Ontem, na RTP, António Vitorino, pessoa que se presume bem informada, deu mais uma achega à "
conspiração maquiavélica" de ingleses e americanos nos "
fictícios" atententados que "
não" se estavam a preparar.
Segundo António Vitorino, o desmantelamento da rede que ia efectuar os atentados foi fruto de um trabalho de recolha de informação começado à 1 ano atrás, e que apenas à 1 semana foi recolhida informação e provas suficientes, que apontava a data dos atentados para hoje, 15 de Agosto.
Mais disse Vitorino,... alguns dos presumíveis terroristas, todos de ascendência paquistanesa, estiveram recentemente no Paquistão, a pretexto de uma pretensa participação numa acção humanitária devido a um sismo (creio) ocorrido recentemente nesse país, onde foram seguidos pelos serviços secretos paquistaneses.
De facto foi um "
maquiavélico plano" bem engendrado por americanos e ingleses. De mestre, quase se pode dizer.
Até prenderam pessoas para a coisa ser mais realista. E conseguiram que nenhum familiar dos presumíveis e inocentes terroristas detidos, clamasse a inocência dos seus familiares, aliás ninguém clamou a inocência, à excepção de um tal "Guerreiro Vermmelho" pois claro.
E a "cereja em cima do bolo" foi o envolvimento desse "
maquiavélico" personagem chamado António Vitorino, para convencer os recalcitrantes portugueses, não fosse alguma hoste de lusitanos descontentes, pensar em manifestar a sua solidariedade para com os "inocentes" presumíveis terroristas detidos.
Agrora um pouco off-tópic mas um excelente exemplo da tolerância muçulmana... e a perfeita integração destes nos países ocidentais...
Morte de paquistanesa choca Itália
Foi ontem encontrado e detido pela Polícia italiana o principal suspeito da morte de Hina Saleem, uma jovem paquistanesa de 21 anos, encontrada no sábado passado, degolada e enterrada no jardim da casa da sua família, na região de Brescia, em Itália.
O homem, Mohammed Saleem, é o pai da vítima. Foi detido na cidade vizinha de Gardone depois de ter estado desaparecido durante dois dias. É acusado de homicídio premeditado e ocultação do cadáver. A Polícia deteve também um tio da rapariga.
A seguir ao desaparecimento de Hina, denunciado pelo seu namorado - um italiano de 33 anos e de religião católica, com quem vivia -, a residência da família Saleem ficou vazia e com sinais de ter sido abandonada de forma precipitada. Testemunhas asseguram que no sábado terão visto três pessoas, entre as quais Mohammed Saleem, cavar uma cova no jardim, onde foi posteriormente encontrado o cadáver, embrulhado num lençol.
De acordo com a imprensa local, o pai, o cunhado e um tio da jovem muçulmana terão decidido castigá-la por recusar casar no Paquistão com um dos seus primos, tal como havia sido planeado pela família. Hina vivia há escassos meses em Itália e trabalhava numa pizzaria. O advogado do pai, Alberto Bordone, assegurou que o acusado está "tranquilo" e "consciente da situação".
http://jn.sapo.pt/2006/08/15/ultima/morte_paquistanesa_choca_italia.htmle mais...
Uma sondagem entre muçulmanos da Grã-Bretanha diz que 81 por cento se consideram mais muçulmanos do que britânicos.
É de desconfiar da lealdade desses cidadãos para com o seu país? É. Mas há também uma lição positiva a ler na sondagem. Como se faz um sondagem? Por abordagem directa ou por telefone. Em qualquer dos casos, é possível pensar que quem responde sabe que a polícia pode chegar a ele: ou porque se lhe conhece o telefone ou porque foi visto a responder.
Ora, mais de quatro em cinco não tiveram medo de dizer o que quiseram. Agiram como cidadãos britânicos, isto é, gente livre. Se respondessem num país muçulmano (num qualquer) não fariam o mesmo. Parafraseando um poeta, para os seus muçulmanos, a Grã-Bretanha ainda se estranha, mas já está entranhada.
Ferreira Fernandes
Curiosa esta sondagem, também referida pelo "
ignóbil" Vitorino na referida entrevista à RTP. Segundo ele esta percentagem é bem mais elevada em Inglaterra do que em países muçulmanos como o Egipto ou a Turquia.