GNR quer novo quartel para formar mais mulheres

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Cabeça de Martelo

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GNR quer novo quartel para formar mais mulheres
« em: Julho 07, 2006, 12:52:24 pm »
Carlos Varela

A GNR espera que o antigo quartel do Exército da Figueira da Foz passe para a alçada desta força de segurança militar, no âmbito do reforço da instrução de praças, em particular para aumentar o recrutamento de mulheres, segundo adiantou ontem o comandante da Escola Prática da GNR (EPG), major-general Carlos Chaves. O JN sabe, no entanto, que a GNR olha também com interesse para o antigo quartel da Marinha em Vila Franca de Xira, para concentrar unidades e órgãos dispersos em Lisboa.

As palavras foram proferidas durante as cerimónias do dia da unidade, que ontem decorreu, e que se inserem num plano mais vasto da renovação da instrução na GNR, que recentemente foi alvo de duas situações polémicas, a primeira associada à gestão - que está sob investigação - e a última sob alegados abusos no quartel de Portalegre, um processo que foi arquivado.

De acordo com o comandante da EPG - que abordou estes dois casos referindo "ultrapassada uma crise interna recente a escola surge robustecida na sua moral" -, "no âmbito do Curso de Formação de Praças assume particular importância a obtenção do quartel da Figueira da Foz, pelas excelentes potencialidades que oferece de imediato".

Para Carlos Chaves, o quartel da Figueira "possibilita um aumento significativo na capacidade de recrutamento feminino, que reputamos de grande importância para a Guarda, bem como a adopção de outras valências de formação".

Com efeito, são conhecidas as limitações da formação de praças em Aveiro e Portalegre e o JN sabe que decorrem negociações entre os ministérios da Administração Interna e da Defesa para a cedência do quartel da Figueira da Foz, fechado pelo Exército no âmbito da reestruturação, passando a Escola Prática de Serviço de Transportes para o quartel da Póvoa de Varzim.

No entanto, a GNR vê também com interesse o quartel da Marinha em Vila Franca, fechado há um ano, uma vez que está praticamente assente que a Escola Prática de Cavalaria vai deixar Santarém para ser instalada em Abrantes, mas o espaço poderá vir a ser disputado no mercado imobiliário.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Neo

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Novembro 01, 2007, 09:21:01 pm »
O novo centro de formação da GNR na Figueira da Foz (CFFF) arranca em Novembro com 675 militares, cuja instrução decorrerá durante seis meses, disse hoje à agência Lusa o comandante daquela unidade.

«Estamos a preparar as instalações, a logística e o planeamento da instrução que deverá começar a 15 de Novembro» afirmou o major Vítor Rodrigues, comandante interino do CFFF da GNR.
Cerca de 1.300 candidatos à GNR vão receber instrução a partir de Novembro, 675 na Figueira da Foz e os restantes em Portalegre, supervisionados pelas instalações centrais de Queluz.
«A tutela anuiu a fazer um grande recrutamento este ano, com números que não são normais. Decidiu que durante os próximos dois anos não haverá recrutamento», explicou Vítor Rodrigues.
O novo centro de formação - o segundo no país para além do agrupamento de instrução de Portalegre - vai funcionar nas instalações do quartel militar anteriormente ocupado pela Escola Prática de Serviços e Transportes, entretanto desactivada.
Há cerca de um ano, no final de Outubro de 2006, o Exército cedeu à GNR o usufruto dos cerca de 9,6 hectares do espaço até então ocupado pelo quartel.
Cerca de 2,5 milhões de euros foram canalizados para obras de requalificação da unidade militar, que recebeu três grandes intervenções: criação de salas de aulas, remodelação da cozinha e alojamentos.
«As antigas garagens ocupam 2.500 metros quadrados cobertos. Foram transformadas em 25 salas de aulas com uma qualidade excelente e num núcleo para reunião, trabalho e convívio dos instrutores», disse o responsável do CFFF.
Ao nível do alojamento, quatro casernas sofreram uma intervenção no interior, tendo passado de um espaço onde dormiam dezenas de militares para quartos «a maior parte limitados a oito» ocupantes.
Já a cozinha foi alvo de uma remodelação total «ao nível do espaço e dos equipamentos, que são do mais moderno que existe», sustentou.
A confecção dos alimentos será feita no local, não por militares, mas por pessoal civil de uma empresa de fornecimento de refeições.
Para além das refeições, também a exploração dos bares, o tratamento de roupa e a limpeza do quartel vai ser realizada por empresas de serviços.
«Vai experimentar-se a fórmula de ter o mínimo de militares possível [naqueles serviços] para estarem disponíveis noutras áreas», disse Vítor Rodrigues.
Para além da instrução dos 675 novos militares, o CFFF da GNR vai promover cursos em diversas especialidades, da informática ao tiro, passando pela ginástica, trânsito (cartas de condução) ou a formação de cabos e sargentos, entre outros.
«Até 31 de Julho já temos todos os cursos lotados»

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=300615