HK21

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Luso

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« Responder #15 em: Novembro 30, 2005, 12:05:34 am »
Citação de: "[Mumia_
"]bom será que este fica??? :? ms pronto agora tbb temos as belas MG3 ixo sim... canta bem... é uma bela musica para os meus ouvidos:P apesar que logicamente para a bela da queda na tasca.... a HK21 é melhor.. lol mas pronto.. venham as MG3  :jaja:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Artífice

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« Responder #16 em: Janeiro 20, 2006, 06:10:58 am »
Citação de: "TazMonster"
O problema das nossas HK21, é que utilizam alimentação por fita de elos continuos. A da foto do artista... é de elos desintegráveis.
A G3 tem o mesmo probema. Só tive interrupções de tiro devido aos carregadores estarem em mau estado...
[/color]

-O "TazMonster" está absolutamente correcto em ambas as afirmações...


- Como já referi algures neste forum, a HK 21 é uma boa arma, apenas muito complicada para quem não se quer chatear muito... ... ...
Enquanto uma boa limpeza na MG3 ou MG42 pode ser feita em 10 minutos, a HK necessita do dobro do tempo e do cuidado de manutenção.

-Uma HK 21 bem cuidada, não falha, e pode fazer tiro quase até derreter... Obviamente há que mantê-la correctamente preparada. Para quem sabe o trabalho que dá, operar uma Browning 12.7mm em condições optimas de tiro, correctamente afinada, precavendo assim, acidentes de tiro, pode-se referir que a HK exige a mesma dedicação.

Embora esse não seja o único problema, o facto é que  a maioria dos problemas surgidos são devidos a utilizações incorrectas, e, obviamente, algum gastamento do material, embora esta última razão apenas se reflicta em 10% dos casos !

Nós também temos as referidas fitas de elos "desintegráveis" que de facto têm um desempenho incrementado em talvez 50%... mas é muito mais cara a sua utilização, pois, os elos não são reaproveitaveis pelo soldado, o que aumenta o custo destas fitas, que já vêm preparadas, é só tirar do cunhete e utilizar.
Daí, muito pouca gente, conhecer ou ter utilizado estas fitas de elos, que são empregues essencialmente em armas de montagem coaxial ou em suportes veículares..

As grandes diferenças:
1-Na fita recarregável há que saber municiá-la e verificar o alinhamento das munições.
2-É importantissimo saber verificar se a fita está inoperacional ou em condições de utilizar (existe um método expedito para verificação, mesmo em campanha).
3-O ideal é carregar a fita à maquina e depois de carregada, inspeccioná-la.
4-A pega de ligação da fita faz uma confusão desgraçada no alimentador (para quem não sabe)... ... ...
5-As pegas das MG3/42, são muito semelhantes ás da HK, mas não servem...


A MG3/42 é um bacalhau terrível, e quem já a carregou em campanha, sabe o que quero dizer, é ideal para montagens veículares.

Com a HK21 pode fazer-se bom tiro em quase todas as posições, Com as MG, só deitado e de pé, a última apenas aconselhável após algum treino, pois ela "ganha vida" mesmo...


-A HK da foto é 5.56mmx45, daí, o tipo fazer os floreados que faz... ...
http://hkpro.com/HK23E.HTM  :!:


"Eles andam aí... E são cada vez mais Burros !"
 

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[Mumia_]

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« Responder #17 em: Janeiro 25, 2006, 09:53:09 pm »
ora pois... nao estava mesmo a ver fazer tiro com a HK21 de 7.62mm... porque quem a utiliza sabe bem qu "nao para quieta" com o bipé quanto mais fazer tiro como ta na imagem... verdade sim que da mt trabalho de manutençao... mas infelizmente as que temos nao é so pelo desgaste porque sabemos tambem que ja faz parte da existencia da arma encravar... quanto a G3 descordo completamente.. so encrava se nao tiver limpa e se os carregadores tiverem danificados.. senao.. ta sempre pronta;) pa venha a MG42  :twisted:
"Quem faz do perigo o seu pão, do sofrimento seu irmão e da morte sua companheira"
 

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TOMKAT

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« Responder #18 em: Janeiro 26, 2006, 01:09:18 am »
E que tal, se houvesse dinheiro, esta......a M60E4.



Munição 7.62mm e cadência de tiro excelente.
Resistência do material?.......vejam
http://media.putfile.com/m60e41

Uma pessoa até fica zonza... :roll:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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PereiraMarques

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« Responder #19 em: Janeiro 26, 2006, 01:30:29 pm »
Eu não sou nenhum especialista, mas a M-60 não uma boa m****, que até os americanos acabaram por substituir-las quer pela Minimi, quer pela FN MAG?

Citar
The M60 medium/universal machine gun was designed in the late 1940's and its initial design strongly borrows from WW2 German developments - the MG42 belt feeding mechanism and the FG42 gas-driven action. The M60 was adopted by US military in 1950 and served until it was replaced by FN MAG/M240.

M60 is a gas-operated, belt-fed, automatic weapon. It features interchangeable barrel, integral folding bipod and provisions to be mounted on tripods and vehicle mounts.

M60 was barely adequate to its intended mission, and has some drawbacks: the bipods and the gas chamber were permanently attached to the barrel, so qiuick replacement of the hot barrel in the battle conditions was 'tricky' at least, and required the shooter to war heat-protecting gloves. The barrel should be changed after 200 rounds of the rapid fire. Another drawback (at least, it is known from my sources) was fragility of many of the parts in the operating group. Key among these, and inherent in the design, was the firing pin, which seemed almost guaranteed to break right behind the forward shoulder. The total acceptance troops of the M60 was not too god.
But it turned even worse when new, lightened variant of the M60, called M60E3, was introduced. The only positive thing that could be said about M60E3 is that it has non-removable gas chamber that beared the non-removavle bipods, and the new barrel had the carrying handle that also was used to replace the barrel. The "lightening" of the construction dramaticlay decreased the reliability of the gun. The new, light barrel was capable of no more than 100 rounds in rapid fire. 200-300 rounds of the rapid fire without replacing the barrel could simply destroy the barrel. The reliability of the M60E3, used by US MC, was even worse than of original M60, and one of the main reasons the US MC adopted FM MAGs as M240D was wery poor acceptance of the M60E3's among the troops.

Fonte: http://world.guns.ru/machine/mg12-e.htm
 

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[Mumia_]

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« Responder #20 em: Janeiro 26, 2006, 06:27:02 pm »
ja vi uma... diria bonitas... quanto ao resto?? nao sei... perguntem ao pessoal de cavalaria  :wink:
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Boina_Verde

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« Responder #21 em: Julho 12, 2007, 03:38:07 pm »
dá para pôr uma coronha retráctil na HK21?
 

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Ricardo

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« Responder #22 em: Julho 13, 2007, 03:25:15 pm »
Na Marinha, diversos navios são equipados no paiol de armas ligeiras com a metralhadora-ligeira HK21 de 7,62mm, podendo estas ser montadas, regra geral nas "asas" da ponte.

Alguns como no caso do Rio Minho, Schult Xavier e os hidrográficos, são inclusive o armamento mais pesado que possuem!
 

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Lancero

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« Responder #23 em: Julho 13, 2007, 03:38:44 pm »
Citação de: "Ricardo"
Na Marinha, diversos navios são equipados no paiol de armas ligeiras com a metralhadora-ligeira HK21 de 7,62mm, podendo estas ser montadas, regra geral nas "asas" da ponte.


"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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SSK

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« Responder #24 em: Julho 13, 2007, 06:45:25 pm »
Os submarinos Classe Albacora também as têm :!:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

HK-21
« Responder #25 em: Julho 13, 2007, 11:30:38 pm »
Caros senhores:

A HK-21 é a metralhadora ligeira que temos ao serviço nas nossas unidades da BrigMec e da BrigInt.

Talvez não se tenha colocado o problema da sua substituição ainda porque haverá outras prioridades. O caso da arma ligeira, por exemplo, que está congelado neste momento.

A HK-21 é uma arma colectiva, ou seja, é necessário uma guarnição de mais do que um elemento para tirar o máximo partido dela. Não só no que diz respeito ao fogo propriamente dito, mas igualmente no transporte dos acessórios e munições.

Uma equipa de Metralhadora Ligeira como a HK-21 deverá ser constituída idealmente por 3 elementos:

1 apontador;
1 municiador;
1 remuniciador.

O apontador é também o chefe da equipa. Para além de fazer fogo prepara as cartas de tiro e comanda os outros dois elementos.

O municiador transporta o tripé e pelo menos 4 tambores de munições;

O remuniciador transporta cunhetes de munições.

Estamos a falar de uma equipa ML apeada, nas unidades da BrigInt.

Em princípio, pelos quadros orgânicos antigos (há novos, de 15FEV06), cada pelotão de atiradores contava com duas equipas de ML.

Na BrigMec, nomeadamente nos BIMec, a equipa ML era constituída por 2 elementos: o apontador e o municiador. A dispensa do remuniciador deve-se ao facto da viatura (VBTP M113) permitir o transporte fácil dos cunhetes (e em maior quantidade).

Para o tiro propriamente dito é essencial que haja um municiador, caso contrário não se pode tirar o máximo partido da arma. É que a HK-21 encrava facilmente se as munições não forem bem apresentadas. Para isso o municiador tem de ter o "jeito": manter a fita sempre na horizontal em direcção à placa de alimentação segurando-a com a mão, sem no entanto fazer muito atrito.

Quando encrava, em 90% dos casos deve-se a uma falha na alimentação, mesmo com fitas de elos isolados. Demora muito a desencravar porque na generalidade das ocasiões é necessário desmontar um ou mais componentes da caixa de alimentação.

O municiador também é útil na medida em que pode ajudar a ficar a arma (muito importante), quando em bipé:

O apontador está deitado,  tem a mão direita no punho a accionar o gatilho e a mão esquerda está sobre a coronha a pressioná-la para baixo, junto à face. O bipé encontra-se assim solto. O municiador pode ajudar o apontador segurando a fita com uma das mãos e uma das pernas do bipé com a outra. Aumenta assim a estabilidade da arma e ao mesmo tempo permite que o apontador a bascule com base na única perna que está segura.

Resta dizer que, pela cadência de tiro e pela ejecção que é feita para a direita, o tiro tem tendência a "fugir" precisamente para esse lado porque a arma vai sendo progressivamente "impulsionada" para a esquerda (a coronha roda para a esquerda e, por conseguinte, a cada tiro o cano vai apontando mais para a direita). Aquelas rajadas de 100 tiros seguidos que vemos nos filmes não são eficazes, pelo menos com esta arma. A técnica correcta será efectuar rajadas curtas de 3 a 5 tiros e aproveitar a pausa para corrigir a pontaria.

Há também que considerar que a HK-21, como quase todas as metralhadoras ligeiras, pode fazer um tipo de tiro que se encontra praticamente esquecido hoje em dia: o "tiro mascarado". Dá-se este nome a um efeito que estas armas, pela sua cadência de tiro e, acima de tudo, pela velocidade inicial do projéctil, conseguem fazer quando bem fixas (em tripé e bem calçadas). Apontando a arma não na horizontal, mas com uma ligeira inclinação para cima, o projéctil actuará como acontece no remate do ténis de mesa (que é feito de baixo para cima e não de cima para baixo) - subirá numa linha mais ou menos recta até parte do seu trajecto e depois precipitar-se-á, à mesma velocidade, contra o solo. Por esta razão as metralhadoras, quando bem utilizadas podem ser usadas para bater alvos atrás de taludes ou outras protecções.

As metralhadoras são armas colectivas e de apoio. É para isso que servem.

Muito mais haveria para dizer da Metralhadora Ligeira HK-21 e do seu emprego táctico. Independentemente do material, que não há dúvida que quanto melhor técnicamente, mais eficaz é, há que também considerar que o grau de treino e conhecimento da sua guarnição são fundamentais. Uma boa guarnição de HK-21 pode obter melhores resultados do que uma guarnição mediana de MG-3 ou outra.

Cordiais cumprimentos
 

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sturzas

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« Responder #26 em: Julho 14, 2007, 03:35:53 am »
Viva a todos:



Interessante esta foto.

Penso que a aquisição de uma arma de apoio geral, para substituir a HK21, também deveria de ser ponderada, aquando da "aquisição" da arma substituta da G3. Mesmo que demore...

Talvez uma arma de 5,56mm com uma boa cadência de fogo, e "tripulação" de 1 elemento (em vez de três). Os americas têm aquela SAW (5,56 mm) - penso eu de quê - que supostamente deveria substituir a M60 no apoio de fogos mais pesado a nível de secção/esquadra. É certo que não deu resultado, mas a MG-3, tal como existe nos FUZOS é capaz de ser um boa arma de apoio


HK-21 (1)


HK-21 (2)


HK-21 (3)


HK-21 (4)


MG-3 - FUZOS LUSOS

Cumprimentos
NA PAZ E NA VIDA... QUE RESERVA TÃO CALMA E TRANQUILA... MAS SE OUVIRES O TROAR DA GUERRA... ENTÃO IMITA O TIGRE...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #27 em: Julho 14, 2007, 03:39:51 am »
O que aparece como MG-3 é na realidade a MG-4, usada pelo DAE.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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CyruS

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« Responder #28 em: Julho 14, 2007, 07:18:05 pm »
Só um pouco mais de informação generalista. Tanto pode ajudar a clarificar algo, como vir a baralhar ainda mais.

http://www.hkpro.com/hk21e.htm