Notícias do Exército Português

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Lusitano89

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1335 em: Novembro 09, 2017, 05:47:22 pm »
Ministro da Defesa manifesta "reconhecimento" ao Exército alvo de ataques e críticas


 

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P44

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1336 em: Dezembro 19, 2017, 08:08:22 pm »
Estado Mayor Defensa‏
@EMADmde

El #BPC VII #Besmayah, liderado por @EjercitoTierra 🇪🇸 y con militares portugueses integrados, recibe la visita del Ministro de @defesa_pt 🇵🇹 en la misión @CJTFOIR en Irak 🇮🇶 #WeAreNATO





https://twitter.com/EMADmde/status/943091244112252928

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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ACADO

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  • The Way of the Warrior(s) - www.warriors.pt
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1337 em: Dezembro 27, 2017, 05:57:04 pm »
Portugal Comanda a European Union Training Mission (EUTM) Republica Centro Africana 2018

The way of the Warrior(s) - www.warriors.pt:
" Only fools and dead Men don´t change their minds. Fools won´t and dead Men can´t !! "
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1338 em: Janeiro 05, 2018, 11:14:02 am »
Forças Armadas perderam 25% dos efetivos numa década

Reduzir quadro de pessoal militar devia ir até 2020, mas acelerou e passou limites mínimos para haver promoções sem mais despesa.

As Forças Armadas (FA) perderam 25% dos seus efetivos na última década, menos cerca de dez mil militares entre 2005 e 2016 no quadro permanente e dos regimes de voluntariado e contrato. Atualmente com dois mil efetivos a menos nas fileiras, face ao limiar mínimo dos 30 mil aprovados, o governo diz ao DN que não há falta de candidatos mas de dinheiro e afasta a possibilidade de transformar o Dia da Defesa Nacional (DDN) - que corresponde a um dever militar - num mecanismo de recrutamento direto.

Com a Suécia a retomar no dia 1 deste mês o sistema de serviço militar obrigatório (SMO) devido à crescente ameaça russa - alargando-o às mulheres mas limitando o recrutamento anual a 4000 dos cerca de cem mil jovens nascidos em 1999 (4% do total) - e a Marinha a incorporar, há dias, apenas 75 novos fuzileiros, os alertas para a falta de efetivos nas FA portuguesas ganham nova visibilidade.

"Há constrangimentos, que não são do foro da existência ou não de candidatos mas sim orçamentais, que fazem" que o atual desequilíbrio "tenha de levar algum tempo" a corrigir, assinala o Ministério da Defesa, acrescentando que "não se tratou de uma redução marcada por uma qualquer dinâmica da procura da profissão militar, mas sim por critérios de gestão de efetivos". Mais, lembra ainda o gabinete do ministro Azeredo Lopes, "é possível ver ainda que, em 2000, os militares em regime de voluntariado e contrato [RV/RC] representavam 44% do total de efetivos e que, em 2016, esse peso percentual é de 43,7%".

https://infogram.com/efetivos-1hnp27nyxjoy4gq

Essa gestão de efetivos teve dois momentos: o primeiro, de redução do contingente para um intervalo de 30 mil a 32 mil efetivos após revisão dos conceitos estratégicos, a atingir em 2020 e de responsabilidade política; o segundo, motivado pela exigência de só haver promoções sem aumento de despesa, permitiu atingir aquele patamar logo em 2014 (através da não incorporação de mais militares RV/RC) e é de responsabilidade militar.

"Se a reestruturação do efetivo estivesse programada para ser cumprida em cinco ou seis anos, como foi anunciada, teriam de ser mantidos níveis de admissão que não o foram", diz a tutela. Daí que "a estrutura de efetivos existente, tanto no que concerne à sua dimensão como à distribuição em função das formas de prestação de serviço, está ainda a ajustar-se às reformas estruturais que foram implementadas", adianta. O efetivo - abaixo dos 28 000 militares em outubro de 2017, mas a subir na marinha e no Exército face a 2016 - "é o fruto das opções de gestão, boas ou más. Não resulta de falta de candidatos".

O assunto foi avivado há dias, quando a Marinha anunciou que só 75 voluntários concluíram o curso de formação básica de oficiais e praças fuzileiros. A verdade é que, para as 242 vagas existentes, houve 357 candidatos - pelo que o número dos que juraram bandeira corresponde a 21% dos inscritos. Dito de outra forma, foram eliminados na recruta quatro quintos dos candidatos - e os que agora iniciaram a vida militar equivalem a 30% das referidas 242 vagas. Acresce que os novos fuzileiros (cinco oficiais e 70 praças) representam um acréscimo de 34% na incorporação de militares para aquele corpo de forças especiais, diz uma alta patente ao DN.

Miguel Machado, tenente-coronel paraquedista e autor do site especializado www.operacional.pt, afirma ao DN que "esta questão do pessoal ganha gravidade acrescida nas forças especiais" - sejam paraquedistas, comandos, operações especiais ou fuzileiros. Essas unidades "deveriam estar com os efetivos orgânicos mais próximos dos 100% porque existem para serem empregues com tempos de reação muito curtos", alerta aquele oficial.

Note-se que são precisamente essas forças de operações especiais que mais vezes são empregues em missões militares no exterior, ao serviço da NATO, da ONU e da UE. Com menos efetivos do que os necessários, os destacamentos tornam-se mais frequentes. "Esta situação, por exemplo nos Comandos, até já levou ao adiamento da partida da força expedicionária para a República Centro-Africana em meados de 2017. Nunca tinha acontecido", alerta Miguel Machado.

Esta situação, como o recente curso de fuzileiros confirmou, resulta em grande parte das elevadas taxas de atrição nas primeiras fases da recruta. O porta-voz da Marinha, comandante Coelho Dias, admite ao DN que as "análises preliminares" já feitas para perceber tantas desistências indicam que "a maior percentagem refere-se às dificuldades de adaptação à vida militar, tratando-se essencialmente de elementos que desistiram por discrepância entre as expectativas que tinham do meio militar e as reais exigências de disponibilidade e prontidão de 24 horas/sete dias por semana, específicas da vida militar".

Seguem-se as questões ligadas à aptidão física e psicológica dos jovens. No primeiro caso, "os elementos que desistem mencionam falta de preparação física ou incapacidade de responder ao nível pedido", indica Coelho Dias. No segundo, os candidatos "sentem imaturidade e ou dificuldades em se conseguirem estruturar, confrontados com uma situação nova, e dificuldade em gerir o stress", acrescenta o oficial.

Seja como for, o facto é que as Forças Armadas vivem com falta de efetivos - que em meados de 2016 estava na casa dos 5000, segundo dados então referidos por Azeredo Lopes. Para 2018, o ministro confirmou há semanas, também no Parlamento, que ainda não será neste ano que iria haver um reforço dos efetivos nas fileiras - o que é desolador para os responsáveis militares.

Miguel Machado, "a título de exemplo", cita de memória o que ouviu de um comandante quando no ano passado lhe perguntaram como estava o efetivo da sua unidade: "Infelizmente, este é um problema transversal a todo o Exército. O efetivo foi decrescendo sistematicamente ao longo dos três anos e meio do meu comando"

Ora, com o novo papel dos militares nos fogos, a pressão sobre os efetivos existentes (ver texto ao lado) tenderá a crescer. Mas, apesar disso, a Defesa mostra-se confiante no aperfeiçoamento do modelo vigente - uma posição partilhada pelos partidos políticos. "No dia em que for necessário ter mais candidatos do que aqueles que temos, havendo possibilidades efetivas de promover o seu recrutamento, certamente que se arranjam medidas para ir ao seu encontro", assegura o gabinete de Azeredo Lopes. Outro elemento na base desta posição será o da percentagem de jovens voluntários e contratados que assumem estar nas fileiras devido às informações recebidas no DDN: 43,7% dos cerca de 28 mil militares RV/RC.

A verdade é que o universo dos jovens chamados anualmente a cumprir esse dever militar está a atingir "o pico" em 2018, na casa dos 130 mil, mas vai diminuir para os 80 mil já em 2019 e 2020, refletindo a já conhecida quebra de natalidade, diz uma fonte da Defesa - o que é mais uma razão para o DDN não servir como fonte de recrutamento.

Praças pagam indemnizações para antecipar saída das fileiras

As últimas décadas ficaram marcadas pelas saídas antecipadas de oficiais dos quadros permanentes (QP), pagando indemnizações que chegavam a superar cem mil euros. Agora essa realidade chegou à categoria de praças, cabos e soldados.

"Em 2017 assistiu-se ao incrível facto de haver praças a pagar ao Estado para sair das fileiras antes dos contratos terminados", desde logo por causa dos prolongados afastamentos da família, soube o DN junto de uma fonte militar. O porta-voz do Exército, tenente-coronel Vicente Pereira, não confirmou a informação até ao fecho desta edição, mas relativizou a sua gravidade quando comparada com as dos oficiais dos QP que levavam os chefes militares a defender alterações legislativas para evitar, em especial na Força Aérea, os impactos que isso tinha a nível operacional.

Vicente Pereira lembrou ter tido um caso desses há cerca de dois anos: um jovem (que seria obrigado a sair após seis anos de contrato) aceitou uma proposta de emprego porque, caso contrário, a oportunidade desapareceria.

Para o tenente-coronel paraquedista Miguel Machado, isso resulta da falta de ação para reter os militares. "A nível do pessoal não se conheceram em 2017 medidas legislativas que permitissem aumentar o recrutamento, apenas algum incremento da publicidade por parte dos ramos", lamentou. Mas isso, "sendo necessário e importante, não consegue resolver o problema de fundo como se tem provado em anos sucessivos. O assunto não é de hoje mas agrava-se ano após ano".

O ministério garantiu que em 2018 "será feito um esforço nos processos de comunicação da profissão militar" - desde logo porque "as Forças Armadas, seja para atrair efetivos seja para a sua legitimação social e institucional, precisam de comunicar com os jovens e com as famílias". Acresce que "haverá outras medidas", a primeira das quais o fim da proibição das graduações dos militares RV/RC nos primeiros quatro meses de tropa - que os obrigava a receber 196 euros nesse período. Outras deverão ser a maior duração dos contratos e a revisão do Regulamento de Incentivos.

NATO aponta problemas e soluções

O recrutamento para as Forças Armadas totalmente profissionais é um problema comum aos países aliados com esse regime, incluindo a retenção de militares qualificados. O tema foi estudado pela NATO e as conclusões, em 2007, continuam atuais.

Elas vão desde a relação entre os tempos de serviço e os de descanso, a localização das unidades militares, sistemas de promoção baseados não no mérito mas na antiguidade, a quebra demográfica no grupo etário dos 18 aos 24 anos, a discrepância entre os valores sociais dominantes e a cultura militar ou, por exemplo, entre os interesses pessoais dos militares e o exercício dos cargos para que são nomeados.

Soluções? Contratos de duração variada, apoios familiares, incentivos à formação e educação, melhores salários e mais benefícios sociais.

https://www.dn.pt/portugal/interior/forcas-armadasperderam-25-dos-efetivos-numa-decada-9024946.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1339 em: Janeiro 06, 2018, 11:49:59 am »
Governo avança com revisão dos incentivos à carreira militar e alarga contratos

O regime de incentivos foi criado em 2000 na sequência do fim do serviço militar obrigatório e prevê, actualmente, apoios à formação profissional, compensações financeiras, apoio à inserção no mercado de trabalho e à obtenção de habilitações académicas.

O Ministério da Defesa deverá avançar na próxima semana com o processo legislativo para rever o regime de incentivos à prestação do serviço militar e alargar de seis para 18 anos os contratos de longa duração.

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"Estamos a ultimar e vai entrar em processo legislativo espero que na próxima semana a revisão do regulamento de incentivos e sobretudo a consagração de um contrato de longa duração", disse à Lusa o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

O governante falava no final da cerimónia de entrega do brevet a nove novos pilotos-aviadores da Força Aérea Portuguesa (FAP), que decorreu na Base Aérea n.º1, em Sintra.

O regime de incentivos foi criado em 2000 na sequência do fim do serviço militar obrigatório e prevê, actualmente, apoios à formação profissional, compensações financeiras, apoio à inserção no mercado de trabalho e à obtenção de habilitações académicas.

Quanto às alterações ao regime de contrato nas Forças Armadas, deverá passar do limite de seis para 18 anos, disse à Lusa fonte da Defesa.

Considerando que "não há problemas graves" ao nível do recrutamento nas Forças Armadas, Azeredo Lopes admitiu no entanto a existência de dificuldades não só de atrair mas sobretudo de manter nas fileiras os militares que são incorporados.

No caso da Força Aérea, exemplificou, o "crescimento explosivo" da aviação civil acaba por pressionar, com outras propostas no mercado de trabalho, militares com um tipo de qualificações que é obtido nas Forças Armadas.

Por isso, perante os novos nove pilotos-aviadores, Azeredo Lopes manifestou "profundo respeito e consideração" por "abraçarem a carreira militar", tendo em conta a "multiplicidade de oportunidades que o mercado e a sociedade civil podem legitimamente apresentar".

Quanto às implicações do "decréscimo do número" de efectivos na operação das Forças Armadas, Azeredo Lopes frisou que o governo tem procurado "não só atrair mais mas sobretudo conservar melhor aqueles que interessam às Forças Armadas".

"Não há aqui soluções milagrosas", disse, admitindo que "tem sido difícil repor os níveis [de recursos humanos] de antes da crise" económico-financeira.

Na cerimónia, Azeredo Lopes referiu estar ciente dos "recursos disponíveis" e pediu compreensão para "o dever" de os militares "apresentarem opções cada vez mais eficientes", mesmo que essas opções impliquem "sacrifícios e soluções de compromisso".

Quanto às novas missões da FAP para 2018, Azeredo Lopes destacou a "gestão centralizada dos meios aéreos de combate a incêndios, a substituição do helicóptero Alouette III e a substituição do C-130 pelo KC-390 que, disse, "se apresentam como desafios".

Sobre a substituição das aeronaves de transporte militar C-130 pelos KC-390, Azeredo Lopes acrescentou apenas esperar que seja "tão rápido quanto possível"

O objetivo, disse, é "assegurar, de forma permanente, a adequada eficácia que caracteriza as operações e missões militares".

Para o ministro da Defesa, a modernização das Forças Armadas tem sido "uma prioridade" para o actual governo, "patente nos investimentos efectuados durante os dois anos de mandato e no 3.º ano consecutivo de uma Lei de Programação Militar sem cativações".

https://www.publico.pt/2018/01/05/politica/noticia/governo-avanca-com-revisao-dos-incentivos-a-carreira-militar-e-alarga-contratos-1798275
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Alvalade

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1340 em: Janeiro 13, 2018, 07:40:24 am »
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1341 em: Janeiro 23, 2018, 10:49:43 pm »
Exército estuda reforço do treino na defesa e apoio das populações
https://www.dn.pt/portugal/interior/exercito-estuda-reforco-do-treino-na-defesa-e-apoio-das-populacoes-9062758.html

Citar
O Exército privilegiou, nas últimas décadas, o treino de unidades operacionais para missões militares no estrangeiro. Agora, após o furto de Tancos e os incêndios trágicos de 2017, reconhece ser necessário "recuperar algum do conhecimento e do treino" nas áreas da dissuasão e defesa do território nacional, protecção das populações e apoio militar de emergência.
 

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Lightning

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1342 em: Janeiro 23, 2018, 11:40:54 pm »
O Exército se quer cativar jovens para categoria de praça vai ter que rever os ordenados senão mais vale ir trabalhar para o supermercado.



Citar
Mercadona procura operadores de supermercado em Portugal
A cadeia espanhola paga um salário bruto de 897,10 euros (incluídos duodécimos) e subsídio de alimentação de seis euros.
www.jornaldenegocios.pt/empresas/comercio/detalhe/mercadona-procura-operadores-de-supermercado-em-portugal?utm_campaign=cruzados&utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_content=CM
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1343 em: Janeiro 24, 2018, 11:23:31 am »
O problema são mesmo os ordenados.

https://www.dn.pt/portugal/interior/mais-de-1500-cabos-e-soldados-pagaram-para-sair-do-exercito-9064207.html

Citar
Só em 2017, foram 500 os praças a rescindir contrato. É nesta categoria que o Exército tem maior défice de efetivos

Desde 2015, quase 1600 soldados e cabos pagaram indemnizações ao Exército para rescindir os seus contratos. Só no ano passado, esse número foi de meio milhar de militares, confirmou o ramo ao DN.

"As razões mais comuns" indicadas por essas "cerca de 500" praças das forças terrestres - que correspondem a 7,1% dos 7000 voluntários e contratados do Exército nessa categoria - para rescindir os contratos "são fundamentalmente de ordem económica", referiu o porta--voz do ramo, tenente-coronel Vicente Pereira.


Saudações

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"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1344 em: Janeiro 24, 2018, 12:18:13 pm »
Os ordenados, o ser colocado longe de casa e a paranoia que deu nos comandantes ao após o caso de Tancos! Colocando sentinelas de permanência à volta dos paióis 24h aumentando assim o pessoal de serviço.
Falam daqueles que pagaram para sair mas muitos mais rescindiram ou não renovaram contrato sem ter de pagar.
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1345 em: Janeiro 25, 2018, 12:25:18 pm »
Bruxelas desencadeia processo contra Portugal por ajustes diretos na Defesa
Jornal Económico com Lusa

No caso de Portugal – assim como de Itália e Polónia -, Bruxelas refere que está em causa a adjudicação direta “de um certo número de contratos no setor da defesa a fornecedores nacionais, em violação da diretiva sobre contratos públicos no setor da defesa”.

A Comissão Europeia desencadeou um processo de infração contra Portugal, por fazer adjudicações diretas em contratos públicos no setor da defesa, não cumprindo a legislação comunitária.

No total, Bruxelas iniciou processos de infração contra cinco Estados-membros, pela não aplicação, ou aplicação incorreta, da legislação da União Europeia em matéria de contratos públicos nos mercados da Defesa e Segurança.

No caso de Portugal – assim como de Itália e Polónia -, Bruxelas refere que está em causa a adjudicação direta “de um certo número de contratos no setor da defesa a fornecedores nacionais, em violação da diretiva sobre contratos públicos no setor da defesa”.

“Esta diretiva obriga as autoridades adjudicantes – salvo exceções rigorosamente definidas – a adjudicar os contratos seguindo um dos procedimentos previstos” na legislação comunitária (diretiva de 2009) “e a dar a conhecer as suas intenções através da publicação de um anúncio de concurso na base de dados TED («Taxes in Europe» Database)”, recorda Bruxelas.

Já no caso dos dois outros Estados-membros visados, Dinamarca e Holanda, a Comissão “vê com preocupação o facto de os dois países terem imposto requisitos de compensação injustificados à aquisição de equipamentos de defesa junto de fornecedores estrangeiros”.

“A aplicação de requisitos de compensação constitui uma medida restritiva que entrava a livre circulação de mercadorias e serviços, sendo incompatível com o Tratado da UE e com a correta transposição e aplicação da diretiva”, sublinha o executivo comunitário.

Os cinco Estados-membros têm agora dois meses para responder aos argumentos apresentados pela Comissão, que se não ficar satisfeita com as respostas avançará para a etapa seguinte do processo de infração, que pode culminar numa queixa perante o Tribunal de Justiça da União Europeia.

“Desde o início do seu mandato, a Comissão Juncker apostou na construção de uma Europa forte, capaz de defender e proteger os seus cidadãos dentro e fora do seu território — uma ambição que implica que sejam partilhadas as despesas com a defesa e reforçadas as condições para um mercado da defesa aberto e competitivo na Europa. Neste contexto (…), a Comissão vela pela efetiva aplicação das normas que regem os contratos públicos no domínio da defesa, a fim de ajudar as empresas a operar além fronteiras e os Estados-membros a otimizar a relação qualidade/preço”, sustenta Bruxelas.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bruxelas-desencadeia-processo-contra-portugal-por-ajustes-diretos-na-defesa-260905
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Daniel

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1346 em: Janeiro 25, 2018, 08:59:15 pm »
Exército português vai adaptar missões e pisca o olho ao sistema norte-americano
http://rr.sapo.pt/noticia/103971/exercito-portugues-vai-adaptar-missoes-e-piscam-o-olho-ao-sistema-norte-americano?utm_source=rss

Citar
Portugal terá de estar preparado, não só para operações de paz, mas também para missões com intervenção militar efectiva.Os militares portugueses vão passar a ter um treino adaptado às novas exigências da NATO.

Segundo o coordenador da equipa de trabalho criada pelo Exército para reformular o treino operacional, é preciso garantir uma melhor adaptação a qualquer cenário de guerra, seja de manutenção de paz ou de intervenção de combate em locais como Afeganistão, Iraque, República Centro Africana ou qualquer outra parte do mundo.

Se Portugal quer manter a participação em missões da Aliança Atlântica vai ter de fazer adaptações, confirma à Renascença o general Raul Cunha, antigo comando e ex-juiz militar escolhido para chefiar este grupo.

“Há uma evolução para também ter níveis de avaliação bem estruturados e bem especificados em termos de todo o espectro de operações militares. E provavelmente vamos ter que melhorar esse aspecto porque nós estávamos muito virados para as operações de paz e para as operações em ambiente restrito, não artigo quinto, portanto não muito referidas às acções convencionais habituais”, disse.

Menos operações de paz e mais de intervenção militar? “Eu penso que é essa a grande evolução nos conceitos que a nato tem estado a alterar”, responde.

O Exército vai ter de se adaptar aos recentes conceitos operacionais implementados pela NATO, mas o treino português quer ir mais longe, olhando para o que fazem os Estados Unidos.

“Nós vamos pura e simplesmente adaptar aquilo que já temos, que é bastante bom, a esses novos padrões que forem definidos pela NATO. Entretanto, no Exército dos Estados Unidos, por exemplo, também houve uma evolução nesse sentido e como é obvio vamos também olhar para aquilo que poderá ser feito na potência de referência porque para nós também tem sido sempre referência em termos de doutrina, e vamos adaptar os nossos conceitos e os nossos padrões a esses”, acrescenta.

O general Raul Cunha refere que o desempenho dos militares portugueses tem sido sempre elogiado pelas potências estrangeiras mas é preciso treinar a força como um conjunto.

“Temos que treinar toda a força destacada como um conjunto. Esse treino operacional e essas verificações são feitas precisamente para ver se para alem desses níveis técnicos que eles têm para actuar em combate, têm também os níveis técnicos exigidos para saber comunicar bem uns com os outros, para poder reabastecer, caso necessário, para poderem utilizar os meios aéreos de apoio, caso necessário, como deve ser. Portanto é isso que vamos fazer. Vamos melhorar os níveis de avaliação”, refere.

O general Raul Cunha, que chefia este grupo de trabalho vai apresentar os primeiros resultados já em Fevereiro e depois a conclusão em Abril, precisamente o mês em que chegam ao Afeganistão os 160 militares portugueses que vão garantir a segurança do aeroporto de Cabul, englobados numa missão da NATO.
 
 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1347 em: Fevereiro 02, 2018, 08:55:21 pm »
 

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diogo13350

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1349 em: Março 06, 2018, 12:39:28 pm »
Forças Armadas preocupadas com saída de militares por causa dos fogos florestais

A sobrecarga horárira sem compensação está a povocar a saída de soldados especializados no combate aos incêndios. Em 2017, houve militares que estiveram dois meses sem conseguir ir a casa.

As Forças Armadas estão preocupadas com a saída de militares treinados ou já com experiência no combate aos fogos do Exército, noticia o “Jornal de Notícias” esta terça-feira. Numa altura em que as missões internas e externas aumentam, o Exército revela dificuldade em segurar jovens nas fileiras.

Em 2017, aproximadamente 500 militares abandonaram o Exército, sendo que desse número entre duas a três centenas saíram devido à sobrecarga horária exigida pelo combate aos fogos, associada às necessidades operacionais e de treino e serviço nos quartéis.

O JN refere que “houve militares que estiveram dois meses sem conseguir ir a casa”.

Os números apresentados pelo jornal foram confirmados pelo Exército que aponta: “em 2016 saíram 430 e em 2015 saíram 650, pelo que a situação de 2017 não aparenta consubstanciar uma alteração significativa em relação aos anos anteriores”.

Em novembro de 2017, após os graves incêndios de Pedrógão e do mês de outubro, o Governo decidiu que as Forças Armadas teriam de se envolver mais no combate aos incêndios. No período de fogos do ano passado, só o Exército envolveu mais de três mil homens, quando inicialmente estavam previstos apenas dois mil.

Também o aumento de missões exteriores obrigam os militares a maior empenho. Só este ano, pelo menos 600 homens portugueses entram nas missões de apoio na República Centro-Africana e no Afeganistão, a partir de abril.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/forcas-armadas-preocupadas-com-saida-de-militares-por-causa-dos-fogos-florestais-277404
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.