AS GUERRAS NAPOLEÓNICAS NA PENÍNSULA IBÉRICA

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dremanu

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« Responder #90 em: Março 25, 2009, 09:40:28 pm »
Tem alguém conhecimento de quais eram as musicas, ou cadências, tocadas nos regimentos Portugueses durante o avanço na direcção ao inimigo? Será que eram semelhantes às dos Britânicos, ou seria algo nacional?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Arqueiro

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« Responder #91 em: Março 26, 2009, 03:27:43 pm »
Para quem gosta  das fardamentas das batalhas napoleónicas aconselho a verem este site, de uma reconstituição da batalha de Waterloo :Combate:      

http://napoleon-monuments.eu/Napoleon1e ... 080622.htm
"Tudo pela Nação, nada contra a Nação" A.O.S
 

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PereiraMarques

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« Responder #92 em: Março 29, 2009, 08:46:01 pm »
Citar
Presidente Cavaco Silva na inauguração do monumento evocativo da "Ponte das Barcas"

O Presidente da República esteve presente, no Porto, na cerimónia de inauguração do monumento evocativo do desastre da "Ponte das Barcas", tendo deposto uma coroa de flores durante a homenagem aos mortos no episódio ocorrido há 200 anos, por ocasião das invasões francesas.

Uma força militar constituída por elementos dos três ramos das Forças Armadas prestou honras e desfilou perante o Presidente da República.




















 :arrow: http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=26199[/img]
 

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HSMW

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« Responder #93 em: Março 29, 2009, 09:02:56 pm »


Sim senhor, mais uma bela m**** de monumento...  :evil:
E haja alguém que tire os melões de debaixo dos braços daquele homem...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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TOMSK

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« Responder #94 em: Março 31, 2009, 12:53:20 pm »
Qual é o monumento?

Os dois pedaços de ferro espetados no meio do rio?
Ou o arame coroado de flores?

Não há o mínimo de bom senso quando atribuem a obra aos artistas?
Quer dizer, qualquer turista que ali passe, pergunta-se se aquilo será alguma obra inacabada...
Que vergonha! :evil:

O Padrão dos Descobrimentos é um exemplo de uma bem feita e extremamente bonita. Agora  parece que estes abortos é que são arte...
 

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Cabecinhas

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« Responder #95 em: Março 31, 2009, 12:59:55 pm »
Caro convido-o a ir visitar um monumento lá para os lados no Lavradio (Barreiro)... um rotunda para ser mais preciso, dizem que aquilo é arte.  :?  :?

http://www.panoramio.com/photos/original/1002637.jpg
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Crypter

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« Responder #96 em: Março 31, 2009, 01:20:11 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
http://www.panoramio.com/photos/original/1002637.jpg


Sorry cabecinhas, mas o link não funciona...
 

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ShadIntel

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« Responder #97 em: Março 31, 2009, 01:51:31 pm »
Citação de: "Crypter"
Citação de: "Cabecinhas"
http://www.panoramio.com/photos/original/1002637.jpg

Sorry cabecinhas, mas o link não funciona...

 :arrow:  http://www.panoramio.com/photo/1002637
 

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drum major

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toques, monumentos, etc., etc.
« Responder #98 em: Março 31, 2009, 01:56:32 pm »
Caro Dremanu

Como sou novato neste forum, tenho andado a passear, vendo aqui e acolá, vejo que no respeitante à Guerra Peninsular o meu caro é um especialista, o que é bom ter pessoas que se interessem e aprofundem este tema que é muito fascinante.

Quanto aos toques, realmente existem que eu conheço e possuo as partituras para Infantaria e Cavalaria. Contudo muitas vezes utilizavam-se os britânicos, quando havia tropas combinadas o que era quase geral, marchas militares é que já não é fácil encontrar, do século XVIII tenho, mas é natural que utilizassem essas e outras compostas por Marcos Portugal, desse compositor conheço uma, composta no Rio de Janeiro.

Quanto ao monumento, bom é mais um "mamarracho" e não sei bem qual o interesse se já existia um (a não ser que tenha sido vandalizado ou roubado), mas o que mais me aborrece é esta nossa mania de "festejar" desgraças, derrotas, massacres, etc., etc.

Bolas! Virem-se para as vitórias, não foi só o Buçaco!
É que muitas pessoas pensam que a guerra terminou quando os franceses atravessaram a fronteira e esquecem-se que fomos atrás deles até Tolouse; porque não comemorar ou falar nessas vitórias que tivemos em Espanha, por exemplo em San Sebastian, fomos os primeiros a entrar na brecha e o mais interessante é que os espanhóis comemoram isso. Todos os anos, por essa ocasião, fazem uma enorme parada onde as crianças das escolas desfilam fardadas com uniformes, espanhóis, ingleses, franceses e portugueses! Quando poder e se estiverem interessados posso enviar fotos. E no Museu da Câmara de San Sebastian lá está um manequim com um uniforme português. Trata-se do Regimento de Infantaria N.º 13.

Um abraço do
Drum Major
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #99 em: Março 31, 2009, 02:55:58 pm »
Inauguração do monumento evocativo da "Ponte das Barcas"

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=UuapzX34VmM

O Presidente da República inaugurou, no Porto, o monumento evocativo do desastre da "Ponte das Barcas", ocorrido há 200 anos, por ocasião das invasões francesas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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André

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« Responder #100 em: Março 31, 2009, 04:56:29 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Citação de: "Crypter"
Citação de: "Cabecinhas"
http://www.panoramio.com/photos/original/1002637.jpg

Sorry cabecinhas, mas o link não funciona...
c34x  :lol:  :lol:

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #101 em: Março 31, 2009, 05:48:09 pm »
Parece-me é uma vergonha! :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #102 em: Março 31, 2009, 07:32:41 pm »
Já vi pior.

Olhó Tópico, sff :oops:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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drum major

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Ainda o desastre da Ponte das barcas
« Responder #103 em: Abril 01, 2009, 12:59:28 pm »
A artilharia da Serra do Pilar, num total de 50 peças, defendia a chamada ponte das barcas, que era a única ligação permanente entre o Porto e Vila Nova de Gaia.

Para essa  ponte afluíra a multidão espavorida e horrorizada porque, naquela hora amarga, a fuga era a única esperança de salvação.

A fuga pela ponte das barcas foi uma coisa iminentemente pavorosa. Alguns, na ânsia irreflectida de fugirem ao inimigo, lançavam-se ao Douro, tentando atravessá-lo a nado. Outros enchiam os barcos como podiam e assim atravessavam o rio.

A maioria, porém, afluíra à ponte que a breve trecho se encontrava repleta de velhos, mulheres e crianças, apertando-se e esmagando-se, numa confusão de endoidecer...

Os primeiros fugitivos ao atravessarem a ponte, tiveram a desastrada ideia de levantar os alçapões com o intuito de cortar aos franceses a passagem para Vila Nova de Gaia, mas os autores de tal acto não se lembraram de que iriam causar milhares de vítimas.

Os primeiros a avançar pararam aterrados ao deparar-se-lhes com o abismo das águas revoltas que se lhes abria aos pés. Mas os da rectaguiarda impacientes com a demora e ignorando o que a motivara, no desejo único de se verem o mais breve possível longe do inimigo, impeliram os da frente com vigor a que era impossível resisitir. Gritos de terror e aflição cruzaram os ares, enquanto milhares de pessoas arrastados pelo turbilhão, eram precipitadas no rio. Os corrimões laterias da ponte, que eram de madeira, cederam também à pressão e, rebentando concorreram com a sua quota-parte de vítimas para aumentar o horror da catástrofe.

Mas não ficou por aqui a tragédia. As baterias da Serra do Pilar, ao verem os franceses avançar em direcção ao cais e da Praça da Ribeira, abriram fogo sobre eles, e as balas de metralha, passando pela ponte das barcas, produziram entre os desgraçados fugitivos, numerosas mortes.

E como remate para os que na fuga haviam procurado a salvação, a cavalaria portuguesa, perseguida pelo inimigo, precipitou-se pela funesta ponte, esmagou quantos fugitivos encontrou na sua frente e até abriu caminho à cutilada!

Difícil, se não impossível, foi calcular ao certo o número de pessoas que perderam a vida neste pavoros desastre, mas bastará afirmar que se chegou a citar a cifra de 20 000, para se ter uma ideia, ainda que de leve, da horrível catástrofe.

Os franceses, no Porto, cometeram toda a espécie de delitos e excessos, apesar do marechal Soult - forçoso é dizê-lo em honra da sua memória - ter empregue todos os esforços para moderar os ímpetos dos seus homens e pôr termo a terrível carnificina.

Cumprimentos do
Drum Major

Nota: Desculpem a ignorância, mas como é que se anexam imagens? É que tinha uma da ponte das barcas, mas não descobri como se faz...obrigado.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #104 em: Abril 01, 2009, 01:47:31 pm »
COMUNICAR EM TEMPO DE GUERRA. O TELÉGRAFO DA SERRA DO SOCORRO (1810)

O público é convidado a recuar 200 anos no tempo. Este projecto, integrado na Rota Histórica das Linhas de Torres – Circuito da Enxara, propõe-lhe a reconstituição histórica de um contingente de militares a operar o telégrafo. A primeira actividade decorre no dia 4 de Abril, pelas 15h30, na Serra do Socorro. »
 
 
Consulte a programação:

RECRIAÇÃO HISTÓRICA*
Animação histórica no âmbito das Invasões Francesas

Serra do Socorro (Enxara do Bispo)
Entrada livre
4 de Abril |15h30 às 17h00 | Actividade integrada no “Raid Hípico das Linhas de Torres” | Público em geral
18 de Maio |14h30 às 16h00 | Actividade integrada no “Dia Internacional dos Museus” | Alunos das escolas básicas do 1.º Ciclo do Concelho de Mafra



Saiba mais:
O Posto de Sinais da Serra do Socorro
Para proteger Lisboa da 3.ª Invasão Francesa, as forças anglo-lusas estabeleceram, em torno da capital do reino, um sistema defensivo estruturado que incluía duas linhas defensivas que ligavam o Oceano Atlântico ao Rio Tejo: as Linhas de Torres.
Paralelamente à construção de fortes e redutos, o exército anglo-luso previu a instalação de um sistema de comunicações para a transmissão de ordens e informações. A Serra do Socorro constituía o ponto central a partir do qual era efectuada a comunicação com os sete fortes onde estavam colocados mastros de sinais. Com base na documentação histórica e nas evidências arqueológicas, efectuou-se o projecto (pioneiro) de reconstituição do telégrafo da Serra do Socorro.
Comunicar em tempo de guerra
Será recriada a ocupação militar que a Serra do Socorro registou durante a 3.ª Invasão Francesa, através de uma encenação junto ao telégrafo.
Duzentos anos volvidos, podemos reviver o quotidiano da época e compreender como funcionava este sistema telegráfico que permitia passar uma mensagem até Lisboa em poucos minutos!
* As actividades poderão ser canceladas caso se verifiquem condições meteorológicas desfavoráveis

A par com a Recriação Histórica têm, igualmente, lugar visitas guiadas no dia 5 de Setembro, às 15h00 e 16h00 (início das visitas).

A entrada é livre, mediante marcação prévia através do telef.: 261 819 711 ou e-mail: arqueologia@cm-mafra.pt.

Saiba mais:
Circuito da Enxara
O Circuito da Enxara insere-se no projecto “Rota Histórica das Linhas de Torres”, iniciativa de âmbito intermunicipal que visa investigar, valorizar e divulgar o património histórico das Linhas de Torres.
Serão disponibilizadas visitas guiadas aos vários elementos que integram o referido circuito:
Serra do Socorro – Observatório de paisagem; buraco de poste musealizado; Centro Interpretativo dedicado à temática das Linhas de Torres; e Telégrafo (este será apenas montado, caso as condições meteorológicas o permitam).
Fortes – Visita ao Forte Grande (28) e Forte Pequeno. Os redutos 28 e 29 encontram-se situados ente a 1.ª e 2.ª Linhas, tendo como objectivo estratégico central a defesa da estrada Torres – Montachique, como apoio ao Quartel-General de Wellington em Pêro Negro.
 

 
30-03-2009 11:55
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.