Corrupção em Portugal

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Xô Valente

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« Responder #150 em: Fevereiro 10, 2009, 08:57:43 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Demolidor...

Não há melhor palavra...
Excelente. c34x
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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« Responder #151 em: Fevereiro 12, 2009, 11:49:00 am »
:Bajular:

Grande Mário Crespo

quaquer dia ainda vai preso...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #152 em: Fevereiro 12, 2009, 11:55:30 am »
e tomem lá mais uma...


Citar
12 Fevereiro 2009 - 00h30

Gestão: Firmas eram geridas pelas mesmas pessoas
Amiga de Oliveira e Costa acumula 73 cargos


As pessoas da confiança pessoal de José Oliveira e Costa, ex-líder do BPN e da Sociedade Lusa de Valores (SLN), acumulavam cargos em inúmeras empresas do Grupo BPN/SLN. Em 2005, por exemplo, Isabel Ferreira tinha funções em 73 firmas e Cristina Branco era membro da assembleia geral de 53 sociedades.

Conheça todos os pormenores na edição de quinta-feira do jornal 'Correio da Manhã'.

e mais outra...

Citar
Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um
público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a “prostituir-se” na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres
forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os
despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a
criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do
secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo “normal” e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em
permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é
definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso
Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o
que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a
verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são “abafadas”, como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a
naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande
empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a
Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente “importante” estava envolvida, o que
aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente “importante”, jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?


E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua
filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda,
muda, coxa e marreca.


Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.


Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os “senhores importantes” que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.


Este é o maior fracasso da democracia portuguesa!



Clara Ferreira Alves
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #153 em: Fevereiro 14, 2009, 11:11:29 am »
Dias Loureiro mentiu à Comissão de Inquérito
Expresso revela contrato negociado com veículo de investimento que ex-ministro negou conhecer no Parlamento.
Isabel Vicente
9:45 Sábado, 14 de Fev de 2009  

O ex-ministro e conselheiro de Estado disse à Comissão de Inquérito ao caso BPN que nem sequer sabia que existia o Excellence Assets Fund - um veículo fundamental para uma compra ruinosa (prejuízo 38 milhões de dólares) de duas empresas tecnológicas em Porto Rico.

Porém, documentos revelados pelo Expresso demonstram que Dias Loureiro assinou dois contratos onde esse fundo é parte. Ou seja, além de ter participado em todo o negócio, como já divulgáramos na semana anterior, o ex-administrador da SLN não disse a verdade ao Parlamento, o que é considerado grave, uma vez que as Comissões de Inquérito funcionam com a mesma dignidade que os inquéritos da Justiça.

Confrontado pelo Expresso, Loureiro mantém que não mentiu quando disse desconhecer o Excellence. "Disse aquilo de que me lembro", afirmou.

Assinou e esqueceu
"Nunca ouvi falar nesse fundo". Foi com esta clareza que Manuel Dias Loureiro respondeu aos deputados que o questionaram sobre o Excellence Assets Fund na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Banco Português de Negócios (BPN). "E tem ideia de o BPN ou a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) alguma vez terem adquirido este fundo?" - perguntaram então os deputados. "Não, não tenho", voltou a responder o ex-administrador da SLN.

Foi assim que Dias Loureiro abordou o tema do Excellence Assets Fund na Comissão. Mas os factos são outros. O Excellence é parte decisiva nos dois documentos fundamentais do negócio. E os dois têm a assinatura do actual Conselheiro de Estado (a que o Expresso teve acesso). No início do negócio foi neste fundo que ficou estacionada a participação do BPN em Porto Rico e o fundo voltou a ser parte no contrato que encerrou o negócio em 2002.

O contrato de promessa de compra de 2626 acções do Excellence (com sede nas Ilhas Caimão) por parte da SLN, foi assinado por Dias Loureiro e Oliveira Costa em 30 de Novembro de 2001. O encerramento foi assinado em 22 de Julho de 2002, deixando um prejuízo de 38 milhões de dólares no grupo BPN.

 
Dias Loureiro na comissão de inquérito: há contradições entre os depoimentos e os documentos recolhidos
 
Dias Loureiro afirmou também na comissão não ter sido ele a realizar o negócio e fez questão de sublinhar que era uma equipa de advogados que tinha essa incumbência. O ex-ministro afirmou ter apenas "avaliado o negócio" e esclareceu: "Quanto ao negócio em si, não tive nada a ver com ele, não fiz pagamentos, não sei como são os pagamentos. São coisas diferentes".

Porém, o objectivo do contrato de promessa de compra e venda de 30 de Novembro eram precisamente as acções do Excellence Assets Funds.

Num momento posterior, e dada a necessidade de desvinculação do negócio de compra da Biometrics e da Nova Tech (as duas tecnológicas-fantasma) por ser necessário injectar mais dinheiro do que o inicialmente previsto (já ascendia a 71 milhões de euros) -, Dias Loureiro foi mesmo o único a assinar o contrato, em representação da SLN Novas Tecnologias.

Confrontado pelo Expresso com o facto de ter afirmado desconhecer o fundo, nem se recordar de ter assinado contratos, Dias Loureiro, afirma que "não tenho memória de ouvir falar em nenhum Excellence Assets Fund". E mais uma vez afirma: "Toda a operação definitiva não fui eu que tratei. Estive envolvido na fase inicial. Quem terá depois tratado da compra foi Jorge Vieira Jordão, o mesmo que já havia dito à comissão".

 
No dia 31 de Novembro de 2001, Manuel Dias Loureiro assinou com Oliveira Costa o contrato de promessa de compra de 2262 acções do Excellence Assets Fund, onde o negócio de Porto Rico ficou parqueado. No dia 22 de Julho de 2002 Dias Loureiro assina sozinho com o Excellence o fim do negócio
 
Dias Loureiro sublinha ainda ao Expresso: "Não me lembro dos contratos, posso ter assinado, se vocês o dizem, mas não tenho memória. Foram dois actos isolados. Não tenho arquivo nenhum. Sei que assinei o memorando de entendimento no início do contrato e mais nada".

Questionado se face à documentação sente alguma necessidade de ir prestar novos esclarecimentos ao Parlamento diz que não. "Não lhes menti em nada. Falei da estrutura do negócio e expliquei tudo. Nunca menti na comissão, disse aquilo de que me lembro".

Quanto a manter-se como conselheiro de Estado, está de consciência tranquila. "Não cometi nenhuma ilegalidade. Esse é o meu sentimento profundo. Acreditava em quem me dizia que as coisas eram feitas daquela maneira". E refere: "Se me recordasse do tal fundo acha que ia perguntar a Oliveira Costa onde estava a participação das empresas de Porto Rico? Não tinha noção onde estavam".

Para os deputados tudo isto começa a parecer uma história mal contada. Nuno Melo, do CDS-PP, afirma que, "a ser verdade o que o Expresso publica, isso contradiz o que Dias Loureiro assegurou à comissão". Hugo Velosa, do PSD, admite voltar a chamar alguns responsáveis, mas não ainda "nesta fase". Há contradições fundamentais. O próprio Dias Loureiro terá dito coisas que os documentos a que entretanto tivemos acesso (já depois de ser ouvido) desdizem".

Já Ricardo Rodrigues, deputado do PS, afirma: "Tenho a convicção de que há pessoas que mentiram. Há contradições flagrantes em vários depoimentos, entre os quais o de Dias Loureiro". E deixa um aviso: "levo muito a sério o sentido das pessoas que faltam à verdade. Se o fizerem devem ser chamadas à responsabilidade". O deputado do Bloco de Esquerda João Semedo anuncia que vai pedir uma nova audição de Dias Loureiro, porque "as contradições recaem no facto de Dias Loureiro não se limitar a ser um estratego do negócio. Interveio no financiamento das operações em Porto Rico, diz não saber do fundo".

Segundo Honório Novo, do PCP, "há muitas contradições entre os testemunhos das várias audições". Não quis, para já, valorizar o depoimento de ninguém, embora admita voltar a chamar alguns responsáveis.



O que disse Dias Loureiro
"Nunca ouvi falar nesse Fundo (Excellence Assets Fund)"

"Não fui fazer o negócio. Quem estava a trabalhar o negócio não era eu, eram advogados (...). Quanto ao negócio em si, não tive nada que ver com ele..."

"Houve algumas actas que assinei, aquelas que houve, como é evidente. Aliás, garanto-lhe que não devem haver meia dúzia de actas assinadas por mim, na minha ideia. Estamos a falar de um período de cinco anos"

Manuel Dias Loureiro, na Comissão Parlamentar de inquérito, 27 de Janeiro



Os factos
Dias Loureiro assinou o contrato promessa de compra de 2262 acções do Excellence Assets Fund à sociedade La Granjilla Corporation, sediada no Panamá. Dias Loureiro e José Oliveira Costa representaram a Sociedade Lusa de Negócios - 31 de Novenbro de 2001

Dias Loureiro não só assina o memorando de entendimento da compra das empresas em Porto Rico (Biometrics e Novatech), como disse ao Expresso na passada semana, mas igualmente o contrato de desvinculação desta compra, onde é referido o Excellence Assets Fund e uma offshore, a Newtech Strategic Holding - 22 de Julho de 2002



Administrador diz que BPN é caso de polícia
Comissão quer levantamento de sigilo para melhor apuramento da verdade. Ex-gestor do BPN admite ter dado informações incompletas ao Banco de Portugal

São cerca de 30 os documentos que a Comissão Parlamentar de Inquérito pediu e não recebeu porque o Banco de Portugal e o BPN alegaram sigilo profissional ou bancário.

Os deputados avançaram com o pedido de levantamento do segredo para o Tribunal da Relação, mas nada está garantido. Apesar de a maioria dos pedidos ser aceite (entre 80 e 90%). o facto de não ser solicitado por autoridades é um senão. Para a Comissão, o levantamento do sigilo iria esclarecer muitas questões contraditórias que têm surgido. A documentação de peças como a troca de correspondência entre o Banco de Portugal (BdP) e os auditores, o Banco Insular, os relatórios de auditoria e listagem de várias operações seriam decisivos para o apuramento da verdade.

Esta semana os trabalhos ficaram marcados pelas audições de Rui Pedras, ex-gestor de Miguel Cadilhe e actual administrador do BPN. Pedras admitiu que o plano de Cadilhe dificilmente teria vingado. Disse mesmo que o BPN "é um caso de polícia" e uma "megafraude". No mesmo dia, terça-feira, Emanuel Peixoto, subdirector de operações, afirmou que as operações do Banco Insular (BI) ainda estão disponíveis para consulta. Já José Vaz Mascarenhas, presidente do BI, revelou, para quem tinha dúvidas, que o Insular sempre foi da SLN e refutou o buraco de €585 milhões imputado ao banco. Acrescentou que o BI era "uma caixa de correio do BPN", já que o BPN decidia e montava as operações de crédito no BI. Periquito Costa, um homem contratado por Cadilhe para detectar as offshores escondidas na SLN, encontrou 94, e revelou que estas serviam para financiar prejuízos como créditos em mora ou incobráveis.

António Franco, ex-director de operações e ex-administrador, admitiu ter colaborado na prestação de informações não-verdadeiras às autoridades, porque não lhe faziam as perguntas certas, referindo que o BdP "podia ter intervindo muito mais cedo". Estas afirmações provocaram uma reacção por parte do supervisor, que em comunicado diz que a confissão de António Franco de "prestação de informações incompletas e não-verdadeiras às autoridades merece o máximo rigor da lei na apreciação dos seus actos".

Â.S.


Os homens-chave
José Oliveira Costa
Fundador e presidente do grupo BPN/SLN, queria formar um grupo de novas tecnologias para levar à Bolsa. Deu luz-verde ao negócio de Porto Rico, embora numa segunda fase se recusasse a injectar mais dinheiro

Manuel Dias Loureiro
Foi um dos entusiastas do negócio de Porto Rico. Era administrador da SLN e da SLN Novas Tecnologias. Intermediou e participou activamente no negócio das tecnológicas porto-riquenhas. Foi peça-chave na concretização e desfecho do negócio. Foi Dias Loureiro que apresentou Hector Hoyos e El-Assir a Oliveira Costa

Jorge Vieira Jordão
Entrou na SLN Novas tecnologias como técnico para avaliar do negócio de Porto Rico que já estava a ser estudado, em Agosto de 2001. Dá vários pareceres desfavoráveis às operações de compra da Biometrics e Novatech. Mesmo assim o negócio avança e sucede a Dias Loureiro na SNL Novas Tecnologias

Carlos Gonlçalves
Era administrador da SLN Novas Tecnologias, participou nas reuniões que conduziram à compra das empresas de Porto Rico. Foi, juntamente com Oliveira Costa e Dias Loureiro, na primeira viagem a San Juan, onde estava sediada a Biometrics. Saiu poucos meses depois por discordar do negócio

El-Assir
Empresário libanês radicado em Madrid com quem Dias Loureiro estabeleceu amizade, após ter ajuda do o político português a fazer os negócios em Marrocos (da Plêiade). Era o principal accionista (não assumido) das empresas de Porto Rico e participou nas reuniões decisivas no Estoril e San Juan de Porto Rico que conduziram à concretização do negócio

Hector Hoyos
Surge como sendo o presidente executivo da Biometrics e rubricou contratos com a SLN, mas era apenas o homem de mão de El-Assir

I.V./João Ramos


Quando a testemunha mente
Caso uma das testemunhas minta aos deputados, a presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito ao BPN, Maria de Belém, não tem dúvidas: "Se a mentira tiver relevância criminal será comunicada ao Ministério Público". É que, apesar de uma Comissão de Inquérito Parlamentar ter poderes equiparados aos de um tribunal de primeira instância, avalia apenas da responsabilidade política (nunca criminal) dos envolvidos. Ora, o regime jurídico das comissões parlamentares de inquérito é claro: "A forma dos depoimentos rege-se pelas normas aplicáveis do Código de Processo Penal sobre prova testemunhal". Isto quer à primeira vista dizer que, caso os depoentes numa Comissão Parlamentar de Inquérito não respondam com verdade às perguntas que lhes forem feitas pelos deputados, podem ser julgados (e condenados) por crime de falsidade de testemunho - punível, de acordo com o Código Penal, com prisão de seis meses até três anos ou multa nunca inferior a 60 dias. Mas esta é uma interpretação da lei. Outra é que, pelo facto de não prestarem juramento (ao contrário do que sucede em tribunal), os depoentes não podem ser acusados de falso testemunho. Até hoje nunca aconteceu. Há que esperar pela primeira vez para verificar qual das interpretações prevalece. C.F.


Cronologia do negócio
Verão de 2001
El-Assir propõe negócio de Porto Rico a Dias Loureiro quando este estava a ultimar a venda da Redal, do universo da Plêiade, em Marrocos. Entretanto, El-Assir desloca-se ao Estoril no seu jacto particular e reúne-se com Oliveira Costa, Dias Loureiro, Carlos Gonçalves e Hector Hoyos. Pouco depois estes portugueses visitam as empresas em Porto Rico. Foi celebrado também um memorando de entendimento sobre a compra das tecnológicas.

Novembro 2001
Apesar de vários pareceres desfavoráveis, concretiza-se a compra das empresas Biometrics Imagineering e da NovaTech-NovaTechnologies Inc. Nesta altura é ainda efectuada a compra de 2626 acções do Excellence Assets Fund por parte da SLN à La Granjilla Corporation.

Julho 2002
A 22 é assinado um contrato de desvinculação da compra das duas empresas. Dias Loureiro representa a SLN e Hector Hoyos, a Biometrics. O negócio aborta com um prejuízo de 38 milhões de dólares, mas evita-se injectar mais dinheiro. O Excellence Assets Fund manteve uma participação accionista na Biometrics por mais dois anos.

I.V/J.R.


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Documento 1
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 :arrow: http://aeiou.expresso.pt/dias_loureiro_ ... to=f497865
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« Responder #154 em: Fevereiro 14, 2009, 01:20:08 pm »
Pergunto se alguém já ouviu falar do condomínio de luxo na Bulgária que o PS está a mandar fazer destinado à malta xuxa que precisar de pôr-se em fuga (tipo Paulo Pedroso) e se necessário alguns juízes.
Alguém que confirme ou desminta esta fonte.


Na caixa de comentários do http://doportugalprofundo.blogspot.com/
Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #155 em: Fevereiro 14, 2009, 03:40:38 pm »
14 Fevereiro 2009 - 00h30

Mesquita Machado, presidente da Câmara de Braga
Autarca faz fortuna de milhões

Mesquita Machado, presidente da Câmara de Braga há 32 anos, tem uma considerável fortuna pessoal e o seu ‘olho’ para o negócio parece ter passado para a família. Cláudia, Francisco e Ana Catarina, agora com 38, 35 e 31 anos, apresentam níveis de vida faustosos, bastante superiores ao rendimento que declaravam.

Leia mais pormenores, em exclusivo, na edição do CM deste sábado.
http://www.correiodamanha.pt/Noticia.as ... A4FE3CEAD0
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« Responder #156 em: Fevereiro 14, 2009, 03:59:13 pm »
E são 308 municípios, P44.
Já agora, recuperando o tema Dias Loureiro: se o Cavaquinho não correr com ele é porque tem o rabinho trilhado.
Pelos vistos o Cavaco só soube rodear-se de biscas. Só por isso tem culpa. Bem disse o José Hermano Saraiva ao classificá-lo de "pobre diabo". Terá sido ou ainda é testa de ferro de alguém? Mais de 1.8mill milhões de "aeuriós" é demais para meia dúzia de tipos. Tem que haver algo mais.
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« Responder #157 em: Fevereiro 20, 2009, 09:07:53 am »
Sócrates comprou apartamento com desconto de 155 mil euros
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politi ... _id=126652

Apartamento idêntico foi comprado dois anos antes por mais 20 mil contos
Escrituras no prédio onde Sócrates mora com valores divergentes
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=12
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« Responder #158 em: Fevereiro 23, 2009, 06:12:48 pm »
Citação de: "Mário Crespo"
Pirotecnias

O partido governamental realiza o Congresso num dos momentos de maior crise da democracia portuguesa. Crise imensa de valores que, entre dúvidas na lisura de quem nos governa e inseguranças quanto às instituições da República, nos roubou o sentimento de dignidade e orgulho nacional que é o que inspira os povos a ultrapassar as crises. Sem essa ferramenta, ao fim dos quatro anos de governação de José Sócrates - entre Freeport I e Freeport II - Portugal vive um quotidiano de descontentamento.

Como conduzir os trabalhos do mais importante órgão do partido, evitando que números do desemprego diariamente desactualizados não dominem as preocupações de militantes responsáveis? Como evitar que o desencanto dos estraga-festas desfigure com a realidade relatos mediáticos mais virtuais?

Com uma operação de choque e espanto de efeitos pirotécnicos, sob a forma de moções e diversões. O guião arranca com uma supergirândola que rebenta qual big-bang e ocupa o espaço de debate dominando o Congresso: "O Tino de Rans já não pega. Vamos convidar Mahmoud Ahmadinejad, Raúl Castro ou Hugo Chávez", propuseram os assessores de media. "Ahmadinejad não vem! Nós nem sequer somos islâmicos e os iranianos já disseram que não gostam do casamento homossexual. Os irmãos Castro sempre irritaram Mário Soares, portanto, não. Ficamos por Chávez. Ninguém o convida na Europa e ele vem de certeza. Soares acha-lhe piada e as televisões vão andar sempre atrás dele".

"Porreiro, pá. Mete aí na agenda um jogging na Cova da Moura e manda vir da Havanesa cinco caixas de Coronas que ele também ainda fuma". Um conselheiro mais prudente dirá que com esta vinda de Hugo Chávez talvez seja melhor eliminar na tradução para espanhol da moção do secretário-geral aquela parte na página 6, onde se lê : "uma após outra, as ditaduras inspiradas pelo comunismo foram derrubadas pelos povos em busca de liberdade e democracia". 'Está claro que isto é dirigido ao PCP, mas parece mal, logo agora que o camarada Chávez se tornou presidente vitalício". "Depois, para cobrir os problemas das escolas, da saúde, da justiça e da falta de Magalhães vamos lançar então a proposta do casamento gay. Para já como um processo facultativo aberto aos cidadãos que o requeiram, mas que tendencialmente poderá ser obrigatório, a menos que se pague uma coima ao atingir-se a maioridade. Essa parte deixa-se para quando a Comissão Europeia nos impuser o procedimento relativo aos défices excessivos. Para os pensionistas deixarem de fazer contas a pacotes de subsídios e complementos que não chegam para os medicamentos diários nem para a meia de leite e o folhado de salsicha mensal, aí lança-se a discussão sobre a eutanásia. Ficam todos cheios de medo e não falam mais disso".

E pronto. Inspirado pela presença de Chávez, o Congresso votará por unanimidade as 26 páginas da moção de José Sócrates. Mesmo aqueles pontos da página 4, onde se descreve que no passado houve uma fase de "falta de sentido de Estado e da dignidade das instituições tão intolerável que obrigou à demissão antecipada do Governo". Esta é a parte mais perigosa da moção de Sócrates. Claro que ele se refere ao governo PSD/CDS. Mas está a dar ideias a Cavaco, para quando o presidente tiver tempo para se concentrar no Governo, depois de resolver aquela questão que ele tem lá no Conselho de Estado.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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« Responder #159 em: Fevereiro 24, 2009, 12:28:09 pm »
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23 Fevereiro 2009 - 09h00
Estado do sítio
Grande porcaria

A crise económica não tem apenas coisas muito más. Nestes meses de recessão, desemprego, pobreza e desespero de muitas famílias, os indígenas lêem, vêem e ouvem, perplexos e indignados, histórias obscenas de uns tantos senhores e senhoras, altamente respeitáveis na sociedade lusa, que andaram anos e anos, impunemente, a roubar, de colarinho branco, gravata e bons vestidos, milhões e milhões.

 É evidente que num sítio pobre, deprimido, manhoso, hipócrita e cada vez mais mal frequentado a fartura e ostentação de muita gentalha sempre levantou imensas dúvidas. Os avisos, os alertas e os discursos bem-intencionados sobre a corrupção eram apenas palavras que o vento levava rapidamente para bem longe e a vidinha voltava rapidamente à normalidade da roubalheira consentida e organizada.

Algumas vozes mais inconformadas, como a de João Cravinho, eram prontamente caladas e enviadas para exílios dourados para não perturbarem a paz dos que andavam a roubar por tudo o que era banquinho, banqueta, banco, autarquia ou ministério. O que tem a vindo a público sobre o que se passou durante estes anos no BPN é uma história de fazer arrepiar as pedras da calçada. E é natural que as pessoas se interroguem como é que só agora, que a peneira se estilhaçou com a crise financeira internacional, se descobre um roubo de tal dimensão. E também é legítimo que os indígenas ponham as mãos na cabeça e percebam cada vez menos o verdadeiro alcance da nacionalização do banco fundado por Oliveira e Costa.

E se o BPN levanta imensas perplexidades, o caso do BPP e a intervenção apressada do Banco de Portugal é muito mais um caso de polícia do que outra coisa qualquer. Acontece que nestes como em outros casos, como na extraordinária fortuna acumulada pelo presidente da Câmara de Braga, família e amigos, nem polícia nem a Justiça servem para grande coisa. E já que andam para aí a destapar o pântano, seria muito bom que o senhor ministro das Finanças e a Caixa Geral de Depósitos explicassem muito bem o fabuloso negócio que fizeram com o senhor Manuel Fino, que vendeu metade das acções que tinha na Cimpor por um valor 25 por cento superior ao preço de mercado para amortizar uma dívida ao banco público.

Olhando de longe tudo isto, a ideia que fica é que a ladroagem decidiu cerrar fileiras para defender a democracia e as instituições dos ataques de uns bárbaros que odeiam ladrões, pântanos e porcarias.

António Ribeiro Ferreira, jornalista


CM
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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jmosimoes

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« Responder #160 em: Março 03, 2009, 12:13:37 pm »
Tudo se passa de forma transparente e democrática à mistura com consciências tranquilas.
A democracia parece-me uma senhora que alguns montam de toda a forma e feitio.
Existe o código do silêncio e do abafa, pois se algum dia alguém puser a boca no trombone caiem agarrados uns aos outros.
DEUS FEZ OS HOMENS SAMUEL COLT TORNOU-OS IGUAIS
BEM DA TRISTE E POBRE NAÇÃO  E DA CORRUPTA DEMOCRACIA
 

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jmosimoes

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« Responder #161 em: Março 03, 2009, 06:48:52 pm »
E o autarca que se esqueceu de uma conta com 250000 na Suiça ?

Outro barão que disse à comissão na assembleia do que se lembrou, esquece-se que assinou documentos em negócios em Porto Rico.

Deviam ir ao médico tanto esquecimento.

Em Braga enriquecimento rápido, sinais exteriores de riqueza, 38 contas bancárias, com tantas acredito que se esqueça.

É tudo boa gente, honestos e de consciência democráticamente tranquila.

ACORDA PORTUGAL
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Lancero

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« Responder #162 em: Março 08, 2009, 06:24:13 pm »
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08 Março 2009 - 02h12

Defesa: Donativos recebidos pelo CDS-PP em 2004 estão sob suspeita

Justiça investiga negócio de 973 milhões

A Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) está a ser um dos alvos principais das investigações do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) à compra dos dois submarinos, cujo custo ascende a 973 milhões de euros com juros incluídos. E um dos pontos altos das diligências ocorreu em Julho do ano passado, quando foram feitas buscas à CPC, uma acção que permaneceu em completo segredo, para encontrar o contrato original das contrapartidas da aquisição dos navios.


A edição de hoje do jornal 'Correio da Manhã' revela tudo.


http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000181
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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jmosimoes

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« Responder #163 em: Março 08, 2009, 09:21:55 pm »
Não existe corrupção neste pais é tudo gente séria, podem existir esquecimentos, omissões, pequenas ofertas, a culpa é dos média que descobrem o que não deviam, também nossa que na grande maioria ainda acredita nestes gajos e vão votar certinho, em vez de votar em branco.
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Xô Valente

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« Responder #164 em: Março 08, 2009, 09:24:47 pm »
Citação de: "Lancero"
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08 Março 2009 - 02h12

Defesa: Donativos recebidos pelo CDS-PP em 2004 estão sob suspeita

Justiça investiga negócio de 973 milhões

A Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) está a ser um dos alvos principais das investigações do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) à compra dos dois submarinos, cujo custo ascende a 973 milhões de euros com juros incluídos. E um dos pontos altos das diligências ocorreu em Julho do ano passado, quando foram feitas buscas à CPC, uma acção que permaneceu em completo segredo, para encontrar o contrato original das contrapartidas da aquisição dos navios.


A edição de hoje do jornal 'Correio da Manhã' revela tudo.

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000181

E depois problemas como esses vão dar a comentários como alguns nesse site... :roll:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.