Sector Eléctrico

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Sector Eléctrico
« em: Março 01, 2006, 07:46:10 pm »
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Governo recebeu quatro propostas para concurso de eólicas
Paula Cravina de Sousa

O Governo recebeu esta quarta-feira quatro propostas para o concurso das eólicas, de acordo com fonte do Ministério da Economia em declarações ao Diário Digital.


Umas das propostas é de um consórcio liderado pela Galp, outra foi apresentada pela EDP, a terceira é da Iberdrola e a quarta da Unión Fenosa/Enel. Hoje terminava o prazo para apresentação de candidaturas.

O grupo Lena não reuniu as condições necessárias para apresentar uma proposta.

O concurso tem o objectivo de atribuir até 1.000 megawatts, numa primeira fase, de potência eólica para produção de electricidade.

01-03-2006 18:37:53

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=63978

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Consórcio da Galp investe 1,03 mil M€ em produção eólica (act)

A Ventinveste, consórcio liderado pela Galp Energia, entregou esta quarta-feira a proposta concorrente à atribuição de licenças para a produção de 800 MW de potência eólica.


O grupo pretende investir 1,035 mil milhões de euros num cluster industrial e na instalação de novos parques eólicos em sete distritos do país.

A componente industrial do projecto engloba a criação de 23 unidades industriais, todas elas localizadas em zonas classificadas pelo Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos (PRASD), e envolve um investimento de 80 milhões de euros (25 milhões de investimento directo e 55 milhões de investimento indirecto). As unidades estão previstas para os distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu. O consórcio irá gerar 1250 novos postos de trabalho.

Na parte eólica, que representa um investimento de 920 milhões de euros, o projecto comporta a construção de nove parques eólicos, o primeiro dos quais entrará em funcionamento em 2008 e o último em 2013. A Ventinveste pretende construir os nove parques nos distritos de Beja, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Lisboa, Vila Real e Viseu.

O projecto aponta para potências que irão variar entre os 40 e os 150 MVA nos diferentes parques, ao mesmo tempo que prevê disponibilizar 50 horas de interruptibilidade ao gestor da Rede Nacional de Transporte de energia eléctrica, contribuindo, assim, para melhorar a flexibilidade da gestão daquela rede.

O cluster industrial tem um horizonte temporal de pelo menos 17 anos de actividade. As 23 unidades a instalar, ou a desenvolver, terão uma capacidade de produção anual de 80 aerogeradores e de 267 conjuntos de pás. O projecto prevê que 60% da produção total seja destinada à exportação, num valor global de 3,6 mil milhões de euros para o período de actividade.

A Galp Energia é o principal accionista do consórcio através da Galp Power, com uma participação de 34%, seguida da Martife, com 31% e da Enersis com 30%. A Efacec Energia controla 2%, a Repower Portugal, a Repower Sistems AG e a fábrica de pás Powerblade com 1% cada.

01-03-2006 16:38:42


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=63968
« Última modificação: Junho 30, 2006, 12:48:20 pm por Marauder »
 

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« Responder #1 em: Março 01, 2006, 10:46:00 pm »
Gostava muito de saber qual o custo do kilowatt hora da electricidade de origem eólica comparado com os de outras origens.
 

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« Responder #2 em: Março 01, 2006, 11:04:14 pm »
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The cost of wind-generated electricity at prime wind sites has fallen dramatically in the United States over the last 15 years—from 35¢ per kilowatt-hour in the mid-1980s to 4¢ per kilowatt-hour in 2001. (See Figure 2-8.) A few long-term supply contracts have even been signed recently for 3¢ per kilowatt-hour. With the U.S. adoption of a wind production tax credit (PTC) in 1993 to offset established subsidies for oil, coal, and nuclear power, growth surged. New wind farms came online in Colorado, Iowa, Kansas, Minnesota, New York, Oregon, Pennsylvania, Texas, Washington, and Wyoming. In March 2002, the PTC was extended until the end of 2003, setting the stage for continuing rapid growth.

de:
http://www.earth-policy.org/Indicators/indicator10.htm

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Trittin said he expected a kilowatt hour of power generated from wind to cost less than conventionally generated power from about 2010 onwards.

de:
http://www.platts.com/Electric Power/Resources/News Features/worldcap/relatednl.html  VER Germany to speed up wind power growth


   Tive a tentar ver o preço da EDP, mas para realizar uma comparação não é assim tão simples.. deixo o link para quem quiser tentar realizar a ligação..
http://www.edp.pt/download/PDF/tarifario_2006.pdf
 

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« Responder #3 em: Março 07, 2006, 10:09:37 am »
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Eólicas: Ventonorte apresenta projecto de 1,4 mil M€

O consórcio Ventonorte, liderado pela italiana Enel e a espanhola Unión Fenosa, apresentaram-se ao concurso aberto pelo Estado português com um projecto que envolve investimentos de 1,4 mil milhões de euros e 1300 postos de trabalho, anunciou o agrupamento esta segunda-feira.


O consórcio Ventonorte é controlado em 63,7% pela Eufer (Enel - Unión Fenosa Renovables), e participado em 27,3% pela alemã WPD, com 5% detidos pela portuguesa Enervento e 4% pela sociedade indiana Suzlon.

A Ventonorte oficializou a sua proposta para a primeira fase do concurso, que poderá atribuir pontos de ligação de energia eólica até 1000 megawatts (MW), deixando em aberto a hipótese de vir a apresentar uma proposta para a 2ªfase, onde serão atribuídos mais 400 a 500 MW.

06-03-2006 15:51:49


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64162
 

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« Responder #4 em: Março 07, 2006, 11:57:59 am »
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Concurso cluster da eólica
 
Consórcio Novas Energias Ibéricas privilegia Guarda e Paços de Ferreira


 
A Iberdrola e a Gamesa, através do consórcio Novas Energias Ibéricas em que participam também as empresas portuguesas Visabeira, Alberto Mesquita, MECI e Galucho, entregaram dia 24 de Fevereiro, a sua candidatura ao concurso para atribuição de capacidade eólica em Portugal, lançado pelo Governo em Julho de 2005.

O consórcio Novas Energias Ibéricas, o primeiro a apresentar a candidatura a este concurso, inclui uma proposta global avaliada em 1,2 mil milhões de euros. Este é composto por um projecto eólico avaliado em 1,055 milhões de euros e um projecto industrial que contempla a construção de cinco fábricas de aerogeradores, num montante demais de 135 milhões de euros.

Esta candidatura implica a criação de mais de 700 novos postos de trabalho (mais de 500 directos, mais de 200 indirectos, 360 dos quais qualificados) nas cinco unidades fabris que se localizarão na Guarda e em Paços de Ferreira, ao longo dos próximos dois anos.

As novas instalações, que puderão ocupar uma extensão aproximada de 100 mil m2, serão capazes de fabricar anualmente mais de 124 aerogeradores, numa potência aproximada de 250 megawatts. Estas incluem uma fábrica de torres, outra de pás, uma de electrónica de potência, outra de montagem de aerogeradores e um centro de logística.

A Guarda, onde serão criados dois terços dos empregos previstos, acolherá as fábricas de torres e de montagem de aerogeradores, assim como o centro logístico. Em Paços de Ferreira instalar-se-ão as fábricas de pás e de electrónica de potência.

O projecto industrial também inclui a construção de outras três unidades de apoio (um centro de controlo e despacho; uma pequena unidade de bombagem, associada a uma mini-hídrica; uma unidade de armazenagem de hidrógeno).


de:
http://www.ambienteonline.pt/noticias/d ... hp?id=3669
 

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« Responder #5 em: Junho 30, 2006, 12:54:21 pm »
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Governo anuncia investimentos de 6 mil M€ na Energia
O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse esta quarta-feira em Lisboa que o sector energético nacional vai receber investimentos e novos projectos privados avaliados em mais de seis mil milhões de euros.

Falando na comissão parlamentar da Assembleia da República, Manuel Pinho esclareceu que estes investimentos «são privados» e a ao mesmos devem ser somados investimentos em infraestruturas, «que não estão incluídos no valor avançado.»

«O sector energético constituirá um dos principais motores do investimento. Nos próximos anos, o investimento será superior a seis mil milhões de euros», disse.

O titular da pasta da Economia adiantou ainda que na área das eólicas está previsto um investimento de quatro mil milhões de euros, «o que será facilitado com o concurso de atribuição de potência de até 1800 MegaWatts e nas Centrais de Ciclo Combinado a gás natural, com os oito novos grupos de 400 MegaWatts cada, o investimento será de 1,52 mil milhões de euros».

Estão de igual modo agendados mais 450 milhões de euros em investimentos na biomassa e mais 120 milhões de euros nos biocombustíveis.

Manuel Pinho revelou ainda que a API - Agência Portuguesa para o Investimento deverá intermediar projectos no primeiro semestre «que serão apenas ligeiramente inferiores à soma dos anos de 2004 e 2005», nomeadamente na Indústria, Turismo e sectores expostos à concorrência externa.

31-05-2006 10:42:23


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=230170

Curioso...esta notícia não trás nada de novo..

Só demostra que o Governo é como os jornais...de vez em quando tem que repetir as notícias....neste caso fazer as somas e anunciar ao país 6 mil milhões de euros de investimento..
 

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« Responder #6 em: Junho 30, 2006, 12:55:11 pm »
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Portugal pode gastar menos 20% da energia consumida por ano

Se fosse possível juntar todos os contributos relevantes para a poupança de energia, Portugal podia gastar menos 20% da energia consumida num ano, sendo que, só ao nível do petróleo, a poupança poderia chegar aos mil milhões de euros, ou seja, cerca de 25% do que é importado.


A certeza é avançada na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias, que cita como fonte a ideia transmitida pelos participantes no debate «Energia: que futuro?», uma parceria DN/TSF que vai esta segunda- feira para o ar naquela estação de rádio e cujo tema final foi «Eficiência e poupança».

Segundo os participantes nesta iniciativa, a ideia há muito instalada de que a energia é um bem de baixo custo tem vindo a constituir-se no principal entrave à instituição de políticas que promovam a eficiência e a poupança. É por isso também que os mesmos intervenientes apontam este como o momento próprio para «mudar de paradigma», já que é hoje incontornável a percepção colectiva, e de cada um, de que a era dos preços baixos acabou.

Uma das principais fontes de desperdício é a forma como se constrói e se dá uso aos edifícios, quer sejam de habitação, quer estejam vocacionados para o sector de escritórios, uma vez que a arquitectura termicamente correcta, que fazia no passado com que visualmente fosse possível destrinçar se uma construção era originária da serra da Estrela ou do Algarve, foi abandonada nas últimas décadas.

«Constrói-se tudo de igual modo», afirma Fernando Santo, bastonário da Ordem dos Engenheiros e um dos participantes no debate.

E se na indústria a evolução do consumo está estabilizada, no sector doméstico ele tem vindo a crescer 7% ao ano, isto apesar de, lembram os intervenientes, existirem formas de poupança bem simples que estão ao alcance de cada um, como seja mudar as lâmpadas incandescentes por outras de alto rendimento. Ou instalar painéis solares térmicos no telhado das casas, substituindo o gás ou a electricidade no aquecimento das águas.

Jorge Morgado, da Deco, chama a atenção para a «mudança de mentalidades» que é necessário incutir nos consumidores.

O DN recorda, no entanto, que as boas notícias neste capítulo vêm com o novo regulamento de construção de edifícios, que entrará em vigor já no próximo ano, com normas mais estritas em termos de isolamento térmico e a obrigatoriedade de instalação de painéis solares. Ideias que merecem o aplauso dos especialistas.

Processo mais lento e mais complicado parece ser o da introdução de mecanismos de poupança no sector dos transportes, sendo que aqui as culpas estão repartidas entre um urbanismo caótico, que leva as pessoas a viver longe dos seus locais de trabalho, e uma logística do sector que não criou, muitas vezes, os interfaces que convidem à utilização de transportes colectivos.

O debate em torno da criação de desincentivos fiscais à utilização de viatura própria, por outro lado, criou divisão entre os participantes.

12-06-2006 7:45:25


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68270

Ah pois é..isto é que era bem jogado...
 

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« Responder #7 em: Julho 04, 2006, 05:58:08 pm »
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Eólicas de Portugal propõe projecto de 1,51 mil M€ (act.)
António Eduardo Ferreira

O agrupamento Eólicas de Portugal – constituído pelas sociedades Enercon, Enernova (da EDP), Finerge (da Endesa) e Generg (Gulbenkian, FLAD e Electrabel) – apresentou-se a concurso para a atribuição de capacidade de energia eléctrica produzida a partir de centrais eólicas com uma proposta global de 1.150 milhões de euros, anunciou o consórcio esta terça-feira em Lisboa.


Em nota distrubuída à comunicação social, a Eólicas de Portugal esclarece que a proposta envolve um projecto industrial que «disponibilizará a produção e oferta, em Portugal, de todos os componentes e serviços necessários à instalação e à posterior operação de um parque eólico, desde as matérias-primas, passando por todos os componentes, acabando em todos os serviços, incluindo os de manutenção.»

O agrupamento propõe-se realizar numa primeira fase investimentos de 225 milhões de euros – 45% dos quais de capital estrangeiro – para construir sete novas fábricas, quatro das quais em Viana do Castelo, bem como edificar um centro de formação que reunirá cientistas e investigadores num cluster para este sector das energias renováveis.

De acordo com Aníbal Fernandes, presidente do agrupamento que tem a «tecnóloga» Enercon como referência para o cluster industrial, o projecto centra-se num unidade industrial localizada em Viana do Castelo (ENERCONPOR), onde ficará instalada a fábrica de aerogeradores, o centro de investigação e um centro logístico, também servido por um cais de apostagem para a exportação.

O mesmo responsável adiantou que, numa primeira fase (até 2009), a que corresponde o período de instalação das fábricas, a Enercon detém a maioria de capital do agrupamento.

Depois dessa data (até 2011), fase de instalação dos parques eólicos (48 no total), a empresa alemã diluirá a sua participação accionista para uma posição minoritária, mas deixa em Portugal todo o know how na produção de aerogeradores de última geração.

Então, mais de 70% da produção da ENERCONPOR será direccionada para exportação, depois de satisfeitas as necessidades dos cerca de 50 parques eólicos que a empresa inclui na proposta apresentada a concurso, avançou o responsável do agrupamento.

04-07-2006 11:21:02


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69096

Nice plan..
 

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« Responder #8 em: Julho 06, 2006, 05:29:54 pm »
Seleccionadas para fase de negociações
EDP e GALP na frente de concurso eólico
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Os consórcios liderados pela EDP e GALP foram escolhidos para passarem à fase de negociações do concurso eólico promovido pelo governo para a atribuição de potência eólica, conforme divulgado esta quinta-feira.

As empresas foram avisadas pelo júri do concurso na quarta-feira, poucos dias depois de ter expirado o prazo que o Governo tinha determinado para a conclusão da apreciação das propostas candidatas. Para trás ficaram a proposta espanhola Iberdrola e a italiana Enel junto com a Union Fenosa.

Depois da seriação das propostas seleccionadas segue-se uma fase de negociações com os consórcios melhor colocados. A partir deste momento todos os consórcios que concorreram dispõem de 10 dias para questionar a pontuação do júri, só depois será anunciada a lista definitiva.
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #9 em: Julho 07, 2006, 10:02:50 am »
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Energia: Projectos de 593 M€ apresentados hoje no Porto
O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, preside hoje à conferência sobre Estratégia Nacional para Energia, no Porto, onde serão apresentados investimentos globais de 593 milhões de euros na área das energias alternativas.

Na conferência, que contará com a presença do primeiro- ministro, José Sócrates, o ex-secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta fará uma apresentação do projecto do Parque Eólico do Alto Minho I, o maior da Europa, com um investimento estimado de 343 milhões de euros.

O projecto, localizado na região do Vale do Minho e com um total de 240 megawatts (MW), é composto por cinco subparques e uma infra-estrutura eléctrica de ligação à rede nacional.

O parque contará com 120 torres eólicas de 2 MW de potência e resulta de um projecto da sociedade VentoMinho - Energias Renováveis, detida a 85% pela Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho (EEVM) e a 15% pelas câmaras municipais de Paredes de Coura, Valença, Monção e Melgaço.

De acordo com a VentoMinho, «a participação de cada câmara municipal na sociedade será em função da potência instalada no respectivo concelho».

A produção bruta anual de energia será de 667 gigawatts e as emissões de dióxido de carbono (CO2) evitadas serão de 466 mil toneladas/ano.

O projecto deverá estar concluído dentro de dois anos.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Millenniumbcp e o Barclays Bank são os bancos envolvidos no projecto.

«Com 240 MW, o Parque Eólico do Alto Minho I é o mais ambicioso projecto eólico em curso em Portugal e representa o maior investimento privado alguma vez realizado no Vale do Minho, reflectindo-se em múltiplos benefício para a região», uma vez que a região passará a ser «exportadora líquida de electricidade», segundo a VentoMinho.

A empresa considera que o projecto vai beneficiar as autarquias, uma vez que o Parque Eólico vai gerar a criação de postos de trabalho temporários na fase de construção e empregos qualificados na fase de exploração Defende ainda que irá permitir a melhoria dos acessos e o reforço da capacidade das redes de distribuição de energia eléctrica locais e regionais, além das câmaras poderem participar na estrutura accionista da VentoMinho e receberem rendas e compensações.

Os parques eólicos de São Paio e Espiga e Arga são outros projectos que serão abordados na conferência.

Na área da biomassa florestal, a EDP - Bioeléctrica, detida em partes iguais pela EDP e pela Altri, vai apresentar o projecto de construção de sete centrais, cujo investimento estimado é de 250 milhões de euros.

Segundo a empresa, cerca de 20% do investimento total corresponderá a valores «de incorporação nacional directa».

As centrais serão construídas nos distritos do Algarve, Santarém, Viseu, Braga, Castelo Branco (duas centrais) e outra entre Coimbra e Leiria.

De acordo com a Bioeléctrica, este projecto vai permitir criar emprego em zonas deprimidas, estimando-se que sejam criados 80 postos de trabalho directos e 600 indirectos.

Este projecto, segundo a empresa, vai permitir diminuir o risco de incêndios, «criando condições para a limpeza de mais de 600 mil hectares de floresta».

Uma das vantagens apontadas pelos responsáveis do projecto é a diminuição da dependência externa, evitando a importação anual de 80 milhões de metros cúbicos de gás natural, no valor de 15 milhões de euros.

Em relação às metas ambientais, a EDP - Bioeléctrica estima uma produção anual de 750 gigawatts e emissões evitadas de CO2 de 480 mil toneladas por ano.

O projecto terá uma instalação de 120 MW e levará quatro anos para estar concluído (2006-2010).

Os presidentes executivos da EDP, António Mexia, e da Galp Energia, José Marques Gonçalves e o secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, marcam também presença na conferência sobre a energia, que decorre a partir das 14:00 na Casa da Música, no Porto.

07-07-2006 6:56:50


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=235282

A máquina de propaganda do Sócrates faz-me lembrar a do Mussolini. Antes da 2ª guerra mundial, Mussolini andava a visitar vilas, e em cada vila que passava existia um desfile militar com tanques e tudo..dava a impressão que existiam totil tanques....na realidade os tanques eram semre os mesmos, chegavam à vila antes do Mussolini...hehehe...contado por um italiano à minha pessoa.

Isto é o mesmo....ou não estarão estes €593M englobados nos astronómicos €6.000M...que por sua vez uma parte não estava englobado no famoso concurso para 1000MW?? Isto é tentar fazer o tuga passar por parvo...mas pronto...

Tirando a "maquilhagem propagandista" do governo, espero que as notícias acerca destes investimentos acabem, e surjam mas é as notícias das inaugurações...porque realmente fazem falta estes projectos...(embora a nível real só devem ir encareçer o preço da electricidade..o que é mau para a economia..)
« Última modificação: Julho 26, 2006, 12:35:49 pm por Marauder »
 

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« Responder #10 em: Julho 26, 2006, 10:17:36 am »
Preço da electricidade vai variar de hora a hora
ERSE define regras para arranque do mercado liberalizado em Setembro


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A ERSE-Entidade Reguladora do Sector eléctrico aprovou esta semana, por despacho, os perfis de consumo que vão permitir aos clientes de baixa tensão normal (BTN) acederem ao mercado liberalizado de electricidade para pequenos consumidores, a partir de 4 de Setembro.

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A ERSE-Entidade Reguladora do Sector eléctrico aprovou esta semana, por despacho, os perfis de consumo que vão permitir aos clientes de baixa tensão normal (BTN) acederem ao mercado liberalizado de electricidade para pequenos consumidores, a partir de 4 de Setembro.

Estes perfis de consumo aplicam-se aos clientes com potência contratada inferior ou igual a 41,4 kVA (Kilo Volt-Ampére) e que não dispõem de contadores que registem a energia consumida em cada hora, ou seja, a quase totalidade dos domésticos e muitos outros industriais e serviços, segundo informações avançadas pela ERSE ao Jornal de Negócios.
 


http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=279811
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« Responder #11 em: Agosto 21, 2006, 09:47:54 am »
EDP não vai ter concorrência no arranque da liberalização
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Os 5,8 milhões de clientes domésticos de electricidade não deverão poder escolher um novo fornecedor a partir de 4 de Setembro, dia do arranque da liberalização do sistema, por falta de alternativas à EDP. As mais importantes concorrentes espanholas da eléctrica nacional dizem-se interessadas no negócio, mas esperam pela estratégia da EDP e, sobretudo, pelo anúncio dos aumentos tarifários de 2007 para ajustar as ofertas. Entre os operadores existe, para já, uma única certeza a liberalização não vai fazer baixar os preços.

Endesa e Iberdrola, os dois concorrentes mais fortes da EDP no segmento que já está liberalizado (empresas e serviços), não garantem estar no arranque do mercado, enquanto a Fenosa, outra espanhola, remete esclarecimentos para dia 4. A Enel Viesgo não respondeu às questões do JN.

Nuno Ribeiro da Silva, da Endesa Portugal, diz que a eléctrica "está interessada" em entrar neste segmento, desde que as regras "façam sentido". Com os preços da produção de energia em alta, não deverá ser possível concorrer, pelo menos ainda, com a tarifa regulada da EDP, cuja subida foi de apenas 2,3% este ano, por haver uma disposição que limita os aumentos à inflação.

Aumentos de 20%

Esta disposição - sem a qual, os aumentos teriam sido de 14,7% - já não vai vigorar em 2007, mas os concorrentes da EDP temem que possa haver intervenção política para impedir fortes subidas. Se o aumento tiver em conta os custos de produção, os portugueses podem esperar subidas na ordem dos 20%, até porque os 2,3% aplicados este ano geraram um défice que terá de ser pago (à EDP, com juros) pelos clientes regulados nos próximos anos. A este défice junta-se o sobrecusto das renováveis (50 milhões de euros), que o Governo retirou à indústria, para lhe reduzir a factura energética, com o argumento de ser preciso ganhar competitividade face a Espanha.

Também a Iberdrola diz que "ainda não tomou uma decisão sobre a entrada imediata" no mercado, alegando ser preciso "observar" como se fará a repercussão do défice nas tarifas. Depois, a eléctrica diz ter tido uma "margem muito escassa" de tempo para analisar os perfis de consumo dos clientes, um dado "indispensável" para a "formatação da estratégia comercial". Estes perfis, afirma, só lhe foram comunicados dia 17 de Julho.

EDP presente

Fonte oficial da EDP garante que a empresa vai estar no mercado - através da EDP Comercial -, mas remete para o final do mês qualquer esclarecimento adicional, incluindo sobre as tarifas, um dado que nenhuma empresa revela. A eléctrica começou, entretanto, a enviar cartas aos seus clientes a dar conta do que vai suceder a 4 de Setembro e colocou desde anteontem nas suas lojas um folheto intitulado "Faça uma escolha informada".

Segundo fontes do sector ouvidas pelo JN, o preço não deverá ser, pelo menos para já, o principal argumento de concorrência. O aconselhamento para a eficiência energética, a atribuição de prémios aos clientes que fazem um uso racional de energia e a melhoria do serviço prestado, incluindo em reparações de avarias, deverão ser as apostas.

Tendo em conta os constrangimentos, a concorrência efectiva, dizem as fontes do JN, só deverá arrancar com dinamismo no início de 2007.


O que vai acontecer a 4 de Setembro?

Arranca a liberalização da electricidade para clientes domésticos, que poderão escolher outro fornecedor que não a EDP. A liberalização para indústria, empresas e serviços tem vindo a fazer-se gradualmente desde 1995.



Sou obrigado a mudar?

Não, a mudança é facultativa.



Os preços vão mudar?

Provavelmente sim, para quem saia do sistema actual, onde as tarifas são reguladas por uma entidade independente (ERSE). Ao mudar de fornecedor, terá um preço que será provavelmente diferente (maior ou menor) do que paga hoje e entra num regime de mercado, onde as tarifas variam em função dos custos de produção, como já acontece nos combustíveis, por exemplo. A periodicidade com que as tarifas variam será definida no contrato que estabelecer com o fornecedor.



A mudança tem custos?

Não, até quatro vezes por ano.



Como é feita a mudança?

Após a escolha do fornecedor (com quem assina um contrato), o processo é gerido pela EDP Distribuição.



A EDP também tem oferta no mercado liberalizado?

Sim, através da EDP Comercial. A EDP será a única a estar nos dois mercados (regulado e liberalizado) ao mesmo tempo.



Quais os outros fornecedores?

Sodesa, Iberdrola, Unión Fenosa e Enel Viesgo, cujos contactos podem ser encontrados na página da ERSE (www.erse.pt).



Onde posso ter mais informação?

Na ERSE encontra, a partir de amanhã, um guia com as perguntas mais frequentes sobre a liberalização, assim como uma brochura digital com informação resumida. No fim do mês, a ERSE afirma que vai também disponibilizar um simulador "online", para que possa comparar preços. A EDP está a enviar, com as facturas deste mês, informação sobre o processo e já colocou brochuras nas suas lojas.


http://jn.sapo.pt/2006/08/20/economia_e ... ibera.html
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« Responder #12 em: Agosto 23, 2006, 10:38:33 pm »
Energia: Accionistas da REN aprovam na próxima semana criação de novas empresas

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Os accionistas da Rede Eléctrica Nacional (REN) reúnem-se na próxima semana, em assembleia geral, para deliberar sobre a constituição das novas sociedades no âmbito da holding e definir qual o capital social de cada empresa, afirmou à Lusa José Penedos.

Somente depois da aprovação dos accionistas poderão ser constituídas as novas empresas - REN-Gasodutos, REN-Atlântico e REN- Armazenagem - e assinados os contratos de concessão com o Estado português cujas minutas foram hoje publicadas em Diário da República, explicou o presidente da REN.

Na sequência da estratégia nacional para o sector energético, o Governo decidiu introduzir concorrência no sector do gás natural, optando por transferir os activos de transporte de gás em alta pressão, armazenagem subterrânea e exploração do terminal de Sines da Transgás para a REN.

Nesse sentido, a REN vai constituir três sociedades para assegurar o exercício das concessões de serviço público.

A REN-Gasodutos vai ficar com o transporte de gás natural em alta pressão, a REN-Atlântico com a recepção, armazenamento e regaseificação de gás natural no terminal de Sines, e a REN- Armazenagem com a concessão do serviço público do armazenamento subterrâneo de gás natural nas cavidades situadas no Carriço, Pombal.

Uma parte do armazenamento nas cavernas do Carriço será mantida pela Transgás, o que será também alvo de um novo contrato de concessão a assinar entre o Estado e a subsidiária da Galp Energia.

Esse contrato abrange ainda a concessão das cavernas que venham a ser construídas pela Transgás Armazenagem.

ACF.

Lusa/Fim
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TOMKAT

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« Responder #13 em: Agosto 28, 2006, 01:20:31 pm »
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Força Aérea rejeita construção de parque eólico

A Força Aérea Portuguesa (FAP) rejeitou a construção do parque eólico previsto para a freguesia da Terrugem. A FAP alega "questões de segurança".

Em declarações à agência Lusa o presidente da Agência Municipal da Energia de Sintra (AMES), Baptista Alves, revela que "o parque eólico da Terrugem foi inviabilizado pela Força Aérea por questões de segurança".

Apesar de desconhecer este processo, à Lusa o coronel Carlos Barbosa, da FAP, frisou que o parque eólico foi rejeitado "por estar na área de servidão" da Base Aérea de Sintra. Isto significa que "qualquer construção que seja efectuada na área de servidão de um aeródromo está sujeita a um estudo a realizar pela Força Aérea".

O projecto previa a instalação de 12 aerogeradores na Terrugem. Na opinião de Luís Fernandes, responsável da AMES, "o município de Sintra ficou privado de 2,5 por cento das receitas resultantes da venda de energia para a rede eléctrica", é aliás este o valor definido pela lei como contrapartida das empresas concessionárias aos municípios.

Para além deste parque eólico, existe um outro projecto para instalar outro parque em Almargem do Bispo, cuja concessão foi entregue à empresa Ciscomer. Baptista Alves contou que esse "está em fase final de licenciamento e aguarda a aprovação final do departamento de urbanismo da Câmara". Este parque eólico vai ter três aerogeradores, que vão produzir seis megawatts de energia, que vai ser vendida à EDP e distribuída na rede eléctrica nacional. De acordo com o presidente da AMES a autarquia "vai receber uma renda anual de 100 mil euros pelas receitas de energia eléctrica produzida por estes aerogeradores".[/b]


http://www.alvordesintra.com/noticias/templates/Mod_actualidade.asp?articleid=4564
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
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ricardonunes

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« Responder #14 em: Agosto 30, 2006, 10:10:57 am »
Eólica: Consórcio da Iberdrola recorre de exclusão

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Eólica: Consórcio da Iberdrola recorre de exclusão

O consórcio Novas Energias Ibéricas, liderado pela Iberdrola, anunciou esta terça-feira que recorreu para o ministro da Economia da decisão do júri do concurso de atribuição de potência eólica que o excluiu da fase de negociação.


Em comunicado, o agrupamento revela, também, que interpôs uma providência cautelar, para interromper o processo.

O agrupamento considera que a decisão do júri contém ilegalidades e solicita a sua readmissão a concurso e a suspensão dos actos já executados, ou seja, das negociações com os consórcios concorrentes liderados pela EDP e pela Galp Energia.

Diário Digital / Lusa
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