Novo blindado 4x4

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« Responder #165 em: Junho 04, 2008, 04:57:46 pm »
Foi o que eu disse Pereira Marques estes hummers poderiam equipar as CAC Companhias de Apoio ao Combate dos dois Bimecs, nestas companhias estao o Pelrec e PelAnti-carro. Em todo o caso os hummers atingem velocidades na ordem dos 80km/h dependendo do terreno, mas era uma mais valia para estas companhias. Embora mais leve um pouco o Panhard M11 tb se encontra nos Pelotoes anti carro e reconhecimento da BRR e BriInt, é um veículo blindado sendo a velocidade deste ultimo na ordem dos 90km/h.
« Última modificação: Junho 04, 2008, 05:02:37 pm por Instrutor »
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #166 em: Junho 04, 2008, 04:58:59 pm »
Por acaso já tinha visto numa exposição onde estavam alguns meios e militares da BMI esses Willys com os misseis TOW. Os Israelitas usam (ou pelo menos usavam) o mesmo veiculo com os mesmos misseis TOW, para apoiar as suas brigadas (Infantaria, Cavalaria, etc).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #167 em: Junho 04, 2008, 05:06:53 pm »
Claro Cabeça de Martelo, seria uma mais valia para os Bimecs e além do mais melhorava significativamente a protecção dos militares, ja que se vai adquir novos blindados 4x4 o que eu espero que sejam os novos Panhards juntamente com os existentes os M11, os hummers ficam sem nenhuma serventia nas Brigadas RR e BriInt, no entanto faziam grande falta na Brigada Mecanizada principalmente aos Bimecs, até em numero certo 10 Hummers para cada Bimec. Era muito bom se assim fosse.
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« Responder #168 em: Junho 04, 2008, 05:13:07 pm »
OK, ja percebi melhor essa logica dos Hummer na BrigMec.

Em relacao aos tais Panhard "alongados", sem duvida que a sua aquisicao, no ambito deste programa de viaturas 4X4, permitiria ganhos a nivel de logistica e treino de pessoal...Mas as caracteristicas (nomeadamente a nivel de blindagem/proteccao de ocupantes) do mesmo correspondem as nossas necessidades? O Exercito Frances ja os usou operacionalmente?
 

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« Responder #169 em: Junho 04, 2008, 05:21:08 pm »
Sei que o novo Panhard tem muito melhor blindagem que os Hummers e podemos contar com a mais valia e provas dadas pelos Panhard M11 que ja possuímos fiquemos com o seguinte texto:

"Pour donner suite à sa gamme de véhicule VBL. Panhard a présenté à Eurosatory 2002 son tout nouveau véhicule blindé à roues, le VBR. Ce véhicule blindé de reconnaissance est un 4 X 4, d'un poids en ordre de combat de 7,5 tonnes, offrant une charge utile de 2 tonnes. Fortement protégé contre les mines, les menaces balistiques et le risque NBC. C'es un véhicule très rapide, il est capable de rouler jusqu'à une vitesse de 110 km/h. La suspension est composé de quatre roues motrices et dispose également d'une suspension indépendante. Le VBR est équipé d'un moteur MTU 4R 106 d'origine allemande avec une puissance de 218 ch. C'est un moteur Diesel ou carburéacteur, et une boîte de vitesse automatique Allison ou ZF, à six rapports. Le véhicule dispose de cinq portes d'accès, dont deux sur chaque flanc et la dernière à l'arrière de la coque. Le VBR dispose des dernières technologies en matière de sécurité et d'efficacité, freinage pneumatique avec ABS, d'un dispositif de gonflage centralisé des pneus et d'un système de roulage à plat. La vitesse maximale est de 110 km/h et l'autonomie dépasse les 700 km. Dans le futur, le véhicule disposera d'un système de propulsion amphibie. L'équipage est de quatre hommes. On peut cependant encore occuper l'espace à l'arrière du véhicule avec d'autres passager ou des équipements supplémentaires. Le VBR est aérotranportable en C-130 Hercules, à raison de deux véhicules par avion. La version qui était présentée à Eurosatory 2002,  était un prototype qui ne disposait pas encore de tous les équipements. Il n'avait pas encore subi de tests approfondis."

Parece a melhor escolha para as nossas Forças Armadas, para além de termos experiencia com veículos desta família, o veículo poderia ser fabricado ca em Portugal e acima de tudo é aerotransportado em avioes C-130, uma mais valia sem dúvida. :lol:
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PereiraMarques

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« Responder #170 em: Junho 04, 2008, 05:32:35 pm »
Obviamente que os "Panhard alongados" terao melhor blindagem do que os Hummer blindados. Mas qual o indice/classe de proteccao, conseguem resistir a engenhos explosivos ate quantos quilos de TNT? E garentem boa proteccao aos ocupantes em relacao a engenhos deflagrados por baixo da viatura?

Temos aqui varios factores a ponderar...a poupanca em termos logisticos e obviamente bem vinda. Mas essa poupanca deixa de fazer sentido, se o equipamento nao garantir o nivel de proteccao esperado ou mesmo se o custo (unitario) de aquisiçao nao for compensado pela poupanca ao nivel de logistica.

Em resumo, temos aqui varios factores a ponderar, por isso e que se espera que haja um concurso, nao podemos estar a declarar "vencedores" antecipados.
 

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« Responder #171 em: Junho 05, 2008, 09:47:44 am »
Algum dos caros camaradas tem mais informaçoes relativamente ao novo Panhard em termos de protecção e blindagem??
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nelson38899

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« Responder #172 em: Junho 05, 2008, 09:58:49 am »
normalmente isso é confidencial!!
mas não deve diferenciar muito dos veículos da mesma classe
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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ShadIntel

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« Responder #173 em: Junho 05, 2008, 10:38:01 am »
Os únicos dados disponíveis até agora sobre a protecção do VBR são os do fabricante:

Citar
CARROSSERIE   Protection de base Niveau 2 du STANAG 4569, en option
niveaux 3 et 4. Protection mines niveau 2B

CAISSE PROTECTION   - Caisse monocoque autoporteuse en acier à blindage THD
- Blindage composite
- vitrage blindé
- plancher en V
- tapis anti-mines
- filtration NC collective.

http://www.panhard.fr/francais/VBR_Canon.php

Apesar do casco em V, parece um pouco baixo para as suas funções. Ainda assim, sempre seria melhor que os HMMWV.
Quanto ao custo unitário, se não estou enganado, deverá rondar os 230-240.000 euros (para o exército francês, e não sei se inclui qualquer equipamento adicional).
 

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AMRAAM

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« Responder #174 em: Junho 05, 2008, 12:26:48 pm »
Bueno,y sobre los vehiculos 4x4,¿que os parece el Otokar turco?



Test anitiminas en 1997
http://www.youtube.com/watch?v=nZz7jssPBQU

Version anfibia
http://es.youtube.com/watch?v=-zKdNsTixHI&feature=related

Incluso ha sido presentado al programa JTLV americano
http://es.youtube.com/watch?v=a-QmpF4eGDQ&eurl=http://elalijar.blogspot.com/

Vídeo promocional largo (casi 10 minutos)
http://es.youtube.com/watch?v=J9aI3rDeJ1M&feature=related
"Con la sangre de un guerrero y el primer rayo de sol, hizo Dios una bandera, y se la dio al pueblo español"
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #175 em: Junho 05, 2008, 02:10:58 pm »
Parece-me um bom projecto, mas como sempre é preciso testar o material "in loco" para sabermos se é tudo o que eles prometem.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #176 em: Junho 05, 2008, 03:15:32 pm »
Tanto o Panhard como esse projecto do Otocar parecem ser mto semelhantes em todos os casos continua a preferir o Panhard, e se cada unidade anda á volta 250 mil euros precisamos de cerca de 100 chegam 25 milhoes de euros. Não é muito tendo em conta as necessidades.
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sturzas

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« Responder #177 em: Junho 05, 2008, 09:25:56 pm »
Viva a todos

Não concordo com o forista Instrutor, no que respeita à possível utilização dos HUMMWE na BMI; misturar meios mecanizados (lagarta) com meios blindados (rodas), penso que seríamos pioneiros nesse aspecto. Existiram sem dúvida os M151A2 na 1ªBMI (até 1994). 1ª BMI significava Brigada Mista Independente, isto é, a estrutura principal era formada por 1 Batalhão Mecanizado e 2 Batalhões Motorizados, além do Grupo de Carros de Combate e de uma Bateria de Artilharia com M109 (até 2002, salvo erro, as restantes baterias eram rebocadas com peças d artilharia de 10,5 cm).

As unidades mecanizadas têm características próprias, que se baseia na mecanização do sistema de tracção (mecanismo por lagartas); as unidades motorizadas blindadas (ou sem o serem), geralmente possuem equipamentos com tracção motriz de 4x4, 6x6, 8x8, etc.

Penso que os HUMMWE servirão melhor como meios de reserva, do que para equipar CAC, ou Erec de unidades mecanizadas... simplesmente e do ponto de vista táctico não tem nexo... para isso existem unidades blindadas motorizadas (Brigada de Intervenção).

Relativamente à viatura VBR, acho que seria uma óptima escolha, por ser recente e por termos experiência com material idêntico de origem francesa. Aliás os francesses só agora estão a começar a utilizar operacionalmente as VBR, e em certas unidades, estas viaturas actuam em conjunto com as VBL, pois complementam-se. Entenda-se o seguinte: a título exemplificativo, se tivermos 1 mecânica idêntica em dois veículos distintos, será mais fácil (menos custos) mantê-los operacionais do que se forem veículos completamente diferentes. Se numa Secção de Exploração de Combate, de um Esquadrão de Reconhecimento, existirem uma viatura a diesel e outra a gasolina, que fiquem "empanadas" (sem combustível) acreditem que a secção de reabastecimento tem que ter dois veículos de logística, um que transporte diesel e outro de gasolina para os poder reabastecer.

Outro factor a ter em conta, é a manutenção/custos. As VBL/VBR são equipadas com motor diesel, as HUMMWE com motor a gasolina cujos consumos astronómicos, e ao preço que ela está... até ao Ministério da Defesa custa. Aliás e como referi num post anterior aconteceu em Santa Guida, nos finais dos anos 90, as verbas destinadas para combustível (para as M113A1, se a memória não me falha) terminar a meio do ano, o que comprometia a realização de exercícios a partir dos meses de Julho/Agosto; pode não parecer importante, mas ao invés de se treinar uma incorporação, em infantaria mecanizada... a solução era treiná-la em infantaria apeada.

Mudam-se os tempos... mudam-se as vontades, como diz o provérbio. Pelo menos, vejo hoje em dia as altas chefias a optar por material práctico e útil tendo em conta as nossas limitações político e económicas, em vez de aceitar a baixo preço, aquilo que os outros já não querem. Os alemães deram M113A1, os holandeses deram M113A2, os américas pagavam a base das Lajes com material que estava ultrapassado para eles. É certo que mais vale aceitar a recusar, mas aceitar para não usar... é mau.

Esquecia-me, outra das vantagens das VBR, é a sua oferta a nível de opções de fábrica. Ele é versão Anticarro (MILAN, TOW/ITAS e Spike), a versão de Reconhecimento (torre PL127/40, metrelhadoras de disparo remoto - RWS), a versão de comando (Comando e Controlo, Vigilância do Campo de Batalha, Ponto de Acesso Rápido, Controlo de Tiro de Artilharia, etc), até ao transporte de pessoal (8 soldados na versão alongada).

Se comprarem um carro de fábrica sem tecto de abrir e depois quiserem instalar um, garanto-vos que mais cedo ou mais tarde a água vai entrar no hábitáculo, e a garantia de fábrica perde-se; com os HUMMWE, foi quase a mesma coisa, quando precisámos deles, constatámos que não possuiam blindagem suficiente, e tratámos de a colocar (Plasan Israelita); logo mais vale optar por sistemas que nos possiblitem uma ampla opção de escolha de raiz (na construção) e que servim só para isso. Acho que as Panhard (VBL e VBR) actualmente oferecem um leque amplo de escolhas bastante satisfatório a nível de preço qualidade (se bem que a utilização práctica do VBR ainda não se tenha verificado) logo desde a sua construção / montagem. E depois é produto europeu. Os americas que arrastem e vendam os seus ao lamaçal que é o Iraque...

Cumprimentos.
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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« Responder #178 em: Junho 05, 2008, 11:11:59 pm »
Meu caro sturzas, correndo o risco de repetir-me:  :Bajular:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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« Responder #179 em: Junho 06, 2008, 09:58:14 am »
Caro Struzas, os M151 ainda eram usados em 2002 equipados com o sistema lança misseis TOW, uma história:
No 1º Bimec o sistema lança misseis TOW era baseado no M113 A2, contudo e para quem não sabe o 2ºBimec tem as suas origens no 2º Bimoto, ou seja Bimec Motorizado, que mais tarde é transferido de Abrantes para Santa Margarida, ou seja é um Bimec relativamente recente, contudo continuo achar que num Pelotão Anti-carro e num pelotão de Reconhecimento, a mobilidade, a camuflagem da sua posição bem como a reterida de posição rápida e eficiente torna-se imperativo o uso de veículos de rodas, o senhor não me vai dizer que um M113 qualquer que seja a sua derivação tem mais mobilidade e é mais silencioso do que neste caso um M151 ou um Hummer, sempre se usou veículos motorizados neste tipo de missoes, um M113 o ruído do seu motor é ouvido a cerca de 2km de distancia, a sua manobridade é muito baixa comparativo com um Hummer no qual o seu motor é ouvido a cerca de 300m, ou seja no raio de acção de um missil TOW que é de aproximadamente 4km, um veículo motorizado pode mto bem ataber um Blindado ou um CC sem que este note a sua presença, podendo um veículo motorizado sair do local em segurança, agora é muito mau não substituir os M151 pelos Hummer, ja que temos os veículos podemos usalos nas CAC dos Bimecs. Relembro mais uma vez que os Americanos usaram os Hummer a progredir no terreno conjuntamente com os Abrans, não é nenhuma novidade nacional, sempre se usou veículos motorizados na Brigada Mecanizada, o significado da Brigada Mecanizada Independente antiga BMI e não Brigada Mista Independente o nome não se tem haver com a utilização de veículos motorizados com os mecanizados, mas sim pela combinação dos sistemos de armas usados nessa Brigada, ou seja, CC, Artilharia de Campanha, Artilharia Anti-Aérea, Engenharia, Serviços, PE, Infantaria Mecanizada, isto sim era considerado Brigada Mecanizada independente actualmente BM, agora os veículos de reconhecimento e Anti-carro para além do M901 e M113 A2 para o anti-carro, sempre foi usado veículos motorizados no reconhecimento.
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