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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: JNSA em Dezembro 30, 2004, 02:48:51 pm

Título: As novas pistolas e metralhadoras ligeiras
Enviado por: JNSA em Dezembro 30, 2004, 02:48:51 pm
De modo a deixar o outro tópico livre para o debate da sucessora da G3, acho que era também importante discutir as outras duas vertentes do programa de aquisições – a metralhadora ligeira e a pistola automática.

Não sei se as propostas serão apresentadas em bloco (um fabricante fica com todos os contratos), ou separadamente, por cada sistema a adquirir, mas de qualquer modo, as características do equipamento são diversas, e como tal têm que ser analisadas.

Tendo em conta os prováveis candidatos à substituição da G3, estes fabricantes deverão apresentar as seguintes propostas para metralhadora ligeira:

Heckler und Koch – MG43 (e possivelmente, também a MG36)
Diemaco – Diemaco LSW
Steyr – Steyr AUG Heavy Barrel
FN Herstal – FN Minimi (várias versões disponíveis)
IMI – Negev
ST Kinetics (creio que é esta a actual denominação do fabricante de Singapura) – Ultimax 100

Acham que haverá outros candidatos?

Quanto às pistolas automáticas, qual acham que será o calibre procurado pelas Forças Armadas? Acham que vamos continuar com o 9mm, ou passaremos para algo mais potente, como o .45, o .40 S&W, ou outro?

De entre os fabricantes já referidos, as propostas poderão ser:
Heckler und Koch – muitas escolhas, entre as quais a melhor talvez seja a USP
Steyr – M-1A
FN Herstal – mais uma vez, existem várias hipóteses; talvez a Five-SeveN?
IMI – Barak SP-21

Existem ainda muitas outras hipóteses, como os diversos modelos da SIG-Sauer, Walther, Glock, Beretta, etc...

Como é lógico, tenho uma opinião pessoal sobre estas armas, mas unicamente baseada em leituras e boatos, e portanto preferia ouvir as vossas opiniões, e as dos “especialistas residentes”, como o Luso e o Janus… :wink:
Título:
Enviado por: NotePad em Dezembro 30, 2004, 05:57:50 pm
...
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 01, 2005, 05:34:00 pm
Quanto a metralhadoras ligeiras apenas tenho a dizer que não devem ser versões reforçadas de espingardas de assalto. Será sempre uma solução de compromisso que colocará em causa a a durabilidade do sistema e ainda estou para conhecer uma força que tenha um desses sistemas que seja tão bom como uma metralhadora ligeira concebida de raiz (LSW, RPK) para esse fim. Portanto nada de Diemacos e AUGs.
As outras são válidas e apenas tendo para a MG 4 porque pode partilhar alguns componetes menores da G36 (algumas molas e pinos e coisas que tal) mas sobretudo porque um contrato assinado com a mesma firma pode ser mais vantajoso. Quem compra uma coisa pode comprar três mais barato.
Pistolas: cada vez mais dúvidas tenho: já foi defensor do .45 por causa da performance do silenciador agora já tendo a regressar ao 9mm por causa da penetração. Ou então ao  - lá vou eu - 6.5mm Bofors que é uma bala 6.5 num cartucho 9mm Para estrangulado. Ainda melhor penetração e pode trabalhar nos ferrolos 9mm Para. Sabiam que os russos querem regressar novamente ao 7.62x25 para pistolas e PDW devido à sua superior penetração?
Agora coisas como o 4.6 ou 5.7 é que já estranho porque os pojécteis subsónicos são muito ligeiros (o que faz que a potência silenciada seja semelhante ao do .22 Lr subsonico).
Decididamente gosto do 6.5: muito flexível. Imaginem o que é ter uma linha de produção de canos para espingardas, pistolas e PDWs só com canos do mesmo passo de estria...
Nestas coias não faço pirraça. Parece que o ambiente ao nível do calibre de pistolas e PDW anda volátil.
Modelo de Pistola?
USP.
Título:
Enviado por: fgomes em Janeiro 01, 2005, 08:58:49 pm
Luso, essa munição Bofors pode ser disparada de uma vulgar pistola de 9mm ?
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 01, 2005, 09:18:46 pm
Citar
Luso, essa munição Bofors pode ser disparada de uma vulgar pistola de 9mm ?


Sim, mudando o cano (e aposto que também a mola recuperadora).
Creio que não é necessário mudar o carregador, mas também não posso confirmar.

6.5x25 CBJ: V0=815m/s com bala de 2 gramas.
Nada mau...
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 01, 2005, 09:50:59 pm
as melhores metrelhadoras ligeiras sao as de 7.62mm
porque até parem um jipe,deve-se de manter 1 MG3 por cada seçção em apoio
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 01, 2005, 10:01:00 pm
Miguel, uma vez que não sevai adoptar um cartucho do tipo 6.5x39 com bala pesada (tão ou mais eficaz que o 7.62 ordinário a mais de 600m?), a 7.62 NATO está para ficar...
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 01, 2005, 10:18:20 pm
Luso

o ideal e ter a G36 em individual e 2 MG3 por seccão de 9/10homens, e LAWS ,e HK79
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 02, 2005, 09:11:38 pm
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Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 02, 2005, 11:14:04 pm
Concordo com o Luso que a metralhadora ligeira deverá ser preferivelmente um modelo de raiz.  Penso que o calibre terá que ser um dos calibres padrões NATO--isto é, 5.56x45 ou 7.62x51.  A FN MAG (7.62), por exemplo, é um modelo provado.  Concordo com o Miguel que 7.62 (ao invés do 5.56) seria o calibre preferível para uma metralhadora ligeira, mas também não vejo problemas em usar uma em 5.56 (como por exemplo a M243 SAW) em certas situações.

Quanto a pistolas, mais uma vez penso que o calibre terá que ser no padrão NATO (9x19), com mais tolerância na escolha para tropas de operações especiais.  Pessoalmente, prefiro outros calibres, com especial atenção para o 10mm.  O 10mm é, como sabem, o "paizinho" do .40 S&W, já foi regulamentar do FBI, e ainda está em serviço com o FBI em MP5.  (Que saiba, nunca foi usado regularmente por forças militares.) É um calibre possante, com excelentes qualidades balísticas, mas por causa do récuo um tanto acentuado (mas ainda assim menos que outros calibres, como o .44 magnum), requer-se muito treino para que as armas em 10mm serem manejadas com eficácia.  O .45 ACP tem um problema similar, em que é mais díficil atirar bem com ele do que com o 9mm, mas é um calibre muito certeiro e possante (se bem que com relativamente pouca penetração), adapta-se bem (por causa da sua baixa velocidade) a uso com silenciadores, e como sabem nos EUA continua sendo (por enquanto) o calibre de escolha para tropas de operações especiais, inclusive as da USMC (com uma variante da 1911) e a U.S. Army (com a HK Mod 23).  Há "wildcats" desenvolvidas a partir do 10mm que poderiam ser adaptados para penetração de "body armor."  O 5.7 da FN e outros calibres assim diminutivos penetram, mas não têm, a meu ver, energia suficiente para imediatamente imobilizarem um alvo humano.

Quanto a escolha da arma, penso que tanto a USP ("full size," a não ser em situações em que a economia de peso e espaço sejam imprescindíveis) ou a Glock são boas (por um lado prefiro a simplicidade da Glock, por outro prefiro a escolha de opções que a USP oferece).  Mas a Sig Sauer (tanto a P220 ou P226 se a escolha for para uma arma "full size," ou P228 ou P229 se compacta) é uma excelente arma, e talvez preferiria a Sig sobre a HK ou Glock.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 03, 2005, 05:22:15 pm
Janus, provavelmente o .45 acp teria boa penetração com munição mais ligeira "sabotada" (subcalibrada). O +P+ já dá uma velocidade de respeito...
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 03, 2005, 10:31:34 pm
Um artigo interessante...

http://www.65grendel.com/ (http://www.65grendel.com/)
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 03, 2005, 10:44:39 pm
Tem razão, Luso.  E há sempre o .400 corbon ou o .460 Rowland (calibres adaptáveis às armas .45 ACP).  Outro calibre excelente que não mencionei no meu post anterior é o .357 SIG, desenvolvido, como sabe, a partir do .40 S&W.  É o que carrego na minha SIG P229.  E há outros calibres muito interessantes, como o Luso bem sabe.  Aliás, o Luso deve estar mais ciente dos novos calibres europeus do que eu.  

Mas estamos a entrar em território um tanto esotérico.  Por razões de logística e uniformidade com a aliança atlântica penso que a nova pistola das forças armadas terá que ser em 9mm…  E penso que na escolha da pistola o custo é quase tão importante quanto o modelo; em minha opinião, a maioria das pistolas usados pelos exércitos do primeiro mundo (e talvez não só) é perfeitamente adequada.  Talvez esteja a dizer quase uma "blasfêmia," mas penso que há alguns modelos “civis” que serviriam perfeitamente.  

Tão importante quanto a escolha da arma é o treino que se faz com ela.  Um Porsche que passa a vida toda na garagem não é muito mais do que uma peça de mobília--e cara.  Talvez se economizarem no custo da arma o exército possa gastar mais com munições e treinamento!  Pelo que sei, uma das razões que os USA optaram pela Beretta e não a SIG foi o preço elevado desta última.  Mesmo assim, foi adoptada pelos SEALS e outras unidades especiais.  Além da SIG P229, tenho uma P220 em .45 ACP que, apesar de carregar só 7 cartuchos, é uma arma que funciona belíssimamente.  Não tenho tanto experiência com a HK USP em 9mm mas já fiz fogo com ela.  Também é uma arma de qualidade, mas por alguma razão não me agradou tanto quanto a SIG ou mesmo, surpreendentemente, a Glock.

Mesmo assim--e ao dizer isto talvez mostre ser um “dinosauro”--nada dá-me mais prazer, quando se trata de pistolas, do que manusear e atirar com uma arma feita completamente em aço, como a Colt 1911.  Mas isto é outro assunto…
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 04, 2005, 02:47:55 am
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Título:
Enviado por: JNSA em Janeiro 04, 2005, 12:18:05 pm
Concordo com o Luso e com o Janus quando referem que a metralhadora ligeira deve ser uma arma construída de raíz, e não uma conversão de uma espingarda de assalto (que poderia trazer problemas de fiabilidade e durabilidade quando usada com rajadas prolongadas dando fogo de apoio).

Mas acho que o Miguel e o NotePad estão a fazer alguma confusão entre as metralhadoras ligeiras e as GPMG, e a pensar numa substituição do   7,62mm pelo 5,56mm- eles devem os dois permanecer, visto que a primeira é uma metralhadora de escalão pelotão, e a outra de escalão secção.

Se virmos a orgânica americana ou britânica, vemos que cada pelotão é composto por secções, sendo estas divididas em 2 ou 3 "fire team" de 4 homens. Cada uma destas possui uma LSW ou uma SAW. Creio que é apenas esta a arma que actualmente está em fase de aquisição em Portugal. As metralhadoras de 7,62mm são normalmente integradas numa secção de apoio, sendo usadas duas por pelotão.

Assim, Portugal vai provavelmente manter as HK-21 e as MG-3 ao nível de pelotão (e bem, visto que são armas fiáveis e com provas dadas, não se justificando, creio eu, a sua substituição actual), adquirindo as metralhadoras ligeiras de 5,56mm para complementar a espingarda de assalto.

Mas sinceramente, tenho pena que não se aposte em algo verdadeiramente inovador, com um calibre novo e com vantagens sobre o 5,56mm e o 7,62mm. O argumento de manter a unidade logística com a NATO não me parece ser totalmente convincente; afinal, durante décadas estivémos fora do calibre padrão. Corremos ainda o risco de haver uma mudança de calibre NATO se os americanos se convencerem que o 5,56mm não é suficiente (pouco provável, mas é uma possibilidade - os primeiros sinais poderão estar no programa SCAR, sendo a versão SCAR-H concebida para uma futura mudança de calibre).

De qualquer modo, se isto pode ter algum peso na escolha da espingarda de assalto e metralhadora ligeira, já na compra da pistola automática parece-me ter menos relevância (pelo menor peso logístico representado pelas munições de pistola). Sobretudo depois das experiências com o 9mm no Iraque...
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 04, 2005, 01:52:36 pm
General Dynamics Partners with Heckler & Koch to Create U.S. Source for XM8 Modular Weapon System
 
 
(Source: General Dynamics; issued Jan. 3, 2005)
 
 
 FALLS CHURCH, Va. --- General Dynamics European Land Combat Systems, a business unit of General Dynamics, and Heckler & Koch GmbH of Oberndorf, Germany, have created a U.S.-based joint venture company to manufacture and deliver the 5.56mm XM8 Light Weight Modular Carbine System to U.S. government customers.  
 
Art Veitch, General Dynamics executive vice president for Combat Systems, said, "This partnership expands General Dynamics' ability to meet the varied requirements of the U.S. infantry soldier, our traditional customer, while providing the government with a domestic supply of a crucial transformational weapon system. We look forward to working with Heckler & Koch to achieve the full U.S. market potential for this excellent weapon."  
 
The XM8 Light Weight Modular Weapon System has been proposed as a replacement for the current M16 rifle and M4 carbine, the standard infantry weapons in today's U.S. military. The XM8's action is based on the Heckler & Koch G36, a proven infantry weapon. Different barrels and other modules can be swapped quickly to meet changing mission requirements. Variants include the baseline carbine, a sub-machine gun-like personal defense weapon, a sharpshooter's configuration and a variant for use as a heavy-duty machine gun for sustained rapid-fire applications. An optional add-on 40mm grenade launcher is also available.  
 
Heckler & Koch, a leader in the design and manufacturing of technologically advanced firearms for defense and law enforcement, is the firm behind some of the most well known firearms of the last fifty years including the G3 rifle, MP5 submachine gun, USP pistol, and newer models such as the MP7 Personal Defense Weapon, the UMP submachine gun, and the G36 weapon system. The company has U.S. operations based in Sterling, Va.  
 
General Dynamics European Land Combat Systems is a business unit within the General Dynamics Combat Systems group. The unit is composed of the three European land combat systems companies owned by General Dynamics: MOWAG AG, of Kreuzlingen, Switzerland; General Dynamics Santa Barbara Sistemas, of Madrid, Spain; and Steyr Spezialfahrzeug, based in Vienna, Austria.  
 
General Dynamics, headquartered in Falls Church, Virginia, employs approximately 71,600 people worldwide and anticipates 2004 revenue in excess of $19 billion. The company is a market leader in mission-critical information systems and technologies; land and expeditionary combat systems, armaments and munitions; shipbuilding and marine systems; and business aviation.  
 
-ends-
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 04, 2005, 02:46:32 pm
Tem razão, notepad, a P-35 e a PPK são armas clássicas, elegantes… À essas duas junto também a Luger e a Mauser C96.

Mas voltemos ao assunto.  A USP é uma excelente arma, não há dúvida.  Mas não é verdade que a Glock e a SIG não aceitem acessórios.  Tanto uma como a outra tem um “trilho” (rail) para tal fim (é assim que se diz em Portugal?).  Todas as Glocks terceira geração vêm com o rail (porém este não é do estilo picatinny) assim como a SIG P226 Rail (este sim é do tipo picatinny).  (O rail da USP não é tipo picatinny.)  

http://www.sauer-waffen.de/index.php?id=242&lang=en#

A P226 Rail é o modelo atualmente usado pelos Navy SEALS, mas--e o notepad vai gostar disto--parece que vão substituir as suas SIGs pela USP45 compact tactical .  

http://www.hkdefense.us/pages/military-le/handguns/usp45ct.html

Não me importava nada de possuir este modelo se não fosse DAO (double-action only); pessoalmente prefiro acção simples com dupla-acção no primeiro tiro.

Citar
outro problema com as glock é que em caso de uma muniçao defeituosa explodir na câmara esta (a glock) coloca em grande risco que empunha a arma pois ela literalmente explode partidindo e projectanto as peças que a constituem o que ja não acontece com a usp ou sig que conseguem melhor "conter" a explosão.


Notepad, não sei de nenhum estudo que sugira que a Glock contem a explosão de uma cápsula defeituosa (ou de uma munição normal disparada, por defeito mecânico, antes do travamento estar completo) com menos eficácia que uma USP ou SIG.  Em minha experiência, quando isso acontece, seja com que arma for (pelo menos armas modernas em boas condições), os resultados são mais ou menos os mesmos--o carregador é projectado para baixo, as peças menores como o botão do travamento do carregador, o manípulo de travamento do ferrolho, etc. também são projectadas, e o ferrolho as vezes solta-se do punho.  O punho também pode sofrer danos e, se o problema for causado por um cano obstruído, o cano pode romper-se.  Raramente o ferrolho em si partirá (mas claro, tudo pode acontecer).  No mercado americano a Glock tem, é verdade, a reputação de “explodir”--uma condição conhecida, com certo humor negro, por “Kaboom” ou “KB.”  Mas penso que esta reputação tem quase tanto a ver com a imensa popularidade da Glock e as grandes quantidades delas em uso no mercado americano do que com algum defeito inerente da arma.  Pelo que sei, a maior parte destes acidentes é causado por munições recarregadas--ou carregadas com pólvora a mais ou carregadas com projécteis de chumbo “nu” que deixam depósitos de chumbo nas almas dos canos hexagonais e esses depósitos eventualmente resultam em canos parcialmente, mesmo que minúsculamente, obstruidos, o que aumenta a pressão na câmara.  É também verdade que para facilitar a alimentação da câmara, as câmaras Glock não apoiam a base da cápsula tão completamente quanto uma câmara USP, e se a cápsula romper-se nesse lugar então há azar.  Mas normalmente são as cápsulas usadas e recarregadas várias vezes, e não munições novas, feitas de fábrica, que apresentam esse defeito.  Por isso a Glock aconselha não usar munições recarregadas nem balas de chumbo completamente exposto nas suas armas.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 04, 2005, 05:57:25 pm
Sim, Janus e também pode acontecer porque o fulminante ficou saliente e é percutido sem que a culatra (corredeira) entre em bateria (tranque) por causa dessa mesma saliência.
É como diz: efeitos de recarga não controlada.
Mas estou mortinho por a fazer: as munições aqui são uma fortuna.
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 04, 2005, 06:38:09 pm
Luso, conheço algumas pessoas em Portugal que fazem recarga, até ao ponto de fundirem os seus próprios projécteis.  Penso (mas o Luso deve saber disso melhor do que eu) que em Portugal o equipamento pode-se adquirir sem muitas restrições (a Soldiers, apesar de ser um pouco cara, vende algumas dessas coisas.  Por falar nisso, tive em uma loja da Soldiers em Madrid e verifiquei que os preços lá eram mais baixos.)  Se não me engano, a Frankonia na Alemanha vende equipamento por encomenda postal.  Eu faço recarga, mas pouca quantidade, pois no meu caso tenho pouco tempo disponível, e por isso o tempo gasto com a recarga quase nunca compensa.  Faço mais quando quero uma coisa muito específica--por exemplo, estou agora a fazer umas munições de potência reduzida para os meus filhos (que ainda são jovens) poderem disparar uma Lee Enfield No. 4 Mk I e uma K98k jugosláva (M48) sem levarem um grande açoite!
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 04, 2005, 08:45:06 pm
Invejo-o Janus!
Para mim, poder fazer recarga para os meus próprios filhos é um sinal de que tudo na vida de um homem vai bem! :mrgreen:

Felicito-o por isso...

O meu problema não é a aquisição de equipamento de recarga nem os componentes. O problema são as pólvoras e aqui os armeiros sãos uns snobs de primeira: só vendem o que querem, quando querem, a quem querem e ao preço que bem entenderem.
É por isso que fico banzado quando vejo os preços da Natchez SS e outros do género...
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 05, 2005, 12:31:22 am
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Título:
Enviado por: JNSA em Janeiro 05, 2005, 11:18:14 am
Citação de: "NotePad"
Citação de: "JNSA"
Mas acho que o Miguel e o NotePad estão a fazer alguma confusão entre as metralhadoras ligeiras e as GPMG, e a pensar numa substituição do 7,62mm pelo 5,56mm- eles devem os dois permanecer, visto que a primeira é uma metralhadora de escalão pelotão, e a outra de escalão secção.

Peço perdão se o confundi mas não me estava a referir à aplicaçao practica das armas. referi-me apenas quais devem ser substituidas e quais devem ser adquiridas.Como a substituiçao da  hk21, e mg3 por armas mais modernas e practicas como as mg36, mg43 e mg-43 em 7,62.


OK, NotePad, compreendido... Mas essa substituição, tanto quanto sei, não vai ser feita por agora porque, por um lado, as MG36 e MG43 em 5,56mm não substituem directamente as MG3 e HK-21, e por outro, a MG43 ainda não existe em 7,62mm.
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 05, 2005, 06:59:02 pm
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Título:
Enviado por: JNSA em Janeiro 05, 2005, 07:38:53 pm
Estou a ver a sua ideia, NotePad, e até concordo com ela. Mas tenho as minhas dúvidas quanto à receptividade da HK.

O mercado de GPMG's de 7,62mm não é tão "movimentado" como o das metralhadoras ligeiras ou espingardas de assalto. Muitos países, embora tenham renovado fortemente o seu armamento ligeiro, têm preferido manter GPMG's mais antigas, melhorando-as ou comprando as suas versões mais recentes (dentro dos países ocidentais, as M60E4, a M240/FN MAG, a HK21 e a MG3 ocupam a quase totalidade do mercado). A FN MAG parece ser uma das que tem recebido mais encomendas nos últimos anos (sobretudo graças à substituição das M60 no exército americano), e será difícil alguém concorrer com ela. Para além disso, a HK já fabrica uma GPMG - a HK21E. Juntando estes factores, o interesse comercial de uma nova arma é reduzido.

Assim, creio que seria preciso mais do que o interesse de Portugal para que a HK desenvolvesse uma MG43 em 7,62mm. Já se escolhêssemos um calibre diferente, como o 6,8mm, aí a HK talvez se sentisse mais atraída para investir na criação de uma nova metralhadora.

Mas eu não consigo ter a visão de mercado que os responsáveis da HK têm e portanto, tudo isto dependerá da viabilidade económica que uma nova GPMG tenha.
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 05, 2005, 08:15:17 pm
Notepad, eis aqui a USP45 compact tactical:  http://www.hkdefense.us/pages/military-le/handguns/usp45ct.html

É maior do que a USP Compact mas menor do que a Tactical, e, como a Tactical e Mk 23, está preparada para aceitar silenciadores, tendo o ponto e alça de mira elevados e o cano roscado.

Citar
Quanto à USP, apenas estava a referir que para mim quando montei um laser numa USP e Quando montei numa sig levei muito mais tempo na sig, a USP foi so encaixcar e apertar enquanto que na sig ja tive de regular e calibrar melhor pois não ficou bem à primeira, acho a usp mais user friendly nesse aspecto.

O.k., bom exemplo, notepad.  Terei que tentar fazer essa mesma comparação.

Luso,

Citar
O problema são as pólvoras e aqui os armeiros sãos uns snobs de primeira: só vendem o que querem, quando querem, a quem querem e ao preço que bem entenderem.


 :evil:  :evil: :(
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 06, 2005, 03:41:18 am
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Título:
Enviado por: JNSA em Janeiro 06, 2005, 11:47:30 am
Obrigado pelas informações, NotePad. Nesse caso, as perspectivas são outras... :wink:
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 06, 2005, 02:41:22 pm
Citar
Caro janus ja conheço a versão a que se refere, foi feita apenas nos states como um modelo a parte pois não passa de uma compact .45 com um cano já preparado para aceitar o silenciador e as miras ajustaveis algo que comprando um kit forncido pela propria hk se pode fazer a qualquer compact .45.

NotePad, sim, tem razão, esta variante foi desenvolvida para a mercado U.S.  Confesso que aprecio nas HK o mundo de variantes oferecido e a sua modularidade.  A Compact Tactical é a variante mais individual da USP Compact, mas no mercado U.S. há pelo menos dez outros "sabores" menos radicais da USP Compact oferecidos de fábrica.

Citar
The U.S. Department of Homeland Security announced the award of two contracts today for handguns for all organizational elements within the department, including U.S. Immigration and Customs Enforcement, U.S. Customs and Border Protection, the Transportation Security Administration, the U.S. Coast Guard and the Federal Law Enforcement Training Center.

SIGARMS Incorporated and Heckler & Koch, Incorporated each received a contract award with a maximum quantity of 65,000 pistols that may be purchased over the next five years.  SIGARMS Incorporated, a small business located in Exeter, New Hampshire, received a $23.7 million contract for 9 x 19 mm and .40 caliber pistols. Heckler & Koch, a large business located in Sterling, Virginia, received a $26.2 million contract for 9 x 19 mm, .40, and .357 caliber pistols.

É interessante que o DHS encomendou pistolas à SIG e a HK, em vez de padronizarem em uma só.  É também interessante, se esta notícia estiver correcta, que algumas HK, mas nenhuma SIG, serão no calibre .357 SIG.

Citar
Sei de fontes proximas que a HK vai desenvolver uma versão da MG-43 no calibre 7,62 ou outro mais recente que tenha as mesmas vantagens deste. Isso é practicamente certo pois as proprias Hk21 estão ja ultrapassadas.


Talvez eu não esteja a compreender bem, mas por que cargas d’água iria a HK desenvolver a MG43 num calibre “mais recente” que “tenha as mesmas vantagens” do 7.62x51?  Não faz sentido.  Se são calibres equivalentes, porque introduzir um calibre novo?  Além disso, seria um calibre fora dos padrões NATO/OTAN.  Não vejo razão para substituir o 7.62x51 (ou outros calibres padrão NATO) por calibres equivalentes--a não ser que seja por razões políticas.  Substituir por calibres bem melhores (e de momento não consigo pensar em nenhum que tenha vantagens enormes sobre o 7.62), isso sim faria sentido.  Mas então teria que ser através da Aliança inteira, e por consenso dos seus membros.
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 06, 2005, 04:03:44 pm
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Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 06, 2005, 05:43:39 pm
Já agora, Janus, parece-me que o 6.5 Grendel poderá substituir os DOIS calibres (5.56 e 7.62 NATO)...
Esta ideia tem muito mérito.

Vejam: se o 5.56 tem problemas de letalidade;
Se o 7.62 não faz nada que o 6.5 não pode fazer;
Se o 50 bmg também já não o melhor para abater aviões ou blindados...
Provavelmente o melhor é ter o 6.5 e um dos Lapua mais fortezinhos mas não tão potentes como o .50 bmg...


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defensereview.com%2F1_31_2004%2FFN%2520SCAR.jpg&hash=978fc7407401b50243838ec7b72653d6)

Olhem para a coronha!
Título:
Enviado por: NotePad em Janeiro 07, 2005, 01:56:54 am
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Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 07, 2005, 07:21:51 pm
Que coisa tão foleirota... :roll:
Então a 7.62 é de risos.
Mas quem sou eu afinal...
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 10, 2005, 06:48:46 pm
Citar
Já agora, Janus, parece-me que o 6.5 Grendel poderá substituir os DOIS calibres (5.56 e 7.62 NATO)...
Esta ideia tem muito mérito.

Vejam: se o 5.56 tem problemas de letalidade;
Se o 7.62 não faz nada que o 6.5 não pode fazer;
Se o 50 bmg também já não o melhor para abater aviões ou blindados...
Provavelmente o melhor é ter o 6.5 e um dos Lapua mais fortezinhos mas não tão potentes como o .50 bmg...


Tanto o 6.5 Grendel como o 6.8 SPC prometem.  Pelo que sei, o 6.5 é é talvez o mais certeiro dos dois, até 1.000 metros; mas o 6.8 SPC já está mais difundido. Também soube que o 6.5 Grendel ainda tem alguns problemas com a alimentação por cinturão (?) (“belt”).  De qualquer modo, não penso que as forças armadas americanas (fora unidades especiais) abandonarão o 5.56 ou o 7.62 neste momento; qualquer vantagem que o 6.8 ou o 6.5 possam trazer não compensará o custo enorme de trocarem milhares de armas e munições em estoque.  Por outro lado para um exército que tenha investido relativamente pouco nesses calibres mais tradicionais, e que está em fase de mudança de armamento, optar por algo como o 6.8 ou 6.5 está mais dentro da realidade.  Mesmo assim, continuou a ser da opinião que se esse país fizer parte da Aliança Atlântica, não será provável ou mesmo desejável sair do padrão NATO.

Quanto ao 6.5 Grendel substituir o .50 BMG--talvez não.  O Lapua .338, esse sim, talvez poderá substituir o .50 BMG para “sniping” de longa distância contra pessoal.  E o .50 Beowulf (que é, como o 6.5 Grendel, um calibre desenvolvido pela Alexander Arms para ser disparado a partir da plataforma M-16) já está a ser usado, pelo menos pela Guarda Costeira americana, contra embarcações médias e pequenas em situações onde o .50 BMG teria demasiado alcance.  Mas na minha opinião o .50 BMG ainda tem grande utilidade em situações onde o seu grande alcance e poderio numa arma relativamente portátil (e relativamente barata), que pode ser montada numa posição improvisada, ou num “jipe” ou Humvee, ou pequeno barco, são úteis.

Quanto ao SCAR, é interessante que ao optarem por esta prógenie da FNC, o USSOCOM escolheu uma arma com o corpo em metal.  Não sei se isto quererá dizer que estão a repudiar os “plásticos” da G-36 ou se foi uma coincidência.  Também é interessante terem posto um cano tão curto na versão 7.62.  Terá grande portabilidade e poderio de fogo, mas será com certeza muitíssimo difícil de fazer fogo automático certeiro com ela, e por isso penso que sua maior utilidade será em situações urbanas onde disparar muito “chumbo pesado,” a partir de uma plataforma portátil, a pouca distância contra pessoal dentro, atrás ou entre obstáculos como carros, paredes, portas e outros será útil.  Mas com um cano tão curto perde-se uma considerável parte da velocidade, poderio e alcance do 7.62x51.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 10, 2005, 10:51:12 pm
"Quanto ao 6.5 Grendel substituir o .50 BMG--talvez não."

Eu não disse isso, Mestre!
Isso é daquelas coisas que não comparam.
Mas é mesmo como diz: o cartucho pode estar aí. O momento é que não.
A menos que os EUA o faça por si próprio, como sempre o fez.
Realmente essa do 7.62 deixa-me espantado...

7.62x51 M80 (141 grains) a 2340 fps;
7.62x39 (bala ordinária de 123 grains) a 2350 fps (num cano certamente maior, mas não muito).

Dezoito grains de diferença e alguns fps a menos justificam tal escolha?
Existe a Sako RK 95 e podiam ter uma versão em .223.
Se é isto que querem, para quê inventar a roda?
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 10, 2005, 11:15:51 pm
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The US Special Operations Command (US SOCOM) issued a solicitation for the procurement of SOF Combat Assault Rifles (SCAR) on October 15th, 2003. This solicitation requested a new combat rifle, specially tailored for the current and proposed future needs of the US Special Forces, which are somewhat different from latest generic US Army requirements, which are being fulfilled by the newest Heckler-Koch XM8 assault rifle. The key difference in basic requirements between XM8 and SCAR is that, while XM8 is a single-caliber weapon system, tailored for 5.56x45mm NATO ammunition, the SCAR should be available in various different calibers. Initial SOF requirements included two basic versions of SCAR system - the SCAR Light (SCAR-L), available in 5.56mm NATO, and the SCAR heavy (SCAR-H), which should be initially available in significantly more powerful 7.62x51 NATO chambering, and should be easily adaptable in the field to other chamberings. These other chamberings initially include the well-spread 7.62x39 M43 ammunition of the Soviet / Russian origins, and probably some others (like the proposed 6.8x43 Remington SPC cartridge, especially developed for US Special Forces). The key idea of SCAR rifle system is that it will provide the Special Forces operators with wide variety of options, from short-barreled 5.56mm SCAR-L CQC variation, tailored for urban close combat, and up to long range 7.62x51 SCAR-H Sniper variant, as well as 7.62x39 SCAR-H, which will accept "battlefield pickup" AK-47/AKM magazines with 7.62 M43 ammunition, available during the operations behind the enemy lines. Both SCAR-L and SCAR-H shall be initially available in three versions, Standard (S), Close Quarters Combat (CQC) and Sniper Variant (SV). All these variants, regardless the caliber and exact configuration, will provide the operator with the same controls layout, same handling and maintenance procedures, and same optional equipment, such as sights, scopes, and other current and future attachments.

Late in 2004 US SOCOM announced, that the winner for the initial SCAR contracts is the FN USA, an US-based subsidiary of the famous Belgian company Fabrique Nationale Herstal. At the present time (Dec 2004) is is still unknown if the SCAR rifles will be made in USA or Belgium, but I suppose USA. The official XM / M designation is also not disclosed / assigned yet.

The FN SCAR rifles all based on the well proven 5.56mm FN FNC assault rifle. In all variants FN SCAR rifles feature gas operated, short stroke piston action with rotating bolt locking. Improved action has Kalashnikov AK-type bolt with two large locking lugs and fixed ejector. This system apparently is less sensitive to fine sand, dust and any other fouling inside the receiver, than any system with M16-type multi-lug bolt and plunger-type ejector. The receiver is made from two parts, upper and lower, connected with two cross-pins. Both parts are made of metal (probably lower receiver is made from aluminum alloy and upper receiver from stamped steel). It is still unclear if the SCAR system will have quick detachable barrels for various configurations and lengths (from short-barreled CQC to long-barreled SV), or the barrels will be swapped along with entire upper receiver. The SCAR-H system also will have different type lower receivers, adapted to various types of ammunition and various types of magazines (i.e. 7.62mm NATO magazines and 7.62 M43 AK-type magazines, respectively). SCAR-L rifle will use improved M16-type magazines. The trigger unit with ambidextrous safety-fire mode selector switch will allow for single shots and full automatic fire, apparently with no provisions for limited-length bursts mode. The charging handle could be easily installed on either side of the weapon, so the upper receiver has respective cuts on both sides. Top of the upper receiver is covered by the full-length integral Picatinny rail (MIL-STD 1913); additional Picatinny rails are mounted on both sides and below the handguards. Side-folding polymer buttstock is adjustable for length of pull, and is shaped to proved positive cheek rest. SCAR rifles apparently will be fitted with removable, adjustable iron sights, with folding diopter-type rear sight on the receiver rail, and folding front sight on the gas block. Any additional type of sighting equipment, necessary for current tasks, including telescope and night sights, can be installed using MIL-STD 1913 compatible mounts. Current prototypes of SCAR rifles do not have bayonet mounts, and, probably, will never have one.


"The charging handle could be easily installed on either side of the weapon, so the upper receiver has respective cuts on both sides. "

Como tinha previsto na minha proposta de alteração da XM8!  :mrgreen:
Título:
Enviado por: TazMonster em Janeiro 11, 2005, 07:28:20 pm
E agora pergunto eu, que ando meio a leste no que respeita a armamento ligeiro. A xm-8 também não  tem a capacidade de se lhe trocar o cano (e as restantes peças necessárias) no campo (ou pelo armeiro da unidade), sem ser preciso grandes ferramentas e de modo a poder mudar o calibre?
Claro que para levar outro carregador, tem de se mudar o receptor do carregador, e para mudar o calibre, tem de se mudar algo mais, mas...creio que  tem essa possibilidade, ou não??
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 11, 2005, 08:46:17 pm
Taz, com toda a franqueza, essa "modularidade" de calibres é uma balela. Pode-se mudar o cano com alguma facilidade (ainda não comprendi o modo como isso se faz na XM8 mas não vejo porque não).
O problema reside na cabeça do ferrolho que varia de cartucho para cartucho (tirando algumas excepções que não são chamadas para aqui  - ah grande Mauser!). Depois também serão necessários calços para o carregador (mais problemas, peças para se perderem, etc.)
Com toda a franqueza, tudo isto da modularidade entre calibres parece-me conversa fiada para vender novidades.
Resumindo: isso é possível (Expeditionary Rifle) mas não creio que as vantagens se sobreponham aos meios. Uma arma, um cartucho ou um wildcat deste.
Se os americanos querem 7.62x39 então que usem uma AK47 ou uma Valmet ou uma XM8 nesse calibre para manter os controlos.
Essa de transformar uma 7.62 Nato em 7.62x39 é uma anedota porque a 7.62x39 até nem é bem... 7.62!
E já nem falo dos problemas de conversão e de fiabilidade.

Pura e simplesmente não me acredito e só vejo para crer.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 11, 2005, 08:48:27 pm
Provavelmente o que os americanos querem mesmo é adoptar o 7.62x39 e não o querem admitir! :mrgreen:
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 11, 2005, 10:57:01 pm
:idea:

Aposto que daria umas calcinhas a qualquer .223rem!
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 13, 2005, 12:57:20 am
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"Quanto ao 6.5 Grendel substituir o .50 BMG--talvez não."

Eu não disse isso, Mestre!
Isso é daquelas coisas que não comparam.

Desculpe, não quis dizer que o Luso realmente tivesse feito essa sugestão!  Devia ter juntado um  :wink: ao meu comentário.

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7.62x51 M80 (141 grains) a 2340 fps;
7.62x39 (bala ordinária de 123 grains) a 2350 fps (num cano certamente maior, mas não muito).

Pois, mas o Luso sabe que não é só a velocidade à boca do cano que interessa.  Por exemplo, uma bala 7.62x51 FMJ com 147 grains de peso tem à saída do cano 2780 fps de velocidade, 2331 fps às duzentas jardas e 1931 fps às quatrocentas, e a esse ponto perdeu 24,41 polegadas de altura a partir da horizontal.   Uma bala 7.62 x 39 FMJ com 123 grains e 2350 fps à saída do cano, tem 1817 fps às duzentas jardas e 1368 fps às quatrocentas, tendo caído 67,80 polegadas da horizontal.  (Os dados baseam-se em munição da marca PMC, que pode ter resultados ligeiramente diferentes de outros fabricantes.)  

Analisando estes dados, não é nenhuma surpresa que a 7,62x39 perde velocidade mais rapidamente que a 7,62 NATO e tem uma trajectória muito mais curvada.   Talvez ainda mais importante seja a retenção de energia kinetica das duas balas à distância de 400 jardas:  507 ft/lbs para a 7,62x39 e 1217 ft/lbs para a munição NATO--uma diferença considerável!  (Em comparação, os 5.56 NATO 55 grains retém 438 ft/lbs de energia às 400 jardas e a bala de 64 grains, 462 ft/lbs, com uma perda de altura de 55 polegadas.)

Enquanto isso, uma bala 6,5 Grendel 144 grains FMJ, em testes preliminares disparada dum cano de 21 polegadas, acusa 2450 fps à saída do cano, 2147 quando alcança duzentos metros e aos quatrocentos ainda acusa 1866 fps, com uma perda de altura de 18,19--isto é, tem um pouco menos de velocidade que a 7,62 NATO mas em compensação tem uma trajectória mais “achatada.”   Não tenho de momento dados sobre a energia da munição, mas a partir do peso e da velocidade do projéctil, pode-se ter uma idea do que seria.

(Desculpe, tive preguiça de converter tudo para o sistema métrico.)

Também há a questão do “bullet drift,” ou seja, o desvio horizontal do projéctil--tanto o 6.5 Grendel como o 7,62 NATO acusam menos desvio que o 7,62x39.  

(Claro, para todas estas comparações ponho de parte factores como o comprimento dos canos e condições atmosféricas.)

Em termos de utilidade em combate, para distâncias curtas o 7,62x39 tem uma vantagem sobre o 7,62 NATO por ser mais pequeno e leve (pode-se carregar mais deles) e com menos recuo, o que teóricamente o faria ser mais certeiro em tiro rápido quando disparado de uma arma ligeira (se bem que na minha opinião, o "design" e equilíbrio da Kalash não são propícios para tiro certeiro de rajada).  Mas o M43 perde essa vantagem em comparação com o 6,5 Grendel.

Também já pensei nisso….  Tenho a certeza que as instituições militares americanas nunca iriam adoptar um calibre soviético…  (e utilizado por os seus novos maiores inimigos…)  Por outro lado, o 7,62x39 foi recebido de braços abertos pela população civil.   Tanto a munição como as armas que alimenta compram-se barato.  Há anos, uma SKS chinêsa custava menos que $100; hoje ainda compra-se uma SKS jugosláva nova em folha por menos de $200.  O 7,62x39 é muito parecido, balisticamente, com o 30-30 americano, um calibre tradicionalmente usado, em Winchester ou Marlin “lever actions” para caçar veado.   (Parece estranho, mas na verdade caça-se muito veado por cá com SKS.)  E como sabe, a reação fisiológica do cervo quando leva um tiro é parecida com a reação de um ser humano…

Citar
- Janus, não se poderia retirar mais rendimento de uma AK47 ao disparar Lapua Scenar 6.5 de 108, 123 ou 139 grains... "sabotadas" do involucro M43???  

Aposto que daria umas calcinhas a qualquer .223rem!


Sim, tenho certeza que seria uma munição dos diabos!  Mas as munições “sabotadas” (se é que se pode usar essa expressão!) são custosas de produzir e também são um pouco frágeis; e além disso arriscam causar problemas de alimentação em fogo automático.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 13, 2005, 09:31:58 am
Obviamente o que diz é verdade, Janus. Mas julgo que seria possível encontrar um polímero que não deixasse resíduo no cano...
Mas isto também é um exercício inútil de suposições.
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 14, 2005, 02:44:46 am
Sim, Luso, concerteza que os problemas (como o polímero e o formato da ogiva, etc.) poderiam ser ultrapassados.  Que é um exercício de suposições, é; mas não quer dizer que seja inútil.  Todos os grandes produtos nascem da imaginação, não é verdade? Imaginar não custa nada!
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 21, 2005, 09:52:21 pm
Sei que este assunto já está a ficar velho, mas hoje encontrei o artigo que vai abaixo, e a partir do qual deduzo que se a eficácia do 5.56 tem desapontado no Iraque, talvez seja por razões um tanto independentes das características da munição em si. (Aliás, as forças policiais das grandes cidades americanas--e com certeza também de outras cidades pelo mundo afora-- relatam com frequência incidentes onde drogados levam cacetadas, gas lacrimogénio e até vários tiros sem efeito imediato.)

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Los Angeles Times
January 13, 2005

Fallouja Insurgents Fought Under Influence Of Drugs, Marines Say
Troops note the caches found and rebels' ability to keep going even after being severely wounded.

By Tony Perry, Times Staff Writer

FALLOUJA, Iraq — Although the ferocity of insurgents is generally attributed to religious fervor and a hatred of America, Marines who participated in the November assault on Fallouja say many of their foes also had something else to bolster their tenacity: drugs.

The Marines say they found numerous stockpiles of needles and drugs such as adrenaline and amphetamines while battling insurgents in the fiercest urban combat waged by U.S. forces since the Vietnam War.
In some homes used by insurgents, crack pipes were found, the Marines say.

Senior U.S. military officials in Iraq said that some of the drug caches discovered during the Fallouja offensive had an estimated street value of several thousand dollars.

Top military officials consider the discoveries to be evidence not just of drug use among insurgents, but also of smuggling operations that they say the Sunni Muslim rebels in Fallouja may have been using to finance the insurgency.

"They are just as likely to be indications of drug smuggling as insurgents being doped up to provide stamina or have the courage to fight and die," a senior military official in Baghdad said.
Officers in Iraq say soldiers and Marines found similar evidence of drug use among Shiite Muslim militiamen during April and August uprisings in Najaf.

The conduct of many of the insurgents during the fighting in Fallouja suggested that they had ingested drugs that enabled them to continue fighting even after being severely wounded, Marines and Navy medical corpsmen say.

"One guy described it as like watching the 'Night of the Living Dead,' " corpsman Peter Melady said. "People who should have been dead were still alive."

Marines say the information prompted them to change their strategy.
"On the second day of the fight, word came down to focus on head shots, that body shots were not good enough," said 1st Lt. Tim Strabbing, a platoon leader with the 3rd Battalion, 1st Marine Regiment, 1st Marine Division, one of the lead units in the assault to oust the insurgents. The battalion, known as the Thundering Third, suffered 23 dead and 300 wounded.

Strabbing said his platoon found five locations with stockpiles of needles and adrenaline. "My guys put five [machine gun] rounds into a guy who just stood there and took it and then took off running," he said.
Stimulants enable the body to continue functioning despite mortal wounds, forestalling, although not preventing, death, medical experts say.
Many combat veterans recall watching insurgents in Fallouja who had been shot at close range return fire and hurl grenades at Marines who stormed their strongholds.

"We actually shot four or five guys multiple times and they got up and moved across the room," said corpsman Quinton Brown, who had accompanied a front-line platoon to treat wounded Marines.
"It reminded me of the stories you hear about people on PCP who just keep going," 1st Lt. Cosmo Calvin said. "I think it's safe to say that nearly 100% were doped up on this stuff."

Second Lt. Adam Mathes said the fighting tempo of the insurgents seemed to suggest drug use: hyper-energy in the morning and early afternoon, possibly after a fix, and then less energy as the day wore on.
"When you see a house land on somebody and they're still kicking, you know something is wrong," he said.

Times staff writer Mark Mazzetti in Washington contributed to this report.
Título:
Enviado por: emarques em Janeiro 21, 2005, 10:04:01 pm
Como me disse um gajo dos paraquedistas polacos acerca disto das munições com pouco "stopping power", "there's no such thing as bad ammunition, only bad marksmanship." :)
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 21, 2005, 10:09:06 pm
Como os Moros (mouros - muçulmanos) nas Filipinas no final do Séc. XIX.
A História repete-se...
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 22, 2005, 01:19:23 am
Isso da droga faz-me lembrar a Somália, quando os selvagens dos somalis atacaram os Rangers e elementos da Delta..

Estes selvagens comeram um especie de erva.. k tinha os efeitos da droga.. :twisted:
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 25, 2005, 12:18:52 am
É interessante, Luso, que a (má) experiência que os U.S. tiveram com os Moros levaram ao desenvolvimento do .45 ACP, em 1905.

Quanto à questão que o emarques levantou, estou de pleno acordo--isto é, claro que há munições melhores que outras, mas no fim "shot placement" é o que conta!  Neste sentido é curioso notar que os Marines da reportagem receberam ordens de por ali em diante tentarem fazer "head shots."
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Janeiro 31, 2005, 07:14:49 pm
A FN de Herstal conclui contrato de fornecimento da pistola Five-seveN para a Policia Federal dos EUA, segundo a imprensa belga de hoje.A arma tem duas versoes (militar e 'civil') sendo que a versao 'militar tem segundo o fabricante a faculdade de com projécteis especiais perfurar os coletes 'bulletproof' de 'kevlar', o que para uma arma de punho nao deve ser nada corrente, pelo menos atendendo ao orgulho demonstrado nesta caracteristica  pelo porta-voz  da fabrica em Liége.
De qualquer modo, a versao "civilizada" destinada ao mercado publico americano tem suscitado polémica nas organizaçoes anti-armamentistas dos EUA, que nao acreditam inteiramente nas declaraçoes da FN, a qual sustenta que' a versao civil nao é mais perigosa que qualquer outra pistola'.
Como nota final,e bem lamentavelmente... tal como aconteceu com o seu 'primo' o P90 de que 'desapareceram' umas centenas de unidades ainda antes da comercializaçao (imagine-se em que maos terao ido ter),
o mesmo se repetiu agora, ainda segundo a imprensa, com o modelo  'militar' do Five-seveN, embora nao se conheçam as quantidades em causa.
A ser verdade... GOE's e outras Forças Especiais por esse mundo fora que se cuidem...


http://users.belgacom.net/jm.armes/FN-FS/F-S_menu.htm (http://users.belgacom.net/jm.armes/FN-FS/F-S_menu.htm)
www.fnherstal.com (http://www.fnherstal.com)
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 31, 2005, 08:28:08 pm
Dá que pensar, mas um dado interessante:
A polícia de Hong Kong, ainda durante o mandato inglês teve que reforçar os seu coletes de bala para um nível superior devido à utilização de munição ordinária de 7.62 Tokarev.
Os próprios russos pensam mesmo em rescuscitar esse cartucho para uma futura PDW que estão a considerar...
Título:
Enviado por: Janus em Fevereiro 01, 2005, 01:21:07 pm
Do site da National Rifle Association (NRA):

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In an obvious setup for an ammunition-banning "killer amendment" to defeat pro-gun legislation, the Brady Campaign to Prevent Gun Violence and New York Senator Chuck Schumer (D) have once again proven that they've never seen a gun they won't try to ban. The target of this week's sparsely attended Washington news conference was FN Herstal's "Five-SeveN," an expensive and still rare polymer-framed handgun. At the same time they attack .50 caliber rifles for their large bullets and long-range capability, the anti-gun groups falsely claim the Five-SeveN--specially designed for short-range use with small, lightweight bullets--poses a threat to police.

The truth is, this pistol and its ammunition were approved for importation by the Bureau of Alcohol, Tobacco, Firearms and Explosives (BATFE), which stated that the ammunition is "not armor piercing" under Federal law. BATFE also noted that in tests by FN--one of Europe's most respected firearm manufacturers--bullets from the Five-SeveN wouldn't penetrate two kinds of soft body armor (you can see BATFE's statement at: www.atf.gov/firearms/firearmstech/fabriquen.htm (http://www.atf.gov/firearms/firearmstech/fabriquen.htm)).

Law enforcement agencies and manufacturers follow 57 pages of detailed instructions when testing armor. Brady "ballisticians" simply shot a vest draped over a bale of hay and handed out a video.

The Brady Campaign's latest media hysteria is clearly aimed at defeating pro-Second Amendment bills such as the "Protection of Lawful Commerce in Arms Act." Last year, Senator Ted Kennedy (D-Mass.) was soundly beaten at that game, when the Senate rebuffed his ploy to saddle the lawsuit bill with an amendment that would have banned most hunting rifle ammunition. The Senate rejected the Kennedy amendment on a 34-63 vote, wisely choosing instead to follow a 1997 BATFE report which found that "existing laws are working" and urged Congress to "avoid any experimentation with police officer lives."
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 01, 2005, 06:07:49 pm
Por falar de metrelhadoras ...

Qual é a opinião dos especialistas cá do sítio  :wink:  sobre a HK-21 ? E já agora alguém sabe como são consideradas no Exército ? Acho que li qualquer coisa que tiveram alguns problemas nos  primeiros anos, mas não tenho a certeza.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 01, 2005, 10:26:04 pm
Já LI comentários muito dispares: as primeiras Hk21 tinham problemas de confiabilidade que terão sido ultrapassadas nas versões seguintes. Em todo caso é uma metralhadora "ligeira" e não tanto "média" como uma MG3. Já li que a precisão é superior devido à distância entre alça e massa de mira ser maior qe nas outras. Mas o que conta é o tiro sustentado em rajada e com a vibração não há alça que sirva, a menos que se utilize um tripé bem apoiado..
De rsto não sei mais nada.
Título:
Enviado por: emarques em Fevereiro 03, 2005, 12:57:57 pm
Uma vez li uma coisa sobre a BREN em que os soldados que a usavam em combate se queixavam de a arma ser precisa demais. Quando tinham que fazer supressão tinham que abanar a arma de um lado para o outro para conseguir a mesma dispersão que as outras faziam naturalmente. :) Parece que muita precisão numa metralhadora também não interessa muito.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 03, 2005, 01:39:55 pm
emarques, essa surpreende-me!
Mas se associar ao facto da fábrica espanhola (castelhana?) de cartuchos Santa Bárbara produzir cartuchos 7.62 concebidos para aumentar a dispersão então a coisa pode fazer sentido.
O que me custa a perceber é o grau de precisão de uma metralhadora pode ter quando abana por todos os lados quando sujeita a um apoio simples ou até mesmo em tripé.
Mas o que é certo é que um nunca disparei uma BREN!
Título:
Enviado por: JoseMFernandes em Fevereiro 09, 2005, 03:20:35 pm
A FN Herstal acaba de assinar um contrato num valor superior a 10 milhoes de dolares com o Exército dos EUA, referente a venda de 150.000
fuzis FN SCAR, e oficialmente destinados  a unidades especiais (US SOCOM).Curiosamente, estas armas (muito) recentes, que existem em calibres 5.56 e 7.62 estao ainda na fase de quase-prototipos(se bem entendi), o que face a sua escolha definitiva apos concurso internacional de 30 de Novembro ultimo,como observador  me parece algo curioso (sendo certo que nao sou especialista).
A imprensa nota muito especialmente o facto de se tratar de um concurso tipo IDIQ (indefinite delivery/indefinite quantity) ou seja duraçao e quantidades indeterminadas, o que leva responsaveis da fabrica belga a salientarem tratar-se ainda e apenas de uma primeira etapa que poderia levar a fabricar até um milhao de exemplares( !! ).
Sem duvida que, depois da encomenda de pistolas Five-seveN, para a Policia Federal Americana, se trata de outro excelente negocio para o fabricante de Liége, ficam-me algumas duvidas, enquanto simples curioso, sobre o destino real dessas armas (serao quantidades normais, apenas para unidades especiais ?) e a razao objectiva da escolha desse modelo (que provas e/ou caracteristicas em relaçao a outros modelos ja comprovados ?), a nao ser que (as primeiras armas serao produzidas na fabrica que a FN possui em Columbia, EUA) se trate também e basicamente de razoes economicas!?
Título:
Enviado por: Lince em Fevereiro 09, 2005, 11:56:55 pm
FN SCAR (Special Forces Combat Assault Rifle)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defense-update.com%2Fimages%2Fscar_h.gif&hash=fa667225c13640204f9ba6f8afa1043a)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defense-update.com%2Fimages%2Fscar_L.gif&hash=9e75a283f6c58ee20a652021f0bb7f6d)

http://world.guns.ru/assault/as70-e.htm
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 10, 2005, 08:34:26 am
Seria o momento de abrir um topico para o armamento anticarro ?

Estranho que dentro da LPM nada indica este tipo de equipamento?
Título:
Enviado por: TOMKAT em Março 25, 2005, 09:05:39 pm
Noticia RTP1:
Concurso para a substituição da G3 parado.
A maioria dos concorrentes ao concurso para a substituição da G3 colocaram uma providência cautelar paralizando o processo, alegando que o concurso foi feito à medida da concorrente alemã HK.

Novos episódios desta "novela" (com mais de 20 anos) seguem dentro de momentos  :?