Açores

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pmdavila

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« Responder #15 em: Junho 29, 2007, 02:13:38 pm »
Notícia publicada no Diário Insular de hoje.

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Base das Lajes renova sistema de reabastecimento

O Congresso dos Estados Unidos aprovou um projecto de 18 milhões de dólares com vista à renovação e expansão do sistema de reabastecimento de aviões da Base das Lajes, na Ilha Terceira, segundo uma informação avançada na página na internet da força aérea norte-americana.

De acordo com a mesma fonte, o projecto prevê a renovação do actual equipamento e o aumento do número de estações de armazenamento e reabastecimento.

“O novo sistema irá encher até 2.400 galões de combustível por minuto”, adianta Tom Riddle, responsável pela realização do projecto.

“Isso permitirá abastecer até quatro aviões simultaneamente. Estamos também a criar nove novas estações de abastecimento de aviões e dois novos tanques de armazenamento de combustível. Esta renovação duplica as capacidades do actual sistema”, acrescenta.

Localizada estrategicamente no meio do atlântico, a Base das Lajes é um importante ponto de reabastecimento dos aviões norte-americanos que se dirigem ou regressam de missões na Europa e no Médio-Oriente.
 
“A perda da nossa capacidade de reabastecimento, mesmo que temporária, teria um grande impacto em toda a missão”, explica Mical Turner.

O novo sistema, que deverá estar a funcionar em Outubro, reduzirá o risco de falhas, graças a sistemas de monitorização e controlo completamente automáticos.
Com os melhores cumprimentos,
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pmdavila

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« Responder #16 em: Julho 06, 2007, 12:24:29 pm »
Não sei qual o melhor tópico para meter este artigo de opinião do eurodeputado Paulo Casaca, uma vez que tanto fala da passagem de prisioneiros para Guantanamo, como do Acordo Laboral das Lajes. Aqui fica ele.



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Paulo Casaca:

As Lajes, os EUA e a NATO
 
 
Numa crise, paralela mas de sinais opostos à vivida pelos nossos vizinhos setentrionais da Islândia, há já vários meses que a chamada "base das Lajes" está com inusitada frequência na primeira página dos jornais.

Curiosamente, enquanto na Islândia a causa da crise é o encerramento da base militar americana que aí esteve estacionada durante décadas, entre nós a crise parece ter a razão inversa, a de o destacamento americano permanecer nos Açores e as autoridades americanas estarem mesmo a reforçar as suas infra-estruturas.

Tudo parece ter começado com as alegações – que chegaram a constar de um projecto de relatório do Parlamento Europeu – de que as Lajes seriam um centro para a operação de aviões envolvidos na transferência de prisioneiros feitos e mantidos em condições ilegais à luz do direito internacional.

Foram publicadas notícias sem fim, afirmou-se mesmo que o trânsito de prisioneiros era feito durante a noite, com os prisioneiros a ser conduzidos para um obscuro e não identificável armazém. Por largo tempo, fomos mesmo levados a pensar que, nas nossas ilhas, tinha nascido um gémeo do terrível Guantanamo.

Quando o Coronel Robert D. Winston, responsável pelo destacamento americano situado nas Lajes, declarou à União (dia 15 de Março de 2007) preto no branco: "não tenho qualquer conhecimento de voos dessa natureza e eu tenho conhecimento de todos os aviões que passam na base" acrescentando mesmo "esses aviões não precisariam passar por aqui" ninguém mais, que eu saiba, se preocupou em dar às suas declarações uma projecção equivalente à que foi dada às acusações de que foi alvo, e ninguém tão pouco teve a coragem de pôr em dúvida as palavras do coronel Winston.

Ficaríamos apenas por aqui, em mais um caso em que a lógica mediática é profundamente perversa se, meses depois não voltássemos a ver a base nas primeiras páginas, com novas acusações e afirmações em tudo semelhantes às anteriores.

Trata-se agora de dizer que o acordo relativo à presença americana proíbe os trabalhadores das Lajes de ser sindicalizados e que estes são mesmo proibidos de recorrer a Tribunal, afirmações sem qualquer fundamento e que só revelam absoluto desconhecimento pela matéria.

Quem ler o acordo, aprovado pela resolução da Assembleia da República n.º38/1995 e o Regulamento do Trabalho aprovado pelo Decreto 58/97 pode ver não só que isso não corresponde à verdade como até que mesmo os pormenores relativos ao desconto das quotizações sindicais pelas autoridades americanas, ou ao Tribunal competente (o da Comarca de Angra do Heroísmo) e de o réu de qualquer processo laboral ser sempre os "Estados Unidos da América" estarem previstos de forma absolutamente clara e rigorosa.

Apesar disso, estas afirmações passaram como válidas projectadas por jornais de grande circulação na imprensa nacional, e serviram de pano de fundo para dramatizar de forma absolutamente desproporcionada e sem qualquer relação directa com a gravidade ou importância dos factos uma série de incidentes relativos às relações laborais entre os trabalhadores da base das Lajes e as autoridades americanas.

Tivemos por último a apresentação – como se se tratasse de uma novidade – do facto de o Acordo das Lajes ser um tratado internacional por si mesmo do ponto de vista das autoridades portuguesas, mas apenas uma aplicação de um tratado internacional (a NATO) para as autoridades americanas.

Trata-se de uma realidade que é discutida na literatura da especialidade há mais de três décadas (e a que eu voltarei com mais pormenor) mas sobre a qual é totalmente abusivo pretender que é feita contra Portugal e a favor dos EUA, quando de facto, o objectivo primeiro foi exactamente o inverso, prevenir o corte de verbas e condições atribuídas a Portugal pelo Congresso dos EUA.

Tenho para mim que o Tratado do Atlântico Norte, e a aliança luso-americana que dele decorre, é fundamental para todos nós. Seria bom vermos tratadas com um mínimo de rigor e objectividade quaisquer questões que se possam a vir colocar no seu funcionamento concreto nas Lajes, ilha Terceira, Região Autónoma dos Açores, Portugal.

 
Sexta-Feira, dia 06 de Julho de 2007
 


Fonte
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SSK

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« Responder #17 em: Agosto 07, 2007, 10:42:37 pm »
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Edisoft vai iniciar operações na Estação de Satélites dos Açores
A estação de rastreio de satélites da Agência Espacial Europeia (ESA) que a Edisoft, empresa portuguesa líder de infoware, está a instalar na ilha de Santa Maria, Açores, vai estar operacional em Outubro, a tempo de acompanhar o lançamento do foguetão "Ariane 5", agendado para o início de 2008.

Para o presidente do Governo açoriano, Carlos César, o investimento que está a ser feito em Santa Maria representa um "alto valor estratégico para o arquipélago", devido ao grau de notoriedade que confere à região ao nível das tecnologias espaciais. Carlos César salienta ainda o facto de este investimento contribuir para o desenvolvimento de outros projectos, como a monitorização marítima, com o “Ocean Eye” da Edisoft.

"Ao valor deste investimento acresce a atractividade que instalações deste tipo dão à região, sobretudo em áreas que estamos empenhados em desenvolver, como a climatologia, vulcanologia e sismologia", salienta o governante.

Ricardo Conde, supervisor da Edisoft, adianta que este mês será montado o restante equipamento tecnológico, ficando "tudo operacional" já daqui a dois meses.

No âmbito do acordo estabelecido no final de 2005 entre Portugal e a ESA, a instalação da estação na ilha de Santa Maria vai acompanhar os lançamentos do foguetão "Ariane 5" e poderá, ainda, ser utilizada para outros lançamentos e para serviços de recepção e envio de dados.

Segundo o responsável da Edisoft, a estação de Santa Maria é uma das doze estações da ESA, distribuídas por vários pontos do globo, responsáveis pela monitorização do lançamento do foguetão "Ariane 5".

"Passados 18 minutos do lançamento, a equipa sedeada em Santa Maria irá transmitir os dados recolhidos em tempo real para a Guiana Francesa", explica Ricardo Conde, sublinhando que a estação açoriana vai acompanhar a "fase crítica" da operação. A estação vai incluir uma antena com 5,5 metros de diâmetro e equipamentos de ponta.

Para o presidente do Governo açoriano, Carlos César, o investimento que está a ser feito em Santa Maria representa um "alto valor estratégico para o arquipélago", devido ao grau de notoriedade que confere à região ao nível das tecnologias espaciais. Carlos César salienta ainda o facto de este investimento contribuir para o desenvolvimento de outros projectos, como a monitorização marítima, com o “Ocean Eye” da Edisoft.

"Ao valor deste investimento acresce a atractividade que instalações deste tipo dão à região, sobretudo em áreas que estamos empenhados em desenvolver, como a climatologia, vulcanologia e sismologia", salientou governante.

Olhos postos no oceano

A Edisoft, empresa portuguesa líder de software para especialistas, está a desenvolver o projecto Ocean Eye (Oceanic Management Sistem for the Environment), um sistema oceânico “multi-objectivos” de observação, monitorização e vigilância da zona marítima portuguesa, usando, entre outras, técnicas de detecção remota, que gerará, nos próximos oito anos, uma receita superior de 60 milhões de euros.

O sistema de monitorização oceânica, instalado na Ilha de Santa Maria nos Açores, é um precioso instrumento de combate à poluição marítima (por exemplo, derrames de óleos ou poluição química), de monitorização das actividades de pesca, detecção de navios, e permite a cartografia de ventos e correntes marítimas.

Sérgio Campos, presidente da Edisoft, em anteriores declarações à Espacialnews, considera o Ocean Eye “um importante e decisivo contributo para um conhecimento tecnológico e científico, com vista a uma efectiva gestão dos recursos oceânicos, que permitirá a Portugal uma melhor defesa do meio ambiente, um aumento da segurança e uma exploração inteligente da riqueza da imensa zona oceânica”.
2007/08/07
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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pmdavila

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« Responder #18 em: Outubro 13, 2007, 07:36:45 pm »
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Forças norte-americanas querem isenção de IVA


O Comando norte-americano da base das Lajes está a aconselhar os militares e civis norte-americanos, bem como as respectivas famílias, a solicitarem a isenção de pagamento do IVA sempre que realizarem uma compra de bens ou serviços no mercado local.

Um artigo publicado na edição de 4 de outubro do jornal “Crossroads” refere que, de acordo com o acordo do Estatuto das Forças da Nato e do acordo de Cooperação e defesa assinado entre Portugal e os Estados Unidos da América, em 1995, as forças do destacamento norte-americano na base das Lajes não residentes em Portugal podem solicitar a isenção de pagamento do imposto português.

“Como o imposto é cobrado em euros, o pessoal norte-americano pode beneficiar substancialmente desta isenção, sobretudo quando o dólar está mais fraco do que o euro”, afirma o Major Jeff Ferguson, do gabinete legal do Comando norte-americano, citado pelo “Crossroads”.

O responsável explica que esta isenção deve ser pedida antes do pagamento de qualquer bem ou serviço, não podendo ser solicitada retroactivamente. Sublinha também que os comerciantes locais não podem ser forçados a participar, considerando que, nesse caso, “a melhor e única coisa a fazer é realizar as suas compras noutro lado”.

De acordo com o mesmo artigo, para obter isenção do imposto, o comprador deve solicitar uma factura sem IVA antes do pagamento, validá-la junto do Comando norte-americano e só depois completar a transacção.


in Diário Insular
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André

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« Responder #19 em: Outubro 23, 2007, 02:51:46 pm »
Atum lidera exportações e representa volume de 45 M€

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As seis fábricas conserveiras de atum dos Açores são responsáveis por cerca de 45 milhões de euros de exportações anuais e empregam um total de 800 pessoas, anunciou hoje o director regional das Pescas.

Luís Fernandes falava, em Ponta Delgada, na apresentação do I Congresso Regional Internacional do Atum, que vai decorrer, quinta e sexta-feira, na ilha de São Miguel.

Segundo disse, este produto, que resulta da laboração média de cerca de 20 mil toneladas de atum por ano, lidera o volume de exportações dos Açores, um movimento que justifica a realização de um congresso sobre este tema.

O Congresso vai decorrer numa boa altura para a safra de atum nos mares das ilhas, que deverá rondar, este ano, as 10 mil toneladas descarregadas, o que, segundo o presidente da Lotaçor, será o «segundo melhor ano dos últimos vinte».

Este volume estimado de descargas nos portos açorianos só deverá ser ultrapassado por 1993, ano em que foram capturadas 11 mil toneladas, adiantou António Raposo, da empresa que gere as lotas da região autónoma.

Luís Fernandes alertou, porém, que as seis fábricas que se localizam em cinco ilhas se debatem com os custos acrescidos dos transportes, derivados da insularidade a que estão sujeitas.

Para isso, o Governo Regional pretende que o regime de apoios comunitários do POSEIMA passe a definitivo, uma posição já manifestada à Comissão Europeia, mas ainda sem resposta de Bruxelas.

O director regional do sector adiantou, também, que a boa safra que se verificou este ano já levou a um incremento das licenças de pesca para 2008.

Luís Fernandes assegurou, ainda, que o Congresso Internacional do Atum não pretende substituir a Semana das Pescas, o maior fórum sobre o sector que se realizava anualmente na ilha do Faial, mas que terminou depois de se constatar que o seu «figurino estava esgotado».

Em alternativa, o Governo Regional optou por promover ou apoiar diversos eventos específicos sobre pescas em várias ilhas do arquipélago, explicou.

Durante dois dias, investigadores, industriais e técnicos nacionais e de diversas instituições internacionais, como a FAO, WWF, EUROTHON e ICCAT, vão analisar temas como a sustentabilidade da pesca do atum, novos produtos no mercado mundial e a aquicultura desta espécie.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #20 em: Outubro 24, 2007, 07:34:23 pm »
Turistas que subam o ponto mais alto de Portugal vão ter de usar pulseira de geo-localização

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Os turistas que queiram escalar a montanha do Pico, o ponto mais alto de Portugal, localizado no arquipélago dos Açores, vão ser obrigados a utilizar uma pulseira de geo-localização, por motivos de segurança.

A medida foi hoje anunciada pela secretária regional do Ambiente e do Mar, durante uma visita às obras de construção da Casa da Montanha, uma infra-estrutura de apoio para as subidas à montanha da ilha do Pico.

Segundo Ana Paula Marques, este novo sistema tecnológico permitirá garantir melhores condições de segurança e de socorro a todos aqueles que pretendam escalar a montanha.

«Este meio dá-nos uma segurança absoluta em caso de acidente ou de a pessoa se perder ou precisar de algum tipo de ajuda», explicou a governante.

Esta pulseira, que ficará ligada a um sistema de GPS (Global Position System), vai facilitar também o trabalho aos guias da montanha e aos bombeiros que prestam apoio às subidas à montanha.

Segundo explicou Ana Paula Marques, nem todas as pessoas que pretendam escalar a montanha serão obrigadas a requerer os serviços de um guia, mas todas terão de usar a pulseira.

Um sistema que pretende evitar situações como o caso de uma turista norte-americana que morreu em 2006, durante uma escalada à montanha e que só foi encontrada três dias depois.

As obras de construção da Casa da Montanha do Pico, orçadas em 800 mil euros, deverão ficar concluídas em Janeiro de 2008, seguindo-se a instalação de equipamentos, devendo estar operacional em Maio do próximo ano.

Lusa / SOL

 

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pmdavila

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« Responder #21 em: Novembro 01, 2007, 12:45:30 pm »
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Eleição da “National Geographic”
Ilhas dos Açores entre as melhores

Os Açores foram eleitos como as segundas melhores ilhas do mundo para o turismo pela revista “National Geographic Traveler”.

No artigo “Places Rated: Best Rated Islands” são analisados 111 destinos (ilhas ou arquipélagos), por 522 peritos em turismo sustentável, que registam os destinos em risco de sucumbir à pressão turística e os que conseguiram encontrar um equilíbrio.

Numa pontuação de zero a cem, os Açores obtiveram 84 pontos, na votação promovida pela “National Geographic Traveler”, sendo o arquipélago classificado como “um sítio maravilhoso. Ambientalmente em boa forma. Os habitantes são muito sofisticados e a maioria já viveu fora”.

Ainda de acordo com a National Geographic traveler, "os Açores continuam livres do turismo de massas".

“Distantes e temperados os Açores permanecem levemente turísticos. O perfil dos turistas é de turistas independentes que ficam em regime de “bed & breakfast”. O ecosistema está em grande forma. As baleias são ainda uma visão comum. A cultura local é forte e vibrante. É comum ser convidado para a casa das pessoas para jantar, ou ser recebido com uma refeição comunal durante um festival”, escreve Jonathan B. tourtellot, autor do texto.

A lista é liderada pelas Ilhas Faroe (Dinamarca) com 87 pontos, seguindo-se os Açores com 84 e as Ilhas de Lofeten (Noruega) e Shetland (Escócia) com 82.


in Diário Insular

Ver lista completa aqui
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comanche

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« Responder #22 em: Novembro 01, 2007, 11:17:52 pm »
Excelente pontuação, para os Açores, Madeira está mais abaixo, preservem estas riquezas, apostem no turismo de qualidade e não no turismo de massas.
 

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zocuni

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Açores
« Responder #23 em: Novembro 02, 2007, 12:33:14 pm »
Excelente notícia.Parabens aos Açores.

Abraços,
zocuni
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #24 em: Novembro 02, 2007, 02:15:04 pm »
Estive à pouco tempo em São Miguel e recomendo vivamente a todos. Os Açores no geral são um sitio maravilhoso! :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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zocuni

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« Responder #25 em: Novembro 02, 2007, 05:21:05 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Estive à pouco tempo em São Miguel e recomendo vivamente a todos. Os Açores no geral são um sitio maravilhoso! :wink:


É verdade,Cabeça.

Abraços,
zocuni
 

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André

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« Responder #26 em: Novembro 24, 2007, 08:55:19 pm »
Comissária Europeia mostra-se impressionada como o desenvolvimento da geotermia na ilha de São Miguel

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A comissária europeia responsável pelas políticas regionais manifestou-se hoje impressionada com o desenvolvimento da energia geotérmica na ilha de São Miguel, Açores, que representa já 42 por cento da produção de energia.

À margem da reunião informal dos ministros do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, em Ponta Delgada, Danuta Hubner visitou esta tarde a Central Geotérmica do Pico Vermelho, no concelho da Ribeira Grande.

A infra-estrutura inaugurada em Março, um investimento de 34,4 milhões de euros co-financiado pela União Europeia, está dotada com um grupo de geradores com capacidade para produzir 10 mega watts.

"Este é o símbolo do que a Europa deve fazer", afirmou a comissária europeia aos jornalistas, alegando que a central, além de apostar na produção de energias renováveis, promove a investigação e a tecnologia.

Segundo disse, este projecto é muito importante para a Europa e constitui um exemplo, porque conjuga a produção de energia não poluente com inovação e tecnologia.

O secretário regional da Presidência adiantou que a Central Geotérmica do Pico Vermelho, a segunda da ilha de São Miguel, foi escolhida pela União Europeia como "case study" no âmbito do último relatório sobre a coesão económica e social.

"Este reconhecimento constitui para nós um incentivo para continuar a apostar e desenvolver as nossas capacidades", afirmou Vasco Cordeiro, acrescentando que além de São Miguel o Governo açoriano está a investir noutras ilhas do arquipélago ao nível da geotermia, apontando o exemplo da Terceira.

O governante salientou, ainda, que a percentagem de utilização de energias renováveis nos Açores é "muito superior" às metas definidas pelas União Europeia a curto prazo.

Apesar das necessidades e dificuldades inerentes a uma região ultraperiférica como os Açores, Vasco Cordeiro referiu que em algumas matérias a região está na vanguarda do cumprimento dos objectivos traçados pela União Europeia, apontando o exemplo das energias renováveis e da investigação científica ligada aos assuntos do mar.

Lusa
« Última modificação: Janeiro 17, 2008, 03:21:33 pm por André »

 

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Lancero

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« Responder #27 em: Novembro 26, 2007, 05:35:55 pm »
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Açores: Cerca 600 trabalhadores portugueses Base Lajes apresentam queixas sobre "incumprimentos" aumentos salariais    

   Ponta Delgada, 26 Nov (Lusa) - Cerca de 600 trabalhadores portugueses  ao serviço dos norte-americanos na Base das Lajes, Açores, já apresentaram  este ano queixas colectivas devido ao "incumprimento" dos aumentos salariais,  o que vem acontecendo "ano após ano desde 1999", segundo o sindicato.  

     

   O dirigente sindical Vítor Silva adiantou à agência Lusa tratar-se de  um número "muito significativo", tendo em conta que estão ao serviço das  FEUSAÇORES um total de 850 trabalhadores.  

     

   De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Alimentação, Bebidas  e Similares, Comércio, Escritórios e Serviços dos Açores (SABCES), em 2006  foram apresentadas 66 queixas individuais de trabalhadores portugueses devido  aos aumentos salariais, uma "situação inconcebível" que continua sem resposta  por parte da Comissão Bilateral Permanente.  

     

   Segundo uma nota da estrutura sindical, este número tão significativo  de queixas apresentadas este ano demonstram que os trabalhadores portugueses  da Base das Lajes estão fartos do incumprimento na aplicação do resultado  do inquérito salarial, que vem acontecendo ano após ano, desde 1999 por  parte dos Estados Unidos da América, situação que viola o Acordo Laboral  e o Regulamento de Trabalho.  

     

   "Desta vez as queixas tiveram uma resposta curiosa", frisou Vítor Silva,  acrescentando que foram informados por parte dos superiores hierárquicos  que as queixas "não podiam ser apresentadas colectivamente, mas assinadas  e enviadas individualmente".  

     

   O dirigente sindical assegurou, no entanto, que o sindicato já alertou  os representantes açorianos da Comissão Laboral e Bilateral, assim como  o Comandante da Zona Aérea dos Açores, solicitando "uma pronta intervenção".  

     

   "Os trabalhadores darão seguimento às queixas percorrendo todos os passos  do Regulamento de Trabalho", indicou.  

     

   Recentemente o representante açoriano na Comissão Bilateral Permanente,  André Bradford, reconheceu um atraso na resposta às queixas dos trabalhadores  portugueses, mas rejeitou que o assunto esteja esquecido.  

     

   Anunciou, ainda, que a próxima reunião da Comissão Bilateral Permanente  do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos vai  decorrer em Janeiro, em Lisboa, altura em que será apreciada esta matéria.  

     

   André Bradford adiantou, ainda, que os resultados do inquérito salarial  (que determinam a actualização dos salários) efectuado na Base das Lajes  aponta para aumentos salariais de 2,1 por cento, em 2007, mas os Estados  Unidos não vão além dos 1,7 por cento, alegando restrições financeiras.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #28 em: Dezembro 05, 2007, 10:11:02 pm »
Missão empresarial dos EUA visita o arquipélago em Fevereiro

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Uma missão empresarial norte-americana, composta por cerca de 60 elementos, visita os Açores em Fevereiro de 2008, uma iniciativa que o Governo Regional pretende que resulte em benefícios políticos, académicos e económicos.

Esta missão "vai proceder a uma abordagem a toda a região autónoma dos Açores", através de visitas a várias ilhas e tomando conhecimento das várias actividades económicas da região, disse o secretário regional da Presidência.

Vasco Cordeiro falava aos jornalistas, em Ponta Delgada, depois de ter recebido um grupo de empresários e de docentes da Universidade de Massachusetts que estão a visitar o arquipélago para preparar a deslocação da missão empresarial norte-americana.

Segundo disse, os benefícios desta iniciativa podem ser políticos, com o aprofundamento da relação entre o estado de Massachusetts e os Açores, assim como académicos, com o relacionamento com a Universidade dos Açores, e económicos, através de áreas como o turismo, pescas e energias renováveis.

Para Fernando Garcia, um empresário português que reside nos EUA, a missão empresarial, que inclui vários políticos do estado norte-americano, "tem muito a receber" dos Açores, que pode passar pela área das energias alternativas.

Salientou, ainda, que o Turismo pode ser, também, uma área "muito importante" a analisar nesta iniciativa, alegando que os Açores podem aproveitar, não só os emigrantes que residem nos EUA, como os próprios cidadãos norte-americanos.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #29 em: Dezembro 18, 2007, 01:24:23 pm »
Açores: Arquipélago assina hoje Carta de regiões utilizadoras de tecnologias espaciais


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Ponta Delgada, 18 Dez (Lusa) - Os Açores representam hoje Portugal, na cidade francesa de Toulouse, na assinatura da Carta que vai permitir a regiões de onze países europeus constituírem uma rede de utilizadores de tecnologias espaciais.

Na cerimónia de Toulouse, o secretário Habitação e Equipamentos do Governo dos Açores, José Contente, vai subscrever a Carta sobre a Criação e Aplicação da Rede das Regiões Europeias Utilizadoras das Tecnologias Espaciais - NEREUS.

Em declarações à agência Lusa, o governante açoriano adiantou que os Açores serão, assim, "fundadores" desta rede de regiões europeias que já se comprometeram a criar uma associação de utilizadores de tecnologias espaciais.

Esta Carta será o "primeiro passo" para a formalização da associação NEREUS, explicou José Contente, para quem a participação açoriana neste projecto prova o empenho do arquipélago em criar um "cluster" ligado a este tipo de tecnologia.

Esta rede vai operar ao nível político, através de contactos entre as regiões, as instituições europeias e a Agência Espacial Europeia (ESA), mas também ao nível operacional, com a troca de experiência e de investigação entre os territórios que a integram, explicou.

Segundo o secretário regional, a região dos Açores encontra-se, nesta matéria, privilegiada por acolher, na ilha de Santa Maria, uma estação de rastreio de satélites da ESA, que deverá ser inaugurada no início de 2008.

"Só conseguimos entrar nesta Carta porque temos trabalho feito e damos grande relevância a esta matéria" das tecnologias espaciais, como fonte de emprego qualificado e de receitas para o arquipélago, disse José Contente.

O alcance da coopera��ão inter-regional da NEREUS vai ser materializado em áreas como a obtenção de dados oceanográficos e atmosféricos, compreensão das mudanças climáticas, telecomunicações, agricultura, pescas e Protecção Civil, navegação por satélite, entre outras.

Esta rede enquadra-se na estratégia da União Europeia de considerar as tecnologias do Espaço com um factor que pode contribuir para o crescimento económico, criação de emprego e pesquisa científica.

Além dos Açores, estão envolvidas no projecto regiões da Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Itália, Polónia, República Checa, Reino Unido e Eslováquia.

Ao nível tecnológico, o Governo Regional anunciou, esta semana, que os Açores vão dispor de uma rede de estações permanentes do Sistema Global de Navegação por Satélite (GNSS), que vai permitir a adequação do arquipélago aos padrões tecnológicos do futuro sistema europeu Galileo.

No final de Novembro, os ministros dos Transportes e das Telecomunicações da União Europeia aprovaram, em Bruxelas, o projecto de sistema de navegação por satélite Galileo.

O desenvolvimento do sistema europeu de navegação por satélite está orçado em 3,4 mil milhões de euros e deverá estar a funcionar em 2012.

Esta rede açoriana, que vai cobrir todo o arquipélago, representa um investimento de 270 mil euros, 120 mil dos quais já investidos.

Actualmente, a ilha de São Miguel já tem duas estações permanentes, localizadas em Ponta Delgada e nas Furnas, enquanto que outras duas, já adquiridas, vão ser instaladas nas ilhas Terceira e Faial.

As Flores e Corvo também vão ter estar cobertas por esta tecnologia, enquanto que a restante cobertura do arquipélago está prevista em investimentos do novo quadro comunitário de apoio.