Devem estar no fim dos 6 anos de contrato, não tendo conseguido entrar no QP passarão à disponibilidade. Perde a Armada pelas valências que os militares adquiriram ao longo da formação e treino contínuos e perdem em parte os militares porque abraçaram o desafio de ser DAE de corpo e alma, com abnegação e com prejuízo efectivo para o seu tempo pessoal, mas faziam-no de livre vontade, porque essa era (é) a sua missão
É algo que é transversal aos 3 Ramos, acontece com o DAE, com as Operações Especiais, com a UPF...apesar da Armada ter QP de Praças, a maioria dos DAE Praças QP já estão na casa dos 30anos, continuam a ser "máquinas de guerra", mas é sempre bom ter pessoal mais novo e qualificado para as missões.
Poderia haver nos 3Ramos um contingente especial mesmo que reduzido para o pessoal que milita durante os 6anos nas tropas ditas especiais no acesso ao QP, uma vez que não têm a mesma disponibilidade de estudar e se preparar para os exames em relação à malta de horário de função pública.
E na Armada até consegue ser mais facil digamos, porque como é o único Ramo com QP de Praças, os militares não subiriam para as categorias acima, mantinham-se Praças, no posto em que estavam e depois uma vez no Quadro, poderiam então aí em igualdade com todos ascender a categoria superior se assim o entendessem.
Isto na perspectiva economicista, porque lhes foi dado um manacial de informação, a maior parte exclusiva e restrita que é perdida para as forças armadas, tendo que se formar novos elementos dispendendo muito mais dinheiro...(um soldado de tropa regular custa em média cerca de 10mil euros, onde entra tudo formação durante a especialidade, alojamento, alimentação, fardamento, equipamento).