Bom.. está a ser interessante a vossa troca de ideias
Quanto à questão NBQ existem equipas NBQ treinadas para o efeito com formação actualizada na área.
Lembram-se há uns anos das ameaças de Anthrax?? Quem é que andava envolvido nisso? As Forças de segurança apoiadas por militares que tinham formação específica na área. (lacuna que depois as forças de segurança resolveram).
Um factor interessante a nivel de equipas EOD (Explosive Ordinance Disposal) os chamados inactivadores de engenhos explosivos, a PSP e a GNR formaram os seus primeiros elementos na área na Força Aérea e depois com bons meios financeiros evoluiram na área e em termos de equipamento e pessoal já estão ao nível das forças armadas.
Trafaria a questão o terramoto foi interessante de ler, porque para a semana vamos ter um exercicio nesse âmbito a nível nacional! Quem o irá superintender será a protecção civil, vamos ver os meios que vão ser escolhidos e depois poderemos dissertar um bocado.
Em relação aos procedimentos a adoptar em situações anómalas qualquer unidade da Força Aérea tem o que se chama Planos de Contingência para várias situações tipificadas. Não é porque só é fora do normal que fica tudo afltinho e empurram para o gajo de cima!! Nada disso. Além de que os procedimentos são revistos e acima de tudo são treinados e as Unidades no seu todo são postas à prova em avaliações de segurança a todos os níveis. Apesar da recorrente escassez de meios humanos temos de estar preparados para enfrentar diversas situações atípicas e em muitos desses planos há a interligação com as forças de segurança, há colaboração, tem sempre de haver quando necessário!
Em relação ao tópico propriamente dito não concordo de todo com a utilização de militares para acções de patrulhamento que estão no âmbito das forças de segurança. O principal motivo é a escassez de meios humanos para a gestão corrente nas Forças Armadas.
Depois se avançassem para isso, como é que seria gerido? Quem era nomeável? O pessoal pertencente às Polícias Militares? Há tantos contras que nem vale a pena enumerar, sem falar no mal estar que criaria nas forças de segurança, seria um voto de desconfiança para com eles. Mas lá está se em vez do Sócrates tivessemos um Berlusconi se calhar já veriamos isso suceder, mas em Portugal não creio.