Operações Especiais do Exército Português

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nelson38899

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #15 em: Junho 27, 2019, 10:23:17 pm »
Citar
Portuguese Army Special Operations Force soon to receive seven new ATVs acquired in October 2018 from Polaris trader in Portugal. It currently field nine ATVs.

https://twitter.com/Defence360
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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ACADO

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #16 em: Setembro 21, 2019, 05:53:35 pm »
« Última modificação: Setembro 21, 2019, 05:54:26 pm por ACADO »
The way of the Warrior(s) - www.warriors.pt:
" Only fools and dead Men don´t change their minds. Fools won´t and dead Men can´t !! "
 
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ACADO

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« Última modificação: Março 27, 2020, 12:04:34 pm por ACADO »
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LM

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #18 em: Novembro 29, 2020, 12:57:15 pm »
As Operações Especiais do Exército Português necessitam de destacamento de Controladores Aéreos Táticos Avançados da Força Aérea Portuguesa ou são autónomos nessa áreas, com formação própria...?
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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PereiraMarques

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #19 em: Novembro 29, 2020, 02:38:13 pm »
Acho que o TCOR Inf OE Vale Cruz tem formação nessa área. Mas além de já ser TCOR acho que prefere andar pela Casa Militar do Presidente da República. Já esteve na do Cavaco e agora está na do Marcelo.
 

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Lightning

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #20 em: Novembro 30, 2020, 04:58:33 pm »
As Operações Especiais do Exército Português necessitam de destacamento de Controladores Aéreos Táticos Avançados da Força Aérea Portuguesa ou são autónomos nessa áreas, com formação própria...?

Pelo que vi numa revista do CTOE para aí do ano passado, essa era uma capacidade que eles pretendiam adquirir, mas que ainda não teriam.

Se do ano passado para agora conseguiram não sei.

Nessa revista também dizia que numa das FND que estiveram na RCA já lá esteve um OE qualificado em JTAC integrado na equipa da FAP.

O principal problema nos JTAC (fora da FAP) é que é difícil efectuarem os exercícios de manutenção de qualificações, o que leva a se perderem as qualificações, é necessário uma boa coordenação com a FAP.
 
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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #21 em: Dezembro 02, 2020, 02:28:35 pm »
Num artigo da falecida "Operacional" dizia-se que tinham um Oficial com a dita qualificação, foi adquirido o equipamento necessário e que iam manter essa capacidade.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #22 em: Dezembro 02, 2020, 02:54:10 pm »
Confesso que a minha pergunta nasceu de estar a (re)ver o filme "12 Strong", em que a missão primária da equipa de "Green Berets Operational Detachment Alpha (ODA) 595" era conduzir ataques aéreos e, pareceu, não ter sido necessário nenhum treino especifico para a missão... 
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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #23 em: Dezembro 02, 2020, 03:11:24 pm »

Nas mãos do operador o Rover 5i  do Joint Terminal Attack Controller (já referido na anterior reportagem) ligado a um Ground Laser Target Designator (GLTD) III que pode “iluminar” alvos até 16Km para serem “batidos” pelos meios aéreos.

Citar
Não vamos ser exaustivos mas não podemos deixar de referir o equipamento para o Joint Terminal Attack Controller (um oficial do CTOE tem formação nesta área ministrada pela Força Aérea Portuguesa e já serviu uns tempos na República Centro Africana integrado na FND

Fonte: Operacional
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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tenente

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #24 em: Dezembro 02, 2020, 03:41:07 pm »

Nas mãos do operador o Rover 5i  do Joint Terminal Attack Controller (já referido na anterior reportagem) ligado a um Ground Laser Target Designator (GLTD) III que pode “iluminar” alvos até 16Km para serem “batidos” pelos meios aéreos.

Citar
Não vamos ser exaustivos mas não podemos deixar de referir o equipamento para o Joint Terminal Attack Controller (um oficial do CTOE tem formação nesta área ministrada pela Força Aérea Portuguesa e já serviu uns tempos na República Centro Africana integrado na FND

Fonte: Operacional

bela vista esta casa tem.........

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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dc

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #25 em: Dezembro 02, 2020, 03:49:35 pm »
As Operações Especiais do Exército Português necessitam de destacamento de Controladores Aéreos Táticos Avançados da Força Aérea Portuguesa ou são autónomos nessa áreas, com formação própria...?

Pelo que vi numa revista do CTOE para aí do ano passado, essa era uma capacidade que eles pretendiam adquirir, mas que ainda não teriam.

Se do ano passado para agora conseguiram não sei.

Nessa revista também dizia que numa das FND que estiveram na RCA já lá esteve um OE qualificado em JTAC integrado na equipa da FAP.

O principal problema nos JTAC (fora da FAP) é que é difícil efectuarem os exercícios de manutenção de qualificações, o que leva a se perderem as qualificações, é necessário uma boa coordenação com a FAP.

A dificuldade de manutenção de qualificações deve-se ao quê? Ao número limitado de equipamentos como o mostrado pelo CdM, ou à indisponibilidade/custo de aeronaves (F-16) para garantir este treino com frequência?

Se o problema for o segundo ponto, caso viesse a ser adquirido o Super Tucano, esta aeronave não seria uma solução mais barata para garantir estas qualificações?
 

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #26 em: Dezembro 02, 2020, 04:24:09 pm »
As Operações Especiais do Exército Português necessitam de destacamento de Controladores Aéreos Táticos Avançados da Força Aérea Portuguesa ou são autónomos nessa áreas, com formação própria...?

Pelo que vi numa revista do CTOE para aí do ano passado, essa era uma capacidade que eles pretendiam adquirir, mas que ainda não teriam.

Se do ano passado para agora conseguiram não sei.

Nessa revista também dizia que numa das FND que estiveram na RCA já lá esteve um OE qualificado em JTAC integrado na equipa da FAP.

O principal problema nos JTAC (fora da FAP) é que é difícil efectuarem os exercícios de manutenção de qualificações, o que leva a se perderem as qualificações, é necessário uma boa coordenação com a FAP.

A dificuldade de manutenção de qualificações deve-se ao quê? Ao número limitado de equipamentos como o mostrado pelo CdM, ou à indisponibilidade/custo de aeronaves (F-16) para garantir este treino com frequência?

Se o problema for o segundo ponto, caso viesse a ser adquirido o Super Tucano, esta aeronave não seria uma solução mais barata para garantir estas qualificações?

E o que achas que é o treino de manutenção de um JTAC? É bastante cara, já que para além do curso é preciso fazer um número determinado de guiamentos por ano para manter as qualificações. Lembro-me de um TIA em que o diziam que já tinha havido um Prec e um OE com o dito Curso, mas como não fizeram esses treinos de manutenção perderam a qualificação em pouco tempo.

Citar
O Tactical Air Control Party (TACP) assume-se como uma capacidade preponderante para a Força Aérea Portuguesa, no âmbito da contribuição do poder aéreo para as operações terrestres.

Constitui-se como uma força de caráter expedicionário, flexível e modular a qualquer tipo de força terrestre ou anfíbia, capaz de operar a partir de locais remotos e de forma autónoma, sob quaisquer condições meteorológicas, durante o dia ou noite.

É, geralmente, composto por Joint Terminal Attack Controllers e Laser Operators. O primeiro é um elemento qualificado que, através de uma posição avançada no campo de batalha, controla a ação de uma aeronave de asa fixa ou rotativa de combate contra alvos hostis que estão em franca proximidade das forças terrestres (das quais se destacam as Forças Especiais nacionais e internacionais). É também responsável pela coordenação e integração de fogos aéreos com fogos indiretos de superfície e/ou navais. O segundo é composto por militares que apoiam todo o espectro de missão do JTAC, sendo fundamentais no domínio que possuem na operação de todos os equipamentos e sistemas das equipas TACP.

O TACP emerge de um processo de seleção exigente e de um regime de treino rigoroso. No campo de batalha, estes militares não só utilizam equipamento especial único como recorrem a táticas não convencionais para alcançar os objetivos táticos e estratégicos.

Por exemplo:
- Emprego de armamento ar/chão de precisão.
- Controlo de meios aéreos de Intelligence, Surveillance & Reconnaissance (ISR).
- Controlo tático de tráfego aéreo em zonas e pistas não preparadas.
- Marcação de pistas não preparadas.
- Preparação de zonas de aterragem tática de helicópteros.
- Controlo tático de lançamento de cargas.

O curso tem início previsto para 23 de outubro, com uma duração de 14 semanas.

« Última modificação: Dezembro 02, 2020, 04:35:32 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #27 em: Dezembro 02, 2020, 04:53:21 pm »
De um TIA já bastante antigo:

Citar
A qualificação de um FAC só é garantida se este conseguir realizar doze controlos com sucesso num período de doze meses. Estes controlos também possuem algumas especificações:
 O período entre cada controlo não deve superar os 6 meses;
 No mínimo seis controlos devem recorrer à utilização de aeronaves de CAS e no máximo seis podem ser realizados recorrendo a qualquer outro tipo de aeronave;
 No mínimo um controlo deve recorrer a munições reais;
 No mínimo 2 controlos devem ser realizados de noite;
 No mínimo seis devem ser integrados;
 Destes 12 controlos, apenas um deve ser acompanhado por um Supervisor122 FAC.

Para manter a qualificação um FAC deve realizar um exame teórico e um prático no prazo de dezoito meses, após o último exame.
Existe apenas uma excepção que diz respeito a FAC destacados em missão, os quais possuem um período de doze meses de acréscimo, no qual mantêm a sua qualificação.

https://core.ac.uk/download/pdf/62693925.pdf
« Última modificação: Dezembro 02, 2020, 04:53:42 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #28 em: Dezembro 02, 2020, 05:13:33 pm »
Entre uma certificação JTAC e a formação "tipo" de um graduado do exercito deve estar as dos OE - i.e., os operadores das OE não terão a "expertise" dos JTAC mas têm de certeza competências  (e equipamento) "muito acima da média", suficientes em caso de necessidade...
« Última modificação: Dezembro 02, 2020, 05:13:57 pm por LM »
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Re: Operações Especiais do Exército Português
« Responder #29 em: Dezembro 02, 2020, 05:46:23 pm »
Entre uma certificação JTAC e a formação "tipo" de um graduado do exercito deve estar as dos OE - i.e., os operadores das OE não terão a "expertise" dos JTAC mas têm de certeza competências  (e equipamento) "muito acima da média", suficientes em caso de necessidade...

O problema é que nestas coisas não há o "e se", apenas certificações e qualificações. Sem uma coisa e a outra não podes fazer nada de nada (nem deixam-te fazer).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.