Espaço

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Re: Espaço
« Responder #120 em: Julho 20, 2011, 10:38:52 am »
A Missão Dawn, chegou no passado dia 15 ao Asteróide Vesta, a primeira sonda a entrar em órbita de um corpo na cintura de asteroides entre Marte e Júpiter. A missão apenas vai iniciar a missão cientifica a partir do momento em que a órbita da sonda Dawn estiver estabilizada, a sonda Dawn vai permanecer em Vesta por 1 ano, deslocando-se depois para o Planeta anão Ceres, de onde, muito provavelmente, já não se conseguirá deslocar devido á quantidade de combustível disponível e a forte gravidade de Ceres.

Citar

NASA Dawn Spacecraft Returns Close-Up Image of Asteroid Vesta

News Release: 2011-213
First image obtained by NASA's Dawn spacecraft after successfully entering orbit around Vesta


July 18, 2011 - PASADENA, Calif. -- NASA's Dawn spacecraft has returned the first close-up image after beginning its orbit around the giant asteroid Vesta. On Friday, July 15, Dawn became the first probe to enter orbit around an object in the main asteroid belt between Mars and Jupiter.

The image taken for navigation purposes shows Vesta in greater detail than ever before. When Vesta captured Dawn into its orbit, there were approximately 9,900 miles (16,000 kilometers) between the spacecraft and asteroid. Engineers estimate the orbit capture took place at 10 p.m. PDT Friday, July 15 (1 a.m. EDT Saturday, July 16).

Vesta is 330 miles (530 kilometers) in diameter and the second most massive object in the asteroid belt. Ground- and space-based telescopes have obtained images of Vesta for about two centuries, but they have not been able to see much detail on its surface.

"We are beginning the study of arguably the oldest extant primordial surface in the solar system," said Dawn principal investigator Christopher Russell from the University of California, Los Angeles. "This region of space has been ignored for far too long. So far, the images received to date reveal a complex surface that seems to have preserved some of the earliest events in Vesta's history, as well as logging the onslaught that Vesta has suffered in the intervening eons."

Vesta is thought to be the source of a large number of meteorites that fall to Earth. Vesta and its new NASA neighbor, Dawn, are currently approximately 117 million miles (188 million kilometers) away from Earth. The Dawn team will begin gathering science data in August. Observations will provide unprecedented data to help scientists understand the earliest chapter of our solar system. The data also will help pave the way for future human space missions.

After traveling nearly four years and 1.7 billion miles (2.8 billion kilometers), Dawn also accomplished the largest propulsive acceleration of any spacecraft, with a change in velocity of more than 4.2 miles per second (6.7 kilometers per second), due to its ion engines. The engines expel ions to create thrust and provide higher spacecraft speeds than any other technology currently available.

"Dawn slipped gently into orbit with the same grace it has displayed during its years of ion thrusting through interplanetary space," said Marc Rayman, Dawn chief engineer and mission manager at NASA's Jet Propulsion Laboratory in Pasadena, Calif. "It is fantastically exciting that we will begin providing humankind its first detailed views of one of the last unexplored worlds in the inner solar system."

Although orbit capture is complete, the approach phase will continue for about three weeks. During approach, the Dawn team will continue a search for possible moons around the asteroid; obtain more images for navigation; observe Vesta's physical properties; and obtain calibration data.

In addition, navigators will measure the strength of Vesta's gravitational tug on the spacecraft to compute the asteroid's mass with much greater accuracy than has been previously available. That will allow them to refine the time of orbit insertion.

Dawn will spend one year orbiting Vesta, then travel to a second destination, the dwarf planet Ceres, arriving in February 2015. The mission to Vesta and Ceres is managed by JPL for the agency's Science Mission Directorate in Washington. Dawn is a project of the directorate's Discovery Program, which is managed by NASA's Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala.

UCLA is responsible for Dawn mission science. Orbital Sciences Corp. of Dulles, Va., designed and built the spacecraft. The German Aerospace Center, the Max Planck Institute for Solar System Research, the Italian Space Agency and the Italian National Astrophysical Institute are part of the mission's team.

To view the image and obtain more information about the Dawn mission, visit: http://www.nasa.gov/dawn and http://dawn.jpl.nasa.gov/

To follow the mission on Twitter, visit: http://www.twitter.com/NASA_Dawn.

Priscilla Vega 818-354-1357
Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif.
dwayne.c.brown@nasa.gov


This is the first image obtained by NASA's Dawn spacecraft after successfully entering orbit around Vesta. Image credit: NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA
Full Image and Caption
Enhanced View

E para perceberem o tamanho de este Asteróide (o termo correcto é proto-planeta)


Bolas, as fotos ficaram cortadas, façam ver imagem para as ver completas ou então vão a http://dawn.jpl.nasa.gov/ para mais informações.

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Cabeça de Martelo

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Re: Espaço
« Responder #121 em: Julho 26, 2011, 03:30:10 pm »
Isto é o substituto do Space Shuttle?!  :shock:

 



7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #122 em: Julho 27, 2011, 11:30:39 pm »
Estação Espacial Internacional será afundada no mar após 2020




A Estação Espacial Internacional terá o mesmo destino que a estação Mir e será afundada no mar depois de 2020, anunciou hoje Vitali Davidov, vice-director da Agência Espacial da Rússia (Roscosmos).

"Teremos que afundar a Estação Espacial Internacional depois de se esgotar a sua vida útil. Não poderemos deixá-la em órbita, é um objecto demasiado complexo e pesado. Pode originar muito lixo", declarou Davidov, numa entrevista publicada no site da Roscosmos.

O vice-director confirmou que a estação orbital estará em funcionamento até 2020, tal como está estipulado nos acordos assinados com outras potências espaciais.

"Acordámos com os nossos parceiros que a estação estará operativa até 2020. No início, a sua vida útil foi calculada em 15 anos. Já passaram 13 anos desde 1998 e é evidente que a estação não esgotou o seu potencial", explicou Davidov.

Ao comentar a possível construção de uma nova estação espacial, o funcionário revelou que essa opção está a ser estudada.

"Há várias opções. Pode-se, por exemplo, não se criar uma estação, mas utilizar directamente a Lua ou Marte", considerou Davidov, acrescentando, porém, que essa possibilidade é pouco provável, porque "há muitas tarefas a realizar no espaço cósmico em torno da Terra".

O porta-voz da Roscosmos anunciou também o início da preparação de uma missão científica russa a Fobos, uma lua de Marte.

O foguetão que transportará a estação interplanetária Fobos-Grunt deverá partir do Cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão, em Novembro de 2011.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Espaço
« Responder #123 em: Julho 31, 2011, 04:46:01 pm »
Isolamentos térmicos para o espaço made in Portugal


Há uma empresa portuguesa que produz isolamentos térmicos para tudo o que voa no espaço, entre outros produtos e serviços, e que exporta 100%. Nasceu em 2007 e tem aumentado o seu volume de negócios a cada ano. Em 2011, a HPS Portugal (HPS P), sediada no Porto, deverá facturar 600 mil euros. «Em Portugal, ninguém faz o que nós fazemos. Na Europa, são apenas duas as empresas que fabricam isto de forma dedicada, mas nós beneficiamos com a crise, porque as grandes empresas de produção de satélites fizeram desaparecer algumas áreas e esta foi uma delas. E nós somos mais competitivos», explicou ao SOL Pedro Portela, sócio-gerente da empresa.

A criação da HPS Portugal resultou de um projecto de investigação do INEGI – Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, onde Portela trabalhava, com a empresa alemã High Performance Space Structure Systems (HPS). Inicialmente, o capital social da empresa estava distribuído por estas duas entidades; hoje, Pedro Portela, então único colaborador, detém 15% do ‘bolo’.

«Esse projecto correu muito bem e uma vez, durante um jantar, falávamos de oportunidades de negócio no sector espacial em Portugal e constatámos que não havia nenhuma empresa a trabalhar na área dos compósitos, estruturas, mecânica e trabalhos específicos para a ESA [Agência Espacial Europeia]». Os responsáveis do INEGI e o engenheiro mecânico passaram «um ano a amadurecer a ideia» antes de avançar para o mercado.

O negócio da HPS Portugal distribui-se por três ramos de actividade, todos relacionados com o espaço: investigação e desenvolvimento de tecnologia para a ESA, projectos para a indústria, para integração em produto final e serviços de engenharia para outras empresas.

Os projectos para a ESA «são projectos à factura», explica o empreendedor. «A ESA lança regularmente anúncios de oportunidades que visam dar resposta a problemas concretos que a agência e o programa espacial europeu identificam». Um dos projectos que a HPS está a desenvolver para a Agência Espacial Europeia é um material especial «para escudos na área da protecção térmica para reentrada de veículos que vão a Marte». É um projecto de cinco anos que termina agora em 2011.

 
Soluções feitas à medida

Os projectos para a indústria representam 60% do volume de negócios e a HPS ‘mãe’, que produz antenas e sistemas de telecomunicações para integrar em satélites e tem sede em Munique, é o seu cliente principal. «Não nos passou pela cabeça que a área dos isolamentos térmicos fosse um nicho tão interessante», confessa Portela.

A empresa sediada no INEGI transforma «filmes de plástico em isolamentos térmicos». O mesmo material é utilizado, por exemplo, na emergência médica, nas mantas com que os paramédicos embrulham as vítimas de uma catástrofe ou acidente para evitar que estas entrem em choque térmico.

«Fazemos as provas, como os alfaiates. Recebemos um primeiro modelo em 3D, fazemos o projecto em computador, imprimimos e vamos lá, ao cliente, fazer o que chamamos de fit check. Depois, fazemos também a integração final», conta Pedro Portela.

A empresa também faz caixas de transporte para os equipamentos que voam no espaço. Estas peças são «porcelana chinesa, manobradas por várias pessoas, devendo ser transportadas em condições de «humidade controlada» e com «sistema anti-choques». São estrututas feitas à medida.

A HPS P tem cinco funcionários e, quando é necessário, recorre a dois colaboradores do CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, em Famalicão.

Um dos serviços de engenharia que a HPS Portugal presta é a criação de manuais para testes de equipamentos e materiais que vão voar no espaço. «Tudo o que voa no espaço tem de ser testado, testado, testado. Alguns testes estão estandardizados, outros não. E nós somos subcontratados por outras empresas para escrevermos um manual para executar esses testes e para os executarmos também», esclarece o gestor.

A HPS Portugal tem projectos em curso desde a sua criação no valor de 2 milhões de euros. Em 2008 facturou 122 mil euros; em 2009 registou 326 mil e no ano passado chegou aos 432 mil. «Até ao final de Agosto vamos apresentar propostas de projectos industriais cujo valor pode chegar ao milhão de euros», avança. Se estas candidaturas foram aprovadas, diz, a empresa terá de «pensar em investir», mas com parcimónia. «Trabalhamos para o espaço mas sempre com os pés bem assentes na terra», remata Pedro Portela.

SOL
 

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Re: Espaço
« Responder #124 em: Agosto 02, 2011, 01:15:37 am »
NASA prepara-se para lançar sonda espacial Juno


A NASA vai lançar, na próxima sexta-feira, a sonda de exploração espacial Juno para estudar a formação do planeta Júpiter e tirar conclusões sobre os planetas com a mesma composição. Alimentada por energia solar, a sonda que custou 1,1 mil milhões de dólares (763 milhões de euros), deve iniciar a odisseia de cinco anos em direcção ao maior planeta do sistema solar.

O objectivo é descobrir a quantidade de água no planeta, o que motiva os enormes campos magnéticos deste e se existe um núcleo sólido sob a sua atmosfera densa e quente.

"Se queremos compreender de onde vimos e como se formam os planetas, é Júpiter que devemos estudar porque é este que detém o segredo", disse Scott Bolton, investigador do programa científico Juno.

"Queremos conhecer a lista de ingredientes. Queremos descobrir a receita de formação destes planetas”, indicou ainda o cientista.

Em 1989, a Nasa lançou a sonda Galileo, que entrou na órbita de Júpiter em 1995 e se desintegrou em 2003. Outros engenhos espaciais da Nasa, como o Voyager 1 e 2, Ulysses e New Horizons também estudaram o quinto planeta do sistema solar.

Mas desta vez, o Juno irá mais perto do que algum outro já foi, indicou o especialista. "Ficaremos a apenas cinco mil quilómetros do planeta", acrescentou. Além de Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno também são considerados planetas gasosos.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #125 em: Agosto 03, 2011, 09:17:39 pm »
Seca no Texas faz aparecer peça do Columbia oito anos depois



Uma peça do vaivém Columbia, que se desintegrou em 2003 durante a reentrada terrestre, foi encontrada num lago no Texas, que secou devido às temperaturas quentes nesta região dos Estados Unidos tem sofrido durante as últimas semanas.

A peça é um tanque esférico com um metro de diâmetro que caiu num lago que perdeu três metros de altura de água devido à seca. «Há uma área anormalmente grande do lago que costuma estar debaixo de água e agora ficou exposta», disse o sargento Greg Sowell, da cidade Nacogdoches, que também dá o nome ao lago, citado pela Reuters.

O tanque fazia parte do sistema eléctrico do Columbia, que continha hidrogénio ou oxigénio líquido. O vaivém desintegrou-se ao retornar à Terra em 2003, causando a morte dos sete astronautas a bordo. Os destroços espalharam-se por 1200 quilómetros, nos estados do Texas e Louisiana.

A NASA anunciou, entretanto que pretende lançar um projecto para encontrar as peças do Columbia que ainda estão espalhadas.

A Bola
 

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Re: Espaço
« Responder #126 em: Agosto 05, 2011, 02:12:21 pm »
NASA anuncia evidência de água líquida em Marte


A Nasa (agência espacial americana) confirmou na quinta-feira ter fortes evidências da existência de água líquida na superfície de Marte. Os dados foram recolhidos pela sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) durante os meses mais quentes do planeta vermelho.
«[A descoberta] reafirma Marte como um importante destino para a exploração humana no futuro», comentou o administrador da Nasa, Charles Bolden.

A água líquida, que seria salgada, aparece em encostas voltadas para o hemisfério sul de Marte - a existência de água congelada próximo à superfície, em diversas regiões do planeta, já havia sido anunciada antes.

De cor enegrecida, a substância foi vista durante a Primavera e o Verão. No Inverno, tornou-se menos visível. E voltou a surgir na Primavera seguinte.

«As linhas escuras são diferentes de outros tipos de recursos [encontrados] nas encostas marcianas», disse o cientista Richard Zurek, do projecto JPL (Laboratório de Propulsão a Jato, da Nasa, sigla em inglês), em Pasadena, Califórnia.

«Repetidas observações mostram que [elas] se estendem cada vez mais para baixo com o tempo, durante o aquecimento da temporada.»

Segundo Alfred McEwen, da Universidade do Arizona e principal autor de um estudo sobre o assunto publicado na revista Science, o fluxo não é negro por estar húmido, mas por outras razões ainda desconhecidas.

Alguns aspectos das observações feitas pela sonda intrigam os cientistas, mas o facto de a água ser salgada reforçaria a hipótese de o solo marciano conter o líquido.

Nas estações mais quentes, a temperatura local subiria acima do ponto de congelamento e a água escorreria sob uma fina camada de poeira, encosta abaixo.

Depósitos salinos na superfície marciana eram abundantes no passado, e estudos recentes sugerem que eles ainda se formariam de modo mais limitado em algumas áreas.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #127 em: Agosto 05, 2011, 02:21:07 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Espaço
« Responder #128 em: Agosto 10, 2011, 02:45:19 pm »
Cientistas propõem limpeza espacial com «satélite gari»


Um grupo de cientistas propôs o que, segundo alguns, talvez seja uma solução viável para a acumulação crescente de lixo em órbita em torno da Terra. A ideia envolve o lançamento de um satélite que se acoplaria aos objectos - fragmentos de foguetes usados e outros detritos - e os equiparia com um motor propulsor. O motor levaria o objecto em direcção à atmosfera da Terra, onde ele se desintegraria.

Os autores dizem que o esquema, descrito num artigo publicado na revista científica Acta Astronautica, poderia remover, de forma relativamente barata, entre cinco e dez objectos do espaço por ano. O problema é sério e pode agravar-se. Mais de 17 mil objectos orbitam a Terra hoje.

Os maiores entre eles podem, ao chocar com outros objectos, desintegrar-se, gerando milhares de objectos menores.

«Na nossa opinião, o problema é um grande desafio e é urgente (que encontremos uma solução)», disse Marco Castronuovo, investigador da Agência Espacial Italiana, um dos autores da proposta.

«O momento de agir é agora. Com a passagem do tempo, teremos de remover mais e mais fragmentos», disse Castronuovo à BBC.

Em 2007, a China apresentou ao mundo um sistema anti-satélite criado para destruir satélites desactivados. Para demonstrar o funcionamento da tecnologia, os chineses destruíram um dos seus próprios satélites. A operação produziu, no entanto, outros dois mil fragmentos.

O que os cientistas temem é uma espécie de reacção em cadeia, a chamada Síndrome de Kessler (baptizada assim em referência ao cientista da Nasa que descreveu o fenómeno pela primeira vez, em 1978).

Como parte do fenómeno, fragmentos chocam com outros fragmentos que, por sua vez, chocam com mais detritos, gerando uma nuvem de objectos que tornaria inúteis grandes porções da órbita da Terra.

Os detritos representam um risco não apenas para outros satélites, mas também para a Estação Espacial Internacional e missões espaciais tripuladas.

O estudo de Castronuovo identificou mais de 60 objectos em órbita a cerca de 850 km de distância da Terra, dois terços deles pesam mais de três toneladas cada um e muitos movem-se a uma velocidade aproximada de 7,5 km por segundo.

Entre os objectos maiores, a grande maioria é composta de pedaços de foguetes usados. Segundo Castronuovo, é por eles que a limpeza deveria começar.

«É difícil do ponto de vista político. Muitos desses objectos pertencem a nações que não querem cooperar ou não permitem acesso aos seus objectos, mesmo que estejam no fim da sua vida operacional», explicou o cientista. «E não existe um regulamento internacional sobre quem deveria remover os objectos que são deixados no espaço».

«Se começarmos a concentrar-nos nos fragmentos de foguetes usados - que não contêm equipamento confidencial a bordo - não seria problema para o proprietário dar permissão para a sua remoção».

Castronuovo propõe um esquema no qual pequenos satélites são lançados em missões de sete anos. Cada um é equipado com dois braços robóticos. Um braço intercepta um pedaço de foguete ou satélite desactivado ou quebrado e segura-o. Outro fixa no objecto um motor propulsor que levará o fragmento para fora da órbita.

Completada a operação, o satélite libertaria o fragmento, seguindo em direcção ao próximo.

Lusa
 

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Re: Espaço
« Responder #129 em: Agosto 11, 2011, 01:52:57 pm »
Citar
A 9 de Agosto, o robô - do tamanho de um carrinho de golfe – chegou à borda da cratera Endeavour, a um local chamado Spirit Point, depois de ter percorrido 21 quilómetros desde a cratera Vitória, onde se encontrava, noticiou a NASA.

“A NASA continua a escrever capítulos notáveis na história da exploração espacial com novas descobertas em Marte”, comentou o administrador da agência, Charles Bolden, em comunicado.

A cratera Endeavour tem 22 quilómetros de diâmetro, sendo 25 vezes maior do que a cratera Vitória. Os cientistas esperam conseguir observar rochas e solos mais antigos do que aqueles estudados pelo robô durante os seus primeiros sete anos em Marte.

De facto, a cratera Endeavour tem sido eleita como um destino para o robô, desde que a sonda Mars Reconnaissance Orbiter detectou minerais em argilas que se terão formado num período mais quente e húmido do planeta. “Em breve teremos oportunidade para ter amostras de um tipo de rochas que os robôs ainda não recolheram”, comentou Matthew Golombek, membro da equipa responsável pelo Opportunity. “Encontrar minerais argilosos formados em condições húmidas pode dar-nos pistas importantes sobre um ambiente potencialmente habitável, que pode ter sido muito diferente do ambiente que deu origem às rochas que existem nas planícies” do planeta.

Citar
A circunferência equatorial da Terra é de 40.075.017 quilómetros; a circunferência meridional (norte-sul) é cerca de 67 quilómetros menor. Como o Falcon Hypersonic Technology Vehicle 2 (Falcon HTV-2) está feito para voar a um máximo de 21 mil quilómetros por hora, consegue fazer metade do planeta em menos de uma hora.

O Falcon HTV-2 é lançado com o recurso a um foguetão, às 15h00 de Lisboa, a partir da base da Força Aérea em Vandenberg, Califórnia. O que se pretende é avaliar a resistência do aparelho às temperaturas muito elevadas a que é sujeito àquela velocidade: dois mil graus Celsius. É superior ao ponto de fusão do aço, nota o britânico The Guardian.

A Agência de Projectos de Investigação Avançada da Defesa norte-americana, que está a desenvolver o Falcon desde 2003, já fez todos os testes possíveis em laboratório. Mas os túneis de vento conseguem apenas simular uma velocidade de 18.300 quilómetros por hora. Falta observar o comportamento do avião nas condições para que foi construído.

A pergunta é: será que continua a voar à velocidade máxima? Afinal, esta é cerca de 20 vezes a velocidade do som. Mais: como funcionará o sistema de navegação, que controla a trajectória do aparelho. Em Abril do ano passado, data do primeiro teste do género, o voo foi abortado após 139 segundos, depois de o computador de bordo ter detectado uma anomalia.

O Falcon HTV-2 voa 100 quilómetros acima da linha do mar, na linha de Kárman, que define o limite entre a atmosfera terrestre e o espaço exterior. É a essa altitude que o foguetão é largado e o avião arranca para o seu voo hipersónico no regresso à Terra.

O lançamento não será emitido em directo, em vídeo, mas é possível acompanhar os progressos do teste no Twitter.

http://www.publico.pt/
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Espaço
« Responder #130 em: Agosto 11, 2011, 01:55:11 pm »
para quem quiser seguir o lançamento do novo veículo

https://twitter.com/#!/DARPA_News
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Agostinho da Silva
 

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Re: Espaço
« Responder #131 em: Agosto 12, 2011, 06:34:39 pm »
Ajuda de Jodie Foster reabre SETI


Depois de quatro meses parado devido a problemas financeiros, o programa SETI, que protagoniza a busca por inteligência extraterrestre, está de volta - com uma pequena ajuda de Jodie Foster.

A estrela de "Contacto", filme onde a própria comunica com uma civilização extraterrestre através deste programa, publicitou uma campanha que decorreu na Web, com vista a angariar fundos para o projecto.

Em apenas 45 dias foram angariados mais de 140 mil euros. Dinheiro suficiente para que 'aqueles que acreditam' continuarem a pesquisar os céus por, pelo menos, mais cinco meses.

Tom Pierson, o dirigente do instituto, disse à Forbes que espera conseguir garantir mais fundos para a expansão do projecto, que poderá usar as forças aéreas americanas para, durante o dia, "procurar objectos em órbita, que, de outra forma, poderiam representar uma ameaça para a Estação Espacial Internacional e o outros satélites".

O projecto da SETI tem por objectivo analisar o máximo de sinais de rádio captados por radiotelescópios terrestres, partindo da ideia de que se existe alguma outra forma de vida inteligente no universo, esta tentará comunicar com outras formas de vida através de ondas electromagnéticas (sinais de rádio), pois estas representam a forma de transmissão de informação mais rápida conhecida.

DN
 

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Re: Espaço
« Responder #132 em: Agosto 19, 2011, 11:33:09 pm »
Satélite russo perdeu-se no Espaço


O novo satélite de comunicações «Ekspress-AM4», lançado na madrugada de hoje do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, não atingiu a órbita programada, segundo anunciaram agências russas. “Depois da quarta ligação do bloco de lançamento, o bloco orbital deixou de enviar informação de telemetria”, noticiou a ITAR-TASS, acrescentando que se desconhece o paradeiro do satélite.

Segundo uma fonte citada pela Interfax, os especialistas ainda esperam que apenas se tenha tratado de uma avaria no transmissor de informação de telemetria e que o voo do satélite esteja a decorrer normalmente.

Caso se venha a confirmar a perda do satélite, tratar-se-á de um sério revês neste campo, pois o «Ekspress-AM4» era o satélite russo mais potente e mais moderno. “Quanto aos seus parâmetros no campo das telecomunicações, trata-se de um êxito não só para a Rússia, mas também para todo o mundo”, declarou, no momento da partida, Igor Schegolev, ministro das Comunicações da Rússia.

Segundo Schegolev, o satélite devia garantir um amplo leque de serviços no campo das telecomunicações, nomeadamente “a transmissão de programas televisivos digitais para o Extremo Oriente da Rússia e Internet via satélite”.

Foi também anunciado que Moscovo pretende, este ano, lançar cinco ou seis satélites do sistema GLONASS, concorrente do GPS norte-americano. Em Dezembro do ano passado, a queda de três destes, no Oceano Pacífico, levou à demissão dos dirigentes da Agência Espacial da Rússia.

Ciência Hoje
 

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Re: Espaço
« Responder #133 em: Agosto 20, 2011, 04:39:12 pm »
European Space Agency Plans to Team Up with Russia for the First Manned Mission to Mars

If it’s a space race the Russians want, a space race they shall have. But et tu, Europe? Russian news outlet Ria Novosti is reporting that the European Space Agency (ESA), long the ally of Cold War champion NASA, is teaming with Russia on a joint manned mission to Mars, and that their crew will be the first to set foot on the Red Planet.

At a press briefing at an air show in Russia this week, ESA chief Jean-Jacques Dordain said the ESA and Roskosmos will “carry out the first flight to Mars together.” Apparently a major catalyst in this decision is the ongoing success of the Mars500 project, in which a six-member simulated crew is undergoing a 520-day isolation experiment simulating the long trip to and from Mars. Russia’s Institute of Biomedical Problems is heading Mars500--which “returns to Earth” in November--but the ESA is closely participating.

Dordain stopped short of declaring a timetable for such a mission, or on whose spacecraft the joint mission will ride. But he did set the stage for another epic, decades-long scientific struggle between two great world powers. So who will set foot on Mars first, the U.S. or Russia and its European partners?

Somewhere, a group of Chinese scientists is laughing.

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7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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HSMW

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Re: Espaço
« Responder #134 em: Agosto 20, 2011, 05:43:51 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
European Space Agency Plans to Team Up with Russia for the First Manned Mission to Mars

If it’s a space race the Russians want, a space race they shall have. But et tu, Europe? Russian news outlet Ria Novosti is reporting that the European Space Agency (ESA), long the ally of Cold War champion NASA, is teaming with Russia on a joint manned mission to Mars, and that their crew will be the first to set foot on the Red Planet.

At a press briefing at an air show in Russia this week, ESA chief Jean-Jacques Dordain said the ESA and Roskosmos will “carry out the first flight to Mars together.” Apparently a major catalyst in this decision is the ongoing success of the Mars500 project, in which a six-member simulated crew is undergoing a 520-day isolation experiment simulating the long trip to and from Mars. Russia’s Institute of Biomedical Problems is heading Mars500--which “returns to Earth” in November--but the ESA is closely participating.

Dordain stopped short of declaring a timetable for such a mission, or on whose spacecraft the joint mission will ride. But he did set the stage for another epic, decades-long scientific struggle between two great world powers. So who will set foot on Mars first, the U.S. or Russia and its European partners?

Somewhere, a group of Chinese scientists is laughing.

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Já lá devíamos estar à 10 anos! Europa e Rússia... seria interessante se o Brasil se quisesse juntar.
Será que a China tem pedalada para tantos adversários?
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