Por outro lado, podemos entrar em questões "doutrinárias" e discutir para que é que serve o Estado e/ou como é que queremos que o Estado funcione...será que o Estado ao privatizar a segurança prisional não se estará a "demitir" das suas funções de soberania? E ao "demitir-se" dessas funções, não estará a "esvaziar" a sua própria razão de existir?
A soberania não pode ser privatizada.
A segurança, a justiça e forças armadas óbviamente não podem ser privatizadas (se bem que às vezes dá vontade disso!).
Mas se realmente se esvaziar e se o Estado deixar de prestar cada vez menos serviços, os impostos também deverão descer.
Concordo plenamente, soberania é do estado e impassível de transmitir a privados.
Há que manter a segurança pública e somente pública, outras que podem ser passadas aos privados. Neste caso é os serviços prisionais que estão na "corda bamba"
A segurança pública será sempre mantida pela existencia de Polícia, tribunais para aplicar leis e em ultimo caso, as forças armadas.
O uso de guardas privados para efeitos de segurança pode ser aplicado, tanto que até já o é, por exemplo nos jogos de futebol. Os "stewards" são seguranças privados normalmente, que desempenham um papel de assistente, um eufemismo para segurança. Claro que nesses mesmos jogos também existe policia..
Passando para materiais, esta realidade é mais evidente. Bancos&valores, e empresas em geral com guardas privados.
No meu pensamento aceito a privatização dos serviços prisionais, com talvez uma presença reduzida/simbólica de meios de segurança pública também. No entanto, somente conhecendo o "modelo de privatização" é que realmente poderia dizer se concordo ou discordo que se passe a privados.
No entanto, a não ser que o governo me apresente informação super-detalhada das vantagens que tal medida irá ter, eu continuo a preferir que os serviços prisionais estejam na alçada da segurança pública.