Os Viriatos

  • 9 Respostas
  • 6749 Visualizações
*

HELLAS

  • Perito
  • **
  • 373
  • +0/-0
Os Viriatos
« em: Agosto 28, 2007, 12:11:42 am »
Alguem tem informçao sobre os voluntarios portugueses na guerra civil espanhol emquadrados na unidade "os viriatos". Pemso que foi una unidade aerea mas nao sei se foi tambem em terra.
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7926
  • Recebeu: 1260 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5169/-235
(sem assunto)
« Responder #1 em: Agosto 28, 2007, 05:08:09 pm »
Fonte

Fórum 9G´s - autor TCOR Miguel Silva Machado
http://www.falcoes.net/9gs/viewtopic.php?t=1266
(necessita registo no fórum)

Citação de: "Miguel Silva Machado"
Para quem se interessa pela participação portuguesa na Guerra Civil de Espanha, aqui vai um artigo interessante que apanhei quando andava a tentar organizar (e consegui!) o meu arquivo "Defensa".
Um Abraço,
MMachado











 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20217
  • Recebeu: 2982 vez(es)
  • Enviou: 2233 vez(es)
  • +1326/-3460
(sem assunto)
« Responder #2 em: Agosto 28, 2007, 05:59:52 pm »
Uma entrevista a um ex-Viriato que ingressou mais tarde na Divisão Azul:

Citar
Portugueses na Divisão Azul
traduzido por PTNS da versão espanhola em 250º Spanische


Os Viriatos Portugueses da Divisão Azul

Cada dia que passa acreditamos que tudo isto já foi falado, tratado ou visto e que não há nada por descobrir. Tal não corresponde à realidade, em especial as questões históricas, uma vez que o tempo apaga tudo, algumas vezes com a ajuda do homem, por vezes intencionalmente por acreditar que um acontecimento não tem alguma importância, outras vezes por pura negligência.
Escreveu-se, ou tentou-se, sobre o tema da Divisão Azul em mais de 300 Livros, muitos deles publicados no estrangeiro, centenas de artigos à memória de ex-divisionários, portanto através destes depoimentos todos, em nenhum é mencionada a participação de portugueses voluntários na Divisão Azul. Pelas contribuições encontradas, eram antigos combatentes, voluntários, da Espanha nacional que participaram na cruzada de 1936-1939, eram combatentes activos anti-bolcheviques que não quiseram perder a retribuição da visita feita a Espanha pela Rússia Soviética, querendo assim acompanhar os seus camaradas espanhóis na luta contra um inimigo comum.

Em ambos os casos provinham da Legião estrangeira Espanhola, a contribuição que nos deu a conhecer estes factos, sob o ponto de vista, ainda fresco, deve-se a declarações proferidas numa entrevista, executadas no mesmo ano, 1942, a João Rodrigues Júnior, um voluntário Português. Esta entrevista foi executado pela revista Portuguesa AESFERA, a 23 de Agosto de 1942 (esta revista, apesar de Portugal ser um país de influencia anglofila, a citada publicação tinha um carácter totalmente pró Nacional-Socialista, editada periodicamente, com reportagens muito boas, sobre a Guerra mundial e com secções, muito culturais, sobre os diferentes países do Eixo, entre eles a Espanha. O seu ultimo número, dava os pesamos, ao povo alemão pela morte do Fuhrer, Adolf Hitler, e encerrou a 8 de Maio de 1945, após o comité Aliado proceder ao apreendimento de bens de pessoas e empresas ligadas ao Eixo), na entrevista citada, que se transcreve a seguir, cita a existência de outros voluntários Portugueses que caíram nas garras Russas.

REGRESSO DA FRENTE DE LENINGRADO

Um legionário Português do Terceiro Reich que esteve na Divisão Azul:

Este rapaz, moreno e frágil, de 26 anos, que temos aqui connosco, tem muito que nos dizer.

Chama-se João Rodrigues Júnior e nasceu em Mafra. É pintor da construção civil, depois de ter cumprido o serviço militar, partiu para Espanha, onde havia começado a guerra Civil, e se ofereceu, para a Legião Estrangeira, no ano de 1936. Depois de se ter alistado, partiu para Melillla, para receber instrução de Legionário e foi incorporado, combateu na terrível luta de Teruel, com temperaturas muito abaixo de zero, e também na batalha do Ebro e Catalunha. Foi ferido várias vezes e uma delas deixou-o cego durante algum tempo.

O seu contrato com a Legião foi por cinco anos e estava a terminar. Podia renova-lo ou sair, mas…

-Foi então que começou a guerra contra Rússia. E eu, devido aos anos de guerra na Espanha, sabia o que eram os bolcheviques e os seus ideais sobre a pátria, e decidi continuar a minha vida de legionário, lutando contra eles. Quando em Espanha abriram as inscrições para a campanha na Rússia, ofereci-me.

Na Divisão Azul havia mais legionários Portugueses?

- Sim, uns quinze. Julgo que fui o único que sobreviveu.

Na divisão houve muitas baixas?

- Umas sei mil, mas a verdade é que a maioria foi devido ao frio. Imagine o que é lutar com 35,5 graus abaixo de zero!

João Rodrigues, explique-nos a sua vida em Berlim. Vê-se que pertenceu à divisão Espanhola, que na cruzada contra a Rússia comunista tinha o número 250, e também teve, ferido, num hospital de campanha, Alemão.

- Quando a Divisão Azul atravessava a França, o comboio foi atacado por muitos aviões ingleses que não nos acertaram. E quando passamos na parte Francesa não ocupada, um grande grupo, incluindo algumas mulheres, insultou-nos e tentou roubar o comboio. Depois de chegarmos à Alemanha, fomos para a frente de Leninegrado, onde estivemos quase um ano sob o comando de um grande militar: o Major Ramirez de Cartagena. Combatíamos sem parar e com alguma violência. Mas o nosso pior inimigo era o frio - tanto era que algumas vezes tínhamos que lutar só com uma camisa, debaixo de temperaturas inimagináveis, os casacos que nos haviam dado pareciam pedras.

O que pensa da organização da campanha na Rússia, no que toca a cuidados com os combatentes?

- Sobre isso, como em tudo o resto, eu que estive na guerra de Espanha posso dizer que era fantástica. Os alemães organizavam tudo de forma admirável, comida, munições, transportes, assistência a feridos, etc.

E os Russos?

- Os seus ataques eram constantes e muito violentos. Mas "aquilo" é totalmente diferente do que se passa no nosso lado. Atacam sempre muitos, muitas vezes com mulheres, velhos e crianças muito pequenas, e também morreram muitos, porque não utilizavam a nossa táctica de caminhar com alguma distância uns dos outros, em grupos pequenos. Aqueles que nós vimos, não eram bons militares, pois não tinham preparação nem organização militar. Posso dizer que independentemente de muitos que passaram para o nosso lado, muitas divisões Russas foram feitas prisioneiras por grupos nossos muito mais pequenos, como aconteceu no sector do rio Volchov, onde a desproporção entre vencedores e vencidos foi impressionante.

E que ideia lhe deixaram os russos?

- Horrível. Roupas más, fome, sujos. As mulheres, na sua maioria eram miseráveis. Sem qualquer charme, sem sapatos, muitas usavam "serapilheira" atada aos pés!...

Bom exemplo dos resultados de um estado comunista!

- É verdade. O que era bom seria que fossem lá comprová-lo, os que querem saber o que é o comunismo.


http://www.causanacional.net/index.php?itemid=156
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

HELLAS

  • Perito
  • **
  • 373
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Agosto 28, 2007, 06:46:41 pm »
obrigado pela informaçao.
 

*

JACARÉ

  • 23
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Outubro 03, 2007, 09:55:34 pm »
 

*

VICTOR4810

  • Perito
  • **
  • 368
  • +0/-1
LOS VIRIATOS.¡¡¡¡
« Responder #5 em: Maio 27, 2009, 08:41:03 pm »
http://www.guerracivil1936.com/web/inde ... Itemid=139
Página dedicada a los heróicos combatientes portugueses en la pasada guerra civil española.
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7484
  • Recebeu: 962 vez(es)
  • +4582/-871
(sem assunto)
« Responder #6 em: Maio 27, 2009, 10:28:49 pm »
Os números sobre a participação portuguesa na guerra civil de Espanha são completamente contraditórios.

Há estimativas para todos os gostos, desde uma missão de observação até uma força de mais de 20.000 voluntários.

Não há evidentemente nada de patriótico no comportamento dos portugueses que se colocaram ao lado dos nazistas.  Aliás, rapidamente mudariam de ideias, pois perante a brutalidade das tropas de Franco, até os italianos se queixaram.

= = =

Relativamente à afirmação de Salazar de que apoiaria Franco se necessário com o exército português, é típica de espanhóis que não leram a História.
Naquele periodo, as relações entre a Grã Bretanha e Portugal não passavam por um bom momento e o rearmamento português estava a ser feito pela Alemanha, para irritação dos britânicos.
Além disso o exército nem estava em condições para ser utilizado.

Salazar desconfiava dos republicanos da mesma forma que desconfiava de Franco.
O apoio a Franco, foi um apoio de conveniência. Absolutamente nada mais que isso. Mas é evidente que o apoio dos republicanos às elites que foram corridas com a revolução de 28 de Maio de 1926 irritava profundamente o Salazar.

As elites republicanas (o equivalente ao PS de hoje), quando fora do poder, apoiaram-se nas ideias de confederação ibérica dos republicanos espanhóis.

O processo continua aliás a ser defendido hoje de forma encapotada pelo Partido Socialista e a recente presença do Sócrates num comício dos nacionalistas-socialistas espanhóis é uma prova de que as ideias do passado continuam a ter no PS um grande numero de apoiantes.

O PS é um partido de gente que pelo dinheiro, até vende a Mãe, quanto mais o país. Nada mudou em 70 anos...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

VICTOR4810

  • Perito
  • **
  • 368
  • +0/-1
LOS VIRIATOS.¡¡¡
« Responder #7 em: Junho 10, 2009, 09:58:18 pm »
FUERON COMBATIENTES MUY ACTIVOS Y APRECIADOS:
Ante el alzamiento en España contra el Gobierno del Frente Popular, Portugal no podía permanecer indiferente, dada la ideología de los gobernantes que a la sazón regían los destinos de aquel país, dada la considerable longitud de su frontera y el riesgo de internacionalización que desde los primeros momentos corría el conflicto.

El gobierno del profesor Oliveira Salazar, aunque no ocultaba su simpatía por el bando sublevado, se encontraba con las manos atadas por la Sociedad de Naciones y la Comisión de No Intervención en la Guerra de España (C.N.I.G.E.) a la que se había adherido el 13 de Agosto.

Desde las primeras semanas de la guerra fueron numerosos  los portugueses que se presentaron en España en una y otra zona, para tomar parte en la lucha; en el bando nacional se incorporaron a la legión o a unidades de milicias (Requeté y Falange) mientras que los que - en numero considerablemente menor - se unieron  a los gubernamentales, lo hicieron integrándose en las Brigadas Internacionales.

Pronto fueron conocidos en la España Nacionalista los voluntarios portugueses como Viriatos, en recuerdo del guerrero lusitano del siglo II a.C. que opuso una gran resistencia a la ocupación romana.

Los primeros aviadores.

Tres fueron los primeros aviadores que se presentaron en España, a titulo personal, ofreciendo sus servicios a las autoridades nacionalistas; fueron estos, Pequito Rebelo, José Caetano R. Sepulveda Velloso y Aranha, y su incorporación se hizo de forma diferente en los tres casos.  

El primero en hacerlo fue el Doctor  José Adriano Pequito Rebelo, abogado, terrateniente y agricultor, que había sido alférez miliciano de Administración Militar y tenia 44 años de edad.

Se presentó en Burgos pilotando la Passarola, avioneta de su propiedad, a la que sin borrar su matricula  civil portuguesa, CS-AAL, le fueron pintadas escarapelas negras en planos y fuselaje y la cruz de San Andrés, negra sobre fondo blanco, en el timón de dirección.

La Passarola era una avioneta biplaza, monoplano, de ala baja, Miles DH Gipsy Major de 130 CV.
Pequito Rebelo estuvo adscrito, como alférez honorario, a distintas unidades y aeródromos, realizando en los primeros meses,  frecuentes misiones de enlace y transporte,  y algunas de reconocimiento, visual y fotográfico. Más tarde estuvo agregado como 2º Piloto al 1-G-22, grupo de bombardeo pesado, equipado con Junkers Ju-52, realizando varias misiones de guerra. Al final de la campaña, con el empleo de Capitán honorario de Aviación, tenia casi 1.000 horas de vuelo, de las que más de 400 las había realizado en misiones de guerra con varias condecoraciones en su haber, lo que no impediría ser de nuevo condecorado al regresar a Portugal.
 
José Caetano R. Sepúlveda Velloso fue uno de los primeros portugueses que cruzaron la frontera para combatir al Frente Popular, alistándose en el Requeté Castellano en el Tercio Castellano de Mola, con el que luchó en el Norte.

Sepúlveda, que tenía el titulo de Piloto de Turismo, solicitó servir en la Aviación Nacional,  y en enero de 1937, tras pasar brevemente por la escuela de Tablada, recibía el titulo de Piloto de Aviación  de Guerra.

Velloso fue destinado a la base de Hidros de la bahía de Pollensa  con el nombramiento de alférez de complemento fue destinado al 1-G-70, grupo de hidroaviones Dornier "Wal" estacionado en Cádiz.  
Voló en misiones de reconocimiento sobre el Mar de Alboran y el golfo de Cádiz. En abril, pasa al 2-G-62, estacionado en la bahía de Pollensa (Mallorca) y equipado con hidroaviones Cantz Z-50, con el que realizó numerosos y arriesgados  servicios en largos vuelos, a veces sobre aguas enemigas. En uno de estos servicios, después de su ascenso a Teniente en Agosto de 1937, resultó herido en combate con un "Chato" republicano sobre la base enemiga de Los Alcázares.

Al amanecer del 15 de Marzo de 1938, su avión fue derribado por las defensas antiaéreas de Vinaroz, siendo capturado y prisionero.

Permaneció preso en el castillo de Montjuïch, en Barcelona, hasta Enero de 1939, en que fue canjeado. Se reincorporó a su grupo y aun tuvo tiempo de participar en la invasión de Menorca. Terminada la guerra, como teniente, y con 196 servicios de guerra, más de 550 horas de vuelo y 14 encuentros con la caza enemiga, le fue impuesta la Medalla Militar individual el 4 de Junio de 1939 en Salamanca, aunque ya poseía otras de menor importancia.

El tercer aviador portugués que se presento a las autoridades Nacionales fue Simao Aranha, que lo hizo en Marzo de 1937. Como tenia el titulo de piloto de turismo, fue enviado a la escuela de transformación de El Copero, de donde salió con el nombramiento de Alférez de complemento y el titulo de piloto de avión de guerra.

 Fue destinado al grupo 6-G-15, equipado con Heinkel He-45 "Pavo", y encuadrado en la primera escuadrilla de este. Recibio su bautismo de fuego en el frente de Asturias, participó en la batalla de Brunete, en la ofensiva sobre Santander y en el frente de Lerida, donde derribado por la DECA enemiga se vio forzado a aterrizar en mal terreno. El avión se incendió y resultó con quemaduras en el brazo y la mano derecha; su observador salió ileso.  Repuesto de sus heridas, fue destinado como 2º piloto al 2-G-22, equipado con Junkers Ju-52, con el que participó en la ofensiva de Teruel. Deseoso de más acción, pidió y obtuvo el traslado al 4-G-2 equipado con Heinkel He-51, con el que combatió en Extremadura y en la ofensiva Nacional de 1938, y en la Batalla del Ebro.

En la batalla del Ebro realizo cincuenta y cinco misiones de guerra, resultando su avión alcanzado por proyectiles enemigos en muchas de ellas y siendo derribado en una, logrando tomar tierra a poca distancia del frente, en territorio Nacional.

Terminaba la guerra como teniente de complemento y con casi media docena de condecoraciones en su haber, entre las que había la medalla de sufrimientos por la patria (por sus quemaduras) y una cruz de guerra.

La misión militar portuguesa.

El gobierno portugués, que había roto relaciones diplomáticas con el gobierno de Madrid en Octubre de 1936, decidió el envió de una misión militar de observación (M.M.P.O.E.E). Todas las Armas, Cuerpos y Servicios de las Fuerzas Armadas estuvieron representados en la misión en algún momento, a excepción de la Marina, y en ella hubo milicianos, oficiales, sargentos y clases de tropa.
 
La misión se dividió en dos secciones denominadas, respectivamente, Observación y Asistencia.

Los aviadores asignados a la misión de Observación fueron los siguientes:

El teniente Coronel Antonio de Sousas Maia, el Capitán Antonio Dias Leite y el Teniente Joao Faustino Alburquerque de Freitas participaron en la batalla de Brunete, en Julio de 1937, como ametralladores de Ju-52 en el 1-G-22 y  participaron en ataques  a Villanueva del Pardillo y Quijorna desde el aeródromo de Olmedo. Tras dos semanas, regresaron a Portugal.

 
En Mayo y Junio de 1938, otros 2 aviadores portugueses entraron a la sección de Observación. Eran los tenientes Joao  Baptista Peral y Venancio Augusto Deslandes. Volaron agregados como ametralladores de Savoia S-79 de la II Brigada Área, participando en misiones sobre Levante.

Los aviadores asignados a la misión de Asistencia fueron doce y se dividieron en tres grupos:

 "Viriatos" del primer grupo.

Lo formaban los furrieles Soares de Oliveria y Krug, y los cabos 1ª Guimaraes dos Santos, Flores de Barros y Pinto Bastos.

Tras pasar por la Escuela de Transformación de Jerez de la Frontera, de abril a Julio de 1938, y  recibir el nombramiento de  Alfereces legionarios, fueron destinados a grupos de "cadena" equipados con He-51.

Al 1-G-2 fueron Krug y Soares de Oliveira, el resto formaron parte del recién creado 4-G-2. En principio todos fueron a Logroño donde practicaron el ataque en cadena. El 26 de Julio, el 1-G-2 se trasladó a escatrón para participar en la Batalla del Ebro.

El 14 de Agosto, ametrallando en vuelo rasante en el sector de Gandesa, entre las cotas 601 y 705, el avión de Augusto Krug fue alcanzado por un proyectil explosivo que le provocó grandes destrozos en ambos planos del lado derecho. Pudo aterrizar en un llano entre dos lomas, cercano a Villaba de los Arcos. El avión aterrizó sin sufrir daño alguno, aparte de los causados por el fuego enemigo. Fue felicitado por el general Jefe del Aire.  
Peor suerte corría Soares el 28 de Agosto, atacando la cota 621 en el sector de Gandesa, ya que cada avión era alcanzado en cada pasada debido a la densidad del fuego antiaéreo republicano.

Pilotaba el avión 2-87 y al realizar la cuarta pasada de ametrallamiento, a escasa altura sobre las posiciones enemigas, fue alcanzado en el deposito de gasolina; esto no impidió al bravo piloto continuar en la "cadena" y lanzarse de nuevo al ataque al llegar su turno, siendo alcanzado esta vez en el timón de profundidad que quedo destrozado, quedando sin mando el avión y estrellándose contra la trinchera enemiga. Le fue concedida a título póstumo la Medalla Militar Individual.

Por lo que respecta al resto del primer grupo que no voló en el 1-G-2, salieron hacia Trujillo, bajo el mando del Comandante Martinez de Pisan, encuadrados en el 4-G-2, para participar en la ofensiva contra el valle de La Serena, en Extremadura. Más tarde fueron enviados al frente del Ebro, y posteriormente participaron en la ofensiva sobre Cataluña. El 11 de Enero de 1939, Guimaraes fue derribado sobre  Mas de las Matas, y aunque el avión quedó totalmente destruido en el aterrizaje forzoso, el piloto salió totalmnte ileso.

Los del segundo grupo.

Lo formaban los cabos 1ª Porto Correia, Da Cunha, Sousa e Faro y Morais Calda. Tras volar un breve tiempo como tripulantes de diversas unidades aeas por no disponer de plazas suficientes en escuelas de vuelo, pasaron por la escuela de transformación de El Copero.

Edmundo Porto Correia y Luis Filipe Craveiro Lopes de Sousa e Faro fueron destinados al grupo de cadena 6-G-15 equipado con He-45 "Pavo", incorporandose en mayo de 1938 y recibiendo su bautismo de fuego en la reducción de la bolsa de Bielsa, en el pirineo aragonés. Luego lucharon en la cabeza de puente sobre Balaguer, en la ofensiva sobre Valencia y en la batalla del Ebro.

El 22 de agosto, apoyando a la infantería Nacional sobre Villalba de los Arcos, los "Pavos" recibieron tanto daño de la DECA republicana que fue necesario enviarlos a reparar a Logroño. El 5 de Septiembre, en el primer vuelo de prueba después de la reparación, al "Pavo" 15-9 se le desprendieron los planos a la salida de un picado, cayendo violentamente a tierra y destrozándose, acabando con la vida del piloto Fernando Allepuz Manso y el ametrallador Edmundo Porto Correia. Los restos de Porto Correia fueron trasladados a Portugal para enterrarlo en su localidad natal. Se le concedió a titulo póstumo una  Cruz de Guerra y la Medalla de la Campaña.

Sousa e Faro ya no estaba en el 6-G-15 cuando ocurrió este accidente, ya que en agosto de 1938 pasó al recién formado grupo de bombardeo 8-G-27, equipado con Dornier Do-17 "Bacalao". Con esta unidad Sousa e Faro participó en cinco misiones en la Batalla del Ebro como ametrallador bombardero. Posteriormente, fue enviado a la escuela de Jerez, de la que salió para su nuevo destino de 2º piloto en el grupo 4-G-28, equipado con Savoia S-79, con el que realizó 17 misiones en la campañ de Cataluña y en el que permaneció hasta el final de la guerra.  
Otro de los Viriatos del 2º grupo fue el cabo 1ª Antonio Henriques da Cunha, fue enviado al 1-G-22 como bombardero y ametrallador de un Ju-52, participando en las campaña de Extremadura, Levante y la Batalla del Ebro. Paso por la escuela de Jerez por las mismas fechas que lo hizo Sousa e Faro, Octubre-Noviembre de 1938, y a su salida fue destinado como  2� piloto de bombarderos ligeros bimotores Caproni C-310 en el grupo 9-G-18, participando en la campaña de Cataluña, en Enero de 1939.

 El cuarto componente del 2º grupo, el cabo 1ª  Teotonio de Morais Caldas, promovido a alférez fue destinado como ametrallador al 4-G-12, grupo de "cadena" dotado con Romeo Ro-37 con el que participó en diez misiones en el frente de Teruel. Más tarde pasó por los grupos 8-G-18, de bimotores Caproni C-310, y 1-G-22, con Ju-52, con los que tomo parte en la Batalla del Ebro. También pasó por la escuela de Jerez, aunque a su salida solo pudo participar en una misión en el frente cataluña como 2º  piloto de S-79, en el 6-G-28, ya que cayó enfermo y fue repatriado el 3 de Enero de 1939.

 

Los tres del grupo tercero.

 
El tercer grupo de Viriatos en la sección de asistencia estaba formado por tres aviadores de distinta procedencia que tuvieron diferentes experiencias en España.

El cabo 1ª mecánico Francisco levi Vieira Cardoso Dias , que habia empezado en Portugal el curso elemental de piloto, llegó a España en abril de 1938, fue nombrado alférez  legionario y fue enviado a Tablada a hacer el curso elemental. en diciembre fue enviado a la Escuela de Transformación de Jerez de la Frontera, recibiendo el titulo de piloto de guerra el 22 de de Febrero de 1939 y fue destinado a los Aero 101 "Oca" del 5-G-17 con el que apenas llegó a volar ya que fue transferido al 5-G-27, con Dornier Do-17 "Bacalao" con el que realizó nueve servicios de guerra antes del fin de las hostilidades.
 
Joao Tales de Silva, piloto de turismo, que había solicitado venir a España como miliciano, fue nombrado alférez y destinado al aeródromo de Granada como tripulante. En septiembre fue enviado a realizar el curso de Oficiales milicianos de Aviación, y al no superarlo fue dado de baja de la sección de asistencia.

El sargento mecánico Antonio Ramos, promovido a alférez, fue destinado como mecánicoal 3-G-28, equipado con Savoia S-79, participando en 48 misiones de combate, siendo su avión alcanzado por la artillería antiaérea varias veces y herido en una ocasión.  
   COMO SE VÉ, HUBO DE TODO Y MUY BUENO.¡¡¡¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7484
  • Recebeu: 962 vez(es)
  • +4582/-871
(sem assunto)
« Responder #8 em: Junho 10, 2009, 11:54:34 pm »
Resumindo:

O numero de portugueses que lutaram em Espanha ao lado dos rebeldes hitlerianos foi minimo e pouco significativo.

Salazar detestava tanto os comunistas quanto detestava os movimentos onde militavam fascistas como Rolão Preto.
Salazar fez o que fazia mais sentido para evitar que os alemães viessem para a peninsula ibérica, o que levaria a uma intervenção dos ingleses e à entrada de Portugal na guerra.

A entrada de Portugal na guerra ao lado dos aliados acabaria por por o regime em causa e uma vitória do eixo levaria Portugal a perder todos os territórios ultramarinos.

O problema de Salazar foi exactamente o mesmo que enfrentou D. João VI com Napoleão. Entre a espada e a parede, entre a maior potência continental e a maior potência naval.

Salazar por isso agiu da forma que ele acreditava ser a mais conveniente. Para Portugal era conveniente que os republicanos perdessem, porque o governo da República recebeu os oposicionistas portugueses de braços abertos e aproveitou as declarações do governo espanhol para cortar relações diplomáticas.

O resto é propaganda. A presença portuguesa nesse conflito não foi minimamente significativa e provavelmente houve mais portugueses do lado republicano que do lado nazista/nacionalista. Bastaria lembrar que até o Álvaro Cunhal esteve em Madrid em 1936 quando se combatia nas ruas dos arrabaldes da capital espanhola.

E o Álvaro Cunhal não era dos Viriatos...

 :roll:  :roll:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

VICTOR4810

  • Perito
  • **
  • 368
  • +0/-1
AHÍ SE EXPLICA TODO.....
« Responder #9 em: Junho 12, 2009, 03:49:16 pm »
Eran seguramente los que ayudaban a los que se dedicaban a asesinar a los "Bispos Criminosos" que murieron asesinados y martirizados sin poderse defender y encima fueron criminalizados por los enemigos de Dios y de la religión.¡¡¡¡
   En una lucha en la que se trató de acabar con la religión cristiana, con mas saña que los emperadores Nerón, Calígula, Octavio y Cómodo.
   En una guerra para acabar con Dios, no podían faltar, claro.¡¡¡
Los religiosos que fueron asesinados durante la República y durante la Guerra Civil en España, más que testigos de la fe, el marxismo los consideraba enemigos peligrosos. Los condenaron a muerte de antemano, por la capacidad de liderazgo social que tenían. Mataron a unos 6800 religiosos en España, el 13% de los sacerdotes, y el 23% de los eclesiásticos regulares, pero el objetivo era acabar con todos.
  El martirio de tanto religioso no fue casual, ni producto de la locura desatada de las masas incontroladas. Fue una decisión premeditada. Los manuales revolucionarios vigentes en aquellos años así lo recogían, y alguien, desde las alturas, dominando la 2ª y la 3ª Internacional, ordenó a sus agentes en España tomar medidas contra la Iglesia. Para que pudieran triunfar los planes revolucionarios en España, la Iglesia Católica mayoritaria era un obstáculo fundamental; si no fueron más los religiosos asesinados, se debió sin duda a la falta de oportunidad, que no al deseo. Los milicianos tenían órdenes expresas de pasar por las armas a todos los curas que encontraran. Alguien veía a los religiosos como enemigos peligrosos. Los temían porque podían constituirse en cualquier momento en auténticos líderes de la sociedad española de entonces. Si les hubieran dejado reaccionar, podrían haber echado a la gente contra ellos y volver a repetirse los episodios de la guerra del Independencia. Matándolos, dejaban capada a esta sociedad, que quedaba mansa y desamparada en sus manos. En un sistema político que no castigaba los actos criminales que se producían contra la misma República, la Iglesia Católica y los españoles que fueran contrarios al marxismo no tenían cabida en la nueva sociedad que estaban fraguando a espaldas de todos.
   ¿A estos se refiere usted?.
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"