[SeaKaffir]

«Foi talvez o diploma elaborado com maior rapidez alguma vez em Portugal»



 Questionado sobre se pensa que esta medida será suficiente para a situação que se vive, Cavaco Silva disse apenas: «Eu espero bem que sim».

A proposta de lei que estabelece a possibilidade de concessão extraordinária de garantias a instituições de crédito até 20 mil milhões de euros, foi aprovada quinta-feira, com os votos a favor do PS, PSD e CDS, os votos contra do Bloco de Esquerda, PCP e Verdes e a abstenção do socialista Manuel Alegre.

http://diario.iol.pt/politica/banca-mil ... -4072.html


A banca nacionalizou o Governo


A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada.

O Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim.

Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro.

http://aeiou.visao.pt/Opiniao/ricardoar ... verno.aspx


Banqueiros: Top 5 das indemnizações de luxo

"Causaram o desmoronamento das mais seguras instituições financeiras de Wall Street e deixaram buracos de milhares de milhões de euros. Mas ao saírem, levaram os bolsos cheios. Este é o ranking das indemnizações:

1º - Stanley O'Neal, 57 anos, CEO da Merryl Lynch - €117 milhões

O Presidente da Merril Lynch é o exemplo do sonho americano. Passou da cadeia de montagem da General Motors para Harvard, e daí para a elite de Wall Street. Era o segundo executivo mais bem pago: 484 mil euros por mês. Solitário e reservado, alterou a tradição da instituição e apostou em projectos mais arrojados e agressivos. Quando a bolha rebentou, a Merril Lynch teve as piores perdas da sua história e foi vendida ao Bank of America.

2º - Charles Prince, 58 anos, CEO do Citigroup - €76 milhões

No ano passado, quis equilibrar as contas do Citigroup à custa do despedimento e da deslocalização de milhares de postos de trabalho. A manobra, feita para tapar o buraco de 7 milhões de euros perdidos em «produtos tóxicos», não foi suficiente para evitar a queda das acções. À saída, arrecadou uma indemnização dez vezes maior que o buraco financeiro que não chegou a tapar.

3º - James Cayne, 74 anos, CEO do Bear Stearns - €43 milhões

Os primeiros sinais de que o Bear Stearns estava em maus lençóis surgiram em Julho de 2007: numa assembleia geral, os investidores ameaçavam retirar o seu dinheiro da instituição, deixando os executivos em desespero. Estavam lá todos... menos o CEO. James Cayne encontrava-se a quilómetros de distância, num torneio de bridge, em Nashville, e não queria ser incomodado. Desligou o telemóvel, não respondeu a e-mails e só acedia a uma videochamada diária.

4º - Ângelo Mozilo, 70 anos, CEO da Countrywide Financial - €40 milhões

Quando o conselho de administração lhe pediu justificações sobre as viagens da sua mulher no avião da empresa, indignouse. Não considerava «sábio» nem «justo» usar um vôo comercial. Depois de, nos últimos quatro anos, ter arrecadado 145 milhões de euros em salários e prémios, quis renegociar um aumento, e escolheu uma empresa de assessoria para convencer os accionistas a rever a sua remuneração. A conta foi paga pela Countrywide.

5º - Richard Fuld, 62 anos, CEO da Lehman Brothers - €38 milhões

Era o executivo mais antigo de Wall Street, mas nem por isso se livrou da alcunha O Gorila. Simpatias à parte - estava longe de ser o mais acarinhado pelos seus pares -, era uma máquina de fazer dinheiro. O seu trabalho valia a módica quantia de 17 mil euros... à hora. Dinheiro mal empregado, pois o banco acabaria na bancarrota, em Setembro. À generosa indemnização, Fuld juntou os 350 milhões de euros que tinha ganho nos últimos oito anos."

[P44]

Ricardo Araújo Pereira