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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: ruben lopes em Maio 22, 2008, 09:21:52 pm
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O Lança-Granadas-Foguete (descartável) M72 LAW, que está em serviço no exército português, já é muito velho e a sua substituição iria ser outro passo para a modernização do nosso exército!
Que Lança-Granadas-Foguete escolheriam para a sua substituição?
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Não é um canhão, é um lança-foguetes, ou em "brasileiro" um lança-rojões.
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Ou em português um LGF (Lança granada-foguete)
Na minha terra um rojão é um bocado de carne...
Já agora, considerando que se trata de um armamento anti-tanque demasiado leve, e se podemos dar as nossas preferências , eu acredito que o substituto mais adequado seria alguma das versões do Spike, embora se trate de um equipamento mais pesado.
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Claramente SPIKE numa das suas versões.
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AT4
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Ficando no limite dos meus conhecimentos, gosto bastante do MATADOR (Singapura/Israel), pela sua polivalência, e possibilidade de disparar a partir de espaços muito confinados.
:arrow: http://www.mindef.gov.sg/weapons/matador/ (http://www.mindef.gov.sg/weapons/matador/)
O problema é o peso (perto de 9 kg), muito superior ao do M72. Mas também não sei se existem no mercado armas antitanque mais ligeiras e com alguma eficiência contra blindagens de última geração.
PT, sem querer contestar as qualidades do Spike, parece-me que não entra precisamente na mesma categoria. Imagino mal pequenas unidades carregadas com um lançador e vários mísseis, sem falar do cu$to; afinal, estamos a falar das nossas forças armadas...
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Claramente SPIKE numa das suas versões.
SR, uma vez que os outros são uma beca pesados para substituir o LAW.
Contudo, a Rafael está a desenvolver um derivado do Spike SR que pelo que vejo, o substituiu no site deles:
http://www.rafael.co.il/marketing/area. ... docID=1333 (http://www.rafael.co.il/marketing/area.aspx?FolderID=342&docID=1333)
http://www.rafael.co.il/marketing/area. ... docID=1335 (http://www.rafael.co.il/marketing/area.aspx?FolderID=342&docID=1335)
http://www.rafael.co.il/marketing/area. ... docID=1006 (http://www.rafael.co.il/marketing/area.aspx?FolderID=342&docID=1006)
Não tenho a certeza como era com o Spike SR, mas o lançador do MATADOR é reutilizável.
EDIT:
Eh, o ShadIntel foi mais rápido...
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Não é um canhão, é um lança-foguetes, ou em "brasileiro" um lança-rojões.
LOL, o dia ia tão mal mas com essa lá me conseguiu fazer rir :P
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O "Matador" parece-me uma boa opção!Contudo não será algo insuficiente em termos de poder destrutivo?
"MATADOR is the first weapon in the world which has both anti-armour and anti-brickwall capabilities that is suited for operations in confined spaces. With enhanced penetration, this weapon is able to defeat most known Armoured Personnel Carrier and Light Tanks in the world."
Certo que hoje em dia,os cenários são cada vez mais de guerra urbana em que o tanque não é dos veiculos mais usados(ok,depende)mas mesmo assim,em outra situação talvez se mostre insuficiente.
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Eu tinha ideia que havia uma versão do MATADOR especificamente dedicada à função anti-tanque, derivada do Spike SR.
Mas posso estar enganado...
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Tambem posso estar enganado,mas do que li do "Matador" e dos links deixados pelo Lurker,mesmo as novas versões são para blindados ligeiros e para aberturas de brechas/destruição de bunkers.
Pelo menos a ideia que fiquei..
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E os RPG´s de última geração? a mesma arma pode disparar varias vezes as granadas foguetes. Caros camaradas para quem não sabe o LAW poderia ser considerado um Lança Granadas Foguete LGF, mas no 2º Bimec a giria que lá utilizavamos era que o LAW não passava de uma munição, pois quando se disparava não tinha mais utilização, do que a instrução.
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Pelo menos os BIParas, as Companhias de Comandos e os Fuzileiros já têm o Karl Gustav, que é por si uma resposta aos RPG.
O substituto dos LAW tem que ser leve, mais capaz e mais preciso. Eu pessoalmente acho que nenhum das soluções apontadas serve (demasiado pesados, basta andar com uma Alice pack carregada, mais o LAW para verem o peso que é).
Eu pessoalmente gosto muito de uma certa solução Espanhola, mas como é dos nuestros hermanos aposto que metade do pessoal do fórum nem quer ouvir falar disso.
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Não há uma nova versão do LAW?
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Que eu saiba não, pelo menos os Norte-Americanos substituiram-nos pelos AT-4.
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Eu apostava no ultimo modelo do RPG-7;
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Instrutor já te disse, já temos o Carl gustav que faz exactamente o mesmo trabalho.
Uma coisa é um Carl Gustav/RPG, outra coisa é um LAW.
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O que pensam do missel anti-carro "Milan" ?
Penso que ja foi utilisado (ou é ainda...) pelas nossas FA ...
O principio de funcionamento nao é o mesmo que os RPG ou LAW, mas trata-se duma arma AC eficaz, apesar de muito cara .
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O que pensam do missel anti-carro "Milan" ?
Penso que ja foi utilisado (ou é ainda...) pelas nossas FA ...
O principio de funcionamento nao é o mesmo que os RPG ou LAW, mas trata-se duma arma AC eficaz, apesar de muito cara .
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Eu pessoalmente gosto muito de uma certa solução Espanhola, mas como é dos nuestros hermanos aposto que metade do pessoal do fórum nem quer ouvir falar disso. :wink:
É que esse, sim, entra mesmo na categoria do M72, nem que seja apenas pela mobilidade oferecida pelo pouco peso.
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O que pensam do missel anti-carro "Milan" ?
Penso que ja foi utilisado (ou é ainda...) pelas nossas FA ...
O principio de funcionamento nao é o mesmo que os RPG ou LAW, mas trata-se duma arma AC eficaz, apesar de muito cara .
O Milan ainda é efectivamente usado pelas nossas FA, montado entre outros nos VBL (não sei se ainda existem montados em UMM ).
Mas mais uma vez, estamos a falar de um sucessor para o M72 LAW (2,5 kg !). No caso do Milan, o peso do único míssil, sem lançador, tripé, etc.. é três vezes superior.
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Os Italianos adquiriram-no, juntamente com o Panzerfaust 3. Ou seja ficavamos com o C-90, o Carl Gustav e o Milan/Tow. Acho que é uma boa combinação (pelo menos enquanto o Exército não se decidir pela substituição dos Milan/Tow. É claro que só estamos a lançar idéias, já era tempo de eles substituirem os LAW, os Milan e os TOW. :evil:
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O que pensam do missel anti-carro "Milan" ?
Penso que ja foi utilisado (ou é ainda...) pelas nossas FA ...
O principio de funcionamento nao é o mesmo que os RPG ou LAW, mas trata-se duma arma AC eficaz, apesar de muito cara .
http://www.boinas-verdes.com/dia_ri10/s ... 04712.html (http://www.boinas-verdes.com/dia_ri10/slides/DSC04712.html)
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Cabeça de Martelo, sem dúvida um excente substituto este C-90 da Instalaza mas o Alcotán - 100 também não fica atras, isto claro provindo de Espanha é para dúvidar, mas ja construidos em Portugal sobre licença é outra coisa.
Como se inserem fotografias???
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Como se inserem fotografias???
No caso de fotografias provenientes de outros sites basta fazer um clique direito na imagem, escolher "copiar endereço da imagem", e colar o link copiado desta forma no seu post: (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fendere%C3%A7o%2520da%2520imagem&hash=008f424a25195038c04dd1155a303d31).
Se se tratar de imagens que tem no seu computador, o mais simples é abrir uma conta (gratuita) no imageshack.us ou no photobucket.com, e seguir as instruções.
Cumprimentos.
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http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... highlight= (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1948&start=0&postdays=0&postorder=asc&highlight=)
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muito bem lurker isso é exactamente o que eu queria ouvir!
A AT4!
vi no youtube um vídeo esta arma e gostei muito dela.
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e o panzerfaust 3???
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Minha mãe...o panzerfaust 3 está na mesma linha do Carl Gustav, ou seja, não traria nada de novo para as Forças Armadas Portuguesas.
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Pelo que ouvi dizer, TOW-ITAS para o exército.
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O LAW não é um cnahão mas sim uma munição descartável de usar e deitar fora para combate às curtas distancias (+- 150 m, no máximo dos máximos).
Pelo que consultei, o AT-4 pode ser um substituto.
MILAN, Carl Gustav e TOW são armas para combater a distancias superiores.
Quanto a TOW ITAS, não me parece que esteja prevista a sua aquisição em lei de Programação Militar...
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Foi o que me disseram, não sei se é agora, ou quando será.
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http://en.wikipedia.org/wiki/Panzerfaust_3 (http://en.wikipedia.org/wiki/Panzerfaust_3)
diz aqui na wikipedia, que portugal us o panzerfaust 3
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Foi o que me disseram, não sei se é agora, ou quando será.
Julgo que o LAW ainda é adequado às nossas necessidades, talvez quando acabar o stock de LAW's venha o AT-4
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O LAW não é um cnahão mas sim uma munição descartável de usar e deitar fora para combate às curtas distancias (+- 150 m, no máximo dos máximos).
Pelo que consultei, o AT-4 pode ser um substituto.
MILAN, Carl Gustav e TOW são armas para combater a distancias superiores.
Quanto a TOW ITAS, não me parece que esteja prevista a sua aquisição em lei de Programação Militar...
Nunca se deita fora um LAW mesmo usado.
Entrega-se a alguém com o curso de sapadores ou de explosivos, demolições, minas e armadilhas para fazer uma linda armadilha para o IN.
A curiosidade é uma característica humana linda de se explorar.....
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http://en.wikipedia.org/wiki/Panzerfaust_3
diz aqui na wikipedia, que portugal us o panzerfaust 3
wikipedia no seu melhor
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http://en.wikipedia.org/wiki/Panzerfaust_3
diz aqui na wikipedia, que portugal us o panzerfaust 3
wikipedia no seu melhor :lol: :lol:
Não sejas mau, o wikipedia é uma excelente fonte de informação, é pena que muitas pessoas que lá escrevem pouco ou nada sabem dos assuntos que estão a escrever.
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O LAW não é um cnahão mas sim uma munição descartável de usar e deitar fora para combate às curtas distancias (+- 150 m, no máximo dos máximos).
Pelo que consultei, o AT-4 pode ser um substituto.
MILAN, Carl Gustav e TOW são armas para combater a distancias superiores.
Quanto a TOW ITAS, não me parece que esteja prevista a sua aquisição em lei de Programação Militar...
Nunca se deita fora um LAW mesmo usado.
Entrega-se a alguém com o curso de sapadores ou de explosivos, demolições, minas e armadilhas para fazer uma linda armadilha para o IN.
A curiosidade é uma característica humana linda de se explorar.....
Percebo a tua ideia e é bastante interessante. Debaixo de fogo não sei se terás essa lembrança
O "usar-e-deitar-fora" era para reforçar que não é reutilizável para o efeito que o engenho foi fabricado originalmente.
Estória mórbida: Sei de um Tenente na Escola Prática de Infantaria (EPI) que encontrou um "objecto estranho" algures na Tapada Militar e ao bater com o dito cujo no chão este rebentou e levou a sua vida.
... Era um foguete de LAW que não tinha deflagrado ...
Há uma sala na EPI com o seu nome. Isto aconteceu em 1988, salvo erro.
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Também ouvi falar de um sargento veterano de guerra que estava a caminhar pela tapada e depararou-se com um objecto metálico, foi lá ver o que era e...foi ao ar. Não sei se é verdade ou não, mas é apenas uma história que eu ouvi.
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Também ouvi falar de um sargento veterano de guerra que estava a caminhar pela tapada e depararou-se com um objecto metálico, foi lá ver o que era e...foi ao ar. Não sei se é verdade ou não, mas é apenas uma história que eu ouvi.
Mais recente, os nossos militares na Bósnia encontraram uns certos engenhos explosivos e foi o que foi...
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Caro HSMW!
Esses senhores, foram ainda condecorados postumamente e honrados como heróis nacionais.
Tendo as suas viúvas recebido uma pensão de sangue etc. etc.
A brincadeira podia ter ainda sido pior, pois os ditos levaram os engenhos explosivos para o interior da "caserna".
Descoraram todos os procedimentos de segurança que lhes tinham sido ministrado, pondo em risco não só as suas vidas como a vida de terceiros.
E o que é pior, é que são rotulados de tropas especiais.
Um Abraço.
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Caro HSMW!
Esses senhores, foram ainda condecorados postumamente e honrados como heróis nacionais.
Tendo as suas viúvas recebido uma pensão de sangue etc. etc.
A brincadeira podia ter ainda sido pior, pois os ditos levaram os engenhos explosivos para o interior da "caserna".
Descoraram todos os procedimentos de segurança que lhes tinham sido ministrado, pondo em risco não só as suas vidas como a vida de terceiros.
E o que é pior, é que são rotulados de tropas especiais.
Um Abraço.
Eu estava em Sarajevo nessa altura e pude testemunhar dessa e doutras faltas de preparaçao do nosso pessoal ...
Houve ainda outro acidente depois desse que envolveu um grupo de desminagem português . Este grupo tinha recebido formaçao de desminagem dada por 2 sargentos portugueses da legiao estrangeira visto que o Exercito tinha comprado à França materia de desminagem.
Poucas semanas depois tiveram um acidente com minas, tendo o Oficial (boina vermelha mas destacado com os Paras e a Engenharia) ficado gravemente ferido.
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Ou melhor, de engenharia com "boina vermelha" destacado com os paras.
Esse Sr. Major (agora, na altura Tenente) contou-me pessoalmente a sua experiência e nos vídeos que mostrou o único equipamento que vi foi a sonda de desminagem (a mesma utilizada pela Legião) e um canivete multi funções. Era este o equipamento utilizado. O resto era perícia.
E de vez enquando lá se encontravam os restos de um outro sapador menos hábil.
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Caro legionario!
Por acaso esse senhor não tem o nome de Stone?
Ficou ferido na vista esquerda e numa das mãos!? Tive o "infortúnio" de servir com esse senhor.
Esse curso com os Franceses, deveu-se ao facto da Engenharia ter sido preterida em favor dos paras, na altura aerotransportadas.
Tendo os mesmos seguido para a Bósnia. Contudo, não foi aceite a integração de um pelotão da Engenharia no batalhão da dita força. Resultado está há vista.
Um Abraço.
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Por acaso tem o nome de "Stone Pine Tree" :?
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Ou melhor, de engenharia com "boina vermelha" destacado com os paras.
Esse Sr. Major (agora, na altura Tenente) contou-me pessoalmente a sua experiência e nos vídeos que mostrou o único equipamento que vi foi a sonda de desminagem (a mesma utilizada pela Legião) e um canivete multi funções. Era este o equipamento utilizado. O resto era perícia.
E de vez enquando lá se encontravam os restos de um outro sapador menos hábil.
O material de desminagem em questao é na verdade muito simples, sendo composto das tais sondas de desminagem, dumas "almofadas" que se colocam nos pés que permitem pisar uma mina sem a despoletar (sic), duma espécie de "cana de pesca" que o sapador segura e que vai avançando à sua frente de maneira a detectar eventuais fios esticados na pista, de material de sinalizaçao ...e de pouco mais...
O resto é pericia como V. diz ! Esta so se adquire com a experiencia dos mais velhos que ja passaram por todas...
Atribuir uma missao de desminagem a um grupo que so tem noçoes superficiais neste oficio, é uma inconsciencia !
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Caro legionario!
Por acaso esse senhor não tem o nome de Stone?
Ficou ferido na vista esquerda e numa das mãos!? Tive o "infortúnio" de servir com esse senhor.
Esse curso com os Franceses, deveu-se ao facto da Engenharia ter sido preterida em favor dos paras, na altura aerotransportadas.
Tendo os mesmos seguido para a Bósnia. Contudo, não foi aceite a integração de um pelotão da Engenharia no batalhão da dita força. Resultado está há vista.
Um Abraço.
Boas amigo,
Stone ? O senhor Oficial em questao nao me fez a confidencia da sua alcunha...eu pessoalmente tinha muita simpatia por este Oficial e por todo o grupo que o acompanhava ... e confesso que fiquei muito transtornado com o acidente...
Menos impressionado fiquei com alguns Paras ! Sobretudo com aqueles que convidamos para a festa de "Camerone" em Rajlovac, e que armaram uma barracada tao grande com os meus legionarios que chegamos a ver a coisa mesmo preta ! Durante muito e muito tempo tive que suportar os comentarios jocosos dos meus colegas e as suas insinuaçoes quanto à disciplina dos Paras !
Abraço
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Desculpem interromper o tema, mas ia voltar um pouco atrás à questão da substituição do LAW.
À uns anos atrás, penso que no tempo do ministro da defesa Castro Caldas, não existia um projecto de desenvolvimento de um míssil portátil Português?
Nunca mais ouvi falar de nada…foi abandonado o programa?
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Desculpem interromper o tema, mas ia voltar um pouco atrás à questão da substituição do LAW.
À uns anos atrás, penso que no tempo do ministro da defesa Castro Caldas, não existia um projecto de desenvolvimento de um míssil portátil Português?
Nunca mais ouvi falar de nada…foi abandonado o programa?
Não há notícias (pelo menos vindas a público) desde o início do ano. Sem qualquer demonstração de interesse ou ajuda ao financiamento por parte do estado, duvido que o projecto possa seguir mais adiante. :arrow: http://www.ipg.pt/estg/destaque.asp?destaque=12 (http://www.ipg.pt/estg/destaque.asp?destaque=12)
De qualquer forma, e mesmo no caso de o projecto acabar por ter algum sucesso, o míssil seria demasiado pesado (para além das prováveis limitações devidas à falta de experiência) para ser um substituto do M72.
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Não foi no Tempo de Castro Caldas, mas no de Fernando Nogueira, no início da década de 90.
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daqui a, oito meses?
optimo de certeza que o estado portugues nao vai perder esta oportunidade!
desde 1983 (quando foi feita a sub-metrelhadora LUSA) não é feito projectos militares em Portugal.
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Não foi no Tempo de Castro Caldas, mas no de Fernando Nogueira, no início da década de 90.
Parece que fiz confusão com outro projecto anterior que não conhecia :oops: .
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O problema da bosnia foi a das quintas (paras e infantaria), resultado mortos e feridos, pois não percebiam um boi de guerra de minas (exepção feita a alguns sargentos de engenharia), o material frances ainda existe, mas não tem muita utilidade na doutrina actual (as matramines, não podem ser uzadas em terrenos com arames e o fato não é dos melhores, sendo que como os detectores de metais não são ja de muita utilidade este tipo de fatos (exepto a viseira, adora aquela viseira) fica a perder quando os comparamos com fatos tipo os da MedEng, que o exercito actualmente usa).
Ainda bem que o exercito aprendeu com a bosnia, actualmente o Mine Awarness e o uxo Awarness, para alem da aposta no EOD, estão em alta.
Voltando ao topico, não podem comparar um missil ligeiro de curto alcance descartavel (LAW, AT4), com um sistema anticarro remuniciavel (Carl Gustav, RPG 7, Panzerfaust 3) ou um missil guiado de medio alcance (Milan, Spike) ou ainda de um missil Guidao de Longo alcance (tow).
o Law continua a ser util, pois consegue abrir uma brecha numa parede ou inutilizar muitas viaturas blindadas (com um peso minimo comparado com todas as soluções que eu conheço), obviamente que não vence as blindagens mais pesadas, mas com o peso de um AT4 levas praticamente 3 LAW.
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Tenho que tirar umas dúvidas com vocês.
Primeiro falam do pobre rapaz que teve a infeliz idéia de levar para a caserna o que ele pensava que seria apenas uma recordação de guerra. Pois é, até em Tancos (ETAT), passado todos aqueles anos, quando tivemos um sargento da EPE a dar-nos algumas luzes sobre NBQ se falou disso. A únida coisa que posso dizer é que realmente foi um perfeito amadorismo, próprio de quem nunca teve numa missão. No entanto não nos podemos esquecer que era a primeira missão de manutenção de paz que Portugal se via envolvido depois da Guerra do Ultramar. Não nos podemos esquecer que os únicos Batalhões de Infantaria preparados para ir para a Bósnia eram os 3 BIAT e pouco mais. Quando o primeiro contigente do Exército "normal" foi finalmente para a Bósnia, já tinham passado por lá os 3 BIAT, ou seja, ano e meio na Bósnia. Quando o pessoal dos BI foram para a Bósnia, tiveram que ir a São Jacinto aprender com o pessoal do 2º BIAT como se lutava em zonas urbanizadas, já que os Pára-quedistas Portugueses foi a primeira unidade na OTAN em que a luta em zonas urbanizadas era parte integrante da formação do militar.
Em relação aos Sapadores aí têm que me explicar bem essa situação. Então se o tal Comando era da Arma de Engenharia era de se esperar que soubesse o que estava a fazer, certo? No meu tempo havia uma unidade Pára-quedista na EPE, segundo li já acabaram com essa unidade. Mas em 1996, ainda não havia a Companhia de Engenharia? Se não havia, então que se usa-se os "nossos" Sapadores (os do Exército). Para quê formar à pressão militares nessa tarefa se já há outros com essa formação? Lembro-me de ler na Revista Boina Verde uma operação que a Companhia Pára-quedista que estava no Afeganistão recorreu aos EOD da Marinha norte-Americana para destruir material de guerra capturado e poder lidar com os IED. Se desde o inicio se inclui uma unidade da FAP porque é que também não foi uma unidade de sapadores?
Em relação à barracada que o Legionário falou, o que é que aconteceu? Sempre ouvi falar que os Páras Portugueses se tinham dado lindamente com os Legionários na Bósnia, até à fotos disso e tudo.
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Tenho que tirar umas dúvidas com vocês.
Primeiro falam do pobre rapaz que teve a infeliz idéia de levar para a caserna o que ele pensava que seria apenas uma recordação de guerra. Pois é, até em Tancos (ETAT), passado todos aqueles anos, quando tivemos um sargento da EPE a dar-nos algumas luzes sobre NBQ se falou disso. A únida coisa que posso dizer é que realmente foi um perfeito amadorismo, próprio de quem nunca teve numa missão. No entanto não nos podemos esquecer que era a primeira missão de manutenção de paz que Portugal se via envolvido depois da Guerra do Ultramar. Não nos podemos esquecer que os únicos Batalhões de Infantaria preparados para ir para a Bósnia eram os 3 BIAT e pouco mais. Quando o primeiro contigente do Exército "normal" foi finalmente para a Bósnia, já tinham passado por lá os 3 BIAT, ou seja, ano e meio na Bósnia. Quando o pessoal dos BI foram para a Bósnia, tiveram que ir a São Jacinto aprender com o pessoal do 2º BIAT como se lutava em zonas urbanizadas, já que os Pára-quedistas Portugueses foi a primeira unidade na OTAN em que a luta em zonas urbanizadas era parte integrante da formação do militar.
Em relação aos Sapadores aí têm que me explicar bem essa situação. Então se o tal Comando era da Arma de Engenharia era de se esperar que soubesse o que estava a fazer, certo? No meu tempo havia uma unidade Pára-quedista na EPE, segundo li já acabaram com essa unidade. Mas em 1996, ainda não havia a Companhia de Engenharia? Se não havia, então que se usa-se os "nossos" Sapadores (os do Exército). Para quê formar à pressão militares nessa tarefa se já há outros com essa formação? Lembro-me de ler na Revista Boina Verde uma operação que a Companhia Pára-quedista que estava no Afeganistão recorreu aos EOD da Marinha norte-Americana para destruir material de guerra capturado e poder lidar com os IED. Se desde o inicio se inclui uma unidade da FAP porque é que também não foi uma unidade de sapadores?
Em relação à barracada que o Legionário falou, o que é que aconteceu? Sempre ouvi falar que os Páras Portugueses se tinham dado lindamente com os Legionários na Bósnia, até à fotos disso e tudo.
O que o senhor diz é verdade ; foi a primeira OE neste genero que Portugal fez...e os legionarios sapdores (6° REG) davam-se bem com as unidades portuguesas com quem contactou.
Quanto à "barracada" :
A 30 de abril de 1996 o 6° REG festejou em Rajlovac (base aerea perto de Sarajevo) a sua festa anual de Camerone. Para quem nao sabe, é nesta data que todos os anos os legionarios relembram um dos seus maiores "fait d'armes" : "algumas dezenas de legionarios, comandados por um capitao amanuense, resistiram até ao fim , recusando render-se, a milhares de guerrilheiros mexicanos. O comandante destes, reconhecendo a grande coragem dos legionarios, poupou a vida dos poucos sobreviventes que, apos terem esgotadas as muniçoes, se defendiam à baioneta. "
retomando :
Eu e outro sargento portugues pedimos ao nosso capitao para convidar alguns militares portugueses para a nossa festa e para as nossas mesas.
Nos tinhamos conhecido e tinhamos excelentes relaçoes com o Oficial que ja referi, assim como, com os dois sargentos e alguns praças sapadores que tinham participado na formaçao de desminagem. Através destes tinhamos visitado o campo militar Português e conhecido alguns Paras.
Destes, alguns eram sargentos velhinhos que tinham estado na guerra do Ultramar.
O capitao concordou, eles foram convidados e vieram !
Ao principio estava toda a gente bem disposta...o problema foi que a boa disposiçao, à medida que se ia despejando os copos, continuou a aumentar ... a tal ponto que um dos cabos me veio chamar porque a coisa estava a aquecer demais : as garrafas de champagne (do bom !) ja so serviam para, depois de devidamente agitadas, regar os presentes..., aqui e ali os paras desafiavam os legos para o "braço de ferro" ou para partir este ou aquele objecto a murro ou à cabeçada. Ja se via pessoal (paras) descamisado e que aos gritos desafiavam o nosso pessoal. Este, é relativamente facil de controlar : se um simples cabo, dirige a palavra a um legionario, este poe-se em sentido e so diz uma coisa : "à vos ordres caporal !" .
Para acalmar os nossos amigos Paras, eu nao podia contar nem com os cabos nem com os sargentos Paras, porque estes eram os piores. Depois da festa acabar, pura e simplesmente recusaram ir embora...
Depois de terem abandonado as mesas completamente embriagados e desfraldados, deambulavam pelas nossas instalaçoes aos gritos, um deles (sargento velhinho) caiu das escadas abaixo e abrio a cabeça. Apesar de ferido, nao se calava com os impropérios...a tal ponto que o meu capitao, nos intimou a mim e ao outro sargento tuga : - De Sousa e De Castro, vous avez 10 minutes pour les faire sortir, ou j'envoie la PM !"
Esta historia, cada vez que me lembro ainda me faz rir, mas na altura nao achei piada nenhuma.
Cumprimentos
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parece que falta um fim a esta historia : ...eles so se foram embora quando quiseram...ou seja muito depois ! e a PM aceitou que eu e o De Castrô, resolvessemos o assunto.
ps. no texto anterior quando escrevi OE, queria dizer "Operaçao Exterior"
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Acho lamentável e nada desculpa as acções desses militares.
Um aparte, foi a 23 de Maio o dia do ETP, eu depois envio-te uns links para tu veres como o pessoal comemora. :twisted:
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Tyr:
Voltando ao topico, não podem comparar um missil ligeiro de curto alcance descartavel (LAW, AT4), com um sistema anticarro remuniciavel (Carl Gustav, RPG 7, Panzerfaust 3) ou um missil guiado de medio alcance (Milan, Spike) ou ainda de um missil Guidao de Longo alcance (tow).
o Law continua a ser util, pois consegue abrir uma brecha numa parede ou inutilizar muitas viaturas blindadas (com um peso minimo comparado com todas as soluções que eu conheço), obviamente que não vence as blindagens mais pesadas, mas com o peso de um AT4 levas praticamente 3 LAW
Bom resumo, ajuda os que sabem pouco como eu. Talvez interessante debater qual o melhor conceito para secções/pelotões infantaria a nivel de ligeiros de curto alcance, se descartavel ou remuniciavel... forças ligeiras sem apoio de meios médios AT (ie sem pelotões especializados de companhias de apoio, por ex. OE/Comandos) talvez queiram remuniciavel, outras unidades com companhia de apoio talvez usem mais os descartavel, pois têm hipoteses de ser acompanhados por meio AT médio alcance...?
Outra questão: o Spike-LR é apenas uma versão mais recente (e com mais alcance) do Spike-MR ou são dois produtos para tarefas/escalões diferentes?
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Acho lamentável e nada desculpa as acções desses militares.
Um aparte, foi a 23 de Maio o dia do ETP, eu depois envio-te uns links para tu veres como o pessoal comemora. :twisted: ;););)
Quando eu estava de serviço no posto da guarda, sobretudo aos fim de semana, era rara a vez que nao entravam legionarios com o nariz partido depois de terem passado pelos bares
é quase normal que as tropas que estao sujeitas a um certo stress, desanuviem desta maneira ...
Gostva de ver esses links, depois diga o topico onde os colocou.
Cumprimentos
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Já te enviei por mensagem privada.
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Já te enviei por mensagem privada.
Ah sim, ja vi . Obrigado
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Legionario :lol: :lol:
Nao me diga que considera a legiao estrangeira françesa como uma tropa de elite bem disciplinada
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Legionario :lol: :lol:
Nao me diga que considera a legiao estrangeira françesa como uma tropa de elite bem disciplinada ;);)
Cumprimentos
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Há seus malandros mudaram o titulo do tópico :o :)
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Os Italianos adquiriram-no, juntamente com o Panzerfaust 3. Ou seja ficavamos com o C-90, o Carl Gustav e o Milan/Tow. Acho que é uma boa combinação (pelo menos enquanto o Exército não se decidir pela substituição dos Milan/Tow. É claro que só estamos a lançar idéias, já era tempo de eles substituirem os LAW, os Milan e os TOW. :evil:
O TOW é significativamente melhor que o MILAN.
http://br.youtube.com/watch?v=VlGrrKRNqRQ (http://br.youtube.com/watch?v=VlGrrKRNqRQ)
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O milan é um sistema desenhado para ser usado de forma apeada, enquanto o TOW foi desenvolvido para ser disparado a partir de viaturas ou helicopteros (apesar de tambem poders ser disparado de forma apeada, mas tirando muito as hipotesses de sobrevivencia do apontador), não se podem comparar.
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Já que o tópico ainda "mexe" vou aproveitar para voltar à carga e ver se consigo respostas
Tyr:
Voltando ao topico, não podem comparar um missil ligeiro de curto alcance descartavel (LAW, AT4), com um sistema anticarro remuniciavel (Carl Gustav, RPG 7, Panzerfaust 3) ou um missil guiado de medio alcance (Milan, Spike) ou ainda de um missil Guidao de Longo alcance (tow). o Law continua a ser util, pois consegue abrir uma brecha numa parede ou inutilizar muitas viaturas blindadas (com um peso minimo comparado com todas as soluções que eu conheço), obviamente que não vence as blindagens mais pesadas, mas com o peso de um AT4 levas praticamente 3 LAW
Bom resumo, ajuda os que sabem pouco como eu. Talvez interessante debater qual o melhor conceito para secções/pelotões infantaria a nivel de ligeiros de curto alcance, se descartavel ou remuniciavel... forças ligeiras sem apoio de meios médios AT (ie sem pelotões especializados de companhias de apoio, por ex. OE/Comandos) talvez queiram remuniciavel, outras unidades com companhia de apoio talvez usem mais os descartavel, pois têm hipoteses de ser acompanhados por meio AT médio alcance...?
Outra questão: o Spike-LR é apenas uma versão mais recente (e com mais alcance) do Spike-MR ou são dois produtos para tarefas/escalões diferentes?
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Outra questão: o Spike-LR é apenas uma versão mais recente (e com mais alcance) do Spike-MR ou são dois produtos para tarefas/escalões diferentes?
En este link tienes bastante informacion que te puede servir de ayuda
Link:
http://www.army-technology.com/projects/gill/
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Continuo sem entender
Pelo que leio na net tanto a versão LR como a MR (Gill) têm o mesmo peso, o mesmo lançador e as mesmas capacidades, salvo que... a LR tem quase o dobro do alcançe e ainda permite o Update após o tiro... a minha questão é: para quê comprar a versão MR...?
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a diferença de preço e a aplicabilidade das vantagens do sistema mais caro podem não ser necessarias.
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Wirkmittel 90mm with an effective range of 1200 meters
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defpro.com%2Fdata%2Fgfx%2Fnews%2Fb7a82ce9755c4a01cfe6e753a7c0b85b4015beb2_big.jpg&hash=d9b5817450547de7cd4fe807b0a953c2)
13:22 GMT, March 18, 2009 German weapons manufacturer Dynamit Nobel Defence GmbH (DND) recently displayed a revolutionary new shoulder-launched, multi-purpose infantry weapon called the Wirkmittel 90. The new weapon will have an impressive effective range of 1200 meters - doubling the range of the Panzerfaust 3-IT - and will offer three firing modes to users.
Based on a 90mm caliber, the anti-structure weapon comes with a triple-mode warhead with a selective switch and can thus act effectively against fortifications of all kind, including bunkers, brick walls, strong buildings as well as light-armored vehicles. For this purpose, the selection option will allow the user to decide if the warhead will either detonate on impact as soon as it hits a target or, for example, inside a building after having penetrated the structure. The third mode will allow soldiers to let the weapon detonate in an air burst mode above a target. The triple-mode warhead offers soldiers a highly reliable and efficient weapon for all modern warfare scenarios and is especially designed to meet the requirements of asymmetric warfare. Accordingly, the Wirkmittel 90mm can be also fired from inside buildings allowing use of the weapon in Military Operations on Urban Terrain (MOUT).
The weapon will be equipped with an integrated fire control system from either Zeiss Optronic or Rheinmetall Defence Electronics GmbH, both German companies. It is planned for it to enter the market in the next four years.
Thomas A. Meuter, Head of Corporate Media Relations and Communications at DND commented to defpro.com that “the small arms market is expected to be worth over $6 billion. Many nations intend to purchase new shoulder-launched weapons and to replace older models such as the M72 rocket launcher.” However, the weapon is not intended as a full replacement of real tank-breaking weapons such as the Panzerfaust but as an additional product in the company’s portfolio.
Meuter also added that the Wirkmittel 90mm will close the technological gap between effective, but very expensive, anti-tank missiles with a high range and less expensive weapons, such as the Panzerfaust 3, with a lower effective range. “Our new multi-purpose infantry weapons are very interesting for markets within and outside Europe,” Meuter told defpro.com
Fonte (http://http)
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Para além do projéctil e do alcance muito superior, parece não existir grande diferença entre o Wirkmittel 90 e o Matador.