Açores: Novos helicópteros militares chegam em Outubro

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Marauder

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Açores: Novos helicópteros militares chegam em Outubro
« em: Março 24, 2006, 11:51:26 pm »
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Açores: Novos helicópteros militares chegam em Outubro

O ministro da Defesa, Luís Amado, anunciou hoje a atribuição de três helicópteros EH-101 Merlim aos Açores em Outubro, no âmbito do reforço do dispositivo das Forças Armadas nas ilhas, processo que estará concluído até final desta década.


O ministro, que se reuniu hoje em Ponta Delgada com o presidente do Governo Regional, Carlos César, referiu que os três helicópteros, que vão substituir os actuais Puma, são aparelhos com «uma grande capacidade operacional» e permitem desenvolver missões até ao limite das águas territoriais dos Açores.

Em relação aos aviões «Aviocar», a sua substituição pelos novos aparelhos C-295 deverá ocorrer em 2008, acrescentou.

O ministro da Defesa Nacional especificou, ainda, que os navios de patrulha oceânica e lanchas de fiscalização costeira estão em construção, no âmbito de «um ambicioso» programa de reequipamento da Marinha, adiantando que o primeiro navio de patrulha oceânico será entregue ainda este ano.

De acordo com Luís Amado, dois desses navios serão destinados à missão de fiscalização e patrulha nas áreas territoriais da região.

Após o encontro, o presidente do Governo açoriano reconheceu estar satisfeito com o calendário apresentado para a atribuição dos novos equipamentos militares à região.

«Para o Governo Regional, era particularmente importante a percepção e o estabelecimento de um calendário da programação dos investimentos no reequipamento da Marinha e Força Aérea», afirmou Carlos César.

O presidente do Governo açoriano destacou, nesse sentido, que as Forças Armadas na região têm «funções de paz extremamente importantes» e que «entroncam com a vida dos cidadãos» e com diferentes actividades económicas.

Diário Digital / Lusa

24-03-2006 15:09:00

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=220797
 

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Lancero

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« Responder #1 em: Novembro 27, 2006, 08:59:03 pm »
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Açores: Helicópteros Puma despedem-se do arquipélago (C/FOTOS)

João Aranda e Silva, da Agência Lusa

        Lajes, 27 Nov (Lusa) - Depois de 30 anos a voar pelos céus do arquipéla go açoriano, os helicópteros Puma despedem-se, na próxima quinta-feira, com sent imento de dever cumprido e saudades por parte das populações.

        "Não há palavras para expressar a afectividade que liga as populações d os Açores e a Força Aérea Portuguesa, que sempre souberam que podiam contar conn osco" garante o Comandante da Zona Aérea dos Açores, major-general, Alfredo Cruz .

        Antigo piloto dos Puma, treinado na Inglaterra e Estados Unidos, Alfred o Cruz sente um misto de "tristeza pelo fim da carreira dos helicópteros e de fe licidade por passar a contar com os novos EH-101 - Merlin, um aparelho que apeli da de "máquina fabulosa da última geração".

        "Não há neste momento nada melhor no mundo do que estes helicópteros",  afiança o Comandante da Zona Aérea dos Açores.

        Dos Puma fala com "amor" porque "é uma história de sucesso, porque fora m sempre fiáveis e em 30 anos apenas ocorreu um pequeno acidente, uma aterragem  forçada no ilhéu do Topo (São Jorge) sem consequências graves".

        A mudança, segundo Alfredo Cruz, é encarada com tranquilidade porque "c rescem as mais valias operacionais" uma vez que os novos aparelhos "voam até 400 milhas, o dobro da distância que os Puma faziam, em condições mais adversas e s ão mais seguros".

        A cerimónia de substituição dos helicópteros, que será presidida pelo C hefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Taveira Martins, vai contar com a p resença de algumas das crianças que, ao longo dos últimos anos, nasceram a bordo dos Puma, durante as evacuações médicas entre as ilhas.

        No dia 30 de Novembro faz exactamente trinta anos que chegaram os prime iros helicópteros Puma à Base Aérea da Lajes para constituir a Esquadra 711 com  responsabilidades em operações de busca, salvamento e evacuações médicas.

        Se as operações de busca e salvamento são iguais aqui, no continente po rtuguês ou no resto do mundo, já as evacuações médicas "deixam muitas ligações d efinitivas", explica o responsável pela Zona Aérea dos Açores.

        Ao longo das últimas três décadas os helicópteros Puma realizaram cerca de 26 mil horas de voo em 2.959 missões operacionais das quais 2.307 evacuações entre as nove ilhas do arquipélago, tendo transportado 2.365 doentes.

        Realizaram ainda 332 missões de busca e salvamento diversos e 320 evacu ações de navios tendo transportado 375 doentes ou náufragos.

        A missão mais volumosa e visível ocorreu em 1997 durante o afundamento  do navio "MSC Carla" com o resgate de 32 tripulantes naufragados.

        Por outro lado, desde 1994, data em que começaram a ser efectuadas evac uações de mulheres grávidas das ilhas mais pequenas para aqueles onde existe uma unidade hospitalar, nasceram a bordo dos Puma, 16 crianças.

        O primeiro nascimento verificou-se entre as Ilhas Graciosa e Terceira t endo nascido a bordo o jovem Luís Miguel, hoje com 12 anos.

        O último nascimento, um rapaz de nome Diogo, verificou-se no passado di a 01 de Junho, Dia Mundial da Criança, numa evacuação entre a ilha Terceira e Sã o Miguel.

        As estatísticas referem ainda um único caso de nascimento de gémeos com a curiosidade de uma das crianças ter nascido a bordo e o outro já na unidade h ospitalar.

        Os laços de afectividade definitiva expressam-se pelo facto de médicos  e pilotos já terem sido padrinhos de baptismo das crianças, algumas das quais ad optam os seus nomes, inclusive das parteiras que as assistem a bordo.

        Se para alguns militares o grau de dificuldade é elevado mas sem perigo de vida, como seja "fazer de parteira", para outros "na ponta de um guincho" qu ando vão recuperar um náufrago a situação já é mais complicada.

        É o que confirma o primeiro-sargento, Rui Frade, 41, anos e recuperador -salvador há seis, que diz "já ter ficado "pregado" às tábuas de uma embarcação  o que lhe valeu um mês de baixa.

        Rui Frade garante que pergunta sempre ao operador de guincho se "tem um bom dentista" porque é ele o primeiro suporte da sua segurança.

        "Nós somos os olhos do piloto na vertical e a segurança dos recuperador es salvadores", adianta o primeiro-sargento Jorge Morais, 37 anos, há dez como o perador de guincho que sublinha ter consciência que "uma falha de um segundo pod e ser fatal".

        "Todos nós treinamos os perigos, que nos podem magoar a qualquer moment o, porém surgem imprevistos que ultrapassam o que treinámos e aí tem de haver, r apidez, bom senso e coragem", dizem ambos.

        Muitas vezes com ventos fortes quase no limite das capacidades do helic óptero vêem-se forçados a lançar, para dentro das embarcações um cabo guia ("hi- line") com um peso na extremidade, que permita ao recuperador efectuar a operaçã o com elevada segurança.

        Mas o problema também se coloca aos pilotos uma vez que são guiados pel os olhos do operador de guincho que orienta as direcções do aparelho que tem de  ficar o mais estabilizado possível.

        As operações de maior risco para todos, sustenta a equipa dos Puma, par a além do mau tempo e vagas que podem ir até aos 12 metros, "são quando as embar cações estão à deriva, o que obriga a movimentações constantes do helicóptero".

        "Os ventos de cauda é que são igualmente muito problemáticos", garantem os pilotos comandantes, capitão Pedro Pinho e o tenente Delfim Baptista.

        O tenente Baptista sublinha que "os ventos reduzem as capacidades de ma nobra e a chuva a visibilidade o que é perigoso nas aterragens", situações muito treinadas mas que "quando surgem imprevistos é a experiência que conta", garant e o capitão Pinho.

        Os helicópteros Puma nunca levantam com ventos superiores a 45 nós porq ue "se podem vergar as pás" mas já voaram com ventos na ordem dos 50 e 60 nós po rque a situação dos doentes "exige esse sacrifício", salienta o major Joaquim Ga spar, comandante da Esquadra 711.

        "Já voamos muitas vezes no limite da capacidade mecânica dos helicópter os mas nunca para lá dessa capacidade", garante.

        Joaquim Gaspar adianta que "as missões de salvamento exigem um elevado  trabalho de coordenação entre os cinco tripulantes militares" dos quais "o recup erador-salvador é o mais fustigado".

        Depois de cada missão a equipa visiona as filmagens e a tripulação sust enta que na maioria das vezes "só depois se apercebe dos reais perigos a que est iveram expostos" porque durante a acção "a prioridade é salvar as pessoas".

        O prémio "é sempre o olhar que nos dirigem" o que os faz ter orgulho na divisa que ostentam: "Para que os outros vivam".





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ANGRA DO HEROISMO - ACORES - PORTUGAL
Depois de 30 anos a voar pelos ceus do arquipelago acoriano, os helicopteros Puma da Forca Aerea Portuguesa despedemse, na proxima quintafeira, com sentimento de dever cumprido e saudades por parte das populacoes. Segundafeira 27 de Novembro de 2006. . FAP / LUSA
LUSA / DSK / LUSA



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ANGRA DO HEROISMO - ACORES - PORTUGAL
Primeiros sargentos Rui Frade (D) recuperadorsalvador e Jorge Morais, operador de guincho do helicoptero Puma da FAP. Depois de 30 anos a voar pelos ceus do arquipelago acoriano, os helicopteros Puma da Forca Aerea Portuguesa despedemse, na proxima quintafeira, com sentimento de dever cumprido e saudades por parte das populacoes. Segundafeira 27 de Novembro de 2006. JOAO ARANDA E SILVA / LUSA
LUSA / STR / JOAO ARANDA E SILVA
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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komet

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« Responder #2 em: Novembro 27, 2006, 09:01:43 pm »
Que pintura é essa?  :shock:
"History is always written by who wins the war..."
 

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Lancero

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« Responder #3 em: Novembro 27, 2006, 09:11:13 pm »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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komet

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« Responder #4 em: Novembro 27, 2006, 11:02:49 pm »
uau   :wink:
"History is always written by who wins the war..."
 

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« Responder #5 em: Novembro 28, 2006, 03:36:41 am »
Em princípio o 19513 ficará exposto na BA4.


Abraços
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #6 em: Dezembro 01, 2006, 01:28:44 pm »
Os três EH-101 Merlin que irão substituir os SA-330S1 Puma terão chegado à Base Aérea das Lajes no passado dia 28 de Novembro. São o SAR Mk.514 "19602" e os CSAR Mk.515 "19609" e "19611".

















 :arrow: http://www.azoresairphotos.com/foto.php ... &size=1024
 :arrow: http://www.azoresairphotos.com/foto.php ... &size=1024
 :arrow: http://www.azoresairphotos.com/foto.php ... &size=1024
 :arrow: http://www.azoresairphotos.com/foto.php ... &size=1024



Entretanto o Puma disse-nos ontem adeus. Notícia na edição de hoje (01/12) do semanário "Expresso".  :arrow: http://expresso.clix.pt/Actualidade/Int ... _id=373265


Que saudades que iremos ter do narigudo.  :(
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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pedro

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« Responder #7 em: Dezembro 01, 2006, 04:29:55 pm »
Parabens pelas fotos estao belissimas.
Cumprimentos
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #8 em: Dezembro 02, 2006, 08:41:02 am »
Desculpem lá, mas como distinguir visualmente as 3 versões do EH-101 ?
O MK.515 CSAR não deveria estar armado ?
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Lampuka

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« Responder #9 em: Dezembro 02, 2006, 10:29:31 am »
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Desculpem lá, mas como distinguir visualmente as 3 versões do EH-101 ?
O MK.515 CSAR não deveria estar armado ?


Primeiro, penso que os mk. 515 são os SAR/SIFICAP.

Em relação aos CSAR (mk.516) ou ainda não foram totalmente convertidos ou optou-se por desmontar alguns equipamentos, como o armamento e a sonda de abastecimento, talvez por estarem a ser usados como SAR's.

Quanto a diferenças visuais, e para além destas que não estão a ajudar, a coisa não está fácil porque parece que não há dois iguais...

Até as janelas não são iguais em todos os modelos, mesmo com a mesma configuração.
João Pereira
 

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Lightning

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« Responder #10 em: Dezembro 02, 2006, 10:55:20 am »
Citação de: "Lampuka"
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Desculpem lá, mas como distinguir visualmente as 3 versões do EH-101 ?
O MK.515 CSAR não deveria estar armado ?

Primeiro, penso que os mk. 515 são os SAR/SIFICAP.

Em relação aos CSAR (mk.516) ou ainda não foram totalmente convertidos ou optou-se por desmontar alguns equipamentos, como o armamento e a sonda de abastecimento, talvez por estarem a ser usados como SAR's.

Quanto a diferenças visuais, e para além destas que não estão a ajudar, a coisa não está fácil porque parece que não há dois iguais...

Até as janelas não são iguais em todos os modelos, mesmo com a mesma configuração.


Os CSAR dobram a cauda por isso tentem ver se a cauda é rija (SAR) ou se dobra (CSAR)...
 

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Lampuka

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« Responder #11 em: Dezembro 02, 2006, 11:17:35 am »
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Os CSAR dobram a cauda por isso tentem ver se a cauda é rija (SAR) ou se dobra (CSAR)...

O quê? Estás a mandar-me apalpar o c* ao heli, ainda por cima ao que está armado? :lol:
João Pereira
 

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JLRC

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« Responder #12 em: Dezembro 02, 2006, 11:30:42 am »
Citação de: "Lampuka"
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Os CSAR dobram a cauda por isso tentem ver se a cauda é rija (SAR) ou se dobra (CSAR)...
O quê? Estás a mandar-me apalpar o c* ao heli, ainda por cima ao que está armado? :nice:  :nice:  :nice:

O 19609 parece ter cauda dobrável ou será impressão minha? Atentem na última fotografia. Não vêem uma espécie de dobradiça?
 

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Lampuka

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« Responder #13 em: Dezembro 02, 2006, 12:28:06 pm »
Bem visto, só que os SIFICAP também dobram as caudas.

Ou seja, os SAR são fáceis de conhecer porque não dobram, entre os SIFICAP e os CSAR aceitam-se propostas.
João Pereira
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #14 em: Dezembro 02, 2006, 12:33:02 pm »
Xiii, meu Deus, a confusão que para aqui vai.  :arrow: http://www.aeroflight.co.uk/types/inter ... /EH101.htm

Quanto a esta questão dos Marks (Mk.) estamos resolvidos.  :mrgreen:


Uma curiosa brochura da AgustaWestland sobre a capacidade "Combat Search And Rescue" do EH-101 Merlin. Bastante reveladora, penso eu.  :wink:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)