Indústria de Defesa do Brasil

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #195 em: Março 21, 2018, 01:19:40 pm »
Vídeo: Lançamento do míssil anticarro MSS 1.2 AC


A empresa SIATT (Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico), criada pelos fundadores da Mectron, divulgou esse vídeo de um lançamento do MSS 1.2 AC, um míssil superfície-superfície anticarro de médio alcance, guiado a laser, desenvolvido segundo requisitos do Exército Brasileiro.

O lançamento do míssil foi feito no Campo de Provas da Restinga da Marambaia/RJ.

O MSS 1.2 AC é um sistema de armas para lançamento de míssil superfície-superfície, anticarro, de médio alcance, guiado a laser, para uso por tropas em solo ou embarcado em viaturas.

É composto pela munição (míssil e tubo lançador) acoplada a uma unidade de tiro para mira e disparo, resultando em um sistema leve, de fácil transporte e rápida entrada/saída de posição.

Sua guiagem do tipo “beam-rider” é altamente imune a contramedidas e seu sistema de propulsão, que não deixa rastro de fumaça, proporciona segurança ao atirador evitando que sua posição de tiro seja identificada.


Lote piloto

Foi publicado no dia 4.11.2008, no Diário Oficial da União (DOU), o extrato de dispensa de licitação do Exército Brasileiro, através do Centro Tecnológico do Exército (CTEx), que autorizava a produção do Lote Piloto do Míssil Anti-Carro MSS 1.2 pela Mectron.

O contrato no valor de R$ 25,6 milhões parecia por fim a uma longa novela de desenvolvimento do primeiro míssil anticarro brasileiro. O desenvolvimento estava concluído desde 2005, mas o Exército ainda não havia encomendado o lote piloto devido às restrições orçamentárias.

Em 2015, a Mectron, que se tornou parte da a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT),  assinou com o CTEx – Centro Tecnológico do Exército Brasileiro um novo contrato que dava continuidade aos ensaios de avaliação do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC produzido pela empresa e entregue, no decorrer de 2013 e 2014, ao Exército Brasileiro e também ao Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil.

Esse contrato previa o desenvolvimento de um giroscópio (dispositivo usado para indicar as mudanças de rolamento do míssil) com novos requisitos técnicos, bem como sua fabricação e atualização nos mísseis já entregues a serem usados no processo de avaliação.

Em julho de 2015, foram realizados dois lançamentos bem sucedidos, realizados em 05 de maio e 01 de julho de 2015, no Centro de Avaliações do Exército – CAEx, em Guaratiba/RJ, no processo de avaliação do lote-piloto do Sistema de Armas Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC, entregue em 2013 e 2014 ao Exército Brasileiro pela Mectron.

Equipes técnicas do CTEx – Centro Tecnológico do Exército e da Mectron realizaram os lançamentos e obtiveram dados para, dentre outros aspectos técnicos/operacionais, avaliação dos novos giroscópios desenvolvidos e fabricados em 2015 para atualização dos mísseis.

Ambos lançamentos foram realizados contra alvos fixos posicionados a uma distância de 1.500 metros. Os disparos foram “remotos”, ou seja, sem a presença de um atirador, na medida em que um dos aspectos técnicos que estava em avaliação era a rigidez mecânica do sistema e a confiabilidade dos novos giroscópios.

Simulador

Em 2012, oficiais do CTEx apresentaram o Simulador do Míssil MSS 1.2 AC na 15ª FIDAE (Feira Internacional do Ar e do Espaço), maior feira de aviação militar e civil da América Latina, realizada a cada 2 anos em Santiago.

No evento, foram demonstradas as diversas funcionalidades do Simulador, dentre as quais a possibilidade de realização de todas as fases de lançamento do míssil, num ambiente de sala de aula.

O Simulador é composto de uma réplica da unidade de tiro real, da munição (míssil e tubo de lançamento) e de uma estação do instrutor, na qual diversos tipos de cenários e alvos podem ser selecionados. Essa combinação permite realização de treinamento em diferentes ambientes operacionais, contribuindo para um melhor desempenho do atirador quando no emprego do míssil em situação real de tiro.



FONTE: http://www.forte.jor.br/2018/03/20/video-lancamento-do-missil-anticarro-mss-1-2-ac/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #196 em: Março 21, 2018, 01:24:03 pm »
Vídeos do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP)


A empresa Sistemas Integrados de Alto Teor Tecnológico (SIATT), criada pelos fundadores da Mectron, divulgou vídeos do desenvolvimento do Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP), que está será fabricado para a Marinha do Brasil.

A SIATT está testando o modelo de simulação do MANSUP através da realização de milhares de voos virtuais antes da execução de ensaios em voo com míssil real.

O lançamento do primeiro protótipo real do MANSUP está programado para Outubro 2018.

O MANSUP é um aperfeiçoamento do míssil antinavio MM40 Exocet usado nos navios da MB. O míssil brasileiro poderá usar os mesmos contêineres de acondicionamento e lançamento do míssil francês.

O desenvolvimento do míssil antinavio nacional tornará a MB independente nesse tipo de arma e poderá eventualmente também exportá-lo.

MANSUP – Ensaio Funcional do Altímetro

O Altímetro do MANSUP é o sensor responsável por medir a altitude de voo do míssil em relação ao nível do mar. Neste ensaio funcional para comprovação de seus principais requisitos, ele foi montado isoladamente, suspenso sobre um tanque de provas especial montado pelos técnicos da SIATT no estacionamento do Parque Tecnológico de São José dos Campos. Submetido a uma dinâmica de movimentos para simulação de suas condições operacionais, com medições de altura baseadas em radar doppler, o Altímetro demonstrou adequado funcionamento.

MANSUP – Ensaio de Vedação

Ensaio de vedação do Conjunto Seeker e Compartimento de Vante do MANSUP – Míssil Antinavio Nacional, versão de Superfície, nas instalações da SIATT no Parque Tecnológico de São José dos Campos, em novembro de 2017.


MANSUP – HILS (Hardware In The Loop Simulation)

Vídeo de Simulação HILS (Hardware In-The-Loop Simulation) do MANSUP, Míssil Antinavio Nacional, versão de Superfície, nas instalações da SIATT. Esta técnica consiste em testar, em ambiente de laboratório, a integração completa entre software e hardware do míssil e o meio físico, este último, simulado por computador.


FONTE: http://www.naval.com.br/blog/2018/03/18/videos-do-missil-antinavio-nacional-de-superficie-mansup/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #197 em: Março 27, 2018, 11:28:36 am »
Míssil MTC-300 entra em fase final de desenvolvimento

MTC-300 na Avibras. FOTO: JF DIORIO/ESTADÃO

Exército retoma voos de testes do MTC-300, capaz de atingir um alvo a 300 km de distância; primeiras entregas estão previstas para 2023

O primeiro míssil brasileiro de cruzeiro, o MTC-300, com 300 km de alcance e precisão na escala de 50 metros, entra na fase final de desenvolvimento esse ano, com a retomada dos voos de teste. As primeiras entregas para o Exército estão previstas para 2020 – encomenda inicial de 100 unidades, definida em 2016, está sendo negociada e será entregue em lotes sequenciais até 2023. O investimento no programa é estimado em R$ 2,45 bilhões.

O míssil é o vetor mais sofisticado do desenvolvimento do Astros 2020, a sexta geração de um sistema lançador múltiplo de foguetes de artilharia criado há cerca de 35 anos pela empresa Avibras, de São José dos Campos. O Programa Estratégico Astros 2020 cobre a compra e a modernização de uma frota de 67 carretas lançadoras e de veículos de apoio, a pesquisa do MTC-300 e também a de um novo foguete guiado, o SS40G, de 45 km de raio de ação. No pacote entra a instalação do Forte Santa Bárbara, em Formosa (GO), sede do grupo, que já opera 53 viaturas da versão 2020.

Destruidor

O míssil AV-TM 300 é utilizado para destruir alvos estratégicos a média distância com grande precisão e danos colaterais reduzidos

“O míssil expande a capacidade de dissuasão do País e confere ao Exército apoio de fogo de longo alcance com elevados índices de precisão e letalidade porém com mínimos danos colaterais”, analisa um oficial da Força ligado ao empreendimento. É um recurso empregado para missões de destruição de infraestrutura, como uma central geradora de energia ou um complexo industrial. A cabeça de guerra de 200 kg de explosivos é significativa. “Com duas delas é possível comprometer o funcionamento de uma refinaria de petróleo de grande porte”, considera o engenheiro militar.

A configuração do MTC 300 é o resultado de 13 anos de aperfeiçoamento. O desenho é moderno, compacto, e utiliza asas retráteis que se abrem depois do disparo partir do casulo transportado por uma carreta. O motor de aceleração usa combustível sólido e só é ativado no lançamento. Até agora foram realizados 16 voos de ensaio. Há ao menos mais quatro em fase de agendamento antes do começo da produção de pré-série.


Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o míssil tem o comportamento de uma pequena aeronave – a propulsão é feita por uma turbina desenvolvida também pela Avibrás. Ela foi construída para durar 40 horas, dez vezes mais que as quatro horas do tempo máximo de uma missão de ataque. A navegação é feita por uma combinação de caixa inercial e GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor ótico-eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo.

Regras. A arma está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O acordo restringe o raio de ação máximo a 300 quilômetros e as ogivas a 500 quilos. O MTC-300 está dentro da distância fixada e atua com folga no peso, sustenta o presidente da Avibras, João Brasil de Carvalho Leite.

O míssil ainda não tem o radar necessário para buscar alvos móveis. O recurso permitiria realizar por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um porta-aviões, navegando a até 300 quilômetros do litoral – no caso do Brasil, eventualmente ameaçando províncias petrolíferas em alto-mar. Uma bateria do sistema é composta por seis carretas lançadora com suporte de apoio de viaturas remuniciadoras, um blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo-estação meteorológica, um de manutenção e, quando houver uso do míssil, um de preparo de combate.

O MTC-300 é disparado por rampas duplas – cada carreta levará quatro unidades. O Astros 2020 completo pode utilizar quatro diferentes tipos de foguetes. O modelo SS-30 atua em salvas de 32 unidades e o SS-40, de 16. Os maiores, SS-60 (70 km de alcance) e SS-80 (cerca de 90 km), de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada preparada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.

O mercado internacional para o produto é amplo. Uma prospecção feita há dois anos pela Avibras entre países clientes, operadores das versões mais antigas do sistema de foguetes – Arábia Saudita, Malásia, Indonésia e Catar, além de três novos interessados, não identificados – indicou um potencial de negócios entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3,5 bilhões a serem definidos até 2025. A empresa, que atravessou uma séria crise até 2015, quando registrou receita bruta de R$ 1,1 bilhão, cresceu 20% em 2017, obtendo receita liquida de R$ 1,7 bilhões.


FONTE: http://www.forte.jor.br/2018/03/26/missil-mtc-300-entra-em-fase-final-de-desenvolvimento/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #198 em: Abril 24, 2018, 12:43:47 pm »
Imbel IA2 7,62


IA2 5,56


Créditos: Roberto Caiafa
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #199 em: Abril 27, 2018, 02:16:43 pm »
IMBEL participa da 7ª edição da Conferência de Simulação e Tecnologia Militar


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A IMBEL – Indústria de Material Bélico do Brasil participa da 7ª edição da CONFERÊNCIA DE SIMULAÇÃO E TECNOLOGIA MILITAR – CSTM 2018, um dos mais importantes eventos do segmento de Defesa e Segurança do Brasil. A CSTM abrange de forma ampla a tecnologia de Defesa e Segurança aplicada aos setores militar e civil. Simultaneamente à CSTM 2018, está sendo realizada a Brazil Cyber Defence, o maior evento brasileiro de Defesa e Segurança Cibernética, Comunicações e Guerra Eletrônica.

Os eventos ocorrem no período de 23 a 26 de abril, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília – DF, cuja programação prevê a realização de exposições e conferências sobre temas e projetos estratégicos como os de Defesa Cibernética e SISFRON, conduzidos pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) e Centro de Comunicações e de Guerra Eletrônica do Exército (CComGEx), respectivamente. Serão realizadas, também, reuniões ordinárias com órgãos institucionais e representantes de organizações privadas e de inúmeros seminários temáticos.

http://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2018/04/IMG_7721.jpg

A cerimônia de abertura dos citados eventos ocorreu no dia 23 de abril e, assim como aconteceu em anos anteriores, a IMBEL se faz presente por meio de um estande no qual estão sendo expostos os seus principais sistemas e equipamentos de comunicações e eletrônica produzidos na Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica (FMCE). Dentre outras inúmeras autoridades, o estande da IMBEL foi visitado pelo Comandante do Exército, Gen Ex Villas Bôas, pelo Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), Gen Ex Juarez, pelo Comandante de Operações Terrestres (COTER), Gen Ex Paulo Humberto e pelo Presidente do Conselho de Administração da IMBEL, Gen Ex Mayer.

São aguardadas no estande da IMBEL diversas delegações oficiais estrangeiras, empresários e visitantes institucionais interessados em conhecer os produtos da Empresa, particularmente o Rádio Transceptor Multibanda TRC-1222, em fase final de desenvolvimento, e o sistema computadorizado de direção e coordenação de tiro nível Brigada, Gênesis, cujo funcionamento e aplicabilidade estão sendo demonstrados de forma interativa e prática no local.


FONTE > http://www.planobrazil.com/imbel-participa-da-7a-edicao-da-conferencia-de-simulacao-e-tecnologia-militar/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #200 em: Maio 11, 2018, 02:27:34 pm »
Saab apresenta as instalações da fábrica de aeroestruturas do Gripen (SAM) no Brasil

A Saab Aeronáutica Montagens (SAM) produzirá seis segmentos aeroestruturais para o caça brasileiro Gripen e se prepara para fazer parte da cadeia global de suprimentos da Saab para os mercados de defesa e civil. Na imagem, chefe global da divisão de aeronáutica da Saab, Jonas Hjelm, apresenta uma visão ampla sobre o Programa Gripen E/F.

A empresa sueca Saab apresentou na última quarta-feira (09-05) as instalações da futura fábrica de aeroestruturas do caça Gripen: a Saab Aeronáutica Montagens (SAM), situada em uma área de aproximadamente 5 mil m² na cidade de São Bernardo do Campo, grande São Paulo.


Vista parcial da entrada lateral da SAM em São Bernardo do Campo (SP). Em alguns meses, esse local vai estar bem diferente. (Imagem: Roberto Caiafa)

Este é mais um passo importante do Programa Gripen no Brasil

“Estamos transferindo conhecimento e capacidade de produção de aeroestruturas complexas para o Brasil, cumprindo nosso acordo de offset. A fábrica já está se estruturando para fazer parte de uma cadeia global de suprimentos da Saab para os mercados de aviação civil e de defesa” explicou Mikael Franzén, chefe da unidade de negócios Gripen Brasil, na Aeronáuticos da Saab.

A SAM será responsável por produzir complexos segmentos para os caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) como o cone de cauda, os freios aerodinâmicos, o caixão das asas, a fuselagem traseira e a fuselagem dianteira para a versão monoposto (um assento) e a versão biposto de desenvolvimento exclusivo brasileiro (dois assentos).


“Este é o início da instalação da fábrica. Já estamos implementando o escritório, contratando pessoas e fornecedores. Até 2020 toda a estrutura fabril estará montada para dar início a fabricação dos componentes do Gripen” afirmou Marcelo Lima, diretor-geral da SAM.

Marcelo Lima, diretor-geral da SAM (acima e abaixo) durante sua apresentação em São Bernardo do Campo


O município de São Bernardo do Campo está estrategicamente bem localizado, no ponto de vista logístico, próximo do Porto de Santos, do Aeroporto Internacional de Guarulhos, de importantes rodovias e dos clusters aeronáuticos de São José dos Campos e de Gavião Peixoto, cidade que hospeda o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (Gripen Design and Development Network – GDDN), onde será feita a montagem final das aeronaves.

Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen.(Imagem: Saab)

“Nossa decisão de estabelecer a fábrica em São Bernardo é baseada em aspectos de negócios que levam em conta nossas necessidades e o que a cidade pode oferecer ao projeto Gripen” complementou Marcelo Lima. Além disso, a região é conhecida pela qualidade de sua força de trabalho fabril devido à indústria automotiva estabelecida.


A SAM vai começar as operações em 2020 com 55 funcionários, entre engenheiros e técnicos, que serão capacitados em Linköping, na Suécia, por até 24 meses a fim de receber todo o treinamento necessário para o processo de industrialização, qualificação e montagem de fuselagens complexas, específicas para a produção de um caça supersônico no Brasil.

O então comandante da Força Aérea Brasileira a época da escolha do Gripen (2013), brigadeiro Juniti Saito, faz uma “imersão virtual” na planta da SAM usando óculos de realidade virtual. (Imagem: Roberto Caiafa)

“Os novos empregos gerados na fábrica serão altamente qualificados para executar processos em estruturas complexas de fuselagem, tanto metálicas quanto em compósitos, impulsionando o nosso programa de transferência de tecnologia. Ao final desse projeto, teremos somado mais de 84 mil de horas de treinamento apenas para os funcionários da SAM” acrescentou Marcelo Lima.


Até 2024, a SAM estará com cerca de 200 funcionários extremamente capacitados, produzindo as aeroestruturas que serão fornecidas para a montagem final dos caças.

Parceria com a Akaer

A estrutura financeira da fábrica está composta por um sócio majoritário, a Saab AB (90%) e um parceiro minoritário, a Akaer (10%), empresa de engenharia especializada no desenvolvimento de aeroestruturas, já parceira da Saab no desenvolvimento dos caças desde 2009, quando foi contratada para desenvolver o projeto de segmentos da fuselagem do Gripen.

Ao mesmo tempo que a Akaer adquire 10% da SAM, a Saab aumenta a participação na Akaer de 25% para 28%, em uma operação de troca de ações.

“A parceria com a Akaer começou mesmo antes da seleção da Saab pela FAB. Desde 2009 a Akaer já trabalhou mais de meio milhão de horas para o Programa Gripen. O trabalho começou com o desenvolvimento de partes estruturais e  engenharia, agora passa a atuar também na área de manufatura“, disse Mikael Franzén.

O chefe global da divisão de aeronáutica da Saab, Jonas Hjelm.

Nesses 32 meses de Programa Gripen no Brasil, a Saab, juntamente com seus parceiros industriais e a FAB, contribui com o desenvolvimento da Indústria de Defesa no Brasil e ajuda a gerar novas oportunidades de empregos qualificados, inclusive para a região de São Bernardo do Campo, que também ganha benefícios adicionais e receitas para a cidade.

Fatos sobre o programa de transferência de tecnologia

Em 27 de outubro de 2014, a Saab anunciou a conclusão do contrato com o governo federal brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 caças Gripen.

O contrato entrou em vigor em setembro de 2015 quando todas as condições solicitadas foram cumpridas. As entregas para a Força Aérea Brasileira serão realizadas entre 2019 e 2024.


O Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN) foi inaugurado em novembro de 2016, em Gavião Peixoto, estado de São Paulo.

O GDDN é o hub de desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil para a Saab e a Embraer, junto às empresas e instituições parceiras.

O programa de transferência de tecnologia para o Brasil inclui quatro áreas que vão fornecer à indústria aeroespacial brasileira a tecnologia e o conhecimento necessários para manter e desenvolver o Gripen no Brasil:

Treinamento teórico
Programas de Pesquisa e Tecnologia
Treinamento on-the-job na Suécia
Desenvolvimento e produção


Hoje, cerca de 25 engenheiros brasileiros de empresas parceiras estão sendo treinados nas instalações da Saab, na Suécia, e mais de 140 profissionais já retornaram ao Brasil. A maioria deles está trabalhando no desenvolvimento da aeronave no GDDN.

Até 2024, mais de 350 profissionais brasileiros, entre engenheiros, operadores, técnicos e pilotos das empresas parceiras da Saab e da Força Aérea Brasileira participarão de cursos e treinamento on-the-job na Suécia.

Habilidades e conhecimentos serão adquiridos pela indústria brasileira, possibilitando um extenso trabalho de desenvolvimento e produção do Gripen, incluindo a montagem final de aeronaves no Brasil.

O programa de transferência de tecnologia é composto por mais de 50 projetos-chave, com duração de até 24 meses.


FONTE: http://tecnodefesa.com.br/saab-apresenta-as-instalacoes-da-fabrica-de-aeroestruturas-do-gripen-sam/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #201 em: Maio 11, 2018, 02:35:39 pm »
AEL entrega o protótipo modelo C do WAD do Gripen brasileiro à Saab


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A conclusão da terceira etapa do desenvolvimento permitirá que a Saab dê continuidade ao projeto, resultando na preparação e integração da primeira aeronave brasileira

Porto Alegre, 9 de maio de 2018 – A AEL Sistemas anuncia a entrega à Saab do modelo C do display panorâmico Wide Area Display (WAD) do Gripen E/F brasileiro, um equipamento com tecnologia de última geração que cumpre os requisitos do programa F-X2 da Força Aérea Brasileira com a Saab.

O modelo C é o resultado da terceira etapa do desenvolvimento do WAD e sua entrega dentro do cronograma reforça o compromisso da AEL com o programa Gripen. Trata-se de um protótipo com mecânica, hardware e software que será usado no desenvolvimento e ensaios de qualificação do equipamento para futuro uso da aeronave em voo. A conclusão desta atividade permitirá à Saab dar continuidade ao cronograma de desenvolvimento, bem como a integração com os demais sistemas da aeronave, resultando no voo do primeiro Gripen brasileiro.

Desde a entrega do modelo B, no segundo semestre de 2017, destacam-se as seguintes evoluções e melhorias no modelo C: desenvolvimento de uma nova placa gráfica para aumentar a capacidade de processamento e o desempenho na apresentação de imagens; realização de testes de qualificação ambiental requeridos para o voo, como ensaios de vibração (shaker) e de temperatura (burn-in); consolidação da configuração final de hardware; ampliação da maturidade e confiabilidade do sistema; e a agregação de diversas funcionalidades de software.

“A entrega do modelo C representa o comprometimento da AEL com a absorção de tecnologia no desenvolvimento do WAD para a próxima geração de caças brasileiros. Entregamos o protótipo dentro do cronograma previsto, possibilitando a continuidade das atividades dos engenheiros da Saab rumo à integração final da aeronave”, afirma Sergio Horta, presidente da AEL Sistemas. “É importante ressaltar que essa entrega é fruto da cooperação contínua e promissora entre a AEL e a Saab”, complementa.

O WAD é um sistema inteligente com tela panorâmica (19 x 8 polegadas) de alta resolução, que permite exibir uma imagem contínua e redundante em toda a sua extensão, e é capaz de receber entradas de teclas multifuncionais, touchscreen ou interfaces externas. É a principal fonte de todas as informações de voo e missão na cabine de piloto.

Cockpit do Saab Gripen com WAD

A AEL no programa Gripen

Em fevereiro de 2015, a Saab anunciou a seleção da AEL como nova fornecedora no Brasil. Saab e AEL também assinaram um contrato de transferência de tecnologia. A empresa foi selecionada para fornecer o Wide Area Display (WAD), o Head-Up Display (HUD) e o Helmet Mounted Display (HMD), que serão integrados ao Gripen brasileiro como parte do contrato F-X2.

O programa de desenvolvimento do WAD começou em janeiro de 2015. O novo programa de sistemas aviônicos para a aeronave está planejado para ser executado ao longo de cinco anos e inclui o desenvolvimento, a integração e o trabalho de produção, que serão realizados em Porto Alegre (RS), na sede da AEL. A integração do WAD com a aeronave será feita pela Saab e pela Embraer, com o suporte da AEL.

Em 2 de setembro de 2015, a AEL entregou à Saab, também dentro do cronograma, os primeiros protótipos “Modelo A” das unidades do WAD para o Gripen brasileiro. Em maio de 2016, a AEL anunciou a entrega, com sucesso, da aplicação de Interface Homem-Máquina (Human-Machine Interface – HMI) para o WAD, uma versão preliminar de software que demonstra os conceitos de HMI da Saab para o futuro WAD. Em 2017, mantendo o cronograma de desenvolvimento da Saab, a AEL entregou o modelo B e, agora, realiza a entrega do modelo C.

Como parte do programa WAD, está em curso uma intensa transferência de tecnologia para a AEL, permitindo à empresa gaúcha desenvolver competências anteriormente inexistentes e colocando-a na vanguarda da tecnologia em displays panorâmicos. Um escopo adicional tem ocorrido no desenvolvimento da interface Homem-Máquina (HMI) para os avançados caças, juntamente com a capacidade de realizar manutenção de aviônicos.

WAD para o caça Gripen – Divulgação: AEL

Sobre a AEL Sistemas

A AEL Sistemas é uma empresa brasileira, situada em Porto Alegre, que há mais de 35 anos dedica-se a projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de avançados sistemas eletrônicos, com foco nos mercados aeroespacial, de defesa e de segurança pública.  Capacitada para o fornecimento, projeto e desenvolvimento de aviônicos, eletro-ópticos, sistemas de comunicação, sistemas espaciais, ARP (aeronaves Remotamente Pilotadas) e simuladores, a empresa participa de projetos estratégicos das Forças Armadas Brasileiras como Gripen, KC-390, Guarani e SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras. Através de tecnologias e conhecimentos avançados, infraestrutura moderna e treinamento sistemático, a AEL produz soluções de última geração, confiáveis e inovadoras, com a qualidade de seus produtos e serviços reconhecidos internacionalmente.

Sobre a Saab

A Saab atende o mercado global com produtos, serviços e soluções de ponta nas áreas de defesa militar e segurança civil. A Saab possui operações e funcionários em todos os continentes. Graças a suas ideias inovadoras, colaborativas e pragmáticas, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às necessidades, em constante mudança, de seus clientes.

DIVULGAÇÃO: FSB Comunicação / https://www.aereo.jor.br/2018/05/10/ael-entrega-o-prototipo-modelo-c-do-wad-do-gripen-brasileiro-a-saab/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #202 em: Maio 23, 2018, 01:32:28 pm »
Chefe do EPEx conhece capacidade tecnológica e produtiva da Avibras


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No último dia 12, a Avibras recebeu a visita do General-de-Brigada Ivan Ferreira Neiva Filho, Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx) e do General-de-Brigada R/1 (Reserva) José Júlio Dias Barreto, Gerente do Programa Estratégico do Exército ASTROS 2020. O objetivo foi conhecer a capacidade tecnológica e produtiva da Avibras, além de acompanhar a evolução dos contratos relacionados ao Programa ASTROS 2020.

“O que mais me impressiona na Avibras é o seu senso de compromisso. Muito mais do que entregar um produto de Defesa à sociedade Brasileira, a empresa entrega tecnologia, defesa, dissuasão, mostrando a Bandeira do Brasil ao mundo”, destacou General Neiva.

Hoje o EB tem 16 Programas Estratégicos nas mais diversas áreas. Segundo ele, existe uma gama imensa de possibilidades para a Avibras, que nascem da parceria entre indústria, academia e governo.

O General Barreto, Gerente do Programa Estratégico do Exército ASTROS 2020, disse que a cada visita na Avibras ele fica mais satisfeito e orgulhoso de ser brasileiro. “Tivemos a oportunidade de ver a evolução dos equipamentos que farão parte do túnel de jato livre e a parte de integração de todo o trabalho de desenvolvimento do Míssil Tático de Cruzeiro. Isso nos dá muita satisfação e segurança”, disse.

FONTE: https://www.avibras.com.br/site/midia/noticias/261-chefe-do-epex-conhece-capacidade-tecnologica-e-produtiva-da-avibras.html

 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #203 em: Julho 11, 2018, 09:12:26 pm »
Avibras destaca fábrica de PBHT e linha de mísseis e foguetes para terra, mar e ar

A Avibras vai investir em Lorena (SP) mais de R$ 72 milhões na construção da nova fábrica para produção de PBHT (Polibutadieno Hidroxilado), insumo fundamental na produção de combustível sólido.

A Avibras vai apresentar a capacidade tecnológica da Indústria Estratégica de Defesa Brasileira durante a 1ª edição da RIDEX (Rio International Defense Exhibition) de 27 a 29 de junho, no Pier Mauá no Rio de Janeiro.

O Sistema ASTROS do CFN (Corpo de Fuzileiros Navais) da Marinha do Brasil será exibido na área externa do evento.


A Avibras vai destacar na feira a sólida parceria tecnológica e industrial com as Forças Armadas do Brasil através dos programas estratégicos ASTROS 2020 com o Exército Brasileiro, MANSUP com a Marinha do Brasil e A-Darter com a Força Aérea Brasileira.

ASTROS 2020

O Sistema de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área (ASTROS) é adotado no Brasil pelo Exército e pela Marinha, e pelas Forças Armadas de diversos países desde o início da década de 80.

O Programa Estratégico ASTROS 2020 do Exército Brasileiro, tem por objetivo ampliar a capacidade da Força Terrestre Nacional com um sistema tecnologicamente superior, de alta referência de desempenho e confiabilidade operacional.

A empresa está desenvolvendo o Míssil Tático de Cruzeiro (AV-TCM), com tecnologia 100% nacional, desde a sua concepção, projeto de engenharia, protótipos e fabricação.

A empresa também fornecerá novas viaturas na versão MK-6, constituídas por lançadoras, viaturas de comando e controle, meteorológicas, de apoio ao solo e remuniciadoras.

MANSUP


No programa do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície), a Avibras é responsável pelo Sistema Propulsivo (Motor) e outros componentes e, também pela Montagem Final dos protótipos do míssil.

O MANSUP deverá equipar os futuros navios da Marinha do Brasil.

A-DARTER


A Avibras também integra o programa binacional entre o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento do míssil de combate aéreo de 5ª geração A-Darter, que tem o propósito de equipar os novos caças Grippen da Força Aérea Brasileira.

Plataforma Giro Estabilizada

Outro projeto em destaque na feira será a Plataforma Giro Estabilizada.

Com tecnologia nacional, a plataforma é a base para o SLDM (Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis), único Sistema de Armas de concepção brasileira incluído nas futuras corvetas Classe Tamandaré da Marinha do Brasil.


Trata-se de um projeto estratégico dentro dos programas de desenvolvimento do IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha).

O produto possui potencial para novos negócios, pois serve como base para o Sistema de Armas Navais, como por exemplo, o ASTROS embarcado com o Míssil AV-TCM Mar‐Solo e Mar‐Mar.

Pioneirismo e expertise no setor aeroespacial

Com sua expertise no setor aeroespacial no desenvolvimento de soluções tecnológicas nacionais desde a pioneira participação no início do Programa Espacial Brasileiro na década de 1960, a Avibras é a única empresa brasileira de capital privado, com competências próprias para integrar veículos lançadores para o Programa Espacial Brasileiro.

Atualmente participa do desenvolvimento e da fabricação dos motores foguetes S50 do VLM-1 (Veículo Lançador de Microssatélites), contratada pela FUNCATE (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais) e IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) no âmbito do Programa Nacional de Atividades Espaciais da AEB (Agência Espacial Brasileira).


A Avibras acredita que o Brasil pode desempenhar papel relevante no mercado Espacial, pois adquiriu diversas competências através de Pesquisa e Inovação ao longo de quase seis décadas, desenvolvendo uma base industrial sólida e competente.

Além disso, o Brasil dispõe da base de Lançamento em Alcântara (CLA), com posição geográfica privilegiada, fatores decisivos para o setor.

Soberania: Polibutadieno Hidroxilado

A Avibras vai investir em Lorena (SP) mais de R$ 72 milhões na construção da nova fábrica para produção de PBHT (Polibutadieno Hidroxilado), insumo fundamental na produção de combustível sólido.

Essa capacitação é imprescindível para os foguetes do novo Programa Espacial Brasileiro.

Essa é uma decisão de investimento estratégica para o Brasil e para a Avibras, fundamental para o resgate da soberania nacional na produção de combustível sólido e essencial para as atividades aeroespaciais.


Com início das operações previsto para o final de 2019, a fábrica estará capacitada para produzir até 2000 toneladas de PBHT/ano.

Além das aplicações no mercado de Defesa e Aeroespacial, o PBHT possui várias aplicações como insumo no mercado civil, tais como isolantes, selantes adesivos, impermeabilizantes, encapsulamento, revestimentos, películas, etc.

FONTE:  http://tecnodefesa.com.br/ridex-2018-avibras-destaca-fabrica-de-pbht-e-linha-de-misseis-e-foguetes-para-terra-mar-e-ar/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #204 em: Julho 11, 2018, 09:18:55 pm »
AVIBRAS inicia processo de qualificação do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície)

O MANSUP veio na esteira do sucesso do desenvolvimento do motor AV-RE 40 para os mísseis Exocet da Marinha do Brasil. Trata-se de um projeto prioritário para a AVIBRAS, que trabalha para o seu sucesso na fase de qualificação, o que permitirá a sua continuidade na fase de produção.

Citar
A AVIBRAS iniciou a fase de qualificação do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície), desenvolvido em parceria com a MB (Marinha do Brasil) e outras empresas da BID (Base Industrial de Defesa).

Nesta etapa serão montados e testados o Modelo de Testes de Voo e os protótipos de lançamento em navio.

O MANSUP é um projeto estratégico da Marinha do Brasil e deverá equipar os futuros navios da esquadra Brasileira. O lançamento do primeiro protótipo está previsto para outubro deste ano.

Na fase atual, a AVIBRAS é responsável pelo fornecimento do motor-foguete, pelo desenvolvimento da SAU (Safety and Arming Unit), que é um sofisticado sistema de armação e segurança do motor, desenvolvimento das asas, das calhas, das cintas de fixação entre as várias partes do míssil e a montagem e testes dos protótipos.

O MANSUP veio na esteira do sucesso do desenvolvimento do motor AV-RE 40 para os mísseis Exocet da Marinha do Brasil.

Trata-se de um projeto prioritário para a AVIBRAS, que trabalha para o seu sucesso na fase de qualificação, o que permitirá a sua continuidade na fase de produção.

A AVIBRAS e os seus parceiros técnicos seguem firmes com a Marinha do Brasil, honrando os seus compromissos neste importante projeto para o país.

FONTE: http://tecnodefesa.com.br/avibras-inicia-processo-de-qualificacao-do-mansup-missil-antinavio-de-superficie/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #205 em: Julho 13, 2018, 02:10:47 am »

Ridex e BID Brasil levam indústria de defesa para além das fronteiras do quartel
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #206 em: Julho 13, 2018, 02:15:58 am »

Simulações no Showroom Móvel na Ridex & BID Brasil 2018
 

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mafets

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #207 em: Julho 14, 2018, 11:13:31 am »
http://tecnodefesa.com.br/ares-aeroespacial-e-defesa-na-ridex-2018-rj/

Citar
No final de junho, no Pier Mauá-RJ, aconteceu a primeira edição da RIDEX (Rio International Defense Exhibition 2018).

Com cerca de 10.000 visitantes durante todo o evento, estiveram presentes, 20 delegações internacionais, o Ministro da Defesa, General Silva e Luna e o Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Leal Ferreira, que puderam prestigiar os mais de 100 expositores de diversos países.

O evento foi criado com o objetivo de reunir as principais empresas das áreas de Defesa, Segurança e Offshore, evidenciando a evolução das forças militares e civis, por meio da integração com a indústria, com atividades acadêmicas e com os centros de pesquisa e desenvolvimento de tecnologia.

Espaço da ARES na RIDEX 2018

A ARES é uma empresa preparada para servir com excelência as forças Armadas Brasileiras (há mais de 45 anos) e esteve presente no evento demonstrando suas principais soluções para emprego Naval e Terrestre.

No stand da empresa foi possível conhecer o operar todos os produtos exibidos.









Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #208 em: Setembro 04, 2018, 01:17:41 pm »
SIATT realiza lançamento do Míssil Anticarro MSS 1.2 AC


Sucesso alcançado neste lançamento contribui para a continuidade das avaliações técnicas e operacionais do produto pelo Exército e Marinha do Brasil

Citar
Na manhã de 22 de agosto último, especialistas da SIATT, em conjunto com especialistas do Exército Brasileiro, realizaram lançamento do Míssil Superfície-Superfície Anticarro MSS 1.2 AC no CAEX – Centro de Avaliações do Exército, Campo de Provas da Marambaia, Guaratiba, Rio de Janeiro/RJ.

Foi o primeiro lançamento sob responsabilidade da empresa após a mesma ter assumido o programa em setembro de 2017. O sucesso do lançamento em questão contribui para a avaliação técnica e operacional do lote piloto do produto. Diversos lançamentos, em diferentes condições de emprego, estão previstos para os próximos meses.

Para o Diretor da SIATT, Rogerio Salvador, a atuação SIATT tem proporcionado confiança e segurança ao Exército Brasileiro e à Marinha do Brasil no emprego do MSS 1.2 AC: “Conseguimos preservar a capacidade da indústria nacional para o domínio tecnológico de armamentos desta classe. Esperamos fornecer novo lotes do MSS 1.2 AC às forças armadas nacionais, e forças amigas estrangeiras”.


Sobre o MSS 1.2 AC

O MSS 1.2 AC é um míssil superfície-superfície anticarro de médio alcance, desenvolvido segundo requisitos do Exército Brasileiro. O sistema é constituído pela Munição (míssil em seu container lançador) e pela Unidade de Tiro. Emprega guiamento do tipo “beam-rider”, no qual o operador é responsável por realizar o apontamento óptico em direção ao alvo. Durante o voo do míssil, a Unidade de Tiro emite um feixe laser invisível codificado, harmonizado com a mira óptica, que provê a referência de guiamento para o míssil.

Além da portabilidade e precisão, este sistema dificulta a utilização de contramedidas: uma vez que o receptor laser está voltado para trás, não há ação que possa ser feita para interferir no guiamento do míssil. O Sistema MSS 1.2 AC engloba ainda um Simulador de Tiro, com alto grau de representatividade de ambientes reais, para adestramento de atiradores sem a necessidade de emprego de mísseis reais, e um Equipamento de Teste para medidas e alinhamento das Unidades de Tiro do sistema.

Sobre a SIATT

A SIATT é uma empresa que fornece sistemas integrados com alto valor tecnológico visando atender os mercados estratégicos do Brasil e internacionais. Com capacidade de integração de sistemas, a SIATT tem como visão ser referência na entrega de soluções para os mercados de Defesa e Aeroespacial.

DIVULGAÇÃO: Performa Comunicação / https://www.forte.jor.br/2018/08/31/siatt-realiza-lancamento-do-missil-anticarro-mss-1-2-ac/
 

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Vitor Santos

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Re: Indústria de Defesa do Brasil
« Responder #209 em: Setembro 12, 2018, 02:59:23 pm »