Nova Fábrica de Computadores no norte de Portugal

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Jorge Pereira

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Nova Fábrica de Computadores no norte de Portugal
« em: Julho 28, 2008, 01:57:07 am »
Notícia do Expresso:

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Na quarta-feira José Sócrates recebe a visita de Craig Barrett, presidente da Intel, que será um dos parceiros num novo consórcio de fabricação de computadores pessoais de baixo custo.

O projecto, que terá nome português, conta ainda com a participação de empresas nacionais (J.P. Sá Couto e Infolândia). O Expresso apurou que a fábrica será instalada no Norte do país, aproveitando as competências existentes nas universidades do Minho, Porto e Aveiro.

Além do mercado interno, ligado ao programa e-Escolas, o objectivo é desenvolver um «cluster» exportador deste tipo de equipamentos, idênticos aos que já são distribuídos aos alunos do secundário. Venezuela e Líbia são os primeiros mercados garantidos, na sequência das vistas de Hugo Chávez a Lisboa e de Sócrates a Trípoli.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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comanche

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« Responder #1 em: Julho 28, 2008, 08:22:42 pm »
Investimento: Matosinhos recebe fábrica do computador "Magalhães" da Intel e JP Sá Couto


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Porto, 28 Jul (Lusa) - A nova fábrica de computadores projectada pela multinacional Intel e pela portuguesa JP Sá Couto vai ser construída na zona do Freixieiro, em Matosinhos, disse hoje à agência Lusa fonte ligada ao processo.

A futura unidade será responsável pela montagem de um novo computador, que receberá o nome "Magalhães", numa referência ao comandante português que fez a primeira circum-navegação do mundo, e que será destinado a crianças do primeiro ciclo de escolaridade.

O anúncio do investimento será feito quarta-feira em Lisboa, pelo presidente da multinacional norte-americana Intel, Craig Barrett, numa cerimónia que terá lugar no Pavilhão Atlântico e que contará com a presença do primeiro-ministro José Sócrates e dos ministros das Obras Públicas, da Economia e da Educação.

A fábrica ficará localizada na zona industrial que a Câmara de Matosinhos está a dinamizar no Freixieiro, Perafita, próximo do terminal TIR e das instalações da Jomar e da fábrica Ikea.

A portuguesa JP Sá Couto, que produz os computadores Tsunami, tem a sua sede também na freguesia de Perafita, junto à refinaria da Petrogal.

A nova fábrica já terá encomendas para quatro milhões de computadores pessoais de baixo custo, destinados ao programa e-escolas e também ao mercado mundial, segundo a imprensa do fim-de-semana.

FZ/CSJ.

 

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CarlosMC

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« Responder #2 em: Julho 31, 2008, 12:14:58 am »
Não há nada como chamar os bois pelo nome:

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«Magalhães», um computador pouco português

Apresentado com pompa e circunstância por José Sócrates, trata-se de um produto totalmente idealizado pela Intel


Foi anunciado como o primeiro computador português, mas não é bem assim. O Magalhães é originalmente o Classmate PC, produto concebido pela Intel no sector dos NetBooks, que surge em reacção ao OLPC XO-1, que foi idealizado por Nicholas Negroponte.

Será, no fundo, um computador montado em Portugal, mais propriamente pela empresa JP Sá Couto, em Matosinhos. Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.

Este computador ultraportátil já está à venda em vários países, inclusivamente o Brasil, mas nem sempre é conhecido pelo mesmo nome. A ideia não é portuguesa, mas irá dar postos de trabalho na montagem dos componentes. Também permitirá manter bem viva a acção das empresas de comunicações, que irão fazer mais alguns milhares de contratos de acesso a Internet. São 500 mil portáteis disponíveis para as crianças dos seis aos dez anos. Um agrado para os mais novos, que com certeza também satisfará os pais.

Na Indonésia o «Magalhães» é conhecido pelo nome de «Anoa», na Índia é o Mileap-X series, na Itália é o Jumpc e o no Brasil é conhecido por Mobo Kids. O Governo do Vietname percebeu o sucesso da oferta e já o colocou nas escolas a preço reduzido. Uma ideia agora adoptada por José Sócrates.

E.escolinhas depois do E.Escolas

Garantida a distribuição de 500 mil computadores, resta saber em que condições isso irá ser feito, uma vez que também foi anunciada a parceria com a Vodafone, Optimus e TMN. Como disse o primeiro-ministro, o «Magalhães» surgirá no âmbito do programa «E.escolinhas», na senda do «E.Escolas».

Ou seja, os 0 euros, 20 euros e 50 euros de custo (consoante o apoio social) poderão estar ligados a um contrato de fidelização à empresa de telecomunicações devido ao acesso à Internet. Esse dado não foi revelado, mas caso se confirme levará as famílias a despender mais de uma dezena euros durante vários meses (possivelmente 36).

Ficou assente que os computadores vão integrar conteúdos educativos validados pelo Ministério da Educação, que os operadores deverão carregar nos portáteis antes de os entregarem às crianças, para além de filtros de segurança. Vão surgir em versão Windows XP e Linux ¿ Caixa Mágica.

Exportação?

José Sócrates pretende exportar este produto, se possível para a América Latina, África ou Europa, mas isso só será possível depois da concepção para Portugal. Segundo Craig Barrett, presidente do Conselho de Administração da Intel, em declarações à SIC, existem outros países interessados em montar o Classmate PC no seu país, como acontece no México e no Brasil. Isto sabendo que a Intel já tem uma fábrica na Irlanda.

Quanto a investimento, não há dúvida: «A Intel não gastou nada, contribuirá com o conhecimento». O dinheiro saiu todo do lado português, com a intenção de vir a potenciar a fábrica de Matosinhos, sendo que no início apenas 30 por cento da tecnologia incorporada é nacional mas até final do ano será 100%, tirando o microprocessador da Intel.

Intel como conselheira tecnológica

Aliás, ao contrário da pompa e circunstância difundida pelo Governo, a notícia teve um outro impacto a nível internacional, sendo considerado um grande negócio para a Intel na guerra pela liderança no mercado dos Netbooks com a rival OLPC (One Laptop Per Child ¿ Um Computador Por Criança).

Segundo a porta-voz da empresa, Agnes Kwan, para além da maior venda de sempre destes computadores, a Intel passará a ter direito de conselheira tecnológica do Ministro Mário Lino, que está a liderar o programa. A mesma porta-voz diz que estes computadores (Classmate PC) já estão presentes em mais de 30 países, relata a agência Associated Press.


http://diario.iol.pt/tecnologia/intel-m ... -4069.html
 

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CarlosMC

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« Responder #3 em: Julho 31, 2008, 12:18:05 am »
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«Magalhães»: quem vence a guerra dos portáteis para crianças?

OLPC contra Intel. Diferentes plataformas, com objectivos diversos. Qual o melhor?


A ideia surgiu da mente do «guru» dos media e da tecnologia Nicholas Negroponte. Pretendia que houve um computador por criança, pensando nomeadamente em África. Nasceu a Fundação OLPC (One Laptor Per Child) e o computador dá pelo nome de XO-1. Sem fins lucrativos, visava construir um portátil por 100 dólares.

A ideia foi apanhada por outras empresas. E surgiram outros produtos, como o Classmate PC, da Intel, que surgirá em Portugal como o nome «Magalhães». Este tem sido, aliás, um nicho de mercado muito explorado recentemente, com o surgimento de vários computadores mais pequenos, de baixo custo, conhecidos como Netbooks. Assim aconteceu há cerca de um mês com o Asus EeePC, mas também existe o Everex CloudBook, entre outros.

O XO-1 e o Classmate PC são, porém, destinados ao mercado educacional, assumindo um design dirigido, como o facto de serem ergonómicos, resistentes à água e a algum choque.

«É uma má escolha e não me parece transparente, porque o que tem sucedido noutros países é que é aberto um concurso para a escolha dos melhores produtos. Sempre que isso acontece o produto OLPC tem vencido, como sucedeu no Uruguai e no Brasil», revelou ao PortugalDiário o produtor americano Wayan Vota, criador do site OLPC News e uma das referências nesta área.

«A boa notícia é que Portugal está a apostar na tecnologia, colocando-a à disposição das crianças. Mas o que não é claro é o método. Para além disso, é estranho que a Intel fique como conselheira tecnológica do Ministério responsável. Será que convidariam a Opel para conselheira da indústria automóvel?», questiona, assumindo a perplexidade: «Há aqui uma perda de autonomia de escolha no futuro. Para além disso, não foi bem esclarecido a verba dispendida por cada aluno. Não me parece que tenha sido um processo totalmente transparente».

Afinal o chip não é de última geração

José Sócrates referiu que o «Magalhães» surgirá com o último microprocessador da Intel. Mas tal não corresponde à verdade, como referiu a directora-geral da Plataforma para os Mercados Emergentes, Lila Ibrahim. A primeira leva de produtos levará o processador mais antigo da Celeron e só depois terá direito ao novo chip Atom, da Intel.

Diferentes objectivos

Algo que poderá ter pesado na escolha portuguesa é a produção do computador em solo nacional. «A OLPC não deixa dúvidas. Só constrói na China, para que o processo seja sistematizado e garantido o preço do computador», lembra Wayan Vota.

A verdade é que os objectivos do Classmate e do OLPC XO são diferentes. O primeiro tem como objectivo adaptar um computador normal (preferencialmente em Windows XP) a uma dimensão mais reduzida, com características menos exigentes, para uma utilização simplificada.

A plataforma do OLPC aposta mais do chamado software open-source (livre), que poderá ser totalmente modificado pelas próprias crianças, mediante as suas necessidades pessoais/educativas. Assim, poderá aprender enquanto mexem no computador, como explicou Mary Lou Jepsen, uma das responsáveis pelo desenvolvimento tecnológico do produto.

«O Classmate é mais caro, consome dez vezes mais energia, tem um terço da captação de rede wifi e não pode ser usado durante muito tempo no exterior. O XO não é só mais barato, mas requer uma infra-estrutura menos dependente da energia eléctrica e do acesso à Internet. No Peru, por exemplo, podemos pô-lo a funcionar com energia solar de dia e à manivela à noite por cerca de 25 dólares por criança», frisou em entrevista ao site Groklaw.net.

A Intel, por seu lado, contrapõe, argumentando que o mundo não está preparado para esse tipo de PC¿s, preferindo os mais tradicionais, devidamente adaptados. Curiosamente, as duas empresas chegaram a trabalhar em parceria entre até ao passado mês de Janeiro.


http://diario.iol.pt/tecnologia/magalha ... -4069.html
 

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P44

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« Responder #4 em: Agosto 05, 2008, 10:43:08 pm »
mais uma ALDRABICE do sr. sócrates...e o zé povinho vai atrás... :roll:

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Magalhães - o mais escandaloso golpe de propaganda do ano


Os noticiários de ontem abriram com pompa e circunstância anunciando o lançamento do "Primeiro computador portátil português", o Magalhães.

A RTP refere que é "um projecto português produzido em Portugal"
A SIC refere que "um produto desenvolvido por empresas nacionais e pela Intel" e que a "concepção é portuguesa e foi desenvolvida no âmbito do Plano Tecnologico."

Na realidade, só com muito boa vontade é que o que foi dito e escrito é verdadeiro. O projecto não teve origem em Portugal, já existe desde 2006 e é da responsabilidade da Intel. Chama-se Classmate PC e é um laptop de baixo custo destinado ao terceiro mundo e já é vendido há muito tempo através da Amazon.

As notícias foram cuidadosamente feitas de forma a dar ideia que o Magalhães e algo de completamente novo e com origem em Portugal. Não é verdade. Felizmente, existem blogues atentos. Na imprensa escrita salvou-se, que eu tenha dado conta, a notícia do Portugal Diário:

"Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto."

Pelos vistos, o jornalista Filipe Caetano foi o único a fazer um trabalhinho de investigação em vez de reproduzir o comunicado de imprensa do Governo.


http://www.caldeiradadeneutroes.blogspot.com/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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AC

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« Responder #5 em: Agosto 05, 2008, 11:56:36 pm »
Se olhar para o correctíssimo texto do post, vê que não cita o primeiro-ministro uma única vez.
 

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Magalhaes

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« Responder #6 em: Agosto 06, 2008, 07:55:56 am »
Citação de: "P44"
mais uma ALDRABICE do sr. sócrates...e o zé povinho vai atrás... :roll:
Pelo menos tiveram a decência de usar a Intel... em vez do OLPC.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #7 em: Agosto 06, 2008, 11:49:29 am »
Eu para mim tanto me faz se ele é ou não de concepção Portuguesa, desde que seja tão barato como foi anunciado e dê emprego aos Portugueses.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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P44

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« Responder #8 em: Agosto 06, 2008, 05:49:29 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Eu para mim tanto me faz se ele é ou não de concepção Portuguesa, desde que seja tão barato como foi anunciado e dê emprego aos Portugueses.



pois claro, que ele aldrabe a toda a força para enganar os papalvos, o que é que isso interessa...ter á frente do governo do país alguém que mente com tantos dentes tem na boca, que se lixe, afinal o povo gosta mesmo!
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Cabeça de Martelo

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« Responder #9 em: Agosto 06, 2008, 05:51:49 pm »
A isso chama-se marketing...ou será que isso é exclusivo do sector privado?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #10 em: Agosto 06, 2008, 05:53:29 pm »
na minha terra chama-se demagogia e propaganda falsa.... :roll:  mas quase de certeza que sou eu que estou enganado.

viva o 1º!!!!!

as minhas humildes desculpas
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Luso

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« Responder #11 em: Agosto 06, 2008, 05:59:32 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
A isso chama-se marketing...ou será que isso é exclusivo do sector privado?


Num governo que não é entidade sujeita às leis do mercado, o "marketing" passa a ser propaganda. A diferença é, passe a redundância, óbvia.

E quando é falsa...
Mas cada um come o que quer (ou o que puder)
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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CarlosMC

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« Responder #12 em: Agosto 06, 2008, 06:39:32 pm »
Citação de: "Magalhaes"
Pelo menos tiveram a decência de usar a Intel... em vez do OLPC.

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«É uma má escolha e não me parece transparente, porque o que tem sucedido noutros países é que é aberto um concurso para a escolha dos melhores produtos. Sempre que isso acontece o produto OLPC tem vencido, como sucedeu no Uruguai e no Brasil», revelou ao PortugalDiário o produtor americano Wayan Vota, criador do site OLPC News e uma das referências nesta área.
 

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« Responder #13 em: Agosto 06, 2008, 07:14:18 pm »
Citação de: "P44"
pois claro, que ele aldrabe a toda a força para enganar os papalvos, o que é que isso interessa...ter á frente do governo do país alguém que mente com tantos dentes tem na boca, que se lixe, afinal o povo gosta mesmo!


Nem o governo é tão mentiroso nem os optimistas são tão ingénuos como você gosta de pensar.
As afirmações dos políticos incluem a sua dose de tretas mas uma boa parte é exacerbado por uma comunicação social que não faz o trabalho de casa e não é capaz de produzir um artigo correcto nem que lho ditemos com uma arma apontada à cabeça.
E lá porque as pessoas são optimistas, não quer dizer que não saibam disso.

Você é que está demasiado confortável no seu pedestal a chamar mentiroso ao governo e palpavos aos optimistas que perdeu completamente o contacto com a realidade.

A verdade simples é que o Governo vai, bem ou mal, distribuir uns 500.000 portáteis e, juntamente com a indústria nacional, soube tirar partido do peso desse projecto para instalar cá a produção do produto.
É um projecto bastante sólido que dará emprego directo cerca de 1000 pessoas e boas perspectivas de exportação.

Obviamente, a afirmação do PM de que a incorporação nacional será de 100% menos o CPU não vale um chavo: não só o CPU mas muitos componentes serão feitos noutros países e montados cá.
Ainda assim, a parte do trabalho feito em Portugal representa um avanço relativo à capacidade que existe actualmente em Portugal e novas oportunidades de negócio.
 

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PedroM

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« Responder #14 em: Agosto 06, 2008, 11:17:40 pm »
Apesar da toda a montagem do projecto de negócio, da concepção do produto e da sua produção ser portuguesa, e como tal se poder designar como um projecto português sim senhor, NINGUÉM DISSE que a incorporação seria 100% nacional DESDE JÁ.

O objectivo de atingir 100% de incorporação nacional deverá ser atingido a MÉDIO PRAZO, com excepção evidentemente do processador que será fornecido pela INTEL.

Foi isto que foi dito entre outros pelo presidente da J.P. Sá Couto, a empresa que vai produzir o Magalhães.

Isto foi o que foi dito e toda a gente pôde ouvir.
Mas claro não basta ter ouvidos, também é preciso querer ouvir.