As novas pistolas e metralhadoras ligeiras

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« Responder #15 em: Janeiro 04, 2005, 01:52:36 pm »
General Dynamics Partners with Heckler & Koch to Create U.S. Source for XM8 Modular Weapon System
 
 
(Source: General Dynamics; issued Jan. 3, 2005)
 
 
 FALLS CHURCH, Va. --- General Dynamics European Land Combat Systems, a business unit of General Dynamics, and Heckler & Koch GmbH of Oberndorf, Germany, have created a U.S.-based joint venture company to manufacture and deliver the 5.56mm XM8 Light Weight Modular Carbine System to U.S. government customers.  
 
Art Veitch, General Dynamics executive vice president for Combat Systems, said, "This partnership expands General Dynamics' ability to meet the varied requirements of the U.S. infantry soldier, our traditional customer, while providing the government with a domestic supply of a crucial transformational weapon system. We look forward to working with Heckler & Koch to achieve the full U.S. market potential for this excellent weapon."  
 
The XM8 Light Weight Modular Weapon System has been proposed as a replacement for the current M16 rifle and M4 carbine, the standard infantry weapons in today's U.S. military. The XM8's action is based on the Heckler & Koch G36, a proven infantry weapon. Different barrels and other modules can be swapped quickly to meet changing mission requirements. Variants include the baseline carbine, a sub-machine gun-like personal defense weapon, a sharpshooter's configuration and a variant for use as a heavy-duty machine gun for sustained rapid-fire applications. An optional add-on 40mm grenade launcher is also available.  
 
Heckler & Koch, a leader in the design and manufacturing of technologically advanced firearms for defense and law enforcement, is the firm behind some of the most well known firearms of the last fifty years including the G3 rifle, MP5 submachine gun, USP pistol, and newer models such as the MP7 Personal Defense Weapon, the UMP submachine gun, and the G36 weapon system. The company has U.S. operations based in Sterling, Va.  
 
General Dynamics European Land Combat Systems is a business unit within the General Dynamics Combat Systems group. The unit is composed of the three European land combat systems companies owned by General Dynamics: MOWAG AG, of Kreuzlingen, Switzerland; General Dynamics Santa Barbara Sistemas, of Madrid, Spain; and Steyr Spezialfahrzeug, based in Vienna, Austria.  
 
General Dynamics, headquartered in Falls Church, Virginia, employs approximately 71,600 people worldwide and anticipates 2004 revenue in excess of $19 billion. The company is a market leader in mission-critical information systems and technologies; land and expeditionary combat systems, armaments and munitions; shipbuilding and marine systems; and business aviation.  
 
-ends-
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Janus

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« Responder #16 em: Janeiro 04, 2005, 02:46:32 pm »
Tem razão, notepad, a P-35 e a PPK são armas clássicas, elegantes… À essas duas junto também a Luger e a Mauser C96.

Mas voltemos ao assunto.  A USP é uma excelente arma, não há dúvida.  Mas não é verdade que a Glock e a SIG não aceitem acessórios.  Tanto uma como a outra tem um “trilho” (rail) para tal fim (é assim que se diz em Portugal?).  Todas as Glocks terceira geração vêm com o rail (porém este não é do estilo picatinny) assim como a SIG P226 Rail (este sim é do tipo picatinny).  (O rail da USP não é tipo picatinny.)  

http://www.sauer-waffen.de/index.php?id=242&lang=en#

A P226 Rail é o modelo atualmente usado pelos Navy SEALS, mas--e o notepad vai gostar disto--parece que vão substituir as suas SIGs pela USP45 compact tactical .  

http://www.hkdefense.us/pages/military-le/handguns/usp45ct.html

Não me importava nada de possuir este modelo se não fosse DAO (double-action only); pessoalmente prefiro acção simples com dupla-acção no primeiro tiro.

Citar
outro problema com as glock é que em caso de uma muniçao defeituosa explodir na câmara esta (a glock) coloca em grande risco que empunha a arma pois ela literalmente explode partidindo e projectanto as peças que a constituem o que ja não acontece com a usp ou sig que conseguem melhor "conter" a explosão.


Notepad, não sei de nenhum estudo que sugira que a Glock contem a explosão de uma cápsula defeituosa (ou de uma munição normal disparada, por defeito mecânico, antes do travamento estar completo) com menos eficácia que uma USP ou SIG.  Em minha experiência, quando isso acontece, seja com que arma for (pelo menos armas modernas em boas condições), os resultados são mais ou menos os mesmos--o carregador é projectado para baixo, as peças menores como o botão do travamento do carregador, o manípulo de travamento do ferrolho, etc. também são projectadas, e o ferrolho as vezes solta-se do punho.  O punho também pode sofrer danos e, se o problema for causado por um cano obstruído, o cano pode romper-se.  Raramente o ferrolho em si partirá (mas claro, tudo pode acontecer).  No mercado americano a Glock tem, é verdade, a reputação de “explodir”--uma condição conhecida, com certo humor negro, por “Kaboom” ou “KB.”  Mas penso que esta reputação tem quase tanto a ver com a imensa popularidade da Glock e as grandes quantidades delas em uso no mercado americano do que com algum defeito inerente da arma.  Pelo que sei, a maior parte destes acidentes é causado por munições recarregadas--ou carregadas com pólvora a mais ou carregadas com projécteis de chumbo “nu” que deixam depósitos de chumbo nas almas dos canos hexagonais e esses depósitos eventualmente resultam em canos parcialmente, mesmo que minúsculamente, obstruidos, o que aumenta a pressão na câmara.  É também verdade que para facilitar a alimentação da câmara, as câmaras Glock não apoiam a base da cápsula tão completamente quanto uma câmara USP, e se a cápsula romper-se nesse lugar então há azar.  Mas normalmente são as cápsulas usadas e recarregadas várias vezes, e não munições novas, feitas de fábrica, que apresentam esse defeito.  Por isso a Glock aconselha não usar munições recarregadas nem balas de chumbo completamente exposto nas suas armas.
 

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Luso

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« Responder #17 em: Janeiro 04, 2005, 05:57:25 pm »
Sim, Janus e também pode acontecer porque o fulminante ficou saliente e é percutido sem que a culatra (corredeira) entre em bateria (tranque) por causa dessa mesma saliência.
É como diz: efeitos de recarga não controlada.
Mas estou mortinho por a fazer: as munições aqui são uma fortuna.
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Janus

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« Responder #18 em: Janeiro 04, 2005, 06:38:09 pm »
Luso, conheço algumas pessoas em Portugal que fazem recarga, até ao ponto de fundirem os seus próprios projécteis.  Penso (mas o Luso deve saber disso melhor do que eu) que em Portugal o equipamento pode-se adquirir sem muitas restrições (a Soldiers, apesar de ser um pouco cara, vende algumas dessas coisas.  Por falar nisso, tive em uma loja da Soldiers em Madrid e verifiquei que os preços lá eram mais baixos.)  Se não me engano, a Frankonia na Alemanha vende equipamento por encomenda postal.  Eu faço recarga, mas pouca quantidade, pois no meu caso tenho pouco tempo disponível, e por isso o tempo gasto com a recarga quase nunca compensa.  Faço mais quando quero uma coisa muito específica--por exemplo, estou agora a fazer umas munições de potência reduzida para os meus filhos (que ainda são jovens) poderem disparar uma Lee Enfield No. 4 Mk I e uma K98k jugosláva (M48) sem levarem um grande açoite!
 

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Luso

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« Responder #19 em: Janeiro 04, 2005, 08:45:06 pm »
Invejo-o Janus!
Para mim, poder fazer recarga para os meus próprios filhos é um sinal de que tudo na vida de um homem vai bem! :mrgreen:

Felicito-o por isso...

O meu problema não é a aquisição de equipamento de recarga nem os componentes. O problema são as pólvoras e aqui os armeiros sãos uns snobs de primeira: só vendem o que querem, quando querem, a quem querem e ao preço que bem entenderem.
É por isso que fico banzado quando vejo os preços da Natchez SS e outros do género...
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NotePad

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« Responder #20 em: Janeiro 05, 2005, 12:31:22 am »
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« Responder #21 em: Janeiro 05, 2005, 11:18:14 am »
Citação de: "NotePad"
Citação de: "JNSA"
Mas acho que o Miguel e o NotePad estão a fazer alguma confusão entre as metralhadoras ligeiras e as GPMG, e a pensar numa substituição do 7,62mm pelo 5,56mm- eles devem os dois permanecer, visto que a primeira é uma metralhadora de escalão pelotão, e a outra de escalão secção.

Peço perdão se o confundi mas não me estava a referir à aplicaçao practica das armas. referi-me apenas quais devem ser substituidas e quais devem ser adquiridas.Como a substituiçao da  hk21, e mg3 por armas mais modernas e practicas como as mg36, mg43 e mg-43 em 7,62.


OK, NotePad, compreendido... Mas essa substituição, tanto quanto sei, não vai ser feita por agora porque, por um lado, as MG36 e MG43 em 5,56mm não substituem directamente as MG3 e HK-21, e por outro, a MG43 ainda não existe em 7,62mm.
 

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NotePad

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« Responder #22 em: Janeiro 05, 2005, 06:59:02 pm »
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« Última modificação: Fevereiro 25, 2007, 05:31:34 am por NotePad »
 

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« Responder #23 em: Janeiro 05, 2005, 07:38:53 pm »
Estou a ver a sua ideia, NotePad, e até concordo com ela. Mas tenho as minhas dúvidas quanto à receptividade da HK.

O mercado de GPMG's de 7,62mm não é tão "movimentado" como o das metralhadoras ligeiras ou espingardas de assalto. Muitos países, embora tenham renovado fortemente o seu armamento ligeiro, têm preferido manter GPMG's mais antigas, melhorando-as ou comprando as suas versões mais recentes (dentro dos países ocidentais, as M60E4, a M240/FN MAG, a HK21 e a MG3 ocupam a quase totalidade do mercado). A FN MAG parece ser uma das que tem recebido mais encomendas nos últimos anos (sobretudo graças à substituição das M60 no exército americano), e será difícil alguém concorrer com ela. Para além disso, a HK já fabrica uma GPMG - a HK21E. Juntando estes factores, o interesse comercial de uma nova arma é reduzido.

Assim, creio que seria preciso mais do que o interesse de Portugal para que a HK desenvolvesse uma MG43 em 7,62mm. Já se escolhêssemos um calibre diferente, como o 6,8mm, aí a HK talvez se sentisse mais atraída para investir na criação de uma nova metralhadora.

Mas eu não consigo ter a visão de mercado que os responsáveis da HK têm e portanto, tudo isto dependerá da viabilidade económica que uma nova GPMG tenha.
 

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Janus

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« Responder #24 em: Janeiro 05, 2005, 08:15:17 pm »
Notepad, eis aqui a USP45 compact tactical:  http://www.hkdefense.us/pages/military-le/handguns/usp45ct.html

É maior do que a USP Compact mas menor do que a Tactical, e, como a Tactical e Mk 23, está preparada para aceitar silenciadores, tendo o ponto e alça de mira elevados e o cano roscado.

Citar
Quanto à USP, apenas estava a referir que para mim quando montei um laser numa USP e Quando montei numa sig levei muito mais tempo na sig, a USP foi so encaixcar e apertar enquanto que na sig ja tive de regular e calibrar melhor pois não ficou bem à primeira, acho a usp mais user friendly nesse aspecto.

O.k., bom exemplo, notepad.  Terei que tentar fazer essa mesma comparação.

Luso,

Citar
O problema são as pólvoras e aqui os armeiros sãos uns snobs de primeira: só vendem o que querem, quando querem, a quem querem e ao preço que bem entenderem.


 :evil:  :evil: :(
 

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« Responder #25 em: Janeiro 06, 2005, 03:41:18 am »
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« Responder #26 em: Janeiro 06, 2005, 11:47:30 am »
Obrigado pelas informações, NotePad. Nesse caso, as perspectivas são outras... :wink:
 

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Janus

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« Responder #27 em: Janeiro 06, 2005, 02:41:22 pm »
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Caro janus ja conheço a versão a que se refere, foi feita apenas nos states como um modelo a parte pois não passa de uma compact .45 com um cano já preparado para aceitar o silenciador e as miras ajustaveis algo que comprando um kit forncido pela propria hk se pode fazer a qualquer compact .45.

NotePad, sim, tem razão, esta variante foi desenvolvida para a mercado U.S.  Confesso que aprecio nas HK o mundo de variantes oferecido e a sua modularidade.  A Compact Tactical é a variante mais individual da USP Compact, mas no mercado U.S. há pelo menos dez outros "sabores" menos radicais da USP Compact oferecidos de fábrica.

Citar
The U.S. Department of Homeland Security announced the award of two contracts today for handguns for all organizational elements within the department, including U.S. Immigration and Customs Enforcement, U.S. Customs and Border Protection, the Transportation Security Administration, the U.S. Coast Guard and the Federal Law Enforcement Training Center.

SIGARMS Incorporated and Heckler & Koch, Incorporated each received a contract award with a maximum quantity of 65,000 pistols that may be purchased over the next five years.  SIGARMS Incorporated, a small business located in Exeter, New Hampshire, received a $23.7 million contract for 9 x 19 mm and .40 caliber pistols. Heckler & Koch, a large business located in Sterling, Virginia, received a $26.2 million contract for 9 x 19 mm, .40, and .357 caliber pistols.

É interessante que o DHS encomendou pistolas à SIG e a HK, em vez de padronizarem em uma só.  É também interessante, se esta notícia estiver correcta, que algumas HK, mas nenhuma SIG, serão no calibre .357 SIG.

Citar
Sei de fontes proximas que a HK vai desenvolver uma versão da MG-43 no calibre 7,62 ou outro mais recente que tenha as mesmas vantagens deste. Isso é practicamente certo pois as proprias Hk21 estão ja ultrapassadas.


Talvez eu não esteja a compreender bem, mas por que cargas d’água iria a HK desenvolver a MG43 num calibre “mais recente” que “tenha as mesmas vantagens” do 7.62x51?  Não faz sentido.  Se são calibres equivalentes, porque introduzir um calibre novo?  Além disso, seria um calibre fora dos padrões NATO/OTAN.  Não vejo razão para substituir o 7.62x51 (ou outros calibres padrão NATO) por calibres equivalentes--a não ser que seja por razões políticas.  Substituir por calibres bem melhores (e de momento não consigo pensar em nenhum que tenha vantagens enormes sobre o 7.62), isso sim faria sentido.  Mas então teria que ser através da Aliança inteira, e por consenso dos seus membros.
 

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NotePad

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« Responder #28 em: Janeiro 06, 2005, 04:03:44 pm »
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« Responder #29 em: Janeiro 06, 2005, 05:43:39 pm »
Já agora, Janus, parece-me que o 6.5 Grendel poderá substituir os DOIS calibres (5.56 e 7.62 NATO)...
Esta ideia tem muito mérito.

Vejam: se o 5.56 tem problemas de letalidade;
Se o 7.62 não faz nada que o 6.5 não pode fazer;
Se o 50 bmg também já não o melhor para abater aviões ou blindados...
Provavelmente o melhor é ter o 6.5 e um dos Lapua mais fortezinhos mas não tão potentes como o .50 bmg...




Olhem para a coronha!
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