Sector Naval

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #90 em: Novembro 16, 2012, 09:16:28 am »
A Martifer entrou na corrida à construção de navios-hotel para a companhia americana de cruzeiros Viking River Cruises, cujos responsáveis visitaram já os estaleiros da Navalria, em Aveiro. "E ficaram bem impressionados", garantiu o presidente Douro Azul.
Mário Ferreira, dono da maior operadora portuguesa de cruzeiros fluviais, está a capitalizar o seu prestígio junto das operadoras turísticas internacionais para “trazer para Portugal a construção de navios”.



No caso da americana Viking River Cruises, que contratualizou com a Douro Azul a ocupação dos dois navios-hotel da empresa portuguesa que serão construídos pela Martifer, Ferreira apadrinhou uma visita de gestores da Viking aos estaleiros navais dos irmãos Martins, em Aveiro. “Eles ficaram bem impressionados”, garantiu o empresário.



Ferreira adiantou que a Viking “opera 30 navios e vai investir na construção de mais 10”, pelo que está empenhado “em trazer a construção de alguns para cá”, se possível para os estaleiros da Navalria, a empresa do grupo do seu “parceiro e amigo” Carlos Martins.



Já o presidente da Martifer, que esta quinta-feira firmou com a Douro Azul a adjudicação de mais dois navios-hotel, por 25 milhões de euros, confirmou a visita da Viking aos estaleiros de Aveiro, mas ressalvou que “isto não quer dizer nada”. A Navalria está ainda na fase de “dar preços” aos americanos.



De qualquer forma, rematou Carlos Martins, os estaleiros da Navalria estarão completamente ocupados até Março de 2014
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #91 em: Novembro 21, 2012, 11:03:09 am »
ENP entregam Doca Flutuante
   
Quarta, 14 Novembro 2012 00:00


 

Largou de Peniche no passado dia 9 de Novembro, a caminho de Luanda, a Doca Flutuante C-986, cuja estrutura foi construida nos Estaleiros Zaliv, na Ucrânia, e cujo apresto e montagens finais decorreram nos ENP-Estaleiros Navais de Peniche. Trata-se de uma robusta construção em aço, com um deslocamento aproximado de 1.200 tons, que  seguiu a reboque  para Angola, onde vai ser  entregue ao seu armador, a firma ENATIP–Empresa Nacional de Abastecimento Técnico Material da Indústria Pesqueira.

                          As caracteristicas principais desta Doca Flutuante são um comprimento total de 66 metros, boca exterior de 26 e um calado (leve) de 1 metro. A capacidade de elevação são cerca de 2.000 tons. Os equipamentos  instalados incluem dois geradores de 350 KVA, bombas de lastro e de incêndio, hidróforos de água doce e  salgada, compressores de ar, dois cabrestantes e duas gruas. Os serviços ( alojamento, copa / messe, oficina, armazém e sanitários) estão alojados em contentores de 40 e 20 pés. O valor deste contrato é da ordem dos 7 milhões de euros, representando o custo da aquisição do casco na Ucrânia cerca de metade deste valor.

                          As cerca de 4.000 milhas da viagem serão percorridas, a reboque,  em cerca de quarenta dias. Assinala-se que toda a preparação logística desta operação de reboque foi responsabilidade de uma empresa de Peniche, a “Atlântida-Sociedade Abastecedora de Navios, Lda”.

                          A Revista de Marinha congratula-se com mais este contrato ganho pelos Estaleiros  Navais de Peniche, que nos mostra que a construção naval, felizmente,   ainda não acabou em Portugal. A capacidade exportadora e de inovação destes estaleiros merece certamente todo o apoio, designadamente no âmbito financeiro, permitindo novos e maiores empreendimentos, a bem da economia nacional
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #92 em: Novembro 23, 2012, 09:15:50 am »
Citar
Douro Azul encomenda dois barcos rabelos em Viana por 1,1 milhões
"A ideia é reinventar o barco rabelo tradicional, fazer uma escala rigorosa mas com algumas inovações", explicou Mário Ferreira, administrador da empresa Douro Azul.

Uma das "inovações" é precisamente o material utilizado na construção destes barcos, que deixa de ser em madeira e passa a recorrer ao aço.

"Desliza melhor, tem uma eficiência energética superior, entre outras vantagens", reconheceu.

Além disso, vão incorporar uma cobertura em vidro permitindo dividir os 140 turistas (pelo interior e exterior) que cada um poderá transportar durante os passeios pelo rio Douro.

Também serão equipados com bancos ergonómicos que incluem um sistema de descrição áudio das paisagens envolventes e aspectos históricos, disponibilizado em 16 línguas diferentes.

Os barcos rabelos foram projectados pelo Arsenal do Alfeite e mantêm o comprimento tradicional de 25 metros deste tipo de embarcação típica do rio Douro.

A construção de cada uma destas embarcações vai custar 550 mil euros e o negócio foi fechado no início do mês de Novembro com as empresas Vianadecon e MetalRep, ambas de Viana do Castelo.

"A entrega está prevista para Abril de 2013 e vamos iniciar as operações com estes barcos já no verão. Falámos com vários estaleiros e a nossa escolha ficou a dever-se à relação entre qualidade, preço e garantia sobre prazos", rematou Mário Ferreira.
@ Diario economico
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #93 em: Novembro 23, 2012, 11:01:37 am »
boas miguel

Um resumo sobre as encomendas da Douro Azul:

2 Navios hotel em construção na Navalria
2 Navios hotel encomendados na Navalria
2 Barcos Rebelos encomendados  na Vianadecon  e MetalRep, ambas de Viana do Castelo.

O Spirit of Chartwell esteve nos ENVC a fazer manutençâo.

Deve ser o unico Armador em Portugal a encomendar Navios.

Alguem sabe aonde é feita as reparaçoes e manutençoes dos navios da Douro Azul?
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #94 em: Novembro 28, 2012, 11:36:39 am »
Ha cerca de 2 ou 3 anos, ja nao me lembro bem (os dias aqui parecem meses) ja perdi a noção do tempo :(

fizerem uma grande revisão com tratamento de casco, pintura, revisão mecánica, etc,  em Viana

Pequenas manutenções nao sei onde as fazem.
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #95 em: Novembro 28, 2012, 01:42:59 pm »
Caro chaimites

Obrigado.
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #96 em: Dezembro 01, 2012, 10:32:14 am »
Citação de: "miguelbud"
Citar
Douro Azul encomenda dois barcos rabelos em Viana por 1,1 milhões

Os barcos rabelos foram projectados pelo Arsenal do Alfeite e mantêm o comprimento tradicional de 25 metros deste tipo de embarcação típica do rio Douro.

A construção de cada uma destas embarcações vai custar 550 mil euros e o negócio foi fechado no início do mês de Novembro com as empresas Vianadecon e MetalRep, ambas de Viana do Castelo.

"A entrega está prevista para Abril de 2013 e vamos iniciar as operações com estes barcos já no verão. Falámos com vários estaleiros e a nossa escolha ficou a dever-se à relação entre qualidade, preço e garantia sobre prazos", rematou Mário Ferreira.
@ Diario economico


METALREP   propriedade de um antigo quadro dos ENVC,  o Engenheiro Moreira!
 :Palmas:  :Palmas:
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #97 em: Janeiro 21, 2013, 11:16:30 pm »
Sobre a reactivaçao dos estaleiros do Mondego. Entrem no link que tem um vídeo.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... lhoes.html
 

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Cabecinhas

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Re: Sector Naval
« Responder #98 em: Janeiro 22, 2013, 02:00:18 am »
Citação de: "miguelbud"
Sobre a reactivaçao dos estaleiros do Mondego. Entrem no link que tem um vídeo.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... lhoes.html


 :G-beer2:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #99 em: Fevereiro 02, 2013, 07:34:17 pm »
Citar
Lisnave reparou 101 navios em 2012
A Lisnave manteve o volume de atividade em 2012, comparativamente com 2011, tendo reparado 101 navios, de 60 clientes oriundos de 23 países, o que comprova o resultado do esforço de dinamização da atividade efetuado pelo estaleiro português a nível internacional, revelou a empresa ao Expresso.

O maior fluxo de trabalho foi encomendado por empresas de Singapura, que contrataram a reparação de 22 navios, seguindo-se a Grécia, com 15 navios. Chipre, com dez navios, o Japão com nove, a Dinamarca com sete e a Alemanha com cinco navios foram os países com maior número de reparações efetuadas na Lisnave.

O maior cliente do estaleiro português foi a Unicom Managements Services, de Chipre, que docou sete navios. Seguiram-se as empresas AET Eagle Shipmanagement e a AP Moller - Maersk que entregaram seis navios cada uma para reparação.

Outras reparações importantes também foram feitas em cinco navios da Tsakos Columbia Shipmanagement e da Dampskibsselskabet .

Entre as maiores obras de reparação naval - por categorias de navios -, a Lisnave reparou 66 petroleiros, 12 graneleiros e 10 porta-contentores.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/lisnave-reparou ... z2JlveAqtA
 

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Cabecinhas

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Re: Sector Naval
« Responder #100 em: Fevereiro 02, 2013, 07:45:27 pm »
Então, mas nas instalações da Lisnave não querem implementar o projecto "Manhattan"?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #101 em: Fevereiro 02, 2013, 08:51:56 pm »
Boas cabecinhas, sim na Lisnave queriam fazer isso. Acho que o problema foi do jornaleiro que deveria ter escrito Setenave.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #102 em: Fevereiro 26, 2013, 09:13:43 am »
Citar
Lisnave mantém nível de encomendas e resiste à crise global

A Lisnave conseguiu no ano passado resistir à crise globalizada da economia e à redução da procura por reparações navais. O estaleiro de Setúbal fechou 2012 com um total de 101 navios reparados, exactamente o mesmo número conseguido no ano anterior.

"Mesmo num mercado em queda, aliado uma forte concorrência, o estaleiro da Lisnave reparou 101 navios em 2012, pertencentes a 60 clientes de 23 países", sublinha um comunicado oficial da empresa no seu ‘site' oficial. "Apesar da actual economia mundial, que não é favorável à actividade de reparação de navios, a Lisnave conseguiu manter um interessante nível de trabalho, tendo reparado o mesmo número de navios do ano passado [2011]", acrescenta o mesmo comunicado.
In Diario economico
 

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Re: Sector Naval
« Responder #103 em: Fevereiro 26, 2013, 11:24:04 am »
Citação de: "miguelbud"
Boas cabecinhas, sim na Lisnave queriam fazer isso. Acho que o problema foi do jornaleiro que deveria ter escrito Setenave.


quando a Margueira fechou, a SETEnave passou a chamar-se LISnave  :wink:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Sector Naval
« Responder #104 em: Fevereiro 26, 2013, 12:01:54 pm »
Eu à uns anos passei por lá e aquilo parecia bastante movimentado.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.