Eu acho que não se tratava de MIG-15, mas sim de MIG-21.
Em 1968, já tinha havido contacto entre os FIAT G-91 e os MIG-17 da força aérea da Guiné-Conakry, tendo os MIG-17 rompido contacto (também se diz fugir em desespero).
Portanto o problema português não era defrontar od MIG-17, que só pela superioridade de treino, poderiam ser "tratados" pelos FIAT, sendo que em caso de desespero, nunca se sabia se os americanos autorizariam o uso dos F-86.
Já com os MIG-21 a situação era totalmente diferente. Não havia como defrontar um MIG-21 com um FIAT G-91 e mesmo que Portugal recorresse aos aviões NATO (F-86) o MIG-21 acabaria saindo em clara vantagem.
Aquando da operação Mar Verde, eles ainda não estavam operacionais.
Aliás quando o governador militar da Guiné (Spínola) pede ao governo uma duzia de aviões Mirage, é a pensar nos misseis STRELA, mas também a pensar na necessidade de enfrentar os MIG-21.
Cumprimentos