franz, que nunca mais tinha aparecido, e os judeus responderam-me "foi pela chaminé". Era assim que eles falavam. Apesar de o nosso campo estar longe, sentíamos o cheiro do crematório 24 horas por dia. Além disso, todos os dias batiam nos prisioneiros à nossa frente.

Como conseguiu trocar de lugarcom oErnst?

Planeei tudo durante semanas. Na verdade, eu conhecia Ernst como Hans, porque ali ninguém tinha o nome verdadeiro.Eu era o "Ginger", por causa do meu cabelo ruivo. Tornámo-nos amigos e começámos a planear trocar de lugar durante uma noite.Queria ver o que se passava emAuschwitz e ele dormiria no campo dos prisioneiros ingleses. Tínhamos a mesma estatura, isso ajudava, e eu aprendi a andar como eles, a falar como eles. A troca era simples: minutos antes de sairmos da fábrica, mudávamos de roupa e íamos para a parada. Consegui subornar um dos guardas, que os judeus consideravam menos violento, para não me criar problemas. No lado britânico, dois amigos meus esconderam-no e deram-lhe comida.

Toda a gente já lhe deve ter perguntadoporque fez uma coisa tão perigosa.

Sabia que chegaria o dia em que alguém teria de responder por aquelas atrocidades. Os judeus diziam-nos:"Por favor, se conseguirem chegar a casa, contem o que se passou aqui." Mas isso não era suficiente para mim. Sentia que era meu dever tentar ver mais e testemunhar pessoalmente. Naquele tempo não sabíamos quanto tempo a guerra demoraria, nem o que se estava a passar. Como era prisioneiro, sabia que a minha revolta tinha de ser canalizada para alguma coisa.

Sempre foi aventureiro?

Vamos pôr as coisas assim:sou ruivo e tenho um temperamento a condizer. Sempre fui um boxeur e fervia em pouca água. Mas não há nada de corajoso no meu tempo em Auschwitz. Aquilo era uma obscenidade do início ao fim. Era o inferno.

Que memórias guarda desses tempos?

Acho que nunca me esquecerei da vez em que perdi a cabeça e gritei com um guarda. Ele estava a bater num miúdo judeu e a obrigá-lo a estar de pé. De repente bateu-lhe na cabeça e o sangue começou a jorrar sem parar da cabeça do miúdo. Mesmo assim, o guarda continuava a bater-lhe e a obrigá-lo a ficar de pé. Não aguentei e insultei o guarda. O resultado disso foi que ele me bateu num olho. Depois do fim da guerra, acabei por perder esse olho. Mas não consegui ficar calado. Até hoje não me esqueço da cara desse miúdo.

Isso foi o mais difícil de esquecer?

Sim, isso e a vez em que vi um bebé ser morto por um oficial das SS. Estava à distância, mas não tenho dúvidas do que aconteceu. Tinha acabado de chegar um grupo de judeus ao campo e uma das mulheres tinha um bebé ao colo que não parava de chorar. O guarda das SS bateu--lhe até ele se calar. Coisas destas nunca se esquecem.

Quando regressou foi difícil falar sobre o que aconteceu?

Quando os soldados abandonaram o campo começaram as marchas da morte. Caminhávamos por cima de cadáveres, com frio. Consegui atravessar a Europa Central e cheguei perto de Nuremberga, onde encontrei as tropas americanas. No início ninguém sabia nada dos campos de concentração, e pouco depois nem queriam ouvir os prisioneiros traumatizados por trabalharem nos campos alemães. E pior, muitos diziam que tínhamos ajudado o inimigo, o que era um insulto. Ninguém acreditava no que tinha visto em Auschwitz, por isso deixei de falar disso. Tive stresse pós--traumático, tuberculose sistémica e fiquei internado 18 meses. A seguir à guerra as pessoas queriam heróis simples, não traumatizados.

É importante continuar a falar do Holocausto?

Fico desesperado ao pensar que as pessoas podem esquecer o que aconteceu. É uma das razões pelas quais aceito sempre ir a escolas falar. Ainda existem pessoas que duvidam que o Holocausto tenha acontecido e até minimizam o que se passou. Eu vi os prisioneiros judeus com os meus próprios olhos. Vi a brutalidade e nunca a vou esquecer. Muitas vezes achei que o Grande Arquitecto nos tinha virado as costas. Aquilo era o inferno na terra.

Voltou a Auschwitz?

Não. Nunca conseguiria lá voltar. Muitas televisões já me convidaram para lá ir, mas com 92 anos é muito tarde. Tenho um enfisema pulmonar, o que faz com que seja impossível voar, e batalho com uma colostomia, e com esta idade tenho muitas dores nas costas. Como digo, não há futuro na velhice.

Como tem sido recebido o livro?

Muito bem. O livro tocou muito as pessoas. Quero que não esqueçam o que aconteceu. Apesar de dizerem que isto não vai acontecer outra vez, eu não tenho a certeza.


Abraço,

Jopeg

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-27AYeTnhPqE%2FTm937HRajvI%2FAAAAAAAAIzM%2FpEvoQ3YisVE%2Fs1600%2Fimage007.jpg&hash=138051b3fa2652cf4e688230444fca27)



Já li esse livro, está muito bom, recomendo vivamente ...  c34x
Título: Re:Ainda Robert Citino e a II Grande Guerra
Enviado por: Carlos Rendel em Novembro 28, 2011, 11:18:03 am
O livro de Citino ---professor de História na Universidade do Kansas--é bem claro a elogiar as forças armadas alemãs na II Grande Guerra ,frisando que,em combate,por norma eram inferiores em número e por norma venciam os adversários.

O livro em questão procura uma certa equidade,sem esconder os erros e disparates de qualquer das forças em presença,e como e porquê os cometiam.

Basta relêr uma conclusão retirada de um relatório norte americano citada por Citino, com o título "Force Structure Blitzkrieg Strategy and  Economic Difficulties: Nazi Grand Strategy in the 1930"  (217-228):

"Quando o pó assentou,em 1918 e 1945, os alemães haviam demonstrado que eram políticamente ineptos e estratégicamente incompetentes".                                                              C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: miguelbud em Dezembro 20, 2011, 01:58:21 pm
Existe algum livro sobre a invasao de Timor durante esta guerra?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 27, 2012, 08:42:14 pm
Putin revela que perdeu um irmão no cerco de Leninegrado


Viktor Vladimirovithc Putin, morreu de difteria em 1942, aos dois anos de idade, durante o cerco a Leninegrado, tendo sido enterrado no cemitério da cidade, juntamente com mais de 420 mil pessoas.

O primeiro-ministro russo e candidato às eleições presidenciais de Março, Vladimir Putin, revelou esta sexta-feira, em São Petersburgo (antiga Leninegrado), que teve um irmão que morreu ali na Segunda Guerra Mundial, durante o cerco nazi à cidade (1941-1944).

"Tive um irmão que nunca cheguei a conhecer, e que foi enterrado aqui, não sei exatamente onde", afirmou Putin, no cemitério de Piskariovskoie, durante um encontro com veteranos de guerra para assinalar os 68 anos do cerco a Leninegrado, anunciou o site do seu partido, Rússia Unida.

Segundo a AFP, vários internautas russos, apaixonados pela história da Segunda Guerra Mundial, anunciaram imediatamente, após as declarações do primeiro-ministro, que tinham encontrado o nome do irmão de Putin entre os registos dos mortos no cerco de Leninegrado.

"Examinámos o "Livro de Memória de Leninegrado" e encontrámos o nome de Viktor Vladimirovithc Putin, que nasceu em 1940 (dez anos antes de Putin) e morreu em 1942 (aos dois anos de idade), vítima de difteria, tendo sido enterrado no cemitério Piskariovskoie. São os únicos dados que correspondem ao artigo escrito no site Poxoronka.ru, por Alex N., com o título "Putin procura a campa do seu irmão".

O cerco a Leninegrado, que começou em Setembro de 1941 e durou até 27 de Janeiro de 1944, fez cerca de um milhão e meio de mortos. O cemitério de Piskariovskoie, a norte de São Petersburgo, foi o local onde se depositaram, na época, os cadáveres, de mais de 420 mil pessoas em 186 valas comuns.

Durante o cerco Leninegrado, as crianças russas foram retiradas às suas famílias pelas autoridades soviéticas, como forma de as salvar da guerra. Mas durante a retirada, o irmão de Putin acabou por morrer de difteria, aos dois anos de idade, sem que a família soubesse exatamente onde estava enterrado.

DN
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 14, 2012, 12:12:36 am
Milhares assinalaram bombardeamento de Dresden


Milhares de alemães assinalaram hoje, em Dresden, no Este da Alemanha, as vítimas do bombardeamento aliado de 1945 e protestaram contra uma concentração de neo-nazis, que queriam instrumentalizar o aniversário, noticia a AFP.

Ao fim da tarde, treze mil pessoas formaram uma cadeia humana no centro da capital saxã para dizer não à extrema-direita, segundo a polícia.

Esta manifestação é "uma declaração clara contra o nacional-socialismo, o racismo e a violência", declarou o autarca da cidade de Dresden, Dirk Hilbert.

Antes, cerca de 2.500 pessoas tinham participado numa marcha contra a extrema-direita e o nazismo, segundo a polícia e as associações "Dresden sem nazis" e outros 150 tinham depositado flores no cemitério de Heide, onde estão sepultados muitas das cerca de 25 mil vítimas, que morreram em três dias de bombardeamentos anglo-norte-americanos, realizados em fevereiro de 1945.

Ao início da noite, mais de 1.600 neo-nazis tinham-se reunido, face aos quais se concentravam milhares de contra-manifestantes - entre cinco mil a seis mil, segundo os organizadores -, que gritavam "nazis fora!", sem que registassem incidentes.

Desde há anos, que a extrema-direita procura instrumentalizar, para fins de propaganda, o aniversário do terrível bombardeamento, com bombas incendiárias, que destruiu grande parte desta cidade do leste alemão entre 13 e 15 de fevereiro de 1945.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 20, 2012, 09:30:44 pm
Japoneses desafiaram Salazar há 70 anos com invasão de Timor


A invasão japonesa de Timor-Leste aconteceu há 70 anos, deixando em três anos um rasto de destruição e 50 a 70 mil mortos na única parte do território português que, apesar da neutralidade de Salazar, viveu a II Guerra Mundial. Investigadores portugueses contactados pela Lusa consideraram «trágica» e «catastrófica» a invasão, já que a resistência transformou Timor-Leste num teatro de guerrilha, estimando-se que 50 mil pessoas tenham morrido directamente devido à guerra e outras devido à fome, às doenças e aos trabalhos forçados pelos japoneses. No total, estima-se que mais de 10 por cento da população timorense tenha desaparecido naquele período.

Há também registo da morte de 75 pessoas de origem europeia, 10 em combate, 37 assassinadas e oito em detenção, contou investigador António Monteiro Cardoso.

Além disso, acrescentou, «a destruição foi imensa», devido aos bombardeamentos efectuados, tanto pelos japoneses, como pelos aliados que tentavam expulsá-los. «Díli sofreu 94 ataques aéreos», disse o investigador, autor do livro Timor na 2.ª Guerra Mundial — O Diário do Tenente Pires, acrescentando que poucas foram as casas que ficaram de pé e a maioria das povoações timorenses desapareceu neste período.

A invasão, que ocorreu a 20 de Fevereiro de 1941, um dia depois de um bombardeamento a Darwin, «foi facilitada» porque não havia tropas portuguesas no território, contou o investigador. As tropas vinham de Moçambique e estavam já próximo de Timor-Leste quando os japoneses desembarcaram em Díli.

Apesar de a data não ter sido assinalada oficialmente hoje em Timor-Leste, na segunda-feira o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, referiu-se a estes acontecimentos históricos, durante uma visita que efectua à Austrália.

«Foi um momento definidor na relação entre timorenses e australianos», disse num memorial da guerra, em Sydney, considerando-o também «uma época em que a nacionalidade foi transcendida e, como seres humanos, os nossos povos não só sofreram uma dor profunda mas também fizeram actos de grande altruísmo, o que resultou numa ligação de amizade e de honra numa herança duradoira».

No mesmo dia 20 de Fevereiro de 1941, militares japoneses desembarcaram também em Kupang, no lado holandês da ilha, mas as autoridades do lado ocidental renderam-se ao fim de cinco dias. No lado oriental, tropas australianas preparadas para a guerra de guerrilha infiltraram-se nas montanhas e lançaram emboscadas logo que os japoneses começaram a sair de Díli.

Cedo estes militares contaram com o apoio dos timorenses, chocados com a violência da ocupação dos japoneses, que fizeram pilhagens e violaram mulheres. Também muitos dos portugueses que haviam sido deportados para Timor, sobretudo por questões políticas, se juntaram à guerrilha.

Segundo o investigador Moisés Fernandes, os portugueses não eram mais de 350 a 400 e havia uma divisão entre a elite da administração, que era pró-japonesa, e os restantes, pró-aliados.

Esta ideia é refutada por António Monteiro Cardoso, que defende que os principais administradores do território tomaram partido pelos aliados, contra a vontade do governo do chefe do governo português, António Oliveira Salazar, que exigia a manutenção da neutralidade e manteve relações diplomáticas com o Japão ao longo de toda a guerra.

Para António Monteiro Cardoso, Portugal «esqueceu» a invasão japonesa de Timor durante anos porque «a Salazar não interessava dizer que havia uma zona tocada pela guerra» e também porque a ausência de tropas em 1941 - destinada a garantir a neutralidade portuguesa - poderá ter facilitado a entrada das tropas nipónicas.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Março 11, 2012, 12:11:08 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Março 11, 2012, 02:21:53 pm
:arrow:  http://www.liveleak.com/view?i=b4c_1331393740 (http://www.liveleak.com/view?i=b4c_1331393740)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 11, 2012, 04:54:45 pm





Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2012, 11:57:48 pm
Morreu um dos últimos resistentes franceses


Raymond Aubrac colaborou com Jean Moulin; a mulher esteve envolvida na operação de que resultou a sua libertação, em 1943. Era apoiante de François Hollande.

Um dos principais quadros da resistência francesa à ocupação nazi durante a II Guerra Mundial morreu terça-feira à noite, aos 97 anos, num hospital militar de Paris.

Raymond Aubrac foi co-fundador do movimento Libertação Sul ("Libération Sud") e um dos últimos dirigentes da resistência a ter conhecido Jean Moulin, figura central do combate contra a ocupação alemã. A sua colaboração com Moulin ajudou a torná-lo, também ele, uma espécie de lenda no universo da resistência francesa.

Aubrac era o último sobrevivente dos chefes da resistência que foram presos enquanto estavam reunidos, em junho de 1943, com Jean Moulin num célebre encontro na localidade de Caluire, com o objetivo de unificarem a atuação contra o ocupante.

Do grupo de presos em Caluire, Aubrac e 14 outros foram libertados numa audaciosa operação de resgate organizada pela sua mulher, Lucie Aubrac, considerada uma lenda da resistência. Lucie morreu em 2007, aos 94 anos.

Aubrac e sua mulher procuraram depois refúgio em Londres, onde chegaram em fevereiro de 1944.

Após a guerra, Aubrac permaneceu ativo na política, à esquerda. A sua última posição pública foi o apoio declarado ao candidato socialista François Hollande e de crítica ao Presidente Nicolas Sarkozy. Contudo, não deixou de viajar com este para Londres, em 2010, para comemorar o 70.º aniversário da proclamação do general De Gaulle aos franceses, momento decisivo no início da resistência às forças alemãs.

Sarkozy não deixou de homenagear a memória do resistente como exemplo de "todos aqueles heróis das sombras que salvaram a honra da França, quando esta parecia perdida."

Hollande, por seu lado, considerou Aubrac "um daqueles justos, por eles mesmos e pela ligação aos valores universais da nossa república, que tiveram a energia e a coragem de resistirem à barbárie nazi".

Engenheiro de formação, nasceu numa família judaica em 1914 sob o nome de Raymond Samuel; viu os pais e irmão serem deportados para Auschwitz, onde morreram.

Em 1996 publicou a sua autobiografia, Où la Mémoire S'Attarde.

DN
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 04, 2012, 05:48:38 pm
Ódio de Hitler aos judeus cresceu com derrotas no exterior


Reveses militares levaram Hitler a concentrar-se sobre o "inimigo interior", indica um estudo de 1942 da autoria de psicólogos britânicos.

Um estudo psicológico dos discursos de Hitler levado a cabo pelos serviços de escuta da BBC, em 1942, chamou a atenção para a sua "paranóia" face aos judeus no momento que coincidiu com a concretização da Solução Final, decidida na conferência de Wansee, em janeiro daquele ano.

A conferência de Wansee, localidade balnear nos arredores de Berlim, é considerada o ato fundador do extermínio sistemático dos judeus na Alemanha e nos restantes países ou territórios ocupados pelo regime nazi.

O serviço de escuta da BBC estava encarregue de seguir as emissões de rádio na Europa ocupada e na Alemanha, delas elaborando um relatório semanal. Neste serviço funcionava uma unidade composta por psicólogos que tentavam determinar o seu estado de espírito e as suas preocupações pelo tom e tema dos seus discursos.

O estudo agora entregue à Universidade de Cambridge deteta "tendências mórbidas" em Hitler e uma crescente obsessão com o "veneno judaico". O documento estará brevemente disponível para consulta dos historiadores, indicou a instituição em comunicado.

"No momento em que o estudo foi elaborado, os ventos da guerra começavam a mudar na Alemanha", considera o historiador Scott Anthony. "O documento revela que os serviços secretos pressentiram o que se passava (...), face a derrotas na frente de batalha exterior, Hitler concentra-se sobre o que considera ser o inimigo interior, os judeus".

O ano de 1942 fica marcado pelo início da batalha de Estalinegrado, que se inicia no verão deste ano e culmina na derrota alemã em fevereiro de 1942. O fracasso alemão em chegar a Moscovo e o impasse em Estalinegrado, com a sorte das armas virar-se, lenta mas irreversivelmente, contra os alemães constituem as primeiras derrotas significativas do III Reich. Os avanços e recuos do Afrika Korps no Norte de África entre finais de 1941 e o ano de 1942 são reveses importantes, mas sem a dimensão de que se revestem as derrotas na campanha da Rússia, até pela diferença de dimensão do esforço de guerra nazi em ambas as frentes.

Os autores do documento, como antecipando aquilo que estava em marcha na Alemanha, escrevem que para Hitler "os judeus são a encarnação do mal, enquanto ele encarna o espírito divino. Ele é o deus pelo qual uma vitória sacrificial sobre o mal pode ser alcançada".

Para o historiador Scott Anthony, "atendendo àquilo que hoje sabemos sobre a Solução Final, este documento é pungente".

DN
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Maio 07, 2012, 10:58:18 pm
É muito mais simples a tese de que em 1942, Hitler teve que reconhecer que não tinha alternativa para empurrar os judeus para a Russia asiática.
Com a vitória alemã sobre os russos, os judeus seriam empurrados junto com os eslavos e todos os indesejáveis para lá dos montes urais, onde muitos como é óbvio acabariam por morrer.

De qualquer das formas o III Reich não os alimentaria.
Como não havia meios para manter tantos judeus, mesmo dando-lhes pouca comida, a solução mais simples era mata-los.

Em 1942, a raiva de Hitler era para com os russos que lhe furaram os planos de ganhar a guerra em 12 semanas, tomando Moscovo até ao final de Outubro e controlando a Russia europeia até ao final do ano de 1941.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Thiago Barbosa em Junho 19, 2012, 08:24:52 am
A derrota do Afrika Korps no Norte da África não é um revés importante. Foi essencial para elevar o moral britânico, mas para os alemães não havia sido uma grande derrota, apesar de ter havido a possibilidade de ter sido uma grande vitória, caso Rommel tivesse conseguido expulsar os ingleses e seus aliados do Norte da África. A campanha africana sempre foi considerada apenas uma força expedicionária por Hitler.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Junho 21, 2012, 08:45:05 pm
Últimos anos de Hitler ?

Com este título publicaram Gerrard Wiliams e Simon Dunstan  uma obra reveladora  que "eles" Hitler e Eva Braun escaparam num submarino

e desembarcaram algures na costa argentina.Viveram anos a fio nas cercanias de San Carlos de Bariloche,onde tiveram duas filhas.O livro cita

inúmeras fontes incluindo médicos e cozinheiros.Todos afirmam tê-lo visto ou conhecido antes da sua morte em 13 de Fevereiro de 1962.

Não me posso pronunciar sobre esta obra dado desconhecer os fundamentos de que dispõem os autores.


   Eis o endereço do referido livro para o efeito de descarga-suponho que extratos: "http://wnlibrary.com/Portabel%20documents/The%

    20Grey%20Wolf20-%20Simon%20Dunstan.pdf"
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Digo em Julho 22, 2012, 09:41:12 pm
Hitler queria lançar uma bomba atômica em Nova York
22 de julho de 2012, em Estratégia, História, por Alexandre Galante

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F%2F2012%2F07%2FOct43LuftmapA-bomb.jpg&hash=50cc97c5fc46fec9c61776e9857baa4f)

O mapa acima, de outubro de 1943, mostra o alcance de uma bomba atômica alemã lançada sobre a cidade de Nova York, nos EUA.

O plano Amerika-Bomber foi completado em 27 de abril de 1942 e submetido ao Reichsmarschall Hermann Göring, em 12 de maio de 1942.

O plano de 33 páginas foi descoberto em Potsdam pelo historiador alemão Olaf Groehler. Dez cópias do plano foram produzidas, com seis indo para diferentes escritórios da Luftwaffe e quatro mantidas em reserva. O plano menciona o uso de base nos Açores como aeródromo de trânsito para alcançar os EUA.

Caso fosse utilizado, os aviões He 277, Junkers Ju 290, e o Messerschmitt Me 264 poderiam atingir alvos nos EUA com cargas de bombas de 3, 5 e 6,5 toneladas respectivamente.

De acordo com o historiador James P. Duffy, Hitler viu nos Açores a possibilidade de efetuar ataques aéreos aos EUA, forçando os americanos a construir uma defesa antiaérea local. A ideia era fazer com que os americanos reforçassem sua defesa em detrimento da defesa da Grã-Bretanha, permitindo à Luftwaffe atacar com menos resistência.



Fonte:Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 23, 2012, 10:53:31 am
Acho que há aqui alguma coisa que não bate certo...

A primeira é a referência a um plano Amerikabomber...
Que eu saiba «Amerikabomber» não era um plano para atacar coisa nenhuma, mas sim uma especificação para uma aeronave com capacidade para atacar a América.

O «Amerikabomber» apareceu na sequência dos planos para o «Uralbomber» que foi substituido pela especificação do «A-Bomber» (que veio a ser o He-177) era um projeto para desenvolvimento de um bombardeiro que pudesse atacar a America.
Hitler gostava da ideia de bombardear os americanos, mas a tecnologia não permitia isso e os bombardeiros pesados nunca tiveram muitos entusiastas.

O mapa indicado, é um mapa sobre os estragos que poderiam ocorrer no caso de um ataque convencional, com os bombardeiros que a Alemanha nunca produziu.
Os Açores facilitavam a tarefa, mas os planos alemães, previam partir do noroeste de França.
Os alemães perderam praticamente todas as ideias relativamente aos Açores logo que a América entrou na guerra. Tanto que até retiraram os seus navios do atlântico.

Quanto aos aviões:
He-277 -> É uma versão do He-177 (um bi-motor com quatro motores) feito para responder à especificação «A-bomber» de 1936/37
Ju-290 -> Versão aumentada do Ju-90, que por sua vez era uma versão civil do Ju-89, desenhado segundo a especificação Uralbomber de 1935 e que despertou o interesse da Lufthansa.
Me-264 -> Foi também um derivado dos projetos alemães de meados dos anos 30, mas recebeu pouco interesse e apenas três protótipos foram produzidos, muito por pressão de Willy Messerschmitt.

Há menção às capacidades do Me-264, mas são referidas as exigências colocadas pelo ministério do ar, em vez das reais capacidades do Me-264.
Com uma potência de 7.000cv e um peso de 45t carregado, o Me-264 compara-se com o B-17, com mais de 29000kg e potência de 4800cv. O avião da Boeing carregado, tinha uma autonomia estimada em 1300km. O Me-264 teria uma autonomia de 15.000km. São valores irrealistas, o que foi confirmado pela própria Luftwaffe e pela Kriegsmarine, que não acreditaram que fosse possível o Me-264 atingir aquelas performances.


Nenhum destes três aviões poderia atacar a América, porque os alemães não conseguiam produzir motores suficientemente potentes. O único plano que funcionava partia do principio de que os aviões atacavam lançavam as bombas  e depois amaravam a algumas centenas de quilometros da costa, onde seriam recolhidos por submarinos.

Entendendo as dificuldades, os alemães partiram para o desenho de aeronaves ainda maiores e com seis motores, como o Ju-390 e o Ta-400.
Todos eles eram projetos quiméricos.

A possibilidade de a Luftwaffe ter mostrado a Hitler um plano para atacar a America com armas atómicas é outra coisa dificil de acreditar. O plano nuclear alemão era tremendamente secreto e Hitler acreditava que a sua mão esquerda não devia saber o que fazia a mão direita.
Dificilmente os responsáveis por um plano técnico de um avião apresentariam a Hitler planos para a utilização de uma arma que eles não sabiam que poderia existir.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Crypter em Julho 23, 2012, 02:21:07 pm
Reino Unido: Aluimento de terras expõe 1000 bombas da II Guerra Mundial

Uma popular praia no Reino Unido foi isolada após um desabamento que deixou a descoberto mais de 1000 bombas e foguetes mortais escondidos sob as areias das falésias há mais de 60 anos.
A praia de East Riding, em  Mappleton, perto de Hornsea, foi usada como uma zona para prática de bombardeamento durante a Segunda Guerra Mundial, e o mau tempo levou ao aluimento de terras que expôs domingo um dos maiores arsenais já descoberto.
As aletas de muitas das bombas eram vistas a emergir da lama e rocha que caiu na praia.
Enquanto se aguarda que multidões de turistas invadam a costa, a guarda costeira está a emitir avisos para os visitantes que pensem levar uma «recordação», advertindo que «as bombas são altamente voláteis» e susceptíveis de causar tragédias.
A guarda costeira adverte ainda que uma particularidade dos esplosivos é muitas vezes transformarem-se em fogo lento depois de terem estado enterrados nas falésias ao longo de décadas.
Os especialistas do exército estão à espera para remover alguns dos itens mais pequenos, mas alguns terão que ser desactivados no local em explosões controladas, disse a guarda costeira.
O arsenal exposto inclui foguetes, morteiros bombas, todos disparados para os penhascos pelos aviões da RAF durante os anos de guerra.


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=583752 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=583752)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 04, 2012, 02:10:07 pm
Neto de Truman homenageou vítimas de Hiroshima


O neto do ex-presidente dos EUA Harry S. Truman, que em 1945 ordenou o lançamento da bomba atómica sobre Hiroshima, homenageou hoje na mesma cidade japonesa as vítimas do ataque.

Clifton Truman Daniel, de 55 anos, deslocou-se ao Japão a convite de uma organização não governamental para participar nas cerimónias que assinalam o lançamento das bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, a 06 e 09 de agosto, respetivamente, informou a agência Kyodo.

O neto mais velho de Truman esteve hoje no Parque Memorial para a Paz de Hiroshima, que ocupa a esplanada deixada pela detonação da bomba de urânio "Little Boy" que arrasou a cidade.

Hiroshima contava na altura com cerca de 350 mil habitantes, dos quais 80 mil perderam a vida na sequência do ataque. No final de 1945, o número de mortos ascendia a 140 mil.

Antes de partir para Hiroshima, o neto de Truman esteve em Tóquio, onde se reuniu com sete sobreviventes dos ataques que lhe relataram a sua experiência e os problemas de saúde que sofreram na sequência da radiação a que estiveram expostos, segundo a Kyodo.

Truman Daniel salientou a importância que tem para a sua família "perceber o que se passou" e as "consequências totais" das decisões que o seu avô tomou, manifestando a esperança de que se consiga "avançar para um mundo melhor".

O neto do ex-presidente norte-americano viajou acompanhado do neto de Jacob Beser, um oficial militar especialista em radares que foi o único a fazer parte das missões atómicas de Hiroshima e Nagasaki.

O Japão vai assinalar 67 anos sobre estes ataques quando se debate o futuro da energia nuclear no país depois do acidente na central de Fukushima, que mantém mais de 50 mil pessoas longe das suas casas por causa da radiação.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Agosto 24, 2012, 10:12:37 pm
Citar
In the final stages of the war in europe the alies discover remains of the german secret weapon program in the bavarian alps

The footage shows three Bachem Ba 349 "Natter" an rocket-propelled plane which was designed for vertical take-off.
It was developed by the manufacturer Bachem and was intended as an interceptor.

At 2:14 the footage shows the Ruhrstahl X-4 a wire guided air-to-air missile.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Agosto 28, 2012, 12:27:05 pm
A arma definitiva da II Grande Guerra

Muito se falou e especulou sobre as armas secretas de Hitler destinadas a pôr fim á guerra e o mundo em estado de submissão ás cores germâni-

cas.Alguns houve que nunca acreditaram em tal  coisa.Em 1930 dois físicos alemães,Ruff e Krug  descobriram um composto químico,a matéria-

-N ,ou N-Stoff,que uma vez posto em ignição não havia forma de o apagar,pelos métodos de combate ao fogo, o que o tornava um pesadelo

para o seu manuseamento e armazenagem.O matéria-N foi um segredo de Estado guardado no Complexo Químico de Falkenhagen,e continuou

a sê-lo até hoje. Hitler observou o fenómeno e comprovou que o complexo,em chamas nada o poderia apagar.  

Hoje sabe-se tratar-se de trifluoruro de cloro (C1F1)---gás quase incolor com um cheiro adocicado.Caracteriza-se pela violência com que

reacciona destruindo instantaneamente a matéria orgânica,desfazendo o vidro e o quartzo,pondo a arder o betão,o asfalto e materiais rochosos.

O  C1F1 só  é inerte ao oxigénio,azoto e gases raros,embora nenhum destes apague a combustão.Ao entrar em contacto com compostos que

incluam o carbono ou sílica reagem com  acrescida violência produzindo fumos tóxicos.O ferro é a única reacção pacífica deste irascível

composto. O ser vivo também é  prontamente desfeito.Perante este cenário Hitler decidiu não utilizar o N na guerra (temendo talvez o

efeito ricochete,ou a resposta dos E.U.A. sob a forma de bomba atómica).Esta arma seria talvez a decisiva na guerra,mas o vencedor

também não se ficava a rir.Em 1945,caíu tudo nas mãos dos americanos e o que se sabe é  que a NASA usou o C1F1 como combustível

de foguetões.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Setembro 02, 2012, 11:32:30 pm
Tácticas de infantaria alemã da 2ªGM
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Setembro 06, 2012, 12:19:57 am
Documentário sobre os Às Michael Wittmann!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Setembro 06, 2012, 12:20:35 am
Documentário sobre Michael Wittmann!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 31, 2013, 08:42:32 pm
Estalinegrado recupera o seu nome... por um dia


A cidade de Volgogrado vai voltar a chamar-se Estalinegrado durante o tempo das celebrações da vitória na batalha com o mesmo nome na II Guerra Mundial, decidiu a assembleia local da cidade no Sul da Rússia.

A decisão de usar a designação "cidade heroica de Estalinegrado" foi adotada, anunciou a Duma (Parlamento) local em comunicado.

"A partir de 2 de fevereiro, pelos 70 anos da batalha de Estalinegrado, a cidade para reassumir o seu antigo nome em todas as manifestações oficiais. Por um só dia", declarou um representante da assembleia municipal citado pela agência Interfax.

Segundo as autoridades municipais, esta decisão foi tomada "a pedido de vários ex-combatentes".

Volgogrado celebra no sábado, na presença do Presidente Vladimir Putin, os 70 anos da vitória, a 2 de fevereiro de 1943, do Exército Vermelho sobre os nazis nesta batalha.

Chamada Tsaritsin durante a época imperial, a cidade foi rebatizada com o nome do líder soviético Joseph Estaline em 1925, antes de se tornar Volgogrado (em homenagem ao rio Volga, que a atravessa), em 1961, durante a desestalinização lançada por Nikita Kruchtchev.

A cidade poderá voltar a chamar-se Estalinegrado váriaz vezes por ano, como a 9 de maio, data da celebração do fim da II Guerra Mundial, decidiu ainda a assembleia municipal.

Apesar da denúncia oficial dos seus crimes, Estaline continua a ser alvo de uma atitude ambígua na Rússia e é mesmo apresentado nos manuais escolares menos como um ditador que como um artesão da potência soviética e da vitória sobre os nazis.

DN
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: miguelbud em Março 23, 2013, 09:11:16 pm
Citar
Inglês quer monumento em Faro aos portugueses que salvaram pessoas na II Guerra Mundial
Um cidadão britânico residente no Algarve está a reunir doações para edificar em Faro um “memorial internacional” de homenagem aos portugueses, sobretudo pescadores, que salvaram centenas de pessoas durante a II Guerra Mundial.

“Portugal desempenhou um grande papel durante a II Guerra Mundial e não deve ser esquecido. As pessoas em Portugal não se lembram disso e devem saber o que aconteceu. Nunca em nenhuma circunstância devemos esquecer a História”, disse à Lusa Michael Pease promotor da ideia do “memorial internacional” de homenagem aos portugueses pelos actos cometidos entre 1939 e 1945, que terão salvo 1500 pessoas.

“Vai ser uma escultura, tenho já duas propostas e uma outra proposta de um português que vou ver no final do mês. A decisão final sobre a escolha da escultura vai pertencer à Câmara de Faro”, afirmou. Michael Pease, 82 anos, vive no Algarve, e já conseguiu o apoio da Câmara Municipal de Faro para colocar o monumento junto à marina da cidade.

“Contactei o presidente da Câmara Municipal de Faro, a vereadora da Cultura de Faro e o Turismo do Algarve e disse-lhes que não queria dinheiro mas sim o apoio deles por escrito - o que já tenho - para me apoiarem no projecto. E também para me disponibilizarem um local na marina de Faro para colocar o monumento. Eles disseram que sim. É o local de onde saíram os portugueses que salvaram os americanos que se despenharam em 1943”, disse Michael Pease.

De acordo com a investigação de Carlos Guerreiro documentada com fotografias no blog Aterrem em Portugal ( http:
/aterrememportugal.blogspot.pt/2012/08/bombardeiro-vai-ter-roteiro-submarino.htmls ) um bombardeiro norte-americano B-24 despenhou-se ao largo de Faro, sendo que seis dos onze tripulantes foram salvos por três pescadores. Este facto que despertou a curiosidade de Michael Pease sobre os actos de salvamento ao largo da costa em território continental, assim como nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

O inglês que passou ao largo de Portugal a bordo de um navio em 1939 explicou que começou a investigar os incidentes ocorridos durante a II Guerra Mundial no sul de Portugal após a leitura do livro Aterrem em Portugal de Carlos Guerreiro, mas que depois quis saber mais sobre o papel dos portugueses durante o conflito.

O monumento vai custar “cerca de 60 mil euros” que Michael Pease está a tentar conseguir apoios sobretudo através de contactos com descendentes de portugueses nos Estados Unidos e no Canadá. “Mandei fazer umas brochuras sobre o assunto que mandei para os Estados Unidos e para o Canadá onde vivem milhares de pessoas que são descendentes de portugueses. Trabalhei muito para conseguir os nomes e os endereços dos canadianos e norte-americanos que têm origens portuguesas e alguns deles são grandes nomes como o actor Tom Hanks que é neto de portugueses. Há portugueses e descendentes de portugueses muito bem posicionados e espero que me ajudem a conseguir dinheiro para o monumento”, sublinha o promotor do projecto. Há também um site dedicado à angariação de fundos.

“Portugal, apesar da neutralidade, desempenhou de facto um papel muito importante”, afirmou. Para Michael Pease, não se trata de um “memorial nacional mas sim internacional”, porque o que aconteceu ao largo de Portugal afectou muitas pessoas e não apenas os americanos que foram salvos em Faro, mas também há outros casos que envolveram britânicos e cidadãos da Commonwealth.
“Não eram apenas marinheiros e aviadores mas também civis, porque muitos dos navios afundados pelos alemães transportavam civis e nestes casos os pescadores portugueses desempenharam um papel muito importante”, recorda Pease.
@ Público
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Março 24, 2013, 10:01:55 pm
O Jardim dos 100 Capacetes.

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 25, 2013, 08:22:18 pm
Submarino nazi encontrado ao largo da Noruega


Os destroços de um submarino nazi da Segunda Guerra Mundial, afundado com 48 pessoas a bordo, foram encontrados ao largo da costa da Noruega, durante trabalhos para um oleoduto, anunciou hoje o museu marítimo norueguês.

O "U-486" foi torpedeado e partido ao meio por um submarino britânico em abril de 1945, pouco depois de ter largado de Bergen, oeste da Noruega, de acordo com Arild Maroey Hansen do museu marítimo de Bergen. Não houve sobreviventes.

Situado a uma profundidade de cerca de 250 metros, os destroços foram encontrados quando a companhia petrolífera norueguesa Statoil analisava a zona como possível localização de um oleoduto.

"O submarino tinha uma proteção especial no casco. Era uma camada de borracha sintética destinada a reduzir significativamente o sinal de radar", acrescentou Maroey Hansen, à rádio pública NRK.

O "U-486" encontra-se a cerca de dois quilómetros do submarino alemão "U-864", que também foi afundado em 1945 com dezenas de toneladas de mercúrio a bordo, uma carga perigosa que durante anos preocupou governos e políticos noruegueses.

Os responsáveis têm examinado qual a melhor forma de limitar os riscos ambientais do mercúrio, hesitando entre fazer emergir os destroços - também partidos em duas partes - ou cobri-los com um sarcófago.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Março 27, 2013, 04:56:58 pm
Mercúrio...
Tantas toneladas de mercúrio...
Para quê transportar isso, em 1945?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 27, 2013, 05:22:19 pm
:arrow: http://pt.wikipedia.org/wiki/Merc%C3%BA ... %C3%ADmico (http://pt.wikipedia.org/wiki/Merc%C3%BArio_(elemento_qu%C3%ADmico))

Na minha perspectiva só faz sentido se eles estivessem a transportar esse material para um local não controlado pelos aliados (algures fora da europa?).
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 27, 2013, 05:48:01 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:arrow: http://pt.wikipedia.org/wiki/Merc%C3%BA ... %C3%ADmico (http://pt.wikipedia.org/wiki/Merc%C3%BArio_(elemento_qu%C3%ADmico))

Na minha perspectiva só faz sentido se eles estivessem a transportar esse material para um local não controlado pelos aliados (algures fora da europa?).


O mais provavel era estarem a transportar esse material para o Japão, tal como planos de armas secretas como aviões a jato e foguetes tipo V-1 e V-2 ...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: FoxTroop em Março 27, 2013, 11:08:28 pm
Citação de: "Luso"
Mercúrio...
Tantas toneladas de mercúrio...
Para quê transportar isso, em 1945?

Oh meu caro, creio que, para si, não é nada que não saiba. :mrgreen:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Março 29, 2013, 09:48:05 pm
O mercurio é um metal utilizado para fins médicos, tanto para aplicação direta como por exemplo para produzir cloro (falo de cabeça). A pequena produção chinesa estava interrompida. Estados Unidos e Mexico eram dos principais produtores. A Alemanha tinha acesso a mercurio da antiga Jugoslávia, da Espanha e da Itália.
O Japão é uma ilha e ao contrário da Inglaterra, que conseguiu deter o ataque dos submarinos alemães, os japoneses não conseguiram deter o ataque dos submarinos americanos.

Normalmente quando se trata da guerra no Pacífico olhamos muito para os porta-aviões e para as batalhas navais, e esquecemos que os americanos bloquearam eficientemente o Japão a partir de 1944.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Março 30, 2013, 10:59:17 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "Luso"
Mercúrio...
Tantas toneladas de mercúrio...
Para quê transportar isso, em 1945?

Oh meu caro, creio que, para si, não é nada que não saiba. :mrgreen:
Eu bem tento... :|
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Abril 01, 2013, 05:08:34 pm
Uma foto que encontrei na net, tirada em Lisboa pouco antes do inicio da WW2, mostra o comandante do ADMIRAL GRAFF SPEE depositando uma coroa de flores junto ao Monumento dos Mortos da Grande Guerra, na Av. da Liberdade em Lisboa

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.maritimequest.com%2Fwarship_directory%2Fgermany%2Fphotos%2Fcruisers%2Fadmiral_graf_spee%2Fgustav_neumann_collection%2F1939_05_09_lisbon_adm_boehm_unknown_soldier.jpg&hash=cab3b2affb3f5dc4680a1f4aca1b8830)
May 9, 1939: Admiral Hermann Boehm and two unidentified crewmen from the Admiral Graf Spee paying
tribute to the tomb of the unknown soldier in Lisbon, Portugal.
http://www.maritimequest.com/warship_di ... page_2.htm (http://www.maritimequest.com/warship_directory/germany/pages/cruisers/admiral_graf_spee_gustav_neumann_collection_page_2.htm)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 05, 2013, 02:14:04 pm
É um bocado fora de tópico mas queria dignificar a posição das Forças Armadas Alemãs durante a WWII (1939-1945). Todos falam delas como um criminoso assassino, e de facto teve papel importante na morte de milhões de pessoas, isso não posso negar, mas também se deve lembrar o seu papel heróico no combate à implementação do comunismo na Europa, nas dificuldades que passaram no combate em duas frentes, na defesa do povo alemão em terra, no mar e no ar. Homem por Homem, a Wehrmacht foram as melhores forças armadas de sempre, foram acima de tudo grandes combatentes, bem duros de roer. Em honra de quase 6 milhões de soldados.


Recomendo vivamente o Youtuber HCTerrorist.

Cumprimentos,
Mr.Hollywood
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Maio 07, 2013, 10:44:49 am
Os soldados da Wermacht não combatiam o comunismo, combatiam porque os mandavam e não combatiam a gosto.
Logo em 1941 começaram a surgir relatórios sobre a oposição de muitos soldados à invasão da Russia. Muitos militares alemães estavam convencidos de que não estavam a fazer nada na Russia e que aquele aventura não levaria a lado nenhum.

Depois, há a questão politica. Durante os anos da década de 1930  e até 1941, os regimes socialista russo e nacional-socialista alemão eram parecidos em tudo e em alguns casos eram quase irmãos siameses. Ambos se tratavam por «camaradas»  :mrgreen:

A guerra contra o comunismo é mais explicita no tamanho enorme que atingiram as Waffen SS quando a guerra se aproximou do fim.

Prova disso é que os militares da Wermacht tentaram matar Hitler várias vezes, porque achavam que a guerra não tinha saída.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Maio 07, 2013, 04:48:20 pm
Citação de: "Mr. Hollywood"
É um bocado fora de tópico mas queria dignificar a posição das Forças Armadas Alemãs durante a WWII (1939-1945). Todos falam delas como um criminoso assassino, e de facto teve papel importante na morte de milhões de pessoas, isso não posso negar, mas também se deve lembrar o seu papel heróico no combate à implementação do comunismo na Europa, nas dificuldades que passaram no combate em duas frentes, na defesa do povo alemão em terra, no mar e no ar. Homem por Homem, a Wehrmacht foram as melhores forças armadas de sempre, foram acima de tudo grandes combatentes, bem duros de roer. Em honra de quase 6 milhões de soldados.

Cumprimentos,
Mr.Hollywood

A dignificação das Forças Armadas Alemãs sempre dependeu das divisões em questão e não pode ser tudo colocado no mesmo molho. Em combate tínhamos forças de campo da marinha, força aérea, do exercito e das SS. Falando do exemplo mais extremo, ou seja  das Waffen SS, que era uma força com uma grande carga doutrinal e à qual foram imputados a maior parte dos crimes de guerra (praticados por unidades inteiras ou pelo menos parte significativas das mesmas), versus algumas das unidades mais bem preparadas e armadas, temos :
- Tropas regulares (Verfügungstruppe, SS-VT) servindo como tropas de elite lutando ao lado da Wehrmacht (e muitas vezes liderando as operações mais significativas da Segunda Guerra Mundial na Europa)
- Guarda pessoal de Hitler, Leibstandarte Adolf Hitler (LAH)
 - Controlo de Guetos

Erradamente são muitas vezes referidos como responsáveis pelo holocaustro mas na verdade à exepção da divisão Totenkopf, não estiveram envolvidos (a Allgemeine-SS foi a maior responsável pelos campos de exterminio, ainda que muitos membros da Allgemeine e também da SS-Totenkopfverbände tenham se tornado posteriormente membros da Waffen-SS, formando assim o núcleo inicial da Divisão SS Totenkopf). No entanto as SS estão ligadas a uma serie de massacres e limpezas etnicas que nada têm de honrado, como são exemplos:

Massacre de Wormhoudt pela 1ª Divisão SS Leibstandarte SS Adolf Hitler, 1940, Bélgica
Massacre de Le Paradis pela 3ª Divisão SS Totenkopf, 1940, França
Massacre de Oradour-sur-Glane pela 2ª Divisão SS Das Reich, 1944, França
Massacre de Ochota pela SS Brigada Kaminski, 1944, Polônia
Massacre de Wola pela 36ª Divisão Waffen Grenadier da SS, 1944 Polônia
Massacre de Huta Pieniacka pela 14ª Divisião de Granadeiros da SS, Polônia
Massacre de Tulle pela SS Das Reich, 1944, França
Massacre de Marzabotto pela 16ª Divisão de Granadeiros da SS Reichsführer-SS, 1944, Itália
Massacre de Malmedy pela Kampfgruppe Peiper da 1ª SS Panzer, 1944, Bélgica
Massacre de Ardeatine por dois oficiais da SS, 1944, Itália
Massacre de Distomo pela 4ª Divisão SS Polizei, 1944, Grécia
Massacre de Sant'Anna di Stazzema pela 16ª Divisão de Granadeiros SS Reichsführer-SS, 1944, Itália
Massacre da Abadia de Ardenne pela 12ª Divisão Panzer SS Hitlerjugend, 1944, França

Temos no entanto o outro lado, de famosas divisões SS que lutaram bravamente e com honra praticamente durante todo o conflito, como são o caso das divisões LSSAH, Das Reich, a multi-nacional Wiking, a Hohenstaufen, a Frundsberg, e a Hitlerjugend. Estas divisões, apesar da alta taxa de casualidades, mantiveram a sua fama até o fim da guerra. Já as unidades formadas durante o período final da guerra tinham qualidade inferior, e algumas das tropas Freiwillige foram acusadas de revolta contra seus comandantes e o regime nazista - veja, por exemplo, 13.Waffen-Gebirgs-Division der SS Handschar.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Waffen-SS

Por ultimo, independentemente do respeito pelos combatentes alemães, pela sua organização e feitos nos campos de batalha ( muitos dos quais nada tinham a ver com Hitler ou o desígnio nacional-socialista), é bastante discutível que tenham sido as melhores forças armadas de sempre. Continuando na II Guerra Mundial  dou o exemplo das forças japonesas, mais mal equipadas e menos mecanizadas, com uma logística inferior (ou não tenha a US NAvy praticamente impedido a circulação de navios de carga entre o Japão e as suas conquistas) mas que conseguiram conquistar uma vasta área do pacifico e combatiam em várias frentes, desde a China à Índia, com  perdas bem superiores a 6 milhões de homens.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 07, 2013, 07:14:46 pm
O combate ao comunismo foi desde logo o antro das negociações do Pacto Germano-Soviético, que desde logo tinha um prazo de validade, se não me engano 10 anos, mas desde o início que Estaline pensou em invadir a Europa Ocidental pela Polónia sob controle alemão, pensando que o grosso dos exércitos alemães estariam estacionados em França para a invasão da Grã-Bretanha. Portanto começou a reunir tropas, armamento e tudo o resto junto à fronteira polaca. Hitler antecipou-se a Estaline. E cada vez mais practicavam a doutrinação nos soldados. Portanto o grosso dos soldados aprovava a invasão da USSR, sendo os oficiais mais velhos, que tinham vivido no II Reich, os mais descontentes. É óbvio que à medida que a guerra avança e os reveses sucedem-se os soldados ficavam descontentes, incluindo os Waffen-SS.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Maio 08, 2013, 12:02:57 am
Ao que mais piada acho nesta coisa é a colaboração (passiva?) dos comunistas franceses com as tropas nazis de ocupação  - por motivos de simpatia ideológica - até à invasão da URSS em 41.
Enfim, socialismos...  :roll:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 08, 2013, 10:46:14 pm
Estes homens foram os verdadeiros soldados, verdadeiros irmãos de armas.

"The victory gone to the allies, the military glory to the germans."

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: TOMSK em Maio 08, 2013, 11:13:58 pm
Citação de: "Mr. Hollywood"
Estes homens foram os verdadeiros soldados, verdadeiros irmãos de armas.

Tal como foram os soldados aliados.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Maio 08, 2013, 11:56:59 pm
Citação de: "Mr. Hollywood"

"The victory gone to the allies, the military glory to the germans."


 :shock:  :shock:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Maio 09, 2013, 02:29:07 pm
Oradour-sur-Glane

Nesta pequena povoação do Limousin foi cometido um dos crimes de guerra mais hediondos,fortemente criticado pela comunidade internacional.Em cenário de guerra total,numa questão de vida ou de morte,as cabeças apenas obedecem aos instintos mais primários.  Rommel avisara Hitler que era vital cortar o desembarque da Normandia logo de início,sem o que a guerra estaria perdida.A segunda divisão panzer (blindada) foi enviada com carácter de urgência de Toulouse para a Normandia, com ordens de chegar ao destino em  48 horas.
O estado maior aliado tinha dado liberdade de acção aos "partisans"a partir de 6 de Junho de 1944--dia do desembarque na Normandia ,que se esmeraram em sabotar as linhas férreas,fazer
saltar pontes,execuções sumárias,e atiradores furtivos,tudo isto para atrasar a progressão para a Normandia.Se capturados estes guerrilheiros eram "in loco" executados sem mais delongas.
Nesse dia 10 de Junho de 1944 ao chegar a Oradour-sur-Glane,o gen. S.S. Brodowski ordenou que toda a  gente convergisse para a Praça do Mercado,sem excepções.Os populares convenceram-
-se que iria haver uma revista à cata de resistentes ou de material de guerra.
Poucos dias antes havia sido raptado e assassinado um oficial muito popular entre os Waffen SS,cujos restos mortais mutilados foram encontrados num forno de cozer pão,em Oradour-sur-
-Vayres,segundo se disse.
As mulheres e crianças trancadas na igreja,os homens distribuidos por palheiros.Eram duas da tarde quando os alemães fizeram fogo e foi também súbitamente que os gitos e gemidos deixaram
de se ouvir.Entretanto propalou-se um fogo que destruiu a aldeia.Balanço: 197 homens,205 crianças,e 240 mulheres assassinadas.
Como foi possível?   Os graduados falaram em ordens superiores,os soldados em ordens dos graduados,e num cenário bélico ordem recusada fosse qual fosse o motivo,era execução imedi-
ata.Por intervenção de Rommel os responsáveis pelo massacre foram destacados para missões sem retorno,a leste.
Surpreendentemente,o grosso dos elementos de pesquisa está arquivado ao abrigo da lei de segredos oficiais francesa.Como é sabido a aldeia não foi reconstruída para que as gerações
vindouras se lembrem do que se passou a 10 de Junho de 1944.
Familiares das vítimas solicitaram ao governo francês que publicasse a documentação retida para rasgar o véu de silêncio que caíu sobre Oradour.  Sem resposta.

Face a este mistério ,a interdição vigorará até 2058.

Caso estranhíssimo e não se vislumbra o que é pretendido com a retenção da verdade até 2058.

Cumprimenta-os C.R.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 14, 2013, 05:03:02 pm
Autarca diz que prostitutas eram necessidade do Japão na 2ª Guerra Mundial


O presidente da Câmara de Osaka, Toru Hashimoto, descreveu como "necessário" o sistema em que mulheres asiáticas que eram obrigadas a prostituir-se em bordéis das tropas japonesas durante a II Guerra Mundial.

"Quando os soldados arriscam a vida no campo de batalha e queres oferecer-lhes descanso, está claro que é necessário um sistema de conforto, qualquer um o compreenderia", declarou ontem o autarca em frente às câmaras das televisões nipónicas.Hashimoto, que foi o governador mais jovem da história do Japão antes de chegar à autarquia de Osaka, admitiu que as mulheres eram obrigadas a prostituir-se contra a sua vontade nesses bordéis, mas atribuiu isso "à tragédia da guerra".

Argumentando que não existem provas de apoio oficial a este sistema de prostituição, o autarca, citado pelas agências internacionais, reafirmou: "Deve dizer-se com toda a franqueza que era necessário um sistema de mulhres de conforto". O secretário-geral do Governo japonês, Yoshihide Suga, negou-se hoje a comentar as polémicas declarações do autarca de Osaka. Mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul não deixou de as condenar: "Estamos profundamente dececionados com o facto de um responsável por um cargo público japonês defender crimes desumanos".

Também um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei, condenou as declarações de Toru Hashimoto. "Estamos indignados que um político japonês faça estes comentários, desafiando a justiça humana e histórica", disse, num briefing aos media.

Os historiadores estimam que 200 mil mulheres asiáticas, sobretudo oriundas da Península da Coreia ou da China, tenham servido de prostitutas às tropas japonesas.

Lusa
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 23, 2013, 08:17:33 pm
Mais outro vídeo das fantásticas Forças Armadas Alemãs durante a Operação Barbarossa.

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Maio 24, 2013, 12:17:35 am

Outro video das fantásticas forças armadas alemãs em Estalinegrado, a renderem-se aos milhares aos soviéticos, depois de terem levado na "corneta"... :mrgreen:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 24, 2013, 10:30:58 pm
Citação de: "mafets"

Outro video das fantásticas forças armadas alemãs em Estalinegrado, a renderem-se aos milhares aos soviéticos, depois de terem levado na "corneta"... :mrgreen:

Que ignorante que és, sabes que as tropas russas tiveram o dobro das baixas, portanto quem levou na corneta foram os russos.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Maio 25, 2013, 03:34:00 pm
Citação de: "Mr. Hollywood"
Citação de: "mafets"

Outro video das fantásticas forças armadas alemãs em Estalinegrado, a renderem-se aos milhares aos soviéticos, depois de terem levado na "corneta"... :mrgreen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.izismile.com%2Fimg%2Fimg2%2F20090728%2Fhitler_17.gif&hash=c14593a89636caa25a1e8c12375c1e9d)

Mas vamos ao que interessa:  :mrgreen:


P.S.
Citar
Legado [editar]

A Batalha de Stalingrado durou 199 dias e foi uma das maiores batalhas da história humana. O número de baixas é difícil de ser calculado com exatidão, pelo tamanho e duração da mesma, e pelo fato do governo soviético não ter permitido que cálculos oficiais fossem feitos, por medo de que o custo de vidas demonstrado fosse muito alto.

Alguns estudiosos de guerra estimam que as tropas do Eixo sofreram cerca de 850 mil baixas entre todas as armas das forças alemãs e de seus aliados, muitos deles sendo prisioneiros de guerra dos soviéticos que morreram em cativeiro entre 1943 e 1955; 400 mil alemães, 200 mil romenos, 130 mil italianos e 120 mil húngaros morreram, foram feridos ou capturados.11 Dos 91 mil alemães feitos prisioneiros em Stalingrado, 27 mil morreram em questão de semanas27 e apenas 5 mil voltaram à Alemanha, muitos deles apenas dez anos após o fim da Segunda Guerra Mundial; os demais morreram nos campos de concentração ou de trabalho soviéticos;28 50 mil hiwis, voluntários soviéticos que se juntaram as tropas alemãs, foram mortos ou aprisionados pelo Exército Vermelho.
Dados de arquivos mostram que os soviéticos sofreram cerca de 1.130.000 baixas, sendo 480 mil mortos e prisioneiros e 650 mil feridos em toda área de Stalingrado.

1 160 000 - 850 000 = 310 000 mortos a mais, em 1943 e num pais com 200 milhões de habitantes era cá uma fartura... :G-beer2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Maio 25, 2013, 05:18:24 pm
É assim tão relevante o numero de baixas para o resultado da batalha?
Os Soviéticos ganharam a batalha e a guerra.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Edu em Maio 25, 2013, 08:57:27 pm
Citação de: "Mr. Hollywood"
Mais outro vídeo das fantásticas Forças Armadas Alemãs durante a Operação Barbarossa.



Sinceramente não sei o que tem de fantástico e maravilhoso matar pessoas.

Se calhar se ao senhor vivendo a sua vida pacifica chegassem a sua casa soldados alemães a pô-lo na rua, matar a sua familia à sua frente, como aconteceu por exemplo com muitos Polacos, Franceses e por aí em diante talvez não achasse assim tão fantástico.

Caro Mr. Hollywood, não há nada de fantástico na guerra, infelizmente por vezes é um mal necessário, mas não há nada de fantástico em matar pessoas.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 25, 2013, 10:00:48 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fc%2Fc9%2FSword_of_Stalingrad.jpg&hash=092b7574c4dfb5c64424133d2f375071)


Uma curiosidade, o Rei Jorge VI da Grã-Bretanha mandou construir uma espada em homenagem à vitória Soviética em Estalinegrado, que foi entregue ao Marechal Estaline por Winston Churchill na Conferência de Teerão em Novembro de 1943 ...

Nela está inscrito o seguinte ...

ГРАЖДАНАМ СТАЛИНГРАДА • КРЕПКИМ КАК СТАЛЬ • ОТ КОРОЛЯ ГЕОРГА VI • В ЗНАК ГЛУБОКОГО ВОСХИЩЕНИЯ БРИТАНСКОГО НАРОДА
TO THE STEEL-HEARTED CITIZENS OF STALINGRAD • THE GIFT OF KING GEORGE VI • IN TOKEN OF THE HOMAGE OF THE BRITISH PEOPLE
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Maio 28, 2013, 09:13:50 pm
Este foi um dos grandes líderes no terreno de combate, uma leitura obrigatória para entusiastas da WWII

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fchivethebrigade.files.wordpress.com%2F2011%2F01%2F506th-wwii-500-2.jpg&hash=b16ad77d1f8908a4c2fdd627c063063a)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Maio 28, 2013, 10:10:38 pm
Eu não sei quem montou o video fantástico sobre a operação Barbarossa, no entanto algumas das imagens não têm nada a ver com 1941.

Como se poderá verificar, em alguns casos os Katyushas soviéticos estão montados em camiões americanos Studebaker US6.
Estes camiões só começaram a chegar à URSS a partir de meados de 1942, pouco tempo antes da batalha de Estalinegrado começar.
Foram enviados através do Irão e do extremo oriente.

Também os tanques T-34/76 que são mostrados nas imagens são praticamente todos do modelo B, que foi construido entre 1941 e 1943. Os tanques T-34 que os alemães encontraram foram os dos primeiros modelos, com uma peça de 76mm mais curta e não se vê nenhum desses carros nas imagens.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 29, 2013, 09:12:39 pm
Citação de: "papatango"
Eu não sei quem montou o video fantástico sobre a operação Barbarossa, no entanto algumas das imagens não têm nada a ver com 1941.

Como se poderá verificar, em alguns casos os Katyushas soviéticos estão montados em camiões americanos Studebaker US6.
Estes camiões só começaram a chegar à URSS a partir de meados de 1942, pouco tempo antes da batalha de Estalinegrado começar.
Foram enviados através do Irão e do extremo oriente.

Também os tanques T-34/76 que são mostrados nas imagens são praticamente todos do modelo B, que foi construido entre 1941 e 1943. Os tanques T-34 que os alemães encontraram foram os dos primeiros modelos, com uma peça de 76mm mais curta e não se vê nenhum desses carros nas imagens.

Papatango fiu eu que postei o vídeo. Deves estar todo queimado, onde é que eu disse que as imagens eram de 1941? Eu apenas disse que pertencia à Campanha Leste.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: PereiraMarques em Maio 29, 2013, 11:50:02 pm
Citação de: "Mr. Hollywood"

Papatango fiu eu que postei o vídeo. Deves estar todo queimado, onde é que eu disse que as imagens eram de 1941? Eu apenas disse que pertencia à Campanha Leste.

 :G-deal:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg708.imageshack.us%2Fimg708%2F3974%2Fsemttulogyt.jpg&hash=8be1a40c648d1e7ac9b631485f97eb44)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabecinhas em Maio 30, 2013, 01:50:46 pm
@Mr. Hollywood,

como se dizia nos meus tempos de "escola"... pede para c%g#r e saí!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 30, 2013, 07:28:54 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Mr. Hollywood"

Papatango fiu eu que postei o vídeo. Deves estar todo queimado, onde é que eu disse que as imagens eram de 1941? Eu apenas disse que pertencia à Campanha Leste.

 :G-deal:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg708.imageshack.us%2Fimg708%2F3974%2Fsemttulogyt.jpg&hash=8be1a40c648d1e7ac9b631485f97eb44)

Então, peço desculpa, porque o erro foi meu. De facto a maior parte destas imagens não se integra na Operação Barbarossa, mas antes na Campanha Leste.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Maio 30, 2013, 07:30:00 pm
Citação de: "Cabecinhas"
@Mr. Hollywood,

como se dizia nos meus tempos de "escola"... pede para c%g#r e saí!

Cabecinhas, dirigi-te a palavra? Não pois não, então tá calado. Como o outro diz "Calado és poeta"
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Junho 01, 2013, 11:49:51 am
Este debate interessante seria mais esclarecedor,se os participantes se abstivessem de ridículos ataques pessoais,e fossem directo ao tema em apreciação.

Da revista Militar-Wochenblatt de Novembro de 1941 extraio o seguinte:

"A 22 de Novembro faz 5 meses que  a Wehrmacht iniciou operações militares contra a ameaça soviética.Nesse tempo foram ocupados 1,7 milhões de quilómetros quadrados da U.S. território em que convergem três quartos da

sua indústria e é habitado por 75 milhões de pessoas.Em paralelo foram capturados 3 792 600 prisioneiros e destruídas 389 divisões;se incluirmos as baixas em combate podemos estimar as baixas soviéticas em mais de

oito milhões de soldados.As perdas materiais estão em conformidade:  mais de 22 000 carros de combate,20 452 peças de artilharia e 16 912 aviões destruídos ou capturados."

Isto dá bem uma ideia das forças e pessoal envolvido na guerra  há 72 anos.CR
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Junho 04, 2013, 11:47:27 am
Citação de: "Edu"
Citação de: "Mr. Hollywood"
Mais outro vídeo das fantásticas Forças Armadas Alemãs durante a Operação Barbarossa.



Sinceramente não sei o que tem de fantástico e maravilhoso matar pessoas.

Se calhar se ao senhor vivendo a sua vida pacifica chegassem a sua casa soldados alemães a pô-lo na rua, matar a sua familia à sua frente, como aconteceu por exemplo com muitos Polacos, Franceses e por aí em diante talvez não achasse assim tão fantástico.

Caro Mr. Hollywood, não há nada de fantástico na guerra, infelizmente por vezes é um mal necessário, mas não há nada de fantástico em matar pessoas.

Os soviéticos devem ser uns santinhos, não é? Nem violaram mais de 3 milhões de crianças, adolescentes, adultas e idosas alemães. Nem mataram 10 milhões de Ucranianos durante o Holodomor, mas disso ninguém se lembra, nem mataram milhares de civis tanto russos como alemães através de tortura da NKVD, nem destruiram gratuitamente obras historicas alemas quando a guerra ja estava ganha. De facto os sovieticos sao a reencarnaçao de de Deus na Terra.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Junho 04, 2013, 11:48:22 am
Citação de: "Carlos Rendel"
Este debate interessante seria mais esclarecedor,se os participantes se abstivessem de ridículos ataques pessoais,e fossem directo ao tema em apreciação.

Da revista Militar-Wochenblatt de Novembro de 1941 extraio o seguinte:

"A 22 de Novembro faz 5 meses que  a Wehrmacht iniciou operações militares contra a ameaça soviética.Nesse tempo foram ocupados 1,7 milhões de quilómetros quadrados da U.S. território em que convergem três quartos da

sua indústria e é habitado por 75 milhões de pessoas.Em paralelo foram capturados 3 792 600 prisioneiros e destruídas 389 divisões;se incluirmos as baixas em combate podemos estimar as baixas soviéticas em mais de

oito milhões de soldados.As perdas materiais estão em conformidade:  mais de 22 000 carros de combate,20 452 peças de artilharia e 16 912 aviões destruídos ou capturados."

Isto dá bem uma ideia das forças e pessoal envolvido na guerra  há 72 anos.CR

Bem dito, peço a todos os outros participantes que se abstenham destes jogos de palavras inuteis.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 04, 2013, 03:32:58 pm


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 04, 2013, 03:34:34 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 04, 2013, 03:35:42 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 05, 2013, 02:40:28 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgbox.com%2FabxeHLIL.jpg&hash=bd2cbe081aa4d47c31ba5e1939aad9d8)



Esta imagem define bem o que foi a guerra alemã na frente leste durante a 2ª Guerra Mundial, um autêntico atoleiro, apesar de a Alemanha na altura ter umas belas forças armadas, o ser humano não é perfeito e vai haver sempre falhas nos seus sistemas e organizações feitas por ele, mas o grande problema estava na cabeça do seu comandante supremo Adolf Hitler que não soube compreender e escutar os conselhos dos seus generais, quando era importante recuar (o caso de Estalinegrado é gritante) e quando era importante manter a posição, esperar, recuperar o folego então sim passar à ofensiva (caso de Moscovo), mas não para ele o importante era avançar a qualquer custo, e no fim aconteceu o que nos sabemos, derrotas catastróficas que elevaram a moral dos soviéticos e até dos aliados ocidentais e desmoralizaram as forças alemãs tanto na frente leste, quer as que estavam estacionadas nos países ocupados, além do que referi atrás, ainda pior foi o tratamento imposto atrás das linhas da frente aos povos conquistados que podiam ser uma grande ajuda para os Alemães na luta contra os soviéticos (casos da Ucrânia e dos Países Bálticos) e acabaram por ser tratados abaixo de cão vitimas de uma estupida politica racial em que os eslavos eram inferiores aos arianos,. Esta é a minha opinião e espero que saibam criticar o que eu escrevi de maneira construtiva e sem insultos ...

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 06, 2013, 12:11:11 pm
http://www.dday-overlord.com/

69º aniversário... :G-beer2:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.colossus-computer.com%2Fimages%2F030109-63-1.jpg&hash=67c769c101faf298fc576a77f2060302)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Junho 06, 2013, 02:51:51 pm
Um elemento importante para o sucesso do Dia D, o trabalho das aerotransportadas em neutralizar as armas de artilharia alemãs que estavam apontadas às zonas de desembarque

O melhor recriação jamais feita do desembarque em si
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Schütze em Junho 09, 2013, 06:41:08 pm
As espingardas usadas durante a Segunda Guerra Mundial.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgur.com%2FVezcx4V.jpg&hash=1770635084d5971c0065ca64abab12cf)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 28, 2013, 11:09:59 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foperamundi.uol.com.br%2Fmedia%2Falbum%2FGerman%2Btroops%2Bmoving%2Bthrough%2Bthe%2Bstreets%2Bof%2Bstalingrad.jpg&hash=c7700a1693dcac607c16d736336487ff)
Inicio da Operação Azul: Estalinegrado (71 anos)

http://www.areamilitar.net/HistBCR.aspx?N=101
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Julho 14, 2013, 07:26:02 pm
Stalingrad Battle Museum - Volgograd
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 27, 2013, 11:05:19 pm
(https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1186057_10151680583901840_1023284451_n.jpg)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 12, 2013, 06:17:39 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Dezembro 07, 2013, 04:27:51 pm
Citar
Experience the first view of a World War II-era Imperial Japanese Navy mega-submarine, the I-400, lost since 1946 when it was intentionally scuttled by U.S. forces after its capture. It now sits in more than 2,300 feet of water off the southwest coast of O'ahu.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Janeiro 25, 2014, 07:47:33 pm
Penso que a Alemanha tinha os melhores pilotos de caça do mundo ate 1942 a partir  1943/44/45 a qualidade desses mesmos pilotos caiu bastante  devido aos bombardeiros aliados.
A Alemanha tinha uma marinha essencialmente constituida por u-boats, para atacar os navios da royal tinha o junker 87 e o me-110, usavam tambem os bombardeiros he-111 e o ju-88, mas na maioria das vezes eram estes 2 avioes que referi em 1º lugar!!
O exercito era forte devido aos oficiais, os soldados sem eles não valiam nada, não tinham autonomia!!
Para a batalha de inglaterra a luftwaffe não estava equipada para tal, pois não tinha bombardeiros estrategicos, tinha caças com pouco alcanse falando do me-109, o me-110 era mais um caça-bombardeiro, fraco no combate aereo contra hurricanes e spitfires!!
O caça que podia fazer escolta com um alcance 1100km feito em 1935/1936 foi abandonado e substituído pelo me-109 construido no final de 1936, podia de facto serem usados os dois, pois era um caça adorado pelos pilotos na guerra civil espanhola, o caça que estou a falar é o he-112; ate 1940 podia ter sofrido actualizações e estar ao nível do me-109 ou superior.
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/aero/aero.htm (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/aero/aero.htm)
Falando dos bombardeiros estrategicos a luftwaffe em 1936 construiu de facto bombardeiros estrategicos primeiro que todas as forças aereas, mas o general que defendia a teoria dos bombardeiros estrategicos morreu num acidente aereo morrendo com ele a possibilidade de a alemanha ter bombardeiros estrategicos, esses projectos foram abandonados, devido a opiniao dos outros generais da força aerea que devia dar apoio ao exercito, surgiram bombardeiros taticos he-111, ju-88, o bombardeiro de mergulho ju-87 e o caça bi-motor me-110.
A Alemanha só recorreu a novos projectos como me-262,ta-152 melhor caça a pistão do mundo, he-162,he-180, o primeiro bombardeiro a jato invísivel ao radar,etc quando já estava com a derrota eminente, com isso estes projectos que podiam reverter a batalha aérea na Europa não o poderam fazer!!
Se tivessem investido em novos aviões para substituir aqueles que estavam em uso nos primeiros anos da guerra, tinham entrado ao serviço mais cedo produzido em maiores quantidades e tinham dado a vitoria há Alemanha!!
A Alemanha tinha o melhor navio de batalha do mundo na ww2, o Bismark, mas andava sozinho e isso foi o motivo para a sua destruição; estava também outro igual ao Bismark e outros cruzadores em produção; se tivessem esperado que todos os cruzadores e navios da classe birsmarka tivessem cosntruidos e enviados ao mar em conjunto podia ser uma frota temível para os aliados!!!
Relativamente a tanques a Alemanha tinha também o melhor tanque o Tiger em pouca quantidade, contra muitos sherman e t-34 russos; tinham tambem a melhor espingarda semi-automatica que só veria entrar em uso em 1944 , tarde para virar o curso da guerra!!
Tinham também os primeiros mísseis balísticos do mundo o v1 e v2!!
Podemos concluir que a Alemanha perdeu a guerra devido a Hitler e sua confiança que em 1940/1041 estava ganha, a luftwaffe n ter como líder um verdadeiro estrategista militar mas antes um as da ww1, má gestao dos recursos, má liderança em termos de capacidade estratégia de guerra, ao numeroso exército aliado, grandes números de recursos humanos e materiais que os aliados tinham!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Janeiro 25, 2014, 11:46:35 pm
Em relação à guerra sobre a Alemanha.o gen.pil.av.Paul Deichmann fez declarações interessantes depois da guerra:


            1.-A Alemanha devia devotar o seu esforço ao Leste sómente um breve lapso de tempo: o necessário para derrotar a Rússia.Depois voltar-se
                a Oeste e bater o Reino Unido.
            2.-O número esteve sempre do lado dos aliados e graças aos novos procedimentos de navegação e de localização de objectivos,a aviação ali-
                ada efectuou bombardeamentos nocturnos de precisão.
            3.-Os terríveis bombardeamentos de Hamburgo (1943) fizeram alterar as prioridades dando o 1º lugar à defesa do território metropolitano
                sobre as outras frentes.
            4.-Só Hitler continuou a defender a prioridade da ofensiva sobre a defensiva,o que levou a um grande erro:o de converter-se  em bombardeiro
                rápido o Me-262 que como caça podia ter decidido a batalha aérea  se tivesse aparecido a tempo.
            5.-A sorte final deveu-se às acções estratégicas  sobre pontos-chave da rede de comunicações e de distribuição de combustíveis, que aceleraram
                o colapso das forças armadas alemãs.
            6.-Foram pois os ataques a objectivos militares  e não os efectuados sobre a população civil  que  marcaram decisivamente  a sorte das armas
                aliadas.Essa lição jamais deverá ser esquecida.cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Janeiro 27, 2014, 03:02:45 pm
Citação de: "Jonas922"
Penso que a Alemanha tinha os melhores pilotos de caça do mundo ate 1942 a partir 1943/44/45 a qualidade desses mesmos pilotos caiu bastante devido aos bombardeiros aliados.
Nesse caso não tinham sido derrotados durante a batalha de Inglaterra. Além disso, em que é que os bombardeiros aliados poderiam reduzir a qualidade dos pilotos  dos caças ?  :shock:

Citação de: "Jonas922"
O exercito era forte devido aos oficiais, os soldados sem eles não valiam nada, não tinham autonomia!!
Na realidade é exactamente ao contrário. Os alemães tinham relativamente pouca autonomia do ponto de vista estratégico, mas tinham grande autonomia do ponto de vista tático.
É o alto nível de formação e disciplina dos soldados alemães, que transforma a Wermacht num dos melhores exércitos da II guerra mundial, e é a principal razão que explica muitas das vitórias alemãs, mesmo em situações desesperadas.

Citação de: "Jonas922"
O caça que podia fazer escolta com um alcance 1100km feito em 1935/1936 foi abandonado e substituído pelo me-109 construido no final de 1936, podia de facto serem usados os dois, pois era um caça adorado pelos pilotos na guerra civil espanhola, o caça que estou a falar é o he-112; ate 1940 podia ter sofrido actualizações e estar ao nível do me-109 ou superior.
Na verdade, o He-112 e o Me-109 foram testados ao mesmo tempo, no mesmo concurso, no mesmo dia e com o mesmo motor.
O problema é que o Me-109 sempre mostrou ser mais rápido e mais ágil que o He-112. Mesmo que o He-112 pudesse ser mais desenvolvido, os alemães estavam preocupados com as encomendas iniciais do Spitfire inglês. Os alemães consideravam que o Spitfire era superior a qualquer avião alemão e por isso , avançaram com o projeto que prometia velocidade ao mesmo tempo que podia entrar em produção mais depressa.


Citação de: "Jonas922"
Falando dos bombardeiros estrategicos a luftwaffe em 1936 construiu de facto bombardeiros estrategicos primeiro que todas as forças aereas,
Os alemães começaram a desenvolver bombardeiros de longo alcance ao mesmo tempo que os britânicos.
O Dornier Do-19 http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/AER.aspx?NN=432 voou praticamente ao mesmo tempo do AW-38 http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/AER.aspx?NN=452. Os alemãs não estiveram nunca à frente, principalmente porque embora tivesse produzido um avião de dimensões grandes para a época, eles ficaram sempre para trás em termos de motores.



Citação de: "Jonas922"
Se tivessem investido em novos aviões para substituir aqueles que estavam em uso nos primeiros anos da guerra, tinham entrado ao serviço mais cedo produzido em maiores quantidades e tinham dado a vitoria há Alemanha!!
Se tivessem investido em mais aviões e gasto mais dinheiro em desenvolvimento, os alemães não teriam tido dinheiro para construir tanques, armas ligeiras, artilharia.
A Alemanha estava limitada pelos recursos finitos, pela falta de matérias primas. Não tinha já como colocar recursos num lado, sem prejudicar outro.

Citação de: "Jonas922"
A Alemanha tinha o melhor navio de batalha do mundo na ww2, o Bismark, mas andava sozinho e isso foi o motivo para a sua destruição; estava também outro igual ao Bismark e outros cruzadores em produção; se tivessem esperado que todos os cruzadores e navios da classe birsmarka tivessem cosntruidos e enviados ao mar em conjunto podia ser uma frota temível para os aliados!!!
Quando vemos as coisas à lupa, concluimos que o Bismark era um navio com um projeto base que eram os dois couraçados da classe Bayern http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/NAV.aspx?NN=264. Os Bismarck eram navios do tipo Bayern, com um grande número de sistemas electricos ópticos e mesmo electrónicos modernos em cima.
Lá dentro, o navio era um navio da I guerra mundial. Por isso a parafernália moderna foi colocada acima da blindagem.
Quando foi atingido pelo primeiro disparo a sério, o Bismarck ficou imediatamente cego e o seu destino ficou marcado.
Se os alemães tivessem esperado, produzido os dois Bismark e ainda mais dois Hindenburg, provavelmente teriam dado tempo aos ingleses e aos americanos de colocarem a flutuar couraçados mais modernos colocando fora de serviço os velhos navios que tinham ao serviço em 1939

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Relativamente a tanques a Alemanha tinha também o melhor tanque o Tiger em pouca quantidade, contra muitos sherman e t-34 russos; tinham tambem a melhor espingarda semi-automatica que só veria entrar em uso em 1944 , tarde para virar o curso da guerra!!
Não se podem comparar estes blindados.
O melhor tanque da guerra, segundo a maioria dos especialistas não foi o Tiger, mas sim o PzKpfw-V «Panther» alemão. O Panther era um tanque médio enquanto que o Tiger era um tanque pesado. Lento, desajeitado e dificil de ocultar, o Tiger era uma arma essencialmente defensiva.
O Panther, lembro, foi uma tentativa alemã de superar o T-34 russo, o que conseguiram, mas a um preço incomportável.

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Podemos concluir que a Alemanha perdeu a guerra devido a Hitler
A Alemanha obviamente perdeu a guerra por causa do Hitler. Se Hitler não tivesse começado a guerra, a guerra não teria acabado.
Mas nada disso tem a ver com a qualidade ou a falta de qualidade do armamento alemão.
Os alemães não tinham muitas vezes as melhores armas, mas utilizaram o que tinham, conseguindo extrair o máximo do que tinham para conseguir vitórias de grande dimensão.

Pessoalmente acredito que a Alemanha começou a perder a guerra em Novembro de 1941, apenas 5 meses depois do inicio da invasão da URSS.
Embora a Alemanha ainda detivesse a iniciativa estratégica até ao verão de 1943, desde Novembro de 1941 que para os alemães que sabiam o que se passava, que se tornara evidente que os planos de Hitler tinham falhado completamente.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Janeiro 27, 2014, 03:26:03 pm
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           1.-A Alemanha devia devotar o seu esforço ao Leste sómente um breve lapso de tempo: o necessário para derrotar a Rússia.Depois voltar-se
                a Oeste e bater o Reino Unido.
Isso foi o que os alemães fizeram. O problema é que os russos não quiseram colaborar com a derrota em pouco tempo. Aqui os britânicos e os americanos tiveram o seu papel, ao dar a Estaline garantias de apoio e uma segunda frente o mais tardar em 1942.

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           2.-O número esteve sempre do lado dos aliados e graças aos novos procedimentos de navegação e de localização de objectivos,a aviação ali-
                ada efectuou bombardeamentos nocturnos de precisão.
Na verdade os bombardeamentos de precisão eram um mito. Os americanos eram mais precisos, mas continuavam a falhar 95% dos alvos.

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           3.-Os terríveis bombardeamentos de Hamburgo (1943) fizeram alterar as prioridades dando o 1º lugar à defesa do território metropolitano
                sobre as outras frentes.
Um facto indesmentível por quem estuda a II guerra mundial, e normalmente esquecido por aqueles que explicam a vitória com o esforço russo, ignorando o terror com que os nazis viram os bombardeamentos, porque uma coisa eram as notícias da guerra na distante russia, outra eram os bombardeamentos contra os civis alemães, que começaram a minar a moral.
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           4.-Só Hitler continuou a defender a prioridade da ofensiva sobre a defensiva,o que levou a um grande erro:o de converter-se  em bombardeiro
                rápido o Me-262 que como caça podia ter decidido a batalha aérea  se tivesse aparecido a tempo.
É uma tese que alguns defendem, mas é uma tese que esquece que os americanos e os britânicos sabiam do desenvolvimento do Me-262 e tinham em desenvolvimento o Meteor e o P-80. A capacidade americana de fabricar caças P-80 era inimaginavelmente mais alta que a capacidade alemã de produzir o Me-262. Em 1944 começaram com uma encomendita de 1000 caças P-80 e poucos meses depois, acrescentaram mais uma encomenda para outros 2500 exemplares e até Abril do ano seguinte, foram acrescentadas encomendas de quase mais 2000, atingindo quase 5.500 caças P-80 encomendados em pouco mais de um ano. Além disso, o P-80 http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/AER.aspx?NN=337 superava o caça a jato Me-262 (http://http)


O Me-262 poderia ter atrasado o fim da guerra em alguns meses e nesse caso, se a Alemanha ainda resistisse quando a bomba atómica ficou operacional, não teria sido Hiroxima a testa-la, mas provavelmente uma cidade alemã.
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           5.-A sorte final deveu-se às acções estratégicas  sobre pontos-chave da rede de comunicações e de distribuição de combustíveis, que aceleraram
                o colapso das forças armadas alemãs.
Os alemães demonstraram uma grande capacidade de resistência e uma grande capacidade para inventar soluções alternativas.
Mesmo com os poços de Ploesti fora do alcance, a Alemanha ainda continuava a produzir combustível sintético. Evidentemente que, nenhum exército é invencivel e perante inimigos superiores começará a falhar por um dos pontos onde for pressionado.

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           6.-Foram pois os ataques a objectivos militares  e não os efectuados sobre a população civil  que  marcaram decisivamente  a sorte das armas
                aliadas.Essa lição jamais deverá ser esquecida.
A população civil resistiu, principalmente quando percebeu que Hitler os havia colocado num beco sem saída.
Mas mesmo o ministro Albert Speer disse em 1943 após os grandes bombardeamentos de Hamburgo, que mais dois bombardeamentos como aquele e a Alemanha teria que render-se.

Em apenas alguns dias os aliados colocaram na rua 750.000 pessoas que de um dia para o outro perderam as casas.
O governo alemão de um dia para o outro passou a ter quase um milhão de pessoas que tinha que alimentar.
Não teria capacidade para sustentar mais de dois milhões.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 27, 2014, 11:19:18 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
Em relação à guerra sobre a Alemanha.o gen.pil.av.Paul Deichmann fez declarações interessantes depois da guerra:


            1.-A Alemanha devia devotar o seu esforço ao Leste sómente um breve lapso de tempo: o necessário para derrotar a Rússia.Depois voltar-se
                a Oeste e bater o Reino Unido.
            2.-O número esteve sempre do lado dos aliados e graças aos novos procedimentos de navegação e de localização de objectivos,a aviação ali-
                ada efectuou bombardeamentos nocturnos de precisão.
            3.-Os terríveis bombardeamentos de Hamburgo (1943) fizeram alterar as prioridades dando o 1º lugar à defesa do território metropolitano
                sobre as outras frentes.
            4.-Só Hitler continuou a defender a prioridade da ofensiva sobre a defensiva,o que levou a um grande erro:o de converter-se  em bombardeiro
                rápido o Me-262 que como caça podia ter decidido a batalha aérea  se tivesse aparecido a tempo.
            5.-A sorte final deveu-se às acções estratégicas  sobre pontos-chave da rede de comunicações e de distribuição de combustíveis, que aceleraram
                o colapso das forças armadas alemãs.
            6.-Foram pois os ataques a objectivos militares  e não os efectuados sobre a população civil  que  marcaram decisivamente  a sorte das armas
                aliadas.Essa lição jamais deverá ser esquecida.cr

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_p3Q0eKo0OeI%2FTAAgft_ohHI%2FAAAAAAAAG5g%2FdYirFbEEaQU%2Fs1600%2FGeneral%252Bder%252BFlieger%252BPaul%252BDeichmann.jpg&hash=6d20081fd02574a97d28094c4f5ea38c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fecx.images-amazon.com%2Fimages%2FI%2F41H56Q5MWYL._BO2%2C204%2C203%2C200_PIsitb-sticker-arrow-click%2CTopRight%2C35%2C-76_AA300_SH20_OU15_.jpg&hash=be6cbc13227ad533462a0d0e9e418b53)
O general Paul Deichmann é considerado um dos mais importantes nomes do Apoio Cerrado (Close Support), canalizando a sua experiência como observador de artilharia da I Guerra Mundial para o desenvolvimento de procedimentos no apoio da Luftwaffe à Wermach, por exemplo na unidade II. Fliegerkorps a qual comandou. Quando faz estas afirmações, reverte-se do conhecimento e larga experiência nesta área, esquecendo que uma Força Aérea é muito mais do que apenas "Close Support". O ponto numero 6  claramente é reflexo dessa mesma experiência a pautar o discurso.
Pessoalmente considero um erro crasso que se tenha atacado a Rússia quando a Grã - Bretanha não estava vencida, principalmente porque sempre foi um espinho cravado na garganta alemã. Os ataques diurno e depois nocturnos, primeiro apenas feito pelos ingleses recorrendo a aparelhos como os Bristol Blenheim ou o Whitley mas que depois evoluíram para os "pesados" halifax e Lancasters  (e após a entrada dos EUA os Liberator e B-17) vinham de Inglaterra. Os desembarques primeiro em Dieppe e depois na Normandia, têm exactamente a mesma proveniência, pelo que se os ingleses tivessem sido vencidos os alemães não teriam de manter um conjunto de forças terrestres, navais e aéreas  a oeste podendo concentrar todo o seu poder na União Soviética.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupimagens.com%2Fimages%2F72997022792424974369.jpg&hash=cc157245e11fb4b3e22ef6b4303f73de)
(https://lh4.googleusercontent.com/-nZr0YBrCgF4/TXrI3o__BMI/AAAAAAAABC0/eJsg9GvDhms/s1600/Armstrong_2.gif)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg2.mlstatic.com%2Fbombardeiro-ingls-raf-segunda-guerra-halifax-kit-172_MLB-O-198244992_3041.jpg&hash=7eb7fcb54676868f06552adba3091aa5)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bbc.co.uk%2Fworldservice%2Fic%2F640x360%2Fworldservice%2Fassets%2Fimages%2F2013%2F01%2F02%2F130102103420_lancaster_1_640x360_bbc_nocredit.jpg&hash=68d0fd843a5aab91f6d62177d61423f6)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F_QiVsAw5gzoY%2FTMLYtB7bU3I%2FAAAAAAAAAXc%2FFxJlq6yx2No%2Fs1600%2FB24.jpg&hash=8a63ab0f8ac2011026e714b3438d1d8e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F3.bp.blogspot.com%2F-CoUcPyhfCjQ%2FUK5gSCLiuAI%2FAAAAAAAAAbM%2F5M4IoAAnBtE%2Fs1600%2F572px-B-17s-attacking-lae-1942.jpg&hash=9fcbfab483582c468d4621c69b0f6dc1)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operation-overlord.nl%2FDieppe-kaart.jpg&hash=fcc63cc36831cbe0da87ea75f6bac553)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fapi.ning.com%2Ffiles%2F50ZQXoFZl1VZrugx2bSyBVsSjtNpl9-r-haNegqSGakX7v9rwKpML%2AKLrO-xhYKG8MeWI1kLDVt6gwQQm3cllLyiJZuI0aX8%2Fddaylandingmap.jpg&hash=f02bc767cac6d9d71f6ab5f9c76cdaf6)
Por outro lado o termo "Carpet Bombing" (http://en.wikipedia.org/wiki/Carpet_bombing) surge exactamente porque era a única maneira de praticamente até ao final da guerra conseguir arrasar um objectivo. Como diz o Papatango não existia bombardeiro de precisão e após as acções diurnas que levaram a terríveis perdas sobretudo de bombardeiros americanos (os Ingleses faziam bombardeamentos sobretudo nocturnos, os quais eram ainda menos precisos e fizeram com que a RAF procurasse outros meios de precisão como a Operação Chastise  http://hypescience.com/10-ataques-aereos-que-mudaram-a-historia-do-mundo/) aos tais objectivos específicos (de que o raid sobre Schweinfurt é apenas um de muitos exemplos http://memoriasdofront.blogspot.pt/2008/03/raid-sobre-schweinfurt-saga-da-tripulao.html), viraram atenção para as cidades, importantes para desmoralizar o inimigo e bem mais fáceis de atacar.  Hamburgo é um claro exemplo disso, principalmente porque leva os alemães a desviarem preciosos recursos para defender as cidades alemãs e Hitler a investir pesadamente nas armas consideradas milagrosas. Porem e apesar dos apenas 17 bombardeiros perdidos pela RAF (um indice de 2,2% do número total) os americanos viram a sua 8ª força aérea do exercito a perder em média 60 bombardeiros por missão (atacaram durante o dia as zonas industriais), pelo que hoje se sabe que seria impossível para os aliados fazer o numero de ataques referidos por Speer, num curto espaço de tempo, para fazerem os alemães se renderem.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm1.static.flickr.com%2F65%2F201194927_b6333740b8.jpg&hash=1d3716ce12bec265b41184f6b80326d1)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Frlv.zcache.com%2Fb_17_bombardier_seat_over_arizona_postcards-r7b4a78f7c9e04563a4a4b882dd944b02_vgbaq_8byvr_512.jpg&hash=be4d380c2de2ffe77a1baa85c5b461fe)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.alibaba.com%2Fphoto%2F1025249238%2FInferno_The_Fiery_Destruction_of_Hamburg_1943_by_Lowe_Keith_Paperback_.jpg&hash=d5fcd26e320c60bc44c05a2952048492)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmedia.iwm.org.uk%2Fiwm%2FmediaLib%2F9%2Fmedia-9475%2Flarge.jpg%3Faction%3Dd&hash=a6408f294b788fa10e5c02a0de614837)  
Deichmann também não percebeu que o M-262 foi o primeiro caça interceptor da história, completamente desadequado para o dogfight, principalmente porque os seus motores JUMO eram extremamente avançados mas tinham um índice de aceleração muito lento. Assim, para ser eficiente o 262 tinha de atacar à distância (usando foguetes) ou passando a grande velocidade pelos bombardeiros e disparando os seus 4 canhões de 30 mm (bastante potentes mas de baixa cadência de tiro). É especulativo dizer que se o aparelho tivesse entrado 1 ano mais cedo em serviço (oficialmente a conversão em bombardeiro levou 4 meses e a versão caça sempre foi fabricada em segredo) o resultado teria sido diferente, pois os problemas de manutenção e acidentes foram muitos, raramente havia mais de 6 a 7 aviões disponíveis por esquadrilha e a maior falha do aparelho (quando levantava voo e aterrava o 262 era impossível de escapar a  um ataque de caças inimigo), cedo foi descoberta pelas matilhas de P-47 e P-51 (que os esperavam ao pé dos aeródromos facilmente identificados pois eram os únicos com pistas pavimentadas). E mais uma vez recorrendo ao que diz o Papatango, os ingleses tinham o Meteor e os americanos o P-80, que não apenas poderiam ser produzidos em muito maior quantidade, como eram bem mais fáceis de manter e pilotar (combateram na Coreia onde inclusive abateram diversos Mig-15, ao contrário do M-262 que depois da guerra só foi produzido brevemente pelos checos).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fecx.images-amazon.com%2Fimages%2FI%2F51VKyfG%252BrkL._SX258_BO1%2C204%2C203%2C200_.jpg&hash=31c57ad4fba701e28f076b560c8e4025)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.largescaleplanes.com%2Freviews%2FKits%2FWW2%2FHasegawa%2FMe262%2FMe262-0043.jpg&hash=3a56b8fd4fa52155eafd5df77cafdd92)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg265.imageshack.us%2Fimg265%2F5903%2Fme262a1au1photo4hj0.jpg&hash=84fcd4e574fbb7229ea433b058811b6f)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fweaponsandwarfare.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2014%2F01%2Fweapons-manual-large.jpg&hash=88daf5b4ea6e1f21c67f2da57991acea)

Cumprimentos

P.S.1 - No que diz respeito ao que o caro forista jonas 922 escreveu, percebo porque o diz e as razões com que conclui o seu raciocínio, agora isso não quer dizer que estejam totalmente correctas. Quando fala nos pilotos alemães certamente que recorda que os maiores ases da II guerra Mundial foram de facto da Luftwaffe (http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_World_War_II_flying_aces), com ases como Erich "Bubi" Hartmann (352) ou Gerhard Barkhorn (301) a pulverizarem os abates dos adversários (http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_World_War_II_flying_aces). O primeiro às não alemão surge na 104 ª posição (Ilmari Juutilainen, o filandês com 94 vitórias). Agora isso não quer dizer que eram melhores pois os ases aliados foram tantos, abateram mais aviões e por vezes em 3 continentes diferentes, mas tirando o russo Ivan Kozhedub a maioria ficou-se entre os 5-20 abates. Vários combateriam futuramente na Coreia e até no Vietname.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fd202m5krfqbpi5.cloudfront.net%2Fbooks%2F1328816884l%2F12299785.jpg&hash=4fc19ca1819a093612b22642aa81d49a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fc510383.r83.cf2.rackcdn.com%2Fphotos%2FPhotoDB_Repository%2F2008%2F11%2Fcustom%2FAlex%2520Vraciu%2520with%2520Plane.jp-327x300.jpg&hash=13898a037bfe7ea0e4e8a69989a5ae22)
Quanto às F.A. alemães tem o caso das SS, sobretudo no final da guerra pessimamente mal comandadas por oficiais fanáticos nazis (inclusive o próprio Himmler), mas onde determinadas unidades combatentes lutaram muito bem (Das Reich, Viking, Herman Goring, etc).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Finfothread.org%2FWeapons%2520and%2520Military%2FArmor-Uniform-Insignia%2FSS%2520Divisions.jpg&hash=b1673f9e25e4798d68b34d05537f6058)  
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi233.photobucket.com%2Falbums%2Fee84%2Fr_howard%2Finsignia%2FEuropeanSSInsigniaMap1.jpg&hash=9c9205b9ed92f251ae4657cc5ad31ac0)
Quanto ao equipamento é preciso não esquecer algo muito simples: Os EUA e a Rússia tinham uma capacidade industrial e recursos que os alemães nem chegavam perto. A construção de tanques como o Sherman (que de facto foi um mau tanque com propensão para explodir o paiol assim que era atingido) e o T-34 (em termos custo/beneficio para mim o melhor tanque da II WW) mesmo com a baixa qualidade de fabrico eram feitos em tão grande quantidade que os alemães mesmo com blindados superiores não conseguiam destruir mais do que os que eram fabricados. O mesmo se passava na aviação e na marinha (o Bismark era acompanhado pelo Prinz Eugen que escapou e possivelmente teria escapado também se um torpedo disparado de um Sworfish não lhe tivesse atingido o leme, agora isso não quer dizer que não fosse sucessivamente danificado como o Tirpiz, numa tentativa alemã de igualar a marinha Britânica que tinha 3 décadas de avanço), e não seriam as inovações técnicas alemãs por muito capazes e operacionais que fossem (muitas como o Komet  ou as V-2 foram apenas sorvedouros de recursos) a equilibrar a balança. Portanto, não foi apenas pelas razões que disse que a Alemanha perdeu a guerra.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dday-overlord.com%2Fimg%2Fchars%2Fchar_m4_sherman.jpg&hash=867f0b3bf03fa9f3dfce7023042acbf7)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.2worldwar2.com%2Fimages%2Ft-34-tank.jpg&hash=5d58283e4bbdc971676ab5be001b0f63)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fhome.earthlink.net%2F%7Ehgodines%2Fbismarck.jpg&hash=f28bf472d8adf47320e77ab20f30e849)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bismarck-class.dk%2Fbismarck%2Fgallery%2Fpictures%2Fgallbismlastdays%2Fgallbismlastdays03.jpg&hash=3dd72d6a38dd41819cbb3fd916c5f4c9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militaryfactory.com%2Faircraft%2Fimgs%2Fmesserschmitt-me163-komet_5.jpg&hash=d23d81f05f01c86989bca14c97173041)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Ff%2Ffb%2FBumper8_launch-GPN-2000-000613.jpg&hash=860658bad470850f179a202bd6269ca5)
P.S.2 -
Citação de: "pt papatango"
Pessoalmente acredito que a Alemanha começou a perder a guerra em Novembro de 1941, apenas 5 meses depois do inicio da invasão da URSS. Embora a Alemanha ainda detivesse a iniciativa estratégica até ao verão de 1943, desde Novembro de 1941 que para os alemães que sabiam o que se passava, que se tornara evidente que os planos de Hitler tinham falhado completamente.
Penso da mesma forma. A partir de Smolensk as "pinças blindadas" começam a ter dificuldades em cercar os russos, com muitas tropas a retirar e a resistência ao cerco a atrasar irremediavelmente as operações. A partir daí os Alemães não vão mais conseguir as manobras de flanqueamento rápido dos primeiros anos de conflito e a imensidão do território russo junto com as primeiras chuvas de outono e o frio glaciar vão fazer o resto. A retirada dos arrabaldes de Moscovo é já de uma Wermach cansada e enfraquecida.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Foperationbarbarossa.net%2FBrief-Mil-History%2FAGC-22-30June.JPG&hash=96cae08f50ff870009437abc359337eb)
(https://chicomiranda.files.wordpress.com/2012/03/cm_propagandaalemarussia_70.jpg)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Janeiro 30, 2014, 02:10:55 pm
Ass"Paul Deichmann"        


             O general pil.av.Deichmann foi antes e durante a guerra chefe da secção de operações do Estado Maior da Luftwaffe,chefe de Estado Maior do II
             Corpo do Exército do Ar,da Frota Aérea nº 2 e chefe do Estado Maior do General em Chefe para o Sul (Kesselring); comandou a 1ª Divisão  Aérea,
             foi comandante-geral do 1º Corpo do Exército da Ar e chefe do  IV Luftwaffenkommandos.Depois da guerra dirigiu,durante vários anos o grupo de
             estudos da "História da Guerra Aérea" e posteriormente o "Grupo de Estudos da Luftwaffe". Em 31 de Dezembro de 1963 e pelos seus méritos no
             campo militar foi-lhe concedido pela Força Aérea dos EUA,o AIR  UNIVERSITY AWARD que pela primeira vez foi  concedido a um estrangeiro e que
             anteriormente apenas seis oficiais de alta patente dos USAF tinham recebido. Falar em falta de abrangência do visado parece um disparate
             ridículo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 30, 2014, 04:13:26 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
Ass"Paul Deichmann"        
O general pil.av.Deichmann foi antes e durante a guerra chefe da secção de operações do Estado Maior da Luftwaffe,chefe de Estado Maior do II
Corpo do Exército do Ar,da Frota Aérea nº 2 e chefe do Estado Maior do General em Chefe para o Sul (Kesselring); comandou a 1ª Divisão  Aérea,
foi comandante-geral do 1º Corpo do Exército da Ar e chefe do  IV Luftwaffenkommandos. Depois da guerra dirigiu,durante vários anos o grupo de
estudos da "História da Guerra Aérea" e posteriormente o "Grupo de Estudos da Luftwaffe". Em 31 de Dezembro de 1963 e pelos seus méritos no
campo militar foi-lhe concedido pela Força Aérea dos EUA,o AIR  UNIVERSITY AWARD que pela primeira vez foi  concedido a um estrangeiro e que
anteriormente apenas seis oficiais de alta patente dos USAF tinham recebido. Falar em falta de abrangência do visado parece um disparate ridículo.

Desculpe, Carlos Rendel, mas desde quando currículo, estudos e prémios são sinónimos de competência, conhecimento e veracidade em afirmações? Isso sim parece um disparate ridículo e principalmente falta de argumentação técnica relativamente aos dados apresentados.
Quanto às refutações do que o Paul Deichman escreveu  esta explicado no 1º post porque, o que não percebeu?. Além disso, não percebo o que o currículo do senhor têm a ver com a abrangência (ou neste caso a falta desta) nos seis pontos que indica, (sobretudo porque trata-se de alguém que operacionalmente foi observador de artilharia e não tem por exemplo a experiência no "front" de Adolfo Galland, contacto com áreas que não são as suas já que o a unidade II Fliegerkorps que comandou era de ataque e não de caça, possuindo sim uma excelente capacidade organizacional e no "Apoio Cerrado" ). Agora, já o disse e repito, tenho um grande respeito pelo Paul Deichmann pois foi dos nomes mais importantes no "Close Support " (para muitos inclusive o pai da doutrina), o que face ao currículo apresentado é notável. Aliás, no que diz respeito ao que escreveu sobre está matéria verifica-se que a sua capacidade de conhecimento é enorme, mas isso não faz  do General um "expert" relativamente às outras áreas. Por isso não tem grande lógica o que diz (com currículo ou não), e ainda mais explicações deixo aqui porqué:
1-  A extensão da União Soviética era de "só" 22 402 200 quilómetros quadrados e 293 047 571 de população, pelo que acha que seria possível a umas forças armadas mesmo como as Alemãs cumprir esta premissa: "A Alemanha devia devotar o seu esforço ao Leste somente um breve lapso de tempo: o necessário para derrotar a Rússia. Depois voltar-se a Oeste e bater o Reino Unido". Como? As linhas de abastecimento que seriam necessárias? O número de Soldados? Recursos? E mesmo que se entenda tomar apenas a parte Soviética da Europa, sabemos que umas das vicissitudes da ex-URSS, foi levar a maioria das fábricas para lá dos Urais e continuar a produzir, aviões, tanque e artilharia (além de treinar uma população muito mais numerosa que a Alemã). http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.infoescola.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F07%2Fmapa-uniao-sovietica.jpg&hash=417c90f52863ebe2f7044220bba279c5)
2-  Mas qual bombardeamento de precisão? A primeira guerra do Golfo foi praticamente 50 anos depois da II guerra mundial e menos de 7% foi bombardeamento de precisão com bombas inteligentes, feitas por computador, cálculos matemáticos e o premir apenas do botão (que no caso do Tornado nem era preciso pois podia realizar o ataque em automático) http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0604200311.htm. O resto foi "bombas burras" com "tapetes de bombas" lançadas por aviões como o B-52, com os Couraçados da classe Iowa a usar as peças de 406 mm em apoio de fogo, etc, porque o preço e a necessidade assim o exigiam. Na II guerra mundial para atacar objectivos como os estaleiros de Hamburgo ou concentrações de tropas como na Bolsa de Falaise eram necessários bombardeamentos de precisão para que? Só os alemães tinham algumas armas de precisão (e já no final da guerra) enquanto que os aliados bombardeavam com sistemas ópticos. Tentou-se utilizar um radar de bombardeamento (http://en.wikipedia.org/wiki/H2S_radar) mas os resultados não foram significativos até 1943, quando se passou a dar maior atenção aos ataques às cidades (que eram alvos grandes e apenas precisavam de uma orientação inicial sobretudo à noite e com nuvens). Acha que nas 3 fotos apresentadas se vê o suficiente (a primeira é do radar h2s) para um bombardeiro de precisão? (lá está a visão do "Close Support" da Luftwaffe, em que se utilizava bombardeiros como os Stuka em voo picado e raramente bombardeamento de altitude como faziam os aliados).  É um mito do século XX que continua a fazer correr "rios de tinta" e que não tem lógica porque só actualmente com armas como Jdam, precisas e baratas se consegue minimamente efectuar verdadeiro bombardeamento de precisão.    
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fa%2Fa2%2FH2S_Display_Cologne.jpg&hash=e9393fc0fdcc2980efab6cf0a7aa5ed9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F25.media.tumblr.com%2Ftumblr_kyo7pt0mGJ1qzsgg9o1_500.jpg&hash=3f8586b7e32b4b82f3f9ec7f2b518643)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcultural.bzi.ro%2Fpublic%2Fupload%2Fphotos%2F213%2Fploiesti_bombe.jpg&hash=b3240e968f4d07d77a42d7e327a7f1a0)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bombing_of_Hamburg.ogg
3 - É o aspecto que mais concordo com Paul Deichmann. Mas se ler este link (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/historia/defesa2.htm) verifica que não apenas a exigência de Hitler para uma maior e melhor defesa aérea já vinha de antes de Hamburgo, bem como estas missões de bombardeamento não eram eficazes do ponto de vista não destrutivo (http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=133) e não podiam ser feitas com a regularidade necessária para serem destrutivamente eficazes.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F2%2F2d%2FAttack_on_Hamburg.jpg&hash=a390d9e0778fe1dfbc4a38a3bf2aff68)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2F9%2F90%2FBombing_of_Hamburg.ogg%2F400px--Bombing_of_Hamburg.ogg.jpg&hash=dadc90fde71e9bdf53152fb928d07e23)
4- Mas o 262 poderia ter decidido a batalha como se entrasse em serviço 4 meses (oficialmente foi o tempo que levou a converter o 262 para transportar 2 bombas)/1 anos antes? O avião necessitava de desenvolvimento, da conversão dos pilotos dos aparelhos a hélice, precisava de novas armas (se verificar com atenção as imagens do post anterior tem o perfil de missão e armamento do 262, sendo que inicialmente dos 4 canhões de 30mm, 2 deram lugar a armas de 20mm com maior cadência de tiro) pistas asfaltadas, tinha motores que davam problemas e alta taxa de acidentes. Tinha que ser utilizado como caça interceptor para ser eficaz e não como caça "puro". Aliás, foi bem mais capaz como caça nocturno, mas nem era preciso pois o He-219 ainda era superior (mesmo a hélice). Novamente,  Paul Deichmann não conhece o avião, motor, problemas de desenvolvimento e muito menos o seu real desempenho na II guerra mundial (ignorando o P-80 e o Meteor que mais simples mostravam-se superiormente eficazes e mais fáceis de produzir em série) (http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_262).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-dwzvkgb54kE%2FUMNIFDMB3tI%2FAAAAAAAA5LA%2FpqcAngT-r-E%2Fs1600%2FMesserschmitt%252BMe%252B262%252BWerk-Nr.%252B111711%2C%252Bseen%252Bhere%252Bpost-war%252Bduring%252Ba%252Btest%252Bflight%252Bin%252Bthe%252BUSA.jpg&hash=5ec41088668aa289b21fb5ced7d44036)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fles-avions-de-legende.e-monsite.com%2Fmedias%2Fimages%2Fjumo-004.jpg&hash=5dfc0b91a0772ed485ae9ff0363f1402)
http://en.wikipedia.org/wiki/Junkers_Jumo_004
5 - Os alemães sempre receberam bombardeamentos desde o inicio do guerra numa acção continuada e crescente até ao fim do conflito (não se processou apenas no final). A partir da introdução dos bombardeiros pesados Sterling, Halifax e Lancaster pelo Comando de Bombardeiros da RAF passou as ser todas as noites (praticante a partir de 1942), em diversos objectivos e com intervalo compreendido entre 6000 - 10 000kg de bombas e até 4 200km de distância por avião. Quando os EUA entraram na guerra a estes dados acrescente os dos B-17 e B-24, que a partir da tomada das bases em Itália e das escoltas do P-51 passam a cobrir todo o território alemão ocupado. E  P.D. diz: "A sorte final deveu-se às acções estratégicas sobre pontos-chave da rede de comunicações e de distribuição de combustíveis, que aceleraram o colapso das forças armadas alemãs". Não terá sido sobretudo pelo facto de os Alemães combaterem em 3 frentes e ainda desviarem parte dos caças para defesa aérea (quando ainda existia força aérea alemã)? Que sorte? Havia reconhecimento prévio dos objectivos, sobretudo para os bombardeamentos estratégicos, não era como o procedimento dos caças bombardeiros tipo Tempest britânicos ou os Fw-190 "Dora" que após os alvos designados atacavam alvos de ocasião com foguetes, bombas ou  tiro de canhão. Mais uma vez é uma clara incompreensão de doutrinas, principalmente aquela que os alemães nunca tiveram.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.pxleyes.com%2Fblog%2Fwp-content%2Fuploads%2Fpowerful-present-and-historic-war-photography%2F48.jpg&hash=d236b1aad8c2fc3e84e104ea03a556fc)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-2tNKjc09hs0%2FUZ33-ycJRPI%2FAAAAAAABsBw%2FXrsgj2JUvr0%2Fs1600%2Fshort-stirling-bomber-02.jpg&hash=16d92bf92d578968718b78cbe8065d86)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aereo.jor.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2008%2F12%2Fhalifax-foto-avions-legendaires.jpg&hash=a058bd8c0d1d7e5639c7a34920a8cb8b)
6 - É discutível, como todas as teses independentemente do currículo dos seus defensores. Por um lado têm alguma razão relativamente aos efeitos sobre a moral da população e a sua vontade de lutar mas quando estes ataques retiram 900 caças da frente de Batalha, fazem Hitler concentrar as V1 e V2 sobre Londres em vez de alvos militares estratégicos, acha que não tiveram efeito nenhum? O próprio exemplo do Japão é significativo pois não apenas as duas bombas atómicas foram lançadas sobre a população civil (com certeza teve a sua influência na rendição Japonesa), como um dos factos e certamente o que teve mais influência na rendição do Japão foi a (tal) abertura da frente (2ªfrente) Russa.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-3gxCueJZcuk%2FTnqCBmou63I%2FAAAAAAAAan8%2F2DBqm22Z0lk%2Fs1600%2Fspecial%252Bnaval%252Blanding%252Bforce%252Binfantryman%252Bmarching%252B%252528dutch%252Beast%252Bindies%25252C%252Bdecember%252B1941%252529.jpg&hash=cd04e6e436ce75f376d207bf4c57ba9b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dw.de%2Fimage%2F0%2C%2C1680631_4%2C00.jpg&hash=e28b32df6dc77da838ff40b2a8394e16)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.japanprobe.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F11%2Fkurile-islands.jpg&hash=346c0843fe3a8ca2c6cbe3d82adca621)

Cumprimentos

P.S. Sobre a questão dos currículos versus competência aconselho-o a ler sobre o conflito das Falklands/Malvinas, onde certamente verificará que os pilotos que fizeram de facto os melhores ataques, valem-se da sua competência técnica e não do currículo. Já outros "artistas" com ataques "megalómanos" como por exemplo ao Invencible valem-se sobretudo do currículo na FAA/Cana para explicarem o que não fizeram e deveriam ter feito no conflito (http://www.taringa.net/posts/videos/9040140/Los-Ataques-de-la-fuerza-aerea-Argentina-en-Malvinas.html).
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 01, 2014, 06:14:39 pm
Bem o  f-80 chegou ja a alemanha ja se tinha rendido com 83 unidades em julho de 1945!!
Relativamente ao gloster meteor apenas tinham 25 no maximo em 1945 segundo um documentario que vi e tiveram problemas em passar de pilotos de caça a pistao para pilotos de caça a jato!! O meteor era visto como não prioritario!!
Enquanto a luftwaffe produziu 100 unidades do me-262, tendo mais o komet, servindo na ww2; tinha outro que serviu de base para o mig 15 e f-86, k vinha em 1946 e o bombardeiro a jato o 1º invisivel ao radar em 1945!!
Vi outro documentario sobre a guerra aerea na europa, nesse documentario os americanos dizem k iam enfrentar a melhor força aerea do mundo a luftwaffe!!
Na batalha de inglaterra, o combate aereo entre caças a luftwaffe ganhava 2:1, enquanto que a raf perdeu 1488 exclusivamente caças e a luftwaffe 1884 com 744 caças e o resto bombardeiros!!
Os alemaes estavam a ganhar a batalha quando mudaram de tatica devido à retaliação britanica motivado por um erro de navegação dos bombardeiros alemaes às cidades largando as suas bombas lá, que hitler n queria, mas que acabou por fazer por vingança à retaliação britanica!!
Os pilotos alemaes eram superiores pois lutaram quase toda a guerra com desvantagem numerica por vezes 8:1 ou 10:1, ou ate mais e ainda conseguiram ser ases!!
A luftwaffe com o desgaste feito pelos bombardeiros diurnos e noturnos e no combate aereo, tinham que lutar contra bombardeiros e caças estes ultimos com vantagem de 8:1, 10:1, 6:1; mais os bombardeiros que subia para 20:1 30:1 40:1.
A luftwaffe tinha um conceito de voar ate morrerem, em 1944 com a perda de muitos pilotos devido à guerra de desgaste, pilotos com pouco treino eram mandados para a frente de batalha!!
Já a usaf devido a novas filosofias ou devido aos recursos humanos que tinham os seus pilotos faziam 50 ou 100 missoes e regressavam a casa, treinavam novos pilotos passando a sua experiencia para o combate; aqueles que quisessem regressar pagavam mais 50 e 100 missoes!!
Os aliados com maiores recursos humanos  e materiais, a sua colossal produção levou a vitoria aerea e final fase à alemanha nazi!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Fevereiro 01, 2014, 09:51:34 pm
Citar
Bem o f-80 chegou ja a alemanha ja se tinha rendido com 83 unidades em julho de 1945!!
A questão não é a de quantos foram produzidos, mas de quantos foram encomendados.
A Alemanha ainda não se tinha rendido quando os americanos cancelaram as encomendas de mais de 4.000 exemplares de P-80.

Não faz nenhum sentido que os americanos se tivessem inspirado num avião alemão para desenvolver o F-86.

Olhe para as características do P-80 e do Me-262

O avião alemão precisa de dois motores com uma potência de 900kg/f, enquanto que o P-80 atingia com um só motor a potência de 1746 Kg/f.
Como o Me-262 pesava 6396kg contra 5738kg do avião americano, estava clara a superioridade deste.

O P-80 atingia 928km/h contra 900km/h do caça alemão e atingia uma altitude de 13700m contra 9000m do avião alemão. A autonomia do avião americano ficava entre os 1000 e os 1300km, igualmente superior à do avião da Messerschmitt.

Mas o mais impressionante de tudo, é que a Lockeed desenvolveu o P-80 em 143 dias. Sim, cento e quarenta e três dias.
Isto quer dizer que eles trabalhavam a um ritmo que seria impossível de atingir pelos alemães.



Citar
Na batalha de inglaterra, o combate aereo entre caças a luftwaffe ganhava 2:1, enquanto que a raf perdeu 1488 exclusivamente caças e a luftwaffe 1884 com 744 caças e o resto bombardeiros!!
Os alemaes estavam a ganhar a batalha quando mudaram de tatica devido à retaliação britanica motivado por um erro de navegação dos bombardeiros alemaes às cidades largando as suas bombas lá, que hitler n queria, mas que acabou por fazer por vingança à retaliação britanica!!

Meu caro, as perdas dos alemães na batalha de Inglaterra, mediam-se em pilotos.
Os ingleses perdiam aviões mas dos pilotos que se perdiam, eles caiam na Inglaterra e voltavam a voar. Já os alemães quando caiam, acabava a guerra para eles.

Os alemães já consideravam o Supermarine Spitfire superior ao Me-109, ainda a guerra civil de Espanha estava no inicio.
A mudança dos bombardeamentos contra as cidades, é uma resposta a uma truque do ponto de vista tático.
Os ingleses estavam a perder não porque os alemães tivessem superioridade em termos aeronauticos, mas porque os alemaes estavam a destruir as pistas de aviação a um ritmo mais rápido que o que era possivel para voltar a arranja-las.

O problema do Fighter Command nos dias mais críticos, era muito mais o dos campos de aviação que o dos aviões.
Em 1940 a Grã Bretanha produziu 15000 aviões de combate contra 10800 produzidos na Alemanha. A Alemanha só ultrapassou a Grã Bretanha em 1944, quando atingiu 39800 aviões produzidos, contra 29220 britânicos. O problema é que nesse ano a América produziu 96318 e a Rússia 30000.

Isso de qualquer forma nada tem a ver com a questão da fase final da guerra. Nessa altura a produção de aeronaves aliadas tinha ultrapassado a Alemã de uma forma avassaladora.

Citar
Os aliados com maiores recursos humanos e materiais, a sua colossal produção levou a vitoria aerea e final fase à alemanha nazi!!
Naturalmente que a superioridade numérica acaba sempre por ser um fator, no entanto, não é verdade que os alemães fosse superiores. Eles poderiam ter ases, como todos os outros. O problema é que os ocidentais consideravam que até os ases tinham um limite quanto à sorte, enquanto os alemães também sabiam isso, mas pura e simplesmente não tinham alternativa.

A energia do desespero, é uma força importante, mas não podemos confundir desespero com qualidade técnica dos militares.

Os alemães fizeram milagres com o material que tinham. Os aliados muitas vezes exageraram na qualidade do material alemão, muitas vezes para disfarçar a incompetência dos seus comandos (o mesmo que os russos fizeram).
Os alemães tinham viaturas militares superiores às dos ocidentais em 1944. Os aliados nada tinham para fazer frente aos Panther, que os americanos pensavam que era um tanque de apoio que apareceria em pequenas quantidades e não um tanque médio.

Mas que não haja dúvidas. Para os padrões alemães, todos os exércitos americanos eram exércitos Panzer. Uma simples divisão americana consumia mais combustível, viveres, munições e equipamentos de apoio que três divisões alemãs equivalentes.
Os alemães estavam no fio já em 1944. Que tenham aguentado como aguentaram, é de muitos aspectos espantoso, embora saibamos que isso se deveu ao fanatismo, mas em circunstância alguma, alguma vez eles tiveram meios e capacidades que lhes pudessem garantir a vitória.

A Alemanha perdeu a guerra durante a primeira contra-ofensiva russa, quando Hitler, que pensava dar um pontapé na barraca podre em 12 semanas, percebeu que se não conquistasse Moscovo até 22 de Outubro, todos os seus planos teriam falhado.
Não só não conseguiu tomar Moscovo a 22 de Outubro, como dois meses depois os alemães estavam a congelar e a gastar os poucos recursos não congelados para resistir aos russos.

A partir daí, o destino do «Reich» estava marcado e decidido. Era apenas uma questão de saber quem primeiro cravaria a sua bandeira em Berlim.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 01, 2014, 11:20:51 pm
Citação de: "jonas922"
Bem o  f-80 chegou ja a alemanha ja se tinha rendido com 83 unidades em julho de 1945!!
Errado. Quatro P-80 (a sigla só mudou para F-80 mais tarde nos tempos da Guerra da Coreia) foram utilizados a partir de 1944 primeiro na Inglaterra e depois em Itália em resposta às incursões do Ar-234 Blitz (http://www.defensemedianetwork.com/stories/project-extraversion-p-80-shooting-stars-in-world-war-ii/).
Citar
Four were sent to Europe for operational testing (demonstration, familiarization and possible interception roles), two to England and two to the 1st Fighter Group at Lesina Airfield, Italy, but when test pilot Major Frederic Borsodi was killed in a crash caused by an engine fire on 28 January 1945,[6] demonstrating YP-80A 44-83026 at RAF Burtonwood, the YP-80A was temporarily grounded.[7]
Between January and March 1945 however, two American pre-production Lockheed YP-80A Shooting Star fighter jets did see limited service in Italy with the USAAF, possibly tasked with intercepting German Arado Ar 234 reconnaissance jet aircraft.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi222.photobucket.com%2Falbums%2Fdd102%2Fdujardin2%2FP-801.jpg&hash=1dd36d4405d8b9f51fdbf1acfce18485)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.forgottenairfields.com%2Fuploads%2Fairfields%2Fitaly%2Fapulia%2Ffoggia%2Flesina%2FLesina_YP-80A_44-83028or029_Project_EXTRAVERSION.jpg&hash=554d135a2bb6a803400f258b449e9fbb)
Citação de: "jonas922"
Relativamente ao gloster meteor apenas tinham 25 no maximo em 1945 segundo um documentario que vi e tiveram problemas em passar de pilotos de caça a pistao para pilotos de caça a jato!! O meteor era visto como não prioritario!!
Não propriamente. Apesar de  o avião não ser visto como uma urgência face aos muitos spitfires e P-51s foram produzidos 20 F-1, tendo 14 entrado em serviço com a esquadrilha 616. Posteriormente foram entregues mais 15 da versão F-3 e o esquadrão passaria para  o continente tendo até então destruido 14 bombas V1 sobre Inglaterra. Desde 3 diferentes aeródromos na Bélgica e embora existisse restrições ao uso operacional (devido ao receio de os seus segredos cairem nas mãos de alemães e russos) destruíram 46 aviões alemães no solo e estiveram perto de protagonizar o primeiro combate ar-ar quando uma força de Ar-234 atacou a sua base de Falberg. http://en.wikipedia.org/wiki/Gloster_Meteor
E na verdade todos paises tiveram problemas a passar de aviões a helice para jactos, basta ver o P-59 (primeiro jacto americano) na ultima foto.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ww2incolor.com%2Fd%2F573587-4%2Fgloster%2Bmeteor&hash=cb31e28ebfd4ef82e7a19af52a76bffe)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fredsboringpictures.com%2Fimages%2Fchino%252006%2Fimages%2F4-0006-Secret-Bell-P-59-of-.jpg&hash=6c2d00b1de047a91b1757079b1c35edb)
Citação de: "jonas922"
Enquanto a luftwaffe produziu 100 unidades do me-262, tendo mais o komet, servindo na ww2; tinha outro que serviu de base para o mig 15 e f-86, k vinha em 1946 e o bombardeiro a jato o 1º invisivel ao radar em 1945!!
Vi outro documentario sobre a guerra aerea na europa, nesse documentario os americanos dizem k iam enfrentar a melhor força aerea do mundo a luftwaffe!!
À para aí um bocado de confusão. O M-262 foi produzido em 1430 unidades, das quais pelo menos 300 entraram em combate derrubando 735 aviões inimigos na sua maior parte bombardeiros http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/aero/me262.htm. O komet era mais perigoso para os seus pilotos que para o inimigo (16 abates e 10 perdas), principalmente por causa do seu combustível altamente explosivo e corrosivo. Ainda por cima o aparelho tinha apenas combustível para 5 a 7 minutos sendo que após o motor deixar de funcionar tornava-se um planador. Opera-lo era um desafio (desde levantar voo a aterrar) já que os 2 canhões de 30 mmtinham uma cadência de tiro tão baixa que o avião a voar a 1000km/h  passava pelos alvos e não conseguia disparar (mais tarde adaptou-se canhões verticais que disparavam após as células fotoeléctricas serem activadas pela sombra do bombardeiro inimigo). http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_163
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcnx.org%2Fcontent%2Fm33041%2F1.1%2Fgraphics17.jpg&hash=d5b8ab9569199edac02f3215cf063163)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscaleplasticandrail.com%2Fkaboom%2Fimages%2F163faustpop%2FEMD_32007_Me_163B_Komet_SG_500_Jagerfaust_inst_sht_-_modified-6.jpg&hash=7e7ff4dc49def855c6ab6473e07db956)
Os alemães tinham vários caças e bombardeiros em preparação com asas em flecha quando a guerra terminou. Quer os projectos bem como alguns protótipos tiveram certamente a sua influência para futuros caças russos, americanos e britânicos mas do pós guerra.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fprototypes.free.fr%2Fju287%2Fimages%2Fju287v1_07.jpg&hash=c276343d472d503035ecfe3a6d9efd50)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flh6.ggpht.com%2F_hVOW2U7K4-M%2FSdvN0FHqDiI%2FAAAAAAAA-Ms%2FJyA5Eu6sITI%2Fs640%2Ftruktyjtyjfryhg.jpg&hash=d8bdf0b08f5d5702dab22b0375786c90)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fb-29s-over-korea.com%2FGerman-Jets-In-WWII%2Fimages%2FHenschel-Hs-132.jpg&hash=fb94a748ef4f400e59b223caa985ea3c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.wehrmacht-history.com%2Fimages%2Fluftwaffe%2Fprototypes%2Ffocke-wulf-ta-183-prototype-1.jpg&hash=b41eabbe0643408f153449230ab63b4b)
O único bombardeiro operacional alemão foi o Ar-234 Blitz. O Horten 229 de facto já tinha voado o prótótipo e existiam 30 aparelhos em fabrico, mas tratava-se de um caça e não de um bombardeiro. Porem, também os americanos já tinham a asa voadora de Jack Northrop.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-war-2-planes.com%2Fimages%2FArado-Ar-E381-2.jpg&hash=323f7f3d8254af75a6d7a8fc378b8551)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militaryfactory.com%2Faircraft%2Fimgs%2Fhorten-go229_10.jpg&hash=e5c9efc300bd179d0c7772900dfe6542)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.gawkerassets.com%2Fimg%2F18ca57wt6dd6ljpg%2Fku-xlarge.jpg&hash=efc05f488c433cb3ab8ae70b0a21fc1d)
Citação de: "jonas922"
Na batalha de inglaterra, o combate aereo entre caças a luftwaffe ganhava 2:1, enquanto que a raf perdeu 1488 exclusivamente caças e a luftwaffe 1884 com 744 caças e o resto bombardeiros!!
Os alemaes estavam a ganhar a batalha quando mudaram de tatica devido à retaliação britanica motivado por um erro de navegação dos bombardeiros alemaes às cidades largando as suas bombas lá, que hitler n queria, mas que acabou por fazer por vingança à retaliação britanica!!
Os pilotos alemaes eram superiores pois lutaram quase toda a guerra com desvantagem numerica por vezes 8:1 ou 10:1, ou ate mais e ainda conseguiram ser ases!!
A luftwaffe com o desgaste feito pelos bombardeiros diurnos e noturnos e no combate aereo, tinham que lutar contra bombardeiros e caças estes ultimos com vantagem de 8:1, 10:1, 6:1; mais os bombardeiros que subia para 20:1 30:1 40:1.
A luftwaffe tinha um conceito de voar ate morrerem, em 1944 com a perda de muitos pilotos devido à guerra de desgaste, pilotos com pouco treino eram mandados para a frente de batalha!!
Existem diversas razões para isso, desde tácticas a estratégicas (mas até podemos ir pela estatística).  O problema é que em termos estatísticos essa vantagem não se materializou pois os alemães perderam a batalha de Inglaterra, das mesma forma que americanos com índice a favor de 10-1 na Coreia e no Vietname 3-1 não venceram essas guerras (na Coreia a fronteira ficou praticamente igual e no Vietname em 1975 ficou unificado). A Luftwafe sempre teve um alto índice de desempenho e houve pouca gente impreparada na "frente de batalha" até porque  o maior problema no final da guerra era a falta de combustível e aviões. Daí o respeito que os inimigos tinham por esta força de combate embora no Japão também existisse uma temível força aérea (onde os pilotos novatos tinham por habito fazer Kamikase).  
Citação de: "jonas922"
Já a usaf devido a novas filosofias ou devido aos recursos humanos que tinham os seus pilotos faziam 50 ou 100 missoes e regressavam a casa, treinavam novos pilotos passando a sua experiencia para o combate; aqueles que quisessem regressar pagavam mais 50 e 100 missoes!!
Os aliados com maiores recursos humanos  e materiais, a sua colossal produção levou a vitoria aerea e final fase à alemanha nazi!!
Isso não se aplicava a todos nem dessa forma. Se verificarmos por exemplo o maior às americano, Bong teve uma comissão de praticante 2 anos de combate e mesmo quando regressou como instrutor à frente de batalha abateu diversos aviões japoneses (http://acepilots.com/usaaf_bong.html). A USAAF (também conhecida com AAF já que era dependente do exercito) independentemente dos recursos foi obrigada a baixar a idade de admissão para cadetes de 20/18 anos bem como o tempo de treino, mas isso não impediu que os pilotos tanto contra os alemães como japoneses fossem minimamente preparados. Incorporar unidades como os Flying Tigers e outros pilotos que serviam na RAF ajudou a consolidar doutrinas e a manter um nível elevado de experiência num ramo extremamente bem organizado e que independentemente dos maiores recursos matérias e humanos tem o seu mérito e a sua parte de responsabilidade na vitória na WWII. (http://en.wikipedia.org/wiki/United_States_Army_Air_Forces)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F1%2F1f%2FAT-6C_Texans_in_flight_1943.jpg&hash=e6ffb05bfba0a6402551cfa7c5c5d92e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fapi.ning.com%2Ffiles%2FY3bDBRQvOp6LllNhmT%2AOC5Rc3zPnXwjpTg0r2NlH62Rm-9uGLPcYKfmCeVCpatmm%2Ap5sHGq-hsGjOZ86JsyFOuvjPQ3oQuvC%2FAVGPilotsatYunnanyi1942.jpg%3Fwidth%3D604%26amp%3Bheight%3D359&hash=db75366ad50a4bbce01e6a92306dcfe3)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 11:49:30 am
Segundo este site mostra que a luftwaffe tinha mais ases do que as naçoes aliadas e n o contrario!!
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/)
Neste site podemos ver que a lutfwaffe tinha vários projectos que podiam mudar a guerra como me-309, he-100, bombardeiros como me-264 que podiam ter mudado a guerra, me-209 e outros que podiam ter mudado a guerra áerea!!
Face a isto podemos dizer que a lutfwaffe era mal dirigida e má compreensao da guerra futura contra os aliados nomeadamente de 1943 a 1945 ou por pensarem que os que tinham eram bons e não precisavam de melhor o que é mentira, ou por pura estupidez e embirrancia ou por completa falta de boa liderança de homens capazes!!
Os caças spitfire e me-109 eram equivalentes tendo o me-109 melhor poder de fogo, ver este documentario http://www.youtube.com/watch?v=Td8bF6Xgb_Y!! (http://www.youtube.com/watch?v=Td8bF6Xgb_Y!!)!
Agora podemos ver o desafio que era lutar contra a luftwaffe a melhor força aerea do mundo!!
http://www.youtube.com/watch?v=LZ3xxAJdeuw (http://www.youtube.com/watch?v=LZ3xxAJdeuw)
Não eram os alemaes que estavam preocupados com o me-109, mas os britanicos que só tinha gloster gladiator e queriam um caça que fizesse frente ao me-109 desse trabalho surgiram o hurricane e spitfire; só souberam das capacidades do spitfire, os alemães,  quando da batalha de inglaterra sendo que lutaram exclusivamente contra  o hurricane, caças franceses, focker d21,caças biplanos na pólonia e i.15 e i-16 na guerra civil espanhola antes dessa batalha!!
Mais informaçoes http://en.wikipedia.org/wiki/Heinkel_He_100 (http://en.wikipedia.org/wiki/Heinkel_He_100)
http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_309 (http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_309) e http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_209_(1943 (http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_209_(1943))
A historia dos bombardeiros estrategicos que foram abandonadas como eu disse: http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/wever.htm (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/wever.htm)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 12:18:04 pm
lista dos ases da luftwaffe na ww2:
http://acesofww2.com/germany/ (http://acesofww2.com/germany/)
aces do japao:
http://acesofww2.com/japan/ (http://acesofww2.com/japan/)
ases dos usa:
http://acesofww2.com/USA/ (http://acesofww2.com/USA/)
aces do reino unido
http://acesofww2.com/UK/ (http://acesofww2.com/UK/)
aces finlandeses
http://acesofww2.com/finland/ (http://acesofww2.com/finland/)
aces austriacos que lutaram na luftwaffe:
http://acesofww2.com/austria/ (http://acesofww2.com/austria/)
aces belgas:
http://acesofww2.com/belgium/ (http://acesofww2.com/belgium/)
aces de italia:
http://acesofww2.com/italy/ (http://acesofww2.com/italy/)
aces franceses:
http://acesofww2.com/france/ (http://acesofww2.com/france/)
aces da holanda
http://acesofww2.com/netherlands/ (http://acesofww2.com/netherlands/)
aces dinamarqueses
http://acesofww2.com/denmark/ (http://acesofww2.com/denmark/)
ases checos
http://acesofww2.com/czech/ (http://acesofww2.com/czech/)
aces da roménia
http://acesofww2.com/romania/ (http://acesofww2.com/romania/)
aces da nova zelandia
http://acesofww2.com/newzealand/ (http://acesofww2.com/newzealand/)
aces australianos
http://acesofww2.com/australia/ (http://acesofww2.com/australia/)
aces do canada
http://acesofww2.com/Canada/ (http://acesofww2.com/Canada/)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Fevereiro 02, 2014, 02:07:38 pm
A partir do momento em que os Estados Unidos e URSS entraram na guerra a Alemanha estava derrotada, por muito bons que tenham sido os seus soldados, o país em si não podia fazer nada contra o poderio industrio-militar das duas futuras superpotências.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 02, 2014, 04:53:03 pm
Citação de: "jonas922"
Segundo este site mostra que a luftwaffe tinha mais ases do que as naçoes aliadas e n o contrario!!
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/)
Neste site podemos ver que a lutfwaffe tinha vários projectos que podiam mudar a guerra como me-309, he-100, bombardeiros como me-264 que podiam ter mudado a guerra, me-209 e outros que podiam ter mudado a guerra áerea!!
Face a isto podemos dizer que a lutfwaffe era mal dirigida e má compreensao da guerra futura contra os aliados nomeadamente de 1943 a 1945 ou por pensarem que os que tinham eram bons e não precisavam de melhor o que é mentira, ou por pura estupidez e embirrancia ou por completa falta de boa liderança de homens capazes!!
Os caças spitfire e me-109 eram equivalentes tendo o me-109 melhor poder de fogo, ver este documentario http://www.youtube.com/watch?v=Td8bF6Xgb_Y!! (http://www.youtube.com/watch?v=Td8bF6Xgb_Y!!)!
Agora podemos ver o desafio que era lutar contra a luftwaffe a melhor força aerea do mundo!!
http://www.youtube.com/watch?v=LZ3xxAJdeuw (http://www.youtube.com/watch?v=LZ3xxAJdeuw)
Não eram os alemaes que estavam preocupados com o me-109, mas os britanicos que só tinha gloster gladiator e queriam um caça que fizesse frente ao me-109 desse trabalho surgiram o hurricane e spitfire; só souberam das capacidades do spitfire, os alemães,  quando da batalha de inglaterra sendo que lutaram exclusivamente contra  o hurricane, caças franceses, focker d21,caças biplanos na pólonia e i.15 e i-16 na guerra civil espanhola antes dessa batalha!!
Mais informaçoes http://en.wikipedia.org/wiki/Heinkel_He_100 (http://en.wikipedia.org/wiki/Heinkel_He_100)
http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_309 (http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_309) e http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_209_(1943 (http://en.wikipedia.org/wiki/Messerschmitt_Me_209_(1943))
A historia dos bombardeiros estrategicos que foram abandonadas como eu disse: http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/wever.htm (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/wever.htm)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F7%2F74%2FRussia%27s_population_density_by_region.jpg&hash=a228bcbcd144b66618de5693ac9b60fd)
Citar
USSR  - 22 402 200 quilómetros quadrados e 170 600 000 de população
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwwnorton.com%2Fcollege%2Fenglish%2Fnaal8%2Fsection%2FvolD%2FNAAL8_Map_VolD.jpg&hash=1b1cf5d78eb4e028e52fbef5552ee7d1)
Citar
USA - 9.826.675 km² e 133,402,471 de População
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-ABZIIwGzass%2FTZuWoVTdiLI%2FAAAAAAAABYk%2FKn-1SRRpInU%2Fs1600%2FGreater%252BGermany%252B1939%252BGrossdeutsches_Reich_NS%252Bdeutsch%252Bpopulation%252Bbevolkerung%252Bcensus%252BUmfrage%252Bbefragt%252Bgrnezen.jpg&hash=7778dfdd062b20695a5faca6f5687ca6)
Citar
Alemanha - 583.370 Km2 e 79.375.281 de população
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi451.photobucket.com%2Falbums%2Fqq235%2Fguaporense%2FLaborproductivityoftheGreatPowers.png&hash=4bd49e50e86d0ad605a8934da7d12e7c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi451.photobucket.com%2Falbums%2Fqq235%2Fguaporense%2FGermangrossraumandtheUS.png&hash=818afcbce4590e645ee37665c2716021)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcloudworth.com%2FWW2-articles%2FWWII_AFV_production.jpg&hash=2d824557adbda515966ecf6d1b90dc62)
Citar
Comparação Industrial entre EUA, Rússia e Alemanha http://forum.axishistory.com/viewtopic.php?f=66&t=191649&start=30
http://en.wikipedia.org/wiki/Military_production_during_World_War_II
(https://windcanyonbooks.com/images/products/american_secret_pusher_fighters_WWII.jpg)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.transportdiversions.com%2Fimages%2Fbooks%2FTE6451P.jpg&hash=770d075e6f2e64c35690b8d7a3356099)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpixhost.me%2Favaxhome%2F42%2F1d%2F001b1d42_medium.jpeg&hash=cd5eb50abc1718e8fe97e819ecde4800)
Citar
http://www.pinterest.com/lesbouton/what-if/
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpixhost.me%2Favaxhome%2F2e%2F92%2F001a922e_medium.jpeg&hash=058bbd2f82e771a07c68fde37754e7d6)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpixhost.me%2Favaxhome%2Fea%2Fd4%2F001ad4ea_medium.jpeg&hash=a907627e351f1ab31513c7c43417164a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmirageswar.com%2Fuploads%2Fposts%2F2011-05%2Fthumbs%2F1305489788_british_secret_projects.jpg&hash=7ac2576de9bcc116141170e11f44e9c5)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmirageswar.com%2Fuploads%2Fposts%2F2010-11%2F1288823185_british_secret_projects_-hypersonics_ramjets_and_missiles.jpg&hash=bda1b7869fdcb62371b12a85ddb78312)
Citar
Alied Secret Projects
Cumprimentos  :G-beer2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 06:10:34 pm
http://www.youtube.com/watch?v=n7dQ-MmeLKs (http://www.youtube.com/watch?v=n7dQ-MmeLKs)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 06:14:18 pm
Podemos concluir que os cientistas ajudaram os americanos a fazer a bomba atomica, a chegar à lua, o actual bombardeiro invisivel americano baseado no bombardeiro da ww2 encontrado no final da mesma, atraves de projectos alemaes e por contratarem cientistas alemaes tanto a russia e os usa fizeram o mig-15 e o f-86!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 06:15:16 pm
Isto tudo segundo fontes de documentarios e pesquisas que fiz!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 06:19:21 pm
Esses aviões a jato são da era do apos guerra e n da ww2!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 07:06:08 pm
Ao dizer que apartir de 1943/1944 a qualidade dos pilotos alemaes devido a menos tempo de treino e ao desgaste na guerra aerea!!
http://www.taphilo.com/history/8thaf/8aflosses.shtml (http://www.taphilo.com/history/8thaf/8aflosses.shtml)
Os alemaes abateram mais avioes na ww2 na campanha aerea e n o contrario!!
http://www.bergstrombooks.elknet.pl/nov44.htm (http://www.bergstrombooks.elknet.pl/nov44.htm)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 02, 2014, 07:16:24 pm
Apartir de Novembro de 1944 tudo mudou a luftwaffe começou a perder mais do k abatia, devido a treino reduzido estava em desespero total!!
Nesse terrível Novembro a força de combate da luftwaffe perdeu quase a sua força combativa nesse ano e depois na operação suicida a Bondenplatte deixou mesmo de ter força para continuar a lutar!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Fevereiro 02, 2014, 09:24:18 pm
Citar
Os alemaes abateram mais avioes na ww2 na campanha aerea e n o contrario!!

Peço desculpa mas fiquei sem perceber...
Importa-se de ser um pouco mais claro sobre exactamente o que é que defende relativamente à força aérea alemã ?

Aquilo que eu afirmo, é que não está em causa se os alemães abateram mais aviões que os que perderam. O que está em causa é que a superioridade industrial dos aliados e dos russos era de tal forma, que o que se tem que perceber, é que os aliados conseguiam produzir muito mais aviões que os que os alemães conseguiam abater.

Isso é que é importante, e é isso que explica a inevitabilidade da derrota da Alemanha.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 02, 2014, 09:25:53 pm
Vamos lá por partes... :wink:

Saudações  :G-beer2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: BC304 em Fevereiro 03, 2014, 04:56:19 pm
Basta ver por estes valores que as potências do Eixo estavam condenadas desde o início
http://en.wikipedia.org/wiki/Military_p ... rld_War_II (http://en.wikipedia.org/wiki/Military_production_during_World_War_II)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Fevereiro 03, 2014, 10:56:42 pm
O melhor caça da II  Grande Guerra

Apesar de os primeiros a saír da linha de montagem  serem considerados medíocres,algumas alterações fizeram dele o melhor caça da guerra.Estou  a falar

do P-51 MUSTANG,ou o mais conhecido P-51/D,construído pela North American Aviation,saíram dos hangares 8 000 unidades.Os construtores e peritos  

USAF consideraram que os motores de rotações elevadas deveriam dispor de uma turbina  a reutilizar a mistura de combustível e ar,tirando mais força do

motor princípio esse tão bem aproveitado no P-51. O Reino Unido em Janeiro de 1940 solicitou à North Aviation o fabrico do P-51 sob licença,no entanto

já decorriam os estudos para o sucessor o Allison 1710 com 12 cilindros e dois turbo-compressores.Logo ali foram encomendados 300 pelos ingleses.Nos

primeiros voos experimentais,em Novembro de 1940,acima dos 7 000 metros o ar rarefeito não era devidamente  comprimido ao contrário do compressor

Merlin montado no Spitfire.As primeiras 310 unidades do Allison foram equipadas para reconhecimento aéreo,nunca em combate com os Messerschmitt

ou os Focke-Wulf.

Mas os problemas não ficaram por aí-----a silhueta do P-51D vista de lado era estranhamente parecida com o M. BF109,descontado o cómico da situação,

muitos aparelhos integraram-se em formações inimigas como o caso de um major da USAF num P~51D  enfiou-se num  grupo de Me. e andaram juntos

a passear meia hora e ninguém queria acreditar no que via fazendo o americano  uma fuga de atingido o que lhe salvou a vida.

Concordam ou não com o título deste artigo?  E porquê?

Cumprimenta,cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 06, 2014, 09:36:50 am
Citação de: "Carlos Rendel"
O melhor caça da II  Grande Guerra

Apesar de os primeiros a saír da linha de montagem  serem considerados medíocres,algumas alterações fizeram dele o melhor caça da guerra.Estou  a falar
do P-51 MUSTANG,ou o mais conhecido P-51/D,construído pela North American Aviation,saíram dos hangares 8 000 unidades
Concordam ou não com o título deste artigo?  E porquê?

Cumprimenta,cr

Citar
"Adolf Galland said that the day we took our fighters off the bombers and put them against the German fighters, that is, went from defensive to offensive, Germany lost the air war

Esta frase sustenta que, por muito que o Mustang tenha perdido em termos de aviões abatidos para o Hellcat, a sua importância para ganhar a guerra sobretudo na Europa (chegou tarde ao pacifico mas mesmo assim foi essencial na China e a escoltar os B-29 sobre o Japão onde frequentemente era confundido com o   Kawasaki Ki-61 Hien) ao permitir escoltar os bombardeiros da 8ª Força Aérea, na ida e volta, fazem deste um dos melhores caça da II Guerra Mundial. À excelência do bom desempenho a qualquer altitude do Mustang aliada à capacidade de manobra e ao viável motor Packard V-1650-7 (uma versão do Rolls-Royce Merlin produzida sob licença) fez deste aparelho um caso de durabilidade séria, já que não apenas combateu na WWII mas também na Coreia, inicio do conflito Israel-Árabe e na "Guerra do Futebol" (onde o ultimo combate entre aviões de motor a pistão teve lugar com um F-4U a abater um Mustang). Ainda hoje é um aparelho muito apreciado no mercado civil e em corridas aéreas.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F4%2F4e%2FP-51_Mustang_bombs_NKorea_HD-SN-98-07611.jpeg&hash=a28a878fa3f9a719dd9a8ffe3b3a1328)
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P-51D com tanques extra
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg132.imageshack.us%2Fimg132%2F6508%2Fki61ii113.jpg&hash=b114231227f9184b1c00c0ec22564253)
Citar
Kawasaki Ki-61 Hien
 
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.digitalcombatsimulator.com%2Fimages%2Fmustang%2Fmustang-6.jpg&hash=ed64d54aa9fb88c90d9381b83799aa7a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dogfightink.com%2Fmustang2.jpg&hash=9fa486c316f14245de3cbe29e02b8837)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi1.trekearth.com%2Fphotos%2F72063%2Fp51hdr2c.jpg&hash=f9bd12a333169178fc4388ade1ead4c9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.air-and-space.com%2F20050514%2520Minter%2FDSC_0649%2520P-51D%2520N71FT%2520Strega%2520right%2520front%2520taxiing%2520l.jpg&hash=2b11025f89d62c5dc97035ed5d1f6615)
Citar
Chief Naval Test Pilot and C.O. Captured Enemy Aircraft Flight Capt. Eric Brown, CBE, DSC, AFC, RN, tested the Mustang at RAE Farnborough in March 1944, and noted, "The Mustang was a good fighter and the best escort due to its incredible range, make no mistake about it. It was also the best American dogfighter. But the laminar flow wing fitted to the Mustang could be a little tricky. It could not by no means out-turn a Spitfire [sic]. No way. It had a good rate-of-roll, better than the Spitfire, so I would say the plusses to the Spitfire and the Mustang just about equate. If I were in a dogfight, I'd prefer to be flying the Spitfire. The problem was I wouldn't like to be in a dogfight near Berlin, because I could never get home to Britain in a Spitfire!"
Faço minhas as palavras do Capitão Eric Brown, piloto de testes que considera o Spitfire e o Mustang equivalentes mas que afirma num dogfight perto de Berlim que preferia estar a bordo de um Mustang pois com o "Spit" nunca regressaria a casa por falta de combustível. Esta foi a decisiva razão que me faz também considerar o P-51 Mustang como o melhor caça da WWII.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fchicagoboyz.net%2Fwp-content%2Fuploads%2FRange-Chart-10-Carl-A.-Spaatz-and-the-Air-War-in-Europe-500x320.jpg&hash=edc68065c8f93cc1a6fc544bb060bd45)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffc01.deviantart.net%2Ffs47%2Fi%2F2009%2F243%2Fa%2Fa%2F__Aces_Wild___P_51_Mustang_by_wilson419.jpg&hash=fdc2060c2f829d4667e95503c44fac97)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fb.vimeocdn.com%2Fts%2F443%2F901%2F443901039_640.jpg&hash=8410596d0a8a4c84c73331b87f312f7a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militaryfactory.com%2Fcockpits%2Fimgs%2Fnorthamerican-p51d-mustang.jpg&hash=25abad16a63db27c16628f8dcf69251e)

http://en.wikipedia.org/wiki/North_American_P-51_Mustang

Cumpimentos

P.S.1 - É justo que se refira outros excelentes caças da WWII. Dos americanos Wildcat, Hellcat e P-38, ao Spitfire e Mosquito britânicos, passando pelo Zero e pelo Bf-109 do eixo e pelo Yak-3 Russo, todos foram bastante importantes para os respectivos países na guerra.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hyperscale.com%2Fimages%2Fhyperscale_vejtasa_F4F-4.jpg&hash=5781c2767a19afd5fb9890d7c2f500bc)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hsgalleries.com%2Fgallery04%2Fimages%2FWall-paper-Hellcat.jpg&hash=e21722226a7279bf0b641c9f0b1fe7b8)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.wp.scn.ru%2Fcamms%2Far%2F298%2Fpics%2F3_73.jpg&hash=dbeba805f1f22a41cbe1fa52412acbd8)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fspitfiresite.com%2Fuploaded_images%2Fspitfire-profiles-y2k-1.jpg&hash=2e4c74b15f86e1838f93e0eeeeda9d3d)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.kitsune.addr.com%2FRifts%2FRifts-Earth-Vehicles%2FTechnowizard%2FDe_Havilland_Mosquito.jpg&hash=980874677ee2d2de7dbd69ac1c860c37)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fhome.earthlink.net%2F%7Edougzeug%2Fsitebuildercontent%2Fsitebuilderpictures%2Fa6m3_22a_173_shindo.jpg&hash=3ef74c3527b479314ea01cf411521400)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.saturnsoft.hu%2Fportfolio%2FProfiles%2FBf-109F4.jpg&hash=084f25f0fac07c39535a9b398a75fdf0)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsegundaguerra.net%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F11%2Fyak-3-24-x1.jpg&hash=49d9983897a9c20b4abf879392f54dd0)

P.S.2  -  O Mustang foi um projecto tão bom que diversas variantes foram fabricadas e propostas no pós guerra.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F1%2F1e%2FNorth_American_XP-82_Twin_Mustang_44-83887.Color.jpg&hash=3cabf488463bee759bbfe2abdef98c7e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F7%2F7d%2FP-51D_5NA_Cavalier.jpg&hash=934964c3e28cd639fb1f00f189b98e88)

P.S.3 - Existiu (e existe ainda) uma versão biplace do P-51. Pelo menos 5 foram convertidos sendo o mais famoso com o nome “The Stars Look Down” foi utilizado por Dwight Eisenhower no dia D.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscottbsmith.photoshelter.com%2Fimg%2Fpixel.gif&hash=9a04ba1313c8152b5535fe925103de20)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.wp.scn.ru%2Fcamms%2Far%2F165%2Fpics%2F3_11_b1.jpg&hash=842ccce5b4f72b278821aa880e5933a3)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 08, 2014, 02:51:15 pm
O melhor caça a pistao n foi o p-51 D mas o ta-152 que chegou em reduzido número e tarde para mudar o rumo dos acontecimentos!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 08, 2014, 02:56:29 pm
A qualidade dos pilotos alemaes em 1944, caiu por causa dos bombardeios, falta de combustiveis e avioes para treinar os novatos e a perda de muitos aces e pilotos experientes, contra números muito superiores de inimigos nos céus da europa!!
Concluindo foi uma guerra muito desigual nos céus da europa entre 1943 a 1945!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 08, 2014, 09:00:59 pm
Citação de: "jonas922"
O melhor caça a pistao n foi o p-51 D mas o ta-152 que chegou em reduzido número e tarde para mudar o rumo dos acontecimentos!!

Mas o Ta-152 com 43 aviões produzidos (mais 6 protótipos) fez o que de Janeiro à Maio de 1945 para ser considerado por si o melhor caça da WWII?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.warbirdsresourcegroup.org%2FLRG%2Fimages%2Fta152-4.jpg&hash=72780ad4f60480ff245acf9eb01ac6ca)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.homebuiltairplanes.com%2Fforums%2Fattachments%2Faircraft-design-aerodynamics-new-technology%2F2608d1228836994-wing-aspect-ratio-ta152h.jpg&hash=9c392a313ec19d283e5ab14687bdf45e)
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Operational history

By October 1944, the war was going very badly for Germany, and the RLM pushed Focke-Wulf to quickly get the Ta 152 into production. As a result, several Ta 152 prototypes crashed early into the test program. It was found that critical systems were lacking sufficient quality control. Problems arose with superchargers, pressurized cockpits leaked, the engine cooling system was unreliable at best due in part to unreliable oil temperature monitoring, and in several instances the landing gear failed to properly retract. A total of up to 20 pre-production Ta 152 H-0s were delivered from November 1944 to Erprobungskommando Ta 152 to service test the aircraft. It was reported that test pilots were able to conduct a mere 31 hours of flight tests before full production started. By the end of January 1945, only 50 hours or so had been completed. The Ta 152 was not afforded the time to work out all the little quirks and errors plaguing all new designs. These problems proved impossible to rectify given the situation in Germany towards the end of the war, and only two Ta 152C remained operational when Germany surrendered.
Vários protótipos caíram por problemas vários em virtude da pressa com que o avião foi colocado a voar. Aliás, a única vicissitude do aparelho aquando dos testes foi quando Kurt Tank a pilotar um Ta-152 desarmado fugiu de dois P-51s usando para isso a maior velocidade do aparelho.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.asisbiz.com%2Fil2%2FTa-152H%2FFocke-Wulf-Ta-152H%2Fimages%2F1-Ta-152H-Stab-JG301-Leck-destroyed-aircraft-germany-1945-01.jpg&hash=e88f0d1c0e8f216e0e516b43003c504a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Falternathistory.org.ua%2Ffiles%2Fusers%2Fuser675%2FJumo-213_%2520Bilder-18.JPG&hash=680ef6ed31ea3106059daf382d687ec5)

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An early Ta 152 combat occurred on 14 April 1945 when Oberfeldwebel Willi Reschke tried to intercept a De Havilland Mosquito over Stendal, but failed to catch up due to engine trouble. On the evening of that same day, Reschke was to demonstrate that the Ta 152H could be used as a low altitude fighter. A section of four Hawker Tempest Vs of 486(NZ) Squadron were out on patrol. After attacking a train near Ludwigslust, the section split up into pairs; Wing Commander Brooker ordered the Tempests flown by Flying Officer S.J. Short and Warrant Officer Owen J. Mitchell to make their own way back to base. On the way back, this pair, which was strafing targets along the railway tracks near Ludwigslust, was spotted by lookouts posted at Neustadt-Glewe. Three Ta 152s—flown by Reschke, Oberstleutnant Aufhammer and Oberfeldwebel Sepp Sattler—were scrambled, catching the Tempests by surprise.
A primeira intercepção falhou já que o Mosquito da RAF conseguiu escapar pois o Ta-152 teve problemas de motor. Três ta-152 conseguiram na mesma tarde abater dois Tempest (que eram bons caças bombardeiros mas fracos como caças), mas mesmo assim o líder da formação teve usar o canhão de 30 mm porque os de 20 mm encravaram. Reschke voltaria a abater com o Ta-152 dois yak-9 perto de Berlim registando o score final do avião em toda a guerra com 7 vitórias e 4 perdas, sendo parte delas para os Spitfire (http://en.wikipedia.org/wiki/Focke-Wulf_Ta_152). Portanto, não percebo com que base este aparelho foi para si o melhor da guerra?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.asisbiz.com%2Fil2%2FTa-152H%2FTa-152H1-JG301-Green-9-Reschke%2Fimages%2F0-Painting-Ta-152H1-JG301-Green-9-Willi-Reschke-1944-0A.jpg&hash=11a29376146a946be2668d244cf912fa)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsimhq.com%2Fforum%2Ffiles%2Fusergals%2F2011%2F04%2Ffull-2873-11420-ta_152_1080p.jpg&hash=15c4f3f066c62e9335a7557ec4914725)
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Para estudiosos, o Ta 152 é o melhor caça de toda guerra. O projeto atendia as preocupações da Luftwaffe, que eram sanar os problemas que seus caças tinham em combates a grande altitude, principalmente enquanto enfrentava os bombardeiros aliados. O avião tinha uma performance impressionante, mas devido aos problemas de falta de matéria-prima e combustível, só entrou em combate nas semanas finais do conflito, mas demonstrou superioridade sobre caças inimigos. Após a guerra, alguns modelos capturados foram testados pelos aliados.
A ideia de que o avião como tinha performances impressionantes e como parecia um projecto excelente seria automaticamente um aparelho de sucesso é especulativa pois surgiu com base em testes do pós guerra (https://pt.wikipedia.org/wiki/Focke-Wulf_Ta_152). Em combate o Ta-152 não demonstrou esta superioridade (e nunca saberemos se o demonstraria) com base não apenas no que é aqui descrito e do que descreveu (ao contrário do Mustang que o demonstrou em combate, inclusive depois da segunda guerra mundial), mas também porque era um caça demasiado complexo, caro e difícil de construir (quando a Alemanha se rendeu havia UM operacional). Tem ideia do que é um aparelho que alem do combustível normal ainda tinha de levar "oxido nitroso" para ser injectado na turbina ao nível do mar e "metanol misturado com água" para aumentar as performances a grande altitude?
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F6%2F67%2FFocke_Wulf_Ta152.jpg&hash=9630d1c3e4917b07effbc583846f534a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg24.imageshack.us%2Fimg24%2F5796%2Ffockewulfta1522.jpg&hash=573171189e673d8855ebb55d440d86ed)
Os "Spit" e Mustang possuíam um bom desempenho a qualquer altitude e não precisavam de sistemas tão complexos, sendo que por esta forma de ver aviões com base nos testes e nos " e se" também o Dornier 335 e o Horten 229 seriam os melhores caças da guerra porque em testes tiveram desempenhos impressionantes.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.wwiiaircraftphotos.com%2FLCBW10%2FDo335-112f-s.jpg&hash=1bd3544a03197359af8de2c7319efd50)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-YxhvbcbG1_s%2FTrBGOf_qCII%2FAAAAAAAAAoY%2Foxcy1Glt-mo%2Fs1600%2FHorton229V2onrunwayb.jpg&hash=38048f90228e066a9ad8840c994c5c73)

Cumprimentos

P.S. - 2
Citação de: "jonas922"
A qualidade dos pilotos alemaes em 1944, caiu por causa dos bombardeios, falta de combustiveis e avioes para treinar os novatos e a perda de muitos aces e pilotos experientes, contra números muito superiores de inimigos nos céus da europa!!
Concluindo foi uma guerra muito desigual nos céus da europa entre 1943 a 1945!!
Entre 43/45 a Alemanha enfrentava forças superiores em número em qualquer lado onde combatesse, fosse na terra, mar ou ar. Isso resultava não dos problemas da Wermach, Luftwafe ou Kingsmarine mas sim da esmagadora superioridade industrial e populacional que Russos, Britânicos e Americanos tinham sobre os Alemães (como está exemplificado nos gráficos e mapas dos post anteriores). Veja só a ultima tabela, com os aliados em 1944 a produzirem 167 654 aviões contra 67 897 do eixo, ou seja quase o triplo, portanto acha que, mesmo não colocando outras variáveis, 67 000 aviões conseguiam vencer 167 000?  
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg186.imageshack.us%2Fimg186%2F7773%2Fsemttuloir.jpg&hash=969990abaa956b1f850c7eb6068cbf0c)
(https://webspace.utexas.edu/ec22637/a/table34.jpg)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 10, 2014, 04:51:49 pm
Como já fui aqui dito os aliados ganharam a guerra devido a superior capacidade industrial e de recursos humanos em números superiores!!
Espero n estar errado mas , penso que a uniao sovietica podia ter sido conquistada numa guerra em 2 frentes contra as forças armadas da alemanha e do japao!!
Com isso a alemanha podia ter acesso ao petroleo do caucasso e ha capacidade industrial dos montes urais, o japao ficava com o petroleo e recursos da siberia!!
Isso acontecesse as forças armadas podia descer pelo caucaso e atacar os britanicos pelo medio oriente e egitpo ajudando a raposa do deserto as forças de Rommel!!
Com isso Alemanha podia retirar ha grabretanha muitos valiosos recursos, fazer mudar o percurso para as colonias quer india e outras na asia, demorando mais tempo os comboios a chegar à grabretanha, podendo ser atacados em quase todo o percurso!!
Podia fazer uma maior dependencia dos recursos e material dos usa!!!
Com isso tudo a vitoria dos aliados podia n ser possivel com este cenario que propos!!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 10, 2014, 09:43:01 pm
Citação de: "jonas922"
Como já fui aqui dito os aliados ganharam a guerra devido a superior capacidade industrial e de recursos humanos em números superiores!!
Espero n estar errado mas , penso que a uniao sovietica podia ter sido conquistada numa guerra em 2 frentes contra as forças armadas da alemanha e do japao!!
Com isso a alemanha podia ter acesso ao petroleo do caucasso e ha capacidade industrial dos montes urais, o japao ficava com o petroleo e recursos da siberia!!
Isso acontecesse as forças armadas podia descer pelo caucaso e atacar os britanicos pelo medio oriente e egitpo ajudando a raposa do deserto as forças de Rommel!!
Com isso Alemanha podia retirar ha grabretanha muitos valiosos recursos, fazer mudar o percurso para as colonias quer india e outras na asia, demorando mais tempo os comboios a chegar à grabretanha, podendo ser atacados em quase todo o percurso!!
Podia fazer uma maior dependencia dos recursos e material dos usa!!!
Com isso tudo a vitoria dos aliados podia n ser possivel com este cenario que propos!!!

Leia com atenção este recontro entre Russos e Japoneses: http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=117
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_ezaUKpkJ4Tc%2FRZrLciAirDI%2FAAAAAAAAASU%2F4eQ94AIXxUE%2Fs400%2FKhalkhin_Gol.jpg&hash=5949becd1042bf1da282bed240be5a33)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-noF8roCjv2Y%2FTmE-fHdxt3I%2FAAAAAAAARt0%2FoREHWWtg4Ik%2Fs1600%2FKhalkhin_Gol_Soviet_offensive_1939.jpg&hash=bcc2c14a9de90c3a6bfa65769628d8d8)
Em função da derrota esmagadora os Japoneses apressaram-se a assinar um pacto de não agressão com os Soviéticos. Sabiam perfeitamente que sobretudo as suas forças blindadas e artilharia não estavam ao nível do equipamento da União Soviética e que o cenário de guerra que lhes interessava era o pacífico onde a Frota Japonesa se mostrava poderosa e as múltiplas ilhas com densa vegetação e ampla humidade (onde os japoneses combatiam sem dificuldade e onde a diferença tecnológica no equipamento sobretudo terrestre não se fazia notar tanto numa busca incessante por recursos que o Japão precisava e julgava ser assim mais provável de atingir). Tinham também consciência que brevemente a guerra com os Americanos seria inevitável e que para defrontar os EUA e a sua capacidade industrial não era viável uma guerra em três frentes (China, Pacifico e União Soviética).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F0%2F0b%2FIJA_units_in_Philippines.gif&hash=f945ba1f2de884b1ed80211882fe6c7c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg374.imageshack.us%2Fimg374%2F3589%2Fjanpaneswarbondvigqn5.jpg&hash=975fbd818a591d7f6232ed19f3092a4f)
Mas o Japão tinha ainda um problema mais grave. Sendo uma ilha onde grande parte dos recursos vinha além mar (das suas possessões como a China, Índias Holandesas, etc) precisava de manter as vias marítimas abertas e seguras, algo que não conseguiu. Apesar da guerra do Pacifico ficar marcada pelos recontros navais de superfície e pelos ferozes combates em cada ilha que os Americanos desembarcavam, foram os submarinos da US Navy a conseguirem uma esmagadora vitória, já que não apenas afundaram importantes vasos de guerra Japoneses como massacraram completamente a marinha mercante nipónica. E se os recursos não chegavam ao Japão este não tinha matérias primas nem combustível para a sua industria (e obviamente para tanques, aviões e navios http://en.wikipedia.org/wiki/Allied_submarines_in_the_Pacific_War).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F2.bp.blogspot.com%2F_k6pSGnUL6G4%2FTEoCuCV9pmI%2FAAAAAAAABbo%2FkvxDzmtnFl0%2Fs1600%2FSS-232%252B%28Hallibut%29%252B1944.jpg&hash=f27f27ce4e302d7d3fda2141df3834cb)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwwii-submarine-operations.tripod.com%2FIllustrations%2Fperiscope_full.jpg&hash=9b31764e51f357f72d73fca27bf98a77)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.zonu.com%2Fimages%2F0X0%2F2009-09-17-17%2FGreatest-Extent-of-Japanese-advance-Aug-1942.jpg&hash=a0b1416f44ba7df008d77bdd9944af58)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.history.navy.mil%2Fpics%2Fjapaneseshiploss-iv.jpg&hash=2261fc8773825313fdb596bc87887666)
Por outro lado, a capacidade industrial de Russos e sobretudo Americanos tanto era um problema para Alemães como para Japoneses. Basta verificar a título de exemplo que aos Porta-Aviões de esquadra perdidos pelos EUA estes responderam com "apenas" 32 grandes navios da Classe Essex (fora as centenas de porta-aviões ligeiros e de escolta que colocaram em serviço). Já os japoneses quando em Midway perderam os seus principais Porta-Aviões (além dos melhores pilotos) não conseguiram substitui-los por navios equivalentes em capacidade e número pelas razões que já foram apresentadas nas linhas anteriores (http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_sunken_aircraft_carriers).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.shipleybay.com%2Farchives%2FONI_222-US%2FONI_222-US_Aircraft_Carrier_Class_Comparison.jpg&hash=c31380be7b7198264d329546c54b3555)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsakurasakujapan.web.fc2.com%2Fmain03%2Fweaponjpnacamagi%2Famagi02.jpg&hash=c5d40b3ee212e8645cc3a77dd33bb85b)
 Daí, uma guerra vencida pelo Eixo independentemente dos preâmbulos tácticos e estratégicos seria sempre inviável e haveria sempre de acabar em derrota.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcdn.theatlantic.com%2Fstatic%2Finfocus%2Fww2_19%2Fs_w04_50317167.jpg&hash=4b2e718f816525e75be8af19ce2bfaab)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.theepochtimes.com%2Fn2%2Fimages%2Fstories%2Flarge%2F2011%2F09%2F11%2F51828054%252Bhiroshima%252Bbombing.jpg&hash=1393c3a90a73227763ab95c128d850e9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ibiblio.org%2Fhyperwar%2FAMH%2FAMH%2Fimg%2FAMH-526.jpg&hash=f3c658330cc35939f626663c2d33aa48)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fe%2Fe5%2FShigemitsu-signs-surrender.jpg%2F300px-Shigemitsu-signs-surrender.jpg&hash=8fa4018f0fd5e24335bcc44493b5aa1f)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Mr. Hollywood em Fevereiro 11, 2014, 08:19:46 pm



Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 19, 2014, 11:13:23 pm
https://www.youtube.com/watch?v=Y9wyJNsATXE (https://www.youtube.com/watch?v=Y9wyJNsATXE)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 20, 2014, 10:29:18 am
Citação de: "jonas922"
https://www.youtube.com/watch?v=Y9wyJNsATXE

São os próprios visionários do video que lhe respondem com os seus comentários:

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Izaak Há 18 horas
 
Germany would been nuked had the war in Europe lasted beyond Aug. 6, 1945
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Art Moss    Há 1 dia
 
These videos are entertaining, but tend to ignore the welter of factors that would have reduced the efficacy of, for example, the Me 262, including: it's short range; Germany's limited ability to supply jet fuel, spare parts, pilots, and skilled mechanics; jet programs in the U.S. and England; and most importantly, the development of the atomic bomb.
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Ed Price     Há 4 dias
 
Before we talk about Third Reich wonderweapons of 1946, we would have to factor in that the US atomic weapons program delivered the weapons meant for Hitler (but actually used against Japan) in August 1945. Six months of atomic warfare against the Third Reich would have really limited the German's weapons (conventional and high-risk), and there just might not have been any Germans left at all except for the ones already in Allied POW camps.
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Tomv1750    Há 6 dias (editado)
 
It's a very hypothetical scenario. Even if Hitler and Das Reich were still alive and shooting in 1946, they wouldn't have had the fuel to fly their super planes. Furthermore, many of their fighter designs as shown would have required computer technology to fly.

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Arturo Bandini  Há 2 dias
 
Oh yes, they wasted huge resources chasing way too many different aircraft types.  The He-177 was a complete fiasco when it first entered service.  Its coupled engines in one nacelle caught fire so often the crews called it the flying coffin.  However, once the issues were resolved-far too late in the war-it proved to be a capable aircraft with vastly greater speed than allied heavy bombers.  But the biggest issue plaguing the He-177's design was the idiotic decision by the Luftwaffe-driven by its historic support role of the army-for it to also have dive bomber capabilities.  If it was designed from the outset to be a pure long range heavy bomber, and if it they could have worked out issues with the coupled engines design, it could have proved to one of the best heavy bombers of the war.
Portanto, interessante mas muito pouco em termos de substância: Aliás, como este à lá muitos.



Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Fevereiro 20, 2014, 11:23:33 pm
A polémica instalada


É sabido que os pilotos de caça alemães da II Guerra mundial constituíam uma élite militar de vida curta-em geral medida em semanas muito raramente em meses.A propósito,vou transcrever  os sete mais,galardoados com "Folha de Carvalho com espadas e brilhantes" por ordem de concessão da referida condecoração apenas dada por feitos heroicos em combate e a aparelhos inimigos abatidos.Contudo,cedo os pilotos rivalizaram por um ranking de meios aéreos abatidos.Passando aos pilotos de caça diurna temos a seguinte classificação,apurada
no fim da guerra:                                 1º- Cor. Werner Moelders
                                                           2º- Gen. Adolf Galland
                                                           3º-Cor. Gordon Gollob
                                                           4º-Cap. Hans Joachim Marseille
                                                           5º-Cor. Hermann Graf
                                                           6º-Com.Walter Novotny
                                                           7º-Com.Erich Hartmann
 Este grupo recebeu a mais alta distinção por feitos heroicos excepcionais,com risco da própria vida,de que o número de aviões inimigos  abatidos em combate é um item de primeiro plano.Pois foi aqui que nasceu o mal-estar de um grupo de aviadores para os quais,não sem razão,não podia ter o mesmo valor abater um meio aéreo em combate  ou destruí-lo no chão num ataque de surpresa. No  caso da invasão da URSS os russos tinham os aviões arrumadinhos e encostadinhos,de modo que homens como Moelders e Galland com uma bomba de 250
chegaram a destruir 3 e 4 em cada passagem, até os pilotos da URSS que tentaram descolar eram destruídos nas pistas.Foi assim que  os supra citados  apresentaram centos de aparelhos desfeitos.Isto caíu mal nos outros teatros de guerra,onde passado o efeito de surpresa só em luta aberta no ar se desfazia o adversário.Hans Marseille que lutou sempre no Mediterrâneo contabilizou 158 derrubes em combate e detem um recorde que nunca foi batido e talvez nunca o seja de 17 abates num dia quase todos da RAF,embora os ingleses não reconheçam que um só avião tenha feito tal razia nos Curtiss e Hurricanes. Ignoro o que aconteceu depois,mas com o fim da guerra havia certamente assuntos mais relevantes a tratar.   :?                                                                                                                                                               cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 21, 2014, 10:16:19 am
Citação de: "Carlos Rendel"
A polémica instalada


É sabido que os pilotos de caça alemães da II Guerra mundial constituíam uma élite militar de vida curta-em geral medida em semanas muito raramente em meses.A propósito,vou transcrever  os sete mais,galardoados com "Folha de Carvalho com espadas e brilhantes" por ordem de concessão da referida condecoração apenas dada por feitos heroicos em combate e a aparelhos inimigos abatidos.Contudo,cedo os pilotos rivalizaram por um ranking de meios aéreos abatidos.Passando aos pilotos de caça diurna temos a seguinte classificação,apurada
no fim da guerra:                                 1º- Cor. Werner Moelders
                                                           2º- Gen. Adolf Galland
                                                           3º-Cor. Gordon Gollob
                                                           4º-Cap. Hans Joachim Marseille
                                                           5º-Cor. Hermann Graf
                                                           6º-Com.Walter Novotny
                                                           7º-Com.Erich Hartmann
 Este grupo recebeu a mais alta distinção por feitos heroicos excepcionais,com risco da própria vida,de que o número de aviões inimigos  abatidos em combate é um item de primeiro plano.Pois foi aqui que nasceu o mal-estar de um grupo de aviadores para os quais,não sem razão,não podia ter o mesmo valor abater um meio aéreo em combate  ou destruí-lo no chão num ataque de surpresa. No  caso da invasão da URSS os russos tinham os aviões arrumadinhos e encostadinhos,de modo que homens como Moelders e Galland com uma bomba de 250
chegaram a destruir 3 e 4 em cada passagem, até os pilotos da URSS que tentaram descolar eram destruídos nas pistas.Foi assim que  os supra citados  apresentaram centos de aparelhos desfeitos.Isto caíu mal nos outros teatros de guerra,onde passado o efeito de surpresa só em luta aberta no ar se desfazia o adversário.Hans Marseille que lutou sempre no Mediterrâneo contabilizou 158 derrubes em combate e detém um recorde que nunca foi batido e talvez nunca o seja de 17 abates num dia quase todos da RAF,embora os ingleses não reconheçam que um só avião tenha feito tal razia nos Curtiss e Hurricanes. Ignoro o que aconteceu depois,mas com o fim da guerra havia certamente assuntos mais relevantes a tratar.   :?                                                                                                                                                               cr
Vamos por partes.

Em primeiro lugar parece aí existir alguma confusão. Por norma os Ases (mesmo tendo em conta que cada pais acrescente modificações a esta situação. Por exemplo, os britânicos sempre acrescentaram as vitórias prováveis e as vitórias parciais) são contabilizados com abates em combate aéreo e que sejam confirmados (enquanto que os destruídos no solo, por norma são apresentados à parte) e não com aviões abatidos no solo (http://en.wikipedia.org/wiki/Flying_ace).
Citar
A flying ace or fighter ace is a military aviator credited with shooting down several enemy aircraft during aerial combat. The actual number of aerial victories required to officially qualify as an "ace" has varied, but is usually considered to be five or more. The few aces among combat aviators have historically accounted for the majority of air-to-air victories in military history.
Por outro lado, e agora que se conhece muitos arquivos da II guerra Mundial é possível comparar entre países e verificar se os abates realmente se verificaram, mas isso era impossível em tempo de guerra e como tal havia certamente confusões e más interpretações.
Agora, com isto não quero dizer que as destruições em terra não contavam (nem que fosse para efeitos de nomeações, relevando-se que existem de facto publicações que misturam abates no solo com combate aéreo, mas isso é incorrecto tecnicamente)  e muito menos que eram juntos outros itens como a rapidez com que se atingia o estatuto de às ou as missões voadas, como complemento ao número de abates no ar (que sendo factor importante não era exclusivo). Não podemos também esquecer que o regime nazi fazia tanto condecorações como nomeações por amizade como por afinidade política, principalmente na fase final da guerra em que dava primazia a quem era membro fanático do partido e muito menos deveremos esquecer que estamos a líder com seres humanos com defeitos, emoções e muita irreverência (uma boa parte era jovem entre 39-45). Porem, e questões politicas/humanas à parte, à aqui um grupo de pilotos que independentemente das preferências politicas e da cúpula militar eram extraordinários e conseguiram grandes feitos em combate aéreo. Galland por exemplo era extremamente versatil pois começou a pilotar o Hs-51 biplano como piloto de ataque na Legião Condor e acabou como às no M-262, alem de ter sido responsável pela aviação de caça alemã (ficando assim apos a envasão russa e até à sua destituição em tarefas administrativas, só voltando a combater em 1945). Fez a maior parte das suas vitórias aéreas no Me-109 (supostamente por motivos médicos relacionados com a visão, mas poderá ter sido táctica para mudar de avião) mas já em Espanha as suas tácticas primeiro de ataque ao solo (foi uma inspiração para o Stuka de Udet) e depois ja na WWII como líder e piloto de caça. A sua primeira condecoração da II guerra mundial deveu-se às suas 309 missões sem ser abatido e depois da guerra tornou-se amigo de vários dos seus pilotos inimigos.  
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmacem.net%2Fimages%2Fmodele%2Fhenschel_hs_123.jpg&hash=8b4999007fe15027fe1c5981c8b7926b)  
Walter Novotny foi o primeiro comandante de uma unidade a jacto no mundo (Kommando Novotny) e faleceu em combate (depois de ter abatido com o seu 262 um P-51 e um B-24 foi morto, não se sabe se por outro caça ou por falha no motor) e o ódio que os russos lhe tinham (destruíram o seu túmulo em Viena) é também justificado pelos feitos como piloto (http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_nowotny).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.causa-nostra.com%2Fvril%2Fcn1002%2Frx%2FMajor-Walter-Nowotny--Nowis_Me262--r1002a03--q2.jpg&hash=df573e49f63bee58ff7a8d0ac5475d57)
Marseille (desigando por todos, amigos e inimigos, como piloto excepcional), Hartmann (Maior às de sempre), Graff (o primeiro no mundo a reclamar 200 vitórias aéreas), Gollob (primeiro a reclamar 150 vitórias aéreas) e Moelders (primeiro a reclamar 100 vitórias aéreas) todos foram pilotos notáveis, pelo que independentemente de ter existido outros factores que não a qualidade organizacional, como pilotos, e a rapidez com que atingiram o esterlato, têm o seu mérito (que com certeza também outros o teriam, mas nem sempre a justiça e a competência imperam, seja ontem, hoje ou amanha).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F_Wk5pdIqKGLc%2FSYj1EnujUeI%2FAAAAAAAAAS0%2F8S3-S5FF_m4%2Fs400%2Fmarseille13.jpg&hash=5bcc8145ba2323f3dbff2ccbf2d8de87)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Farmedforcesmuseum.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F05%2FErich-Hartmann-pilot.jpg&hash=5fd48427a09c537028e447c284ae0123)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fih3.redbubble.net%2Fimage.14753562.9212%2Fflat%2C550x550%2C075%2Cf.u1.jpg&hash=94615d6073593cf8aecadd192c01fc94)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.luftwaffe39-45.historia.nom.br%2Fases%2F109_gollob.gif&hash=e7cdb23a19b5dc4f71c30f21d79c373f)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ww2aircraft.net%2Fforum%2Fattachments%2F10-focke-wulf-messerschmitt%2F167047d1305035942t-done-bf109f-1-w-nr-5628-werner-molders-stab-jg51-me-fw-group-build-molders.jpg&hash=af960a85a9411a930f94212f683340df)


Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Fevereiro 21, 2014, 09:39:40 pm
Se quiser saber mais sobre esses ases e ate mais alguns aqui vai o link
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/ases.htm (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/ases.htm)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 21, 2014, 10:16:48 pm
Citação de: "jonas922"
Se quiser saber mais sobre esses ases e ate mais alguns aqui vai o link
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/ases.htm (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/ases/ases.htm)
Por norma complemento a informação da net sobre ases com esta excelente colecção. Aqui estão alguns dos que tenho:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.armchairgeneral.com%2Frkkaww2%2Fsources%2FOsprey%2FAA%2FOsprey_AA_11_Bf_109D_E_Aces_1939-41.jpg&hash=fdf6c2006b2a35f1b36507acf2f06b8d)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffarm4.static.flickr.com%2F3245%2F3077510240_90a1e29520.jpg&hash=e507152fa1a28cdf256868444e249d4f)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpixhost.me%2Favaxhome%2Fca%2Fc6%2F000ec6ca_medium.jpeg&hash=4f8420e28faa76381364ddfad0f74689)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.armchairgeneral.com%2Frkkaww2%2Fsources%2FOsprey%2FAA%2FOsprey_AA_17_German_Jet_Aces_WW2.jpg&hash=356080009438f3de5a17d4ec862e1a1e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs2.ebaystatic.com%2Fd%2Fl225%2Fm%2Fmxzks7p-0pJnWpyeCKVg2Fg.jpg&hash=c7e640d4958e75fcdba1e96710c71332)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpixhost.me%2Favaxhome%2F8e%2F7b%2F00227b8e_medium.jpeg&hash=e96482790476fe794a80f5520bda7700)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs2.ebaystatic.com%2Fd%2Fl225%2Fm%2FmJiYGTQVjE3ZKUcRqDJ0xtQ.jpg&hash=a309d61767a1fb12b7f21ec126dd3c5e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg34.picoodle.com%2Fimg%2Fimg34%2F9%2F8%2F27%2Ff_OAotAS12m_ca15b30.jpg&hash=30267964ce3081537a3e783aba8c3956)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fthumbs1.ebaystatic.com%2Fd%2Fl225%2Fm%2FmTpSAD-0wFHLq4hLZNg3_7A.jpg&hash=82261954719b7ab4c6844a3cb7630080)

Cumprimentos  :G-beer2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Fevereiro 22, 2014, 12:12:03 am
KRETA

A invasão desta ilha mediterrânica foi,na realidade  um jogo em que um dos parceiros conhecia as cartas do outro. A subtração de um

U-Boat  ferido de morte,de uma geradora de códigos deu ao Reino Unido  uma vantagem  inigualável.As centenas de matemáticos,

outros técnicos e engenheiros reunidos em Blatchey Park trabalharam com afinco e descodificaram  o segredo; curiosamente a RAF e

a Royal Navy passaram a dispor  de ENIGMA e,ainda que os códigos chave  fossem mudados mensalmente,permitia informações  em

primeira mão. Os nazis saltaram  num campo entrincheirado e camuflado e só do ar perceberam o que os aguardava.Grande número

foi  baleado ainda no ar sem defesa possível e as baixas foram tais que Hitler jurou nunca mais promover ataques de paraquedistas,

Jurou e cumpriu!  Apesar de tudo a ilha caíu  e preparava-se para outra acção ofensiva visando o Egito e os campos petrolíferos do

Cáucaso.  Entretanto as coisas iam-se complicando na URSS, e, em segredo era preparado o desembarque na Europa Ocidental.

Hitler era apavorado pela luta em duas frentes, conforme as memórias que guardava da I Grande Guerra.Mas à medida que se expandia

era atormentado pelo passado.Aliás,só se podia queixar dele mesmo...
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Março 04, 2014, 12:07:39 am
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/wever.htm (http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/wever.htm)
A historia dos bombardeiros estrategicos alemaes que podiam ter mudado a ww2!!
Ficamos sem saber k desfecho podia ter a ww2 se a luftwaffe podesse utilizar estes avioes para atacar as fabricas de armamento nos montes urais
e na batalha de inglaterra contra os aerodromos, fabricas de armamento, caças, etc!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Março 04, 2014, 12:28:48 pm
Citação de: "jonas922"
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/wever.htm
A historia dos bombardeiros estrategicos alemaes que podiam ter mudado a ww2!!
Ficamos sem saber k desfecho podia ter a ww2 se a luftwaffe podesse utilizar estes avioes para atacar as fabricas de armamento nos montes urais
e na batalha de inglaterra contra os aerodromos, fabricas de armamento, caças, etc!!

Provavelmente os aliados responderiam como os Alemães: Transferindo uma boa parte da produção para instalações subterrâneas a um maior nivel devido a quantidade superior de recursos relativamante à Alemanha. Mesmo assim, continuaria a ser mais facil aos aliados atacar a Alemanha que esta atacar a imensidão da URSS e galgar a distância até aos EUA.
Citar
German Underground factories
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi53.photobucket.com%2Falbums%2Fg64%2FPoorOldSpike%2FPhotos%2520Two%2FHe163-factory.jpg&hash=e7385ea82037bc185b801b4a4e6a6e3a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.thirdreichruins.com%2FWalpersberg.gif&hash=4df043dc29f8d041b8f855b36b8dd573)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.libraries.wright.edu%2Fspecial%2Fddn_archive%2FDDNUploads%2F2012%2F12%2FWWII_03.jpg&hash=280cb75fa73b14552dddead1d408f82e)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F2%2F21%2FBundesarchiv_Bild_146-1991-076-02A%2C_Niedersachswerfen%2C_Produktion_von_V1_-_V2.jpg&hash=83cd75f2a773040382f72a78c4e5f3dd)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.czech.cz%2Fgetattachment%2Fd9c00bfd-a79a-4a69-a4e8-3f093d2b8926%2F%3Fwidth%3D273%26amp%3Bheight%3D207%26amp%3Bcrop%3Dtrue&hash=28de46fbfe9a2506b6dd2ad6a0b3029c)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fphotos.wikimapia.org%2Fp%2F00%2F02%2F06%2F30%2F94_big.jpg&hash=27ce88f709e464bec150f1a3b88479e2)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.specialx.net%2Fspecialxdotnet%2Fswastika_images%2Fswas-09.jpg&hash=bb23581849f799e9ed97678975b611c8)
Citar
Underground British facilities
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.dailymail.co.uk%2Fi%2Fpix%2F2013%2F09%2F19%2Farticle-2424974-1BE85605000005DC-894_968x642.jpg&hash=1758c7465e6b51378670b2bd2eac7ced)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.telegraph.co.uk%2Fmultimedia%2Farchive%2F01009%2Ftunnel2-460_1009790c.jpg&hash=fb776ac1a0a940a9c2d7302ceb4b3e13)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.english-heritage.org.uk%2Fcontent%2Fproperties%2Fdover-castle%2Fwartime-tunnels%2Funderground-hospital%2Ftunnels-annexe-level-world-war-ii-10.jpg&hash=394f10565ede3271eded002c8c5d1820)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.abandonedstations.org.uk%2FKingsway%2F6_Kingsway03.jpg&hash=9fccb88398bb9668cafa25410a24b644)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Finfocult.typepad.com%2Fphotos%2Funcategorized%2Fkingsway_tram_subway01.jpg&hash=ea0cf9589ae037ac70117085e2df54c0)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 04, 2014, 05:45:08 pm
Uniformes alemães - WWII



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffc05.deviantart.net%2Ffs71%2Ff%2F2013%2F008%2F0%2F7%2Fwwii_uniforms_6_by_fvsj-d5qwo0o.jpg&hash=0c336f5842c84a214d94ba7a11cc7260)



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffc05.deviantart.net%2Ffs71%2Ff%2F2013%2F008%2F7%2F8%2Fwwii_uniforms_13_by_fvsj-d5qwqk0.jpg&hash=7abf234c58ed9ceea1d9c4e41d0ae5d3)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Março 05, 2014, 04:14:22 pm
mafets em que site posso fazer o download desses livros sobres os ases das diversas naçoes da ww2?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 05, 2014, 04:47:31 pm
Vi na TV à pouco tempo a construção da fábrica subterrânea que os alemães fizeram para construir de uma forma centralizada os ME262. A única coisa que vem à minha cabeça é:

- Brutal!

E digo isso por várias razões (e não todas positivas).
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Março 05, 2014, 08:02:23 pm
Citação de: "jonas922"
mafets em que site posso fazer o download desses livros sobres os ases das diversas naçoes da ww2?

Como sou um adepto do "papel" fui comprando em livrarias à medida que ia lendo... :mrgreen:

Mas existem uns quantos sites para fazer download (fiz a pesquisa rápida para uma obra, pelo que é só repetir com a que pretende ou ver o ultimo endereço, que possui a colecção toda):

http://ebookee.org/Korean-War-Aces-Osprey-Aircraft-of-the-Aces-4-repost-_971326.html
http://www.ospreypublishing.com/store/Korean-War-Aces_9781855325012
http://www.amazon.com/Korean-War-Aces-Aircraft/dp/1855325012
http://avaxsearch.com/?q=mig+aces+korean
http://www.ebook3000.com/Korean-War-Aces--Osprey-Aircraft-of-the-Aces-4-_117019.html
http://kickass.to/aa-osprey-ace-004-korean-war-aces-pdf-t2863630.html
https://itunes.apple.com/nz/book/korean-war-aces/id593003189?mt=11
http://avaxsearch.com/?q=osprey+aces

Espero ter ajudado.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Março 10, 2014, 09:58:43 pm
Como faço o download dos livros do ultimo link? n estou a conseguir fazer!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 27, 2014, 05:43:51 pm
300 portugueses usados como escravos na Alemanha nazi

Uma equipa de historiadores coordenada por Fernando Rosas já identificou, só na fase inicial de uma investigação em curso, cerca de três centenas de portugueses que foram utilizados pelos alemães como trabalhadores forçados durante a Segunda Guerra Mundial.

O grupo de cinco historiadores do Instituto de História Contemporânea (IHC), da Universidade Nova de Lisboa, já confirmou que, em 1944, labutavam no sistema de trabalhos forçados da  Alemanha nazi pelo menos 281 portugueses (três anos antes eram 163). É uma notícia avançada esta quinta-feira, na edição impressa da VISÃO. Se bem que seja pequeno no universo de 13 milhões de trabalhadores forçados do III Reich, trata-se de um número impressionante, tendo em conta que Portugal assumiu um estatuto de neutralidade durante a Segunda Guerra Mundial e que não inclui cerca de 70 cidadãos portugueses, já identificados pela mesma equipa, que conheceram os horrores dos campos de concentração nazis.

Estes últimos serão objeto de estudo numa fase posterior da investigação levada a cabo por António Muñoz Sánchez (espanhol), Ansgar Schäfer (alemão) e os portugueses António de Carvalho, Cláudia Ninhos, e Paula Borges Santos. Para já, o objetivo é responder a perguntas como de onde vieram, qual foi o destino dessas pessoas e porque razões caíram nas malhas do sistema de trabalhos forçados do nacional-socialismo.

Os casos de Tomás Guerreiro, operário de Loulé, e do pintor de construção civil António Pinto, natural de Rio Tinto, são bem ilustrativos. Estavam em França, possivelmente em Staint-Denis (arredores de Paris). Recrutados em 1940, depois de as tropas alemães terem ocupado esse país, seriam enviados para Wesseling, arredores de Colónia, onde trabalham numa refinaria na qual os alemães transformavam carvão mineral em gasolina. Inicialmente, os trabalhadores angariados na Europa Ocidental, gozaram de alguma liberdade de movimentos e tinham até direito a alguns dias de férias, que Tomás Guerreiro aproveitou, em julho de 1942, para não regressar a Wesseling.

Segundo Fernando Rosas, os primeiros contingentes de trabalhadores portugueses terão partido de França e, eventualmente, da Bélgica. Foram inicialmente recrutados "voluntariamente" ao abrigo de acordos entre os nazis e as autoridades francesas que se obrigaram a fornecer mão-de-obra para o esforço de guerra germânico. Nessa altura viveriam em França aproximadamente 40 mil portugueses.

A investigação decorrerá previsivelmente até abril do próximo ano e a equipa de historiadores deixa o apelo a quem possa prestar informações sobre familiares ou conhecidos que tenham passado pelo sistema de trabalhos forçados nazis para entrarem em contacto com o IHC .

Visão
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 05, 2014, 02:25:44 pm
E para quando uma análise sobre as restantes armas secretas da panóplia hitleriana.Acrescento que uma delas era tão letal que o próprio Hitler decidiu não a
usar contra os E.U.A.---lembrou-se certamente do que passou na I GM nas trincheiras.Não,também não foi a bomba A,em estudo mas atrasada face aos americanos.
Também não foi o caça a jacto ME-262 nem a V-2 que em 1944 iniciou a era espacial.


Cumprimenta cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Abril 05, 2014, 09:27:00 pm
Citação de: "Carlos Rendel"
E para quando uma análise sobre as restantes armas secretas da panóplia hitleriana.Acrescento que uma delas era tão letal que o próprio Hitler decidiu não a
usar contra os E.U.A.---lembrou-se certamente do que passou na I GM nas trincheiras.Não,também não foi a bomba A,em estudo mas atrasada face aos americanos.
Também não foi o caça a jacto ME-262 nem a V-2 que em 1944 iniciou a era espacial.


Cumprimenta cr
Alguma arma química? O Hitler de tão demoníaco que era nunca entrou neste tipo de guerra.  :roll:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 06, 2014, 10:38:16 pm
Caro HMSW veja p.f. a MSG intitulada "A arma definitiva  da II Guerra Mundial"   por mim  editada neste tópico a 28 de Agosto de 2012 e verá porque os EUA

não teriam dúvida em tornar a Europa num deserto nuclear.






Boa Noite.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 06, 2014, 02:23:02 pm
http://www.dday-overlord.com/eng/commemorations_normandy_2014.htm
http://www.dday70.co.uk/
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcityscreen.clients.newmanonline.org.uk%2Fstatic%2Fatchs%2FContent%2F5c%2F5cugp.jpeg&hash=d49d4c50bd84e3addf84a472149645f3)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmedia.wbng.com%2Fimages%2F470%2A261%2Fosborne_dday.jpg&hash=6e4bb848e296f27d2431e35badc5ff8d)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages.glaciermedia.ca%2Fpolopoly_fs%2F1.1098848.1401631672%21%2FfileImage%2FhttpImage%2Fimage.jpg_gen%2Fderivatives%2Flandscape_563%2Fnew-d-day-landing-craft-2-jpg.jpg&hash=b34d934324ef44de86eb9820407abd78)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fassets.nydailynews.com%2Fpolopoly_fs%2F1.1807251.1401222400%21%2Fimg%2FhttpImage%2Fimage.jpg_gen%2Fderivatives%2Farticle_970%2Fddmain-7-web.jpg&hash=bf602f98caf514545fea5479b7d10d7f)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.english.rfi.fr%2Fsites%2Fenglish.filesrfi%2Fimagecache%2Frfi_43_large%2Fsites%2Fimages.rfi.fr%2Ffiles%2Faef_image%2Fnormandy432.jpg&hash=9d632525d33c89b543973f4b35e5f068)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.stripes.com%2Fpolopoly_fs%2F1.280446.1398713627%21%2Fimage%2Fimage.jpg_gen%2Fderivatives%2Flandscape_804%2Fimage.jpg&hash=517ab05e46b09e4c32679376e48f3e22)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.dailymail.co.uk%2Fi%2Fpix%2F2014%2F03%2F25%2Farticle-2589302-1C90A99200000578-153_634x480.jpg&hash=c683ad003fc8fbf3ed36ec4c4fde2e81)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww1.toronto.ca%2FCity%2520Of%2520Toronto%2FCity%2520Clerks%2FToronto%2520Archives%2FFiles%2Fimages%2FM%2Fmilnelanding.JPG&hash=8e50b1b9cd42ae365afba17709fc3ec4)
(https://www.ssafa.org.uk/files/media_items/d-day-header.jpg)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fbeta.images.theglobeandmail.com%2Fstatic%2Fworld%2Fnormandy%2FNormandy-002-A.jpg&hash=d134c0d48990455cab2c0a4810e66cf7)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Junho 09, 2014, 03:00:55 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jopeg em Junho 09, 2014, 03:44:57 pm
Caros,

No dia 6 de junho estive na Normandia por ocasião do 70º Aniversário do Desembarque e nas próximas semanas conto colocar aqui um relatório (texto + fotos) da minha visita.

Cumps,

Jopeg
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Junho 09, 2014, 04:04:13 pm
Ficamos a aguardar!  :G-beer2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Junho 10, 2014, 11:46:39 pm
Quando Hitler desencadeou a "Operação Barbaroxa" ou seja a invasão da U.R.S.S. avançou com 3,5 milhões de homens.
Entre os quais 12 voluntários ingleses,e agora  uma perguntinha. Quantas  nacionalidades se encontravam representada  nos 3,5 milhões ?  Hitler divulgou a invasão como "cirurgia para extirpar  um orgão infectado" e para esmagar  o   comunismo.Os invasores eram de quarenta e três  nações.  Recentemente descobri que durante a II Grande Guerra  Gibraltar foi atacado por bombardeiros  modernos  que  fizeram escala  em França  para reabastecimento e ostentavam  as cores da ANR (Aviazione Nazionale Republicana) em contra-ponto com a ACI (Aviazione Cobelligerante Italiana) apoiada pelos  aliados. Em várias ocasiões se enfrentaram aviões italianos tripulados por pilotos italianos.Na verdade os  aparelhos italianos da  eram  construídos na chamada Republica de Saló,presidida por Mussolini,no norte de Itáliá refiro o SM-79,bombardeiro médio e trimotor.O último ataque foi  datado de 1943,com o advento de duas Itálias,e,consequentemente duas  Forças Aéreas, a ACI  sediada no sul,apoiada por americanos e a ANR da Republica Social Italiana por militares orientados por Mussolini e com ajuda alemã.Foram frequentes  os embates de pilotos italianos de ambas as  :new_argue:  facções,premonitórias da guerra civil que só viria a terminar com as eleições livres de 1948.                                                                  


                                                                                                                                                                                                                                         cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: miguelbud em Junho 25, 2014, 02:15:20 pm
Trabalho de investigaçao sobre portuguese em campos de concentraçao durante a Segunda Guerra mundial.

http://www.publico.pt/portugal/noticia/ ... ao-1659681 (http://www.publico.pt/portugal/noticia/a-historia-nunca-contada-dos-portugueses-nos-campos-de-concentracao-1659681)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Junho 30, 2014, 12:08:11 pm
Carlos Rendel -> Poderia providenciar alguma informação sobre as nacionalidades que estiveram presentes em 22 de Junho de 1941 na invasão da Rússia ?

É que pelo que sei, em 1941, os únicos países que atacaram a Russia foram, a Alemanha, a Finlandia e a Romenia.
Os alemães queriam ocupar território, os finlandeses queriam recuperar os territórios que lhes tinham sido roubados e os romenos a mesma coisa.
A Itália declarou guerra à Russia a 22 de Junho, mas o Mussolini só foi informado depois de todos os soldados alemães terem sido informados por volta das 21:00 do dia 21 de Junho.

Um país alinhado com a Alemanha, como a Hungria, só declarou guerra à Russia a 27 de Junho.
A Bulgaria, manteve relações diplomáticas com a Russia depois da invasão e nunca chegou a declarar guerra aos russos.

É possível que tenham existido várias nacionalidades a combater na frente leste, mas isso só ocorre depois de 1942/1943 não em 1941 (penso eu de que).
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Julho 03, 2014, 10:59:02 pm
Citar
Talvez Rommel não  fosse um  mestre  na estratégia,mas era certamente o melhor oficial  superior do Exército alemão  para a guerra  no deserto.
Citar
 gen. Fritz  Bayerlein


 A  invasão da U.R.S.S. era  para Hitler  uma necessidade urgente  considerando  a falta de  alimentos  que se manifestava  internamente, e  empregar a
 juventude  desempregada.Nesse aspecto fez  um "milagre  económico" com significativo  abaixamento  das taxas  de  desemprego,o que  deixou o  mundo
atónito  com a  política económica  do III  Reich. Se  é certo que  os países  que tinham  contas a ajustar  com  os russos  por  razões  territoriais  ou  de
fronteira,casos  como a Finlândia ou a Roménia, outros  juntaram-se  aos nazis  com vista a  atrelar-se  ao vencedor, ou ainda  para participar  na cruzada
anticomunista  por motivos  ideológicos.As quarenta e três nacionalidades  integravam  coreanos,indianos  apoiantes  da independência da  Índia,franceses
adeptos da Europa Unida,voluntários espanhóis aspirantes  da vingança  pela  participação na guerra  civil  ao lado dos Republicanos,ainda  católicos  irlan-
deses, fascistas italianos e um punhado de portugueses (sobretudo pilotos) e  algumas dezenas de norte-americanos.Da  América latina, onde  havia  
colonos  alemães, largas centenas  foram  para a Alemanha  pagando do seu bolso  a  viagem,arrastados  pelos  slogans  nazis da Pátria  em    perigo.
Terminada a guerra, o cativeiro russo pós  Estalinegrado, mandou para  oa Urais  300 000 homens,enquanto  no Sul  o Afrika Korps capitulava  com
250 000 militares.Os últimos  prisioneiros a ser libertados  foram-no  aquando da visita de Adenauer a  Moscovo em 1955, dez anos passados  do fim
da guerra.
Cumprimenta cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 04, 2014, 03:11:34 pm
A questão é:

De onde vieram os combatentes estrangeiros quando a Alemanha invadiu a Rússia comunista ?

Havia alguma nacionalidade além de finlandeses e romenos ?

Todas as nacionalidades chegaram depois. Hitler planeava ter a guerra terminada em 4 meses. Portanto esperava que a guerra estivesse terminada até 22 de Outubro de 1941, antes do inicio do rigoroso inverno russo.

Citação de: "Carlos Rendel"
A invasão da U.R.S.S. era para Hitler uma necessidade urgente considerando a falta de alimentos que se manifestava internamente, e empregar a
juventude desempregada.Nesse aspecto fez um "milagre económico" com significativo abaixamento das taxas de desemprego,o que deixou o mundo
atónito com a política económica do III Reich.

Carlos Rendel, em 22 de Junho a Alemanha fez um esforço tremendo para reunir todas as tropas que conseguiu.
Havia uma tremenda escassez de mão de obra.
Era tal a escassez, que no inicio de 1942 havia até quem defendesse que os judeus em vez de serem deportados fossem para campos de trabalho.
Os trabalhadores escravos eram comuns na Alemanha (a partir de 1943 especialmente) porque não havia gente para trabalhar na Alemanha.

A redução da enorme taxa de desemprego alemã foi conseguida antes do inicio da guerra com recurso a politicas de grandes investimentos por parte do estado. O mais famoso foram as auto-estradas e as pontes e viadutos.
Aliás isso levaria o estado alemão à beira da ruina, com um deficit anual de 50%.

Há muitos que defendem que a Alemanha foi para a guerra porque estava metida num buraco sem fundo.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Julho 05, 2014, 10:30:02 pm
Pois  quando a Alemanha  invadiu a URSS  havia voluntários  de todo o  lado,e ainda  que fossem  1 ou 2  de um dado país a propaganda nazi  trans-
mitia a impressão  de que era o país  inteiro  que  se levantava contra  o  comunismo. Mas por  lapso  ia-me  esquecendo  do  grupo  mais numeroso
de estrangeiros, os russos ditos  "brancos"que haviam  fugido  da URSS  ao  ser  perdida a guerra civil  com  os bolcheviques. Estes  eram  alguns  mi-
lhares e  foram  como  banidos  da União  Soviética  pela  sua  oposição  às  novas  ideias  marxistas-leninistas,refugiando-se  sobretudo  na Europa
aguardando impacientemente  a sua hora  que  parecia  haver  chegado,pela  vontade  de Hitler!    Os  russos  brancos  bateram-se  ao  lado  da Wehr-
macht  com  coragem  pois  estava  em jogo o  futuro  da  Pátria. Ao  ser  derrotada  a Alemanha,estes   russos  foram na  maior parte  eliminados
pelo K.G.B. Lembro  igualmente  os  minúsculos países  balticos  que ao  ser  invadidos  pelos  nazis,passaram  a  beligerantes  à  força  sem  que
fosse  quem  fosse  inquirisse  a  sua disposição, e além disso  os  nazis  não  perdiam  tempo  com  miudezas.
Mas igualmente os  países  ocupados,França,Holanda,Bélgica,Dinamarca,Noruega,Polonia, eram  fonte de mantimentos,armas e munições, sem
esquecer os aliados Itália,Japão.Mas  Estaline tinha  outra  dor de cabeça, a forma  como  os alemães  eram recebidos  por algumas  etnias  subme-
tidas  à  ditadura  do  proletariado,em particular a Ucrânia,onde  os  invasores  eram  recebidos  com pão e flores  pelas  mulheres locais.Com  uma
forma  muito especial  de guerra ao  racismo germânico,Israel.
Mas voltando ao  desemprego alemão  temos  que ir  bem  atrás.A  partir  de 1918,depois de Versailles  foram  os alemães  condenados  a  pesadas
indemnizações aos  países  vítimas de agressão e hoje  sabemos  que  sem investimento  não há emprego.Seguiu-se  a  crise financeira de 1929
e a inflação resultante  (um  pão  custava  milhões). Pegar  nos  desempregados metê-los  na tropa e iniciar  uma política  externa expansionista.
Isto  gerou  falta  de  mão de  obra,em parte  preenchida  com  prisioneiros  de  guerra  não remunerados,ou seja  trabalho-escravo.cr
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: papatango em Julho 06, 2014, 02:37:19 am
Citação de: "Carlos Rendel"
Pois quando a Alemanha invadiu a URSS havia voluntários de todo o lado,e ainda que fossem 1 ou 2 de um dado país a propaganda nazi trans-
mitia a impressão de que era o país inteiro que se levantava contra o comunismo. Mas por lapso ia-me esquecendo do grupo mais numeroso
de estrangeiros, os russos ditos "brancos"que haviam fugido da URSS ao ser perdida a guerra civil com os bolcheviques

Desculpe, mas qual é a sua fonte para concluir isso ?

Em primeiro lugar, a invasão da URSS era um segredo de estado.
Ninguém sabia o que a Alemanha ía fazer. Atè às 21:00 do dia 21 de Junho de 1941, a maioria dos soldados alemães que estavam na fronteira com a União Soviética, acreditava que as tropas alemãs se pareparavam para atravessar a Rússia, para atingir o Irão e permitir à Alemanha chegar à India e ao médio oriente.

Apenas uma minoria dos alemães achava que a Alemanha ía invadir a Russia comunista, e eram contrariados por uma maioria que explicava que isso não fazia sentido, porque afinal russos e alemães até tinham um pacto de não agressão.

Não podemos esquecer que os nazistas e os comunistas eram aliados.

Logo, como é que você encontra pessoas que queriam lutar contra o comunismo, ao lado de um país que se aliara com os comunistas, quando ninguém sabia qual era o objetivo das tropas de Hitler junto à fronteira russa em 21 de Junho ?


Muitos dos que perderam a guerra civil e não foram mortos ainda estavam na Russia. Muitos estavam na Polónia, na região que posteriormente foi ocupada pelos comunistas em 1939. Daí vem a história do tal Stepan Bandera, que os fascistas russos hoje, utilizam para criar mitos sobre os ucrânianos, esquecendo que o tal Stepan Bandera foi encarcerado pelos alemães e assassinado por essas boas almas da gloriosa KGB, esse braço santo do comunismo triunfante.


Até 21 de Junho A Russia comunista era um país respeitado pelos nazistas e pelos movimentos fascistas internacionais.
Em contrapartida, os partidos comunistas europeus receberam depois de Setembro de 1939, ordens para não atacar a Alemanha nazi, e em vez disso atacarem os cães corruptos da America e da Inglaterra.

Logo, não vejo como possível que existissem nacionais de outros países no ataque à URSS.
Poderiam até existir, mas nesse caso teriam que ser nacionais nacionalizados como alemães, incorporados na Wermacht, não estariam lá como estrangeiros.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Agosto 15, 2014, 03:10:02 pm
15 de Agosto. Aniversário da Operação Dragão.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Setembro 01, 2014, 04:16:48 pm
Foi à 75 anos.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 12, 2014, 10:22:12 am
A 70 anos era afundado o Tirpiz.
http://en.wikipedia.org/wiki/German_battleship_Tirpitz
Citar
Operation Catechism, the final British attack on Tirpitz, took place on 12 November 1944.[54] The ship again used her 38 cm guns against the bombers, which approached the battleship at 09:35; Tirpitz '​s main guns forced the bombers to disperse temporarily, but could not break up the attack.[67] A force of 32 Lancasters from Nos. 9 and 617 Squadrons dropped 29 Tallboys on the ship, with two direct hits and one near miss.[54] Several other bombs landed within the anti-torpedo net barrier and caused significant cratering of the seabed; this removed much of the sandbank that had been constructed to prevent the ship from capsizing. One bomb penetrated the ship's deck between turrets Anton and Bruno but failed to explode. A second hit amidships between the aircraft catapult and the funnel and caused severe damage. A very large hole was blown into the ship's side and bottom; the entire section of belt armour abreast of the bomb hit was completely destroyed. A third bomb may have struck the ship on the port side of turret Caesar.[67] The amidships hit caused significant flooding and quickly increased the port list to between 15 and 20 degrees. In ten minutes, the list increased to 30 to 40 degrees; the captain issued the order to abandon ship. Progressive flooding increased the list to 60 degrees by 09:50, though this appeared to stabilise temporarily. Eight minutes later, a large explosion rocked turret Caesar. The turret roof and part of the rotating structure were thrown 25 m (82 ft) into the air and over into a group of men swimming to shore, crushing them. Tirpitz then rapidly rolled over and buried her superstructure in the sea floor.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militaryimages.net%2Fphotopost%2Fdata%2F513%2FTirpitz_1.jpg&hash=dbbc65c5660e6649e6fa4deef58d6037)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bombercommandmuseum.ca%2Fphotos%2Fp_tirpitz3.jpg&hash=d04b7c497f1d040e20671385d80c1e6c)
(https://home.comcast.net/~mac_vegan_05/tirpitz.jpg)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F7%2F77%2FTirpitz_%28AWM_SUK14095%29.jpg&hash=135deb36e93543327c1b0d421e441f5b)
(https://legionmagazine.com/en/wp-content/uploads/2012/10/HallidayLead.jpg)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bismarck-class.dk%2Ftirpitz%2Fmiscellaneous%2Ftirpitz_tromsoe_then_and_now%2Fpictures%2F07_tp_tromsoe_then_now.jpg&hash=dec55232a15b49956c60cc0807617075)
Citar
http://flickrhivemind.net/Tags/norway,tirpitz/Interesting
Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Novembro 28, 2014, 11:57:27 pm
A  DERRADEIRA  ARMA  SECRETA
                           




                                                                                                           
Citar
Na  guerra: DETERMINAÇÃO
                                                                                                         
Citar
Na derrota: RESISTENCIA

                                                                                                           
Citar
                                                                                                         
Citar
Na paz:CONCILIAÇÃO
              W.Churchill


             
Citar
Uma guerra está perdida quando  um dos adversários se rende

No verão de 1940 eram,em Londres  múltiplas as conversas  de  que  às portas da guerra a Alemanha nazi  construía um caça  que deixava  os
 outros  parecerem aviões de brincar. Nos dias de pré-guerra o "Super Air Pursuit Fighter"ou  Heinkel 113(Super Vervolguns Jaeger) dizia-se mais
rápido  que o Spitfire.mai manobrável que o  Hurricane e  melhor  armado que o Messerschmitt Bf 109. O Marechal do Ar sir  Hugh Dowding tinha
sido  designado  para o comando da aviação  de caça britânica (1936). Dado estar em vigor o Tratado  de Versailles  restringindo  fortemente o
rearmamento  germânico,foi então divulgado que  a incipiente  força aérea alemã  era para "defender o espaço aéreo  alemão  contra  invasores".
O caça mais  admirado pelos  peritos era o Heinkel He51,um biplano dotado de um motor  BMW V1,arrefecido  a àgua.Contra  um adversário como
o Hawker Fury (RAF) ou o Gloster Gladiator o  resultado era uma incógnita.Em  1937 a RAF escolheu o  Boulton Paul Defiant  apenas superado
pelo Hurricane melhor armado.Em 1938 entrou  ao serviço o Macchi c.200 Saetta idêntico  ao Hurricane,embora mais  rápido.O Nakajima KI-27
e o Mitsubishi A5M,sólidos e velozes  ainda  que  mal armados segundo os países ocidentais.Os russos  optaram pela  agilidade  em detrimento
da velocidade  e armamento com o Polikarpov I-16.A 1 de Agosto de 1936 Downing  recebeu a notícia  de que  na abertura  dos Jogos Olímpicos
em Berlim a assistência foi brindada com uma  exibição  de acrobacia aérea  por um novo tipo de avião  dotado de capacidades  insuspeitas:
o novo  Bfl109.Quando  em Março de 1933 a Força Aérea abriu  um concurso para  um caça com  velocidade máxima de  400 qm/h  e 6 000m.
de teto,foram para o efeito contactados  3 construtores  idóneos e com  provas prestadas:Arado,Heinkel e BFW.Em Fevereiro de 36 a LW tes-
tou os  modelos  concorrentes  em termos de "performance" (prestação).O Fucke-Wulf e o Arado foram  eliminados e ainda a discussão estava
acesa,quando se soube têr  Downing  encomendado 300 Spitfire.Os  He  entraram  em combate  pouco depois quando Hitler  decidiu  intervir na
Guerra Civil de Espanha e limpar rápidamente o céu de Espanha,encontrando pouca resistência.Staline  receou  a  emergência de  um novo pais
voltado para o Mediterrâneo e anti-comunista remeteu  umas dezenas de caças Polikarpov 1-15.Seguiu-se novo  episodio curioso  quando  Ernst Udet
às da 1ª Grande Guerra  convidou para visitar  Berlim Joseph Vuillement,outrora  às  da 1ª Grande Guerra e amigo,que por acaso exercia  o cargo
de  Comandante e Chefe da  Aviação Militar Francesa.Banqueteado e bem regado,Vuillement aceitou  o convite para ver do ar a Base  e encarou
com várias  dezenas de bombardeiros  prontos  para  descolar.No dia seguinte outra  volta a outra base atolada de bombardeiros  e o General ficou
estupefacto com o número e  qualidade  de aparelhos,de modo que ao voltar a França solicitou uma audiência ao 1º Ministro e aconselhou-o a evi-
tar a guerra,revelando  a debilidade da França no ar,só duraria  uma manhã em combate...é claro que  os franceses  enfiaram  a carapuça até aos
pés,pois  durante a noite os bombardeiros  voaram de uma base para outra,foram pintados e postas  novas insignias.Claro  que Hitler  deu o golpe
na hoje  Republica Checa,e a França  fingiu não ser nada com ela.           (continua)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Dezembro 07, 2014, 02:08:30 pm
73º aniversário do ataque japonês a Pearl Harbour. http://www.pacificaviationmuseum.org/events/Dec7events2014
Citar
Following the ceremony students from Nagaoka, Japan will meet with Pacific Aviation Museum Pear Harbor Executive Director Kenneth DeHoff and Dr. Sugano for a roundtable discussion at the Museum. The Japanese students, accompanied by a Nagaoka City representative, are participating in an educational and cultural exchange between Nagaoka City and Honolulu. Visit http://www.PacificAviationMuseum.org (http://www.PacificAviationMuseum.org) for more information.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F-k4F3er89xC4%2FTuDxGGkCX3I%2FAAAAAAAACDY%2FGKAmW_yrBAU%2Fs1600%2FPearl_Harbor_Attack_japanese_recon_photo_North_side_Ford_Island_80G30553.jpg&hash=97acff944eefc30ef38e2b9c0d9ff3ab)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_jDcQ2MAOgJY%2FS_WFdLZxH8I%2FAAAAAAAADZc%2F4_S-EcXuSOU%2Fs1600%2Fattack_on_pearl_harbor_08.jpg&hash=e89806a555002da43c9fe07d247ff6ce)


Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 07, 2014, 02:45:53 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgbox.com%2FvAhsZcRi.gif&hash=715531d1b4cf6ceba1f222ea9e4cdfa3)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 04, 2015, 08:27:34 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscontent-b-ams.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xaf1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10455088_544249369010768_6986490832614666256_n.jpg%3Foh%3Dc14e2f85a5118ef7d4a0df43d8403e84%26amp%3Boe%3D55235B8E&hash=74ed99b1e3a2356da0661abdc03d1dc6)

BL 9.2 inch Mk X coastal defense gun at Gibraltar, 4 Jan 1942 (Imperial War Museum)


(https://scontent-b-ams.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/10624707_507511169351255_259997095879658827_n.jpg?oh=da3722866b1cd2ed939d0faebc71af38&oe=55342071)


British Cruiser Mk IV tanks being loaded onto railway trucks at an Egyptian quayside after being unloaded from ships, 5 Oct 1940 (Imperial War Museum)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xfp1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10849850_532964453472593_8714210096292676816_n.jpg%3Foh%3Dc9946e9fbf9e0379bac00857f857f052%26amp%3Boe%3D552E58D7%26amp%3B__gda__%3D1430550110_f11c1c4c1ea90ede506b1c18fda95189&hash=710e6c76a11e24f7002c414f83a15eba)

The airstrip at Angaur, Palau Islands Dec 9 1944 with B-24Js of the 22nd Bomb Group on the near side and B-24s of the 494th Bomb Group on the far side; plus one C-47A Skytrain supply aircraft. (United States National Archives)



(https://scontent-a-ams.xx.fbcdn.net/hphotos-xaf1/v/t1.0-9/10408981_505201686248870_6631913179100085395_n.jpg?oh=1b12ed9bd4ea611148aab2b4afe911ad&oe=552E51BB)

German Bf 109 fighter after force-landing on a French beach, 1940-1941; this might had been Hans-Joachim Marseille's fighter that crashed on 28 Sep 1940 (German Federal Archive)



(https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/v/t1.0-9/10474793_540291659406539_7210554078113266636_n.jpg?oh=b631529a6dc0c23e85a7db8b6e283b80&oe=55266E6F&__gda__=1428431063_4561949b152690a61f0c95f76df4c2dd)


B-24J Liberator “Our Baby” of the 27th Bomb Squadron at Funafuti Airfield, Gilbert Islands, Dec 1943. (United States National Archives)



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscontent-a-ams.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-ash2%2Fv%2Fl%2Ft1.0-9%2F63089_302477426524687_2104927745_n.jpg%3Foh%3Daa68dde7fd85f8b28f351e845a3a13cd%26amp%3Boe%3D5528C884&hash=909cb50418dc99d99cbe76c8ba4b21e7)


Luftwaffe men playing cards in front of an Me-109, North Africa 1942.




(https://scontent-b-ams.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/v/t1.0-9/10885388_801901339846013_1749276155318291667_n.jpg?oh=dc87883bf7e81ec619c2e0ef538bc6e7&oe=55217D4A)


USS Joseph T. Dickman (APA-13) unloading a jeep into her LCM No. 2 while anchored off the invasion beaches at Normandy, June 1944.



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xfa1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10885120_803330039703143_2908872596513314095_n.jpg%3Foh%3Dba38b066e46b1f2244172d08ab29fee2%26amp%3Boe%3D554103C2%26amp%3B__gda__%3D1430517492_492001db10bcf65957c4fc63814c4fab&hash=10dbe5ba903bf142efd46cee5870b68e)


A column of panther G's advance through the Haguenauer forest, north of Strasbourg, on 3 January 1945


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscontent-b-ams.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xpa1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10849991_533322376770134_8269927884528907887_n.jpg%3Foh%3Dd6f31aa4fd7e7f286cd3609ce59a95b0%26amp%3Boe%3D5530E82E&hash=23c146f57c7e2f4783557662143f9937)

F4U-1A Corsair of Marine Squadron VMF-216 at Torokina, Bougainville, Solomon Islands, 10 Dec 1943. (United States Marine Corps)



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscontent-a-ams.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10730897_532201600215545_2851232820730415568_n.jpg%3Foh%3D19b5099ba15d41831ef8e957faf8dddd%26amp%3Boe%3D5532223E&hash=b2f82cd38434d789cb89894a5dd53cd1)

Killed US Navy sailor, Naval Air Station Kaneohe, Oahu, US Territory of Hawaii, 7 Dec 1941 (United States Navy)



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscontent-b-ams.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xfp1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10470892_525762684192770_1923272646997293018_n.jpg%3Foh%3Dd53d1c243e9409f14dd263d8acada1ca%26amp%3Boe%3D553E292A&hash=88e15988e354252ea2e556dfd3a6b46d)

P-40C Tomahawk IIA with the AVG Flying Tigers receiving needed maintenance alongside a Ryan PT-22 Recruit trainer at Kunming, China, Nov 1941 (United States National Archives )
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 06, 2015, 08:05:28 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscontent-a-lhr.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10898196_801917053177775_3875960467901358058_n.jpg%3Foh%3Dbb2e0a33fa1a115a44841706ce77857f%26amp%3Boe%3D55338D93&hash=510409945aeca76e53cda6bac9cec12e)

Fitters at work reconditioning Rolls Royce Merlin engines at an RAF Repair and Salvage Unit in the forward area in Central Burma




(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xaf1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10917084_804994129536734_3464738205260781117_n.jpg%3Foh%3Dda4ea8de2c75e860e8d0e730c41773ff%26amp%3Boe%3D5528AF6B%26amp%3B__gda__%3D1430585818_cf3e9165141a73d6ce9ae890d948bde9&hash=4e234d52828a7606cec6ae4c03916cb1)

German soldiers with 5 cm PaK 38 / Stalingrad 1942



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xfp1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10428592_804565892912891_7684089306307061231_n.jpg%3Foh%3D687490d11f0a5545163d7419e352b514%26amp%3Boe%3D55267A55%26amp%3B__gda__%3D1430569948_315b96d898a2c88ada7cff489d9fe682&hash=9aed0cb1c79fd429a70a0fc531ade185)

7,5 cm Sturmgeschütz IV SPGs in Thessaloniki, Greece


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xaf1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10888585_804565116246302_5115114032615935788_n.jpg%3Foh%3D705884402418e1a839e69b0972ac5e4a%26amp%3Boe%3D5540FC89%26amp%3B__gda__%3D1429616184_3b223dd7e3a238316dc960ff44c88c1c&hash=cad069512d2ac6ee6fb3b50f5cec861e)

A Humber armoured car supports paratroops during operations against ELAS in Athens, 6 January 1945. IWM



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpa1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10888430_804483916254422_848002655404837285_n.jpg%3Foh%3D23e14d7d57adae084e671ee7bf48d0b6%26amp%3Boe%3D55302A7B%26amp%3B__gda__%3D1428216902_67d087abf2458fb07e4d724adcf16765&hash=354344c6622ac7913e1c8b149c9558ac)


ISU-122, Berlin, 1945



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10906420_803853386317475_1210337865081405334_n.jpg%3Foh%3D4698199ffffd12f2eeb94987928895a9%26amp%3Boe%3D5530B2EE%26amp%3B__gda__%3D1429618738_0a401acae5f938ca3d8813d5bc0f9806&hash=524039401435adbdf921b80bf58b9c5f)


Crews examine flak damage to B-17G Fortress at RAF Bassingbourn, Cambridgeshire, England, UK. Damage sustained on mission to Munich, Germany, Jul 6 1944 (United States National Archives)



(https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/v/t1.0-9/1891017_651516004884548_502287079_n.jpg?oh=2fc5e69dc4076ab52447a05d386a35b6&oe=55435156&__gda__=1428895775_686df035f41d23da69eb4bd2c2cbd3eb)


Flak bursts through the vapor trails from B-17 flying fortresses of the 15th air force during the attack on the rail yards at Graz, Austria, on March 3, 1945. (AP Photo)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xap1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10922630_804390516263762_2267141245129753049_n.jpg%3Foh%3D0d04f25da0d820b589cff0bafb9b8409%26amp%3Boe%3D55256243%26amp%3B__gda__%3D1429278111_14d790cc47fa27180622af60c15b4946&hash=0724c62e717b9b71424459cd39ce5580)


Wrecked Mitsubishi "Zero" fighter found on Kwajalein, Marshall Islands.


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpa1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10429338_793394677363346_7249554190887534578_n.jpg%3Foh%3D59c1cea6c42e041de80951315f6d22bc%26amp%3Boe%3D553CE6C2%26amp%3B__gda__%3D1429374330_0e54a4bc7f6cb157378f1a10f20f35c2&hash=fc819a7789cceded4f55d47763187570)


German soldiers walk past a Canadian tank "Churchill» (Churchill Mk.III), Dieppe August 1942


(https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/1902971_795378873831593_2422282048513220349_n.jpg?oh=511462f505a80fd4963e832b3d40c8ad&oe=5533D7E1&__gda__=1429162152_f074d0b600a06199a06ea75d651dcdfd)


US Marines 3rd Division anti-aircraft crew performing trials with newly assigned 90mm M2 anti-aircraft guns at Cape Torokina by Empress Augusta Bay, Bougainville, Solomon Islands, 1943



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fscontent-b-lhr.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xpf1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10386757_805221182847362_2852812697168262047_n.jpg%3Foh%3D060286b939496046fdfe5e93bd7864b2%26amp%3Boe%3D552EF065&hash=e16ab365afa35457ac2124b791e5c3c0)

Captured twice: Hauptmann Lomatidze of Ost Battalion 795 ''Georgian'', formerly a Red Army major, is giving information to US officers near Utah beach during the D-Day., 1944



(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpa1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10614321_794127657290048_6622156633166292738_n.jpg%3Foh%3D7a30747f864c47f3dbf7b8227e09b9a6%26amp%3Boe%3D5525615C%26amp%3B__gda__%3D1428302564_51ec73bea28a06de9fd31427f037fa4d&hash=fd8a4306492dd949637c4789b98a2b63)


German paratroopers on a motorcycle in the broken German military transport aircraft Junkers Ju-52 (Ju-52, the number of boards 1Z BA) at the airport of Malemes Crete, 1942
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: jonas922 em Janeiro 27, 2015, 07:21:38 pm
http://www.luftwaffe.cz/usaaf.html (http://www.luftwaffe.cz/usaaf.html)
http://www.luftwaffe.cz/ (http://www.luftwaffe.cz/)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 29, 2015, 12:43:11 pm
http://www.helis.com/stories/burma45.php
Citar
On January 17, 1945, a priority radio stating that a helicopter was urgently needed to rescue a group of American fliers who had been forced down in Burma was sent from Eastern Air Command Headquarters in India to Army Air Forces Headquarters in Washington, D.C. It reached Washington the same day.
Primeira MEDVAC norte-americana.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helis.com%2Fstories%2Fburma45_3.jpg&hash=9a2762d153f49d2af85946fa1ee92453)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helis.com%2Fstories%2Fburma45_4.jpg&hash=fc244e57774ad5abbc95d4d279c96fb7)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helis.com%2Fstories%2Fburma45_2.jpg&hash=8ec8a3e3205fdd60ab873220d9802d22)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 02, 2015, 04:38:45 pm
Fim da batalha de Estalinegrado. http://www.historylearningsite.co.uk/battle_of_stalingrad.htm
Citar
Hitler ordered that Paulus should fight to the last bullet, and to encourage Paulus, he promoted him to field marshal. However, by the end of January 1943, the Germans could do nothing else but surrender. Paulus surrendered the army in the southern sector on January 31st while General Schreck surrendered the northern group on February 2nd, 1943.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.stjosephscbs.ie%2Fwp-content%2Fuploads%2Fcom_stalingrad1.jpg&hash=8f1d126ab271e9b89650547b66499d43)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi59.fastpic.ru%2Fbig%2F2013%2F1029%2F11%2F816496b29e749a9de16ab2c49b244d11.jpg&hash=d6974e6e603ae1cdddbadbf5464e408b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fhome.bt.com%2Fimages%2Fprisoners-136395849701002601&hash=a9f40e47f584adab80be66a72d4f3606)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.warhistoryonline.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2013%2F09%2FStalingrad.jpg&hash=4a00ce30798dc6c51d9d10906d4755a8)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 19, 2015, 02:24:17 pm
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#OnThisDay, 1945 - The Battle of Iwo Jima begins.
Photo: Lieutenant Howard W. Whalen, USNR, Boat Group Commander, USS Sanborn
(https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/v/t1.0-9/11001807_10155209835530635_7838956914801212632_n.jpg?oh=a8dc413b6c3ea392825359ab43ef5efd&oe=5550D35A&__gda__=1432027429_a4046d6a7cd8ca5cf6725de7757be51b)

Saudações
Título: Re: A derradeira arma secreta-Parte 2
Enviado por: Carlos Rendel em Março 29, 2015, 02:27:58 am
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Não consigo  é  pensar  nas  lágrimas  da  mãe  do  piloto  que  acabei de abater
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   E. Udet
A 1  de Setembro  de 1939  Hitler  lançou-se  à  Polónia  com  a  benção  da  URSS,que  também   tinha os  seus  desígnios  sobre  a  parte  oriental  do  país.A  Luftwaffe  atacou  os  aeródromos  e  destruiu  hangares e  edifícios,mas  os  polacos  estavam  afastados  entre  si  e bem   camuflados.Os polacos  tinham o PZL 37 Los (bombardeiro  ligeiro,  bimotor,875 ph,277 mph, 19 700 pés  (  h)  e  sobretudo  o  antigo  PZL23 Karas  (14  esquadrilhas).Em  caso de invasão,o E.M. polaco  tinha  um  contra-ataque planeado  à  Alemanha  visando  sobretudo  cruzamentos  de  vias  férre-  as  e   transito  militar,e, numa  súbita  alteração  foram  remetidos  a atacar  os  panzer  "em  "blitzkrieg". A  16 de Setembro  havia  80  por  cento  de  perdas,ainda  que  as  F.A. dispusessem  de um caça  moderno e eficaz,o  PZL PII (670 hp,242 mph,26 200 m.de  teto),mas  sintetizando, 400  aparelhos  polacos  perante  1 600  atacantes  perderam  330  unidades  infligindo  perdas  de  280 aos  nazis. A  17  de  Setembro  a  URSS  entrou  nas  províncias  a  Leste  e  a  27  de  Setembro  deu-se  a  rendição  total.Em  Londres  ignorava-se  que  o  BF 109  tinha  um  motor  novo---Daimler-Benz  DB601  designado  por  BF 109E  com  um  extra: uma  bomba  de  250 quilos.Revelou-se  ainda  um  caça  bimotor que  podia  fazer  fogo  para  a  frente  e  trás  e  dispunha  de  um  depósito  de  combustível  de  maior  capacidade; apesar  disso  era  ágil  em  combate e melhor  armado;o  Me Bf 110, também  chamado o  Destroyer (destruídor). Para  Downing  em  Londres  estes  aperfeiçoamentos  dos  Me  eram  preocupantes  além  de  se  registar  que o  previsto  Heinkel  não  participara  na  invasão.Downing  não  entendia  que  um  canhão  de  20mm  não  afectasse a manobra. Na  primavera  de  1939,numa  mostra  de  aviação  em  Itália  apareceu  o  R2000  Falco  da  Reggiana,  evidenciando  as  novas  qualidades  da  aviação  de  caça------os  "experts" britânicos  dirigidos  por  Lorde  Hardwick  ficaram  impressionados  pela  maleabilidade  do  novo  avião  e  fizeram  uma  encomenda  de  300  caças  que  não  chegaram  a  ser  entregues  derivado  clima  de  guerra  e  o  sistema  de  alianças  de  ambos  os  países. A  RAF  foi  impedida  de  bombardear  a  Alemanha,para  evitar  baixas  civis  e  a  consequente  resposta  em  força  segundo o
general  Vuillement. A  9  de  Abril  de  1940  foi  atacada  a  Dinamarca, a  F.A.  no  chão, uns  centos  de  militares  e rendição  às  8,30 AM.No  mesmo dia  foi atacada  a  Noruega.  (cont.)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 02, 2015, 12:59:41 pm
A derradeira  arma  secreta          

Parte 3


A  9  de  Abril  de  1940  foi  invadida  a  Noruega.Dos  doze  Gloster  Gladiator  de  que  dispunha ,7  foram  destruídos  no  chão  e  os  restantes  foram  para  o  Reino  Unido  bem  como   a  Marinha  de  Guerra. Downing  tomou  conhecimento  a  revista  das  Forças  Armadas  Alemãs, Der Adler  dedicou  especial  atenção  à  campanha  da  Noruega, o  combate  aéreo  entre   o  novo  caça  germânico, o  Super  Fighter, ou  Heinkel  He 113  Super  Jaeger  a  derrubar  um  bombardeiro. O  pesadelo  de  Downing  estava  a  tomar  forma. No  ano  anterior  o  Super  Fighter  batera  o  record  de  velocidade  pura  na  Alemanha.Uma  foto  mostrava  o  motor  Daimler  Benz  601,arrefecido  a  àgua, 12  cilindros  invertidos,  uma  cubi-  cagem de  33,9  litros, injecção  directa, e desenvolvia  1050 hp em  longos períodos, com  picos  de  1159 hp. A  revista  militar "Der  Adler" ( A  águia)  bem  como  a  imprensa  inglesa  especulavam  o  que  Dowding  ia  encontrar  pela  frente  no  relatório  da  Intelligence. Este  começava  por  recordar  a  dificuldade  dos  serviços  na  recolha  de  dados  técnicos. Mas,  o  He  113  era  veloz (390 mph) ,a  injecção  directa  uma  vantagem,no  armamento  previa-se  canhões  de  13,7 m  nas  asas, mas  provávelmente  canhões  de  20 mm ,tal  como  no  nariz. Parecia,contudo, que  a  estrutura  das  asas  seria  submetida  a  esforços  desmedidos  com  tal  armamento. O  desenho  das  asas  era  também  novidade.No  caderno  de encargos  previa-se  o  prazo  de  um  ano  após  a  selecção,para  início  da  produção,a  ter  lugar  na  fábrica  polaca   PZL  de   onde  saíam  30  unidades  mensais.Algumas  dúzias   do  primeiro  lote  foram  testadas  na  Noruega  para  treino de pilotos. A  RAF  e  os  franceses  deram  instrução  às  tripulações  sobre  esta  nova  arma.  A  10  de  Maio  de  1940   a  Alemanha  lançou  um  ataque  à  Bélgica,Holanda  e  França.Os  franceses  detinham  1550  aparelhos, o  Reino  Unido  mais  400  bombardeiros  em  casa. Vuillement  contava  ainda  com  alguns  centos  de   modernos  Dewoitine  D520  e  cerca  de  900  Morane-Saulnier  MS 406.Antes do  meio  dia  metade  da  Força  Aérea  dos  Países  Baixos  foi  aniquilada,enquanto  a  Bélgica  perdeu   num  só dia  46%  da  sua  Força  Aérea  e  os  franceses  tiveram  30 %  anulados  nas  primeiras  48  horas. Os  britânicos  por  seu  turno  apoiavam  as  forças  terrestres.Apelos  da  França  para  o  envio  célere  de  aviões, embora com  o  apoio  de  Churchill  foram  vetadas  pelo  Marechal  Hugo  Dowding.Em  terra  o  ataque  principal  deu-se  nas  Ardenas, mal  defendidas  e  atacadas  de  surpresa. Em  Londres  foi  aprovada  a  decisão
de  recuo  para  Dunquerque  por  onde  foram  evacuados  os  britânicos  e  muitos  franceses.A  tarefa  da  RAF  era  bombardear  os  invasores  para  facilitar  o  embarque  das  forças  em  retirada.Ficou  então  provado  que  o  BF 109  com-
portava  canhões  de  20mm.  nas  asas  e  mais  dois  no nariz.Não  havia  sinal  da  entrada  em  combate  do  He 113  que   tornou  a  não  ser  visto  em  Dunquerque. Downing  sabia  que  o  Reino  Unido  ia  estar  na  ribalta,pois  os  ataques
aéreos  podiam  ser  lançados  de  bases  na  França  ocupada. Goering  estimava  ganhar  a  supremacia  no  Canal  e  o  sul  de  Ingaterra, estando  entre  dois  caminhos,ou  destruia  os  aérodromos,ou  acabava  com  os  aeronaves.Por  uma  
questão  de  eficácia  Goering  ordenou  a  aproximação  indirecata, fingindo  ir  atacar  um  alvo,e, súbitamente  fazia  meia  volta  e  atacava  outro  alvo.Ou,voando  em  formação,3  ou  4  aparelhos  saíam  do  grupo  e  iam  bombardear  um
aeródromo, com  os  pilotos  no  chão. O  radar  não  detectava  o  tipo  de  aeronave.Outra "habilidade"  nazi  era  fazer  descolar  uma   formação  de  caças  e  bombardeiros  a  voar  até  à  costa  e  rápidamente  inverter  o sentido  da  deslo-
cação,voltando  para  França. Logo  que  os  britânicos  pousavam  para  o  reabastecimento  aparecia  outra  vaga  alemã  apanhando  o  aeródromo  indefeso.Este  jogo  de  enganos  foi  até  ao  fim  de  Julho,altura  em  que  foi  visto  o He 113. Um  deles  caíu  em  chamas,mas  não  sendo  encontradosam  vestígios  do  He 113  assumiu-se  ter  caído  no Canal.A  18  de  Agosto  12  He113  Super  Fighter  voaram  para  o  aeródromo  de  Marston  afecto  à RAF  e,a  baixa  altitude  riram  fogo  eliminando  um  Hurricane  e 7  Spitfires  desaparecendo  em  direcção  ao  mar  sem  haver  tempo  para  retaliações. O  tenente  Campbell  e o seu  artilheiro  andavam  em  patrulha  no  seu  Defiant,e  ao  verem  no  ar  dois  su-
postamente  Defiants,decidiram  juntar-se  a  eles.Campbell chegou-se  à  frente  ao  seu  lugar  habitual  a  seguir  ao  líder  da  formação. Após  largos  minutos  de  voo  o tenente  olhou  para  o  lado  e  com  horror  viu  a  cruz  negra  pinta-
da  na  fuselagem  dos  dois  He 113.Campbell  mergulhou  seguido  por  um  dos  He 113,e, embora  atingido  aterrou  na  Base  com  os  dois  homens  ilesos, dando-se  de seguida  o  ataque  principal,de  que  os  He 113  faziam  o  papel  de  ba
tedores.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Carlos Rendel em Abril 02, 2015, 01:05:12 pm
A  derradeira  Arma  Secreta                          Parte 4 e última


Em  Berlim,14  de  Setembro  teve  lugar  uma  reunião  entre  Hitler,o Almirante  Raeder (Marinha  de  Guerra) e o  gen.Erhard  Milch (Luftwaffe). O Fuhrer  estava  desapontado  por  não  ver  progressos  na  invasão  e  queria  ouvir  alternativas
exequíveis.O Almirante  falou  em  bloqueio  naval  da  Ilha  por  submarinos  e  cruzadores  de  bataha,e  em  2  anos  pediriam  um  cessar  fogo.Milch  advogou  uma  "terra  queimada" sem  respeito  por  vidas  humanas, e  assegurava  que  num
ano  estariam  os  britânicos  de  joelhos.Goering  continuava  com  a  sua  táctica, não  obstante  o  cansaço  do  corpo  de  oficiais  pilotos.Enquanto  os  Me  109  e  110  eram  adaptados  ao  transporte  de  bombas   o  chanceler  ordenava  a
Goering  que o  bombardeamento  passava  a  ser  nocturno.Em  Dezembro  de  1940, o novo  Comadante  da  caça  britânica, Sholto  Douglas  ordenou  um  relatório  sobre  todos  os  aparelhos  alemães. Em  Março  de  41  deu-se  um   enfrenta-
mento   que  foi  a  última  vez  que  se  viu  o  He  113  em  combate.Em  conclusão,  pensou-se  em  baixa  produção  embora  o s  pilotos  da  RAF  elogiassem  " a velocidade,poder  de  fogo,e  subida  veloz  do  He-113".Para o  retirar  da  Frente
seria  por  um  problema  grave, ou  por  questão  de  preço.Eram  tudo  hipóteses  que  ninguém  confirmava  ou  desmentia.No  fim  da  guerra  grupos  de  cientistas  da  URSS,França, EUA  e Reino  Unido  caíram  nas  fábricas  alemãs  à  procu-
ra  de segredos,equipamentos,armas,etc. Quando  chegaram  a  Rostock,sede  da  Heinkel,foram  postos  perante  o  mais  bizarro   segredo  da  Luftwaffe  ácerca  do  He  113  Super  Fighter: NUNCA  EXISTIU.                                              c.r.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Abril 02, 2015, 10:32:07 pm
Custa assim tanto formatar o texto?!  :(
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vitor Santos em Abril 14, 2015, 05:46:48 pm
Batalha de Montese: 70 anos da histórica atuação brasileira em um dos mais sangrentos combates da II Guerra

Há 70 anos, durante a II Guerra Mundial, o Brasil deu um importante passo que marcaria para sempre a história de suas Forças Armadas. No dia 14 de abril de 1945, teve início um dos mais árduos combates travados pelos brasileiros contra os nazistas na Itália: a Batalha de Montese, na qual a atuação de tropas brasileiras foi considerada essencial para retomada da Itália e posterior vitória dos aliados contra as tropas alemãs.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defesa.gov.br%2Farquivos%2F2015%2Fmes04%2Fmontese_inter1.jpg&hash=842b759b01408d5380bee3402fa9cd61)

Depois de entrar oficialmente na Guerra, graças aos ataques de submarinos alemães a navios brasileiros, o Brasil passou a preparar seus militares para o combate.  O adestramento da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ocorreu inicialmente na Vila Militar, no Rio de Janeiro, e seguiu com a chegada do 1º Escalão à Itália, em 16 de julho de 1944.

Além do terreno complicado e do clima extremamente frio, os soldados brasileiros tiveram que se adaptar ainda a novos armamentos, equipamentos e uniformes, bem diferentes dos que estavam acostumados a manusear no Brasil. Após uma intensiva preparação em território europeu, os chamados pracinhas já estavam aclimatados e adaptados ao ambiente operacional.

As tropas aliadas avançavam, desde o início do ano de 1945, contra os inimigos na Itália, mas, para conquistar o norte, era preciso dominar a região estratégica de Montese. “A posse de Montese era decisiva para a vitória final, pois, determinaria a evolução do cenário e o prosseguimento da Guerra na Itália”, explica o general Gerson Menandro, chefe de Assuntos Estratégicos do Ministério da Defesa (MD) e especialista no tema.

Segundo o general, para retomar a região, a missão dos brasileiros foi dividida em duas fases: uma com o lançamento de fortes patrulhas destinadas a capturar a primeira linha de alturas de posse do inimigo, e outra de ataque, precedida de intensa preparação de artilharia, apoio de blindados e cortina de fumaça.

De acordo com o general da reserva do Exército, Luiz Eduardo Rocha Paiva, a Vila de Montese foi a parte mais significativa da ação brasileira. "O ataque começou às 9h35, do dia 14 de abril de 1945, feito pelo 11º Regimento de Infantaria de São João Del Rei, e se prolongou até as 15 horas.  Para ele, a conquista de Montese é significativa porque rompeu as linhas inimigas “Gótica” e “Gengis Khan”, permitindo que os aliados cercassem 148ª Divisão e aprisionando cerca de 21 homens.

Apesar da vitória, a Batalha de Montese foi uma das mais sangrentas da história das Forças Armadas, com mais de quatrocentas baixas. A topografia favorecia o defensor alemão, que ocupava posição dominante no terreno. Outro fator relevante foi a forte resistência alemã, por causa da importância estratégica da área. Eles reagiram com campos minados, e por contra-ataques com blindados, bombardeios e morteiros. “O Brasil lutou contra a maior máquina de guerra que era o Exército alemão”, explica o professor Thiago Tremonte de Lemos, que ministra História Contemporânea na Universidade de Brasília.

A repercussão da vitória

O professor - cuja especialidade é a instrução militar do Exército Brasileiro - destaca como a derrota alemã em solo italiano foi importante. “Ao final da guerra, o Brasil adquire um novo conhecimento em doutrina militar e isso foi fundamental para as nossas Forças Armadas".

A vitória em Montese, e a consequente retomada da região do rio Panaro, foi fundamental para que os aliados conseguissem vencer a Guerra. Por isso, a atuação dos pracinhas brasileiros foi enaltecida pelos comandantes aliados.

O general Crittenberger, comandante do IV Corpo-de-Exército Norte-Americano, entusiasmado com a atuação brasileira, chegou a declarar: “na jornada de ontem, 14 de abril, só os brasileiros mereceram as minhas irrestritas congratulações; com o brilho do seu feito e seu espírito ofensivo, a Divisão Brasileira está em condições de ensinar às outras como se conquista uma cidade.”

Após a atuação na II Guerra, com destaque para a violenta Batalha de Montese, o Brasil passou a ter outra visão com relação ao preparo de suas tropas. “As Forças Armadas tiveram como ensinamento que devemos manter nossas Forças Armadas fortes, bem preparadas e equipadas, atentas aos avanços tecnológicos do mundo na área de Defesa”, afirma o general Menandro.

Fonte: http://www.defesa.gov.br/noticias/15466 ... -ii-guerra (http://www.defesa.gov.br/noticias/15466-batalha-de-montese-70-anos-da-historica-atuacao-brasileira-em-um-dos-mais-sangrentos-combates-da-ii-guerra)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vitor Santos em Abril 14, 2015, 06:07:55 pm

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vitor Santos em Abril 17, 2015, 03:42:36 am
Detalhes Históricos – Rendição da 148ª Divisão Alemã a FEB

No final do mês de Abril de 1945 o mundo já antevia a derrota das forças do Eixo, muitas de suas tropas já não combatiam, embora vários de seus comandantes se recusassem a se render aos aliados. A 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária em face desta situação, estendeu suas tropas ao longos de 70 km, vigiando todos os pontos por onde os alemães tentassem passar rumo ao Norte da Itália, não com o intuito de barrar esta fuga, já que esta barreira não oferecia muita resistência devido ao seu comprimento, mas serviria como rede de alarme, pois qualquer ponto que fosse atacado seria prontamente socorrido pelas tropas que estavam prontas para se locomover rapidamente.

            Informações passadas pelo IV Corpo do Exército Americano, informavam a presença de cerca de 2 mil homens e 40 blindados na região de Fornovo e era imprescindível evitar que eles atravessassem esta linha. O Coronel Nelson de Melo então, dispôs duas baterias de Artilharia , uma Companhia de Engenharia e uma Companhia de Tanques nesta posição atuando sobre Fornovo, nas direções de Montecchio-Gaiano(I/6º RI), San Michelle-Respiccio(II/6ºRI), Bosconcello-Felegara(III/6ºRI), e tendo o lado oeste protegido pelo Esquadrão de Reconhecimento, enviou mensagem ao inimigo que se rendesse, mesmo após terem tentado por 2 vezes romper a barreira, procurando alcançar o vale do Rio Taro.

            Sabendo da precária condição do inimigo e não querendo derramar sangue inutilmente, seguindo a nossa tradição  militar, o Comandante Brasileiro enviou através do Vigário italiano Dom Alessandro Cavalli, a seguinte intimação, a qual transcrevo:

            “Ao comando da tropa sediada na região de Fornovo-Respiccio: Para poupar sacrifícios inúteis de vida, intimo-vos a render-vos incondicionalmente ao comando das tropas regulares do Exército Brasileiro, que estão prontas para vos atacar. Estais completamente cercado e impossibilitado de qualquer retirada. Quem vos intima é o comando da vanguarda da Divisão Brasileira,  que vos cerca. Aguardo dentro do prazo de duas horas a resposta do presente ultimatum  – Nelson de Mello, Coronel.”

            Cerca de duas horas depois, o solícito Vigário de Neviano di Rossi retornou com a seguinte reposta:

            “Sr. Coronel Nelson de Mello.

            Depois de receber instrução do comando Superior competente, seguirá resposta”.

                                                                                                          Major Kuhn.

            Por volta das 13 horas a FEB iniciou o ataque, tendo em vista que não obtiveram resposta por parte dos alemães, os quais renderam um saldo de 5 mortos e 50 feridos em nossa tropa, e que perdurou por todo a tarde e início da noite, quando por volta das 21 horas a tropa alemã tentou uma última investida, rechaçada por completo. Mais ou menos às 22 horas o Major Kuhn – Chefe do Estado-maior da 148ª Divisão Alemã, acompanhado por dois oficiais alemães cruzou as linhas brasileiras para falar com nossos chefes.

            O Major Kuhn, segundo a descrição de oficiais que estavam presentes no local, era um homem magro de estatura mediana, com olhos azuis e face encovada pelo longo tempo de batalha, que pertencia ao Exército regular alemão, e mostrou-se satisfeito ao saber que os brasileiros também pertenciam ao Exército regular brasileiro. Ele comunicou que havia sido autorizado pelo General Otto Fretter Pico a negociar a rendição da Divisão Alemã e remanescentes da Divisão Bersaglieri Itália e da 90ª Panzer Granadier, e informou  possuir 800 feridos e aproximadamente 16 mil homens( e entre estes haviam inúmeros membros do famoso “Afrika Korp”), 4 mil animais e 2,5 mil viaturas, as quais 1 mil motorizadas e sem combustível. Admirado com o tamanho da tropa que ora se entregava, o Coronel Nelson de Mello foi ao Quartel General em Montecchio informar ao General Mascarenhas de Morais este fato e solicitou-o que retornasse a Colecchio com mais 2 oficiais, e que a rendição deveria ser incondicional, o que foi aceito. Então, os parlamentares alemães retornaram por volta das seis da manhã, sem antes informar que foi solicitado idêntico tratamento para os Generais Fretter Pico e Mário Carloni( tropas as quais desertaram quase totalmente, permanecendo apenas aqueles cujo sentimento de dever militar era a toda prova, ou aqueles que temiam uma sanguinária vingança por parte dos seus patrícios).

            Os Generais Fretter Pico e Mário Carloni foram escoltados até Florença pelos Generais Falconiére e Zenóbio, respectivamente, e as manobras da Rendição foram conduzidas pelo Coronel Floriano de Lima Brayner, Chefe do Estado-maior da FEB na noite do dia 28 para 29 de Abril de 1945, por determinação do General Mascarenhas de Morais. O Coronel Lima Brayner comandou toda a área da rendição recebendo os 14.479 prisioneiros alemães, enquanto o General Olympio Falconiére, que comandava os órgãos da retaguarda com  PC na cidade de Montecatini, foi designado para acompanhar o General Fretter Pico à cidade de  Florença e o General Zenóbio foi designado para escoltar o General Mário Carloni, que foi o primeiro a se render sendo seguido pelo general alemão, esclarecendo que a rendição foi assinada na cidade de Gaiano, e não na cidade de Fornovo.

(https://chicomiranda.files.wordpress.com/2011/10/cm_rendicao148_04.png)

(https://chicomiranda.files.wordpress.com/2011/10/cm_rendicao148_03.jpg)

Fonte: https://chicomiranda.wordpress.com/2011 ... ema-a-feb/ (https://chicomiranda.wordpress.com/2011/10/19/detalhes-historicos-rendicao-da-148%C2%AA-divisao-alema-a-feb/)

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Abril 17, 2015, 09:51:09 am
http://fotonahistoria.blogspot.com.br/2012/04/o-cozinheiro-que-derrubou-avioes.html
Citar
DORIS  MILLER - O COZINHEIRO QUE DERRUBOU AVIÕES JAPONESES.

DATA DA FOTO: 27 de maio de 1942.
FOTÓGRAFO: Desconhecido.
DESCRIÇÃO: Chester William Nimitz (Comandante das Forças do pacífico) colocando a Cruz da Marinha em Doris, em cerimônia no navio de guerra.

Dorie (como era chamado) foi um cozinheiro na Marinha dos Estados Unidos conhecido por sua bravura durante o ataque a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941. Ele foi ordenado a retirar um operador de metralhadora antiaérea que tinha sido atingido. Ao invés de retirá-lo, ele assumiu a metralhadora antiaérea dupla de 50mm. Miller começou a disparar até acabar a munição e derrubou vários aviões japoneses. Dorie morreu em 1942, quando seu navio foi bombardeado por um torpedo japonês.

Miller foi interpretado por Cuba Gooding Jr. no filme Pearl Harbor, de 2001.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-ZDe4EtKFCLU%2FT388b46T5dI%2FAAAAAAAACoA%2F-e9QsAz-Mws%2Fs640%2Fperson_miller6.jpg&hash=37cd95ee1aea564f8255c61502b26359)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Abril 25, 2015, 08:56:20 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgur.com%2FoQbiPOk.jpg&hash=6f3f2513b84a9729bcfede9328bb5626)

Citar
http://www.militaryphotos.net/forums/showthread.php?177337-World-Wide-Navies/page83
Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 26, 2015, 12:40:26 am






Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vitor Santos em Maio 06, 2015, 09:42:51 pm
"EUA queriam que Brasil participasse da ocupação"

Historiador americano Frank McCann afirma que, após fim da Segunda Guerra, Aliados pediram presença brasileira na Áustria. Convite, porém, não teria sequer chegado a Getúlio e acabou discutido apenas a nível militar.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dw.de%2Fimage%2F0%2C%2C18416752_303%2C00.jpg&hash=e8ddae8271bc00318efe3730f6833ded)

No fim da Segunda Guerra Mundial, o Brasil foi convidado por Estados Unidos e Reino Unido para participar da ocupação da Áustria. Essa eventual participação, afirma o historiador americano Frank McCann, poderia ter mudando a posição geopolítica brasileira no mundo
Em entrevista à DW, McCann diz que os motivos que levaram à recusa do convite ainda são uma incógnita. Baseado em suas pesquisas, porém, ele aposta que a proposta sequer chegou a Getúlio Vargas e acabou discutida apenas a nível militar.
"Havia 10 mil homens brasileiros que não lutaram, que não estavam exaustos e poderiam ter sido colocados em caminhões e levados para a Áustria, que não é muito longe. Eu diria que eles tinham capacidade de participar da ocupação e tinham homens para isso", frisa.

DW Brasil:Qual foi o peso da participação da FEB na Segunda Guerra Mundial?

Frank McCann: O Brasil tinha uma divisão pequena na guerra, com 25 mil pracinhas, pouco em comparação com outros países. Mas foi muito importante, por ter sido a primeira vez que o Brasil esteve envolvido em uma guerra fora do seu território. Isso mudou sua posição no mundo e também entre os Aliados. Além disso, foi muito importante para o país em termos de orgulho.

Em sua pesquisa, você afirma que os americanos convidaram o Brasil para participar da ocupação da Áustria. Como esse convite foi feito?

Eu pesquisei em arquivos americanos e encontrei pouca coisa sobre isso, quase nada. O que temos são os testemunhos de pessoas que estavam na Itália, diplomatas brasileiros e também de militares americanos e britânicos, que em cartas falavam sobre esse convite.

Por que foi feito o convite?

Os americanos e britânicos precisavam de tropas, era uma questão de números. Na época dessa conversa, a guerra já tinha acabado na Europa, mas ela ainda não tinha acabado no Pacífico. As tropas americanas na Itália foram enviadas ao Pacífico. Os americanos e britânicos estavam preocupados em ter tropas suficientes lutando nessa região, e a ideia de enviar homens para ocupar a Áustria não parecia muito lógica. Porém, eles precisavam de outros que pudessem fazê-lo, e o Brasil estava lá e tinha tropas, fazia sentido perguntar.

E qual foi a reação dos brasileiros ao convite?

Imediatamente o Brasil, na pessoa do tenente-coronel Castelo Branco, que era o chefe da seção de operações da FEB na Itália, se opôs ao convite. E, aparentemente, Mascarenhas de Morais [comandante da FEB na Segunda Guerra] também se opôs. Eu vi uma carta que ele escreveu a Dutra na qual fala que as tropas brasileiras não estavam equipadas de maneira apropriada para participar da ação. Na verdade, isso foi muito estanho.

Por quê?

A decisão não é uma questão militar, mas sim política. Deveria ter sido uma decisão política, mas eu não sei se o convite chegou a ser debatido politicamente. Eu não encontrei nada nos arquivos de Getúlio Vargas indicando que ele foi consultado sobre o tema. Não foi uma decisão do governo, isso implicaria que os ministros e o presidente tivessem sido envolvidos. Foi uma decisão militar.

Há indicações dos motivos que levaram os militares a rejeitar a ocupação?

Parece que a decisão foi fortemente influenciada pelo que Mascarenhas estava pensando. Mas eu não posso afirmar por que isso ocorreu. No entanto, é possível que Mascarenhas e sua equipe estivessem exaustos, eles fizeram tudo que podiam fazer e talvez isso tenha sido tudo que podiam fazer.

Mas os oficiais americanos queriam que eles participassem da ocupação. E isso era uma coisa diferente do que a FEB estava fazendo. Parece que o Mascarenhas acreditava que suas tropas não tinham sido apropriadamente treinadas para uma ocupação.

Com base nas suas pesquisas, você acredita que o Brasil tinha condições de participar da ocupação na época?

Não posso dizer com certeza, mas a FEB tinha 25 mil pracinhas na Itália em 1945, sendo que 15 mil participaram de batalhas e outros 10 mil ficaram apenas em treinamento. Havia 10 mil homens que não lutaram, que não estavam exaustos e poderiam ter sido colocados em caminhões e levados para a Áustria, que não é muito longe. Eu diria que eles tinham capacidade de participar da ocupação e tinham homens para isso.

A recusa de ocupar a Áustria foi uma decisão acertada dos militares?

Politicamente essa não foi uma decisão boa, porque isso teria mudado o status do país. O Brasil de aliado passaria a fazer parte das forças de ocupação. Em uma conversa que li, Castelo Branco diz a um oficial americano que eles não eram parte do Conselho de Controle Aliado [EUA, Reino Unido, URSS e França]e por isso não deveriam participar da ocupação. Eu não entendo essa lógica, mas eu não sei o que ele estava pensando, e se ele realmente pensava assim ou se apenas seguiu Mascarenhas.

Quais foram as consequências dessa decisão para o Brasil?

Não sabemos o que poderia ter acontecido, mas eu acho que poderia ter aumentado o prestígio brasileiro. Poderia ter mudando a discussão sobre uma cadeira permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Talvez eu esteja indo longe demais, mas certamente teria aumentado o prestígio brasileiro e poderia ter sido suficiente para o país ganhar a cadeira no Conselho. Mas isso poderia ser difícil, porque os britânicos e os soviéticos se opuseram à presença brasileira no Conselho.

Quais outras áreas teriam se desenvolvido de outra forma se o Brasil tivesse tomado uma decisão diferente?

Provavelmente teria mudando a relação brasileira com a União Soviética. Eles teriam mais contato direto com as tropas russas, pois a Áustria fazia fronteiras com regiões ocupadas pelos soviéticos. Então a natureza das relações entre soviéticos e brasileiros seria diferente, mas, de que forma, eu não sei dizer.

Fonte:  http://www.dw.de/eua-queriam-que-brasil ... a-18421978 (http://www.dw.de/eua-queriam-que-brasil-participasse-da-ocupa%C3%A7%C3%A3o/a-18421978)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Maio 10, 2015, 11:50:12 am
http://www.bbc.com/news/world-europe-32619704
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Events have been held across Europe to mark the 70th anniversary of the end of World War Two on the continent.

Ceremonies were held in Paris, London and Berlin. Moscow will hold its event on Saturday.
US Secretary of State John Kerry joined the commemoration in Paris, laying a wreath at the Arc de Triomphe.
One of the first events was held in the Polish port of Gdansk, at the site where the first shots of the war were fired.
Attended by UN Secretary General Ban Ki-moon and a number of leaders from eastern European countries, the commemoration began with a 21-gun salute in the city's Westerplatte on the stroke of midnight.
Poland had organised the event as an alternative for those leaders who are boycotting Moscow's Victory Parade because of ongoing tensions over Russia's role in Ukraine's conflict.
But most European leaders attended events in their own country.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fichef.bbci.co.uk%2Fnews%2F624%2Fmedia%2Fimages%2F82857000%2Fjpg%2F_82857711_3284bcb9-076a-421c-8a1f-ac0de6f4cafc.jpg&hash=2b073623db9f2b1b67101472bea8a057)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fichef.bbci.co.uk%2Fnews%2F624%2Fmedia%2Fimages%2F82839000%2Fjpg%2F_82839229_82839228.jpg&hash=8a821ce4d70d7ae62c3a175844b5def7)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fichef.bbci.co.uk%2Fnews%2F624%2Fmedia%2Fimages%2F82860000%2Fjpg%2F_82860530_872c13df-e2dd-4ab9-9407-4e1e1d196924.jpg&hash=1b356ef03c0059b02de2169b52bd5f68)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fichef.bbci.co.uk%2Fnews%2F624%2Fmedia%2Fimages%2F82860000%2Fjpg%2F_82860528_3f562db7-584b-45af-b21f-d5a8e5551b98.jpg&hash=6a408449f0815055266356fabd37c2d0)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Maio 18, 2015, 01:55:26 pm

A  Japanese I-400,  the largest submarine in WWII. surrenders to the US


The hangar of a I-400 found by a team of Hawaii researchers.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Maio 26, 2015, 11:37:13 am
(https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xtf1/v/t1.0-9/11350490_1657385964496716_446088156795906821_n.jpg?oh=4ef68d43ab52b408e7673480c488e4d8&oe=56025676)
(https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/1510649_1657385957830050_3777071672881293903_n.jpg?oh=51bfa3006aa22b270c87dfc241b183aa&oe=560845C2)
(https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xfa1/v/t1.0-9/11140748_1657385947830051_8251205829577200400_n.jpg?oh=f79bdf4b0157176cac5abc28be8828f8&oe=55C226E3)
(https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/10422116_1657385951163384_2785711453397503352_n.jpg?oh=d2d9795ed2318ccf0158d63e967dac74&oe=55FC20E6)
(https://scontent-lhr3-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/v/t1.0-9/11350430_1657386087830037_8557809983058469344_n.jpg?oh=a8ec894ff84f0f96901e94c71181ef0c&oe=5606FB1C)

Citar
P.O.A. (Русская Oсвободительная Aрмия) Freikorps
Essa divisão pouco conhecida eram de Russos capturados ou de alistamento voluntários de cidadãos dos territórios Russos ocupados que lutavam pela bandeira da Wehrmacht Heer e posteriormente pela Waffen ϟϟ pela liberação da Rússia da tirania e insanidade de Stálin.

Grande parte desses integrantes eram Monarquistas dos tempos dos Csares (como os Kosakos formando a lendária 1. Waffen ϟϟ Kosaken-Kavallerie-Division )
Alguns outros eram de territórios ocupados do Leste europeu, como Ucrânianos, Croatas,Bósnios, e outros formando a 13ª Waffen ϟϟ Handschar.

Mas principalmente após 1944 também haviam os soldados rendidos do Exército Vermelho logo no começo do conflito, com a ordem 227 de Stálin, os soldados capturados seriam executados, e muitos desses soldados do Exército Vermelho ainda estavam a favor da Monarquia, vendo que pela Revolução Russa muitos de seus generais foram executados, além de serem contra as ordens muitas vezes (se não sempre) insanas dos Comissários Políticos, sendo integrados na P.O.A. Freiwillingen des Wehrmacht Heer sob comando do general Russo Vlaslov

 :arrow: https://www.facebook.com/Eixo3120 (https://www.facebook.com/Eixo3120)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vitor Santos em Maio 29, 2015, 04:57:50 pm
Os números da campanha da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em 239 dias de ação contínua na Itália

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistaoperacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F05%2Findex_clip_image006.jpg&hash=908e64ac62e6fe7690ae0e4a0f6015fc)

Em 239 dias de ação contínua no “front” italiano, convém destacar os seguintes aspectos da participação da FEB na II Guerra Mundial:

(1) – Penetração da Divisão Brasileira em território da Itália – 750 km, sendo inúmeras as cidades libertadas nas extensas regiões de Toscana, Emilia, Lombardia e Piemonte. (2) – Feitos marcantes – Massarosa, Monte Prano, Barga, Monte Castelo, Camaiore, Soprassasso, Castelnuovo, Montese e a espetacular rendição alemã da 148ª Divisão em Colechio-Fornovo.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistaoperacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F05%2Fdestacamento-feb-parte-i.jpg&hash=b0581ba3ba9a46b4046bf478c7772d27)

(3) – Ações notáveis – Prisioneiros de Guerra: 20.573, sendo 2 generais, 802 oficiais e 19.679 praças. (4) – Material bélico capturado – 80 canhões, 1.500 viaturas de todos os tipos; 4.000 cavalos (de tração e de montaria) e enorme quantidade de munição. (5) – Nossas baixas – mortos 465, sendo 13 oficiais, 444 praças e 8 oficiais aviadores; feridos e acidentados 2.722; prisioneiros 35; extraviados 16.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistaoperacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F05%2FRendi%25C3%25A7%25C3%25A3o-alema.png&hash=620e01b4b4654fb95771ca84de1f52d9)

(6) – Apoio logístico – de outubro de 1944, quando a FEB entrou na frente de combate, até 8 de maio de 1945, data da rendição alemã, a FEB apresentou os seguintes índices de consumo: 6.5 milhões de tiros de metralhadoras, fuzis, carabinas e pistolas; 350 000 projéteis de canhões, morteiros e obuseiros; 75 mil granadas de mão; 4.000 minas anticarro e antipessoal; 1.700 viaturas de todos os tipos, que consumiram 1.500 milhões de litros de gasolina; 500 mil galões de óleo lubrificante; 100 mil de querosene e 60.000 de óleo diesel.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistaoperacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2014%2F09%2FFeb.jpg&hash=b63aba2cd9408ba162404a1d71e07c6b)

(7) – Recompensas – perto de 1.500 citações de combate e cerca de 1.000 condecorações atestam bem o valor combativo da nossa gente em tão curto prazo (239 dias). (8) Elogios – Foi no campo de batalha que o soldado brasileiro demonstrou toda fibra de que é possuidor, nivelando-se com os melhores combatentes do mundo.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistaoperacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F05%2Frecebendo-medalha-do-Ten-Gen-Truscott.jpg&hash=5833fa076a4df83f3bdacab839049e51)

Uma prova dessa afirmação são as palavras elogiosas do general Crittemberg, comandante do IV Corpo de Exército Americano na Itália e chefe ao qual a FEB esteve diretamente subordinada. Disse o general Crittemberg sobre a FEB, após o término do conflito: “Estou orgulhoso de haver tido a 1ª Divisão de Infantaria da FEB como parte do IV Corpo na Itália.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistaoperacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F02%2FFEB.2.png&hash=dfcf36c4b0c23e298274d7399051383d)

Os feitos da FEB durante a Campanha terão um lugar proeminente quando for escrita a História da II Guerra”.  O general Mark Clark, comandante do V Exército americano, assim se expressou em carta dirigida ao general Mascarenhas de Moraes: “A FEB, sob o seu comando, teve uma parte importante na longa campanha, agora felizmente terminada.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.revistaoperacional.com.br%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F03%2FFeb.2.jpg&hash=b6892aa54daacdec81c2c3c16b435122)

O seu ataque para NW entre a 1ª Divisão Blindada e a 92ª DI foi uma contribuição vital para a nossa vitória. Tive o privilégio de ter a FEB como parte do 15º Grupo de Exércitos”. Com esse brilhante “currículo”, todos os brasileiros devem ficar orgulhosos da FEB, que partiu para a Itália sem muita credibilidade e regressou com honra e glória para o Brasil.

FONTE : Correio do Estado

http://www.revistaoperacional.com.br/hi ... E.facebook (http://www.revistaoperacional.com.br/historia-2/os-numeros-da-campanha-da-feb-em-239-dias-de-acao-continua-na-italia/#.VWhz9WtcH3E.facebook)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 02, 2015, 02:25:17 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 14, 2015, 10:33:42 am
http://noticias.terra.com.br/brasil/morre-ultimo-piloto-da-fab-que-combateu-na-segunda-guerra-mundial,ee84f5110f821410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html
Citar
Miranda Corrêa integrou o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália, como piloto de combate e oficial de informações. Entre 13 de novembro de 1944 e 3 de janeiro de 1945, ele cumpriu oito missões de guerra. Segundo a FAB, ele era o último dos pilotos veteranos da Segunda Guerra vivo.

Antes de combater na Itália, o então tenente aviador Miranda Corrêa realizou seu treinamento como piloto de combate nos Estados Unidos e no Panamá. Após regressar ao Brasil, permaneceu no 1º GAVCA, sediado na Base Aérea de Santa Cruz. Posteriormente, realizou o curso de engenheiro aeronáutico e atuou como diretor de Engenharia na Diretoria do Material e na Diretoria de Rotas. Morando no Canadá, atuou na Internacional Civil Aviation Organization (ICAO), na cidade de Montreal.

Ao longo de sua carreira, o major-brigadeiro recebeu diversas condecorações, incluindo a Cruz de Aviação - Fita A, a Campanha da Itália, a Campanha Atlântico Sul, a Ordem do Mérito Aeronáutico, e a Medalha Mérito Santos Dumont. Além, disso, recebeu três honrarias do governo americano por sua atuação na Segunda Guerra Mundial, a Distinguished Flying Cross (por ter afundado um submarino alemão na costa do Rio de Janeiro), a Presidential Unit Citation e a Bronze Star.

O major-brigadeiro Miranda Corrêa deixa a viúva Maria Eliane Pires Chaves e dois filhos. Seu corpo foi sepultado na tarde desta segunda-feira no cemitério São João Batista, no Rio.
Paz à sua alma.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fp2.trrsf.com%2Fimage%2Ffget%2Fcf%2F620%2F0%2Fimages.terra.com%2F2013%2F09%2F16%2Fmajorpiloto2aguerrafabdiv.jpg&hash=0f427ea793941923b6ecb56e8624d899)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Alvalade em Junho 14, 2015, 10:50:24 am
16 SET 2013
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 14, 2015, 11:35:38 am
Citação de: "Alvalade"
16 SET 2013
Os pêsames são atrasados mais sentidos (a noticia também não tinha sido dada por aqui)  :wink:

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: tenente em Junho 14, 2015, 11:52:48 am
COBRA FUMANTE !!!!!

Paz á sua Alma .
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 16, 2015, 06:32:39 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 24, 2015, 01:56:00 pm
Aficionados da Segunda Guerra Mundial, preparem-se, o próximo número da revista Visão História é sobre Portugal e a Batalha do Atlântico !!


(https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xta1/v/t1.0-9/11224223_929333820457312_2729345879273637927_n.jpg?oh=a899fba9b519cda0de9eee7b6e51d6a8&oe=562C4357)


Estamos a ultimar o próximo número da Visão História dedicada ao tema "Portugal e a Batalha do Atlântico" (1939-44). Abordamos os combates travados ao longo da nossa costa, e a história dos navios aí afundados, os salvamentos levados a cabo pela Marinha portuguesa, a frota bacalhoeira, as duas redes de espionagem marítima que a secreta militar alemã (Abwehr) mantinha em Lisboa e mais, muito mais !!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 07, 2015, 12:35:51 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Julho 20, 2015, 12:54:55 am

Japan's  Mitsubishi Apologises  For Using  US Prisoners of  War as  Forced Labor in WWII  


http://www.npr.org/sections/thetwoway/2 ... /424408003 (http://www.npr.org/sections/thetwoway/2015/07/19/424408003)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 29, 2015, 01:11:07 pm
(https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xat1/v/t1.0-9/10405579_1184636118219911_4697407613460297129_n.jpg?oh=1bd74d0e328fb5d92e8031b66b68adf6&oe=560F29F6)



(https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpt1/v/t1.0-9/11822303_680507045413712_4122166662431897177_n.jpg?oh=4b8e49c3dff544d3b90c5bbc97ab4991&oe=5650A488)


 :Soldado2:  :Soldado2:  :Soldado2:  :Soldado2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Agosto 16, 2015, 12:22:06 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 21, 2015, 03:20:10 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 24, 2015, 12:00:21 pm
(https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/11885192_692959137501836_8315935944477214524_n.jpg?oh=4c71c4f2fe1597071196f81894545180&oe=567487FD)



 :Soldado2:  :Soldado2:  :Soldado2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 27, 2015, 01:00:57 pm
A partir da amanha nas bancas um número especial do Courrier Internacional sobre os 70 anos do fim da II Guerra Mundial ...



(https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xat1/v/t1.0-9/11209348_1010170969015668_8111329488303316941_n.jpg?oh=cd454e3a8c370b2eeb27f72e828c620f&oe=567295AA)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 03:35:41 pm

A guerra sino-japonesa, a guerra esquecida da II Guerra Mundial

http://pt.euronews.com/2015/09/03/a-gue ... a-mundial/ (http://pt.euronews.com/2015/09/03/a-guerra-sino-japonesa-a-guerra-esquecida-da-ii-guerra-mundial/)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 08:40:26 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 08:45:46 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 08:49:09 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 08:54:56 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 09:02:17 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 09:07:08 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 09:11:13 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 09:14:58 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 10:17:51 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 10:22:26 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Setembro 03, 2015, 10:27:03 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Get_It em Setembro 26, 2015, 07:40:58 pm
WW2: Brazilian Quartz Goes to War (1943) (http://https) (Vídeo YouTube)
Citar
Explains the value of quartz in radio communication.
Emphasizes the necessity for international cooperation in the war effort.
Shows the surface mining of mica and quartz in the southwestern United States and Brazil.

Cumprimentos,
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Dezembro 05, 2015, 05:00:58 pm


Rare images reveal details of US Navy seaplane lost in Pearl Harbor attack 74 years ago

http://sanctuaries.noaa.gov/news/press/2015/rare-images-of-navy-seaplane-lost-in-pearl-harbor.html
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Dezembro 07, 2015, 03:36:25 pm
https://www.facebook.com/ussocom/?pnref=story (https://www.facebook.com/ussocom/?pnref=story)
Citar
On Sunday, Dec. 7, 1941, Pearl Harbor Naval Base on the island of Oahu, was bombed without provocation, three weeks before Christmas. Some service personnel were at early mass, others preparing for breakfast. Some 2,400 young Americans were killed that morning. We were at war with the Japanese Empire. Let us never forget the brave men and women who lost their lives 74 years ago today.
(https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/v/t1.0-9/12308598_935741969834897_8218930555216742430_n.jpg?oh=ee2b80e45fba1e7985c2c1be7c221939&oe=571BCD08)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 21, 2015, 11:35:05 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgbox.com%2FoTO64ps0.jpg&hash=d7de7f2975286445436d22506a78b752)



 :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: olisipo em Dezembro 30, 2015, 12:04:15 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 19, 2016, 01:41:49 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 19, 2016, 01:48:18 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 22, 2016, 06:56:01 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Julho 10, 2016, 10:53:31 am
Passam hoje 73 anos sobre a Invasão da Sicília. https://en.wikipedia.org/wiki/Allied_invasion_of_Sicily (https://en.wikipedia.org/wiki/Allied_invasion_of_Sicily)
Citar
he Allied invasion of Sicily, codenamed Operation Husky, was a major campaign of World War II, in which the Allies took the island of Sicily from the Axis powers (Italy and Nazi Germany). It was a large amphibious and airborne operation, followed by a six-week land campaign and was the beginning of the Italian Campaign.

Husky began on the night of 9/10 July 1943, and ended on 17 August. Strategically, Husky achieved the goals set out for it by Allied planners; the Allies drove Axis air, land and naval forces from the island and the Mediterranean sea lanes were opened for Allied merchant ships for the first time since 1941. Benito Mussolini was toppled from power in Italy and the way was opened for the invasion of Italy. Hitler "canceled a major offensive at Kursk after only a week, in part to divert forces to Italy," resulting in a reduction of German strength on the Eastern Front.[10]

(https://hystoricus.files.wordpress.com/2013/09/operation-husky-map.png)
(https://i.ytimg.com/vi/HfDNuj_Y5Ps/maxresdefault.jpg)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F40.media.tumblr.com%2F626acbd2dfb92f8e5a09cd555c3ef506%2Ftumblr_n0nn9mrBTF1sgtj26o1_1280.jpg&hash=1d84573f1ebc252f517cb683a0174db0)
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/The_Royal_Navy_during_the_Second_World_War-_Operation_Husky,_Sicily,_July_1943_A17907.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 23, 2016, 09:47:57 pm
Documentário: A Corrida Secreta para a Bomba Atómica


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Pedro E. em Outubro 24, 2016, 07:35:31 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 11, 2016, 11:17:22 am
Faz hoje 76 anos (não, não é o S. Martinho  ;D ) sobre o ataque a Taranto.

http://militaryhistory.about.com/od/worldwari1/p/taranto.htm (http://militaryhistory.about.com/od/worldwari1/p/taranto.htm)
Citar
Battle of Taranto - Conflict:

The Battle of Taranto was fought the night of November 11/12, 1940 and was part of the Mediterranean Campaign of World War II (1939-1945).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fww2today.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F11%2FSwordfish-from-Illustrious-Cripple-the-Italian-Fleet.jpg&hash=c3a2a367bcfd2fcbbe83b448b3c68063)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fworldwariipodcast.net%2Fwordpress%2Fwp-content%2Fuploads%2F2013%2F02%2FE71-1080x675.jpg&hash=4cfbe680271f350c2907798d862e4fa9)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi60.tinypic.com%2F155hs11.jpg&hash=ff933c2ec477429e1dafb3e12c1f4f2d)
(https://static1.squarespace.com/static/531fdb48e4b0e8fbe6259952/t/5770c9743e00bed84f111868/1467009402291/)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 08, 2017, 05:23:58 pm
Coloco aqui dois videos em português do Brasil sobre um facto pouco conhecido da Segunda Guerra Mundial na Frente Leste, sobre as Bruxas da Noite, um mais resumido e divertido e outro mais detalhado e sério, espero que gostem  ;) :G-beer2:





Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 10, 2017, 03:18:30 pm
In this day in WWII: http://ww2db.com/event/today/ (http://ww2db.com/event/today/)

Citar
10 Jan 1940
Hitler set the start date for Fall Gelb, the invasion of France and the Low Countries for 17 Jan; however, a German aircraft with plans aboard (against orders) crashed in Belgium, and Belgian intelligence recovered some of the papers. Germany postponed the invasion indefinitely in light of this breach. ww2dbase [Main Article | TH]

Unofficial peace talks began between the Soviet Union and Finland, but the fighting continued. ww2dbase [Main Article | AC, CPC]
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fww2today.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F01%2FA-9793.jpg&hash=693881b033e90712bd05bc054986d1e3)
Citar
HMS Illustrious under Stuka dive bomber attack in the Mediterranean Sea near Malta, 10 Jan 1941 ww2dbase

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Pedro E. em Janeiro 28, 2017, 10:34:50 am

‘You were just clinging to life’: Horror of Auschwitz recalled on Holocaust Memorial Day
https://www.rt.com/news/375325-holocaust-memorial-day-auschwitz/
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 30, 2017, 11:48:53 am
https://www.facebook.com/MoscowTimes/ (https://www.facebook.com/MoscowTimes/)
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/p526x296/15726607_10154897893169766_3879926322774933065_n.jpg?oh=8798465a88888eee7b23eee89039cb77&oe=59019565)
Citar
The Leningrad Blockade ended on 27th January in 1944

Cumprimentos

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 01, 2017, 02:11:30 pm
Destroços de submarino alemão da II Guerra Mundial encontrados no mar dos Açores

(https://scontent-lga3-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/16473180_1411796415537583_3007905618983343755_n.jpg?oh=9bb5083d095c9f23cfb8bb36bae3b884&oe=58FE083A)


Os destroços do submarino alemão "U-581", utilizado na II Guerra Mundial, foram encontrados a quase 900 metros de profundidade no mar dos Açores por uma equipa de investigadores da Fundação Rebikoff-Niggeler, foi hoje anunciado.

"A descoberta foi feita no dia 13 de setembro de 2016. O naufrágio do submarino encontra-se a sul [de São Mateus] da ilha do Pico, nos Açores", afirmou em declarações à agência Lusa Kirsten Jakobsen, que conjuntamente com o marido Joachim Jakobsen, encontrou os destroços do submarino, entretanto transformados "num autêntico recife de coral de águas frias".

A alemã Kristen Jakobsen, que vive há 17 anos na ilha do Faial, adiantou que o submarino alemão "U-581" foi afundado a 02 de fevereiro de 1942 pela própria tripulação junto à ilha do Pico, após ter sido perseguido e atacado pelo navio inglês "HMS Westcott".

"O naufrágio transformou-se num autêntico recife de coral de águas frias. Está a 870 metros de profundidade e é uma oportunidade [para estudo científico] grande, porque foi colonizada por corais, sobretudo esponjas", referiu Kristen Jakobsen, sublinhando que "estamos perante ecossistemas vulneráveis" dos quais "se sabe ainda muito pouco sobre as taxas de crescimento".

Numa primeira fase, decorrida entre março e setembro de 2016, a equipa da Fundação Rebikoff-Niggeler localizou o sítio dos destroços do "U-581", primeiro estudando os relatórios sobre o afundamento e, a seguir, usando equipamentos de alta tecnologia, incluindo métodos de deteção remota com sonar multifeixe e sonar de varrimento lateral.

Em comunicado, a Fundação Rebikoff-Niggeler explica que Kirsten e Joachim Jakobsen verificaram a posição dos destroços do submarino utilizando o submersível tripulado "LULA1000" e que a prospeção decorreu com "a devida autorização da Direção Regional da Cultura do Governo Regional dos Açores".

"Usámos tecnologias acústicas remotas para a busca e, devido à grande vigia panorâmica do nosso submersível, conseguimos encontrar visualmente o naufrágio", precisou Joachim Jakobsen no comunicado.

Para Kristen Jakobsen, que desenvolve com o marido tecnologia para investigação subaquática do meio marinho profundo, o facto de os destroços estarem no fundo do mar é por si só "uma razão de proteção e salvaguarda" deste património, que "vai agora ser estudado no seu âmbito histórico, social e também do ponto de vista da biologia marinha".

A Fundação Rebikoff-Niggeler é uma instituição de utilidade pública com sede na ilha do Faial. Opera o único submersível tripulado de investigação existente em Portugal, o "LULA1000", com capacidade para mergulhar até 1000 metros de profundidade, com uma tripulação de três pessoas.

Além dos projetos de investigação científica e mapeamento de habitats do mar profundo, o "LULA1000" tem sido utilizado para realizar filmagens para documentários, em canais como a BBC, a National Geographic e outros.


>>>>>  http://www.dn.pt/sociedade/interior/destrocos-de-submarino-alemao-da-ii-guerra-encontrados-no-mar-dos-acores-5641499.html
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 12, 2017, 01:08:17 pm
Not a valid vimeo URL
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 08, 2017, 05:50:27 pm






Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 09, 2017, 01:15:29 pm
Adolescente encontra avião da II Guerra Mundial e o cadáver do piloto


Daniel Kristiansen, um dinamarquês de 14 anos, e o seu pai, Klaus, descobriram, na sua quinta, os destroços de um avião alemão da Segunda Guerra Mundial, juntamente com o cadáver do piloto.

A descoberta aconteceu em Birkelse, no norte da Dinamarca. "Fomos para o campo com um detetor do metais. Esperávamos encontrar alguns pratos ou outra coisa velha para o Daniel mostrar na escola", disse Klaus à CNN. Daniel precisava de fazer um trabalho escolar.

Em vez de pratos, encontraram bocados de um avião. O passo seguinte? Pedir uma escavadora emprestada ao vizinho e escavar cerca de oito metros.

"Primeiro apenas encontrávamos fragmentos de metal, mas depois começaram a vir pedaços de roupa e ossos. Foi como abrir um livro", acrescentou o pai de Daniel.

Klaus recordava ainda uma história, que o avô lhe contara, sobre um avião que caíra naquela região durante a Segunda Guerra Mundial. "Era novembro ou dezembro de 1944", diz. Recorda-se ainda de o avô dizer que, quando o avião se despenhou, estava a fazer bolachas com a avó. "Pensámos que era apenas uma boa história", acrescenta. O avião teria sido recolhido, na altura, pelos alemães.

Mas, afinal, continuava ali: trata-se de um avião de guerra Messerschmitt, garante o superintendente da polícia local, Karsten Kristensen.

O curador do museu local, que agora detém os pertences do piloto e os destroços do avião, acredita que a equipa que lidera conseguirá em breve identificar o homem aos comandos.

"Encontrámos os documentos do piloto", afirma Torben Sarauw que também é o responsável do departamento de arqueologia no museu. Sarauw acredita que o piloto tinha descolado de uma base de treinos nazi em Aalborg, uma cidade nos arredores de Birkelse. Foi descoberto o fato do piloto, um chapéu e três preservativos. A carteira, que continha duas moedas dinamarquesas, continha vales de refeição para a cantina da base de Aalborg.

"É uma descoberta bastante especial", disse Torben Sarauw, que acredita que nada deste género tinha acontecido até hoje na Dinamarca.

Klaus Kristiansen, por sua vez, espera que familiares do piloto possam ser localizados. "Talvez ele possa ter um funeral", afirma.

A embaixada alemã já foi informada da descoberta.


>>>>>>  http://www.dn.pt/mundo/interior/rapaz-encontra-aviao-da-ii-guerra-mundial-e-o-cadaver-do-piloto-5713939.html
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Março 15, 2017, 11:26:23 am
https://www.facebook.com/DonPrattMuseum/ (https://www.facebook.com/DonPrattMuseum/)
Citar
3 March 1945:
War Department General Order #17 awards the 101st Airborne Division the Presidential Unit Citation for its defense of Bastogne; the first time a full division had been so honored. General of the Army Eisenhower later formally presented the award at a formal parade.
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/s526x395/16864043_1397287793635842_6032440914979331431_n.jpg?oh=fc3af802749831418116c5bca147a23f&oe=593056BE)
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/16649337_1397287860302502_8078863335046939643_n.jpg?oh=8472e06c643a5d4ad229e5162801b425&oe=596DC6CD)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 08, 2017, 12:50:14 pm
Hitler e a Guerra do Petróleo


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 01, 2017, 10:05:11 am
https://www.thevintagenews.com/2017/01/23/the-escape-of-nazi-criminals-to-argentina/ (https://www.thevintagenews.com/2017/01/23/the-escape-of-nazi-criminals-to-argentina/)
Citar
Most people know that Adolf Hitler, his wife Eva Braun, Propaganda Minister Joseph Goebbels and his wife, Johanna Maria Magdalena “Magda” Ritschel took their own lives in Hitler’s underground bunker as the Soviets were bombing Berlin.  Their fear of capture and execution led them to end their lives with cyanide pills, and Hitler shot himself in the head to ensure his death and ordered his and Eva’s bodies burned beyond recognition.

There were many other officers and important figures of the Third Reich, as well as supporters of Hitler from other countries, that feared capture and were not only welcomed by the Argentinian government but were also assisted in their escape.  Juan Peron, president of Argentina, was a Nazi sympathizer and provided travel visas and money to ensure that Hitler’s men had a place to hide.  Peron personally welcomed the most notorious members of the Third Reich such as Dr. Josef Mengele, who conducted cruel and heinous experiments on captive Jews, and Adolf Eichmann, the director of the Holocaust.
(https://www.thevintagenews.com/wp-content/uploads/2017/01/118-468x640.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 17, 2017, 11:32:33 am
https://www.facebook.com/wrhstol/ (https://www.facebook.com/wrhstol/)

(https://scontent.flis3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/19114029_1380768195304775_5341815092001018624_n.jpg?oh=a3f0f358c5f5f479ec3f6c8ef4c39496&oe=59CF2D67)
Citar
A map of the distance WWII fighters can fly from the UK mainland.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Julho 12, 2017, 09:29:22 am
Forest Brothers - Fight for the Baltics
After the Second World War, partisans from across the Baltics disappeared into the forests to wage Europe's bloodiest guerrilla war against the occupying Soviet forces.

This short docu drama includes interviews with former partisan fighters and those who supported them and dramatic battle scene recreations and interviews with modern-day Special Forces of Lithuania, the direct descendants of the Forest Brothers.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Julho 26, 2017, 09:32:10 am
Citar
In July 1942, one year after Hitler invaded the Soviet Union, the Germans launched a great offensive in Southern Russia. Their goal was the Soviet Oil fields of the Caucasus. On July 25, 1942, German troops captured Rostov-on-Don, laying claim to the Caucasus region of the southern Soviet Union and the oil fields beyond.

However, German troops failed to break through the Caucasus, yet successfully made it to Crimea after a six month defense operation on the Taman Peninsula.

The battle ended on Oct. 9, 1943. The German 17th army was effectively destroyed by the Soviets. More than 70,000 German soldiers were killed or captured. Soviets casualties totaled about 18,000 men. The Wehrmacht suffered a series of devastating defeats on the Eastern front.

The battle of the Caucasus coincided with the battles of Stalingrad and Kursk, and played an important role in bringing about a radical change in the course of the WWII.

https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947 (https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947)
(https://cdn.rbth.com/468x312/1x1/648x432/all/2017/07/14/10-19420701_gaf_u92_119.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Julho 30, 2017, 11:43:07 am
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/battle-of-taranto-mm.html (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/battle-of-taranto-mm.html)

Citar
Out of all the battles that took place during WWII, there are some that have had a deep impact on both sides. The Battle of Taranto is no exception!

During the night of 11th and 12th November 1940, a battle began in the waters of Taranto in Italy. The Royal Navy of England under the leadership of Admiral Andrew Cunningham launched a naval attack on the Italian naval forces fighting under the leadership of Admiral Inigo Campioni.

This was the first ship attack to be conducted in the naval history. Despite the shallow depth of water, the Regia Marina battle fleet in Taranto was hit using aerial torpedoes.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2016/04/image-1-7-640x412.jpg)
(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2016/05/operazione_judgement_taranto.jpg)
(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2016/05/taranto_1940_3-640x502.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 20, 2017, 03:27:22 pm
Encontrados destroços de navio norte-americano USS Indianapolis afundado em 1945




Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 08, 2017, 01:03:13 pm
Polónia vai pedir contas à Alemanha


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Setembro 23, 2017, 09:17:23 am
Citar
P51 Gun Camera Footage

Near the end of World War 2, in Europe. U.S. gun camera footage of an American fighter firing at a German Messerschmitt Me 262 jet fighter. Several hits are seen on the wings and then on the tail of the Me 262, which appears to accelerate, while emitting smoke. It is then seen with its right engine smoking heavily. It is again attacked and apparently shot down. Another scene shows attack against a German fighter

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 09, 2017, 05:11:26 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: tenente em Outubro 09, 2017, 07:48:06 pm
Citar
In July 1942, one year after Hitler invaded the Soviet Union, the Germans launched a great offensive in Southern Russia. Their goal was the Soviet Oil fields of the Caucasus. On July 25, 1942, German troops captured Rostov-on-Don, laying claim to the Caucasus region of the southern Soviet Union and the oil fields beyond.

However, German troops failed to break through the Caucasus, yet successfully made it to Crimea after a six month defense operation on the Taman Peninsula.

The battle ended on Oct. 9, 1943. The German 17th army was effectively destroyed by the Soviets. More than 70,000 German soldiers were killed or captured. Soviets casualties totaled about 18,000 men. The Wehrmacht suffered a series of devastating defeats on the Eastern front.

The battle of the Caucasus coincided with the battles of Stalingrad and Kursk, and played an important role in bringing about a radical change in the course of the WWII.

https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947 (https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947)
(https://cdn.rbth.com/468x312/1x1/648x432/all/2017/07/14/10-19420701_gaf_u92_119.jpg)

Saudações

Mafets sabes que PzIII é o da foto ????
E que peça tem ??
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Alvalade em Outubro 09, 2017, 08:58:59 pm
Citar
In July 1942, one year after Hitler invaded the Soviet Union, the Germans launched a great offensive in Southern Russia. Their goal was the Soviet Oil fields of the Caucasus. On July 25, 1942, German troops captured Rostov-on-Don, laying claim to the Caucasus region of the southern Soviet Union and the oil fields beyond.

However, German troops failed to break through the Caucasus, yet successfully made it to Crimea after a six month defense operation on the Taman Peninsula.

The battle ended on Oct. 9, 1943. The German 17th army was effectively destroyed by the Soviets. More than 70,000 German soldiers were killed or captured. Soviets casualties totaled about 18,000 men. The Wehrmacht suffered a series of devastating defeats on the Eastern front.

The battle of the Caucasus coincided with the battles of Stalingrad and Kursk, and played an important role in bringing about a radical change in the course of the WWII.

https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947 (https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947)
(https://cdn.rbth.com/468x312/1x1/648x432/all/2017/07/14/10-19420701_gaf_u92_119.jpg)

Saudações

Mafets sabes que PzIII é o da foto ????
E que peça tem ??

Versão F e diria que a peça é a de 50 mm.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: tenente em Outubro 09, 2017, 09:36:48 pm
Citar
In July 1942, one year after Hitler invaded the Soviet Union, the Germans launched a great offensive in Southern Russia. Their goal was the Soviet Oil fields of the Caucasus. On July 25, 1942, German troops captured Rostov-on-Don, laying claim to the Caucasus region of the southern Soviet Union and the oil fields beyond.

However, German troops failed to break through the Caucasus, yet successfully made it to Crimea after a six month defense operation on the Taman Peninsula.

The battle ended on Oct. 9, 1943. The German 17th army was effectively destroyed by the Soviets. More than 70,000 German soldiers were killed or captured. Soviets casualties totaled about 18,000 men. The Wehrmacht suffered a series of devastating defeats on the Eastern front.

The battle of the Caucasus coincided with the battles of Stalingrad and Kursk, and played an important role in bringing about a radical change in the course of the WWII.

https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947 (https://www.rbth.com/arts/history/2017/07/25/on-this-day-the-battle-of-the-caucasus-began_802947)
(https://cdn.rbth.com/468x312/1x1/648x432/all/2017/07/14/10-19420701_gaf_u92_119.jpg)

Saudações

Mafets sabes que PzIII é o da foto ????
E que peça tem ??

Versão F e diria que a peça é a de 50 mm.

Apesar de ter as novas rodas dentadas/tracção ainda não tem a blindagem adicional de 30mm á frente mas já possui a Kwk 38/42 de 50mm portanto eu diria que sim muito provavelmente seria dos últimos  " III F's " produzidos em 1940 !
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Outubro 13, 2017, 11:39:44 am
https://samilhistory.com/2015/12/28/the-south-african-air-force-discovered-auschwitz-extermination-camp/ (https://samilhistory.com/2015/12/28/the-south-african-air-force-discovered-auschwitz-extermination-camp/)
Citar
The South African Air Force discovered Auschwitz extermination camp
1
Little known historic fact but it was a South African Air Force reconnaissance aircraft which first discovered and then photographed the Auschwitz-Birkenau extermination camp. This is one of the aerial photos.

Mosquito XVI aircraft of No. 60 Squadron South African Air Force operating from Foggia Airfield Complex, Southern Italy in 1944, carried out detailed large-scale photographic surveys of German held areas, eventually ranging over the Alps and deep into Germany and German occupied territory.

During one of these missions in Spring 1944, a SAAF 60 Squadron plane piloted by Lt. C.H.H Barry and his navigator Lt. I McIntyre photographed Auschwitz when they went to photograph the rubber refinery plant next to the camp. They were reconnoitring the plant which was earmarked for bombing by the USAAF (USA Air Force).

When the photos of the complex next to the plant were analyzed, they found rows of people lining up in the camp. The photos also showed chimneys and all the other characteristics of a camp for prisoners. This, with other intelligence, brought them to the conclusions that extermination camps existed.
(https://dickens2015.files.wordpress.com/2015/12/1604787_267390086764064_1581553880_n.jpg?w=440)
(https://dickens2015.files.wordpress.com/2015/12/birkenau25august1944.jpg?w=440)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 01, 2017, 04:52:53 pm
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/manned-torpedoes-and-massive-ships-the-alexandria-raid-of-ww2.html (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/manned-torpedoes-and-massive-ships-the-alexandria-raid-of-ww2.html)

Citar
Italy’s part in WWII is usually remembered as one of failure and embarrassment. Italian forces were repeatedly rescued from defeat by their German allies. However, the Italians had some successes, notably their raid on Alexandria Harbor in December 1941.

The SLC

Free movement in the Mediterranean was vital to any Italian war effort. British naval supremacy meant it was hard to achieve and also ensured safe supplies for British forces in the region. As war approached in the mid-1930s, Italian specialists looked for ways to counter British naval might.

Looking back to the tactics of WWI they trained small teams of men to enter harbors and attack ships there covertly. They used the siluro a lenta corsa (SLC). They were slow-running torpedoes with detachable warheads which had two pilots and an effective range of 15 miles. While working best at surface level, they could function while entirely submerged. Difficult to use and prone to breaking down, they were known by their operators as “pigs.”

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2017/10/s6esa27l.jpg)
(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2017/02/0950_-_taormina_-_sottomarino_maiale_alla_villa_comunale_-_foto_g-_dallorto_30_sept-2006-640x480.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 01, 2017, 05:15:20 pm
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/manned-torpedoes-and-massive-ships-the-alexandria-raid-of-ww2.html (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/manned-torpedoes-and-massive-ships-the-alexandria-raid-of-ww2.html)

Citar
Italy’s part in WWII is usually remembered as one of failure and embarrassment. Italian forces were repeatedly rescued from defeat by their German allies. However, the Italians had some successes, notably their raid on Alexandria Harbor in December 1941.

The SLC

Free movement in the Mediterranean was vital to any Italian war effort. British naval supremacy meant it was hard to achieve and also ensured safe supplies for British forces in the region. As war approached in the mid-1930s, Italian specialists looked for ways to counter British naval might.

Looking back to the tactics of WWI they trained small teams of men to enter harbors and attack ships there covertly. They used the siluro a lenta corsa (SLC). They were slow-running torpedoes with detachable warheads which had two pilots and an effective range of 15 miles. While working best at surface level, they could function while entirely submerged. Difficult to use and prone to breaking down, they were known by their operators as “pigs.”

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2017/10/s6esa27l.jpg)
(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2017/02/0950_-_taormina_-_sottomarino_maiale_alla_villa_comunale_-_foto_g-_dallorto_30_sept-2006-640x480.jpg)

Saudações


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 05, 2017, 01:30:02 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 05, 2017, 10:05:28 am


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Dezembro 27, 2017, 03:00:48 pm
https://my.matterport.com/show/?m=gQPTYzDmppK (https://my.matterport.com/show/?m=gQPTYzDmppK)
Citar
Part one of a 3d Survey at Batterie Moltke. This is Gun number 2's Type M151 Personnel Shelter. Click the dollhouse or floor plan option for an amazing insight to this bunker. Part two coming soon.
https://en.wikipedia.org/wiki/Battery_Moltke (https://en.wikipedia.org/wiki/Battery_Moltke)
Citar
Battery Moltke or Batterie Moltke is an uncompleted World War II former coastal artillery battery in St Ouen in the north west of Jersey.[1] It was constructed by Organisation Todt for the Wehrmacht during the Occupation of the Channel Islands.

The battery structures include bunkers, gun emplacements and the Marine Peilstand 3 tower, which are located on Les Landes, a coastal heathland area at the north end of St Ouen's Bay.[2] The bunker was left unfinished at the end of the war, when completed there would have been an M132 Command Bunker like at Battery Lothringen and the main armament would have consisted of 4x 15 cm SK C/28.

The primary purpose of this battery would have been the defence of St Ouen's Bay in the event of an amphibious assault by the Allies, although Jersey's entire coastline would have been within range of the guns, as would the stretch of water between Jersey and Sark.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fjersey.typepad.com%2F.a%2F6a00d83425087d53ef01bb07f0b452970d-800wi&hash=a65ef5d2987c74afa325f38bd5b50d54)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fbattlefieldsww2.com%2Fimages%2Fbatterie_moltke-jersye.jpg%3Fcrc%3D3941125049&hash=e98f1c17a580cf160cc40bc76d6b2d35)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 06, 2018, 10:57:12 am
Muito Fixe


Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 10, 2018, 01:15:05 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 03, 2018, 06:55:08 pm
(https://scontent.flis3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/252412_422328037829227_886268486_n.jpg?oh=4c0bbc6324406c55806773e678a66e01&oe=5B211A40)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Março 21, 2018, 11:09:41 am
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/malta-island-nation-defied-germans.html (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/malta-island-nation-defied-germans.html)

Citar
The George Cross remains one of the highest military honors that can be given in the United Kingdom.  Second only to the Victoria Cross, it was created in 1940 at the height of the German blitz on London a manner to recognize the great civilian courage it took to endure those dark days.  As such, it has a particular civilian emphasis while still being given to members of the military for actions that don’t quite fit a traditional military honor.

It is a high honor for an individual to receive the George Cross and an even more fascinating award when you consider it was given to an entire island nation at once.  For this is the story of the people of Malta, the island nation that defied the Fuhrer.

The Island Fortress of Malta
Granted, Malta was not its own sovereign state at the time, but the people of Malta certainly comprised a nation by any definition.  Malta has long been at the crossroads of history given its unique position in the Mediterranean and has been the target of heroes and despots alike.  Only 122 square miles in size, this small piece of real estate would prove to play a role disproportionate to its size in the course of human events.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2015/11/BombDamageMalta-640x485.jpg)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2015/11/The_British_Army_on_Malta_1942_GM655-640x634.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Março 26, 2018, 10:10:13 am
https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/15-facts-images-about-one-of-the-best-inventions-of-ww2-the-dukw.html (https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/15-facts-images-about-one-of-the-best-inventions-of-ww2-the-dukw.html)

Citar
The DUKW was originally turned down by the US military until a Coast Guard patrol ship ran aground on a sand bar. An experimental DUKW was in the area and was able to rescue the seven crew members. Later, the DUKW was able to prove its abilities in the English Channel.

The DUKW, also known as the “Duck,” was a six-wheeled amphibious vehicle used in World War II by the US military for transporting good and personnel over water.

It was excellent at approaching and crossing beaches. The DUKW was only intended to last long enough for combat.


(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2017/11/nucrjiig.jpg)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2015/10/IWM-01-640x470.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Abril 25, 2018, 09:07:11 pm
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/big-figures-1945-fall-of-germany.html (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/big-figures-1945-fall-of-germany.html)

Citar
BIG FIGURES: The 1945 Fall of Germany – 1,696 Transport Planes & 1,348 Gliders – 1,147 Fighter Planes


(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2017/07/g6tjawqa.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Abril 27, 2018, 10:34:56 am
(https://i.imgur.com/OC77nfy.png)

Number of wars each European country has been involved in since WW2. It includes NATO missions, UN peacekeeping operations as well as overseas troop deploying missions.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Maio 04, 2018, 02:31:01 pm
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/battle-for-north-africa.html (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/battle-for-north-africa.html)

Citar
In November 1942, 107,305 American servicemen crossed the Atlantic to invade occupied North Africa. Their success depended in large part on the military vehicles available to them.

These are some of the vehicles of Operation Torch.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2017/05/hms_biter_d97_and_hms_avenger_d14_aft_of_hms_victorious_38_1942-741x563.jpg)
Citar
The Royal Navy escort carriers HMS Biter (D97) and HMS Avenger (D14) underway in line astern from the aircraft carrier HMS Victorious (R38). Two Supermarine Seafires of 884 Naval Air Squadron, Fleet Air Arm, can be seen at the far end of the flight deck of HMS Victorious.

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 06, 2018, 02:57:12 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Maio 10, 2018, 10:47:52 am
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/31945163_10160319197840174_5409332806176210944_n.jpg?_nc_cat=0&oh=c37b67785853df35802deb41e644c690&oe=5B905D37)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/31945065_10160319198700174_8262331352997691392_n.jpg?_nc_cat=0&oh=9ff6f91162a0b68c7ef721ff00ac85f6&oe=5B958EEA)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/31957329_10160319198515174_4809636817672339456_n.jpg?_nc_cat=0&oh=78cc2a1fc6861df7b429571f4f8d4982&oe=5B9224BE)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/31946210_10160319198555174_4079499768991055872_n.jpg?_nc_cat=0&oh=7eae3dd9914795f2f985242601061d83&oe=5B53E81E)

https://www.facebook.com/NavalAviationMuseum/ (https://www.facebook.com/NavalAviationMuseum/)

Citar
Sable (IX 81), the second of two training carriers that operated on Lake Michigan during World War II for carrier qualification, was placed in commission #OTD in 1943. Before conversion to a carrier, she was a Great Lakes paddle-wheel steamer named Greater Buffalo.

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Julho 18, 2018, 10:57:32 am
Citar
Kriegsmarine/Wehrmacht in color Farbe Film





Saudações

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: perdadetempo em Agosto 08, 2018, 08:18:19 pm
Artigo sobre o completo falhanço que foram as operações de espionagem e guerrilha das forças de operações australianas/aliadas na ilha de Timor. Inclui personagens portuguesas mas a tiveram um papel  secundário na história.

Citar
The Kempeitai’s Game, 1942–45 – Portuguese East Timor
Posted on August 9, 2018   

The SRD operations – one of the greatest intelligence failures in Australian history!

In early 1942, as the war situation appeared to become more and more critical, Australia’s government agreed to the establishment of an organisation, the Inter-Allied Services Department (ISD) which later became. Special Operations Australia (SOA) and, in 1943, was yet again retitled as the Services Reconnaisance Department (SRD) of the Allied Intelligence Bureau (AIB), the latter formed by MacArthur’s General Headquarters, South West Pacific Area (GHQ, SWPA). Given the multiple titles given to the organisation between 1941 and 1944 we will use the title SRD throughout to reduce confusion.

SRD’s brief was to conduct HUMINT operations behind enemy lines as well as sabotage and other direct action. This decision mixed two types of activity that do not mix. The first was the collection of intelligence, an undertaking that requires a quiescent target and sits uneasily with the second, the conduct of sabotage, disruption and propaganda operations to harass and annoy the very same target. These two activities cannot be run at the same time, as the experience of the SRD amply demonstrates.

https://weaponsandwarfare.com/2018/08/09/the-kempeitais-game-1942-45-portuguese-east-timor/ (https://weaponsandwarfare.com/2018/08/09/the-kempeitais-game-1942-45-portuguese-east-timor/)

Cumprimentos,
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Agosto 15, 2018, 11:21:58 am
(https://scontent.flis3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/36047346_2213950028852273_366869835772067840_n.jpg?_nc_cat=0&oh=21723e303c981a04822f7523161d8eac&oe=5C1379EC)
Citar
DEUTSCHE WAFFENTECHNIK!
MG 42, MG 34, StG 44, MP 40

https://www.wehrmacht1945.de/c/deko-modellwaffen (https://www.wehrmacht1945.de/c/deko-modellwaffen)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Viajante em Agosto 23, 2018, 11:31:39 am
Declaração conjunta do Primeiro Vice-Presidente Frans Timmermans e da Comissária Věra Jourová por ocasião do Dia Europeu em Memória das Vítimas de todos os Regimes Totalitários e Autoritários

Bruxelas, 22 de agosto de 2018

«Todos os anos, neste dia, prestamos homenagem às vítimas de todos os regimes totalitários e recordamos com pesar as consequências terríveis do Pacto Molotov-Ribbentrop, assinado em 23 de agosto de 1939 pela Alemanha nazi e a União Soviética. O Pacto contribuiu para mergulhar ainda mais profundamente a Europa num dos períodos mais sombrios da sua história. Milhões de pessoas foram assassinadas e gerações inteiras de europeus ficaram traumatizadas.

É nosso dever preservar os nomes dos milhões de pessoas que foram perseguidas e manter viva a sua memória. Em especial porque hoje, 79 anos depois, os nossos valores comuns da dignidade humana, dos direitos fundamentais, do Estado de direito e da democracia estão de novo a ser postos em causa por uma retórica extremista, nacionalista e de divisão.

Ao conservarmos e ao transmitirmos a memória das atrocidades do passado às próximas gerações de europeus, estamos a defender-nos da sua repetição e a reiterar a importância da defesa dos direitos humanos de cada cidadão europeu.

Devemos continuar a contar o que aconteceu na Europa no passado, para não voltarmos a cometer os mesmos erros no futuro.»

Contexto

A assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop, em 23 de agosto de 1939, conduziu à deportação, à tortura e ao assassínio de dezenas de milhões de pessoas submetidas a regimes totalitários.

Embora o fim da Segunda Guerra Mundial tenha marcado a derrota do regime nazi, muitos europeus continuaram a viver sob regimes totalitários durante várias décadas.

Para mais informações

Vídeo: O Primeiro Vice-Presidente Frans Timmermans sobre os nossos valores comuns

http://europa.eu/rapid/press-release_STATEMENT-18-5041_pt.htm

Faz hoje 79 anos que foi assinado o tratado de não agressão entre 2 ditaduras/ditadores.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 03, 2018, 06:49:04 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Setembro 23, 2018, 11:15:39 am
Citar
Bombardeiro Inglês cai em Vila Chã VCD - 1943


Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Outubro 10, 2018, 11:17:16 pm
World War 2 Color footage STALINGRAD
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Outubro 16, 2018, 10:58:21 am


Citar
Kugisho MXY-

drone pour la formation des pilotes de chasse de la Marine. impériale japonaise.

Le Kugisho (Yokosuka) MXY4 (Type Navy 1 plan de la cible Model11) a été conçu et construit en 1940 et accepté par le IJN en 1941.

L'avion a été conçu tout en bois, cible téléguidée radio-pilotée pour la formation au tir. Le drone a été alimenté par un moteur type 32 ch à quatre cylindres semi Nihon case 11 refroidi par air, entraînant une hélice 2 pales en bois.

Il était envoyé en altitude par un E7K "ALF" à 3000 mètres et libéré. Le drone a eu deux flotteurs sous les ailes pour la reprise.

Histoire

L'hydravion japonais drone volant cible MXY4.

Le MXY4 a été conçu en 1940 Dai-Ichi Kaigun Koku Gijutsu-Sho, Yokosuka en tant que successeur du planeur cible volant MXY3.

Les Hydravions de série MXY4 ont servi de cibles volantes pour la Le MXY4 fut envoyé en altltude sur le plat de l'aile supérieure de l'hydravion Kawanishi E7K et lors de sa sortie, le vol a été radio-piloté.

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/43749134_1243579895780680_8593346707293470720_n.jpg?_nc_cat=109&oh=fbd470e116257960511dece11dd93ec3&oe=5C5D7171)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/43595977_1243580039113999_9170089948185886720_n.jpg?_nc_cat=104&oh=bcff3d374180c99bc9d48c4722b7dfc6&oe=5C5A7B2E)

https://www.facebook.com/groups/Hydravion/?tn-str=*F (https://www.facebook.com/groups/Hydravion/?tn-str=*F)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Outubro 17, 2018, 02:51:28 pm
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/soviet-bombing-of-berlin.html?fbclid=IwAR23hFHwDDxqGnBDgcC9RziTRphsx0j6i6aJWgVt4H-9aYMWA7lQaeObsSY (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/soviet-bombing-of-berlin.html?fbclid=IwAR23hFHwDDxqGnBDgcC9RziTRphsx0j6i6aJWgVt4H-9aYMWA7lQaeObsSY)

Citar
Little Known Soviet “Doolittle” Raid on Berlin

efore and during WWII, or “Great Patriotic War” as it is known in the nations that made up the USSR, the Soviets built tens of thousands of tanks, artillery pieces, and planes. Most of those planes were fighters, but it might surprise you to learn that a large number of them are listed as bombers, at least according to the statistics of Oxford Companion to WWII compiled by noted historians I.C.B Dear and M.R.D Foote.

However, statistics can be misleading, for when people in the West think about WWII bombers, they think about American B-29’s, -17’s, and -24’s, and British Stirlings, Halifaxes, and Lancasters. All were large in size, carried a large payload, and traveled a great distance.

The Soviet Union, for a variety of reasons having to do with strategic and tactical doctrines, politics, and economics, eschewed the large bombers of the Western Allies for smaller dive bombers and fighter-bombers. These are the “bombers” listed in their production reports. The most famous Soviet bomber was the Ilyushin Il-2 “Sturmovik,” one of the best tank-killers of the war, but hardly a strategic bomber.

For that reason, it comes as a surprise to many to find out that the Red Air Force actually carried out strategic bombing raids on Berlin, shortly after the Nazi invasion of the Soviet Union in late June, 1941.

By July, the Germans were close enough to the Soviet capital, Moscow, that they could begin bombing raids on the city. Junkers 88’s, Heinkel 111’s and Dornier 17’s rained high explosive and incendiary bombs, but though they did a significant amount of damage to the city, the destruction never reached the levels of the Allied bombing campaign against Germany in the latter half of the war. The Germans were also surprised by the heavy anti-aircraft defenses ringing the Soviet capital.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/09/ant42-741x246.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Outubro 22, 2018, 10:10:28 am
https://www.warhistoryonline.com/history/battle-of-surigao-strait.html?fbclid=IwAR0S6V2f6xyFrCqX-GOzln3H1p_AbKckV43Dar-4ypjGSY3nF0Do-kQmhgE (https://www.warhistoryonline.com/history/battle-of-surigao-strait.html?fbclid=IwAR0S6V2f6xyFrCqX-GOzln3H1p_AbKckV43Dar-4ypjGSY3nF0Do-kQmhgE)

Citar
Pearl Harbor was considered to be one of the worst battles between the Americans and the Japanese during World War II. Following the tragedy at Pearl Harbor, the two countries began engaging in many combats since then. One of the most significant was the battle at Surigao Strait which occurred in 1944.

It was seen as the final conflict between American and Japanese warships. It was also fought as part of the bigger Battle of Leyte Gulf.

Because the Americans were well aware of the Japanese’ tactics, they always keep themselves prepared at all times. It was around mid-afternoon of October 24, 1944 when Vice Admiral Thomas C. Kinkaid sent a message to Rear Admiral Jesse Oldendorf. Naval intelligence had been sent out that Japanese naval forces were on their way towards the Leyte Gulf.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/09/surigao-strait-cover-done.png)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/09/untitled-design-46-741x388.png)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/09/800px-battleship_ise_underway_at_letyte_gulf_1944-741x490.jpeg)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/09/japanese_battleship_yamashiro-741x350.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 04, 2018, 11:58:43 am
https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/red-army-invasion-manchuria.html?fbclid=IwAR3IBI_nnFnQhEtQMW0MR-4cgdhPig6dSn0VVg0lG8Rd8ULj_bs2vdBVUAs (https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/red-army-invasion-manchuria.html?fbclid=IwAR3IBI_nnFnQhEtQMW0MR-4cgdhPig6dSn0VVg0lG8Rd8ULj_bs2vdBVUAs)

Citar
Soviet Invasion of Manchuria: Finishing the Japanese Army

In 1945, it became widely apparent that World War II would soon come to an end. With the surrender of Germany, the only opposition left was the empire of Japan.

The Soviet Union, which had hitherto watched from a distance as several naval battles were fought in the Pacific between other Allied nations and the Imperial Japanese Navy, decided it was finally time to intervene and crush the Japanese opposition.

Following the Tehran conference in November 1943, Premier Joseph Stalin had agreed that the Soviet Union would enter the war against Japan once the Germans were defeated. At the Yalta conference in February 1945, Stalin consented to join the Pacific conflict against Japan within three months of the war’s end in Europe.

On August 3, Marshal Vasilevsky reported to Stalin that he would be ready to attack Japan in two days if necessary. However, the Soviets were afraid because of the recent and shocking display of the United States’ position as an atomic power during the Hiroshima bombing on August 6.

Therefore the Soviet Union held off its intended invasion of Hokkaido, Japan’s second largest island. The world would soon watch the Nagasaki bombing only three days afterward.

On August 8, the Soviet Union declared war on the Japanese Empire. This declaration was made by Soviet Foreign Prime Minister Vyacheslav Molotov to Japanese ambassador Naotake Satō at 11pm Trans-Baikal time. An hour later, the Soviets began their advance simultaneously on three fronts: to the east, west, and north of Manchuria.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/08/manchurian-strategic-offensive-operation-part-of-the-soviet-japanese-war-of-world-war-ii-photo-gfdl-cc-by-sa-3-0-623x640.png)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/08/red-army-cover-1-741x494.jpg)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/08/soviet-troops-during-the-sungari-offensive-mil-ru-cc-by-4-0.png)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/08/basic-map-showing-the-soviet-invasion-plan-for-manchuria-photo-dove-cc-by-3-0-534x640.png)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 06, 2018, 04:20:35 pm
https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/heroes-of-dieppe-disaster.html?fbclid=IwAR1R6t2z9TlCNx18BGICRD32it1KpsHDW68w9T-RS0r7tLZXB2dDn9RUVGA (https://www.warhistoryonline.com/world-war-ii/heroes-of-dieppe-disaster.html?fbclid=IwAR1R6t2z9TlCNx18BGICRD32it1KpsHDW68w9T-RS0r7tLZXB2dDn9RUVGA)

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It is not an entirely uncommon occurrence for uniquely vicious battles to produce countless acts of inexplicable gallantry worthy of a nation’s highest military honor. During the month long struggle for Iwo Jima, 27 men would walk away with the Medal of Honor.

Remarkably, despite the hundreds of thousands of men to take part in the Normandy invasions, only 12 would come away with the Medal of Honor for that action. Yet over 9 hours, a force of roughly 6,000 men would see three of them become the newest recipients of the Commonwealth’s highest military honor.

The Dieppe Raid is hotly debated in military history circles as either a disaster of epic proportions or a necessary evil where vital lessons were learned. A little less than two full years before the dramatic landings at Normandy, a contingent of about 6,000 men were the first to storm the beaches of France. For nine hours, a fierce battle ensued that would see astonishing casualty rates for the allies.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/09/dieppe-raid-cover-done.png)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/08/the-dieppe-raid-19-august-1942-commandos-returning-to-newhaven-in-their-landing-craft-lcas-629x640.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 13, 2018, 04:32:57 pm
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On this day: 78 years ago, the Royal Navy launched the first all-aircraft anti-ship naval raid in history (November 11-12, 1940). Codenamed Operation Judgement, the attack involved 21 Fleet Air Arm Swordfish torpedo bombers, from HMS Illustrious, attacking the heavily defended Italian port of Taranto. The raid crippled the Italian battleship Conte di Cavour, and caused extensive damage to two others, Littorio and Caio Duilio.

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/45823062_1181298285341370_8239647603482951680_n.jpg?_nc_cat=108&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=1aaf4bd8748a9cd60bd75f591895756f&oe=5C70E3D5)

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Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 21, 2018, 11:42:32 am
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/46445809_2616542098362757_124438087467008_n.jpg?_nc_cat=106&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=1ba2648355efbee7cdc4b98be347c90c&oe=5C7B33F9)
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NJG100 Wurzburg Riese radar Sumatra II mobile station


(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/46407364_2616533558363611_1547046893601685504_n.jpg?_nc_cat=110&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=f9e568546c5cd26a878d56333445c167&oe=5C653428)
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Ice forming on the forecastle and 'A' and 'B' turrets of HMS BELFAST, November 1943.

https://www.facebook.com/groups/683219335188246/?tn-str=*F (https://www.facebook.com/groups/683219335188246/?tn-str=*F)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Dezembro 29, 2018, 12:01:13 pm
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A German Panzer III passes an abandoned A13 Cruiser Mk IV tank belonging to the British 1st Armoured Division. France, May/June 1940.

The British Expeditionary Corps sent to France had, initially, at its disposal around 300 tanks of which 200 were Mk VI light tanks and the remaining 100, Matildas heavy infantry tanks. In late May the 1st Armoured Division started arriving equipped with 114 Mk VI and 143 Cruiser Mk IV tanks.

Initially, the 1st Armoured Division was supposed to be sent to France and go through a final period of training with their new, untested equipment, but the German offensive precipitated events and the Division found itself split in two, with elements disembarking in Calais (and immediately included in the city defensive perimeter from where most would never escape), and Cherbourg from where it was rushed to the collapsing Somme front.

Isolated from the BEF and lacking much of its support equipment, part of the 1st Armoured Division was ordered to attack on May 27, between Abbeville and St. Valéry-sur-Somme on the coast.

It did not went well and by May 28 the division was down to 65 Cruiser Mk IV and a similar number of Vickers light tanks. It had lost more than 100 tanks in little more than 24 hours. It would lose almost all of the remaining during the next three weeks.

Original: Bundesarchiv

(https://scontent.flis3-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/49165511_1978872188817214_6477379013915443200_n.jpg?_nc_cat=102&_nc_ht=scontent.flis3-1.fna&oh=4093dd1d26f2683e4cf02cecbda25e6e&oe=5C8FFD43)

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Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 12, 2019, 04:09:38 pm
https://www.warhistoryonline.com/instant-articles/life-of-lydia-litvyak.html?fbclid=IwAR2RnwXg2Mnf99DBvH5VoE9QvOlE_aJUHPA7-__QyWNbEzzDalUUKwwgZIk (https://www.warhistoryonline.com/instant-articles/life-of-lydia-litvyak.html?fbclid=IwAR2RnwXg2Mnf99DBvH5VoE9QvOlE_aJUHPA7-__QyWNbEzzDalUUKwwgZIk)

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In June 1941, the Axis powers launched an ill-fated invasion of Russia. The 3 million soldiers that swarmed the Russian border overwhelmed the Soviet defenses.

What the Axis powers were not expecting were the 800,000 Russian women who volunteered for front-line action. Among these women was Lydia Litvyak who would become the holder of the greatest number of kills by a female fighter pilot.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/11/ksdhqtze.jpg)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/11/2tfx2vr-741x491.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 27, 2019, 04:28:01 pm
Rússia assinala 75° aniversário do Cerco de Leninegrado com parada militar


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Janeiro 30, 2019, 10:55:28 am
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‎Dick van Steijn‎ para The Messerschmitt Fighters of WWII

On 22 april 1943 a fleet of 27 Messerschmitt 323 "Gigant" went on their way from Sicily to Tunesia to supply the remnants of the German Afrika Korps. On their way they were intercepted by the English No1 Squadron SAAF Spitfires and Kittyhawk fighters of No7 South African Wing. In a matter of half an hour 22 Messerschmitts were shot down into the Meditererian Sea. This went into history as the Cape Bon Massacre

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/50846386_2597370966969970_5876811134165581824_n.jpg?_nc_cat=110&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=2e895a9246e7bd44047539eec52d77dd&oe=5CBEB25E)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/50846322_2597357976971269_6829381085952999424_n.jpg?_nc_cat=104&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=1dedff058e75a868f5ab12e81b14e533&oe=5CF4AFBA)

https://www.facebook.com/groups/Messerschmitt.Fighters/?tn-str=*F (https://www.facebook.com/groups/Messerschmitt.Fighters/?tn-str=*F)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 03, 2019, 10:43:53 pm
https://www.navalhistory.org/2019/01/29/battle-of-rennell-island?fbclid=IwAR338hRwdnjm2R9z8nQR2PaozDTxRgCskvF_b3aMf8089WKoMq9WB8zg6ic (https://www.navalhistory.org/2019/01/29/battle-of-rennell-island?fbclid=IwAR338hRwdnjm2R9z8nQR2PaozDTxRgCskvF_b3aMf8089WKoMq9WB8zg6ic)

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29
Battle of Rennell Island
Tuesday, January 29, 2019 12:01 AM
By Emily Hegranes
For years, I thought I knew about World War II. Going to public school, almost every year from sixth grade to senior year had at least a few weeks discussing WWII. I did not realize the blank spot in my education until we came to the combat photos in our archive, and suddenly I am confronted with photo after photo of the Pacific. It suddenly struck me that in all that time learning about WWII, not one of my teachers had taken the time to discuss the Pacific Front in detail. Talking with others, I soon began to realize it wasn’t just me, but that most people my age somehow missed out on learning that side of history. So, in an effort to curb a general lack of knowledge about the Pacific Front, I will tell you about the Battle of Rennell Island, which began today, the 29th of January, in 1943.

By March of 1942, Japanese forces had taken control of many of the small island chains in the Pacific, including the Solomon Islands. From April 1942 onward, however, U.S. and other Allied forces had slowly progressed through the Pacific, attempting to deny the Japanese use of the islands as bases to interrupt supply routes. By August of 1942, U.S. forces had reached the southern Solomon Islands, and the six-month long Guadalcanal Campaign began. In early November 1942, the Japanese attempted their last offensive battle against Allied forces but were soundly defeated. From then onward, they were only able to send supplies by night to their forces still holed up on the islands, in operations the Allies called “Tokyo Express.”

Eventually, though, the Japanese realized the futility of this mission; by December, the Japanese were losing about fifty men each day to malnutrition, disease, and Allied attacks. The Imperial Japanese Navy, with approval from their Emperor, determined that the only viable course of action left to them was a full evacuation of the few troops left on the islands.

The Japanese codenamed the evacuation Operation Ke and determined the best way to get their troops out safely was to distract U.S. Navy forces with air strikes beginning 28 January 1943, and keep the Navy occupied while the Japanese troops were evacuated from Guadalcanal.

Unfortunately for U.S. forces, they misread the air offensive by the Japanese as a sign that they were gearing up to retake Guadalcanal. The admiral in charge of this theatre of the war, Admiral William Halsey, Jr., was also feeling pressure to give relief to the 2nd Marine Regiment, which had been in combat on Guadalcanal since August 1942. He hoped to kill two birds with one stone by using the impending Japanese offensive to draw their navy into battle while at the same time sending Army troops to relieve the Marines. On 29 January 1943, Halsey sent five task forces toward the southern Solomon Islands to engage with any Japanese that came into range, as well as cover the relief convoy steaming towards Guadalcanal.

(https://www.navalhistory.org/wp-content/uploads/2019/01/SoPac_fixtypo-237x350.jpg)

(https://www.navalhistory.org/wp-content/uploads/2019/01/USS-Louisville-350x211.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 04, 2019, 04:06:44 pm
https://news.sky.com/story/hms-royal-oak-dive-team-to-conduct-extensive-survey-of-british-battleship-torpedoed-80-years-ago-11623624?fbclid=IwAR1sbSqqalB6fjkvK_Lx06v9v1S7OYpiF8umR_Sd96Vo_RXy0hMD-u2Nzjo (https://news.sky.com/story/hms-royal-oak-dive-team-to-conduct-extensive-survey-of-british-battleship-torpedoed-80-years-ago-11623624?fbclid=IwAR1sbSqqalB6fjkvK_Lx06v9v1S7OYpiF8umR_Sd96Vo_RXy0hMD-u2Nzjo)
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HMS Royal Oak: Dive team to conduct extensive survey of British battleship torpedoed 80 years ago

More than 800 died when the Royal Navy battleship was struck just six weeks into the Second World War.

By Lucia Binding, news reporter

HMS Royal Oak was torpedoed by a German submarine off Orkney, an archipelago in the Northern Isles of Scotland, just six weeks into the Second World War.

(https://e3.365dm.com/19/01/1600x900/skynews-hms-royal-oak-sunk_4563393.jpg?bypass-service-worker&20190131140903)


Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 11, 2019, 11:18:00 am
https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/end-rising-sun-japanese-surrender.html?fbclid=IwAR18z1bz3A-W9hMIdXJGbxgjfQb5RKc2g3mO8WLS6lpxmdLnYyjmEzwXMFw (https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/end-rising-sun-japanese-surrender.html?fbclid=IwAR18z1bz3A-W9hMIdXJGbxgjfQb5RKc2g3mO8WLS6lpxmdLnYyjmEzwXMFw)

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The End of the Rising Sun – The Japanese Surrender in Color

On the sea, Japan still had 4 battleships, 5 aircraft carriers, and over 3,000 other vessels, including 200 human torpedos and 2,400 suicide boats. In the air approximately 13,500 aircraft, including 4,000 fighters and 1,500 bombers.

Given these points, estimated losses were enormous – two to four million casualties on the Allies part, including 400,000-800,000 KIA and five to ten million killed on the Japanese side. Also, time was of the essence as the Soviet Red Army intentions were unknown and invasion of Hokkaido was highly possible.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/06/00-japanesesurrender.jpg)

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/06/30629392_1679283395453252_442891110774880685_n.jpg)

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Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Fevereiro 13, 2019, 10:56:22 am
https://www.cbsnews.com/news/uss-hornet-wreckage-world-war-two-warship-discovered/?fbclid=IwAR0tYdQn8u6heLl6He-BvOyDcvBzkjbCqL9hG3UnyPmspYJAoB2-vdmW7Vw (https://www.cbsnews.com/news/uss-hornet-wreckage-world-war-two-warship-discovered/?fbclid=IwAR0tYdQn8u6heLl6He-BvOyDcvBzkjbCqL9hG3UnyPmspYJAoB2-vdmW7Vw)

Citar
You'll have to forgive these low-quality screengrabs that I took with my camera, but CBS just revealed the first photographs from the wreck of USS Hornet (CV-8).

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/51704697_2284561148481364_1235755729936187392_n.jpg?_nc_cat=108&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=606f1ec302474f874ec6ffada1a16512&oe=5CE8E9B1)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/51692435_2397140357187792_8676171410680315904_n.jpg?_nc_cat=110&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=d56f27b342f645dde16ee4c9935d1f81&oe=5CF57DBA)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/51727826_2397140477187780_1810576448977633280_n.jpg?_nc_cat=105&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=8edcbf166bc3e81c7794c7128eea4628&oe=5CFF2729)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/51951559_2397140537187774_6518177921872429056_n.jpg?_nc_cat=106&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=a8766d03dc44f24d17ba0a75c9ca05df&oe=5CF80C17)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/52439622_2397140623854432_8305651234958737408_n.jpg?_nc_cat=109&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=0cd1911237f82864caf2c71c945c489f&oe=5CE9983A)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/51582907_2397140743854420_7609925292454313984_n.jpg?_nc_cat=108&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=85923ef4cbc45a8c49c81d49f303d702&oe=5CE714E9)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/51824017_2397140823854412_6454737307835564032_n.jpg?_nc_cat=108&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=41f3f5bea206a99a99dbe44995802e6b&oe=5CDBA556)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/52590262_2397207863847708_6772111167394414592_n.jpg?_nc_cat=101&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=e78c1d8c961a17e1716f00e6a8563cb0&oe=5CEA68FD)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Março 08, 2019, 10:52:13 am
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/52743150_2210416162329894_7832643828065501184_n.jpg?_nc_cat=101&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=ef2b6565b2e05e7e432aced98ef49200&oe=5D0C7C4C)

Citar
"This painting illustrates the epic journey of a group of escapees who sailed an abandoned landing barge from Crete to Egypt. The 137-strong party, mostly Royal Marines, set out on 1 June. Nine New Zealanders were thought to be among this party, although the only one known by name was Private W.A. Hancox. He had been picked up 3 km off shore, paddling along on a plank of wood.

After the barge’s fuel ran out blankets were rigged as sails. To make sure these caught the breeze the men often had to jump into the water and push the nose of the barge in the right direction. Conditions on board were tough. Food supplies were rationed to half a tobacco tin of water and a teaspoon of bully beef per day. During the voyage one soldier died of exhaustion and another committed suicide. On 9 June, eight days after leaving Crete, the barge drifted ashore 24 km west of Sidi Barrani in Egypt."

=68.ARD0D-A3BJPltIcZStr06FJAxEoWPuNqklJjR7UBAN6pYD_0hXdqc9jFIgLx9XpLppW9FPeWz_tTDUkoIrj0Glp-wmN_GU_hJH2pEeibZkBX-e9WUnEe49wOZnvpb8B64Gn2XIBCQ_ru0PtTOPbXuXDXKfXc__1EULWZmpfLokmsKA_kC6TBiih21aRJKir4-b8cweHi0yGeKtQTXSz261XCDptFu80QTeCDdMWLbJK286vGH20MHYlXt5bo0FnAT-iKOKdbmzgDHfmGohnnx57bWjVnJTRlpm1NL9Sk54QTJRzg5YtLbd47pqUG38mbYpxP_uMR65Tw5N3MgKxJVX0Zmg&__tn__=k*F&tn-str=k*F]https://www.facebook.com/BritComMil/?__xts__[0]=68.ARD0D-A3BJPltIcZStr06FJAxEoWPuNqklJjR7UBAN6pYD_0hXdqc9jFIgLx9XpLppW9FPeWz_tTDUkoIrj0Glp-wmN_GU_hJH2pEeibZkBX-e9WUnEe49wOZnvpb8B64Gn2XIBCQ_ru0PtTOPbXuXDXKfXc__1EULWZmpfLokmsKA_kC6TBiih21aRJKir4-b8cweHi0yGeKtQTXSz261XCDptFu80QTeCDdMWLbJK286vGH20MHYlXt5bo0FnAT-iKOKdbmzgDHfmGohnnx57bWjVnJTRlpm1NL9Sk54QTJRzg5YtLbd47pqUG38mbYpxP_uMR65Tw5N3MgKxJVX0Zmg&__tn__=k*F&tn-str=k*F (https://www.facebook.com/BritComMil/?__xts__[0)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Abril 19, 2019, 11:08:38 am
https://www.abc.net.au/radio/programs/nightlife/new-guinea/11020062?fbclid=IwAR2JpEx2uX_aO33440prUarRV9U53q4zr7lUmzrr1H6gQqF_1pQGR7xrsfQ (https://www.abc.net.au/radio/programs/nightlife/new-guinea/11020062?fbclid=IwAR2JpEx2uX_aO33440prUarRV9U53q4zr7lUmzrr1H6gQqF_1pQGR7xrsfQ)

Citar
D-Day New Guinea: How the Aussies helped capture a Japanese stronghold

In September 1943, Japanese troops stationed in Lae, New Guinea faced one of the most complex military operations of the Pacific War. The Allied forces launched a coordinated land, sea and air attack, including an amphibious landing, leading to the fall of the most important Japanese base in New Guinea. Military historian Phillip Bradley joins Philip Clark to talk about his new book, which delves into this little-known battle.

(https://external.flis3-1.fna.fbcdn.net/safe_image.php?d=AQCkB6TPzWyroL7B&w=540&h=282&url=https%3A%2F%2Fwww.abc.net.au%2Fcm%2Frimage%2F11020574-16x9-large.jpg%3Fv%3D2&cfs=1&upscale=1&fallback=news_d_placeholder_publisher&_nc_hash=AQAWFw2FXWdRBfs-)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Daniel em Abril 24, 2019, 02:27:55 pm
Documentos afirmam que Adolf Hitler sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e fugiu para a Argentina
https://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/documentos-afirmam-que-adolf-hitler-sobreviveu-a-segunda-guerra-mundial-e-fugiu-para-a-argentina?ref=HP_Grupo1
(https://cdn.cmjornal.pt/images/2019-04/img_757x498$2019_04_23_09_42_06_844614.jpg)

Citar
Adolf Hitler poderá ter fugido para a Argentina no momento da queda de Berlim, o líder Nazi não terá morrido a 30 de abril de 1945 no seu bunker. São estes os rumores que levaram o FBI a investigar e a divulgar documentos secretos sobre o fim de vida de Hitler.

Dezenas de documentos revelam a possibilidade de Hitler ter conseguido escapar para a América do Sul através de um submarino da marinha alemã durante os últimos meses da Segunda Guerra Mundial.Os documentos estão datados de 21 de setembro de 1945 - duas semanas depois do Japão se ter rendido na sequência do lançamento da bomba atómica - avança o Daily Star.

A versão que até hoje prevalece é que Adolf Hitler se terá matado em Berlim, num bunker, a 30 de abril de 1945, para não ser capturado vivo pelas tropas russas.

Mas vários rumores foram levantados e revelam que o líder Nazi poderá ter conseguido sobreviver à guerra. Durante anos, Hitler terá vivido na região montanhosa dos Andes, na América do Sul, depois de ter escapado para a Argentina através de um U-Boot, barco submarino da marinha alemã.

Entre as centenas de documentos mantidos no site do FBI, é revelado que Hitler terá chegado à Argentina duas semanas e meia após a "queda" de Berlim. Dois submarinos terão sido vistos ao largo da costa Argentina. Foi daí que Hitler terá saído e sido levado a cavalo para a região montanhosa dos Andes.


Adolf Hitler sofria de várias doenças, entre elas asma e úlceras. Terá chegado à Argentina acompanhado por 50 pessoas - familiares e militares do Terceiro Reich. O líder Nazi terá ainda sido ajudado por seis oficiais argentinos a refugiar-se, revelam os documentos.

Para o FBI, existe ainda muita "falta de informação" para suportar esta versão da história. Acrescentam ainda que, com os dados recolhidos até ao momento, não existem grandes probabilidades de definir uma localização exata da morte de Hitler.

O líder Nazi não queria acabar nas mãos do exército russo e a fuga para a América do Sul foi um dos rumores levantados e que continua a dar que falar.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 29, 2019, 05:30:47 pm
O arriscado ataque de Bombardeiros B-24 a Ploiesti



Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 09, 2019, 10:55:49 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 30, 2019, 02:01:39 pm
Dois irmãos unidos pela história do Dia D


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 03, 2019, 05:22:43 pm
Veteranos celebram Dia D em cruzeiro até à Normandia



Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 09, 2019, 11:27:03 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 18, 2019, 01:28:56 pm
Paris homenageia membro da resistência polaca


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Julho 17, 2019, 10:01:00 am
https://www.rbth.com/history/330588-how-german-soldiers-marched-moscow?fbclid=IwAR2v4KzAyp06HRJ_d_IdYAadZENaHe1cP9J8vx-aQggdlQvEHI-dp7slgQI (https://www.rbth.com/history/330588-how-german-soldiers-marched-moscow?fbclid=IwAR2v4KzAyp06HRJ_d_IdYAadZENaHe1cP9J8vx-aQggdlQvEHI-dp7slgQI)
Citar
The Nazis’ dream of marching through Moscow did in fact come true, but not in the way that they had imagined. Almost 60,000 Wehrmacht prisoners-of-war took part in the so-called “Parade of the vanquished” on the streets of the Soviet capital.


Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Viajante em Agosto 05, 2019, 11:28:32 am
Aliança entre o Reino Unido e a Alemanha nazi eu não vi nem li em lado nenhum, mas lembro-me muito bem do pacto Molotov-Ribbentrop, em que Estaline e Hitler deram as mãos e invadiram a Polónia juntos. Ou não se lembra desse facto?

Faz lembrar o Bloco de Esquerda que quer reescrever a história e até julgar personagens que tinham outros costumes, noutros séculos atrás!!!!!

O Black é demasiado anti-ocidente para colher alguma simpatia. Quer que lhe mostre vídeos dos generais do III Reich a desfilarem em conjunto com as tropas Russas em território Polaco? Os países de leste, que querem ver a Rússia a milhas, devem ser uns mal agradecidos, sempre foram tão acarinhados pelos Russos!!!!!
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Viajante em Agosto 05, 2019, 11:33:48 am
Aqui tem para relembrar-lhe a memória, os Russos e os nazis a regozijarem-se por terem acabado de destruir e conquistar a Polónia!!!!!

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitan em Agosto 05, 2019, 12:44:07 pm
(Tirado de uma colocação (https://blackfernando.blogs.sapo.pt/dunquerque-e-segunda-guerra-mundial-128240) própria que fiz - sendo que, o vídeo de David Irving que serve de fonte já desapareceu do YouTube, mas podem ler sobre isto num dos livros deste mesmo autor, intitulado Hitler's War.)

Dunquerque e Segunda Guerra Mundial explicadas em 5 "tweets"

Uma pequena série de 5 tweets que fiz, em resposta a um outro da conta "Crimes of Britain" que se referia (https://twitter.com/crimesofbrits/status/861232885671616512) à famosa retirada de Dunquerque como um episódio cobarde, por parte dos britânicos.

Que interessante... o que estás a dizer é que o Reino Unido é culpado da continuação da Segunda Guerra Mundial por não ter aceite aliar-se ao regime dum psicopata que matou milhões de pessoas... O mesmo regime que tinha invadido já dois dos seus aliados, que tinha ignorado as promessas feitas no Tratado de Munique. Cujo líder tinha escrito um livro sobre a necessidade de criar um "Lebensraum" em quase toda a Europa de Leste e sobre a necessidade de eliminar o "problema judeu" e o comunismo.
Enquanto isso a União Soviética, que continuava a fornecer recursos estratégicos aos nazis até 1941 e tinha dividido a Europa de Leste com os alemães, é uma vítima.
A tua lógica é, do meu mísero ponto de vista, algo questionável...

O Hitler não deixou fugir ninguém. O terreno de Dunkirk não era propício à utilização de tanques e implicava usar infantaria sem o apoio dos mesmos. Tentou fazer capitular os ingleses e acreditou nas promessas de Göring de ser possível eliminar as forças terrestres com a Luftwaffe. A directiva n.13 do Estado Maior de 24 de Maio pedia a aniquilação das forças cercadas em Dunquerque, enquanto à Luftwaffe caberia prevenir que os britânicos fugissem pelo Canal da Mancha. Já nem vale a pena falar de que os franceses e os belgas continuaram a defender o perímetro durante esse período para impedir avanços dos alemães, e a contratacar a sul para tentar quebrar o cerco.

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fc/21May-4June_Battle_of_Belgium.png)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitan em Agosto 05, 2019, 06:03:07 pm
Que interessante... o que estás a dizer é que (...)

Agora, passamos à táctica de "pôr palavras na boca" (https://www.youtube.com/watch?v=aMcjxSThD54).

A toda a gente que saiba ler e interpretar correctamente o que eu escreva, venho só dizer que,

Tenho melhor que fazer, do que (ter de) estar sempre a corrigir quem distorça, ou acrescente coisas a, o que eu diga - e, como tal, irei simplesmente ignorar tais atitudes.

"Hitler era um admirador do Império Britânico. E, como tal, não só não queria guerra com o mesmo, como queria até ser aliado deste império. Ora, no seguimento disto, Rudolf Hess tentou negociar uma paz com os britânicos. Mas, como (conclui-se por outras fontes) os britânicos tinham um óbvio interesse oculto em destruir o seu principal adversário alemão, não era do interesse do governo britânico deixar passar esta oportunidade de fazê-lo. Mas, tendo todas as mortes de cidadãos britânicos que ocorrerem depois deste voo sido desnecessárias (pois, a Alemanha nunca chegou a invadir a Grã-Bretanha) não era também obviamente do interesse do governo britânico que as pessoas soubessem de tais intenções de Hitler. E, como tal, compreende-se porque razão é que Rudolf Hess foi mantido incontactável de toda a gente, durante o resto da sua vida, até ter aparecido misteriosamente morto."

Fui eu que escrevi isto? Ou foi alguém que entrou no teu PC e escreveu por ti?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitan em Agosto 06, 2019, 10:40:51 am
(Algumas interessantes declarações de Andrey Fursov - um dos principais historiadores da Rússia.)





A sério que foste buscar o Fursov???? O homem que acha que o Harry Potter é um livro de subversão de massas???

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: asalves em Agosto 06, 2019, 12:53:58 pm
Alguma vez houve alguma guerra que não tivesse interesses económicos/políticos/geográficos por trás dos 2 lados do conflito?

Ninguém entra/participa numa guerra porque é moralmente o mais correto.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitan em Agosto 06, 2019, 02:02:06 pm
(E, só para completar o que eu anteriormente disse...)

Quando eu digo que o Império Britânico não queria deixar passar esta "oportunidade" de destruir o seu principal rival, é preciso acrescentar que esta oportunidade não surgiu por mero acaso - mas, que foi antes criada pelo próprio Império Britânico, nomeadamente através dos seus fantoches em Wall Street.

O brilhante historiador britânico Antony C. Sutton escreveu um livro que denuncia o apoio dado por algumas das elites financeiras e industriais estadunidenses a Hitler (http://www.reformation.org/wall-st-hitler.html) e o excelente arquivo do movimento LaRouche, descrito como tendo os melhores "serviços secretos privados" do Mundo, elabora também sobre apoios vindos da própria City de Londres (https://www.google.pt/search?q=hitler+british+site:larouchepub.com).

Tal como em várias outras guerras dos tempos modernos (e tal como indiciam o historiador Andrey Fursov e o coronel Daniel Estulin russos) o que nos contam os média convencionais é, para além da versão dos vencedores, apenas a camada mais superficial - e que está visível - dos acontecimentos. E, por baixo desta, há toda uma série de coisas que são sempre omitidas, ou escondidas, por estes média de massas - e que só podem ser sabidas se "escavarmos" sobre o assunto.

Boas leituras.

É engraçado que menciones o Anthony Sutton. É que ele também escreveu que 90 a 95% da tecnologia militar soviética era fornecida por americanos ou aliados da NATO para manter a necessidade de inovação militar. Acho que os teus amigos do Izborsky Club são capazes de discordar dessa análise.

https://www.nationalreview.com/2015/02/moscows-mad-philosophers-robert-zubrin/

https://codastory.com/disinformation/the-club-that-wants-russia-to-take-over-the-world/
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Agosto 12, 2019, 11:51:32 pm

Bunkers & Batteries - Exploring German WW2 Fortifications Jersey

Um dos locais esquecidos deste conflito e também um dos mais bem conservados.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 01, 2019, 05:30:28 pm
80° aniversário do início da II Guerra Mundial


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 06, 2019, 04:52:26 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Dezembro 16, 2019, 07:08:56 pm
O plano espanhol de 1940 para a invasão de Portugal

https://www.elconfidencial.com/cultura/2019-12-15/franco-espana-invasion-portugal-plan-militar-345_2374828/
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Dezembro 16, 2019, 11:37:18 pm
O plano espanhol de 1940 para a invasão de Portugal

https://www.elconfidencial.com/cultura/2019-12-15/franco-espana-invasion-portugal-plan-militar-345_2374828/


https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=7616.165  ;)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 02, 2020, 09:57:15 pm
Vaticano abre arquivos sobre II Guerra Mundial


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Março 16, 2020, 03:56:53 pm
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/89740882_785687751919941_5878389676380782592_n.png?_nc_cat=109&_nc_sid=da1649&_nc_oc=AQlzO120CreoWS4UHvFbZkrDR0ZGLkZeCGIdJJyygvMmbvQPeySEbhBACpc0gpUSNZa2DPZDqiSs_CadzK9TuDRZ&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=a0761507ffd77e4d2df923cbe94f3227&oe=5E96FBC5)
Citar
Interesting View of the Japanese Surrender on board the USS Missouri (BB-63), 2 Sep 1945.

Fonte: Warfare History

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Março 24, 2020, 02:46:37 am

Nuremberg Executions 1946 - What Happened to the Bodies?

Os esquemas macabros para fazer desaparecer os corpos das chefias nazis executadas em Nuremberga.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 30, 2020, 04:58:33 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 06, 2020, 11:40:37 am
Normandia não esquece o desembarque das tropas aliadas


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Viajante em Outubro 16, 2020, 10:44:39 pm
Detonação de uma Tallboy britãnica da IIª Guerra Mundial, na Polónia, de 5 400Kg!!!!!!!

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: SantaCatarinaBR em Fevereiro 01, 2021, 12:27:12 am

Neste vídeo o General Sergio Ernesto Alves Conforto mostra como através de um ataque secundário, com perdas reais, foi possível a construção de uma ponte submersa sob a água para o ataque principal.



Neste vídeo o General Sergio Ernesto Alves Conforto da um exemplo do uso da dissimulação estratégica por parte do Reino Unido. Para enfraquecer a defesa da Sicília os alemão são ludibriados, são convencidos de que aconteceria um ataque principal através da Grécia.



Neste vídeo o General Sergio Ernesto Alves Conforto da um exemplo do uso da dissimulação estratégica por parte dos Aliados. Para enfraquecer a defesa da Normandia, os alemães são enganados, são convencidos de que aconteceria um ataque principal através de "Passo de Calais" ( Estreito de Dover  ). Esse exército fictício era supostamente comandado pelo General George Patton e tinha armamentos e equipamentos falsos feitos de papelão ou borracha.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Março 13, 2021, 11:02:27 pm

None of the images the Nazis used were created by them, rather they utilised a series of much older symbols from all over the world.
Here is the story behind those controversial images.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 29, 2021, 08:35:21 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 18, 2021, 03:52:44 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 09, 2021, 03:23:16 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 10, 2021, 05:10:26 pm
Submarino "HMS Urge" avistado ao largo de Malta


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 30, 2021, 03:52:55 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Junho 01, 2021, 02:34:23 pm
https://www.rebellionresearch.com/operation-chariot-st-nazaire-raid?fbclid=IwAR3tirD1nkD7kRFx7Jg80V2l94kXTVBdgWMQftePOtE2c994tCRpA_f0tc4 (https://www.rebellionresearch.com/operation-chariot-st-nazaire-raid?fbclid=IwAR3tirD1nkD7kRFx7Jg80V2l94kXTVBdgWMQftePOtE2c994tCRpA_f0tc4)

Citar
Operation Chariot : St Nazaire Raid

(https://www.rebellionresearch.com/wp-content/uploads/2021/05/24db8708e1944fee3fd9ec0c15903534-1024x683.jpg)

(https://www.rebellionresearch.com/wp-content/uploads/2021/05/192879824_846288082962970_7230745163425591972_n.jpg)

Saudações
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 13, 2021, 09:43:21 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Julho 05, 2021, 08:34:12 am
Entrevista com Hans "Uli" Rudel

https://www.defensa.com/ayer-noticia/entrevista-hans-uli-rudel-mejor-piloto-stuka-iii-reich
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Agosto 16, 2021, 04:13:11 pm
LER (mas ler mesmo!)

http://mileswmathis.com/putsch.pdf
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Agosto 27, 2021, 07:21:24 am
(https://i.ibb.co/6gdxzz2/FB-IMG-16300447649577665.jpg)
A calma antes da tempestade

HMS Hood, HMS Resolution e KMS Graff Spee juntos em 1937 por ocasião da coroação do rei Jorge VI
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 05, 2021, 04:35:28 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 19, 2021, 03:32:26 pm
MESTRE DA METRALHADORA: o mortífero soldado Eugen Flad


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 17, 2021, 03:45:28 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Outubro 21, 2021, 09:17:29 am
(https://www.nevingtonwarmuseum.com/uploads/9/1/7/5/9175276/published/nevington-messerspit3_1.jpg?1579829493)
(https://www.nevingtonwarmuseum.com/uploads/9/1/7/5/9175276/nevington-messerspit4.jpg)

Germany - Spitfire Mk Vb Messerspit

https://www.nevingtonwarmuseum.com/germany-messerspit.html
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Get_It em Outubro 21, 2021, 09:27:56 am
Messerspit - The Frankenstein Fighter

Cumprimentos,
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: MATRA em Outubro 21, 2021, 09:56:57 am
E quando eu pensava que sabia quase tudo sobre aviação Aliada/Eixo da 2GG, eis que vocês provam que estamos sempre a aprender  ;D
 
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Outubro 21, 2021, 10:11:18 am
Messerspit - The Frankenstein Fighter

Cumprimentos,

Pelos vistos seguimos os mesmos canais...
Já agora procurem o canal "Pandemic" para melhor conhecer a frente oriental... ;)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Outubro 21, 2021, 10:20:27 am
Fonte: Avions moches, bizarres, ratés, projets abandonnés et aviation insolite.

Citar
O piloto de teste, Oberleutnant Lothar Sieber, se instala no posto de pilotagem do protótipo Bachem Ba 349 ′′ Natter ′′ em 1 de março de 1945.
Este único voo será fatal para ele.....

(https://scontent.flis11-2.fna.fbcdn.net/v/t39.30808-6/s720x720/246201076_2865116020372880_6146892768758183937_n.jpg?_nc_cat=109&ccb=1-5&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=fpwfIxR53QEAX_siaS_&tn=eOaElBmmb2lcyYlm&_nc_ht=scontent.flis11-2.fna&oh=3ffae27333c9401004f579443e52cccc&oe=6176DB1B)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Outubro 21, 2021, 11:44:22 am
Messerspit - The Frankenstein Fighter

Cumprimentos,

Os documentários do Mark Felton são sempre muito bons!!!!!  :G-beer2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Outubro 21, 2021, 02:21:01 pm

A Divisão Azul.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 24, 2021, 04:23:53 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 31, 2021, 03:22:06 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: mafets em Novembro 04, 2021, 04:41:26 pm
https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/armored-train-zheleznyakov.html?fbclid=IwAR3BJNUPf6zkZkg6wXLCgK8gb9SxyN4deXxPh8-sbrSkmnrVlazq5qN5YX4 (https://www.warhistoryonline.com/military-vehicle-news/armored-train-zheleznyakov.html?fbclid=IwAR3BJNUPf6zkZkg6wXLCgK8gb9SxyN4deXxPh8-sbrSkmnrVlazq5qN5YX4)

Citar
Armored trains showed their effectiveness during the Civil War in Russia in 1917-1922. They were used as a means of transportation for people and transportation of guns, also as mobile hospitals, with their help convoying and added fire support. After the outbreak of the Great Patriotic War (WWII in the USSR), the Soviet government decided to build a number of new armored trains and deploy railway anti-aircraft defense batteries.

On November 4, 1941, at the Sevastopol Marine Plant, the armored train called “Zheleznyakov” was built. Its main tasks included the defense of Sevastopol. A crew of sailors of the Black Sea Fleet was recruited to serve on the armored train.

(https://www.warhistoryonline.com/wp-content/uploads/2018/08/russian-armored-wagon-741x412.jpg)

(https://external.flis11-2.fna.fbcdn.net/safe_image.php?d=AQF_9fRugWjF7XZt&w=500&h=261&url=https%3A%2F%2Fwww.warhistoryonline.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2018%2F08%2Funtitled-design-3-5.png&cfs=1&ext=jpg&_nc_oe=6efa4&_nc_sid=06c271&ccb=3-5&_nc_hash=AQF2ZCnP0ZutVxhz)

Cumprimentos
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Novembro 14, 2021, 10:29:31 am
Tirpitz camuflado

(https://i.ibb.co/kHR8fPF/FB-IMG-16368855700784199.jpg)
(https://i.ibb.co/bBpQ9Yd/FB-IMG-16368855447802970.jpg)
(https://i.ibb.co/yPnkq4h/FB-IMG-16368855360205929.jpg)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 14, 2021, 04:20:50 pm
O AGENTE SECRETO DE HITLER: as missões do Major Fritz Hummel


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: goldfinger em Novembro 16, 2021, 07:04:40 am
(https://pbs.twimg.com/media/FEPxq5eXoAEof0f?format=jpg&name=900x900)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 21, 2021, 11:45:38 pm
FIRMES VOLAMOS: pilotos argentinos na Real Força Aérea Britânica


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Novembro 28, 2021, 05:08:18 pm

How France Destroyed 60 Panzers in 1 Day
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 03, 2021, 06:08:07 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 07, 2021, 10:03:33 am
PEARL HARBOR: 80 anos do ataque-surpresa japonês ao Havaí





Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Dezembro 12, 2021, 05:31:01 pm

E o porquê do ataque a Pearl Harbor.
A segunda guerra Sino-Japonesa.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 19, 2021, 02:47:56 pm
VESPA FURIOSA: o ás italiano Luigi Gorrini


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: goldfinger em Janeiro 06, 2022, 11:07:53 am
INCREIBLE...

Citar
By the end of WWII, American industrial might and the need to fight on two fronts resulted in the USNavy having a greater tonnage of combatant  all other navies combined. In 1947, the U.S. had 3,820,000 tons versus the world's combined 2,860,000 tons.

(https://pbs.twimg.com/media/FIXTKcUWQAYnCgP?format=jpg&name=large)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 09, 2022, 02:42:42 pm
SNIPER MORTAL: a carreira de Matthäus Hetzenauer


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 16, 2022, 03:02:17 pm
GEORGE PATTON: as batalhas do Norte da África


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: goldfinger em Janeiro 17, 2022, 12:18:17 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FJTS7EAXwAE2bXy?format=jpg&name=large)

Citar
Comparación de los 3 clase Yamato:
El acorazado Yamato, seguido de su gemelo Musashi y la versión convertida a portaaviones, Shinano.
Ninguno de los tres sobreviviría a la guerra pues serían hundidos en la recta final de la misma.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 06, 2022, 02:37:19 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Fevereiro 11, 2022, 09:00:14 pm

Taranto 1940 - The Raid that Inspired the Attack on Pearl Harbor
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: CruzSilva em Março 20, 2022, 02:41:28 pm
A RESPOSTA AMERICANA AO ATAQUE A PEARL HARBOUR

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 17, 2022, 03:30:12 pm
A esquecida invasão francesa da Alemanha em 1939


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: CruzSilva em Abril 24, 2022, 10:10:43 pm
FRENTE OCIDENTAL 1944/1945

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 22, 2022, 03:25:55 pm
BOMBA VOADORA V-1: o míssil de cruzeiro de Hitler


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: CruzSilva em Maio 25, 2022, 10:39:21 pm
LIBERTAÇÃO DA CHECOSLOVÁQUIA

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Junho 06, 2022, 11:43:13 am
https://observador.pt/2022/06/06/hitler-temia-perder-a-voz-cartas-ineditas-revelam-como-medico-o-operou-a-um-polipo-na-garganta-e-escolheu-nao-o-matar/
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Junho 06, 2022, 10:06:37 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 19, 2022, 08:38:16 pm
BATALHA DA SICÍLIA: a vitória do General Patton na ilha


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 22, 2022, 06:35:31 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Junho 27, 2022, 09:07:43 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 22, 2022, 07:55:06 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 11, 2022, 03:33:09 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 16, 2022, 06:26:48 pm
Porque Hitler mandou parar os tanques em Dunquerque


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 30, 2022, 12:00:05 am
Como os submarinos alemães (U-Boats) se comunicavam


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 13, 2022, 08:30:06 pm
Como um tanque Tiger derrubou um avião


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 24, 2022, 02:11:35 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 24, 2022, 02:30:05 pm
Alfred Schwarzmann: campeão olímpico e paraquedista militar


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 24, 2022, 02:30:44 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 29, 2022, 07:27:16 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 01, 2023, 03:35:21 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Drecas em Janeiro 01, 2023, 04:02:38 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 15, 2023, 03:40:15 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 22, 2023, 08:24:20 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 28, 2023, 02:34:54 pm
Citar
Mykola Karpenko was just 17 when he was drafted into the Soviet Army from his village in Ukraine. His unit was among those that freed the prisoners of the Auschwitz concentration camp in German-occupied Poland on January 27, 1945. Karpenko, now 86, recalls the horrors he witnessed at the Nazi death camp. (RFE/RL's Ukrainian Service)

 :arrow: https://www.rferl.org/a/ukraine-world-war-two-auschwitz-soviet-army/26816158.html
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: PTWolf em Janeiro 28, 2023, 03:30:50 pm

Interessante mas uns bons furos abaixo do "A Oeste nada de novo"
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 29, 2023, 10:30:34 am
O KAMPFGESCHWADER 200 (KG200)


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 31, 2023, 09:24:19 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 05, 2023, 03:38:06 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Drecas em Fevereiro 11, 2023, 05:13:11 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 24, 2023, 02:57:06 pm
Segunda Guerra Mundial: Inferno Subaquático Ep 1




Segunda Guerra Mundial - Inferno Subaquático - Assassino Destruidor


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 26, 2023, 05:55:28 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Fevereiro 27, 2023, 04:07:12 pm
https://www.facebook.com/darkdocumentaries/videos/743434876464586/

The Strangest Team Formed in WW2 - When the US and Germany fought together in the Battle for Castle Itter.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 06, 2023, 11:47:22 am
Seul anuncia plano para compensar vítimas do Japão na II Guerra Mundial


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Março 15, 2023, 04:49:10 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 15, 2023, 05:05:26 pm
A maior batalha naval da história – Parte 1 – O fim do Musashi




A maior batalha naval da história – Parte 2 – Kamikazes, o desespero japonês como último recurso


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 22, 2023, 07:16:04 pm
A maior batalha naval da história – Parte 3 – O fim da presença naval japonesa no Pacífico


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 22, 2023, 08:30:04 pm
ARMAS PESADAS do soldado alemão da Segunda Guerra Mundial


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: HSMW em Março 29, 2023, 12:29:27 am

Hitler and the Hohenzollerns - The Kaiser's Family & the Nazis

Citar
During the Nazi period, the former Imperial Family of Kaiser Wilhelm II maintained a strange relationship with Hitler, hoping that he would re-instate one of them to the post of Emperor. 
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 02, 2023, 08:50:54 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 16, 2023, 10:11:11 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Abril 18, 2023, 06:08:33 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 19, 2023, 07:00:44 pm
Presidente alemão pede desculpa por crimes nazis na Polónia


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Abril 21, 2023, 04:36:52 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 23, 2023, 08:30:10 pm
Guerra Logística no Mediterrâneo: A HISTÓRIA COMPLETA


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 26, 2023, 06:07:50 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Abril 27, 2023, 09:52:21 am
Navio da 2ª Guerra é encontrado afundado com mais de 1.000 Prisioneiros Aliados


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: CruzSilva em Abril 27, 2023, 08:57:09 pm
Citar
CAMPO DE BATALHA - A BATALHA PELA RÚSSIA

Entre junho de 1941 e fevereiro de 1942, o Terceiro Império Alemão e União Soviética Russa esbarraram numa luta titânica que mudou o curso da História. Na Batalha pela Rússia, as Forças Armadas do Terceiro Império Alemão, a mais bem treinada e mais bem sucedida máquina militar na Terra tentou derrotar o Exército Vermelho Russo e conseguir para a Alemanha um vasto império oriental. O resultado foi uma colisão de violência sem precedentes! Começando com a invasão alemã e culimnando na Batalha por Moscovo, mais pessoas, blindados, armas e aeronaves foram empenhadas no inferno do que em qualquer batalha anterior. Com cada lado liderado por um ditador sem escrupulos e cada exército conduzido por uma ideologia sem piedade, a guerra foi feita com uma ferocidade e barberie até então inimaginável. Para Adolf Hitler o assalto à União Soviética Russa era suposto conseguir uma vitória incomparável nos anais da arte da guerra. Na realidade a Batalha de Moscovo terminou num desastre para a Alemanha! Em vez duma conquista relâmpago as Forças Armadas do Terceiro Império Alemão sofreram uma derrota catastrófica, uma derrota que marcaria o inicio do fim para o Terceiro Império Alemão de Hitler.




Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 03, 2023, 03:50:15 pm
Por que os PILOTOS ALEMÃES tiveram tantas VITÓRIAS?



Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Maio 09, 2023, 05:09:48 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 09, 2023, 10:35:33 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 17, 2023, 03:37:09 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 21, 2023, 05:05:11 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 24, 2023, 07:03:08 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 25, 2023, 04:03:43 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 28, 2023, 04:00:06 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 28, 2023, 07:15:09 pm
AUSTRÁLIA 1942: O ATAQUE JAPONÊS A DARWIN


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Maio 31, 2023, 09:37:32 am
A BATALHA QUE DECIDIU A SEGUNDA GUERRA: O ATAQUE A TARANTO E SUAS CONSEQUÊNCIAS


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 01, 2023, 11:40:30 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: CruzSilva em Junho 02, 2023, 01:46:39 pm
ÚLTIMAS TRANSMISSÕES ANTES DA OCUPAÇÃO ALEMÃ

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 03, 2023, 08:25:36 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lightning em Junho 04, 2023, 08:26:40 am
The Light of dawn


Um dos melhores documentários da 2a guerra mundial que já vi, tudo colorizado, música envolvente, foi feito pela França para comemorar os 70 anos dos desembarques da Normandia e vai até à libertação de Paris.

Também existe a versão original francesa.
La lumiere de l'aube.

PS: Quando vi isto na tv não havia cencura dos corpos mortos, mas aqui existe, talvez seja obrigação do Youtube?
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 04, 2023, 05:00:06 pm
RONNIE SCOTT: o último PILOTO DE SPITFIRE


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 05, 2023, 08:22:15 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Drecas em Junho 06, 2023, 03:16:44 pm
Dia-D hora a hora, fenomenal
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 07, 2023, 10:32:14 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 08, 2023, 08:24:45 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Junho 11, 2023, 07:08:11 pm
Spitfire tipping a V1 wing to set it off target.


(https://i.ibb.co/cyP5Q9v/FB-IMG-16865066135963816.jpg) (https://imgbb.com/)

(https://i.ibb.co/6D6kq9n/FB-IMG-16865066295527585.jpg) (https://ibb.co/TPzsNjv)
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Junho 12, 2023, 08:14:47 pm

Impressionante, passados todos estes anos.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 13, 2023, 10:48:05 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Junho 14, 2023, 04:53:16 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 14, 2023, 06:32:24 pm
O Céu Gelado - The Cold Blue - Legendado


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 14, 2023, 09:14:06 pm
O Preço Da Guerra - Epis. 2 - Segunda Guerra Mundial


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 16, 2023, 09:26:29 am
A TOMADA DA PONTE PEGASUS: MADRUGADA SANGRENTA NO DIA D


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 18, 2023, 09:56:14 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 20, 2023, 10:40:04 pm
NORMANDIA 1944: O ATAQUE DOS PARAQUEDISTAS À BATERIA MERVILLE


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Junho 26, 2023, 03:30:04 pm
Esquadrões da morte nazis


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Daniel em Julho 03, 2023, 03:44:52 pm
Léon Gautier, o último sobrevivente do desembarque na Normandia, morre aos 100 anos
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/leon-gautier-o-ultimo-sobrevivente-do-desembarque-na-normandia-morre-aos-100-anos
(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&png=1&delay_optim=1&webp=1&epic=NjkzEHfUxzSTOuMO3pV8u6W+UGztVIH8ramusdg9Z7+42TzXRNkFe1vxpJUvZvIu2dgePknb4wlRrCTBglYIPa07d+wZYHzj+l98yY268I9DLGo=)
Citar
Léon Gautier era o último membro do comando Kieffer, um batalhão de fuzileiros navais que desembarcou na costa noroeste da França. Morreu num hospital de Caen, no noroeste do país.

Léon Gautier nasceu em 1922 e juntou-se às forças do general Charles De Gaulle em julho de 1940, antes de lutar em África e desembarcar na Normandia.

Após a participação na Segunda Guerra Mundial para libertar França da ocupação da Alemanha nazi, não parou de advogar "pela paz".

"A pior coisa que podemos ver é uma guerra, porque matamos pessoas que não fizeram nada, que têm famílias, filhos. Para conseguir o quê?", afirmou em outubro do ano passado.

Era pai de dois filhos e vivia em Ouistreham desde os anos 1990. Em 2021, foi reconhecido como Grande Oficial da Legião de Honra.

RIP  :Soldado2:
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 21, 2023, 02:53:12 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 28, 2023, 04:19:17 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 28, 2023, 08:53:49 pm
Os 100 Dias: Dia D (1944)


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Julho 30, 2023, 10:20:51 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 02, 2023, 09:22:03 am
Polónia lembra heróis da Revolta de Varsóvia



Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 04, 2023, 11:00:05 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 06, 2023, 09:00:30 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: CruzSilva em Agosto 14, 2023, 08:07:50 pm
A BATALHA DE MIDWAY
(04JUN42 - 07JUN42)

PERSPECTIVA JAPONESA
(PARTE 1/3)


CONTRA-ATAQUE JAPONÊS
(PARTE 2/3)


PERSPECTIVA NORTE-AMERICANA E CONSEQUÊNCIAS ESTRATÉGICAS DA BATALHA
(PARTE 3/3)

Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 17, 2023, 09:32:17 am
França procura corpos de soldados alemães executados pela Resistência francesa



Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 20, 2023, 04:18:57 pm
SABURO SAKAI: o Samurai e o Mitsubishi ZERO


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 30, 2023, 10:37:53 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Setembro 01, 2023, 07:41:28 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 01, 2023, 11:11:41 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 03, 2023, 09:53:04 am
'18 CONTRA 500': A OFENSIVA DAS ARDENAS E A BATALHA PELO PICO LANZERATH


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 03, 2023, 04:02:10 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Setembro 06, 2023, 09:58:02 am
Curiosidades... curiosas. :mrgreen:

http://mileswmathis.com/gay.pdf

se non è vero, è ben trovato
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 08, 2023, 10:32:10 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 10, 2023, 03:42:44 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 11, 2023, 09:06:20 am
Vaticano Beatifica família que escondeu judeus durante II Guerra Mundial


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 17, 2023, 04:55:41 pm
Por que todo mundo ODIAVA Bernard Montgomery


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 02, 2023, 03:40:28 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 08, 2023, 04:52:32 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 09, 2023, 04:40:04 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Luso em Outubro 12, 2023, 09:48:17 pm

Creio que vale a pena ouvir.
Considerando a situação na Ucrânia,
Espero que o Melga do Youtube não apareça.
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 14, 2023, 06:19:58 pm
O Lado Sombrio dos Bombardeios na 2ª Guerra Mundial


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 27, 2023, 09:33:20 am
BATALHA DO ATLÂNTICO: O COMANDANTE QUE SALVOU OS INIMIGOS


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 05, 2023, 08:53:49 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 05, 2023, 09:30:19 am
MITO OU REALIDADE? A CARGA DE CAVALARIA POLONESA CONTRA BLINDADOS ALEMÃES


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 26, 2023, 03:56:46 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 08, 2023, 01:27:13 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 13, 2023, 05:14:03 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 27, 2023, 05:25:09 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 31, 2023, 03:32:03 pm
o ÚLTIMO SAMURAI de Pearl Harbor


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 01, 2024, 11:43:09 pm
A VERDADEIRA HISTÓRIA QUE INSPIROU O FILME 'O RESGATE DO SOLDADO RYAN'


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2024, 06:48:29 pm
OPERAÇÃO FLIPPER: A MISSÃO SECRETA PARA ASSASSINAR A 'RAPOSA DO DESERTO', ERWIN ROMMEL


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 06, 2024, 08:35:32 pm
O SCHINDLER BRITÂNICO:A INCRÍVEL HISTÓRIA DE NICHOLAS WINTON-O HOMEM QUE MUDOU DESTINOS


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: P44 em Janeiro 14, 2024, 05:47:22 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 17, 2024, 09:52:34 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 20, 2024, 10:17:16 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 24, 2024, 11:40:16 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 25, 2024, 07:42:17 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 29, 2024, 06:57:02 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 10, 2024, 07:24:00 pm
ADOLF GALLAND: como os alemães perderam a Batalha da Inglaterra


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2024, 11:52:49 am
Praias de desembarque do Dia D podem ser consideradas Património Mundial da UNESCO


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 24, 2024, 10:37:08 pm
Quem foram os 10 MELHORES PILOTOS DE CAÇA da história?


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 27, 2024, 07:40:25 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 29, 2024, 08:35:18 pm
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 02, 2024, 09:30:07 pm
USS ROBIN: o curioso porta-aviões que NUNCA EXISTIU


Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 17, 2024, 09:05:25 am
Título: Re: Segunda Guerra Mundial
Enviado por: Lusitano89 em Março 24, 2024, 09:12:28 am