Energias Renováveis

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André

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« Responder #30 em: Março 09, 2009, 12:12:58 pm »
Segunda maior central solar em Portugal começa a produzir terça-feira

A segunda maior central solar fotovoltaica em Portugal começa a produzir parcialmente terça-feira em Ferreira do Alentejo (Beja), devendo começar a funcionar em pleno até final deste ano, após um investimento de quase 50 milhões de euros.

A central, com uma capacidade total instalada de 12 megawatts (MW), é hoje ligada à rede eléctrica nacional e começa a produzir terça-feira de forma parcial e com os primeiros sete MW já instalados, adiantou hoje à agência Lusa Hélder Serranho, administrador do grupo português Generg, promotor do projecto.

Segue-se a instalação dos restantes cinco MW «até final deste ano», altura em que a central deverá começar a funcionar em pleno, para produzir 21,3 gigawatts/hora de energia «limpa» por ano, «ligeiramente mais do que o consumo anual de electricidade do concelho de Ferreira do Alentejo».

Em termos de «benefícios ambientais», a central, o primeiro projecto fotovoltaico do grupo Generg e que está a ser instalada num terreno de quase 60 hectares na Herdade da Chaminé, vai evitar anualmente a importação de sete mil toneladas de fuel (cerca de 48 mil barris de petróleo não refinado) e permitir poupar 12 mil toneladas de emissões de CO2, salientou Hélder Serranho.

Quanto a impactos socioeconómicos, frisou, o projecto da central, orçado em quase 50 milhões de euros, «um dos maiores investimentos em energias renováveis no Alentejo», vai criar «seis empregos, três dos quais permanentes», além dos postos de trabalho temporários nas fases de instalação.

Hélder Serranho salientou também os benefícios sociais do projecto, frisando que o grupo Generg celebrou um contrato de direito de superfície com a Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo (SCMFA), a administradora da Herdade da Chaminé.

Através do contrato, explicou, o grupo, durante os 25 anos que a central irá funcionar ocupando cerca de 60 hectares da herdade, irá pagar uma renda anual à SCMFA que permitirá «melhorar o apoio social à população do concelho, sobretudo aos mais carenciados».

Quando estiver totalmente instalada e a funcionar em pleno, a central solar do grupo Generg, a segunda de três no concelho de Ferreira do Alentejo, será a segunda maior em Portugal, depois da maior do mundo com 46,41 MW e a produzir em pleno desde Dezembro de 2008 perto da vila de Amareleja, no concelho de Moura.

Além da central do grupo Generg, em Ferreira do Alentejo já funciona em pleno, desde Dezembro de 2008, uma da empresa Net Plan, com 1,8 MW distribuídos por cinco pequenas centrais, e está em instalação uma outra da Sociedade Ventos da Serra, com 10 MW e que deverá começar a produzir parcialmente em Junho.

No distrito de Beja, que tem a maior potência fotovoltaica licenciada em Portugal, além das três centrais de Ferreira do Alentejo e da maior do mundo na Amareleja, existem outras quatro centrais, duas em Mértola, uma em Brinches (Serpa) e outra em Almodôvar.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #31 em: Março 21, 2009, 11:53:09 pm »
Problema de Aguçadoura «perfeitamente natural»


EDP quer manter liderança nas energias renováveis


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A EDP continua "empenhada em manter a liderança na área das energias renováveis" e considera "perfeitamente natural" existirem reveses no processo da energia das ondas, como no caso do parque de Aguçadoura, cujas máquinas estão paradas há quatro meses.

Segundo o administrador da EDP, Jorge Cruz Morais, o processo deste energia das ondas "é algo que ainda está em desenvolvimento", de "quase inovação ainda" e que "é evidente que existem reveses no processo, o que é perfeitamente natural num processo de investigação como é este caso".
 



"Neste momento, não estamos ainda perante uma tecnologia completamente estabilizada. As máquinas do Parque da Aguçadoura tiveram um Inverno duro, do ponto de vista marítimo, e vieram para terra fazer algumas reparações, isso não é nada de especial e não podemos esquecer que isto é um projecto", afirmou o administrador.

Refutou as declarações de Rui Barros, da Companhia da Energia Oceânica, que considerou estar "seriamente comprometido" o projecto do 'cluster' português da energia das ondas, devido à paragem do parque de ondas de Aguçadoura.

Rui Barros, da Companhia da Energia Oceânica (empresa do grupo de investimento australiano Babcock&Brown) disse estarem há quatro meses paradas no Porto de Leixões as três máquinas fabricadas pelos escoceses da Pelamis com que arrancou o parque de ondas da Aguçadoura, considerado pelo ministro da Economia a "bandeira" da liderança portuguesa neste sector.

"Neste momento está seriamente comprometido" o projecto do 'cluster' português da energia das ondas, considerou Rui Barros, acrescentado que já perdida estará a "corrida" pela liderança de Portugal nesta área das energias renováveis, pois, se o parque de ondas da Aguçadoura era o primeiro do género a nível mundial, "daqui a pouco vai deixar de o ser", concluiu.

Potencial energético

Jorge Cruz Morais garantiu que "a EDP continua empenhada em manter uma liderança na área das energias renováveis e agora, em particular, na energia das ondas" e que a eléctrica portuguesa está a analisar novas tecnologias, nas quais estão já "preparados para investir", estando inclusivamente a negociar com a Pelamis Wave Power para obter a versão II da tecnologia disponível no parque de Aguçadoura.

"Achamos que aquilo que está no mar é um enorme potencial energético, quer do ponto de vista do vento, porque o vento é muito constante e com mais horas do que sopra em terra, por outro lado, a energia das ondas, que tem um elevadíssimo potencial. Portugal quer ter uma liderança nisso e a EDP quer ter uma liderança nessa área", afirmou.

"Os projectos em que neste momento estamos empenhados do ponto de vista do mar são os de aproveitamento da energia das ondas, com duas ou três tecnologias, e também o chamado Wind Offshore, em águas mais profundas como são as nossas", explicou o administrador, adiantando que no caso do Wind Offshore está ainda a ser analisada "qual é a melhor tecnologia" para o efeito.
 

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André

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« Responder #32 em: Março 23, 2009, 04:00:14 pm »
Sócrates apela à compra de painéis solares


O primeiro-ministro apelou hoje à compra de painéis solares pelos portugueses, no âmbito do programa do Governo de incentivo ao uso de energias renováveis, destacando o impacto positivo que terá na economia a vários níveis.

«Se [os portugueses] querem dar um bom contributo para, em primeiro lugar, reduzirem a sua factura energética e gastarem menos dinheiro com o aquecimento da água, se querem dar um contributo para o seu país, para haver mais emprego e mais dinamismo económico, por favor instalem painéis solares nas suas casas, aproveitem este programa do Governo», afirmou José Sócrates durante uma visita à empresa produtora de painéis solares termodinâmicos Energie, na Póvoa de Varzim.

Segundo salientou, o programa de incentivo à aquisição de painéis solares prevê a comparticipação, pelo Governo, de 50 por cento do investimento. «Se o fizerem, estão a dar um estímulo para transformar Portugal num país melhor, estarão a dar mais oportunidade de emprego a compatriotas seus e estarão a dar mais oportunidades às empresas portuguesas, como a Energie, e mais oportunidades de emprego e de actividade às micro-empresas a quem é subcontratada a instalação dos painéis solares», afirmou Sócrates.

Por outro lado, o aproveitamento da energia solar «é um excelente contributo para aumentar a eficiência e a autonomia energética do país», disse.

Apontando a aposta do Governo nas energias renováveis como uma «forma de combate à crise», o primeiro-ministro admitiu que «2009 vai ser um dos anos economicamente mais difíceis» em Portugal, «como em todo o mundo».

«Tenho 51 anos e nunca vivi uma situação como esta, nem há hoje nenhum político ou empresário no activo que possa dizer que viveu situações como a que estamos a viver, em que ao mesmo tempo os EUA, o Japão, a Europa, a Rússia e todos os países em desenvolvimento estão a enfrentar as maiores dificuldades», sustentou Sócrates.

«Pela primeira vez a economia do mundo tem uma previsão de crescimento negativo para 2009», salientou.

Face a este cenário, José Sócrates defende que há que «cerrar os dentes» e «estar na frente da batalha, ao lado daqueles que querem agir».

«Há muita gente que se queixa da crise, gosta de comentar a crise e até aproveita a crise, mas o dever do Governo é agir sobre a crise e uma das formas é estando ao lado dos empresários e daqueles que têm iniciativa e querem assumir riscos», disse.

Também presente na visita à Energie, durante a qual foi lançada a primeira pedra da segunda fase do complexo industrial da empresa, o ministro da Economia destacou o programa do Governo para instalação de painéis solares como «mais um marco no futuro das energias renováveis», onde, considerou, Portugal «está na linha da frente».

«Vivemos uma grande crise e temos de reagir, e uma das formas de reagir é estimulando este tipo de programas pela possibilidade de criar emprego e investimento», afirmou Manuel Pinho.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #33 em: Abril 06, 2009, 11:11:50 pm »
Portugal é o segundo país do mundo que melhor aplica a energia eólica


A energia eólica contribui 13,2% para bolo de electricidade consumida em Portugal. Só a Dinamarca tem um aproveitamento melhor.


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Segundo a Associação Portuguesa das Energias Renováveis (APREN), 13% da energia consumida em Portugal no primeiro trimestre de 2009 foi eólica. Estes números fazem de Portugal o segundo país do mundo com melhor aproveitamento daquele tipo de energia, a cerca de cinco pontos percentuais da líder mundial, a Dinamarca.

O presidente da APREN acredita que esta fatia "poderá aumentar para 20 ou 22%". Ao JPN, António Sá da Costa perspectiva ainda que o total de "consumo das energias renováveis possa atingir os 64%" em 2020, bem acima dos 60% previstos pelo Ministro da Economia e Inovação, Manuel Pinho.

Este é um dado positivo tendo em conta o compromisso estabelecido con o governo no sentido de "fazer a produção de electricidade com base em energias renováveis passar do objectivo inicial de 39% para 45% do consumo a atingir no próximo ano". Quanto aos prazos estipulados pela Associação Europeia de Energia Eólica, a APREN lembra que "os dados portugueses terão de ser indicados até Junho de 2010".

Portugal com comportamento energético "positivo"
Confrontado com a previsão da European Wind Energy Association (EWEA), segundo a qual a energia eólica representará, em 2020, entre 14% a 18% do fornecimento eléctrico aos lares da União Europeia, o líder da APREN considera que Porugal está "no bom caminho, que há boa vontade dos cidadãos e dos parques eólicos". Alerta, porém, para as incertezas que esta área pode representar e que "os dados não podem ser isolados, já que a produção de energia poderá não ser compatível caso o consumo aumente".

Já a Quercus refere que as energias renováveis são o forte de Portugal no que compete ao Protocolo de Quioto. Os dados da Direcção-Geral de Energia e Geologia mostram que as energias renováveis em 2008 representavam mais de 38% do pacote energético, focando o aumento de produção da energia eólica de 42% desde 2007.

Por tudo isso, António Sá da Costa considera "positivo" o comportamento do sector energético nacional, não deixando de realçar a colaboração da EDP e da REN.



http://jpn.icicom.up.pt/2009/03/31/port ... olica.html
 

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Luso

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« Responder #34 em: Abril 06, 2009, 11:47:21 pm »
Comanche e André, não querem partilhar connosco o que aconteceu ao projecto Pelamis?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Chicken_Bone

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« Responder #35 em: Abril 07, 2009, 12:00:20 am »
Luso: volta uns "posts" atrás para isso. Colocámos notícias sobre o facto de as máquinas estarem paradas há 4 meses à espera de peças e, se não me engano a justificação de um dos directores, etc.

 Já agora, parecendo-me que estás a ter um atitude de que só colocámos notícias optimistas, rele os posts em muitos dos tópicos.
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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« Responder #36 em: Abril 07, 2009, 10:44:00 pm »
O artigo fala da EDP Renováveis

Vestas receives 228-MW order in Romania

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Vestas Wind Systems AS (Randers, Denmark) has received an order for a total of 76 units of the V90-3.0 MW turbine for two projects in Romania. The contract comprises supply, installation, a VestasOnline Business SCADA solution, as well as a five-year service agreement. The first turbines are expected to be installed by the end of 2009.
 
The order has been placed by Portugal-based EDP Renováveis, the third largest wind energy operator in Europe and the fourth largest operator in the world. At the customer’s request, details about the name of the project cannot be disclosed.
 
“We are very pleased with this order from EDP Renováveis, which is the result of a well-established relationship between the two companies. In the currently challenging economic and financial scenario, it is very important to receive this sign of confidence in our products and our technology from a leading company like EDP Renováveis,” says Juan Araluce, president of Vestas Mediterranean.  
 
“Our global key account team in Vestas Mediterranean has been working very closely with other units in the Vestas organisation, including Vestas Central Europe and Vestas Americas to deliver the best solution to EDP Renováveis. We are very glad to collaborate with EDP Renováveis worldwide and to support directly their activities in the development of the wind energy industry across countries,” emphasises Juan Araluce.  
 
“By the end of 2008, Romania had a total installed wind capacity of 76 MW. This is an important project for the Romanian market, and together with EDP Renováveis we look forward to contributing to expanding the wind capacity in this country,” says Hans Jørn Rieks, president of Vestas Central Europe.


http://www.compositesworld.com/news/ves ... mania.aspx
"Ask DNA"
 

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PedroM

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« Responder #37 em: Abril 08, 2009, 02:34:30 pm »
Notícia de hoje do jornal O SOL, edição on-line.

Fontes renováveis fornecem 43 por cento da electricidade consumida em Portugal
Quarenta e três por cento da electricidade consumida em Portugal em 2008 teve origem em energias renováveis, tendo o país terminado o ano com 8.151 megawatts (MW) de potência instalada renovável
   
Segundo as últimas estatísticas da Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Portugal foi, em 2007, o terceiro país na União Europeia a 15 com maior incorporação de energias renováveis. Ainda assim, a produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis (FER) caiu nove por cento no ano passado, face a 2007, devido ao decréscimo verificado na componente hídrica.
Já a produção eólica cresceu 42 por cento em 2008 face ao ano anterior, situando-se actualmente a potência instalada eólica praticamente nos 2.800 MW (distribuída por 172 parques), precisamente a meta estabelecida para o final de 2008.
O aumento da potência instalada renovável registado no final de 2008 resultou, segundo a DGEG, do crescimento na potência eólica e fotovoltaica, tendo também incluído, pela primeira vez, a potência instalada numa central com aproveitamento da energia das ondas (do parque de ondas da Aguçadoura, ao largo da Póvoa de Varzim).
De acordo com os dados divulgados, a produção de energia eléctrica a partir de FER está concentrada no Norte, sobretudo nos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Viseu, Coimbra, Braga e Vila Real. Excluindo a grande hídrica, Viseu, Coimbra, Castelo Branco, Viana do Castelo, Lisboa, Vila Real, Guarda, Braga e Santarém são os principais distritos em termos de potência instalada, com 81 por cento do total nacional.
É também no Norte que está concentrada grande parte da potência licenciada renovável, já que é aí que estão localizadas as grandes hídricas e um número significativo de parques eólicos. Já Lisboa, Leiria, Castelo Branco e Viseu têm uma forte componente eólica, correspondente a mais de metade da potência renovável destes distritos.
Em termos de produção eólica, os distritos com maior potência instalada eram, em Dezembro, Viseu, Castelo Branco, Viana do Castelo, Coimbra, Lisboa, Vila Real, Leiria, Santarém e Braga. Segundo os dados da DGEG, até Dezembro de 2008 foram licenciados 9.687 MW de instalações electroprodutoras a partir de FER, mais 19 por cento relativamente à potência instalada actualmente.
As energias renováveis têm sido a grande aposta da política energética do Governo português, em detrimento da energia nuclear, que o executivo já por várias vezes assegurou não estar na agenda pelo menos até ao final da legislatura.
Ainda assim, a Enupor - Energia Nuclear de Portugal, um consórcio de investidores lançado em 2005 por Patrick Monteiro de Barros, diz aguardar uma evolução da actual posição do Governo e manter em cima da mesa a sua proposta de construção da primeira central nuclear em Portugal.
Recentemente, em declarações à agência Lusa, o administrador da Enupor Sampaio Nunes criticou a falta de acção do Governo nesta área e alertou que tal implica uma «degradação competitiva» de Portugal face aos seus parceiros, onde está a ocorrer «uma revolução do renascimento da energia nuclear».

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... _id=131522
 

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Chicken_Bone

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« Responder #38 em: Abril 12, 2009, 02:21:34 am »
Estrangeiros querem explorar Montesinho

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As aldeias do Montesinho são cada vez mais procuradas por empresas estrangeiras que querem aproveitar os seus recursos para a produção de energia. Há irlandeses interessados no vento e espanhóis na água.

A empresa irlandesa Airtricity, que há dois anos desenvolve estudos no Montesinho com vista a instalar um parque eólico com capacidade até 600 megawatts (MW), quer dar andamento ao projecto dentro de dois anos para começar a produzir pelo menos 250 MW.

A Airtricity está, actualmente, a elaborar o Estudo de Impacto Ambiental e, segundo uma fonte oficial da empresa, espera-se que dentro de dois anos existam condições para começar a instalar o parque, em várias aldeias dos concelhos de Bragança e Vinhais.

No entanto, o Governo ainda não abriu o concurso público para a instalação de eólicas no Montesinho, uma área protegida, onde aquele tipo de investimento está sujeito a condicionalismos.

Há dois anos que o projecto foi anunciado em Bragança, pela Airtricity, e, desde então, as várias freguesias abrangidas recebem uma verba anual pelo arrendamento do espaço.

A freguesia de S. Julião de Palácios recebeu, nestes dois últimos anos, cerca de 6300 euros, uma quantia que "tem dado bom jeito, mas se calhar podia-se estar a receber mais do que isso por ano, se o parque estivesse a produzir energia", explicou o presidente da Junta de Freguesia, Elias Vara. É ponto assente entre os autarcas de que é preciso "fazer pressão para o parque ir em frente".

A empresa ainda não estabeleceu, também, qualquer acordo com a Câmara Municipal de Bragança. O edil local, Jorge Nunes, referiu que "não há nenhuma parceria formalizada com a Airtricity, mas o município tem apoiado o processo de instalação de eólicas na região".

Todavia, o autarca adiantou que não excluiu a hipótese de chegar a um acordo quando existirem condições que satisfaçam as indicações da autarquia.

Refira-se que os irlandeses já terão gasto cerca de um milhão de euros na realização de estudos de viabilidade e na mediação do vento naquela área protegida, "para fazer a triagem das zonas mais viáveis".

Entretanto, várias aldeias do Montesinho, nomeadamente as de França e de S. Julião, já assinaram os protocolos com uma empresa espanhola que vai recuperar os moinhos de água, para a instalação de mini-hídricas de produção de energia eléctrica.


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1199227
"Ask DNA"
 

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André

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« Responder #39 em: Abril 20, 2009, 12:51:35 pm »
Maior central do mundo na terra mais quente do país




Da alvorada ao poente, 2.520 seguidores solares, com 104 painéis fotovoltaicos cada um, «perseguem» e «alimentam-se» do Sol que irradia a vila alentejana de Amareleja (Moura), para produzir energia «limpa» através da maior central solar do mundo.

Com uma capacidade total instalada de 46,41 megawatts (MW), a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, propriedade da empresa espanhola Acciona, líder mundial de energias renováveis, «salpica» de azul 250 hectares perto da «terra mais quente de Portugal», devido aos recordes de temperatura máxima no Verão.

A qualidade e a quantidade da radiação solar na zona da Amareleja, aliadas à «disponibilidade de terreno», levaram a Acciona a «apostar» e a investir 261 milhões de euros num projecto idealizado há seis anos pelo «sonho renovável» do presidente da Câmara de Moura, José Maria Pós-de-mina.

A funcionar em pleno há quase quatro meses, a central vai produzir, durante os próximos 25 anos, 93 gigawatts/hora (GWh) de energia por ano, precisou à Lusa Francisco Aleixo, director-geral da Amper Central Solar, empresa que instalou e gere a central e propriedade da Acciona.

Uma produção suficiente para abastecer 35 mil habitações e poupar cerca de 90 mil toneladas de emissões de gases com efeito de estufa (CO2).

A central, que durante a fase de instalação empregou temporariamente 220 trabalhadores, vai criar cerca de 15 postos de trabalho permanentes, a maioria nos serviços de manutenção, disse Francisco Aleixo.

O projecto, acrescentou, engloba ainda uma fábrica de produção de painéis fotovoltaicos, também propriedade da Acciona e a funcionar em Moura e que deverá criar «100 a 110» postos de trabalho directos.

Por outro lado, lembrou Francisco Aleixo, a Acciona, quando adquiriu a Amper, criada pela Câmara de Moura para construir e gerir a central, disponibilizou dois fundos para a autarquia.

Um deles, no valor de três milhões de euros, será para o arranque do Tecnopólo de Moura, dedicado à investigação e à criação de empresas do sector das energias renováveis, e o outro, de 500 mil euros, destina-se à construção de infra-estruturas sociais no concelho.

A central, que anda nas «bocas do mundo» por ser a maior, tem também um carácter «didáctico» e é uma «montra» do «potencial» da tecnologia fotovoltaica, que, apesar de ainda não estar «completamente madura», «já está muito evoluída», disse Francisco Aleixo.

Uma tecnologia que, salientou, pode ser usada para produzir energia através de grandes e de minis centrais e de microgeração, um novo regime que permite aos consumidores produzirem electricidade a partir das suas casas ou edifícios e através de micro sistemas tecnológicos de energias renováveis.
Além da central de Amareleja, no distrito de Beja, que tem a maior potência fotovoltaica licenciada em Portugal, existem outras sete centrais, três no concelho de Ferreira do Alentejo, duas no de Mértola, uma no de Serpa e outra no de Almodôvar.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #40 em: Abril 22, 2009, 08:55:06 pm »
Energias renováveis: Martifer assina memorando em Moura


Está a ser analisada a viabilidade da instalção de uma central termoeléctrica com 50 MW


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Vai ser assinado em Moura um memorando de entendimento entre cinco entidades que pretendem conjugar esforços no sentido de analisar a viabilidade da instalação de uma central solar termoeléctrica com 50 MW de potência instalada no concelho de Moura, no próximo dia 23 de Abril.

As cinco entidades são: Martifer Renewables SA, Câmara Municipal de Moura, Lógica EM, Martifer Energy Systems SA e Iskandar. Estas entidades pretendem ainda actuar conjuntamente no sentido de sensibilizar as entidades governamentais da necessidade da adopção de um enquadramento regulamentar mais favorável que permita a viabilidade de projectos desta natureza, refere o comunicado.

Este tipo de projectos tem tido uma aceitação crescente em vários países permitindo aumentar a capacidade de produção energética recorrendo a fontes renováveis.

Existe um entendimento entre as partes que a localização desta central solar termoeléctrica no concelho de Moura beneficiará do abundante recurso natural e da conhecida receptividade do município a projectos de energias renováveis.

Esta parceria poderá também contribuir para o desenvolvimento de um conjunto de actividades inerentes a um projecto desta dimensão, tanto no âmbito de I&D como no desenvolvimento de estudos respeitantes a eficiência energética naquele Concelho.

 

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comanche

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« Responder #41 em: Abril 25, 2009, 10:21:52 pm »
Laboratório português na Direcção da European Energy Research Alliance

O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) fica na direcção da European Energy Research Alliance (EERA) e esta aliança irá alargar-se a todos os países com investimentos significativos na área da investigação energética. Estas são apenas duas das conclusões retiradas da reunião da EERA que decorreu esta quinta-feira, pela primeira vez em Lisboa, com a presença dos 10 laboratórios de estado fundadores.

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Nesta reunião ficaram ainda definidas algumas áreas de actuação para o progresso energético na Europa, sendo que o LNEG, o único representante português nesta aliança, irá contribuir para o desenvolvimento de projectos nas áreas de Energia Eólica, Captura e Armazenamento de CO2, Energia das Ondas e Energia Solar.

Fazendo parte da direcção da EERA, Portugal terá um lugar de destaque na investigação energética, aproximando-se dos melhores parceiros internacionais que poderão garantir o sucesso do investimento nas áreas da energia.

Recorde-se que a EERA tem como objectivo potenciar a investigação energética e acelerar a sua inserção na indústria europeia. Esta reunião marcou o início da actividade da EERA, aliança fundada por Portugal, Espanha, Grécia, Holanda, Itália, Alemanha, Reino Unido, Finlândia e Dinamarca.

De acordo com Teresa Ponce de Leão, Presidente do Laboratório Nacional de Energia e Geologia, o único representante português na EERA, “esta aliança pretende reforçar, expandir e optimizar as competências da Europa na investigação energética. Portugal tem sido apontado na vanguarda das políticas para a energia e o LNEG, como membro fundador da EERA e como garante da articulação das competências nacionais nas suas áreas de intervenção, pretende ser um membro bastante activo nas actividades dentro desta rede de investigação”, diz a responsável deste Laboratório de Estado tutelado pelo Ministério da Economia e da Inovação.

Sobre a European Energy Research Alliance

A EERA tem como objectivo acelerar o desenvolvimento de novas tecnologias energéticas concebendo e implementando Programas de Investigação conjuntos de suporte ao Plano Estratégico de Tecnologias Energéticas, através da utilização integrada de actividades e recursos, combinando fontes de financiamento nacionais e comunitárias e maximizando as sinergias e complementaridades.

Este projecto pretende assim fortalecer, expandir e optimizar as capacidades de investigação da UE na área da energia através da partilha de instalações de nível mundial na Europa e da realização conjunta de programas pan-europeus, contribuindo assim para o desenvolvimento estratégico das próximas gerações de tecnologias energéticas, apresentando resultados da investigação e amadurecendo as tecnologias para que possam ser implementadas na indústria.
 

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comanche

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« Responder #42 em: Abril 25, 2009, 10:55:26 pm »
Central solar termoeléctrica vai ser instalada em Moura


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Os projectos baseados na energia solar continuam a preencher o território do concelho de Moura, onde já se encontra em funcionamento a maior central fotovoltaica do mundo na freguesia da Amareleja, já denominada a "Meca do fotovoltaico" da Europa.

Anteontem foi assinado em Moura por cinco entidades - Martifer Renewables SA, Câmara de Moura, Lógica EM, Martifer Energy Systems SA e Iskandar - um memorando de entendimento para a instalação de uma central termoeléctrica com 50 MW de potência. Aquele conjunto de entidades diz ser seu propósito sensibilizar o Governo para a necessidade de um enquadramento regulamentar mais favorável que permita a viabilidade de projectos desta natureza.

Este tipo de projectos, segundo o município de Moura, tem tido uma aceitação crescente em vários países que estão a optar pela produção energética recorrendo a fontes renováveis. Existe um entendimento entre as partes que a localização desta central solar termoeléctrica beneficiará do abundante recurso natural e da conhecida receptividade do município a projectos de energias renováveis.

Em Dezembro de 2008, a Câmara de Moura, a SKY Enegy, a TOM, Lda e a Lógica EM assinaram um outro memorando de entendimento para materializar a construção de uma central solar, com capacidade até 10 MW, que prevê um investimento de 40 milhões de euros.

O aparecimento de novos projectos resulta da experiência adquirida em matéria de energias renováveis, área definida para o concelho como um dos suportes para o desenvolvimento da cidade e do município.
 

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Açoriano

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« Responder #43 em: Maio 01, 2009, 11:39:28 am »
Empresas de energia travam investimentos nas eólicas em Portugal

A EDP e a Iberdrola assumiram que o tarifário fixado pelo Governo torna o investimento nas eólicas pouco interessante. Na Conferência do Económico sobre energias renováveis, as empresas exigiram mudanças. Em causa estão as metas do Executivo para as eólicas.
A EDP Renováveis perdeu o interesse nos projectos de energia eólica em Portugal. Em causa está o actual sistema tarifário que, segundo a empresa, atrasa o retorno do investimento feito na construção dos parques.
"Não fomos sequer aos últimos concursos de atribuição de licenças", disse João Paulo Costeira, responsável pela área operacional da EDP Renováveis, durante a sua intervenção na IV Conferência de Energias Renováveis do Diário Económico. "Se tivéssemos uma obrigação de investimento anual em Portugal cumpríamos, mas podemos investir noutros países. Portugal não é muito interessante", diz, embora garanta que o País "ainda tem condições para ser um mercado interessante porque a tarifa é fixa."
http://economico.sapo.pt/noticias/empre ... _9436.html
 

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cromwell

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« Responder #44 em: Maio 03, 2009, 07:22:26 pm »
Citação de: "Açoriano"
Empresas de energia travam investimentos nas eólicas em Portugal

A EDP e a Iberdrola assumiram que o tarifário fixado pelo Governo torna o investimento nas eólicas pouco interessante. Na Conferência do Económico sobre energias renováveis, as empresas exigiram mudanças. Em causa estão as metas do Executivo para as eólicas.
A EDP Renováveis perdeu o interesse nos projectos de energia eólica em Portugal. Em causa está o actual sistema tarifário que, segundo a empresa, atrasa o retorno do investimento feito na construção dos parques.
"Não fomos sequer aos últimos concursos de atribuição de licenças", disse João Paulo Costeira, responsável pela área operacional da EDP Renováveis, durante a sua intervenção na IV Conferência de Energias Renováveis do Diário Económico. "Se tivéssemos uma obrigação de investimento anual em Portugal cumpríamos, mas podemos investir noutros países. Portugal não é muito interessante", diz, embora garanta que o País "ainda tem condições para ser um mercado interessante porque a tarifa é fixa."
http://economico.sapo.pt/noticias/empre ... _9436.html


Pronto, vai tudo abaixo.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa