IMBEL / Patria AMV 8 x 8

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Guilherme

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IMBEL / Patria AMV 8 x 8
« em: Março 24, 2004, 04:53:36 pm »
Leiam a notícia no site Defesanet :

http://www.defesanet.com.br/noticia/imbelpatria/

Seria ótimo se começassem logo a produzir esse blindado. E que seja o começo de um processo de modernização, que envolva mísseis, sistemas de artilharia anti-aérea, carros de combate, guerra eletrônica, etc.

 

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papatango

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« Responder #1 em: Março 25, 2004, 01:22:11 pm »
Este parece ser de facto um dos melhores 8x8 do mercado. Não só pelas suas linhas, mas pelas suas características e modularidade.

Seguramente um substituto á altura para o 6x6 URUTU.

No entanto não sei muito bem como é que está a industria automóvel no Brasil relativamente aos motores de veículos pesados. A Mercedes Benz continua a fabricar motores  :?:

Sei que o URUTÚ e o CASCAVÉL tinham um motor Mercedes Benz que também foi utilizado na modernização dos M-113 Brasileiros (que passaram de gasolina a Diesel e ficaram practicamente Brasileiros)

Aliás, a empresa que modernizou os M-113, ficou de tal forma capacitada para trabalhar na área que fabricou um prototipo de um VBTP chamado Charrúa, que era em grande parte um M-113 mais baixo, mais rápido e que resultou numa coisa que parecia um cruzamento entre BMP-2 e M-113.

A substituição dos actuais 6x6 da "falecida" Engesa começa a ser urgente (Isto se o Brasil não fizer a mesma coisa que Portugal, ou seja extender a vida dos Chaimite até á exaustão  :roll:  ).

Esta sería seguramente uma opção muito interessante para fabricação no Brasil.

O outro problema no Exército Brasileiro é a questão dos carros de combate (vulgo tanques) dado que co-existem dois modelos (LEOPARD-1 e M60-A3TTS) e ainda há os "idosos" M41

Uma das possibilidades que do meu ponto de vista deveria ser estudada era a adaptação da torre do EE-T1 OSÓRIO num M-60, aumentando-lhe igualmente a protecção balística. Isto permitiria começar a desenvolver um "meio tanque", e permitiria no futuro voos mais ousados.

Mas como tudo é uma opção estratégica, sobre onde investir primeiro. E como se sabe a Força Aérea Brasileira é o ramo que está mais precisado de modernizações.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Guilherme

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« Responder #2 em: Março 25, 2004, 02:06:07 pm »
Olá papatango,

creio que a Mercedes-Benz produz motores no Brasil sim. Além dela, acho que também a Ford, GM e Scania produzam motores que poderiam ser utilizados em blindados.

Sobre a questão do MBT, os M-41 já deveriam ter ido para o ferro-velho há muito tempo. O Exército possui aproximadamente 210 M60 + Leopard 1, e cerca de 200 M-41.

O Exército tem interesse em adquirir MBTs Leopard 2 usados, de versões como A2 e A3, que não são mais usados pelo Exército alemão. Dizem inclusive que alguns oficiais do Exército visitaram vários países que possuíam blindados usados, como EUA e Alemanha, e segundo eles o MBT mais adequado ao Brasil seria o Leopard 2.

Espero que fiquemos com, no mínimo, uma frota de 500 MBTs, somando-se M60, Leopard 1 e Leopard 2. 210 M60 e Leopard 1 é uma quantidade ridícula, para um país com tantos centros populacionais e muitos terrenos propícios para o uso de blindados (Centro-Oeste, Sudeste, Sul e Nordeste).

Acredito que assim que forem definidos os programas restantes de modernização da Força Aérea e alocados recursos para os mesmos, será dada atenção ao reequipamento do Exército e da Marinha.

Um abraço.
 

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Guilherme

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« Responder #3 em: Março 25, 2004, 02:16:28 pm »
Uma foto da VBTP Charrua :

http://www.defesanet.com.br/blindados/foto15.jpg

(Não colocarei diretamente as fotos no tópico, pois elas são muito grandes e prejudicam a leitura dos comentários do tópico)
« Última modificação: Março 25, 2004, 02:21:51 pm por Guilherme »
 

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Guilherme

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« Responder #4 em: Março 25, 2004, 02:19:11 pm »
MBT Tamoyo, da Bernardini, um M-41 melhorado que não passou da fase de protótipo :

http://www.defesanet.com.br/blindados/foto16.jpg
 

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Fábio G.

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« Responder #5 em: Maio 21, 2004, 10:52:20 pm »
Citar
Patria creates new Helicopter business unit

Patria has established a new Business Unit called Helicopters in which all Patrias helicopter related operations have been included. The aim is to enhance the level of support towards Patrias existing and new helicopter operating customers and is in line with the long term strategy of Patria Aviation to become the centre of excellence for helicopter life cycle support in the Nordic and Baltic Sea countries.

Helicopters Business Unit holds today a unique experience as an authorised service centre of Eurocopter, Agusta, and Bell helicopters. This in combination with a continuously growing experience from the on-going NH90 final assembly, which is performed in co-operation with NHI and Eurocopter, creates the basis and the possibility to perform customer and case adjustable support for various levels of requirements.

The support is today performed separately by Patria Ostermans Aero, located in Sweden, Stockholm/Arlanda, Patria Heli-Support, located in Gothenburg/Sve and the NH90 final assembly and associated operations in Finland/Halli. To further increase the new Business Unitss level of support towards its customers, a higher level of integration between the above mentioned facilities above is required and will be executed during 2004.

Helicopters Business Unit started its operation on May 1 with Head Office at Stockholm/Arlanda. Simultaneously Mr Tomas Bagge (47) was appointed Vice President of Patria Aviation and Head of Helicopters Business Unit. He will report to the Executive Vice President of Patria Aviation. Mr Bagge has a background in the Royal Swedish Navy and has worked in various management positions in a number of companies within the Swedish Defence Industry.

Patria is an internationally operating Aerospace and Defence Group with significant positions in the Nordic and Baltic Sea countries. Patrias main business areas are armoured wheeled vehicles, mortars and field gun systems and their life cycle support as well as life cycle support of helicopters and aircraft. Patrias owners are the Finnish State and EADS, European Aerospace, Defence and Space Company.

Patria Aviation is focused on life cycle support services of helicopters and aircraft as well as their systems. The services include assembly, maintenance, repair and modifications as well as development of new systems and pilot training. The Business Area has operating units in Finland and Sweden. Patria aims to become a leading provider of life cycle support services in aviation in the Nordic and Baltic regions.
 

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fredom

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« Responder #6 em: Junho 19, 2004, 02:18:01 am »
creio que para a imbel seria otimo pois assim quem sabe no futuro ela nao possa reativar o projeto do osorio ou tamoyo ja que o EB ficou com os dados tecnicos do EE-T1
"A selva nos une a Amazonia nos pertece, SELVA"
 

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papatango

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« Responder #7 em: Junho 19, 2004, 03:23:15 pm »
Fredom, o Taomoyo era um projecto com algum sentido no Brasil, nos anos 80/90, mas já não era na altura um carro de combate de primeira linha. Lembro que a grande vantagem do Tamoyo da Bernardini (se não me engano) era a total incorporação de tecnología brasileira que ía da peça principal L7, nacionalizada, até ao telémetro a laser.

No entanto, hoje, algo como o Tamoyo tería pouca aceitação mesmo pelos militares brasileiros. Sería sempre um carro de combate de segunda linha, e para isso, o melhor era mesmo investir por exemplo no AMV e em versões equipadas com canhões de 105mm.

Por outro lado os actuais problemas financeiros (os de sempre) impedem e inviabilizam a produção de um EE-T1 modernizado, um eventual EE-T2. Como já referi, a melhor coisa a fazer sería desenvolver uma torre para fazer ãplicar nos actuais M-60 ou nos Leopard-I, e comprar mais M-60 usados, revisa-los e aplicar-lhes uma nova torre, ao estilo do que fazem em Israel com os Magach-7.


Pessoalmente acho que é o que faría mais sentido.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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fredom

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« Responder #8 em: Junho 19, 2004, 05:15:02 pm »
o tamoyo 1 ja esta totalmente ultrapassado mas surgiram outras versoes ate chegar no 3 ou 4 (nao me lembro) e essa ultimas versoes poderiam ter reiniciado o processo de estudo para tornalas o mais atuatual possivel, mas concordo totalmente com vc  no que diz respeito a falta de verbas e que seria melhor uma nova torre para os M-60 ou Leo 1.
"A selva nos une a Amazonia nos pertece, SELVA"