Pumas no combate a incêndios

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Rui Elias

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« Responder #75 em: Agosto 18, 2005, 09:41:19 am »
Mas, Papatango:

Para o Museu do Ar, sempre que possível é habitual haver 2 exemplares de cada modelo no Acervo.

É assim com os AluetteII (um em Alverca e outro em Sintra), e com outros aparelhos.
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Voltando ao tema, a utilização dos PUMA poderia ser para ao transporte para essa zonas para instalar forças de reacção, de sapadores para tentarem dominar o fogo no início, e para combate activo, com baldes, como o fizeram os 3 PUMA alemães que cá estiveram em 2003.

Até me atreveria a sugerir a base onde essa força de PUMA poderia estacionar:

No centro do país, em Tancos, onde presumivelmente ficarão os futuros helis do GALE, que em certas ciscunstâncias também poderiam dar apoio nesta área.
 

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emarques

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« Responder #76 em: Agosto 18, 2005, 10:08:43 am »
Claro que primeiro é preciso treinar as tais equipas de sapadores, que "andem por aí" poucas. E dar-lhes treino específico para operações aéreas, que provavelmente não têm.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Rui Elias

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« Responder #77 em: Agosto 18, 2005, 02:57:00 pm »
Naturalmente que sim.

Os sapadores florestais apesar de serem ainda poucos no nosso país já têm "escola" para essas tarefas.

Os PUMA limitar-se-iam a deixá-los nos lugares necessários para  a primeira intervenção.
 

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papatango

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« Responder #78 em: Agosto 18, 2005, 03:14:45 pm »
Citar
Mas, Papatango:

Para o Museu do Ar, sempre que possível é habitual haver 2 exemplares de cada modelo no Acervo.

É assim com os AluetteII (um em Alverca e outro em Sintra), e com outros aparelhos.

Eu sei.
Mas claro, pergunto-me para que são museus com coisas iguais a 30Km um do outro :twisted:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Rui Elias

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« Responder #79 em: Agosto 18, 2005, 03:20:15 pm »
E aí, poderiamos reentrar no tópico que está algures por aqui sobre se haverá necessidade de tantos núcleos museológicos militares (no Exército, então é demais) em vez de se constituir em Portugal um único grande museu militar para os 3 ramos.

Com o apoio do Instituto Português de Museus.
 

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NVF

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« Responder #80 em: Agosto 21, 2005, 07:00:17 pm »
França envia dois aviões Canadair para ajudar bombeiros portugueses
21.08.2005 - 11h30   Lusa
 


A França vai enviar hoje dois aviões Canadair e os seus tripulantes para Portugal para ajudarem os bombeiros portugueses a combater os 27 fogos que continuam activos no país, anunciou fonte da segurança civil francesa.

"Após o pedido de ajuda das autoridades portuguesas, e depois de o ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, ter autorizado, a segurança civil francesa decidiu enviar hoje dois Canadair para apoiarem os sapadores-bombeiros portugueses", disse a mesma fonte.

Da Alemanha deverão chegar na segunda-feira três helicópteros pesados, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates.

Ontem, Portugal pediu à União Europeia aviões anfíbios e helicópteros para lutar contra os incêndios que grassam no país.

Os aparelhos franceses e os seus tripulantes (um piloto e um co-piloto por cada avião) estarão em Lisboa hoje à tarde, "à disposição das autoridades locais para serem colocados onde decidirem", acrescentou.

Cerca de 2900 bombeiros, apoiados por 795 veículos, combatiam hoje de manhã 27 incêndios não circunscritos em vários distritos do país, segundo o último balanço do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.


http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=62
Talent de ne rien faire
 

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Luso

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« Responder #81 em: Agosto 21, 2005, 08:26:43 pm »
Eu não ajudo quem não se ajuda.
E esta pedinchice é atroz.
Como é que nós poderemos ajudar amanhã quem nos ajuda hoje?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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nestor

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« Responder #82 em: Agosto 22, 2005, 03:42:37 am »
Domingo, 21 de agosto de 2005
Actualizado a las 22:32 (CET) - Internet time @897 by  
 
 
 

  AUMENTAN A 35 LOS INCENDIOS ACTIVOS
Portugal recibe ayuda internacional para luchar contra el fuego

24 pelotones del Ejército están desplegados con 528 unidades para combatir el fuego | El presidente portugués, Jorge Sampaio, apela a las empresas para que faciliten la labor de los bomberos voluntarios

AGENCIAS




Las llamas devoran los montes en Pampilhosa da Serra. (Foto:REUTERS)
 
 

 
 
LISBOA.- Cuatro estados miembros de la UE, España, Francia, Alemania e Italia, han respondido a la llamada de ayuda del Gobierno de Portugal y han cedido aviones y helicópteros para combatir los incendios forestales que arrasan el país. Los incendios activos han aumentado a 35, favorecidos por las altas temperaturas.


Los gobiernos español y francés han sido los primeros en reaccionar a la solicitud de ayuda que Lisboa hizo llegar en la noche del sábado a la Comisión Europea (CE).

Ambos se han comprometido a enviar dos aviones anfibios cada uno, para complementar las labores de los servicios de extinción de incendios, según informó el portavoz de la CE, Rupert Krietemeyer. Uno de los aviones españoles ya opera en el distrito de Viana do Castelo.

Además, un hidroavión Canadair italiano ha partido de Roma rumbo a territorio portugués, donde se unirá a otros dos aviones franceses y tres helicópteros alemanes que pueden estar activos mañana.

La Comisión Europea ha coordinado la respuesta a la solicitud de auxilio portuguesa y se mantiene en alerta por si fuese necesario recabar nuevos medios de los socios comunitarios, aunque no prevé que haya más aportaciones en las próximas horas.

Aumentan los incendios activos

Los incendios activos en Portugal han aumentado hoy a 35, favorecidos por las altas temperaturas que se registran en todo el país, informó el Servicio Nacional de Bomberos y Protección Civil (SNBPC) luso en su último comunicado.

La fuente señaló que el distrito de Coimbra (centro) es el más castigado por los nuevos brotes con cuatro focos declarados. En el municipio de Soure permanecen 67 bomberos apoyados por 18 vehículos. Más de 30 bomberos y 8 vehículos luchan contra un foco en el de Soutelo, mientras que en el de Segade son 71 las unidades desplazadas con la ayuda de 20 vehículos y dos aviones anfibios.

Sin salir del distrito de Coimbra, en el concejo del Pampilhosa da Serra, continúa activo el más grave de los focos, donde luchan contra el incendio declarado desde la tarde del pasado viernes 210 bomberos apoyados por 73 vehículos y tres aviones.

Otros 45 bomberos con la ayuda de 12 vehículos están desplazados en Santa María da Feira en el distrito de Aveiro (norte).

En el de Lisboa, 66 hombres luchan con 19 vehículos por extinguir un foco en Loures, una vez controlado el de Outeiro, en el municipio de Sintra. Los distritos de Santarém (centro) y Viana do Castelo, lindante con la Comunidad Autónoma de Galicia (España), también están afectados por focos incontrolados.

Reconocida falta de medios

En total, el SNBPC informó de que en el país hay operativos más de 2.700 bomberos y 750 vehículos, con la aportación de 18 aviones y helicópteros, tanto portugueses como de otros países comunitarios. Además, permanecen desplegados en distintos puntos del país 24 pelotones del Ejército con un total de 528 unidades sobre el terreno.

El ministro de Interior, Antonio Costa, tuvo que comparecer públicamente la pasada noche para reconocer la falta de medios del país para combatir la ola de incendios, a la vez que anunció la movilización de 2.000 unidades de la Guardia Nacional Republicana (GNR), cuerpo policial con organización castrense.

El pasado julio se hizo público que, entre los pasados meses de enero a junio, se produjeron 3.375 incendios, casi el triple más que en todo 2004 y el doble de la media de los últimos cinco años.

 
http://www.elmundo.es/elmundo/2005/08/21/sociedad/1124637537.html

Saludos.
 

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NVF

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« Responder #83 em: Agosto 23, 2005, 04:36:05 pm »
Confesso que me revejo nas observacoes deste tipo.

http://www.correiodamanha.pt/noticia.as ... &id=171327


Não basta deitar água no fogo

Paulo Cunha (Lusa)

Para o professor Xavier Viegas, da Universidade de Coimbra,”todos os meios que possam ser utilizados no combate aos fogos florestais são bem-vindos, mas é preciso coordenação e perícia.”
 
Para este especialista em aerodinâmica e mecânica dos fluidos, o uso de meios aéreos no combate a incêndios em zona florestal deve ser ponderado, “de outra forma é desperdiçar tempo e dinheiro”. E dá como exemplo os helicópteros: “São mais eficazes que os aviões se houver fontes de água próximas”.

Xavier Viegas explica que os helicópteros, “como despejam a água que carregam nos baldes mais baixo e de uma forma mais concentrada que os aviões, podem tirar vantagem. Não há tanta evaporação e vaporização da água antes de chegar perto do solo, onde o fogo está. Se o piloto tiver perícia e experiência os resultados podem ser muito bons”.

Por outro lado, o professor considera que os aviões que hoje chegam a Portugal vão ser preciosos para apagar os fogos que há dias consomem as florestas portuguesas: “Se forem bem utilizados, sempre em coordenação com os meios e os homens em terra ”disse.

Xavier Viegas defende que os aerotanques Dromadair são aviões de grande robustez e de grande manobrabilidade. Apesar do seu aspecto antiquado, são a base da frota de aerotanques que opera no nosso país e são, na sua grande maioria, recentes. Consegem despejar entre os 50 e os 100 metros, pelo que são considerados muito precisos. O senão está na pouca quantidade de água que podem transportar.

Já os Canadair, que ontem começaram a chegar, são extremamente eficazes no combate a frentes de fogos de grandes dimensões, mas menos precisos. Levam mais de 6 mil litros de água e não precisam de aterrar para voltar a encher o tanque. Têm a capacidade de amarar, mas precisam de um plano de água relativamente longo para o fazer de forma segura e eficiente.

Em sentido contrário vai a opinião de Xavier Viegas em relação ao enorme Beriev BE 200 que ontem a Itália ponderava enviar para Portugal. “A sua capacidade (12 mil litros) é óptima, mas talvez Portugal não tenha condições para o utilizar de uma forma eficiente”, concluiu.
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Mar Verde

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« Responder #84 em: Agosto 23, 2005, 05:44:20 pm »
Verifico agora que o meu primeiro post http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2289 estaria melhor aqui

Citação de: "NVF"
Para este especialista em aerodinâmica e mecânica dos fluidos, o uso de meios aéreos no combate a incêndios em zona florestal deve ser ponderado, “de outra forma é desperdiçar tempo e dinheiro”. E dá como exemplo os helicópteros: “São mais eficazes que os aviões se houver fontes de água próximas”.

Xavier Viegas explica que os helicópteros, “como despejam a água que carregam nos baldes mais baixo e de uma forma mais concentrada que os aviões, podem tirar vantagem. Não há tanta evaporação e vaporização da água antes de chegar perto do solo, onde o fogo está. Se o piloto tiver perícia e experiência os resultados podem ser muito bons”.

O helicóptero Aircrane poderá então ser uma boa opção ?

Em sentido contrário vai a opinião de Xavier Viegas em relação ao enorme Beriev BE 200 que ontem a Itália ponderava enviar para Portugal. “A sua capacidade (12 mil litros) é óptima, mas talvez Portugal não tenha condições para o utilizar de uma forma eficiente”, concluiu.

Penso que poderá ter umas limitações a operar em terrenos muito montanhosos, mas em outros cenários porque não ?


 

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Mar Verde

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« Responder #85 em: Agosto 23, 2005, 07:43:11 pm »
Citar
Combate Aéreo aos Fogos Florestais precisa de ?Ar Fresco?
Mensagem enviada: 11/ago/2005 21:57      Responder  
 

Combate Aéreo aos Fogos Florestais precisa de ?Ar Fresco?

A prevenção dos fogos florestais tem várias vertentes. O apoio do Estado aos pequenos e médios agricultores, é fundamental para a manutenção e limpeza das florestas e um plano nacional de ordenamento florestal é o instrumento de partida para qualquer país se precaver contra a praga dos fogos florestais. Sobre este assunto, já muito se disse, pelo que me abstenho aqui de o comentar.
Gostaria no entanto, de lançar um repto à nova Autoridade criada para a coordenação do combate aos fogos florestais e ao governo para que estudassem a viabilidade da proposta que aqui deixo.

Em primeiro lugar, penso que deveria caber ao Estado a responsabilidade do combate aos fogos florestais e que a adjudicação de meios aéreos deveria ser efectuada como um complemento aos meios do Estado.
Deveriam ser criadas esquadras de combate a incêndios sob a égide da Força Aérea Portuguesa (FAP), operadas por pilotos militares e por pilotos voluntários, estes últimos agrupados e sob dependência de uma ?Air Force Reserve? ou de uma ?National Air Guard? à portuguesa.
Deste modo, a FAP teria um quadro móvel de pilotos, adaptável às necessidades da época alta de fogos, sem o ónus económico de ter um quadro excedentário de pilotos. Esta seria também uma boa maneira de a FAP, receber o feed-back colhendo também a experiência de pilotos civis, muitos deles criados no seio daquela arma e disponíveis para cumprirem o seu dever cívico de ajudar o país no momento em que ele mais precisa. Estou convencido que uma grande maioria dos pilotos que actualmente voam no transporte aéreo civil, se disponibilizariam para o serviço voluntário tal como acontece há muitos anos, nos Estados Unidos. Por outro lado, esta solução não vem retirar postos de trabalho aos pilotos das companhias civis, que todos os anos concorrem ao fornecimento de aeronaves para combate aos incêndios, uma vez que os pilotos que depois voam essas aeronaves, são em regra estrangeiros e acompanham as aeronaves cujos leasings ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance) se fazem a tempo certo, apenas para a época de incêndios.

Essas esquadras de reservistas da FAP, coordenadas por pilotos militares, deveria ser compostas por três tipos de aeronaves: Aviões ligeiros; Aviões pesados e Helicópteros. Todos eles equipados com GPS e capacidade para All Weather Operation e voo nocturno (pelo menos até ILS de categoria I).

Durante 24 horas, deveriam estar em patrulhamento no ar, pelo menos, 3 aviões ligeiros, carregados com calda para acudirem a qualquer foco de incêndio. Coordenados evidentemente com um comando central, com as patrulhas dos aeroclubes e com os bombeiros no terreno.
O ataque aos incêndios ainda no seu início, evita o aumento das suas proporções, dá tempo aos bombeiros para acudirem ao local e permite a criação de um ?carrossel? formado por aviões pesados, proporcionando uma efectiva regularização da situação no terreno, antes de esta atingir o descalabro.
Três aeronaves ligeiras a voarem 24 sobre 24 (eventualmente com alguma redução durante a noite, ou em virtude das condições atmosféricas) não deverão representar, pelas minhas contas, mais do que 6500 horas de voo. Com o aumento do número de horas de voo, os custos por hora descem significativamente e não deverão exceder 1,3 milhões de contos (6,5 milhões de euros, aproximadamente).
Os helicópteros seriam utilizados para missões conjuntas de transporte de bombeiros e combate aos incêndios em terrenos cuja orografia não permite a utilização eficaz das aeronaves de asa fixa. Os pesados, iriam apenas para o ar em caso de incêndios não resolvidos em tempo útil e de grandes proporções. Estimo que a sua utilização conjunta, não afectaria mais do que 2,5 milhões de contos (aproximadamente, 12,5 milhões de euros).

A amortização das aeronaves que seriam agora afectas à Força Aérea, a experiência obtida no terreno, a proficiência assim adquirida e a melhoria da operação aero-florestal conjugada e em interacção com os bombeiros, poderiam (e deveriam) trazer estes custos para níveis mais baixos, nos anos seguintes.

A prevenção também pode ser activa. A reforma do sistema de combate aos incêndios, deveria começar pela renovação das mentalidades. Se a lei não serve, mude-se a lei.

Victor Silva Fernandes
Piloto de Linha Aérea
 


http://foros.recoletos.es/foros-diarioe ... 2&tstart=0
 

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typhonman

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« Responder #86 em: Agosto 23, 2005, 09:47:28 pm »
Nos EUA os helis combatem fogos de noite.. :roll:
 

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Raul Neto

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« Responder #87 em: Agosto 23, 2005, 11:14:47 pm »
    Não concordo com o uso de balde (já vi um rasgar-se e perder água), é perigoso para quem manobra o héli, pode enlear-se em cabos de alta tensão, linhas telefónicas, obstáculos, etc, ao fim de uma hora o cansaço do piloto é desgastante, no fim do dia de trabalho (chamemos-lhe assim) a maioria das descargas falha o alvo devido precisamente ao cansaço, deve-se procurar uma alternativa mais segura e eficaz como fizeram estes especialistas na matéria, qua também estudaram aerodinâmica e mecânica dos fluídos, vejam o vídeo, esse problema que o Professor refere relativamente à evaporação também foi aqui estudado, se o Balde fosse assim tão eficaz não se apostava em desenvolver sistemas como este que visam sobretudo melhorar a segurança do tripulante do héli, além da eficácia claro está :arrow:
http://www.exn.ca/news/video/exn2004/05/06/exn20040506-watertank.asx
(Ao ver este vídeo lembro-me que foi equacionada, e quase dada como certa há uns largos anos a probabilidade de o GALE ser equipado com 40 aparelhos Huey em 2ª mão :cry:)

No entanto este sistema adapta-se a vários modelos de héli médios :wink:  

Portanto com o devido Respeito por esse Especialista, o que ele diz é verdade, mas esquece-se do factor cansaço, que também determina a eficácia das descargas, bem como do factor segurança, mesmo um experiente piloto corre um risco acrescido desnecessário usando o balde, lembrem-se que sempre é uma carga suspensa, a velocidade com que o aparelho se desloca para a frente de incêndio tende a ser menor com balde do que sem ele. Portanto razões de sobra eu tenho para discordar. isto com todo o respeito e consideração pela Opinião expressa, que volto a dizer não deixa de ser verdadeira no que às descargas iniciais concerne :twisted:  

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É verdade Typhonman :arrow: http://www.ambientediritto.it/Antincendio/operazioni.htm

Claro que o vôo nocturno, mesmo para quem conheça o terreno (obstáculos devidamente identificados, etc) não deixa de ser presentemente um risco extremamente acrescido, contudo é um risco reconhecidamente necessário em muitas situações.

Trabalhar em ambiente NVG é útil para se ir buscar água, contudo há que reconhecer que os NVG's dos pilotos tendem a encadeá-los perante as chamas pois torna-se difícil distinguir o terreno das labaredas.
Contudo é um facto que nos EU são há muito efectuadas descargas nocturnas por intermédio de hélis.
Pelo que já me explicaram as chamas até são um alvo fácil de reconhecer de noite sem NVG, para quem claro está conheça o local :wink: [/list]
 

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emarques

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« Responder #88 em: Agosto 23, 2005, 11:46:34 pm »
Já tinha visto esse sistema "badger" em qualquer sítio... Parece bastante interessante. Talvez até se pudesse desenhar uma modificação em que a sonda de enchimento fosse rígida e direccionavel e a bomba pudesse ser invertida. Acabava por se criar um sistema semelhante à tal vantagem do aircrane de combate ao fogo, de poder disparar um jacto dirigido a um alvo. :)

Já agora... http://fireteam-sw.com/whitney/cavecree ... raft1.html
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Luso

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« Responder #89 em: Agosto 24, 2005, 01:15:15 am »
Citação de: "Typhonman"
Nos EUA os helis combatem fogos de noite.. :roll:


Os EUA devem ser admirados ao darem valor aos problemas já que são motores da economia.
Nós ficamos aborrecidos com os problemas;
Os americanos ganham dinheiro com eles.

- Ah gente do caraças!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...