Saudações guerreiras
Só podemos exigir se tivermos para dar algo que faça a diferença e a base das Lajes não é tudo. Pode ser uma mais-valia se houver algo em que eles possam reconhecer que há um esforço credível da nossa parte, coisa que, até agora, que eu me lembre, só se verificou nos Balcãs! O resto é para esquecer... Não são 150 boas-vontades que farão a diferença, quando o que se exige ultrapassa a capacidade de raciocínio dos nossos “dotores” e restantes bananas que nos governam.
Esse ponto de vista faz-me pensar num cenário de participação de suporte vs. participação activa.
Para começar, é verdade que as Lajes não são tudo, mas discordo quanto ao resto, pois a a base das Lajes é mais importante estrategicamente do que a participação holandesa na ISAF. A única vantagem do tipo de apoio holandês é que esse mais visto e conhecido publicamente.
Caro Get_It, não nego o que diz. No entanto veja que os EUA com uma Holanda investem e connosco, por muito porreiros que possamos ser, só gastam dinheiro.
Os americanos só têm 12 porta-aviões nucleares projectados para mais de 100 aviões cada e de diversos tamanhos. Repare que até os C-130 podem aterrar e descolar com a facilidade de um caça ou mais ainda! Têm ainda mais uma porrada de porta-helicópteros, LPD´s e umas boa dezenas de super-cargueiros e dois navios hospitais tão grandes quanto um kuznetsov e você diz-me que eles precisam dos portugueses? Talvez, mas repare que nem todas as rotas passam pelas Lajes. Há alternativas em que a assistência com navios no mar estará bem melhor assegurada do que se dependesse da nossa com a nossa incrível disponibilidade sueguindo pelas... Lajes! Já nem com os Cacine, meu caro!
Os americanos pensavam que podiam atacar o Iraque pelo norte, mas para isso teriam que ter a ajuda dos turcos, quando estes lhes torceram o nariz. Veja se foi por causa disso que não conseguiram invadir e ocupar o Iraque?! Têm algum problema em combater no Iraque, Afeganistão, Etiópia, etc, só porque as Lajes são dos portugueses e com isso condiciona tudo a nosso favor?
Quantos foram os barcos carregados de tropas e material que pararam nos Açores, vindos do outro lado do Atlântico, no decorrer das duas grandes guerras mundiais? Os boches já tinham os Condor que chegavam quase aos EUA. Não há registos que tivessem aterrado nas Lajes para (re)abastecimento
Se com um contingente de 150 homens podemos alcançar x resultados, então com 150 + 150, por exemplo, talvez o resultado dos “pedidos” portugueses possam alcançar outros patamares por horizontes nunca dantes alcançados.
Caro Get_It,, a figura dos 150 homens a mais é mais retórica do que outra coisa qualquer. Foi só um exemplo. Bastariam os 150 homens lá, se o que lá tivessem e o que lá fazem mais ninguém pudesse ter ou fazer. Como não fazemos milagres, ou, pelo menos, não queremos fazer com que aconteçam de nada serve esforçarmo-nos para que as coisas melhorem se nos irá causar mais prejuízo com tantas dores de cabeça para quem faz do défice pau para toda a colher! É por isso que Portugal é uma anedota que só serve para rir para os de fora e chorar para os de dentro.
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Já me esteva a esquecer da noticia postada pelo Comanche, que é só mais uma demonstração cabal do que é a falta de soberania neste país e o quão baixo estamos dispostos a descer!
Cumprimentos