Sector Aeroportuario/Aeronautica

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Lightning

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #90 em: Março 22, 2017, 02:44:14 pm »
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #91 em: Abril 20, 2017, 10:41:11 am »
Hoje de manhãzinha P/B do 190 para LYS;





Abraços
« Última modificação: Abril 22, 2017, 02:30:49 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #92 em: Maio 10, 2017, 06:28:53 pm »
O aeroporto de Lisboa está com uma avaria no sistema de abastecimento de combustível.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/aeroporto-de-lisboa-avioes-em-terra-devido-a-avaria-no-sistema-de-combustivel

No entanto os voos que necessitam de abastecer estão a fazê-lo em Faro.
Beja não tem combustível em depósito para uma situação destas?

PS: Beja já se encontra no Flightradar!!
https://www.flightradar24.com/airport/byj/ground
« Última modificação: Maio 10, 2017, 06:30:45 pm por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #93 em: Maio 11, 2017, 04:34:28 pm »
O aeroporto de Lisboa está com uma avaria no sistema de abastecimento de combustível.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/aeroporto-de-lisboa-avioes-em-terra-devido-a-avaria-no-sistema-de-combustivel

No entanto os voos que necessitam de abastecer estão a fazê-lo em Faro.
Beja não tem combustível em depósito para uma situação destas?

PS: Beja já se encontra no Flightradar!!
https://www.flightradar24.com/airport/byj/ground

Boas,

LIS também tem umas largas centenas de tons de JetA1 e alguma coisa de 100LL e outros lubrificantes em depósitos, como tem OPO, FAO, Beja e que tais, mas o problema é como fazê-los chegar aos acfts só e apenas isso, e olha que não é um, problema, nada pequeno para se resolver !! 

Abraços
« Última modificação: Maio 11, 2017, 04:47:17 pm por tenente »
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #94 em: Maio 11, 2017, 04:44:10 pm »
......e depois da tempestade vem a Bonança.......




Ground to Flight deck -  we are ready for push. All doors closed, hatches secured, chocks removed, system " A " disconnected, acft up, please confirm when brakes released.
Flight deck to ground - brakes released, ready for push facing north, confirm when clear for startup.
.

A Aviação no seu melhor Operações/Placa/Load control !!

Abraços
« Última modificação: Maio 11, 2017, 04:50:48 pm por tenente »
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #95 em: Maio 11, 2017, 05:56:48 pm »
Pergunta de ignorante que eu deste negócio só sei ser passageiro.

Não seria possível o aeroporto de  Lisboa ter um par de cisternas móveis para colmatar minimamente estes percalços? É que noutras actividades/negócios  quando existe um ponto de falha crítico que pode fazer parar tudo é normal criarem-se sistemas redundantes.

Claro que isso tem custos mas teoricamente alguém fez uma análise sobre a questão.

Cumprimentos,
 

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tenente

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #96 em: Maio 11, 2017, 06:58:59 pm »
Pergunta de ignorante que eu deste negócio só sei ser passageiro.

Não seria possível o aeroporto de  Lisboa ter um par de cisternas móveis para colmatar minimamente estes percalços? É que noutras actividades/negócios  quando existe um ponto de falha crítico que pode fazer parar tudo é normal criarem-se sistemas redundantes.

Claro que isso tem custos mas teoricamente alguém fez uma análise sobre a questão.

Cumprimentos,

Antes de mais a responsabilidade da gestão do volume de fuel, sua distribuição e abastecimento das aeronaves não é do Aeroporto mas compete ás companhias abastecedoras !

Desculpa mas vais ter de clarificar essa das cisternas moveis ???
Se te referes a autotanques para as emergências e abastecer os acfts em posições sem Pits, as abastecedoras do Aeroporto, tem dois cada o que prefaz oito unidades, mas, mesmo que fossem 32 os autotanques existentes, eram poucos para as encomendas, em situações desta natureza.

As necessidades de abastecimento p/ acft variam muito desde as 4 a 6 tons dos ATR até as 100 Tons dos 330/340 ou mais ainda dos super heavies, caso dos 747, 777 ou dos 124, o que para autotanques de cerca de 20 tons de capacidade acarreta os problemas inerentes de ter de ir abastecer, várias vezes, para reabastecer uma aeronave que necessite de por exemplo 80 Tons.
Um abastecimento que demoraria 25/30 minutos demorará duas a três horas, no mínimo dependendo da posição onde o acft se encontra ! ???



PS Não há nenhuma actividade com mais sistemas redundantes que a Aviação pura e dura já as infraestruturas aeroportuárias e afins é que muitas vezes pecam pela falta de opções, isso é uma verdade e realidade, mas que aqui nesta situação, a meu ver não se aplica. Espero ter ajudado .

Abraços
« Última modificação: Maio 11, 2017, 07:24:34 pm por tenente »
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #97 em: Maio 12, 2017, 03:17:32 pm »
Quando falava em cisternas móveis estava-me a referir aos autotanques mas faltou-me o latim, em vários aeroportos vi-os a serem utilizados daí a minha questão.

Obrigado pela informação, fiquei esclarecido.

Cumprimentos,
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #98 em: Maio 17, 2017, 12:38:36 pm »
"Concorrência entre Montijo e Portela seria boa para o consumidor" diz CEO da Ryanair


Michael O'Leary, CEO da companhia aérea Ryanair, acredita que a exploração do novo terminal do Montijo deveria ir a concurso. "A concorrência entre Montijo e Portela seria boa para o consumidor", defende o empresário.

O presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, defendeu hoje que o aeroporto do Montijo não deve ser gerido pela ANA-Aeroportos de Portugal, para a “concorrência funcionar” e antecipar a abertura da infraestrutura complementar a Lisboa.

“A concorrência tem que funcionar. Tal como no futebol, não há um só clube”, argumentou o responsável, numa conferência de imprensa, em Lisboa.

Questionado sobre o contrato em vigor para a ANA gerir todos os aeroportos nacionais, incluindo o Montijo, O’Leary respondeu que cabe ao Governo decidir sobre o assunto, recordando que em Londres foi forçada a venda de dois aeroportos e atualmente há “recordes batidos”.

“A concorrência real será boa para o consumidor”, afirmou ainda o responsável da companhia aérea de baixo custo, repetindo que, graças à sua posição de monopólio, a ANA está a adiar a abertura do Montijo enquanto aeroporto complementar de Lisboa.

O irlandês garantiu que “se fosse outro operador no Montijo, o aeroporto ia abrir mais cedo”, repetindo que a ANA continua a impor constrangimentos no aumento do movimento do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e que os movimentos deviam chegar, pelo menos, aos 50 por hora, contra os 40 atuais. O’Leary criticou ainda a necessidade da realização de um estudo ambiental, questionando se “não é já tarde”, uma vez que operam no Montijo voos militares.

“Agora que são campeões no futebol e nas canções [festival Eurovisão], também deviam ser no turismo. Além de vocês odiarem perder para Espanha”, comentou ainda o responsável, numa referência à possibilidade de voos serem desviados para Málaga ou Valência, onde as taxas estão a diminuir, ao contrário das infraestruturas nacionais.

Michael O'Leary deu uma conferência de imprensa esta quarta-feira, 17 de maio, em Lisboa.

Em comunicado de imprensa distribuído na conferência, a Ryanair anunciou "um número recorde de reservas no calendário de verão Lisboa 2017, que inclui 6 rotas novas para Bolonha Glasgow, Luxemburgo, Nápoles, Toulousse e Beslávia".

Atualmente, a companhia conta com 24 rotas a partir de Lisboa, e a sua previsão é de transportar 3,2 milhões de clientes por ano.

Em fevereiro deste ano, o CEO da Ryanair criticou o Governo por demorar quatro anos até colocar a base do Montijo como aeroporto complementar de Lisboa, referindo ser possível que as operações tivessem início no verão de 2018.

“Quatro anos para fazer um estudo? Porque não telefonam à Ryanair? Podiam ter o estudo pela hora de almoço, mas a ANA não quer o estudo pela hora de almoço e não quer a capacidade aberta no Montijo hoje”, argumentou ainda.

Na altura, o responsável acrescentou que a transferência das companhias para o Montijo vai depender apenas dos “preços oferecidos”, considerou o irlandês, acrescentando que a grande vantagem no Montijo é um “maior espaço” que permitirá crescer, ao contrário da infraestrutura atual de Lisboa.

“Se no Montijo for cobrado metade do preço em relação à Portela, então muitas companhias aéreas, como a Ryanair, e provavelmente a easyJet, vão para lá”, anteviu o dirigente, que referiu ainda não ter decidido se muda a operação para a margem Sul do rio Tejo.

Aos jornalistas, O’Leary lembrou já funcionar no Montijo a base aérea militar, pelo que “suspeita que a ANA, juntamente com o Governo português, está a tentar adiar a abertura” ao movimento comercial.

O responsável questionou a razão de a ANA-Aeroportos de Portugal, gerida pela VINCI, planear gastar 250 milhões de euros e comentou que o “problema da privatização da ANA é que dá à VINCI um género de controlo sobre o Montijo”.


>>>>>  http://24.sapo.pt/economia/artigos/ceo-da-ryanair-concorrencia-entre-montijo-e-portela-seria-boa-para-o-consumidor
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #99 em: Maio 17, 2017, 01:20:56 pm »
"Concorrência entre Montijo e Portela seria boa para o consumidor" diz CEO da Ryanair


Michael O'Leary, CEO da companhia aérea Ryanair, acredita que a exploração do novo terminal do Montijo deveria ir a concurso. "A concorrência entre Montijo e Portela seria boa para o consumidor", defende o empresário.

O presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, defendeu hoje que o aeroporto do Montijo não deve ser gerido pela ANA-Aeroportos de Portugal, para a “concorrência funcionar” e antecipar a abertura da infraestrutura complementar a Lisboa.

“A concorrência tem que funcionar. Tal como no futebol, não há um só clube”, argumentou o responsável, numa conferência de imprensa, em Lisboa.

Questionado sobre o contrato em vigor para a ANA gerir todos os aeroportos nacionais, incluindo o Montijo, O’Leary respondeu que cabe ao Governo decidir sobre o assunto, recordando que em Londres foi forçada a venda de dois aeroportos e atualmente há “recordes batidos”.

“A concorrência real será boa para o consumidor”, afirmou ainda o responsável da companhia aérea de baixo custo, repetindo que, graças à sua posição de monopólio, a ANA está a adiar a abertura do Montijo enquanto aeroporto complementar de Lisboa.

O irlandês garantiu que “se fosse outro operador no Montijo, o aeroporto ia abrir mais cedo”, repetindo que a ANA continua a impor constrangimentos no aumento do movimento do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e que os movimentos deviam chegar, pelo menos, aos 50 por hora, contra os 40 atuais. O’Leary criticou ainda a necessidade da realização de um estudo ambiental, questionando se “não é já tarde”, uma vez que operam no Montijo voos militares.

“Agora que são campeões no futebol e nas canções [festival Eurovisão], também deviam ser no turismo. Além de vocês odiarem perder para Espanha”, comentou ainda o responsável, numa referência à possibilidade de voos serem desviados para Málaga ou Valência, onde as taxas estão a diminuir, ao contrário das infraestruturas nacionais.

Michael O'Leary deu uma conferência de imprensa esta quarta-feira, 17 de maio, em Lisboa.

Em comunicado de imprensa distribuído na conferência, a Ryanair anunciou "um número recorde de reservas no calendário de verão Lisboa 2017, que inclui 6 rotas novas para Bolonha Glasgow, Luxemburgo, Nápoles, Toulousse e Beslávia".

Atualmente, a companhia conta com 24 rotas a partir de Lisboa, e a sua previsão é de transportar 3,2 milhões de clientes por ano.

Em fevereiro deste ano, o CEO da Ryanair criticou o Governo por demorar quatro anos até colocar a base do Montijo como aeroporto complementar de Lisboa, referindo ser possível que as operações tivessem início no verão de 2018.

“Quatro anos para fazer um estudo? Porque não telefonam à Ryanair? Podiam ter o estudo pela hora de almoço, mas a ANA não quer o estudo pela hora de almoço e não quer a capacidade aberta no Montijo hoje”, argumentou ainda.

Na altura, o responsável acrescentou que a transferência das companhias para o Montijo vai depender apenas dos “preços oferecidos”, considerou o irlandês, acrescentando que a grande vantagem no Montijo é um “maior espaço” que permitirá crescer, ao contrário da infraestrutura atual de Lisboa.

“Se no Montijo for cobrado metade do preço em relação à Portela, então muitas companhias aéreas, como a Ryanair, e provavelmente a easyJet, vão para lá”, anteviu o dirigente, que referiu ainda não ter decidido se muda a operação para a margem Sul do rio Tejo.

Aos jornalistas, O’Leary lembrou já funcionar no Montijo a base aérea militar, pelo que “suspeita que a ANA, juntamente com o Governo português, está a tentar adiar a abertura” ao movimento comercial.

O responsável questionou a razão de a ANA-Aeroportos de Portugal, gerida pela VINCI, planear gastar 250 milhões de euros e comentou que o “problema da privatização da ANA é que dá à VINCI um género de controlo sobre o Montijo”.


>>>>>  http://24.sapo.pt/economia/artigos/ceo-da-ryanair-concorrencia-entre-montijo-e-portela-seria-boa-para-o-consumidor

até na aviação temos chico espertismo e arrogância a potes este sr O' Leary, também é um ser superior e muito ILUMINADO, o que ele sabe sobre o Montijo espanta-me.........está mesmo muito mal informado mas, sabe tudo, este sr O' Leary, muito bom, dá gosto ler estes parágrafos, são patacoadas, atrás de patacoadas, coitado já nasceu ensinado !!!!
Devia era estar caladinho pois tanto a RYR como a EZY/EZS, são as três cias mais beneficiadas, em Lisboa, desde que cá operam !!

Abraços
« Última modificação: Maio 17, 2017, 01:23:26 pm por tenente »
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #100 em: Maio 19, 2017, 10:22:53 pm »
Nem de propósito está à venda um terreno junto à BA6. Fazendo contas de merceeiro aldrabão

https://www.olx.pt/anuncio/excelente-oportunidade-de-investimento-perto-do-montijo-e-alcochete-IDAsACh.html#5eb67537a0  valor de 46€/M2

Citar
A base do Montijo totaliza uma área de 877,3 hectares, com duas pistas e hangares da Força Aérea

1Ha=10000M2 logo o valor da BA6 é 8.773.000X46=403.558.000,00€ podem passar o cheque à seguinte entidade:
Estado-Maior da Força Aérea
Av. da Força Aérea Portuguesa, N.º 1
2614-506 - Amadora NIF:600010686

As infraestruturas construídas na base são cedidas a titulo gratuito

nota: isto não passa de uma palhaçada que demorou cinco minutos a fazer, mas aposto que alguns dos responsáveis a começar pelo Presidente da Câmara do Montijo não devem ter perdido muito mais tempo a pensar nas implicações daquilo que lhes sai daquelas bocas.

É que ou aqueles terrenos foram comprados pela Força Aérea ao seu justo valor, fazendo parte do património da Força Aérea/Ministério da Defesa e logo um custo de investimento que tem que ser ressarcido, ou foram expropriados por um valor inferior ao seu valor real  e a sua transformação para uso civil implica a nulidade da expropriação  obrigando à indemnização dos seus antigos proprietários ou herdeiros.

Enfim pequenos detalhes com que os grandes decisores e empresários chicos espertos que até podem ser irlandeses não parecem dar muita atenção.

Cumprimentos,

 
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #101 em: Maio 22, 2017, 03:53:52 pm »
Presidente Executivo da ANA quer Montijo como "aeroporto 4.0"


Carlos Lacerda, presidente executivo da ANA – Aeroportos de Portugal, informou hoje estar a “definir o conceito” do aeroporto de Montijo, que deverá ser complementar ao de Lisboa, e para o qual defende um modelo “aeroporto 4.0”.

Na conferência crescimento da economia portuguesa: mitos e realidades, em Lisboa, o responsável informou que se “está a definir o conceito do aeroporto” do Montijo, uma solução que se avançar irá possibilitar 72 movimentos por hora, em vez dos cerca de 38 atuais apenas no aeroporto Humberto Delgado.

Carlos Lacerda referiu a sua vontade de fazer do Montijo um “aeroporto 4.0”.

“Gostava de fazer disso uma bandeira”, resumiu o responsável, lembrando as “poucas oportunidades de criar um aeroporto de raiz”.

O dirigente afirmou a vontade de no Montijo, caso se oficializasse a escolha do local para o novo aeroporto, haver um elevado grau de eficiência, nomeadamente a nível da “otimização de processos” para que haja taxas aeroportuárias mais competitivas e captação de operações.

“Eficiência também para permitir uma operação muito rápida e para as companhias permanecerem pouco tempo” no aeroporto, acrescentou o empresário, precisando que as companhias aéreas de baixo custo permanecem, em média, 25 minutos.

O presidente executivo da ANA notou como os “aeroportos têm que ser máquinas afinadas, e qualquer distorção introduz um efeito muito grande na operação”, sublinhando que não se pode “ter o tipo de situação” como problema no abastecimento de combustíveis de aeronaves, como se registou há cerca de duas semanas em Lisboa.

O responsável aproveitou ainda para notar o rácio registado na empresa que gere os aeroportos nacionais: “um milhão de passageiros para mil postos de trabalho”.



>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/presidente-executivo-da-ana-quer-montijo-como-aeroporto-4-0
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #102 em: Maio 22, 2017, 04:13:32 pm »
Presidente Executivo da ANA quer Montijo como "aeroporto 4.0"

O responsável aproveitou ainda para notar o rácio registado na empresa que gere os aeroportos nacionais: “um milhão de passageiros para mil postos de trabalho”.



>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/presidente-executivo-da-ana-quer-montijo-como-aeroporto-4-0

Que eu saiba a ANA não tem 22.000 colaboradores !!!!
Mais uma noticia bem afinada por sinal, ou seja, mais do mesmo !!!!

Abraços
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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #103 em: Maio 23, 2017, 08:50:30 pm »
Aeroporto de Beja: 33 milhões de euros e 6 anos depois, a vida de um aeroporto com "muitas dificuldades em consolidar-se"


O aeroporto de Beja, que custou 33 milhões de euros e foi inaugurado há seis anos, tem tido "muitas dificuldades em consolidar-se", porque não há operadores aéreos interessados em usá-lo, reconheceu hoje o diretor da infraestrutura.

A operar desde 2011, "o aeroporto de Beja tem tido uma fase de arranque extremamente difícil e sentido muitas dificuldades em consolidar-se", disse José Natário, em Beja, na sua intervenção na primeira conferência do Movimento de Cidadania Melhor Alentejo, que decorreu hoje em Beja.

Segundo o responsável, há um "fator crítico" e uma "razão simples" que têm "condicionado" as expetativas da região de que o aeroporto iria ter tráfego de passageiros por via do turismo e de carga por via do desenvolvimento agrícola", ou seja, "os operadores aéreos, que são os agentes críticos neste negócio, não têm procurado a infraestrutura".

José Natário disse que o aeroporto tem capacidade para processar 1.500 passageiros/ano, mas que "ainda assim é algo limitada se pensarmos em responder àquilo que eram os pressupostos iniciais".

Por outro lado, frisou, os operadores aéreos "não voam para um aeroporto, voam para um destino turístico", que é o que torna uma infraestrutura aeroportuária "atrativa".

"O Alentejo tem recebido uma notoriedade crescente nos últimos anos enquanto destino internacional, mas ainda não é um destino turístico que tenha uma notoriedade vasta", lamentou.

A economia e a demografia são "dois elementos fundamentais como indutores de tráfego", mas no Alentejo "não estão suficientemente consolidados" para que "o transporte aéreo em si seja um elemento determinante", disse.

O número de dormidas no Alentejo, apesar de ter vindo a crescer nos últimos anos, rondou um milhão e 560 mil, dos quais 65% foram de turistas portugueses e apenas 35% de turistas vindos do estrangeiro, precisou.

No entanto, José Natário disse que não ter dúvidas de que o aeroporto de Beja "terá que desempenhar um papel para a afirmação do Alentejo como destino internacional, mas até ao momento essa realidade ainda não está consumada".

Segundo José Natário, a ANA, confrontada com as "fragilidades" do aeroporto de Beja no seu objeto de negócio, "naturalmente, teve que encontrar alternativas que viabilizassem a infraestrutura, enquanto efetivamente ela não se assume nas componentes de tráfego de passageiros e de carga".

"Não havendo procura" por parte de operadores aéreos e devido à "ausência de potencial de crescimento em alguns segmentos fundamentais", a ANA repensou a estratégia para o aeroporto de Beja e apostou no segmento de estacionamento de aviões, que é "relevante", e em atividades de indústria aeronáutica, explicou.

"Já começam a existir frutos e resultados práticos e sólidos dessa estratégia", disse, lembrando que o Governo aprovou no passado mês de abril uma resolução que vai permitir viabilizar o projeto da empresa portuguesa Aeroneo de construção de uma unidade de manutenção e desmantelamento de aviões no aeroporto de Beja, num investimento de 35 milhões de euros, que deverá arrancar este ano.

Também na área da indústria aeronáutica, há mais dois possíveis projetos para o aeroporto de Beja, sendo que um está "em fase de negociação" e outro numa fase "mais avançada", disse José Natário, referindo não poder revelar mais pormenores.

No segmento de estacionamento de aviões, segundo a ANA, o aeroporto de Beja é a base de operações de parte da frota de aeronaves das companhias aéreas Hi Fly e euroAtlantic airways.

José Natário disse que o aeroporto de Beja, que tem um terminal com capacidade para processar 50 mil toneladas de carga e que não está a ser usado, já recebeu "visitas de vários operadores logísticos, que ficam interessados, quase encantados, mas depois falta a decisão".

Também há uma área adjacente ao aeroporto de 770 metros quadrados, onde empresas se podem instalar, mas para tal "tem que haver iniciativa e dinamização por parte dos empresários e das entidades que têm capacidade de decisão para motivar e criar as condições para que as empresas lá se radiquem", disse.

Em reação à ideia de que a ANA não tem interesse no aeroporto de Beja, José Natário disse que a empresa não é proprietária de nenhuma companhia aérea, nem operador logístico ou turístico, apenas gere a infraestrutura e, "naturalmente, procura desenvolvê-la e dinamizá-la".

O aeroporto de Beja, que resulta do aproveitamento civil da Base Aérea n.º 11, começou a operar a 13 de abril de 2011, quando se realizou o voo inaugural, mas, desde então, apesar de aberto, tem estado praticamente vazio e sem voos e passageiros na maioria dos dias.


>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/aeroporto-de-beja-33-milhoes-de-euros-e-6-anos-depois-a-vida-de-um-aeroporto-com-muitas-dificuldades-em-consolidar-se
 

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Re: Sector Aeroportuario/Aeronautica
« Responder #104 em: Junho 09, 2017, 09:35:45 pm »
ANA diz que a TAP tem de desviar rotas para o Porto porque a Portela não aguenta mais

Citar
Ponce de Leão, presidente da ANA, avisa que o aeroporto de Lisboa já está com ocupação a 91%, e se a TAP não olhar o Porto “outras companhias o farão, e já as estamos a contactar”

http://expresso.sapo.pt/economia/2017-06-09-ANA-diz-que-a-TAP-tem-de-desviar-rotas-para-o-Porto-porque-a-Portela-nao-aguenta-mais

E o aeroporto de Beja não teria interesse como plataforma de troca de aviões? Se a espera for só algumas horas as pessoas nem saem do aeroporto...
 
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