Crise Financeira Mundial

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Cabecinhas

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #285 em: Agosto 02, 2013, 12:49:31 pm »
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A crise económica e financeira está derrubar governos em toda a Europa. Na Holanda também… com um choque de partidos em redor da austeridade. O governo demissionário aumentou a idade da reforma e o IVA… os holandeses protestam.

Danny acaba de ser despedido. São os últimos dias dele a trabalhar nesta obra, em Roterdão.

A crise económica chegou à Holanda e atingiu-o. Está preocupado: tem dois filhos na escola e quer continuar a viver e trabalhar na zona de Roterdão.

Folkert, amigo de Danny, estava na mesma situação quando a primeira onda da crise abanou a Holanda, embora ligeiramente, há quatro anos.

Foi despedido e, ao início, ficou em pânico. Decidiu depois montar uma empresa unipessoal. Diz que assim tem mais liberdade. É o patrão dele próprio e por isso pode tirar folgas quando quer e escolher o horário de trabalho. Mesmo para ele, com a flexibilidade que tem, a a situação está a tornar-se difícil.

Para ambos, o euro é o grande culpado da crise que se está a viver.

Há um problema grave de sobrecapacidade. 15% dos edifícios de escritórios estão vazios, uma percentagem que em certas regiões chega aos 50%. A bolha especulativa imobiliária holandesa foi, em grande parte, gerada no próprio país.

Os incentivos fiscais levaram as famílias a comprar. Muitos holandeses acreditaram em preços que não paravam de subir, mas a bolha rebentou e o valor do imobiliário desceu.

A dívida privada dos holandeses bate todos os recordes europeus. As previsões da primavera lançaram o alerta: pode ser que, mesmo na Holanda, o défice orçamental caia fora de controlo?

O governo de centro-direita reagiu de imediato, com cortes orçamentais severos. O preço foi alto: a queda do executivo. Mas o trabalho ficou feito e o pacote de austeridade está votado. O ministro das Finanças mostra-nos: ao todo, um corte orçamental de 12 mil milhões de euros.

“Pomos em prática todas as medidas de austeridade, estamos a tomar todas as medidas para mostrar ao mundo inteiro que a Holanda ainda é um país austero”, diz o ministro Jan Kees de Jager.

Em Roterdão, encontrámos John, um piloto de navios no desemprego, e a filha Stephanie. Ela vai ter, no próximo ano, a licença de oficial piloto da Marinha Mercante. Vai ser a quarta geração, nesta família, a andar no mar.

A Holanda enfrenta uma tempestade anti-euro: Tanto a extrema-esquerda como a extrema-direita conseguiram conquistar o eleitorado graças a propostas eurocéticas.

John e Stephanie são membros do Partido Socialista holandês (extrema-esquerda). Culpam o euro pelos problemas económicos que atravessam na vida pessoal.

“A razão desta crise é a introdução do euro. Hoje, a Holanda está a ajudar todos estes países, nomeadamente a Grécia, e estamos a pagar-lhes muito. Isso é mau para nós e é por isso que estamos em crise”, diz o antigo piloto. A filha acrescenta: “Hoje, as pessoas trabalham até aos 65 anos. O governo quer aumentar a idade da reforma para os 67 ou mesmo 68 anos. Quando eu chegar aos 67, acho que vou ter de trabalhar até aos 80”.

John ganha 722 euros por mês, Stephanie vive com menos de 700. É muito pouco dinheiro, tendo em conta o nível dos preços na Holanda.

O pacote de austeridade vai ter consequências graves para John e Stephanie. Como vivem na mesma casa, as prestações sociais que recebem vão diminuir.

Vivem rodeados por pinturas de navios – lembranças do passado e temores em relação ao futuro. A idade da reforma aumentou, as taxas moderadoras, a eletricidade, o gás e o IVA também subiram.

Vamos até à cidade universitária de Utrecht. Hoje, há um debate agendado, entre defensores e opositores do euro.

Arjo Klamer não gosta nada da alcunha que lhe deram, “Mister Doom” (“Senhor Desgraça”) da Europa. Prevê um colapso da Eurozona.

Frente à catedral de Utrecht, confronta-se com o economista liberal Jaap Koelewijn, um ardente defensor da moeda única.

Para Arjo Klamer, “o euro é mau para a Europa. É mau para a Holanda, sobretudo porque é um estímulo para os políticos suprimirem o Estado social”. Jaap Koelewijn contrapõe: “Basicamente, o euro é uma boa ideia. É bom para uma maior integração europeia e para tornar as economias mais competitivas”.

Ao aproximarmo-nos da fábrica de cunhagem de moeda, nesta cidade, a tensão aumenta. O edifício está sob fortes medidas de segurança.

Lá dentro, encontramos um museu com meio milhão de moedas de ouro e de prata. Mas a crise também chegou aqui. O curador, Marcel van der Beek, vive os últimos dias de trabalho.

Relembra-nos o passado glorioso da Holanda, pioneira das uniões monetárias: “Na história, houve várias uniões monetárias. Um bom exemplo é a da República Holandesa do século XVII. Na altura, a Holanda não era um país, mas uma confederação de províncias, que decidiram então ter uma só moeda, para o comércio. Era uma moeda tão forte que durou três séculos”.

Na biblioteca, encontramos um dos pais fundadores do Euro, Cees Maas. Quando era tesoureiro-geral da Holanda tentou, em vão, convencer os parceiros europeus a adotar regras mais rígidas.

Para ele, o euro é o trabalho de uma vida: “A crise que temos na Europa não tem a ver com a nossa divisa, nem com as notas nem com as moedas. É um problema dos governos, que têm défices muito altos. Todos os países deveriam saber, e sabem, que quando a dívida se acumula – qualquer família sabe isto – não é possível estar sempre a acumular a dívida, porque a partir de um momento deixa de ser possível financiá-la”.

Haverá esperança para os holandeses na Zona Euro? Ou será que o crescimento do populismo anti-euro vai destruir a moeda? As eleições, marcadas para setembro, vão ser um teste político para toda a Europa.

Bonus 1 :

Jan Kees de Jager, ministro holandês das Finanças

O ministro das Finanças da Holanda explica o orçamento de austeridade à euronews. Pode ver aqui a entrevista na íntegra.

Bonus 2 :

Cees Maas, antigo tesoureiro-geral da Holanda

Foi um dos arquitetos da moeda única europeia: clique aqui para ver a entrevista completa.


Não era a Holanda um dos pilares do Euro? Li numa outra notícia o valor de 250% de défice...  :N-icon-Axe:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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HSMW

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #286 em: Agosto 15, 2013, 02:00:17 am »
O PIB português cresce 1,1% e a zona euro saí logo da recessão.  :mrgreen:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #287 em: Agosto 16, 2013, 11:36:21 am »
Não querendo à velha asneirada portuguesa, vou armar-me em fino e dizer em "americano":

 - BS!!! :N-icon-Axe:
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #288 em: Agosto 21, 2013, 12:17:58 pm »
Alemanha ganha 41 mil milhões em juros com crise na zona euro

As contas são do próprio governo alemão: entre 2010 e 2014, cofres públicos de Berlim ganham 40,9 mil milhões a mais do previsto

"A Alemanha está a ganhar qualquer coisa como 41 mil milhões de euros com a crise europeia graças à redução dos juros que lhe são cobrados." As conclusões são da revista alemã "Der Spiegel", que ontem fez eco de uma resposta do Ministério das Finanças alemão aos deputados locais, onde a real ideia de solidariedade de Berlim fica evidente: entre 2010 e 2014, com a sucessiva queda dos países europeus sob alçada da troika, os juros cobrados ao governo alemão caíram a pique, fazendo com que todas as previsões tenham saído furadas - mas neste caso os alemães até agradeceram.

Segundo a resposta dos responsáveis das finanças alemãs, Berlim vai poupar 40,9 mil milhões de euros (equivalente grosso modo a 25% do PIB português) em juros entre a despesa que tinha projectado de 2010 a 2014 e aquela em que realmente está a incorrer. Como exemplo veja-se que este ano os alemães projectavam um gasto de 40,6 mil milhões em juros e empréstimos, que afinal vão ficar-se pelos 31,6 mil milhões.

Este ganho não advém apenas da quebra dos juros cobrados às emissões de dívida da Alemanha - assustados pelo risco de outras economias europeias, os investidores passaram a emprestar dinheiro a um preço muito mais baixo aos alemães -, o ganho surge também devido à queda das próprias necessidades de financiamento alemãs. Ao contrário do que acontece na maior parte da zona euro, as contas públicas alemãs têm ganho durante a crise da Europa, já que o emprego, a indústria e as exportações estão a ganhar terreno no mercado europeu, aumentando as receitas fiscais do país.

A entrada de dinheiro nos cofres alemães cresceu em tal ordem que só entre 2010 e 2012 o governo local acabou por emitir menos 73 mil milhões de nova dívida do que esperava (valor que equivale a mais de 34% da dívida do Estado português).

Os valores avançados pelo governo de Angela Merkel ainda referem que a exposição de Berlim à dívida de curto prazo (mais cara que a de longo prazo) caiu neste período de 71% do total, para apenas 51%, com os alemães a aproveitarem o seu boom económico para mudar substancialmente o perfil da sua dívida.

Apesar de todos estes ganhos, nos números citados pela revista "Spiegel" não estão incluídos, por exemplo, os lucros da Alemanha com os empréstimos feitos à Grécia ou a Portugal, por exemplo. Ainda assim, diz o documento do ministério de Wolfgang Schaüble, até ao momento a crise europeia custou aos alemães 599 milhões de euros - isto quando Portugal vai pagar um total de 34,4 mil milhões de euros só em juros pelo empréstimo solidário da troika, ou seja, os 78 mil milhões da "ajuda" internacional vão custar 112,4 mil milhões aos contribuintes residentes em Portugal.

A economia alemã cresceu 0,7% no segundo trimestre deste ano, tendo alguns dos seus ganhos económicos ajudado parcialmente a conter a dimensão da crise nos outros países europeus, com o aumento das importações do país.

http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/ ... -zona-euro
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #289 em: Agosto 29, 2013, 01:27:46 pm »
E o canalha da esquerdalha responsável por isto, está por aí a dar entrevistas.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Edu

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #290 em: Agosto 29, 2013, 03:48:34 pm »
Responsável pelo quê? A crise mundial?

Tenho a ideia de que a crise mundial foi mais responsabilidade dos canalhas de direita (bancos e afins).
 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #291 em: Agosto 31, 2013, 05:24:46 pm »
tipos estilo antónio borges, perigoso esquerdista

karma is a bitch
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listadecompras

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #292 em: Dezembro 04, 2013, 07:32:41 pm »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #293 em: Dezembro 26, 2013, 03:19:01 pm »
Reino Unido vai ultrapassar Alemanha como maior economia da Europa
Ana Petronilho

26/12/13 11:55



Estudo revela que a economia inglesa vai ultrapassar a alemã dentro de 16 anos.

A economia britânica é das que mais vai crescer nas próximas duas décadas e vai mesmo a destronar a Alemanha como o principal motor económico da Europa. Esta é a previsão de um estudo do Centro Económico e Empresarial (CEBR), explica que a pouca exposição britânica aos problemas do Euro, o forte crescimento demográfico devido à alta taxa de imigração e os baixos impostos são vantagens do Reino Unido em relação aos restantes países europeus.

"O Reino Unido deverá ser a segunda maior economia da União Europeia ocidental com maior sucesso", aponta o relatório. O estudo diz ainda que a economia britânica, que termina o ano de 2013 na sexta posição mundial - na tabela das economias mais fortes - e no terceiro lugar, entre os países europeus, passará a ocupar o sétimo lugar em 2028, um lugar abaixo da Alemanha, que será ultrapassada em 2013 passando a ser "a maior economia ocidental".  

Mas caso existisse uma "ruptura do Euro as perspectivas de crescimento da economia alemã seriam muito melhores" e esta "não seria ultrapassada pelo Reino Unido", sublinha o relatório. O Centro Económico e Empresarial faz ainda dois alertas ao Reino Unido: reorientar as suas exportações para as economias de maior crescimento e que resolva os conflitos com a Escócia e melhore as relações com a Europa.    

China só ultrapassa EUA em 2028

A economia chinesa não deverá ser líder mundial antes de 2028. Um atraso que resulta da recuperação económica dos EUA, que deverá acontecer nos próximos anos, continuando a ser a economia mais forte do mundo devido ao custo baixo da energia e da forte inversão das suas empresas, aponta o estudo.

Paralelamente à ascensão da China, também outros países como a Índia, o Brasil ou a Rússia terão um crescimento mais vigoroso que os países da Europa Ocidental.


 :arrow: http://economico.sapo.pt/noticias/reino ... 84241.html
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #294 em: Fevereiro 20, 2014, 10:36:07 am »
"A austeridade funciona muito bem para os bancos"


O intelectual norte-americano Noam Chomsky considerou que as medidas de austeridade na Europa estão a "funcionar muito bem para os bancos", mas estão a "esmagar" as populações dos países mais fracos.
"É difícil pensar numa razão para isto, para além de uma guerra de classes. O efeito das políticas é enfraquecer medidas de previdência social e reduzir o poder dos trabalhadores. Isso é a guerra de classes. Funciona muito bem para os bancos, para as instituições financeiras mas, para a população, é terrível", disse Noam Chomsky, 86 anos, numa série de entrevistas publicada em livro, lançado esta semana em Portugal.

Em "Mudar o Mundo -- Noam Chomsky e David Barsamian analisam as grandes questões do século XXI", editado em Portugal pela Bertrand, o linguista, filósofo e pensador norte-americano afirmou que é "bastante difícil" explicar o que o Banco Central Europeu está a fazer, sublinhando que a austeridade é a "pior política possível" durante uma recessão.

"O efeito é que, sob estas políticas, os países mais fracos da União Europeia nunca conseguirão saldar a dívida. Na verdade, os níveis de dívida estão a piorar. À medida que se reduz o crescimento, reduzem-se as possibilidades de pagamento da dívida. Assim, essas nações afundam-se cada vez mais na miséria", criticou Noam Chomsky, referindo-se aos países do sul da Europa.

O poder dos grupos financeiros e do pensamento liberal são outros tópicos que preocupam o académico norte-americano que, referindo-se ao exemplo dos Estados Unidos, avisou que o problema do ensino privado está a agravar-se devido ao valor excessivo das propinas.

De acordo com Chomsky, não há qualquer base económica que sustente o aumento das propinas, que está a fazer com que a "dívida estudantil" seja equiparada ao nível da dívida dos cartões de crédito e sobre a qual não parece haver solução.

"Assim, fica-se preso para o resto da vida. É uma técnica impressionante de dominação e controlo", alertou Chomsky, que aplica a mesma linha de pensamento em relação ao ataque contra o Estado Social.

"A minha impressão é que a Segurança Social está a ser atacada pelos mesmos motivos. Não há qualquer justificação económica. Está em muito boa forma. Com alguns ajustes, poderia prolongar-se indefinidamente", disse.

Para Chomsky - que constatou que a democracia é odiada por alguns setores da sociedade norte-americana - é preciso fazer algo a respeito da Segurança Social porque se trata de um sistema, afirmou, baseado na noção de que é preciso as pessoas importarem-se umas com as outras.

"Não se podem ouvir coisas deste género: se uma viúva não tem comida, problema dela. Casou-se com o marido errado ou não fez os investimentos certos. Numa sociedade em que cada um sabe de si, não se presta atenção a mais ninguém", acusou o professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), manifestando-se preocupado com a "doutrina" liberal que, nos Estados Unidos, "não está muito longe do totalitarismo".

Por outro lado, Chomsky considerou as "táticas" do movimento Occupy, que tem vindo a denunciar as desigualdades através de manifestações, colóquios e ocupações, como "extremamente bem-sucedidas" porque, apesar de serem fenómenos inorgânicos, são capazes de criar comunidades e redes de contacto numa sociedade de pessoas solitárias.

No livro, que publica entrevistas realizadas entre 2010 e 2012, Chomsky reafirmou a importância do associativismo e, sobretudo, do sindicalismo em sociedades dominadas pela propaganda e "geridas" por empresas que controlam as populações através de bens de consumo e que "prendem" os consumidores "através de técnicas antigas" como as dívidas e os pagamentos a crédito.

"Os sistemas de propaganda mais relevantes que enfrentamos hoje em dia, na maioria provenientes da indústria gigantesca de relações públicas, foram desenvolvidos, de forma bastante propositada, há cerca de um século, nos países mais livres do mundo, devido a um reconhecimento muito claro e articulado de que as pessoas haviam ganhado tantos direitos que seria difícil suprimi-los pela força", explicou Noam Chomsky nas entrevistas realizadas por David Barsamian, escritor e radialista norte-americano, fundador da rede Alternative Radio.

Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral
publicado a 2014-02-19 às 12:13

Para mais detalhes consulte:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=3694586
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Luso

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #295 em: Maio 29, 2014, 09:38:23 pm »
Mais gente quer auditoria ao ouro depositado em bancos anglo-saxónicos...


Isto, amigos, é que são "alterações geopolíticas"...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #296 em: Janeiro 28, 2015, 04:03:51 pm »
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #297 em: Janeiro 29, 2015, 03:20:53 pm »
Gregos tiram 14 mil milhões dos bancos em janeiro
28/1/2015, 21:23574 partilhas

O levantamento de depósitos acelerou nos dias anteriores às eleições legislativas, atingindo valor recorde. A incerteza sobre o futuro do país no euro está a assustar os depositantes.

 :arrow: http://observador.pt/2015/01/28/gregos- ... m-janeiro/
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tenente

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #298 em: Janeiro 29, 2015, 06:30:23 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:arrow: http://economico.sapo.pt/noticias/greci ... 10873.html

Isto são boas noticias para Portugal!

À uns anos atrás o turismo aumentou em Portugal graças às primaveras árabes e às manifestações na Grécia e desde aí, tem aumentado (os turistas vêm, gostam e continuam a vir), agora é a vez do próprio governo grego a dar um tiro no pé...se vocês fossem investidores onde é que iam colocar o vosso dinheiro? Em Portugal que recebeu ajuda da Troika, cumpriu com o que foi pedido e prepara-se para pagar antes de tempo a divida, ou na Grécia que recebeu 2 resgates nos últimos 5 anos e que teve uma extensão por 6 meses que vigora agora?

E depois aparecem estas noticias:

 :arrow: http://economico.sapo.pt/noticias/nobel ... 10867.html

Porque é que acham?!

Boas Cabeça de Martelo,

O que é mais engraçado neste discurso é o conselho para investir na Rússia ...............!!??
Quanto a nós como Nação acho, e digo acho, que o investimento estrangeiro em Portugal vai sem dúvida aumentar nos próximos meses, não tenho dúvidas que muito investimento efectuado pelo turismo na Grécia será canalizado para nós.
Eu se fosse investidor estrangeiro, e tivesse as hipóteses apresentadas pelo expert, era o País que escolhia sem dúvida, espero bem que tal aconteça pois tenho uns milhares de acções de algumas empresas nacionais e, uma valorização delas vinha mesmo a calhar........

O que acho graça é que a reação das bolsas a comentários desta natureza nem sempre reflete o que de bom acerca de um País se disse!
Quando o nosso rating sofre um downgrade lá vão a maioria das acções por aí a baixo mas quando pagamos o que devemos, ou o País é referido pelos especialistas como uma boa opção para investimento pois existe um aumento de confiança dos investidores, nada acontece, ou as melhorias são muito ténues !!!!!

Esperemos que melhores dias venham, para termos cobres para se conseguir aumentar condignamente o Ordenado Mínimo Nacional, criar muitos milhares de empregos e também, comprar pelo menos, mais um Type 214, LOL, LOL, LOL !

Cumprimentos
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #299 em: Junho 11, 2015, 06:03:31 pm »
FMI deixa negociações com a Grécia. Pelo menos para já

 Em causa estão "grandes diferenças". Fundo diz que não há condições para continuar a negociar
Cátia Bruno

Cátia Bruno

O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, anunciou esta quinta-feira aos jornalistas que a sua equipa técnica que tem participado nas negociações com a Grécia abandonou Bruxelas.

Citando "grandes diferenças", nomeadamente em temas como pensões e impostos, Rice disse não haver condições para continuar a negociar, pelo menos para já. "Não tem havido progressos recentemente para reduzir essas diferenças", declarou o porta-voz, anunciando que "a bola agora está do lado da Grécia".

As declarações surgiram logo após a reunião entre o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que acordaram em manter um "contacto próximo" durante os próximos dias, e teve um efeito imediato em alguns mercados europeus.

No entanto, o FMI garantiu que a diretora Christine Lagarde estará presente na próxima reunião do Eurogrupo, a 18 de junho. "Tal como ela disse muitas vezes, o FMI nunca abandona a mesa [de negociações]", concluiu Rice.

 :arrow: http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... os-para-ja
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