Programa de substituição do C-130

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1485 em: Abril 16, 2019, 10:49:22 am »
Para finalizar: a minha participação neste tópico terminou, salvo razão excepcional. Através de mensagens privadas nas várias redes sociais onde me encontro inscrito já fui por várias vezes insultado e enxovalhado por desde a primeira hora não estar de acordo com a vinda do KC-390 para a Força Aérea Portuguesa, e a surpresa mais desagradável foi mesmo a maioria ter partido de outros cidadãos nacionais. Não viro a cara à luta, mas pura e simplesmente já não estou para me chatear; fico lisonjeado se alguns pensam que a minha opinião carrega assim tanto peso junto de alguém ou de alguma instância, no entanto asseguro que quem possa estar a imaginar semelhante coisa vive comprovadamente no mundo da ficção.

Esta coisa da internet e fóruns é tudo muito bonito, mas depois há uns quantos que enchem o peito e pensam que podem fazer o que lhes dá na real gana. Infelizmente não é um caso isolado e tem a tendência a piorar. Eu já fui insultado na net por Portugueses, Espanhóis, Australianos, Brasileiros, etc.

Na vida "real" é raro ter qualquer tipo de problema seja quem com quem for e presumo que o mesmo aconteça-te.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1486 em: Abril 16, 2019, 02:21:16 pm »
Para finalizar: a minha participação neste tópico terminou, salvo razão excepcional. Através de mensagens privadas nas várias redes sociais onde me encontro inscrito já fui por várias vezes insultado e enxovalhado por desde a primeira hora não estar de acordo com a vinda do KC-390 para a Força Aérea Portuguesa, e a surpresa mais desagradável foi mesmo a maioria ter partido de outros cidadãos nacionais. Não viro a cara à luta, mas pura e simplesmente já não estou para me chatear; fico lisonjeado se alguns pensam que a minha opinião carrega assim tanto peso junto de alguém ou de alguma instância, no entanto asseguro que quem possa estar a imaginar semelhante coisa vive comprovadamente no mundo da ficção.

Esta coisa da internet e fóruns é tudo muito bonito, mas depois há uns quantos que enchem o peito e pensam que podem fazer o que lhes dá na real gana. Infelizmente não é um caso isolado e tem a tendência a piorar. Eu já fui insultado na net por Portugueses, Espanhóis, Australianos, Brasileiros, etc.

Na vida "real" é raro ter qualquer tipo de problema seja quem com quem for e presumo que o mesmo aconteça-te.

Primeiro só nos faltava perder a participação do CJ por outros não se saberem comportar... espero que continuemos a ter o privilégio da sua presença neste tópico.

Segundo o CdM tem razão... 90% do que acontece de mal no "ciberespaço" não aconteceriam em tertúlias "cara a cara" é nem é por medo, talvez não haja simplesmente tantos maus entendidos (e agressividade).   
 
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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1487 em: Abril 17, 2019, 11:01:48 am »
Ó diabo...  :mrgreen: :mrgreen: :-P ;)

https://nationalpost.com/news/rcaf-facing-problems-getting-enough-parts-for-c-130j-hercules-transport-planes-wheels-being-taken-from-older-aircraft?utm_source=skies-daily-news-news-from-the-web&utm_campaign=skies-daily-news&utm_medium=email&utm_term=news-news-from-the-web&utm_content=V1&fbclid=IwAR1yT7PQ-TPoRRsVKCBwP4WhhoqyvFFLYMvhbX_5vyX_d4ReiCwrLTc6wgU
Citar
RCAF facing problems getting enough parts for C-130J Hercules transport planes - wheels being taken from older aircraft
Canada operates 17 of the four-engine aircraft, which were first delivered from Lockheed Martin in 2010



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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1488 em: Abril 17, 2019, 01:35:25 pm »
Para finalizar: a minha participação neste tópico terminou, salvo razão excepcional. Através de mensagens privadas nas várias redes sociais onde me encontro inscrito já fui por várias vezes insultado e enxovalhado por desde a primeira hora não estar de acordo com a vinda do KC-390 para a Força Aérea Portuguesa, e a surpresa mais desagradável foi mesmo a maioria ter partido de outros cidadãos nacionais. Não viro a cara à luta, mas pura e simplesmente já não estou para me chatear; fico lisonjeado se alguns pensam que a minha opinião carrega assim tanto peso junto de alguém ou de alguma instância, no entanto asseguro que quem possa estar a imaginar semelhante coisa vive comprovadamente no mundo da ficção.

Esta coisa da internet e fóruns é tudo muito bonito, mas depois há uns quantos que enchem o peito e pensam que podem fazer o que lhes dá na real gana. Infelizmente não é um caso isolado e tem a tendência a piorar. Eu já fui insultado na net por Portugueses, Espanhóis, Australianos, Brasileiros, etc.

Na vida "real" é raro ter qualquer tipo de problema seja quem com quem for e presumo que o mesmo aconteça-te.

Primeiro só nos faltava perder a participação do CJ por outros não se saberem comportar... espero que continuemos a ter o privilégio da sua presença neste tópico.

Segundo o CdM tem razão... 90% do que acontece de mal no "ciberespaço" não aconteceriam em tertúlias "cara a cara" é nem é por medo, talvez não haja simplesmente tantos maus entendidos (e agressividade).   
 

El anonimato es el problema, si tuviéramos que identificarnos con nuestro nombre, apellidos y número de documento, pienso que los debates serían más educados con la persona que discrepa. También por desgracia el mundo camina hacia una actitud de un tremendo radicalismo, sin respeto por el adversario, sea este político o de fútbol, el que no piensa igual es el enemigo.
 
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Miguel

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1489 em: Abril 17, 2019, 05:09:12 pm »
Era preferivél ter 3 A400M de que 5/6 KC
Quando tinhamos os C130 no inicio dos anos 80, o complemento do C130 era o C212.
Agora temos os C295 que substituaram em forca e fazem trabalho dos C130.
Por isso 3 A400 para operaçoes de longo raio de accao era uma grande mais valia para as FFAA.
Agora que sabemos que nunca teremos NPL :mrgreen:
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1490 em: Abril 17, 2019, 08:52:55 pm »
Era preferivél ter 3 A400M de que 5/6 KC
Quando tinhamos os C130 no inicio dos anos 80, o complemento do C130 era o C212.
Agora temos os C295 que substituaram em forca e fazem trabalho dos C130.
Por isso 3 A400 para operaçoes de longo raio de accao era uma grande mais valia para as FFAA.
Agora que sabemos que nunca teremos NPL :mrgreen:

Só de pensar que o negocio era 3 por 300 Milhões €.
 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1491 em: Abril 18, 2019, 09:33:46 am »
Era preferivél ter 3 A400M de que 5/6 KC
Quando tinhamos os C130 no inicio dos anos 80, o complemento do C130 era o C212.
Agora temos os C295 que substituaram em forca e fazem trabalho dos C130.
Por isso 3 A400 para operaçoes de longo raio de accao era uma grande mais valia para as FFAA.
Agora que sabemos que nunca teremos NPL :mrgreen:

Os C295 fazem trabalho dos C130 onde?  Já comparou as diferenças operacionais de uma e outra aeronave? Uma coisa é complementar outra é substituir. Mas é normal quando não se compreende o conceito do LPD e se afirma que os NPO podiam ser mini-LPD... ::) ::)





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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1492 em: Abril 18, 2019, 10:02:45 am »
Aí tenho de discordar em absoluto consigo caro CG. A seguir essa linha de pensamento, nenhum país embarcaria no F-35, um projecto que nem é bom falar e vamos a ver se este acidente no Japão não é mais "uma falha" a ter que colocar a frota toda no chão e a fazer alguém pagar mais uns milhares de milhões para sanear a coisa.

Entendeu mal o que quis dizer pois também me fiz entender mal (é o mal dos telemóveis): o que quis dizer está obviamente ligado ao facto da opção C-130J ser comprovadamente menos complexa a muitos níveis do que a escolha pelo KC-390, tendo em conta os 42 anos de operação com o C-130H que a FAP possui; tal como o F-16V versus o F-35A, por exemplo. Caso contrário aquilo que referi seria um débil argumento, facilmente contrariável como se constatou. ;)

Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica e basta olhar para todo um leque de aquisições efectuadas em países tão dispares dentro da nossa Europa para o ver.


Quanto à opinião das tripulações e porque tem de ser novos procedimentos e toda essa "choradinha", com todo o respeito e sem sentido de ofender os operacionais, sabe quantas vezes eu ouço isso sempre que vou a um estaleiro ou unidade fabril no apoio à introdução de novos procedimentos, consumíveis, máquinas, etc, etc. A seguir a "opinião" dos soldadores & cia, ainda andava tudo a soldar a electrodo revestido.

Quanto ao primeiro ponto que adianta estamos ambos de acordo até porque é infelizmente uma realidade que salta cada vez mais à vista, porém num mundo ideal assim não deveria ser.

No que diz respeito ao segundo ponto: embora os militares obedeçam a ordens, eu não descuraria a sua opinião assim de forma tão ligeira, se me permite que diga. Percebo onde quer chegar, no entanto os militares (e neste caso em concretos as tripulações), estão muito longe de poder ser sequer equiparados a "soldadores & cia". É óbvio que irão trabalhar com afinco e zelo com a plataforma que lhes chegar às mãos, seja esta qual for, mas daí a comparar as opiniões de quem melhor do que nós conhecerá a realidade a "choradinho", é algo com o qual não posso concordar.

Compreendo e concordo que a opção pelos J seria menos complexa para a FAP, creio que ninguém poderá contestar isso.

Entendo perfeitamente que os militares obedecem a ordens e também que as opiniões dos militares aos diversos níveis devem ser ouvidas e tidas em consideração, mas sempre com o peso com que devem ser tomadas. É transversal a qualquer profissão (atenção que não considero o militar uma profissão, contudo) que qualquer introdução de novos equipamentos, procedimentos, etc, que obrigam a uma mudança mais profunda, levanta sempre uma natural resistência. E que a malta queixa-se sempre de algo. Poderiam dar o melhor equipamento deste mundo e mesmo assim haveria queixas e "anticorpos". Não estou com isto a desvalorizar de forma alguma os profissionais e se fui entendido dessa forma peço desculpa por não ter conseguido passar de forma clara o meu ponto.

Quanto a comparações entre pilotos e tripulações vs soldadores e cia, eu não levaria a coisa de forma tão leve. Na área industrial onde trabalho, qualquer soldador consegue facilmente renumerações bem acima de qualquer piloto e não estou a falar de pilotos militares mas sim de pilotos e comandantes de aviação civil e com níveis de responsabilidade que nada devem a ninguém e sim, ouço sempre a opinião deles e depois tomo as decisões que tenho de tomar, assumindo daí as responsabilidades que advêm.
 

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NVF

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1493 em: Abril 20, 2019, 11:35:15 pm »
The C-130 Hercules is the perfect airlifter

https://www.militarytimes.com/off-duty/military-culture/2018/01/24/the-c-130-hercules-is-the-perfect-airlifter/

Artigo longo que não cabe aqui na totalidade.
Talent de ne rien faire
 

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1494 em: Maio 04, 2019, 06:28:04 pm »
Disse que voltaria a este tópico apenas numa situação excepcional, e penso que assim se justifica.

Se esta noticia difundida pela Reuteurs e reproduzida pelo Cavok Brasil há poucas horas se confirmar como verídica, que justificação política poderá haver por parte do nosso Governo para avançar com esta aquisição? Vai António Costa querer associar o nosso país também à extrema-direita?

Citar
Brasil quer negociar venda do KC-390 para Hungria, Itália e Polônia
Por Fernando Valduga - 04/05/2019

(...) A escolha dos doís países - e também da Itália, incluída nesse primeiro roteiro europeu do chanceler - passa pela afinidade ideológica com nações hoje comandadas por grupos de extrema-direita. Mas, segundo a fonte, inclui a oportunidade comercial em países que precisam ampliar o gasto na área de defesa. (...)

(...) Essa é a primeira visita do chanceler a europa e deixa de lado parceiros comerciais mais tradicionais do Brasil, como Espanha, Alemanha e até Portugal. A fonte admite que existe não apenas uma motivação comercial, mas também uma questão de afinidade política. "A escolha dos países está ligada a afinidade de questões políticas. Está atenta a uma visão de mundo, mas também foi motivada por uma visão político-comercial", disse a fonte.

Há cerca de duas semanas, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) - filho do presidente Jair Bolsonaro e presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara - esteve na Itália e na Hungria para encontros com primeiro-ministro, Viktor Órban, e com o vice-premiê italiano Matteo Salvini, com a intenção explícita de "afinar o discurso" da nova direita mundial. O próprio presidente já manifestou a intenção de visitar os três países no segundo semestre deste ano.

https://www.cavok.com.br/blog/brasil-quer-negociar-venda-do-kc-390-para-hungria-italia-e-polonia/
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Pedro Monteiro

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1495 em: Maio 04, 2019, 10:01:46 pm »
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Se esta noticia difundida pela Reuteurs e reproduzida pelo Cavok Brasil há poucas horas se confirmar como verídica, que justificação política poderá haver por parte do nosso Governo para avançar com esta aquisição? Vai António Costa querer associar o nosso país também à extrema-direita?
Um bom uso de ironia, sim senhor. Agora um pouco mais a sério, a Itália e a Polónia seriam excelentes - e valiosos - mercados NATO para viabilizar o projecto, reduzir custos operacionais, etc. O resto é a triste política interna brasileira que, como está, ganha por vários pontos ao circo a que assistimos esta semana em São Bento.

Para centrar o debate no que interessa - o avião - sugiro lerem o artigo que a Aviation Week destaca na sua mais recente caoa:
http://m.aviationweek.com/defense/pilot-report-putting-embraer-s-kc-390-through-its-pace

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
« Última modificação: Maio 04, 2019, 10:06:04 pm por Pedro Monteiro »
 
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typhonman

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1496 em: Maio 04, 2019, 10:53:26 pm »
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Se esta noticia difundida pela Reuteurs e reproduzida pelo Cavok Brasil há poucas horas se confirmar como verídica, que justificação política poderá haver por parte do nosso Governo para avançar com esta aquisição? Vai António Costa querer associar o nosso país também à extrema-direita?
Um bom uso de ironia, sim senhor. Agora um pouco mais a sério, a Itália e a Polónia seriam excelentes - e valiosos - mercados NATO para viabilizar o projecto, reduzir custos operacionais, etc. O resto é a triste política interna brasileira que, como está, ganha por vários pontos ao circo a que assistimos esta semana em São Bento.

Para centrar o debate no que interessa - o avião - sugiro lerem o artigo que a Aviation Week destaca na sua mais recente caoa:
http://m.aviationweek.com/defense/pilot-report-putting-embraer-s-kc-390-through-its-pace

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

O Charlie Jaguar tem alguma razão no que disse, no entanto não vejo os países a não comprar o KC-390, por causa da política de "extrema" do Jair ( mas ele foi eleito pelo povo né?)

No entanto, acho muito pouco provável que a Polónia e a Itália comprem o KC, primeiro a Polónia está virada para os EUA e Europa, nas suas compras e a Itália já opera e está muito satisfeita com os C-130J.

O KC ainda vai ter muito a provar, no entanto nós, os tugas já vamos de cabeça para o projeto (mas secalhar ainda acontece o mesmo que ao A-400M e ao NH-90) os programas cooperativos onde o tuga se mete, só dá asneira.

Cumprimentos,
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1497 em: Maio 04, 2019, 11:29:39 pm »
O KC ainda vai ter muito a provar, no entanto nós, os tugas já vamos de cabeça para o projeto (mas secalhar ainda acontece o mesmo que ao A-400M e ao NH-90) os programas cooperativos onde o tuga se mete, só dá asneira.

Sim, e não duvido que haja necessidade de corrigir falhas no desenvolvimento. Mas nenhum projecto de excelência - o F-35,o A-400M, o NH-90, apenas para citar alguns - pode existir sem eles. A aposta no KC-390 é também uma aposta na indústria aeronáutica nacional, um dos poucos sectores da indústria de defesa que nos resta. Com um mercado potencial de mais de mil aviões, e sem outro concorrente ocidental para além do C-130J na sua categoria e preço, o KC-390 pode vir a ser uma aposta feliz da nossa indústria e classe política. Eu envergonhar-me-ia de uma classe política que desperdiça-se o potencial de tal projecto. Nos últimos anos, andei a financiar com os meus impostos a aposta (arriscada) de Haia em dois dos programas que referi ainda agora e nunca me ocorreu que fosse dinheiro mal gasto.

Estes anos todos a trabalhar fora de Portugal, ensinaram-me a relativizar se o KC-390 vem dos tempos da extrema-esquerda de Lula e agora é uma das bandeiras da extrema-direita de Bolsonaro. Não quero saber disso para nada. Nem o Paulo Portas teve esses pergaminhos em relação à Venezuela. Nos países em que trabalhei e paguei impostos com gosto, o Estado usa todos os meios, incluindo aquisições militares, para manter e desenvolver a economia nacional. Por vezes faz negócios com países pouco recomendáveis e outras aposta em meios novos e por testar. É assim que deve ser. A menos que achem que o herói dos Lusíadas é o Velho do Restelo...

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
« Última modificação: Maio 04, 2019, 11:47:44 pm por Pedro Monteiro »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1498 em: Maio 04, 2019, 11:35:23 pm »
Só para corrigir o link do artigo da Aviation Week

https://m.aviationweek.com/defense/pilot-report-putting-embraer-s-kc-390-through-its-paces

Para ser lido por inteiro é necessário registo.
Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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Victor Fukushima

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1499 em: Maio 05, 2019, 07:45:20 pm »
Fiquem atentos por aí, a pressão por aqui é grande para que toda a Embraer se concentre entre dois países: Brasil e Estados Unidos.

Argentina e República Checa não contam, não são considerados, e talvez o que existe em  Portugal entre num período de lento desmonte. Gente da Boeing silenciosamente age para isso.
 
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