Coreia do Norte

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Lusitano89

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Re: Coreia do Norte
« Responder #135 em: Julho 16, 2013, 08:27:55 pm »
Panamá intercepta navio norte-coreano com «equipamentos para mísseis»


As autoridades panamenhas interceptaram um navio norte-coreano proveniente de Cuba com um suposto equipamento sofisticado destinado a mísseis e que pretendiam atravessar o canal interoceânico, informou o presidente Ricardo Martinelli.

«No barco havia açúcar, mas quando começámos a descarregar o açúcar encontramos contentores que acreditamos que contenham um equipamento sofisticado de mísseis e isso não é permitido», disse o presidente Martinelli.

«Tínhamos uma suspeita de que o barco tinha droga e trouxemo-lo ao porto e começámos a verificar tudo o que estava no barco, que vinha de Cuba e ia para a Coreia do Norte», acrescentou.

A carga não declarada do navio norte-coreano «parece ser de mísseis, mas vamos esperar para que a informação seja corroborada por especialistas», disse à AFP o porta-voz presidencial, Luis Eduardo Camacho.

A tarefa de inspecionar o barco pode demorar uma semana, tendo sido aberto apenas um porão, restando outros quatro, acrescentou Camacho.

O cargueiro «Chong Chon Gang» permanecia na noite de segunda-feira retido no cais Manzanillo, um dos quatro do porto de Colon, na boca Atlântica do Canal do Panamá e a 80 km da capital.

A segurança panamenha bloqueou o acesso ao cais e os grandes depósitos de contentores bloqueavam a vista dos navios ancorados no terminal.

Quando as autoridades começaram a revistar o primeiro porão do barco encontraram sob milhares de sacos de açúcar dois contentores com material bélico, segundo fontes oficiais.

Os 35 tripulantes do navio ficaram «detidos, já que não apenas resistiram (à abordagem), como tentaram sabotar a inspecção», disse Camacho, acrescentando que o capitão da embarcação - que não teve o nome divulgado - «teve um princípio de enfarte e depois tentou suicidar-se».

Segundo as primeiras informações, o navio foi abordado pelas autoridades em águas panamenhas à entrada da via pelo Atlântico na sexta-feira.

A decisão de abordar a embarcação obedeceu, segundo as autoridades, a informações de inteligência que afirmavam que o barco estava carregado com droga, razão pela qual foi enviado ao porto de Manzanillo, em Colón (norte), para ser revistado.

«Até este momento não encontramos droga na embarcação, encontrámos material bélico», afirmou Javier Caraballo, promotor do departamento anti-drogas.

Caraballo sustentou que não esperavam encontrar material de guerra no barco, já que «a informação fornecida apontava para a existência de substâncias ilícitas», disse à RPC Radio.

Cuba, de onde terá zarpado o barco norte-coreano, é um dos poucos países que mantêm vínculos com o regime de Pyongyang, que está fortemente isolado da comunidade internacional devido aos seus testes nucleares.

Em 1962, Cuba foi protagonista de uma grave crise mundial, que colocou o planeta à beira de uma guerra atómica, quando a União Soviética mobilizou mísseis com capacidade nuclear na ilha, o que levou a um bloqueio naval norte-americano.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Coreia do Norte
« Responder #136 em: Julho 18, 2013, 02:09:17 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Coreia do Norte
« Responder #137 em: Julho 27, 2013, 08:51:36 pm »

Citar
From left to right (front to back):
Tank 216: Chonma-98 (a.k.a Juche 89 (mod.2000))
Tank 138: Chonma-214 (a.k.a. Juche 90 (mod.2001))
Tank 404: Chonma-215 (a.k.a. Juche 92 (mod.2003))
Tank 909: Chonma-216 (a.k.a. Juche 93 (mod.2004))
Tank 915: Seon'gun-915 (a.k.a. Juche 98 (mod.2009))

Citar
Seon'gun in 2010

Citar
Seon'gun in 2012

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Chonma-214

https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Coreia do Norte
« Responder #138 em: Agosto 20, 2013, 05:10:45 pm »
Horrores de campos de detenção norte-coreanos expostos em comissão da ONU


Execuções públicas e torturas são ocorrências quotidianas nas prisões da Coreia do Norte, segundo o dramático testemunho de ex-detidos a uma comissão de inquérito da ONU que começou a funcionar hoje em Seul.

Esta é a primeira vez que a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte é examinada por uma comissão de especialistas, embora o regime comunista norte-coreano não reconheça a legitimidade da comissão e não tenha autorizado visitas dos investigadores.

Desertores actualmente radicados na Coreia do Sul fizeram relatos horripilantes sobre torturas, como por exemplo guardas terem cortado o dedo de um homem, ou terem forçado presos a comer sapos, e ainda terem obrigado uma mãe a matar o seu próprio bebé.

«Não fazia ideia nenhuma..., pensei que a minha mão inteira seria decepada no pulso, então fiquei grato por ter só meu dedo arrancado", contou à Reuters Shin Dong-hyuk, punido por deixar cair uma máquina de costura.

Nascido numa prisão chamada Campo 14 e obrigado a assistir à execução da mãe e do irmão, que entregou para garantir a sua própria sobrevivência, Shin é o mais conhecido desertor e sobrevivente de prisões da Coreia do Norte.

Shin disse considerar que a comissão da ONU é a única forma de melhorar a situação dos direitos humanos no seu miserável e isolado país natal.

«Uma vez que o povo norte-coreano não pode pegar em armas como na Líbia e na Síria..., eu pessoalmente acho que esta é a primeira e última esperança que resta», disse Shin.  

Estimativas independentes apontam para 150 a 200 mil pessoas detidas nos campos prisionais norte-coreanos, e os desertores contam que os presos ficam sub-nutridos e trabalham até morrer.

Jee Heon-a, de 34 anos, contou à comissão que desde o primeiro dia de prisão, em 1999, percebeu que sapos salgados eram um dos poucos alimentos disponíveis.

Em voz baixa, suspirou profundamente ao contar em pormenor como uma mãe teve que matar o seu bebé. «Era a primeira vez que eu via um recém-nascido, e fiquei feliz. Mas de repente houve passos, e um guarda de segurança chegou e disse à mãe para virar o bebé de cabeça para baixo numa vasilha com água», contou a mulher.

«A mãe implorou ao guarda para a poupar, mas ele continuou a bater-lhe. Então a mãe, com as mãos trémulas, pôs o rosto do bebé na água. O choro parou, e uma bolha subiu quando ele morreu», contou.

Poucos especialistas esperam que a comissão tenha um impacto imediato sobre a situação dos direitos humanos, mas ela servirá para divulgar uma campanha que tem pouca visibilidade global.

«A ONU já tentou de várias formas pressionar a Coreia do Norte ao longo dos anos no campo dos direitos humanos, e esta é uma forma de intensificar um pouco a pressão», disse Bill Schabas, professor de direito internacional na Universidade de Middlesex, na Grã-Bretanha.

«Mas é óbvio que a Coreia do Norte é um osso duro de roer, e os meios da ONU são limitados. Haveria a necessidade de profundas mudanças políticas na Coreia do Norte para que houvesse avanços no campo dos direitos humanos», acrescentou.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Coreia do Norte
« Responder #139 em: Agosto 29, 2013, 09:57:17 pm »
Ex-namorada de Kim Jong-un executada por pornografia


Uma cantora norte-coreana, conhecida como uma antiga namorada do líder Kim Jong-un, foi executada na semana passada, na Coreia do Norte, juntamente com um grupo de músicos acusados de gravar e vender pornografia, foi hoje noticiado.

O jornal sul-coreano Chosun Ilbo, o de maior tiragem na Coreia do Sul, afirmou que Hyon Song-wol foi detida a 18 de agosto, por violação das leis norte-coreanas contra a pornografia. A cantora foi executada, em público, três dias depois, indicou.

Além de Hyon Song-wol, foram condenadas à morte mais 11 pessoas, alguns que também pertenciam à orquestra Unhasu, e músicos e bailarinos do grupo Wangjaesan Light Music Band, referiu o jornal, citando fontes chinesas.

Todos os executados foram acusados de gravar e vender vídeos pornográficos. De acordo com uma fonte citada pelo jornal, tinham várias bíblias, e, por isso, foram tratados como dissidentes políticos.

Aparentemente, a relação da cantora com Kim Jong-un aconteceu há dez anos. A relação terminou porque não era aprovada por Kim Jong-il, pai do atual líder norte-coreano, de acordo com a agência noticiosa espanhola EFE.

Hyon casou-se com um soldado e Kim Jong-un casou com uma outra cantora, Ri Sol-ju, que também pertenceu à orquestra Unhasu.

A fonte, citada pelo jornal sul-coreano, acrescentou que os 12 artistas foram executados à frente de outros membros do grupo e de familiares, que foram levados para campos de trabalhos forçados.

Lusa
 

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mafarrico

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Re: Coreia do Norte
« Responder #140 em: Setembro 09, 2013, 09:42:38 pm »
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #141 em: Novembro 05, 2013, 04:25:13 pm »
Coreia do Norte admite naufrágio de navio de guerra


A Coreia do Norte revelou que um dos seus navios de guerra afundou no mês passado, numa rara admissão de fracasso militar do país. O acidente vitimou dezenas de marinheiros.

A Agência Central de Notícias da Coreia do Norte, citada pela BBC, relatou uma visita do líder Kim Jong-un a um cemitério naval rodeado de dezenas de lápides inscritas com a data de 13 de outubro.

Os órgãos de comunicação da Coreia do Sul avançaram com a hipótese de o navio ter afundado perto de Wonsan, na Coreia do Norte, durante um exercício militar. A idade do navio de guerra poderá ter contribuído para o desfecho trágico. Acredita-se que a Coreia do Norte tenha um grande número de equipamento militar, mas muito desse equipamento deverá estar velho e desatualizado.

O navio desempenhou tarefas de combate, mas a Agência Central de Notícias da Coreia não deu mais informações sobre o que terá acontecido.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, visto nunca não ter sido assinado um tratado de paz após o fim da Guerra da Coreia em 1953.

DN
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #142 em: Dezembro 05, 2013, 04:53:48 pm »
Amnistia Internacional publica imagens de "gulags"


A Amnistia Internacional, organização de defesa dos direitos humanos, publicou hoje novas imagens de satélite dos 'gulag' (campos de trabalho) na Coreia do Norte e testemunhos de antigos prisioneiros relatando torturas e execuções.

A Coreia do Norte nega a existência de campos de trabalho para prisioneiros políticos mas, de acordo com estimativas independentes, entre 100.000 e 200.000 pessoas estão detidas em condições particularmente difíceis. As imagens dos campos 15 e 16, no sul e norte do país, respetivamente, foram registadas entre 2011 e 2013. Com uma área aproximada de 560 quilómetros quadrados e cerca de 20.000 detidos, o campo 16 conta, segundo as imagens, com "a presença de mais construções, o que indica um ligeiro aumento da população", de acordo com a Amnistia.

As imagens evidenciam também "uma atividade económica substancial, ligada em particular à exploração mineira, florestal e agrícola", assim como a extensão de uma zona industrial. No seu relatório, a Amnistia Internacional detalha os abusos sofridos pelos prisioneiros através de testemunhos de antigos detidos ou guardas. " Lee", um desertor norte-coreano, que fazia parte dos responsáveis pela segurança do campo 16, na década de 1980 e até meados da de 1990, afirmou que " os presos eram obrigados a cavar as suas próprias sepulturas antes de serem mortos com um martelo na nuca".

Há também relatos de que alguns foram estrangulados e espancados até a morte. De acordo com a testemunha, mulheres "desapareceram" depois de terem sido violadas. Uma comissão de inquérito da ONU sobre as violações dos direitos humanos na Coreia do Norte vai apresentar o seu relatório final junto do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em março de 2014. Esta é a primeira vez que uma instância da ONU lança uma investigação a esta escala sobre a Coreia do Norte.

As autoridades norte-coreanas rejeitaram a criação desta comissão, recusaram-lhe a entrada no território e qualificaram as testemunhas ouvidas de "mentirosas".

Lusa
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #143 em: Janeiro 03, 2014, 01:32:40 pm »
Tio de Kim Jong-un foi «comido vivo por matilha de cães»


Jang Song-thaek, tio do ditador norte-coreano Kim Jong-un, teria sido despido, atirado para dentro de uma jaula e comido vivo por uma matilha de 120 cães famintos e ferozes, de acordo com um jornal chinês que têm laços estreitos com o Partido Comunista da China, informou esta sexta-feira a NBC News. A rede norte-americana não conseguiu confirmar as informações de forma independente.

A execução de Jang foi confirmada no último dia 13 de Dezembro. Ele foi executado depois de ser acusado de traição e corrupção, entre outros crimes. Num discurso de Ano Novo transmitido ao vivo pela televisão pública do país, Kim justificou a execução do tio e chamou-o de «escória». Segundo o jornal Wen Wei Po, de Hong Kong, Jang e os seus cinco assessores mais próximos foram atacados pelos 120 cães de caça, que tinham sido deixados sem comida por cinco dias.

Kim e o seu irmão Kim Jong Chol teriam assistido à execução bárbara, que durou cerca de uma hora, ao lado de outros 300 outros funcionários. O jornal acrescentou que Jang e os seus assessores foram «completamente devorados». A surpreendente execução daquele que era considerado o «número 2» do regime representa a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do ditador Kim Jong-il, em Dezembro de 2011, que abriu as portas do poder para o seu filho Kim Jong-un.

O jornal Wen Wei Po tem agido como porta-voz do Partido Comunista da China. De acordo com a NBC, a reportagem sobre a execução pode ser um sinal da luta entre os membros do partido que querem permanecer comprometidos com a Coreia do Norte e aqueles que gostariam de se distanciar do regime de Kim.

Lusa
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #144 em: Janeiro 15, 2014, 10:19:47 pm »
http://spioenkop.blogspot.pt/2014/01/no ... icles.html

North Korea and her fighting vehicles

 :G-beer2:
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Re: Coreia do Norte
« Responder #145 em: Maio 19, 2014, 12:33:10 am »
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #146 em: Maio 29, 2014, 11:27:37 pm »
Reaberto dossier de japoneses raptados por norte-coreanos


A Coreia do Norte aceitou reabrir o delicado dossier sobre os japoneses raptados nos anos 70 e 80 para treinarem espiões norte-coreanos. Em contrapartida o Japão prometeu levantar várias sanções contra o regime comunista.

Ao final da tarde de hoje, o Primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciou solenemente o desbloqueamento do dossier que envenena as relações entre os dois países há décadas. Na sequência disso, o ministro porta-voz do Governo nipónico, Yoshihide Suga, anunciou que Tóquio irá retirar um certo número de sanções contra a Coreia do Norte a partir do início efetivo dos inquéritos prometidos por Pyongyang sobre o dossier. Suga especificou que a Coreia do Norte prometeu constituir a sua comissão de inquérito "daqui a três semanas".

Estas declarações surgem após três dias de discussões entre os dois países, na Suécia, centradas nos japoneses raptados em plena guerra fria para formar espiões norte-coreanos na língua e costumes japoneses.

"Na sequência das discussões (bilaterais), a Coreia do Norte prometeu conduzir um inquérito exaustivo sobre o caso dos japoneses raptados ou desaparecidos, em relação aos quais não podemos excluir que também tenham sido raptados", declarou Abe à imprensa.

"A nossa missão não estará terminada até ao dia em que as famílias de todas as pessoas raptadas tiverem a possibilidade de segurar os seus filhos nos braços", continuou o Primeiro-ministro, esperando desta vez por "uma solução completa" deste dossier, que impede os dois países de estabelecerem relações diplomáticas.
Em relação ao levantamento de certas sanções, o secretário-geral do Governo japonês esclareceu: "Assim que a Coreia do Norte tiver lançado a comissão especial de inquérito, o Japão decidiu levantar as restrições de viagens, a obrigação de se apresentarem às autoridades para controles, ou ainda àquelas que visam a transferência de dinheiro. O Japão decidiu também retirar a interdição de os navios registados na Coreia do Norte entrarem nos portos japoneses por razões humanitárias". Na última segunda-feira, a Coreia do Norte e o Japão haviam terminado os três dias de conversações num hotel em Estocolmo. As duas delegações, cada uma composta por oito pessoas, tinha como missão principal tentar desbloquear este delicado dossier dos homens raptados e desaparecidos.

Tóquio nunca considerou estes raptos como um assunto fechado e há anos que faz dele uma condição sine qua non para uma eventual normalização das relações com a Coreia do Norte. Todavia, a Coreia do Norte considerou até aqui que a questão dos raptos, de 13 pessoas segunda o país, tinha já sido resolvida com o regresso ao Japão de cinco detidos e o anúncio que os outros oito estavam mortos. Mas Tóquio, que se refere a pelo menos 17 raptados, nunca se deu por satisfeito com as explicações dadas, segundo o japão, sem prova alguma.

As negociações na Suécia, país que tem relações com a Coreia do Norte desde 1973, representa os interesses consulares americanos e é tido como um país neutro tanto por Tóquio como por Pyongyang, focaram também o programa nuclear norte-coreano, um assunto que gera grande inquietação ao Japão, país a que a Coreia do Norte tinha, no passado, prometido "fogo nuclear".

"Também pedimos à Coreia do Norte de se abster de qualquer ação, como o desenvolvimento de mísseis ou de armas nucleares, que fazem crescer a tensão na península coreana", declarou na quarta-feira o chefe da delegação japonesa, Yoshihide Suga, no final das discussões.

DN
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #147 em: Julho 11, 2014, 07:07:06 pm »



Citar
North Korean leader Kim Jong Un poses with soldiers during an inspection of the defence detachment on Ung Islet, which is defending an outpost in the East Sea of Korea, in this undated photo released by North Korea's Korean Central News Agency (KCNA) in Pyongyang July 7, 2014.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Coreia do Norte
« Responder #148 em: Agosto 07, 2014, 07:35:06 pm »
Coreia do Norte continua a produzir plutónio


Imagens recentes tiradas por um satélite a um complexo nuclear norte-coreano sugerem que o país prossegue a produção de plutónio e urânio susceptíveis para o fabrico de uma bomba atómica, informou esta quinta-feira um centro de pesquisa norte-americano, segundo a agência AFP.

As imagens recolhidas, a 30 de Junho, na instalação de Yongbyon, Coreia do Norte, mostram água de refrigeração a ser retirada de um reactor de cinco megawatts, segundo o Instituto para a Ciência e Segurança Internacional (ISIS). “No entanto, sem termos dados como a produção de vapor, é difícil determinar o real estado operacional do reactor e portanto, estimar a quantidade de plutónio”, ressalvou o instituto.

No âmbito do acordo "ajuda contra o desarmamento”, o reactor encontrava-se encerrado desde 2007. O centro de pesquisa norte-americano afirma ainda que o complexo nuclear tem condições base para produzir seis quilos de plutónio por ano, quantidade suficiente para fabricar uma bomba nuclear.

As últimas observações via satélite também revelam a continuação das obras de reconstrução na fábrica de centrífugas do complexo.

Os Norte-coreanos sustentam que a central só produz urânio pouco enriquecido para alimentar um futuro reactor de água leve, mas os especialistas suspeitam que o regime quer produzir urânio para uso militar.

Segundo o ISIS, a fábrica das centrífugas duplicou a sua superfície. Pyongyang tem plutónio suficiente para produzir seis bombas, segundo os especialistas estrangeiros.

SOL
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #149 em: Novembro 08, 2014, 12:01:36 am »
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